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COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS ANEXO II – TERMO DE REFERÊNCIA APÊNDICE 3 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SISTEMA RIO MANSO ADUÇÃO DE ÁGUA TRATADA E MANUTENÇÃO JULHO / 2013

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COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS

ANEXO II – TERMO DE REFERÊNCIA

APÊNDICE 3

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

SISTEMA RIO MANSO

ADUÇÃO DE ÁGUA TRATADA E MANUTENÇÃO

JULHO / 2013

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 1

2. OBJETIVO ............................................................................................................................................................... 1

3. DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................................... 1

4. UNIDADES OBJETO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ..................................................................................... 2

5. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS: ............................................................................................................................. 3 5.1. SERVIÇOS DE OPERAÇÃO ............................................................................................................................. 3 5.2. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA E INSTRUMENTAÇÃO ............................................ 5 5.3. ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO ...............................................................................................................10 5.4. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE MANUTENÇÃO ...........................................................................10 5.5. MANUTENÇÃO DAS INTERCONEXÕES COM AS CONCESSIONÁRIAS DE ENERGIA ELÉTRICA E ACOMPANHAMENTO ENERGÉTICO.......................................................................................................................10

6. MEDIÇÃO DE SERVIÇOS ....................................................................................................................................11

7. RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................................................11 7.1. DA OPERAÇÃO ...............................................................................................................................................11 7.2. DA MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA E INSTRUMENTAÇÃO ..............................................................12

8. CONDIÇÕES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS .................................................................................................13

9. CONTROLE DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS .................................................................................................15

10. INDICADORES DE DESEMPENHO ................................................................................................................15

11. CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................................................................................................................15

12. MODELOS DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL E PADRÃO GERENCIAL DE PROCESSO ..............15

1. Introdução

O SISTEMA PRODUTOR RIO MANSO é composto basicamente de: barragem para captação da

água, elevatória de água bruta (EAB-2), estação de tratamento de água (ETA), reservatório de

água tratada (RAT), duas elevatórias de água tratada (EAT-3, EAT-4) e o reservatório R7. O

Sistema Rio Manso se une com o Sistema Serra Azul no reservatório R-6, tendo na sua sequência

a elevatória de água tratada, EAT-5, e o reservatório Morro Vermelho (R-10), que também recebe

água do Sistema Vargem das Flores. Assim, os três sistemas citados formam o Sistema da Bacia

Hidrográfica do Rio Paraopeba, que juntamente com o Sistema da Bacia Hidrográfica do Rio das

Velhas abastecem a Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A SPE será responsável pela adução da água tratada desde o PONTO DE RECEPÇÃO, na saída

da Elevatória de Água Tratada EAT-3, até o PONTO DE ENTREGA, no Reservatório R-6. Neste

trecho são feitas 17 (dezessete) derivações para abastecimento de municípios, bairros e

localidades existentes ao longo da adutora. A partir do ponto de tomada da adutora, a

responsabilidade de operação e manutenção destas derivações é da COPASA.

A SPE será ainda responsável pela manutenção eletromecânica e instrumentação das UNIDADES

DE ADUÇÃO, que são as existentes entre o PONTO DE RECEPÇÃO e o PONTO DE ENTREGA

da água tratada.

A vazão a ser aduzida pela SPE neste trecho é função da demanda de água da Região

Metropolitana de Belo Horizonte e estima-se uma vazão máxima de 5,8 m3/s (cinco vírgula oito

metros cúbicos por segundo). Esta vazão é definida pelo Centro de Operação de Sistemas – COS

da COPASA, sendo que as solicitações de alteração da vazão aduzida serão realizadas

diretamente pela Estação de Tratamento de Água do SRM.

2. Objetivo

Estabelecer diretrizes, procedimentos e os requisitos técnicos necessários para a execução dos

serviços para adução da água tratada visando a garantir a disponibilidade operacional e o

atendimento à legislação vigente.

3. Definições

DN: Diâmetro nominal

EAT-3: Elevatória de água tratada 3;

EAT-4: Elevatória de água tratada 4;

CT-4: Câmara de transição 4;

OS – Ordem(ns) de serviço, que são determinações e instruções a serem tomadas para a

execução de uma determinada tarefa.

R-7: Reservatório 7;

SS – Solicitação (ões) de serviço, que são pedidos de serviços emanados pela operação à

manutenção para a execução de ações corretivas em unidades ou equipamentos.

TAU-1: Tanque de Alimentação Unidirecional 1.

