Como Vencer a Preocupação - John Edmund Haggai

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    COMOCOMOVENCERVENCER

    AAPREOCUPAOPREOCUPAO

    Uma frmula prtica

    para o viver com sucesso

    por

    John Edmund Haggai

    Traduzido porJoo Barbosa Batista

    Editora Vida

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    Digitalizado porid

    www.semeadoresdapalavra.net

    Nossos e-books so disponibilizadosgratuitamente, com a nica finalidadede oferecer leitura edificante a todos

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    SEMEADORESDA PALAVRA e-booksevanglicos

    Traduzido do original:HOW TO WIN OVER WORRY

    Copyright1979 by John Edmund Haggai

    Copyright 1981 by EDITORA VIDATodos os direitos reservados na lngua portuguesa porEDITORA VIDA Miami, Florida 33167 E.U.A.

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    Dedicadoa

    ARNOLD SCHARBAUER, de MIDLAND,TEXAS

    CARL NEWTON, de SAN ANTNIO, TEXAS

    grandes homens de corageme amigos queridos

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    NDICENDICE

    Prefcio .........................................................................................................6EXAMINANDOO PROBLEMA................................................................................10

    1. Conhea o inimigo pblico nmero um .................................................112. Jogue fora sua espingarda de brinquedo .................................................193. Preocupao pecado .............................................................................27

    LOUVOR............................................................................................................ 354. Requisito para a alegria ..........................................................................365. Como controlar seus sentimentos ...........................................................406. Conte as muitas bnos .........................................................................447. Previna-se contra a apatia .......................................................................488. Domine a arte do altrusmo ....................................................................51

    EQUILBRIO.......................................................................................................569. O motivo impulsionador .........................................................................5710. Equilbrio mediante o controle do pensamento ....................................6111. Equilbrio mediante o autodomnio ......................................................6512. Equilbrio mediante o entusiasmo ........................................................7013. Equilbrio mediante a descontrao ......................................................75

    14. Equilbrio mediante o planejamento .....................................................7915. Equilbrio mediante a variedade ...........................................................8416. Equilbrio mediante o viver total ..........................................................8917. Equilbrio mediante a habilidade ..........................................................9518. Equilbrio mediante o trabalho ...........................................................10219. Equilbrio mediante a mordomia ........................................................10920. Equilbrio mediante a rendio ...........................................................124

    ORAO.........................................................................................................12921. Por que orar? .......................................................................................13022. Como orar ...........................................................................................14123. Quando orar ........................................................................................15424. Objeto da orao .................................................................................160

    PAZ................................................................................................................16625. Paz perfeita .........................................................................................167

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    PrefcioPrefcio

    Nosso mundo est doente de pecado e paralisado de medo.H mais morte por suicdio anualmente que pelas cinco doenascontagiosas mais comuns. Embora os medicamentos do sculovinte, administrados por mdicos capazes, tenham quasedestrudo os danos e perigos das doenas infecciosas, todo tipode doenas psicossomticas presso alta, hipertenso, etc,tornaram-se a insgnia de nossa sociedade emocionalmentefrustrada e mentalmente enferma. Dominamos o espao exterior,mas o corao do homem permanece selvagem e indmito.

    Milhes de pessoas, por todos os Estados Unidos, estocarregadas com o problema da ansiedade, preocupao,constrangimento d-se-lhe o nome que quiser. Comeam a

    perceber o perigo do problema. Tendo bebido a taa intoxicantedo prazer egosta e dos interesses egocntricos, agora sofremos a

    ressaca da confuso intelectual, da perplexidade emocional e daparalisia da vontade.

    Adiai E. Stevenson, recentemente falecido, disse certa vez:

    "Confundimos liberdade com ausncia de freios. Estamosem perigo de tornarmo-nos escravos de uma tirania mais ntimae inescapvel que toda a que Stalin ou Mao poderiam impor.Podemos nos tomar escravos da complexidade e sofisticao davida moderna que notoriamente no deixa lugar para

    pensamento srio..."Uma nao colada televiso, que gasta mais que

    qualquer outra sociedade em bebidas e tranqilizantes; que gastamais com propaganda que com educao; que evita os rigores daatividade criadora e indiferente a tudo, exceto excelnciaatltica e ao lucro tal sociedade catica, egosta, indiferente ecomercial estar em desvantagem ante os 'pioneiros de ferro' da

    nova sociedade coletiva."As pessoas necessitam de ajuda e essa necessidade desesperadora. O problema da preocupao jaz raiz de muitaluta domstica, fracasso comercial, injustias sociais, e mortes

    prematuras para mencionar somente alguns de seus perigos.

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    Muito se tem dito acerca do problema, mas na maioria dos casosa nfase dada ficou restrita ao diagnstico. Sofremos de paralisiada anlise. Precisamos da receita. Precisamos da resposta emtermos facilmente compreensveis. A Palavra de Deus oferece a

    ajuda necessria nesses termos.Cerca de dois anos atrs, por inspirao do momento,

    mudei a mensagem que tinha preparado para um culto matutinoem dia til em uma de nossas cruzadas. Falei sobre o problemada preocupao. A reao do povo deixou-me embasbacado e osoutros membros da equipe ficaram espantados. Desde entotenho pregado sobre este assunto, sem exceo, em todas ascruzadas. A assistncia e a reao aos cultos onde este assunto

    apresentado nunca deixam de me surpreender. No incomumque o auditrio esteja superlotado, sbado noite, por pessoasdesejosas de ouvir a resposta de Deus ao problema da

    preocupao. At mesmo em nossas cruzadas de mbitomunicipal s vezes apresentadas em estdios registra-se amaior assistncia quando este assunto apresentado. Istomostra-me o interesse enorme de um grande segmento de nossa

    populao.

    Literalmente centenas de pessoas tm vindo a mim depoisdo culto ou me escrevem pedindo a mensagem impressa. Aprincpio pensei que fosse um entusiasmo temporrio que logose dissiparia, mas pedidos repetidos indicam que o interesse genuno e duradouro. Assim tem o leitor o motivo para estelivro, que a ampliao da mensagem: "Como Vencer aPreocupao", a qual tenho tido o privilgio de pregar de umacosta outra.

    Tenho sobre a escrivaninha uma pasta com os testemunhosdo uso que Deus tem feito desta mensagem. A carta seguinte duma amostra disso. (Os nomes so fictcios).

    Prezado Sr. Haggai:Quando o Sr. veio a Centerville duas semanas atrs minhavida estava uma baguna. Eu estava tomando quatro tiposde remdios, e queria deixar a gerncia de uma companhiade seguros de 150.000 dlares, por causa dos "nervos", emeu relacionamento familiar estava em grave perigo.Agora estou bem. Obrigado, obrigado, obrigado.

    Sinceramente,

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    John Doe minha orao fervorosa que Deus possa usar este livro

    para ajudar milhares de pessoas a vencer a preocupao e entrarna "paz que excede todo o entendimento".

    O interesse que os conselheiros familiares, membros desociedades mentais, psiclogos, mdicos e muitos outrosmostraram para comesta mensagem tem sido muito gratificante.Seu estmulo incitou e apressou a produo deste livro.

    Quero deixar claro que este volume no tem a pretensode ser livro-texto de psicologia ou comentrio mdico ouqualquer outro tipo de tratado tcnico. Apresento neste livro afrmula bblica para a vitria sobre o terrvel problema da

    preocupao e o leitor descobrir que essa frmula est emcompleta harmonia com as leis da sade e da psicologia.

    Tambm no tive como objetivo principal deste livro aperfeio literria. A mensagem foi derramada de um coraoardente e interessado a um ditafone e depois transcrita porminha secretria. Foi feito aos poucos em bibliotecas, quartosde hotis, no meu escritrio em casa, em casas de amigos, em

    escritrios comerciais e at mesmo em aeroportos. Os grifos dasreferncias bblicas so meus.

