Complexo de Fortificação
Transcript of Complexo de Fortificação
-
7/21/2019 Complexo de Fortificao
1/3
Jan / 2010
1 de 2
Caulnia - Painel VII
Complexo de forticao
labeca
[traduo: Lilian de A. Laky; traduo imagens: Ana P. Tauhyl; reviso
Labeca]
A muralha de Caulnia abrangia um quadriltero entre a faixa costeira
mais baixa e as colinas a oeste da mesma, em particular, a colina Piazzetta,
identicvel como a acrpole, dotada de um trato (?) ulterior de muros internos,
de modo a ser forticada com muros de cada lado.
A muralha possua pelo menos onze torres, mais numerosas nas partes
estrategicamente mais fracas, como no setor de colina; a planta, quadrada ou
retangular, funcionava como local de defesa e de ofensiva, como demonstram asfeitorias funcionais para uso de equipamento blico.
Nos muros abriam-se as portas que permitiam o acesso cidade. Entre
as quatro portas separadas, a mais complexa est no lado noroeste, entre as
torres I e II: a sua colocao com torqus prev uma abertura em posio atrs
da cortina e duas torres erguidas, uma mais frente que outra de modo a formar
um vo com um impedimento transversal, que impedia eventuais inimigos a
atacar com ou (?) foras e com o lado direito descoberto, enquanto o escudo era
segurado com a esquerda.
Painel do stio
-
7/21/2019 Complexo de Fortificao
2/3
Jan / 2010
2 de 2
Caulnia - Painel VII
Complexo de forticao
labeca
Painel do stio
Os muros foram erigidos em obra a seco: entre um paramento constitudo
por duas cortinas paralelas de leiras regulares de pedras e fragmentos de telha e
calcrios, dispostos seco ou ligados por um tajo (uma mistura de terra, argila e
calcrio triturado), era colocado um preenchimento de pedregulhos e fragmentos
de telhas, jogados a esmo ou com cuidado. Os ngulos eram protegidos com
maior acuidade por leiras de blocos bem esquadrinhados de calcrio, arenito e
pedra vulcnica.
Painel do stio
-
7/21/2019 Complexo de Fortificao
3/3
Jan / 2010
3 de 2
Caulnia - Painel VII
Complexo de forticao
labeca
Os muros foram realizados em quatro momentos cronolgicos, entre os
sculos VII-VI ao III a.C.; a ltima fase corresponde reorganizao urbana
advinda do descuido da cidade pelo tirano siracusano Dionsio I (389 a.C.),
enquanto o abandono pode ser situado no ltimo decnio do sculo II a.C., em
conexo com a expedio de Anbal.
Referncias arquivo: CAU-PN-BEE-2007_087