4. UNIDADES OBJETO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

As unidades objeto de prestação dos serviços descritos neste Apêndice 3 são:

Adutora de água tratada trecho EAT-3 /CT-4 DN1500 existente e DN1700 projetada,

inclusive válvulas, registros de descarga, ventosas e demais equipamentos e instrumentos;

Adutora de água tratada trecho CT-4 / R-7 DN1500 existente e DN1800 projetada, inclusive

válvulas, registros de descarga, ventosas e demais equipamentos e instrumentos;

Adutora de água tratada trecho R-7 / EAT-4 DN1500 existente e DN1800 projetada,

inclusive válvulas, registros de descarga, ventosas e demais equipamentos e instrumentos;

Adutora de água tratada trecho EAT-4 / R-6 DN1500 existente e DN1600 projetada,

inclusive válvulas, registros de descarga, ventosas e demais equipamentos e instrumentos;

Tanque de Alimentação Unidirecional – TAU-1;

Câmara de transição – CT-4 - câmara existente e nova câmara a ser construída;

Casa da Rotoválvula;

Reservatório R7;

Elevatória de Água Tratada – EAT-4 – conjuntos moto bombas novos e existentes e

Subestação Elétrica da EAT-4; e

Demais bens relacionados no Apêndice 7 (UNIDADES DE ADUÇÃO).

5. Descrição dos SERVIÇOS:

5.1. SERVIÇOS DE OPERAÇÃO

Os serviços de operação, referentes ao objeto deste Apêndice 3, destinam-se ao transporte pela

SPE da água tratada pela COPASA, do PONTO DE RECEPÇÃO ao PONTO DE ENTREGA,

garantindo a mesma qualidade recebida e na quantidade demandada pela ETA do SISTEMA

PRODUTOR RIO MANSO, conforme atividades operacionais a seguir descritas.

A operação em condições normais constitui-se em:

Receber da Estação de Tratamento de Água ETA uma solicitação de alteração de vazão e

atendê-la dentro do prazo máximo de 30 (trinta) minutos;

Acionar e desligar os conjuntos moto bombas da elevatória de água tratada EAT-4 através

do software supervisório de automação ou do modo local realizado diretamente nos painéis

elétricos;

Realizar manobras na subestação elétrica da elevatória de água tratada EAT-4, necessárias

ao correto funcionamento do sistema de alimentação elétrica;

Inserir e extrair disjuntores dos circuitos elétricos e acionamento de equipamentos;

Acompanhar o funcionamento dos equipamentos da subestação elétrica através de

inspeções visuais e leituras de parâmetros elétricos (por exemplo: fator de potência, tensão

do primário do transformador, corrente e potência consumida) e de temperatura de

enrolamento;

Monitorar as condições de operação (por exemplo: nível de vibração, temperatura de

mancais e enrolamento e nível de óleo) dos equipamentos e dispositivos hidráulicos,

mecânicos, elétricos e eletrônicos;

Solicitar serviços de manutenção, quando identificar anomalias nos equipamentos ou

instalações;

Abrir e fechar chaves seccionadoras da subestação elétrica;

Proceder ao revezamento de funcionamento de transformadores, retificadores e conjuntos

moto-bombas evitando desgaste excessivo dos equipamentos;

Monitorar a qualidade da água no PONTO DE RECEPÇÃO, no reservatório R-7 e no

PONTO DE ENTREGA pelo acompanhamento dos parâmetros citados no Índice de

Atendimento à Qualidade de Água – IAQA, apresentado no Anexo V (Indicadores de

Desempenho);

Monitorar os macromedidores instalados no PONTO DE RECEPÇÃO, na saída da EAT-4 e

no PONTO DE ENTREGA através do software supervisório de automação para verificar

desempenho dos conjuntos moto-bomba e identificar possíveis perdas de água;

Controlar o nível de água do reservatório R-7, garantindo o abastecimento de derivações locais,

funcionamento dos conjuntos moto bomba e evitando extravasamentos.

A operação em condições especiais de operação constitui-se em:

Executar o processo de comunicação conforme Apêndice 1 (Plano de Comunicação);

Liberar o equipamento para intervenção das equipes de manutenção, acompanhar os

serviços e testá-lo após a execução da manutenção;

Abrir e fechar válvulas de bloqueio das adutoras nas unidades operacionais do trecho sob

intervenção;

Inserir e extrair disjuntores dos circuitos elétricos da EAT-4 com o seu devido bloqueio

visando à segurança dos empregados e terceiros envolvidos na execução;

Manobrar as válvulas/registros de descarga durante as paralisações;

Lavar o reservatório R-7, pelo menos, a cada 12 (doze) meses, de modo a garantir a

qualidade da água no PONTO DE ENTREGA;

Controlar os lançamentos de descargas da adutora e reservatório de modo a evitar danos

ao sistema e a terceiros.

Consideram-se condições especiais aquelas correspondentes a períodos de paralisações parciais

ou totais de operação.

As atividades supracitadas e as demais que a COPASA julgar necessárias para a correta operação

de adução da água tratada deverão ser apresentadas pela SPE na forma de padrões gerenciais de

processo – PGP e procedimentos operacionais – POP. Estes documentos deverão ser entregues

até 20 (vinte) dias antes do término da fase de PRÉ-OPERAÇÃO para aprovação da COPASA,

tendo como referência os modelos adjuntos deste Termo. A COPASA deverá validar os

documentos em 10 (dez) dias, tendo a SPE 5 (cinco) dias posteriores para revisão e apresentação

dos documentos finais à COPASA.