    O leitor perceber que foi dado mais espao diviso emque se discute o equilbrio que a qualquer outra. Isto foi feitodeliberadamente porque este assunto tem recebido pouca ounenhuma ateno da maioria dos livros que tratam do problema.

    Notar tambm que o captulo sobre mordomia o maiscomprido do livro. Depois de l-lo perceber o motivo. Se as

    sugestes dadas nesse captulo forem colocadas em prticamilhares de vidas podem ser revolucionadas.

    Este livro mais sugestivo que exaustivo. H muitosfatores adicionais nas vrias divises do livro que eu esperavadiscutir, mas a limitao do espao no mo permitiu.

    Alguns indagam por que um evangelista produziria umlivro deste tipo. E outros questionam se um livro como este temalguma relao com o evangelismo. Deixe-me sugerir que averso da Bblia do rei Tiago traduz, quase sem exceo, a

    palavra grega da qual nos vem a palavra evangelizar,por "pregaio evangelho". Examine as passagens bblicas usadas neste livroe sua aplicao s necessidades contemporneas. Concluir

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    rapidamente, imagino, que isto uma apresentao doevangelho e, portanto, evangelstica.

    Insto veementemente que voc leia os primeiros trscaptulos de uma sentada. Isto necessrio para que a pessoatenha uma perspectiva adequada do material tratado noscaptulos restantes.

    Quero, aqui, expressar minha profunda gratido Srta.Pauline Utterback, estengrafa de primeira, que datilografou ecorrigiu o manuscrito. Ela fez tambm muitas sugestesexcelentes e teis. Sem sua assistncia este livro no teria sidoterminado.

    Minha gratido tambm pela assistncia prestada pelasbibliotecas pblicas de Richmond, Virgnia; Lawton, Oklahoma;Petersburg, Virgnia, e de minha cidade natal, Louisville,Kentucky.

    Meu amigo, o Rev. Robert F. Martin, pastor da primeiraIgreja Batista de Greenville, Kentucky, sugeriu o ttulo.

    John Edmund HaggaiLouisville,Kentucky

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    PRIMEIRA PARTE

    Examinando o Problema

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    1. Conhea o inimigo pblico1. Conhea o inimigo pblico

    nmero umnmero um"Morreu de preocupao" podia ser o epitfio de muitassepulturas.

    Num livro esplndido, intitulado Every OtherBed(Um LeitoSim, Outro No) escrito por Mike Gorman, diretor executivo doComit Nacional de Sade Mental, encontra-se o fato espantoso eaterrador de que um de dois leitos de hospital ocupado por uma

    pessoa mentalmente perturbada. O livro declara ainda que possvel prever o dia no muito distante quando dois terosdos leitos dos hospitais sero ocupados por pessoas com doenasmentais, e a preocupao uma das causas principais.

    A doena mental custa aos Estados Unidos bilhes de dlarespor ano.

    Estima-se que mais norte-americanos morrem de suicdioanualmente (resultado de tenso, constrangimento, ansiedade e

    preocupao) do que das doenas transmissveis mais comuns.Em 1972, 24.380 pessoas cometeram suicdio! Durante o mesmo

    perodo o nmero dos que cometeram suicdio excedeu de 5.400 onmero das vtimas de homicdio.

    Em 1970, 8.070 pessoas morreram de lceras do estmago edo duodeno. Est confirmado que a preocupao o fator

    primrio da lcera do estmago e do duodeno. '

    Estima-se que 17 milhes de norte-americanos sofrem dealgum tipo de doena mental. As possibilidades so de dez parauma que voc esteja sofrendo de problema mental neste instante,e nem tenha conscincia do fato.

    No livro, Social Class and Mental Illness (Classe Social eDoena Mental), os professores August B. Hollingshead eFrederick C. Redlich da Yale University apresentam uma pesquisaque fizeram entre quase 250 mil habitantes de New Haven. Os

    resultados da pesquisa revelam que 1.891 pessoas estavam sobcuidados psiquitricos.

    Ficamos chocados durante a Segunda Guerra Mundial comas notcias de que mais de 300.000 de nossos melhores jovens

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    O Sr. Lieberman tambm psiclogo. (De fato, foraconvidado para ser psiclogo em um dos nossos hospitais batistasmais importantes, mas declinou do convite a fim de prosseguirno trabalho a que Deus lhe havia chamado o ministrio do

    evangelho.)Percebeu logo que havia algo drasticamente errado com a

    jovem. Pediu e recebeu permisso para intern-la no Hospital daDuke University. Enquanto l estava, o psiquiatra usou ahipnose. Sob estado hipntico ela confessou ter recebido umacarta do esposo na qual ele dizia ter-se apaixonado por outramulher e pedia o divrcio. Ela havia ocultado estes fatos de todos,o que lhe havia trazido grande ansiedade e esta lhe acarretara a

    paralisia. No esforo ftil de escapar de seu problema, ela haviaarranjado um mecanismo de compensao. Os efeitos ps-hipnticos so de curta durao. E por ela no querer ser ajudadae por se recusar a encarar os fatos, nada pde ser feito. Hoje, comseus trinta anos, ela que devia ser vivaz, produtiva e feliz, uma

    paraltica morosa que caminha em direo a uma morte prematura. Simplesmente porque se recusou a enfrentar oproblema da preocupao.

    Uma das caractersticas da preocupao sua naturezacontagiosa. Vrios psiquiatras de relevo crem que apreocupao muito mais contagiosa do que doenas infecciosascomo a escarlatina, a poliomielite, a difteria, etc.

    A preocupao o inimigo pblico nmero um nosomente por causa de seus efeitos devastadores nos indivduosque a sofrem, mas pelos prejuzos que causa sociedade.

    Para ter um pouco mais da perspectiva da destruiocausada pela preocupao no indivduo e na sociedade, analisecuidadosamente nosso conceito de preocupao, Este livro se

    prope dar a soluo bblica a esse srio problema. O texto bsicodo qual a frmula tirada Filipenses 4:4-8:

    Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo,alegrai-vos. Seja a vossa moderao conhecida detodos os homens. Perto est o Senhor. No andeis

    ansiosos de cousa alguma; em tudo, porm, sejamconhecidas diante de Deus as vossas peties, pelaorao e pela splica, com aes de graa.

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    E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,guardar os vossos coraes e as vossas mentes emCristo Jesus.Finalmente, irmos, tudo o que verdadeiro, tudo o

    que respeitvel, tudo o que justo, tudo o que puro, tudo o que amvel, tudo o que de boa fama,se alguma virtude h e se algum louvor existe, sejaisso o que ocupe o vosso pensamento.Agora leia esta mesma passagem na versoestimulante do Novo Testamento Vivo: Estejamsempre cheios de alegria no Senhor; e digo outra vez:regozijem-se!

    Que todo o mundo veja que vocs so generosos eamveis em tudo quanto fazem. Lembrem-se que oSenhor vir em breve. No se aflijam com nada; aoinvs disso, orem a respeito de tudo; contem a Deusas necessidades de vocs, e no se esqueam deagradecer-lhe suas respostas. Se fizerem isto, vocstero experincia do que a paz de Deus, que muitomais maravilhosa do que a mente humana pode

    compreender. Sua paz conservar a mente e ocorao de vocs na calma e tranqilidade, medidaque vocs confiam em Cristo Jesus.E agora, irmos, ao terminar esta carta, quero dizer-lhesmais uma coisa. Firmem seus pensamentos naquiloque verdadeiro, bom e direito. Pensem em coisasque sejam puras e agradveis e detenham-se nascoisas boas e belas que h em outras pessoas.

    Pensem em todas as coisas pelas quais vocs possamlouvar a Deus e alegrar-se com elas.(Filipenses 4:4-8)

    A frmula para a vitria sobre o temvel estado dapreocupao ser revelada no captulo 3.