A SPE deverá garantir a comunicação de dados, por telemetria, da elevatória de água tratada EAT-

4 e do reservatório R-7 com a Estação de Tratamento de Água do Sistema Rio Manso e o Centro

de Operações de Sistemas – COS Regional, conforme projeto de automação do sistema

especificado no Apêndice 2 – Execução de Obras.

5.2. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA E INSTRUMENTAÇÃO

A SPE deverá executar, no mínimo, os serviços de manutenção relacionados neste item de modo a

garantir condições adequadas de funcionamento dos equipamentos e instalações.

Os serviços de manutenção eletromecânica e instrumentação referem-se, de forma geral, aos

serviços de manutenção de:

equipamentos eletromecânicos e eletrônicos;

instrumentos analíticos de processo e de laboratório;

instrumentos de medição para comando e controle do processo;

instalações prediais.

sistemas de comunicação, via rádio frequência e fibra ótica.

sistemas de vigilância e proteção patrimonial (Internet, rádio frequência, fibra ótica e outros).

Os serviços de manutenção eletromecânica e instrumentação abrangidos por este Apêndice 3

estão descritos nos subitens abaixo.

5.2.1. Manutenção Preventiva

Entende-se como manutenção preventiva:

a manutenção focada na prevenção contra a quebra, falha ou colapso;

o conjunto de intervenções planejadas e periódicas que visam manter satisfatórias

as condições operacionais de um equipamento, instalação ou sistema;

ações programadas com conotação de conservação.

São exemplos de manutenção preventiva, inspeção visual, limpeza periódica de equipamentos e

instalações, substituição de componentes em paradas planejadas, ato de lubrificar, técnica de

proteção catódica.

A manutenção preventiva deve ter o seu planejamento e controle por meio de sistema

informatizado de gerenciamento de manutenção. O sistema deverá possibilitar a inserção e

padronização de planos e procedimentos, o controle das intervenções por meio das SS e OS, a

geração de histórico por equipamento, o planejamento de mão de obra e o controle de custos.

5.2.2. Manutenção Preditiva

Entende-se como manutenção preditiva o tipo de manutenção focada na predição de ocorrências

futuras por meio do monitoramento de sintomas.

Tipicamente de diagnóstico e prognóstico, a manutenção preditiva é composta de ações de

controle do estado de funcionamento de máquinas em operação, ou instalações em serviço

efetuadas com instrumentos de medição para prever falhas ou detectar mudanças nas condições

físicas que requeiram intervenção. São aplicadas técnicas que visam, por meio de diagnóstico

instantâneo ou acompanhamento de tendências, identificarem o momento oportuno para

intervenção corretiva. A Manutenção Preditiva é sempre aplicada com os equipamentos e

instalações em plena operação.

Abaixo são descritas as técnicas a serem utilizadas na manutenção preditiva das UNIDADES DE

ADUÇÃO.

5.2.2.1. Medição e análise de Vibração em Máquinas Rotativas.

A medição e análise de vibração apresentam-se como técnica consagrada para o monitoramento

de máquinas em operação, sendo a mais utilizada atualmente para identificação do grau de

influência de movimentos mecânicos vibratórios em instalações e seus componentes. Esta técnica

permite o controle do estado de funcionamento destas máquinas possibilitando a obtenção de

diagnósticos e prognósticos.

Na aplicação desta técnica, pretende-se obter seguintes benefícios:

Determinar a necessidade e o momento próprio para uma intervenção corretiva;

Eliminar paradas e desmontagens desnecessárias para inspeções internas, aumentando

assim o tempo disponível dos equipamentos;

Minimizar os serviços de emergência ou não planejados;

Impedir a extensão de prejuízos realizando a intervenção no melhor momento antes da

quebra;

Aumentar a confiabilidade de um equipamento ou de uma planta.

Aplicação: Bombas centrífugas em geral, Motores elétricos em geral e outras máquinas do tipo

rotativo.

Periodicidade: Mensal.

Instrumento utilizado: Coletor analisador de vibrações.

Resultado:

Emissão de relatório com diagnósticos, prognósticos e recomendações.

Defeitos em equipamentos e componentes diagnosticados pelo programa de monitoramento

de vibração.

Cabe ainda a SPE reparar os defeitos constatados pelo programa de monitoramento de vibração,

através de manutenções corretivas, de acordo com as diretrizes definidas neste apêndice no item

5.2.3 - Manutenção Corretiva.

5.2.2.2. Inspeção Termográfica:

Técnica moderna de manutenção preditiva aplicada para detectar visualmente pontos de

aquecimento em equipamentos e circuitos elétricos de baixa e alta tensão, causados por mau

contato, sobrecargas ou por subdimensionamento dos componentes.

Auxilia a prática de manutenção preventiva baseada nos relatório de análise termográfica, assim

evita-se o aumento de ocorrências de falhas que venham a causar as paralisações de

equipamentos e instalações.

Aplicação: painéis, motores, transformadores, disjuntores, cabines primárias, posto de

transformação, subestações, linhas de transmissão e bombas (mancais).

Periodicidade: Semestral.

Instrumento utilizado: Termo visor.

Resultado: Emissão de relatório com diagnósticos e recomendações.

Cabe ainda a SPE reparar os defeitos constatados pelo programa de monitoramento de

termografia, através de manutenções corretivas, de acordo com as diretrizes definidas neste

apêndice no item 5.2.3 - Manutenção Corretiva.

5.2.2.3. Análise Físico-Química e Cromatográfica em Óleo Isolante de Transformadores (em todas as faixas de potências).

Os transformadores de potência são os componentes mais críticos e caros de qualquer

subestação, e seu desligamento, quase inevitavelmente, causa danos à operação e para a

produção industrial. Os transformadores instalados e energizados necessitam destes ensaios no

óleo isolante, a fim de diagnosticar as tendências de falha que eventualmente possam ocorrer.

Ensaios que fazem parte da manutenção preditiva a serem executados: Físico – Químico,

Densidade, Índice de Neutralização, Tensão Interfacial, Fator de Perdas, Teor de Água, Rigidez

Dielétrica, Cromatográfico, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, Metano, Monóxido de Carbono,

Dióxido de Carbono, Etileno, Etano e Acetileno.

Periodicidade: Anual.

Instrumentos utilizados: Equipamentos de laboratório especializado em ensaios de óleo isolante.

Resultado: Emissão de relatório com diagnósticos e recomendações.

Cabe ainda a SPE reparar os defeitos constatados pelo programa de análise de óleo isolante,

através de manutenções corretivas, de acordo com as diretrizes definidas neste apêndice no item

5.2.3 - Manutenção Corretiva.

5.2.2.4. Análise de Óleo Lubrificante

A análise de óleo lubrificante é uma eficiente técnica de manutenção utilizada para diagnóstico e

controle das condições físico químicas dos lubrificantes. Esta análise se compõe por um conjunto

de procedimentos tais como: medição de viscosidade, verificação da presença de água, medição

do índice de acidez, verificação da presença de contaminantes e, ainda, a identificação e contagem

de particulados pela técnica de ferrografia.

Aplicação: Máquinas lubrificadas a óleo em geral.

Periodicidade: Semestral.

Instrumentos utilizados: Viscosímetros, Tituladores, Ferrógrafos e demais equipamentos de

laboratório necessários.

Resultado: Emissão de relatório com diagnósticos, prognósticos e recomendações.

5.2.3. Serviços Não Programados – Manutenção Corretiva

Entende-se por manutenção corretiva a necessidade de intervenção nas instalações e

equipamentos com a sua paralisação geral ou parcial, visando à correção de falhas e/ou

deficiências que prejudiquem a operação normal do sistema operado pela SPE.

As necessidades de manutenções corretivas de maior porte devem ser sempre programadas em

conjunto com a COPASA visando o menor impacto possível nos sistemas de abastecimento e

respeitando os parâmetros estabelecidos no Apêndice 1 (Plano de Comunicação).

No caso da ocorrência de manutenções corretivas não programadas, estas deverão ser

imediatamente comunicadas à estação de tratamento de água – ETA do Sistema Rio Manso e

deverão sempre buscar o menor impacto possível no sistema integrado de abastecimento de água

tratada da RMBH. Os serviços não programados são aquelas intervenções executadas em

equipamentos e componentes para reparos de:

Anormalidades constatadas durante a execução dos serviços programados;

Anormalidades constatadas pelo programa de manutenção preventiva e preditiva;

Falhas em equipamentos e componentes durante o intervalo entre as manutenções

preventivas.

Cabe à SPE a execução do reparo e correção das anormalidades, falhas e problemas

apresentados pelos equipamentos e componentes, constatados durante a realização da

manutenção programada ou dos programas de manutenção.

As falhas ocorridas no intervalo entre as manutenções preventivas deverão passar por uma análise

técnica conjunta da SPE e COPASA para buscar identificar as causas.

As peças e componentes a serem substituídos deverão ser aqueles recomendados pelo fabricante

do equipamento em manutenção e de comprovada qualidade.

Em se tratando de equipamentos especiais, tais como conjuntos moto bombas, transformadores,

disjuntores, válvulas borboletas, equipamentos de instrumentação de processo, dentre outros, é

obrigatório o uso de peças originais do fabricante do equipamento.

5.2.3.1. Atendimento Emergencial

Deve ser previsto um esquema de atendimento emergencial ininterrupto para 24 (vinte e quatro)

horas/dia, todos os dias do ano, visando o pronto atendimento a eventuais falhas de equipamentos

e instalações, visando o pronto restabelecimento das condições normais de operação das

instalações.