    A palavra traduzida por preocupao no Novo Testamento "Fixar o pensamento", e "ser cuidadoso" na AuthorizedVersion. J. B. Phillips a traduz corretamente por "preocupao".

    A palavra preocupao vem da palavra grega merimnaoque uma combinao de duas palavras: merizo que significa"dividir" e nous que significa "mente" (incluindo as faculdades

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    perceptivas, de compreenso, sentimento, de julgamento edeterminao).

    A preocupao, portanto, significa "dividir a mente". A preocupao divide a mente entre interesses dignos epensamentos prejudiciais.

    O apstolo Tiago fala do estado infeliz da pessoa que tema mente dividida. "O homem de nimo dobre inconstante emtodos os seus caminhos" (Tiago 1:8).

    Note que Tiago diz que o homem de nimo dobre inconstante em todos os seus caminhos. Ele inconstante emsuas emoes. inconstante em seus processos de pensamento.

    instvel em suas decises. instvel em seus julgamentos.A paz mental requer singeleza de pensamento. A pessoa

    que se preocupa, a si mesma rouba a paz mental ao dividir suamente.

    A preocupao divide os sentimentos, portanto as emoestm falta de estabilidade.

    A preocupao divide a compreenso, portanto as

    convices so rasas e inconstantes.A preocupao divide a faculdade de percepo, portanto as

    observaes so falhas e at mesmo falsas.

    A preocupao divide a faculdade de julgamento, portantoas atitudes e decises muitas vezes so injustas. Estas deciseslevam ao prejuzo e ao pesar.

    A preocupao divide a faculdade de determinao, portanto os planos e propsitos, se no estiverem bem"amarrados", no so cumpridos com persistncia.

    A preocupao extrema leva abulia"perda do poder dequerer". Por qu? A mente est to dividida que no pode atuar emum nico canal. como o burro que estava entre dois montes defeno e morreu de fome por no poder decidir de qual montecomer.

    Mui freqentemente, chamam a abulia de esgotamentonervoso. Em tais esgotamentos as presses aumentaram de talforma como resultado da diviso mental que a vtima pra de lutarcom seus problemas e reage de uma maneira deprimida e passiva.

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    A preocupao a causa de dores de corao, fracasso,incompreenso, suspeita e da maior parte da infelicidade.

    A maioria dos lares desfeitos pode apontar a "mentedividida" como sua causa. Pode ser que a mente estivessedividida entre a esposa e outra mulher. Pode ser que a esposadividisse sua mente entre o marido e "a mame". A mente dela

    pode estar dividida entre uma preocupao possessivaindesculpvel para com seus filhos e suas responsabilidadesordenadas por Deus relativas a seu marido. Pode ser que a menteesteja dividida entre as responsabilidades do lar e os desejosegostas e pessoais. Pode ser que o marido tenha a mente divididaentre uma ambio desordenada de sucesso e suas

    responsabilidades de esposo e pai. Com um pouquinho mais deimaginao pode-se facilmente chegar a outras possibilidades ou certezas que dividem a mente e destroem o lar.

    Quem pode determinar a porcentagem de fracassosescolares efetuados pela "mente dividida"? Os filhos dos clrigos,

    por exemplo, enfrentam dificuldades na adolescncia. Issotambm serve para as filhas. Se forem filhos modelos, os pais deoutros adolescentes os tm como padro de comportamento e o

    resultado que seus companheiros passam a detest-los. Se, pelocontrrio, so normalmente bagunceiros, tero a apreciao dasoutras crianas mas seus pais os detestaro. Tenho um irmo queera to sensvel ao fato de ser filho de ministro quedeliberadamente tirava notas baixas para que os outros no

    pensassem que ele era um menino "bonzinho". A preocupaoarruinara suas notas. Ele tem uma mente maravilhosa. Este fato,desde ento, tem sido provado por seus registros escolares de

    segundo grau. Ele se formou com honras em um campo difcil deuma das maiores universidades.

    No verdade que algumas crianas falham na escola porcausa da discrdia no lar discrdia que divide suas mentes entresuas responsabilidades escolares e o possvel resultado da guerrafria domstica? No certo que algumas crianas noaproveitam suas oportunidades escolares simplesmente porqueso negligenciadas no lar? Sentem-se indesejadas e portanto

    pintam o sete na escola para conseguir a ateno que no recebemem casa.

    S Deus sabe quantos empreendimentos comerciais tmsido destrudos pela preocupao a mente dividida. Certo

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    homem abriu uma barraca de cachorros-quentes. O negciocresceu, expandiu-se. Logo tinha uma cadeia de barracas. Faziadinheiro fabuloso. Enviou o filho universidade. O filhoformou-se em administrao de empresas. Isto foi em 1933. O pai

    o introduziu no negcio. O filho disse: Sabe, papai, tempo de depresso. O negcio vai mal em

    toda parte. Muitas empresas j foram falncia. Devemos tercuidado. Vamos diminuir nosso estoque, reduzir nosso oramentode propaganda, despedir alguns empregados, e apertar os cintos.

    O pai deu ouvido ao filho instrudo, mas seguiu seuconselho com relutncia. O fim voc j pode imaginar. O filhoconseguiu dividir a mente do pai entre os princpios do sucesso eas ameaas em potencial da depresso. Em breve o negcioesfacelou. Pior ainda, o pai, deprimido com os revesesfinanceiros, perdeu o brilho, o impulso, a perspectiva otimista eo resultado foi comear a deteriorar-se fisicamente.

    Um dos magnatas mais bem conhecidos dosEstados Unidosfez e perdeu trs enormes fortunas neste sculo. Por qu? Porquerepetidamente dividiu sua mente entre os interesses de seu

    negcio e a aventura do ouro.Um dos homens mais amargos e cnicos que j conheci eracheio de talentos. Tinha mais capacidade do que seis homensmdios. Ele poderia ter sido um desenhista de primeira, fotgrafoexcelente, um grande orador, humorista, prspero corretor deimveis, executivo, ou escritor de fama. Ele nunca conseguiu sernada. Vi homens que obviamente no possuam uma frao de suacapacidade subir s alturas do sucesso enquanto ele rastejava na

    lama. Os que o conheciam bem compreendiam o motivo. Era amente dividida. Ele nunca chegou ao ponto de determinar o que iafazer. Ele no podia dizer com Paulo, o apstolo: "Uma coisafao." Ele nunca dirigia todas as suas energias para um nico

    projeto. Nunca conseguiu nada da vida. Tornou-se crtico dos queconseguiam. Com um cinismo que no tem paralelo eleracionalizava seu fracasso e partilhava misria com todos os seusassociados. Sua sade foi completamente destruda. Uma mente

    perturbada inevitavelmente leva deteriorao do corpo.

    A preocupao o inimigo pblico nmero um. Estdestruindo dezenas de milhares. Est assaltando grandesempresas e deixando-as em runas. Como um furaco emocional,destri lares, deixando em seu percurso pais amargos e

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    frustrados, filhos inseguros e aterrorizados todos candidatos aodiva do psiquiatra.

    A biografia de milhares de norte-americanos podia bemser:Apresse-se, Preocupe-se e Morra.

    O crescimento da populao dos Estados Unidos nos ltimoscem anos foi de 671 %. Durante o mesmo perodo o nmero decasos mentais internados elevou-se a 23.328%!

    Agora, por favor, passe ao prximo captulo. No captulo 2discutiremos algumas das vrias maneiras pelas quais os

    preocupadores lidam com seu problema.

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    22. Jogue fora sua espingarda de. Jogue fora sua espingarda de

    brinquedobrinquedo

    Espingarda de brinquedo um timo divertimento paracrianas. D-lhes ao e barulho. Prende sua ateno pelomenos por algum tempo. Quando o menino chega adolescncia,

    j no tem mais interesse por espingardas de brinquedo. E poderiahaver algo mais ridculo e imprprio do que um homem madurogastando o tempo brincando com uma espingarda desse tipo?

    No se pode matar ursos, nem lees, nem qualquer inimigo

    da vida humana com uma espingarda de brinquedo. No se caacom espingardas de brinquedo. Tambm no se do espingardasde brinquedo aos soldados quando vo s batalhas.

    Atirar com uma espingarda de brinquedo provavelmenteexige tanto esforo quanto atirar com um rifle calibre 22 oumuitos outros tipos de armas. Algumas espingardas de brinquedofazem tanto barulho quanto as reais. Exceto ocupar a ateno

    por algum tempo, fazer barulho, e exigir um pouco de esforo, as

    espingardas de brinquedo nada produzem de real.A maioria dos preocupadores tenta matar seu inimigo odioso

    a preocupao com espingardas de brinquedo.Figurativamente, claro. Mencionaremos algumas espingardasde brinquedo mais usadas hoje.

    Existe a espingarda de brinquedo da bajulao. Abajulao um artifcio usado por muitos que procuram um

    substituto para a preocupao. Pela bajulao o preocupadoresfora-se por segurar amigos leais em grande nmero. Com istoprocura imunizar-se dos perigos, construindo ao seu redor essabarreira de amigos. Sua idia que no nmero h segurana.Raciocina que se as probabilidades terrveis que teme setornarem certezas calamitosas, estar protegido por essa paredede amigos.

    Obviamente, a bajulao nada realiza a no ser dar ao

    bajulador uma segurana temporria e falsa. A prpriadesonestidade dessa tentativa, no final, acrescentada spreocupaes da pessoa.

    A bajulao mencionada e denunciada mais de trintavezes na Palavra de Deus. Diz J:

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    No farei acepo de pessoas, nem usarei de lisonjascom o homem. Porque no sei lisonjear; em casocontrrio em breve me levaria o meu Criador.

    (J 32:21, 22)

    O salmista mostra a pecaminosidade e a estultcia dabajulao, no Salmo 5:9:

    Pois no tm eles sinceridade nos seus lbios;... e com alngua lisonjeiam.

    Voc se lembra da afirmativa feita no captulo anterior quea preocupao, em essncia, a mente dividida. Observe comoisto vai de acordo com as palavras do salmista no trechoseguinte:

    Falam com falsidade uns aos outros, falam comlbios de bajuladores e corao fingido.

    (Salmo 12:2)

    O homem mais sbio da histria, Salomo,admoesta-nos: O mexeriqueiro revela o segredo,

    portanto no te metas com quem muito abre os seuslbios.

    (Provrbios 20:19)

    A lngua falsa aborrece a quem feriu, e a bocalisonjeira causa de runa.

    (Provrbios 26:28)

    Outra espingarda de brinquedo utilizada por muitospreocupadores a crtica. Os psiclogos nos dizem que h trsmotivos para isto. Primeiro, criticamos para elevar-nos a nsmesmos. Segundo, criticamos para projetar nosso infortnio.Terceiro, criticamos as coisas de que somos culpados, ou ascoisas que nos tentam e nos preocupam mais.

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    No importa qual seja nossa razo para criticar, o velhoprovrbio verdadeiro: "No preciso muito para criticar."

    Lembre-se que as espingardas de brinquedo so usadassomente por crianas e que a crtica, como as outras espingardasfiguradas mencionadas neste captulo, so usadas pelas

    personalidades mais imaturas.

    Os preocupadores muitas vezes lanam mo da crtica paraprojetarem seu prprio infortnio.

    Sentem-se miserveis e desejam que todo o mundo tambmo sinta. obvio que esta no a resposta preocupao. Ao

    projetarem sua prpria misria, as pessoas conseguem

    temporariamente deixar de pensar em seus problemas. Oresultado trgico, entretanto, que o alvio somentetemporrio. Ao criticarem, centralizam suas mentes em

    pensamentos negativos e o mal que inevitavelmente segue o pensamento negativo somente aumenta suas preocupaes.Conseqentemente, a depresso torna-se mais intensa.

    verdade que "o que Pedro diz de Paulo revela maisacerca de Pedro do que de Paulo". Ou, em outras palavras:

    "As coisas que nos outros v, So mais aparentes em voc."

    A Bblia nos diz: "Aq impuro todas as coisas so impuras."Podemos estender isto. Ao desonesto, tudo desonesto. Aomentiroso, tudo mentira. Quando o preocupador critica osoutros, certamente no resolve nenhuma das suas prprias

    preocupaes. Ele centraliza sua ateno nos traos infelizes quev nos outros e que retratam seu prprio estado. Sua mente volta-se

    para esse pensamento negativo e destruidor de modo tal que maispensamentos que produzem medo so criados para acrescentar aoseu suprimento de medos que j grande demais.

    Paulo, o apstolo, fala do pecado da crtica, em Romanos2:1:

    Portanto s indesculpvel quando julgas, homem,

    quem quer que sejas; porque no que julgas a outro, ati mesmo te condenas; pois praticas as prpriascousas que condenas.

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    O que o preocupador falha em reconhecer que ao criticaros outros revela ao mundo o que ele .

    Outra espingarda de brinquedo que muitos preocupadoresusam na procura de matar o inimigo odioso da preocupao ada atividade excessiva. Isto somente um escape temporrio.Por este meio tentam, em vo, vencer suas preocupaes, massimplesmente adiam a misria pela intoxicao emocionaltemporria. Pensam estar ocupados quando simplesmente esto"nervosos". (Mais tarde o leitor compreender por que coloqueia palavra "nervosos" entre aspas.) So como o marandov naareia quente. E como disse certa artista de TV no muito tempoatrs: "So to nervosas quanto gato de rabo comprido numa

    sala cheia de cadeiras de balano." Dando bola ao trato, no voa lugar nenhum. Parecem ter-se tornado enfatuados com a bem-aventurana do sculo vinte: "Bem-aventurados os que andamem crculos, porque sero chamados de rodas grandes."

    Esta atividade febril, motivada pelo desejo de escapar eno pelo impulso de produzir, nada resolve. Simplesmentedesvia a mente por um pouco de tempo dos pensamentos que

    produzem medo e causam ansiedade. Este tipo de atividade, em

    vez de resolver os problemas, em realidade, produz mais, e pormeio deles intensificam o problema sobre o qual se procuravitria.

    espantoso quo poucas pessoas podem agentar suaprpria companhia por trinta minutos sem nenhuma ao ouartifcios tais como TV, rdio, livros ou outros semelhantes. Noconhecem o.significado da palavra do Senhor:

    Vinde repousar um pouco, parte, num lugardeserto...

    (Marcos 6:31)

    Tomam tranqilizantes para dormir, e estimulantes parainiciar o dia, e bebem caf o dia todo para conseguir terminar o

    dia. O que chamam de fervor nada mais que febre emocional.Outra espingarda de brinquedo usada por muitos

    preocupadores no vo esforo de matar o inimigo odioso dapreocupao a resignao auto-justificada, farisaica. No h

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    nada de justo acerca deste tipo de resignao. Observe que eudisse resignao auto-justificada. Asseveram: "Minha cruz

    pesada, mas estou decidido a carreg-la com coragem." Isto quase blasfmia. Onde quer que aparea a injuno bblica

    "Toma a tua cuz", refere-se morte do pecado e morte do"eu". Esta uma anttese exata da atitude acima mencionada. ABblia nunca se refere a nenhum problema, pesar, dilema, comouma cruz que alguns so chamados a carregar. O homem querealmente carrega sua cruz o que no conhece preocupao. Jmorreu para o pecado e para o eu. Desta forma invulnervelaos temores destrutivos. Tem paz porque sua mente est firmadaem Cristo e porque nele confia.

    Jesus nunca reclamou do peso de sua cruz. Entretanto,carregou uma cruz. Uma cruz de verdade a sua e a minha.