5.3. ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

Entende-se por engenharia de manutenção o conjunto de técnicas e análises dos dados de reparos

em equipamentos para identificar as causas básicas de falhas e assim modificar situações

permanentes de mau desempenho, eliminar problemas crônicos, melhorar padrões e sistemáticas,

aprimorar a manutenibilidade, dar “feedback” ao projeto e interferir tecnicamente nas aquisições de

sobressalentes, visando aumentar a confiabilidade e a disponibilidade dos sistemas operacionais,

bem como sua vida útil.

5.4. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE MANUTENÇÃO

Para gerenciamento da manutenção dos equipamentos, deverá ser utilizado o sistema

informatizado de gerenciamento de manutenção a ser adquirido pela SPE. Através desse

programa, serão geradas as solicitações de manutenção e ordens de serviço, bem como deverão

também ser apontados os recursos utilizados para a realização das ordens de serviço. Além disso,

o sistema de manutenção deverá possibilitar a inserção e padronização de planos e

procedimentos, a geração de histórico por equipamento, o planejamento de mão de obra e o

controle de custos no gerenciamento da manutenção.

O sistema informatizado de gerenciamento de manutenção deverá gerar indicadores de

desempenho de manutenção, integrante do Índice de Disponibilidade de Equipamentos, o TMEF –

Tempo médio entre falhas de um mesmo equipamento e o TMPR – Tempo médio de Reparo do

Equipamento.

A SPE deverá disponibilizar uma senha de acesso ao sistema de gerenciamento de manutenção

para a COPASA consultar as informações geradas.

5.5. MANUTENÇÃO DAS INTERCONEXÕES COM AS CONCESSIONÁRIAS DE ENERGIA ELÉTRICA E ACOMPANHAMENTO ENERGÉTICO

Deverão ser acompanhadas as instalações de interconexões com as concessionárias de energia

elétrica com o intuito de:

Manter a condição operacional dos equipamentos;

Verificar os parâmetros de qualidade de energia elétrica recebida;

Apurar os índices DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora),

FEC (Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), DIC (Duração de

Interrupção por Unidade Consumidora Individual) e FIC (Freqüência de Interrupção por

Unidade Consumidora Individual);

Atender às normas de consumo de energia elétrica, com foco na demanda consumida e no

fator de potência da instalação, de forma a se evitar o pagamento de multas contratuais.

6. MEDIÇÃO DE SERVIÇOS

A medição do volume de água aduzida será realizada pelo macromedidor instalado na saída da

elevatória de água tratada EAT-3 e registrada no software supervisório de automação.

A totalização mensal deste volume será feita automaticamente pelo software às 08h00min horas do

primeiro dia do mês subseqüente.

7. RECURSOS HUMANOS

7.1. DA OPERAÇÃO

Para a melhor operação das UNIDADES DE ADUÇÃO, do PONTO DE RECEPÇÃO até o PONTO

DE ENTREGA, a SPE deverá utilizar mão de obra qualificada, observando-se as prescrições,

normas e regulamentações do Ministério do Trabalho sobre condições de higiene e segurança do

trabalho.

A SPE deverá apresentar o quadro permanente de pessoal para a operação do sistema, sendo

obrigatória a presença de, no mínimo, um empregado por turno, na função de operador, na

elevatória de água tratada EAT-4 e no reservatório R-7, com a seguinte formação:

Técnico em eletrotécnica, eletromecânica ou eletrônica;

Experiência mínima de 5 anos na área de formação;

Certificação NR-10;

Certificação NR-33.

O operador da EAT-4 poderá ser responsável pela operação do reservatório R-7.

Para as intervenções no sistema de adução que requeiram paralisação da(s) adutora(s) e

manobras específicas em válvulas e registros, a SPE deverá apresentar à COPASA, com

antecedência mínima de 5 (cinco) dias, o quadro de pessoal previsto para a execução das

atividades. Após análise e aprovação do dimensionamento e da qualificação do quadro

apresentado, a COPASA deverá autorizar os serviços com antecedência de 2 (dois) dias.

7.2. DA MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA E INSTRUMENTAÇÃO

Para um melhor desempenho e maior confiabilidade das UNIDADES DE ADUÇÃO, a SPE deverá

utilizar mão de obra qualificada, observando-se as prescrições, normas e regulamentações do

Ministério do Trabalho sobre condições de higiene e segurança do trabalho.