    Os discpulos do Senhor regojizaram-se por "terem sidoconsiderados dignos de sofrer afrontas por esse Nome" (Atos5:41).

    As pessoas que reagem preocupao, medo e ansiedadecom resignao auto-justificada ou farisaica dizem uma coisa e

    vivem outra. No enganam a ningum a no ser a si mesmas.Embora digam que desejam trazer glria a Deus, seus rostos socheios

    Repetem o pecado de Jonas que disse:

    Peo-te, pois, Senhor, tira-me a vida, porquemelhor me morrer do que viver.

    (Jonas 4:3)

    E o pecado de Elias:

    Basta; toma agora, Senhor, a minha alma, pois nosou melhor do que meus pais.

    (1 Reis 19:4c)

    Isto no coragem espiritual. covardia revoltante. Este o tipo mais revoltante de autopiedade.

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    Alguns preocupadores lanam mo da espingarda debrinquedo do lcool/ou narcticos num esforo vo de matar oinimigo odioso da preocupao. Isto traz-lhes alegria temporriadurante a qual suas mentes podem no estar centralizadas nos

    pensamentos que produzem temor e que lhes causam tantopesar. Entretanto, este tipo de comportamento somente adia oproblema. Em ltima anlise aumenta a agonia.

    A perspectiva fica distorcida sob a influncia deestimulantes. Isto freqentemente leva a situaes deplorveisque resultam no aumento dos problemas do preocupador. Voc

    pode calcular o prejuzo causado por muitos dramas (quer sejamem forma de livros, ou levados ao palco, projetados na tela de

    televiso ou do cinema) que retratam o amante desprezado indoao bar da esquina em desespero para afogar suas dores na bebida. A idia da bebedeira como escape a uma situaoagonizante produz resultados perniciosos. Os japoneses dizem:"O homem toma um gole, depois o gole toma um gole, e o

    prximo gole toma o homem."

    Salomo, o sbio de todos os tempos, fala com sabedoria:

    Para quem so os ais? Para quem os pesares? Paraquem as rixas? Para quem as queixas? Para quem asferidas sem causa? e para quem os olhos vermelhos?Para os que se demoram em beber vinho, para os queandam buscando bebida misturada.

    (Provrbios 23:29, 30)

    ainda verdade que:

    O vinho escarnecedor, e a bebida fortealvoroadora; todo aquele que por eles vencido,no sbio.

    (Provrbios 20:1)

    Alguns preocupadores lanam mo de outra espingarda de brinquedo. Procuram vencer a preocupao pelo pensamentopositivo. Ora, o pensamento positivo bom. Certamente que apessoa no pode ter pensamentos positivos e pensamentos que

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    produzem medo e preocupao ao mesmo tempo. Entretanto, opreocupador necessita de ajuda externa; para ser mas especfico,do alto. Uma coisa sabermos o que fazer; outra termos acapacidade para faz-la. Os Dez Mandamentos mostraram ao

    homem o que deve ser e o que deve fazer, mas homem algum com exceo de nosso Senhor, o Deus-homem jamaisguardou os Dez Mandamentos. Uma coisa saber o quedevemos ser e o que devemos fazer, e outra cumprir asexigncias.

    Com todo o corao creio no poder do pensamento positivo. Compreenda-se, entretanto, que somente Deus afonte de pensamentos positivos. Paulo diz em 2 Timteo 1:7:

    Porque Deus no nos tem dado esprito de covardia, mas depoder, de amor e de moderao.

    Pensamentos positivos no constituem uma "espingarda debrinquedo" intil neste caso. Mas, produzem o conceito errneo deque o homem com sua prpria fora pode produzir o tipo de atitudemental que banir o temor e a preocupao.Vencer a preocupao

    por sua atitude positiva auto--inspirada e autoproduzida, o

    mesmo que tentar matar um leo com uma espingarda debrinquedo.

    Mais adiante neste livro, voc ver que damos muitanfase ao pensamento positivo. nfase igual tambm dada com

    base na experincia humana e na Palavra de Deus, de que no h talcoisa chamada paz a no ser para aquele que tem umrelacionamento com o Senhor Jesus Cristo, o Prncipe da Paz. Forada ajuda divina uma atitude mental adequada a que

    proporciona paz totalmente impossvel. A crena do homemde que ele pode ser a fonte de uma atitude mental adequada noo utpica e, em ltima anlise, leva frustrao.

    H muitas outras "espingardas de brinquedo" usadas paramatar a besta mortal, o inimigo preocupao. Os que fazem usodessas vrias espingardas de brinquedo revelam imaturidade edesamparo. No digo isto afrontosamente. Queira Deus que estelivro os leve a um relacionamento adequado com Deus mediante

    Cristo, nossa paz (cf. Efsios2:14). A primeira e indispensvelcondio para a ajuda que voc jogue fora sua espingarda debrinquedo.

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    Milhares de pessoas todos os anos lanam mo da espingardade brinquedo do suicdio. No preciso dizer que isto nadaresolve. como o homem que cortasse o pescoo para curar ador de cabea.

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    3. Preocupao pecado3. Preocupao pecado

    Preocupao PECADO um pecado destruidor que setomou assunto de stiras absurdas.

    A preocupao no precisa ser desculpada como umasituao incontrolvel. pecado por dois motivos:

    (1) Preocupao desconfiana da fidelidade de Deus e

    (2) preocupao prejudicial ao templo de Deus.

    (1)Preocupao desconfiana da fidelidade de Deus.Ao preocupar-se, a pessoa acusa Deus de falsidade.

    A Palavra de Deus diz: "Sabemos que todas as cousascooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles queso chamados segundo o seu propsito" (Romanos 8:28).

    A preocupao diz: "Tu mentes, Deus!"

    A Palavra de Deus diz: "Tudo ele tem feitoesplendidamente" (Marcos 7:37).

    A preocupao diz: "Tu mentes, Deus!"

    A palavra de Deus diz: "Tudo posso naquele que mefortalece" (Filipenses 4:13).

    A preocupao diz: "Tu mentes, Deus!"

    A Palavra de Deus diz: "E o meu Deus, segundo a suariqueza em glria, h de suprir em Cristo Jesus, cada uma devossas necessidades" (Filipenses4:19). A preocupao diz: Tumentes, Deus!A Palavra de Deus diz: "De maneira alguma tedeixarei nunca jamais te abandonarei" (Hebreus 13:5). A

    preocupao diz: Tu mentes, Deus!" A Palavra de Deus diz:"Ele tem cuidado de vs" (1 Pedro 5:7). A preocupao diz: "Tumentes, Deus!A Palavra de Deus diz: No andeis ansiosos

    pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nempelo vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. .. pois vossoPai celeste sabe que necessitais de todas elas" (Mateus 6:25a,32b). A preocupao diz: "Tu mentes, Deus!" Preocupao

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    hipocrisia, porque professa f em Deus e ao mesmo tempo atacaa realidade de sua fidelidade.

    Se for insulto chamar um homem de mentiroso (embora ofato que Davi provavelmente tenha dito a verdade quandofalou: "Todos os homens so mentirosos"), quo infinitamentemais indesculpvel acusar o Deus soberano de falsidade. Ele o Deus que "no pode mentir".

    Na esperana da vida eterna que o Deus que nopode mentir prometeu, antes dos tempos eternos.

    (Tito l:2)

    Aquele que no d crdito a Deus, o faz mentiroso...(1 Joo 5:10)

    (2) A preocupao pecado porque prejudicial aotemplo de Deus. Se um grupo de vndalos invadisse sua igrejade noite e destrusse tudo o que a encontrasse, desde os vidros

    das janelas at o material da escola dominical, sua reao seria ade ira justificvel e provavelmente os levaria ao tribunal. As leisdos Estados Unidos provm penalidades severas pelo distrbiodo culto pblico e destruio de propriedade da igreja. Vochaveria de tirar o mximo proveito destas leis, e com razo.