A SPE deverá apresentar, para aprovação da COPASA, o quadro permanente de pessoal para

compor as equipes de manutenção eletromecânica e Instrumentação devendo elas ter no mínimo o

número de profissionais mostrados na tabela abaixo, dimensionados quantitativamente conforme

histórico de serviços prestados nas unidades existentes e financeiramente conforme Projeto

Financeiro estruturador da PPP:

Atividade/Profissional Nº Regime de trabalho Carga Horária

Engenheiro 1

Programador de manutenção 1

Auxiliar de programação 1

Supervisor 2 De segunda feira a sábado, 44 horas semanais

Mecânico 2

Eletricista 2

Instrumentista 1

Na função de líder de equipe de elétrica (Supervisor) o empregado deverá ter no mínimo, a

seguinte formação:

Curso técnico em eletrotécnica, eletromecânica, mecatrônica ou eletrônica.

Na função de líder de equipe de mecânica (supervisor) o empregado deverá ter no mínimo, a

seguinte formação:

Curso técnico em mecânica industrial.

Na função de líder das equipes de manutenção (engenheiro) o empregado deverá ter no mínimo, a

seguinte formação:

Curso superior em engenharia elétrica, eletrotécnica, eletromecânica, mecatrônica ou

eletrônica.

Experiência mínima de 3 (três) anos na coordenação de equipes;

Na função de programador de serviços de manutenção o empregado deverá ter no mínimo, a

seguinte formação:

Curso técnico em eletrotécnica, eletromecânica, mecatrônica, eletrônica ou mecânica

industrial.

Todos os integrantes das equipes de manutenção e programação deverão ter no mínimo:

Certificação NR-10 para equipes de manutenção eletromecânica e instrumentação;

Certificação NR-33 para as equipes de manutenção eletromecânica e instrumentação.

Os integrantes das equipes deverão possuir formação compatível com as atividades a serem

desenvolvidas, respeitando às exigências legais, principalmente, quanto aos treinamentos

específicos, por exemplo, trabalho em altura e movimentação de produtos perigosos.

8. CONDIÇÕES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

A SPE, além do fornecimento da mão-de-obra, dos materiais e dos equipamentos, deverá atender

às seguintes condições para a prestação dos serviços de operação e manutenção das UNIDADES

DE ADUÇÃO:

Responsabilizar-se pelos serviços descritos neste apêndice, nos termos do CONTRATO,

atendendo a legislação vigente;

Manter seu pessoal uniformizado, identificando-os com crachás e fotografias recentes e

provendo-os dos Equipamentos de Proteção Individual - EPIs e Equipamentos de Proteção

Coletiva – EPCs;

Manter os equipamentos e materiais necessários à execução dos serviços, em perfeitas

condições de uso. Os equipamentos danificados deverão ser substituídos de acordo com o

prazo de entrega do fornecedor;

Os equipamentos elétricos devem ser dotados de sistema de proteção de modo a evitar

danos na rede elétrica e riscos às pessoas;

Mobilizar equipamentos e materiais que serão utilizados na execução dos serviços com

antecedência necessária para eliminar perdas de tempo na preparação dos serviços;

Sinalizar os locais, instalar barreiras e outras ações com objetivo de promover a segurança

no local;

Identificar os equipamentos, ferramental e utensílios de sua propriedade, de forma a não

serem confundidos com similares de propriedade da COPASA;

Implantar, de forma, adequada, a planificação, execução e supervisão dos serviços, de

maneira estruturada, mantendo durante o horário comercial suporte para dar atendimento a

eventuais intervenções;

Nomear encarregados responsáveis pelos serviços, com a missão de garantir o bom

andamento dos trabalhos. Estes encarregados terão a obrigação de reportarem-se, quando

houver necessidade, ao preposto dos serviços da COPASA e tomar providências

pertinentes;

Assumir as responsabilidades e tomar as medidas necessárias ao atendimento dos seus

empregados acidentados ou com mal súbito;

Cumprir os postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou municipal e as normas

internas de segurança em Medicina do Trabalho;

No décimo quarto ano de vigência do CONTRATO, as bombas, motores elétricos,

transformadores de potência e de partida deverão sofrer manutenções preventivas pela

SPE de maneira a que se assegure, pelo menos, 5 (cinco) anos da sua vida útil, no

momento do término da CONCESSÃO. Os planos de manutenção deverão ser cumpridos e

as renovações eventualmente necessárias efetuadas. Os sobressalentes em estoque neste

ano necessários para manutenção também deverão ser revertidos à COPASA, no término

da CONCESSÃO. Entende-se por "vida útil", conforme definição da ABNT: "É o período

total de tempo que um ativo (sistema ou equipamento) permanece operacional e

satisfazendo as necessidades do usuário sem que tenha que ser trocado".

Para a prestação dos serviços, a COPASA se obriga a:

Fornecer informações necessárias para o planejamento dos serviços;

Informar antecipadamente quando da ocorrência de intervenções no sistema produtor que

por ventura possam alterar as atividades de adução da água tratada;

Fornecer desenhos e manuais de operação dos equipamentos já instalados nos locais

citados.

9. CONTROLE DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Não obstante a SPE seja a única e exclusiva responsável pela execução dos serviços descritos

neste apêndice, à COPASA é reservado o direito de exercer a fiscalização sobre eles, diretamente

ou por prepostos designados, sem que de qualquer forma restrinja essa responsabilidade, podendo

para isso, sempre que julgar necessário:

Ordenar a imediata retirada do local, bem como a substituição de empregado da SPE que

estiver sem uniforme e crachá, que embaraçar ou dificultar a sua fiscalização ou cuja

permanência na área, a seu exclusivo critério, julgar inconveniente;

Examinar as carteiras profissionais dos empregados colocados a seu serviço, para

comprovar o registro de função profissional;

Solicitar à SPE a substituição de qualquer material ou equipamento cujo uso considere

prejudicial à boa conservação de seus pertences, equipamentos ou instalações, ou ainda,

que não atendam as necessidades operacionais.

10. INDICADORES DE DESEMPENHO

Visando medir, controlar e acompanhar o resultado dos trabalhos deverão ser utilizados os

indicadores constantes do Anexo V (Indicadores de Desempenho).

11. CONSIDERAÇÕES GERAIS

A COPASA poderá exigir, a qualquer momento, de pleno direito, que sejam adotadas pela SPE,

providências suplementares ou especiais de trabalho não previstas neste apêndice, mas

necessárias à segurança e ao bom andamento dos serviços.

É parte integrante deste item os procedimentos e normas pertinentes da COPASA, que objetivam

assegurar o cumprimento das normas de Segurança, Medicina e Meio Ambiente do Trabalho na

prestação dos serviços.

A SPE deverá cumprir as exigências de legislação concernentes à segurança do trabalho,

destacando nestes termos a aplicação das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

12. MODELOS DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL E PADRÃO GERENCIAL DE

PROCESSO

PADRÃO GERENCIAL DE PROCESSO Título: BOMBEAMENTO DE ÁGUA

16

1. INTRODUÇÃO

O presente padrão foi elaborado para atender a necessidade de sistematizar os procedimentos de bombeamento

de água.

2. OBJETIVO

Estabelecer a operação de bombeamento de água, destinado ao fornecimento de água tratada ao sistema de macro distribuição.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se ao sistema de adução do sistema produtor do Rio Manso.

4. REFERÊNCIAS

4.1. Norma ABNT Nº. 12.214 – Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para Abastecimento Público; 4.2. Normas pertinentes da COPASA.

5. SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

5.1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas; 5.2. MB - Conjunto Moto-Bomba; 5.3. PGP - Padrão Gerencial de Processo; 5.4. SPPR - Superintendência de Produção e Tratamento de Água; 5.5. RMBH - Região Metropolitana de Belo Horizonte.

6. DEFINIÇÕES

6.1. Partida da MB - ato de energizar e dar início à operação da MB. 6.2. Sistema de Macro Distribuição - sistema de distribuição de água, destinado a alimentar o sistema de

micro distribuição e os clientes específicos, composto por unidades de bombeamento, reservação e tubulações com diâmetro acima de 150 mm.

6.3. Sistemas Produtores - unidades destinadas a captar, tratar e fornecer água nos padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde.

7. PROCESSO

O processo está apresentado a seguir, na forma de fluxograma, permitindo visualizar e identificar suas etapas,

apresentando também algumas informações adicionais.

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1 - Conferindo se as condições hidráulicas estão satisfeitas e aplicando o PGP - Operação de Subestação Elétrica.

2 - As condições de partidas estarão ok quando a lista de verificações existente na mesa de operação ou supervisório for satisfeita.

3 - Analisando os itens não satisfeitos na lista de verificações. ou supervisório.

4 - Utilizando os procedimentos listados no manual de operação da unidade operacional.

5 - Aplicando os procedimentos conforme o manual de operação da unidade operacional.

6 - Anotando em formulário específico, a provável causa e providências a serem tomadas , visando o restabelecimento das condições de partida.

8 - Conferindo, imediatamente após a partida, os valores de corrente elétrica, vazão, ausência de ruídos anormais e ausência de vazamento .

9 - O funcionamento estará ok quando os valores conferidos no item 8 estiverem em conformidade com parâmetros pré-estabelecidos.

10 - Acompanhando o funcionamento do conjunto moto-bomba e seus equipamentos, através de inspeções, leitura e registro de medições mecânicas, elétricas, hidráulicas e outras, tratando as anomalias que surgirem.

Sistemas produtores

Início

1 - Verificar condições de partida da MB

2 - Condições de partida ok?

5 - Restabelecer condições

3 - Investigar causa 4 - Operador pode restabelecer?

7 - Acionar comando de partida da MB

9 -Funcionamento

ok?

A

Não

1

Não

Não

Sim

Sim

Sim

8 - Verificar funcionamento

10 - Monitorar MB Fim

3

2

6 - Registrar providências

Título: BOMBEAMENTO DE ÁGUA

PADRÃO GERENCIAL DE PROCESSO

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

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PADRÃO GERENCIAL DE PROCESSO

Título: OPERAÇÃO DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA

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1. INTRODUÇÃO

O presente padrão foi elaborado para atender à necessidade de sistematizar os procedimentos de operação de

subestações elétricas.