    Mas a preocupao um pecado muito mais inescusvel eagravante que o vandalismo da propriedade da igreja.Provavelmente, esses vndalos no fossem cristos professos, ao

    passo que muitos que se preocupam o so. Alm disso, no hvalor inerente no edifcio da igreja. verdade que simboliza aadorao. Simboliza o trabalho e a Palavra de Deus. Entretanto,seu nico valor inerente simblico. Deus no habita no edifcioda igreja como tal. Habita l somente quando habita os coraesdos que l adoram.

    Deus habita realmente o corao de cada crente.

    No sabeis que sois santurio de Deus, e que oEsprito de Deus habita em vs?

    (1 Corntios 3:16)

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    Acaso no sabeis que o vosso corpo santurio doEsprito Santo que est em vs, o qual tendes da

    parte de Deus, e que no sois de vs mesmos?

    (1 Corntios 6:19)

    Tambm vs mesmos, como pedras que vivem, soisedificados casa espiritual para serdes sacerdciosanto, a fim de oferecerdes sacrifcios espirituais,agradveis a Deus por intermdio de Jesus Cristo.

    (1 Pedro 2:5)

    E, porque vs sois filhos, enviou Deus aos nossoscoraes o Esprito de seu Filho...

    (Glatas 4:6)

    A preocupao debilita e at mesmo destri o templo deDeus que seu corpo, cristo! No captulo 1 mencionamos

    alguns efeitos prejudiciais que a preocupao exerce sobre ocorpo o templo de Deus. Faamos uma reviso. Eis algumasdoenas causadas pela preocupao: problemas cardacos,

    presso alta, algumas formas de asma, reumatismo, lceras,resfriados, mau funcionamento da tiride, artrite, enxaquecas,cegueira e muitas desordens estomacais. Tambm causa

    palpitaes, dores na nuca, indigesto, nusea, constipao,diarria, tontura, fadiga inexplicvel, insnia, alergias e paralisia

    temporria.Muitos outros motivos podem ser dados para provar que apreocupao pecado.

    A preocupao pecado por ser sintoma da falta deorao.

    Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o

    Senhor, deixando de orar por vs...(1 Samuel 12:23)

    Ningum pode orar e se preocupar ao mesmo tempo.

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    Tu, Senhor, conservars em perfeita paz aquele cujopropsito firme; porque ele confia em ti.

    (Isaas 26:3)

    Quando a pessoa ora, a mente firmada em Cristo e tem-se a segurana de paz perfeita. Portanto, a preocupao sedesfaz.

    Preocupao pecado pelo que causa vida familiar.

    As mulheres sejam submissas a seus prpriosmaridos, como ao Senhor.Maridos, amai vossas mulheres, como tambmCristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou porela. No obstante, vs, cada um de per si, tambmame a sua prpria esposa como a si mesmo, e aesposa respeite a seu marido.

    (Efsios 5:22, 25, 33)

    Estas injunes do livro de Efsios so violadas edesobedecidas quando a preocupao est no controle.

    Preocupao pecado porque mina o testemunho cristo.Em Mateus 5:16 Jesus diz:

    Assim brilhe tambm a vossa luz diante dos homens,para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem avosso Pai que est nos cus.

    Algum poder dizer: "Oh, sim, Sr. Haggai, o senhor podefalar desta maneira aberta e pedante. O senhor jovem e tem

    boa sade, mas no sabe o que eu tenho de passar."

    Deixe-me dizer, amigo, que eu tambm j tive a distinode sofrer um "esgotamento nervoso". O motivo de colocar as

    palavras "esgotamento nervoso" entre aspas que a maioria dosassim chamados esgotamentos nervosos no se originam denenhum problema orgnico do sistema nervoso. Na realidade, a

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    maior parte do que apresentado sob o rtulo de "nervosismo"devia ser chamado de desajustamento mental.

    Quando tinha vinte e quatro anos de idade e pastoreavaminha primeira igreja, sofri um desses assim chamados"esgotamentos nervosos" que no foi seno o auge de tenso,ansiedade e preocupao. Eu era pastor de tempo integral de umaigreja, estudava dezenove horas na universidade, e dirigiacampanhas evangelsticas. Minha esposa tinha pena de mim.Minha igreja tinha pena de mim. Meu mdico tinha pena de mim.Mas ningum tinha tanta pena de mim quanto eu mesmo.Finalmente, o mdico ordenou que eu tirasse vrias semanas dedescanso e diverso. Minha igreja, graciosamente, tornou isto

    possvel.Durante aquelas semanas de convalescena Deus falou a

    meu corao e mostrou-me que meu estado no resultava denenhum problema orgnico, mas do pecado da preocupao.Com gratido a Deus, posso dizer que desde o outono de 1948 no

    perdi o sono por causa de nenhum problema, dificuldade, tenso,preocupao ou outras circunstncias adversas da vida. Hoje meuestado fsico to perfeito quanto possvel. De fato, uma

    companhia de seguro devolveu-me a culminao de sete anos depenalidades que tinha estado a pagar em prmios por causa deum problema de sade aos vinte anos e que eles temiam. Atribuo acondio fsica melhorada vitria sobre a preocupao.

    Preocupao pecado. A Bblia o nico livro que trataadequadamente do problema do pecado. lgico, portanto, quedevamos ir Palavra de Deus para encontrar a soluo desse

    problema.

    Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo,alegrai-vos. Seja a vossa moderao conhecida detodos os homens. Perto est o Senhor. No andeisansiosos de cousa alguma; em tudo, porm, sejamconhecidas diante de Deus as vossas peties, pelaorao e pela splica, com aes de graa. E a paz

    de Deus, que excede todo o entendimento, guardaros vossos coraes e as vossas mentes em CristoJesus. Finalmente, irmos, tudo o que verdadeiro,tudo o que respeitvel, tudo o que justo, tudo oque puro, tudo o que amvel, tudo o que de boa

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    fama, se alguma virtude h e se algum louvor existe,seja isso o que ocupe o vosso pensamento.

    (Filipenses 4:4-8)

    Estejam sempre cheios de alegria no Senhor; e digooutra vez: regozijem-se! Que todo o mundo veja quevocs so generosos e amveis em tudo quantofazem. Lembrem-se que o Senhor vir em breve.

    No se aflijam com nada; ao invs disso, orem arespeito de tudo, contem a Deus as necessidades devocs, e no se esqueam de agradecer-lhe suasrespostas. Se fizerem isto, vocs tero experincia

    do que a paz de Deus, que muito maismaravilhosa do que a mente humana podecompreender. Sua paz conservar a mente e ocorao de vocs na calma e tranqilidade, medidaque vocs confiam em Cristo Jesus. E agora, irmos,ao terminar esta carta, quero dizer-lhes mais umacoisa. Firmem seus pensamentos naquilo que verdadeiro, bom e direito. Pensem em coisas que

    sejam puras e agradveis e detenham-se nas coisasboas e belas que h em outras pessoas. Pensem emtodas as coisas pelas quais vocs possam louvar aDeus e alegrar-se com elas.