2. OBJETIVO

Estabelecer a forma de operação de subestações elétricas destinadas ao recebimento de energia elétrica da empresa concessionária, para o funcionamento do SISTEMA PRODUTOR RIO MANSO.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se ao SISTEMA PRODUTOR RIO MANSO.

4. REFERÊNCIAS

4.1. Norma ABNT n° NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão; 4.2. Norma ABNT n° NBR 5460 - Eletrotécnica e Eletrônica – Sistemas Elétricos de Potência – Terminologia; 4.3. Norma COPASA n° NP-2002 – 008/0 Adicional de Periculosidade; 4.4. Norma NBR IEC 50 (826) – Vocabulário Eletrotécnico Internacional – Cap. 826: Instalações Elétricas em

Edificações; 4.5. Norma NR-10 – MTB Instalações e Serviços em Eletricidade.

5. SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

5.1. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas; 5.2. PGP - Padrão Gerencial de Processo; 5.3. RMBH - Região Metropolitana de Belo Horizonte; 5.4. SE - Subestação Elétrica;

6. DEFINIÇÔES

6.1. Sistemas de Produção: unidades destinadas a captar, tratar e fornecer água nos padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde.

6.2. Subestação Elétrica: conjunto de equipamentos e instalações destinados a rebaixar e/ou elevar os níveis de tensão elétrica.

7. PROCESSO

O processo apresentado a seguir, na forma de fluxograma, permite visualizar e identificar suas etapas,

apresentando também, algumas informações adicionais.

.

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P R O C E D I M E N T O O P E R A C I O N A L

Título: OPERAÇÃO DE PARTIDA REMOTA DE CMB’S

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1. INTRODUÇÃO

Este padrão foi elaborado para orientar os técnicos de operação quanto à seqüência de procedimentos para ligar os CMB’s, respeitando-se as características dos equipamentos e/ou processos. Serão responsáveis pela

execução desses procedimentos os ocupantes do cargo: Técnicos de operação.

2. OBJETIVO

Acionar conjuntos moto-bombas por ocasião de paradas do sistema e/ou variação da vazão das elevatórias

conforme demanda.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos CMB’s da Elevatória de Água Tratada – EAT-4.

4. REFERÊNCIA

PGP – Bombeamento de Água.

5. SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

5.1 CMB - Conjunto Moto Bomba; 5.2 EAT-4 - Elevatória de Água Tratada 4; 5.3 EPC - Equipamento de Proteção Coletiva; 5.4 EPI - Equipamento de Proteção Individual; 5.5 PGP - Padrão Gerencial de Processo; 5.6 POP – Procedimento Operacional;

6. CUIDADOS ESPECIAIS

Fazer uso dos EPI’s e EPC’s inerentes à tarefa: botina para eletricista.

7. PRINCIPAIS AÇÕES

As principais ações estão apresentadas a seguir, em forma de tabela, permitindo visualizar a seqüência das mesmas.

8. DESVIOS E AÇÕES NECESSÁRIAS

As situações que possam interferir na execução das principais ações e as correções necessárias estão

apresentadas a seguir.

P R O C E D I M E N T O O P E R A C I O N A L

Título: OPERAÇÃO DE PARTIDA REMOTA DE CMB’S

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PRINCIPAIS AÇÕES DESVIOS AÇÕES CORRETIVAS

1. Verificar o nível do reservatório de montante. - Nível baixo. - Solicitar aumento da vazão de entrada e aguardar nível ideal.

2. Inserir disjuntor do CMB correspondente.

3. Verificar se a tensão do barramento encontra-se em equilíbrio e entre 6,0 e 6,4 kV.

- Tensão desequilibrada, fora dos limites ou falta de fase.

- Conferir a tensão principal e, se necessário, acionar a CEMIG ou a manutenção elétrica.

4. Selecionar, na tela do monitor de vídeo, o conjunto a ser acionado e verificar se o mesmo encontra-se “Pronto para Partir”, (cor branca)

- Conjunto não está pronto para partir. - Clicar no botão “Condições de Partida”, na tela do conjunto selecionado, e normalizar os itens que impedem o acionamento.

5. Verificar nível de óleo da bomba. - Nível baixo. - Acionar manutenção mecânica.

6. Clicar no botão “Partir”. - Falha no fechamento do disjuntor do conjunto. - Testar o disjuntor e, se necessário, substituí-lo.

7. Verificar corrente do motor dentro da faixa de trabalho. - Corrente fora da faixa. - Verificar abertura total da válvula de recalque e, se necessário, substituir o conjunto e acionar a manutenção mecânica.

8. Verificar funcionamento do CMB, detectando possíveis vazamentos na caixa de gaxetas da bomba, vibrações excessivas e ruídos anormais.