    (Filipenses 4:4-8 NTV)

    Agora prestem ateno s palavras de nosso Senhor em

    Mateus 6:25-34:

    Portanto, meu conselho : No fiquem preocupadosa respeito de coisas: O que comer, o que beber,dinheiro, e o que vestir. Porque vocs j tm a vida eo corpo e eles so muito mais importantes do queo que comer ou que vestir. Olhem os passarinhos!Eles no se preocupam com a comida eles no

    precisam semear, ou colher, ou armazenar comidapois o Pai celeste de vocs os alimenta. E para elevocs valem muito mais do que. eles. Ser que todasas preocupaes juntas podero acrescentar umnico momento vida de vocs? E por que ficar

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    preocupados com a roupa? Olhem para os lrios doscampos! Eles no se preocupam com a deles. At oRei Salomo em toda a sua glria no se vestiu to

    bonito como eles. E se Deus cuida to

    admiravelmente de flores que hoje esto aqui eamanh j desapareceram, ser que ele no vai comtoda a certeza cuidar de vocs? Vocs tm uma fmuito pequena. Portanto no se preocupemabsolutamente com a necessidade de comida e roupasuficientes. No sejam como os perdidos! Pois elesse orgulham dessas coisas todas e esto

    profundamente interessados nelas. Mas o Pai celesteque vocs tm j sabe perfeitamente bem que vocs

    precisam delas, e ele as dar alegremente a vocs sevocs o colocarem em primeiro lugar em sua vida.Portanto no fiquem aflitos quanto ao dia deamanh. Deus cuidar do dia de amanh para vocstambm. Vivam um dia de cada vez.

    (Mateus 6:25-34 NTV)

    A passagem de Filipenses 4:4-8 constitui a base bblicadeste livro. destes versculos que sai a tese dele. Aoprosseguirmos, usaremos outras passagens da Escritura para darmais nfase, perspiccia e ilustraes.

    Eis agora a frmula para a vitria sobre a preocupao:

    LOUVORmais EQUILBRIO mais ORAO igual aPAZ.

    Captulos posteriores ampliaro e desenvolvero estafrmula encontrada em Filipenses 4. Discutiremos os fatoresenvolvidos no louvor e no equilbrio e na orao. Faremossugestes sugestes especficas com o propsito de ajud-lo a colocar essa frmula em prtica.

    A observao dessa frmula suavizaria a atmosfera demuitos lares, converteria muitos negcios beira da falncia emsucesso, melhoraria o nvel escolar de muitos estudantes, dariasentido e propsito a muitas vidas sem rumo, e livraria muitas

    pessoas de uma morte prematura ao curar o que agora umadoena psicossomtica (isto , uma desordem fsica com origem

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    na turbulncia emocional ou causada por ela) mas que se no fortratada, transformar-se- em doena orgnica.

    Lembre-se da frmula: louvor mais equilbrio mais orao igual a paz. Escreva esta frmula em letras garrafais. Coloqueuma no espelho do banheiro onde voc se barbeia ou no espelhode sua cmoda. Seria bom o marido colocar uma em lugar bemvisvel no escritrio e a esposa colocar uma na pia ou em algumlugar onde a possa ver durante o dia. tambm recomendvelque voc coloque uma no quebra-sol do seu carro. Tirar grande

    proveito se colocar esta frmula em vrios lugares bem visveisonde possa atrair sua ateno vrias vezes durante o dia.

    Sugiro ainda que voc decore os versculos de Filipenses4:4-8. Ser-lhe-ia til repeti-los em voz alta todas as manhs etodas as noites at que se tomem parte de voc.

    Agora voc est pronto paia passar ao captulo 4 ondeapresentamos a cura deste pecado odioso a preocupao.

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    SEGUNDA PARTE

    Louvor

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    4. Requisito para a alegria4. Requisito para a alegria

    Regozijai-vos sempre.(1 Tessalonicenses 5:16)

    Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo,alegrai-vos.

    (Filipenses 4:4)

    Deleitem-se no Senhor, sim, encontrem nele alegriao tempo todo.

    (Filipenses 4:4 Phillips, Traduo livre)

    Voc pode dizer: "No sinto vontade de regozijar-me. Nome sinto feliz." Com isto voc quer dizer que as circunstnciasque o cercam no contribuem para sua felicidade.

    A maioria das pessoas que so preocupadoras crnicascomete o erro ridculo de esperar at que se mudem as circunstnciasque as rodeiam. Voc deve mudar as circunstncias sempre que

    possvel.

    Felicidade no um estado de tornar-se. um estado deser. No se adquire felicidade. Aceitamo-la.

    Note que o versculo (Filipenses 4:4) est no modo operativo. mandatrio. Paulo no diz: "Se estiverem dispostos deixem-mesugerir que se regozijem." No. Ele diz: "Regozijai-vos no Senhorsempre. Outra vez digo, regozijai-vos." Poderia ser traduzidoliteralmente por: "Continuem regozijando-se no Senhor sempre: eoutra vez digo, continuem regozijando-se." Faa da alegria doSenhor o padro de sua vida. Ao fracassar nisso, voc peca. A

    pessoa regozija-se quando louva. No se pode louvar a Deus semregozijar-se nele e sem regozijar-se nas circunstncias permitidas

    por Deus, no importa quo desagradveis sejam.A palavra louvorem suas vrias formas, e a palavra regozijo

    em suas formas vrias, so mencionadas mais de 550 vezes na

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    Palavra de Deus. O fato de esse assunto receber ateno to grandeno Livro de Deus indica sua importncia.

    No Salmo 34:1 Davi disse:

    Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvorestar sempre nos meus lbios.

    Louvor era o padro da vida de Davi, embora, como voc,tivesse muitos problemas e dificuldades. Freqentemente passava

    por guas profundas. Um filho seu, Adonias, quebrou o corao doPai. Absalo, outro filho, traiu o pai e tentou usurpar o trono. Outro

    filho, Amom, trouxe pesar ao corao de Davi ao cometer incestocom sua irm de criao, Tamar. Voc tambm pode lembrar-sede quo odiosamente Simei amaldioou Davi em certa ocasio.Todo aluno de Escola Dominical lembra-se da histria da

    perseguio que Saul fez a Davi. Saul repetidamente tentou tirar avida de Davi e o perseguiu com traio brbara. Em tudo isso Davi

    bendisse ao Senhor e cumpriu o requisito do regozijo. O louvor aDeus estava continuamente na boca de Davi. No Salmo 33:1

    Davi admoesta-nos a:

    Exultai, justos, no Senhor! Aos retos fica bemlouv-lo.

    Esta a injuno do homem que era "segundo o coraode Deus".

    Depois de Pedro e os apstolos terem sido surrados semmisericrdia por falarem "no nome de Jesus", partiram,"regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrerafrontas por esse Nome" (Atos 5:41).

    Voc no merece nenhum elogio simplesmente aoregozijar-se quando tudo vai bem. Quando, entretanto, tiver feitodo louvor e regozijo o padro de sua vida, ter chegado ao ponto

    em que no somente traz glria a Deus, mas consegueimunidade contra a preocupao.

    Regozije-se at mesmo nas segundas e nas sextas-feiras.

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    Embora parea que os amigos o tenham trado, vizinhossejam odiosos e maus, os parentes no gostem de voc e atragdia o persiga, voc vencer a preocupao com a atitudeexpressa em Isaas 12:2,4:

    Eis que Deus a minha salvao; confiarei e notemerei, porque o Senhor Deus a minha fora e omeu cntico; ele se tornou a minha salvao.Direi naquele dia: Dai graas ao Senhor, invocai oseu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os

    povos, relembrai que excelso o seu nome.

    O Sr. Owen Cooper, da cidade de Yazoo, no Mississipi, um leigo cristo de projeo nacional e cidado muitoconceituado. Algum tempo atrs sua linda casa, que representavaos sonhos e o trabalho de muitos anos, virou fumaa. Algunsmembros da famlia mal escaparam com vida. O fogo consumiu acasa e destruiu quase tudo de valor.

    Logo depois do terrvel incndio, o pastor do Sr. Cooper, Dr.Harold Shirley, contou-me que a famlia inteira estava na reuniode orao da noite seguinte. Nesse culto, o Sr. Cooper levantou-se, no perodo de testemunhos, e com um brilho que somenteDeus pode dar, expressou sua gratido ao Senhor por ter-lhessalvo as vidas. Ele aprendera anos atrs a verdade de Romanos8:28:

    Sabemos que todas as coisas cooperam para o bemdaqueles que amam a Deus, daqueles que sochamados segundo o seu propsito.

    A despeito dessa calamidade, o padro da famlia Cooperno foi adversamente alterado.

    Lembre-se do que dissemos anteriormente. No h

    condio ou circunstncia que possa justificar a preocupao. Apreocupao pecado. O louvor o antdoto para a preocupao.

    Um dos cristos mais radiantes que j encontrei passou porum problema terrvel vrios anos atrs. Para ajudar a aumentar areceita da famlia durante o perodo da depresso, ele e sua

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    esposa deram quarto e comida para um "cidado altamenteconceituado". O homem a quem havia recebido como hspede

    provou ser um Judas, um traidor. Seduziu a esposa do meu amigocom astcia diablica.

    Quando ela tentou cortar o relacionamento, ele ficou fora desi. Estrangulou-a e depois colocou o beb dela no forno e ligou ogs, assassinando o pequeno por asfixia. Levou o filho de oito anosdo casal para a garagem e o estrangulou com um pedao de fio.Ento o depravado voltou cozinha, deitou-se numas cadeiras nafrente do fogo e ligou todos os bicos do gs.

    O esquadro de salvamento conseguiu reanimar o assassinoinsano. Mas meu amigo perdeu esposa e filhos nessa terrveltragdia.

    Esse golpe esmagador teria perturbado o equilbrio mentalde algum que fosse menos que meu amigo cristo radiante. Nafora do Senhor ele foi cadeia testemunhar ao assassino de suafamlia. A maneira de meu amigo se conduzir durante essetempo de provao e nos anos posteriores produziu um impacto

    para o bem e para Deus, que palavras no podem exprimir. claro

    que ele sofreu pesares enormes. Mas no abriu mo da posse daalegria do Senhor em tudo por que passou.

    Voc diz que tem problemas? claro que os tem. Todos nsos temos. Quando o regozijo se tornar o nosso padro de vidadeixaremos de ser uma personalidade de termmetro que registra atemperatura do nosso ambiente. Antes, seremos uma

    personalidade de termostato, que regula a temperatura. Japrendemos, com as palavras de Paulo a "Regozijar-nos sempre"

    (1 Tessalonicenses 5:16).Paulo no foi um teorista utpico. Instou com os cristos de

    Filipos: "Regozijem-se sempre no Senhor; outra vez digo,regozijem-se" (Filipenses4:4). Ele era prisioneiro em Roma. Ele nodisse: "Chorai comigo", ou "Pranteai comigo", mas, "Regozijai--vos comigo." Que horas de histeria ele poderia ter tido, esperandoser martirizado! Se ele pde regozijar-se numa hora como essa,que desculpa podemos encontrar para nossas ansiedades?

    Para ajud-lo a obedecer a esse mandamento obedincia essa que revolucionar sua vida deixe-me sugeriralgumas ajudas. Por favor, passe ao captulo 5 para a primeirasugesto.

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    5. Como controlar seus5. Como controlar seus

    sentimentossentimentosPense e aja alegremente e sentir-se- alegre. Poder

    controlar seus sentimentos controlando seus pensamentos e aes.

    lei bsica da psicologia que a pessoa sentir como agirou pensar. Em outras palavras, se no se sentir da maneira quedeseja, pense e aja da maneira que devia sentir-se, e logo sentir

    da maneira que estiver pensando e agindo idealmente essaser a maneira que Deus deseja que voc se sinta. Dar-lhe-ei umailustrao. V a uma sala sossegada, fique de p, os ps separadoscerca de trinta centmetros nos calcanhares e formando um ngulode quarenta e cinco graus. Cruze as mos por trs das costas,depois deixe-as cair livremente. Incline as costas, pescoo ecabea levemente, mantendo um relaxamento completo docorpo. Agora comece a pensar ressentimentos.

    Observou o que aconteceu? Imediatamente se endireitou porcausa da contrao dos msculos. Tornou-se tenso. Seus

    pensamentos, aes e sentimentos esto inter-relacionados.

    Quando algum entra em meu escritrio e senta-se demaneira descontrada, colocando o tornozelo da perna direitalivremente sobre o joelho da perna esquerda e reclina-se, sei quetem confiana absoluta em mim. No me teme, pois seria difcil

    inferir dessa posio uma postura de defesa.Aplique isto a sua vida diria. Quando estiver deprimido esentir-se s e pensar que no tem nada a no ser problemas, sorria.Levante os ombros. Respire profundamente. Cante. Melhor ainda,force um sorriso. Continue forando at que esteja sorrindo comvontade. A princpio parecer zombaria, mas garanto-lhe que issoespantar sua tristeza.

    No se pode pensar temor e agir corajosamente. Da mesma

    forma, no se pode pensar coragem e agir temerosamente. No sepode pensar dio e agir amavelmente. Da mesma forma, no sepode pensar amavelmente e agir com dio. Seus sentimentoscorrespondero inevitavelmente aos seus pensamentos e aesdominantes.

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    Isto bblico? Absolutamente! A Palavra de Deus diz:"Porque como imagina em sua alma, assim ele " (Provrbios23:7).

    Agora leia de novo o versculo 8 do nosso texto e perceba asua importncia.

    Finalmente, irmos, tudo o que verdadeiro, tudo oque respeitvel, tudo o que justo, tudo o que

    puro, tudo o que amvel, tudo o que de boa fama,se alguma virtude h e se algum louvor existe, sejaisso o que ocupe o vosso pensamento.

    (Filipenses 4:8)

    A obedincia ao mandamento do versculo oito resultar emobedincia ao versculo quatro. Como pensar, assim sentir.

    Nossos sentimentos so revelados por nossas aes. Por exemplo,quando vejo uma pessoa com os ps marcando dez minutos para asduas e os lbios marcando oito e vinte, posio que empurra seu

    peso em vez de o carregar, digo a mim mesmo: "Cuidado. Essehomem um tirano em potencial." Quando vejo uma mulhernervosamente esfregando o dedo anular presumo que estejasofrendo de coceira ou mais provavelmente ela e seu maridono estejam indo bem.

    No, pode ser que voc no seja capaz de controlar seussentimentos diretamente, mas pode controlar seus pensamentos eaes. Portanto, na fora de Cristo, domine seus pensamentos e

    aes e assim fazendo dominar seus sentimentos. impossvel "regozijar-se sempre no Senhor" e sepreocupar ao mesmo tempo. Alm disso, no se pode remover pensamentos de preocupao e pensamentos de temor porsimplesmente dizer: "No quero ter medo. No quero preocupar-me".

    Se deseja vencer a preocupao, discipline-se a pensar"nestas coisas" do versculo oito. O captulo 10 trar mais luz a esteassunto. Faa com que suas aes acomodem-se a seus

    pensamentos. Discipline-se a sorrir, a manter boa postura,conversar com voz musical e de maneira dinmica em resumo,aja de modo compatvel com os pensamentos positivos.

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    No comece amanh; comece hoje. Comece agora. Suaspreocupaes fugiro. Deus ser glorificado.

    Muito dano feito causa de Cristo por crentes professosque gritam seu derrotismo e negativismo pela maneira vacilantede apertar as mos, por seu andar vacilante, pelo rosto azedo, porsua fala chorosa e lastimante. Creio que essas pessoas trazemmais prejuzo causa de Cristo do que todos os contrabandistas,extorcionistas, agentes de prostituio, bbados e toda a escriada sociedade juntos.

    H vrios anos, quando pastoreava uma grande igrejanuma cidade do sul, encontrei problemas que teriam desafiadominha sanidade se no fora a graa de Deus. Embora acongregao no tivesse conhecimento, vrios lderes e eusabamos que um dicono idoso estava enredado no pecado.Para piorar as coisas, no mostrava sinais de remorso nemevidenciava desejo de arrependimento. Foi provado tambm queoutro membro de destaque estava roubando muito dinheiro todasemana das ofertas da Escola Dominical. A presso aumentava.A pergunta era: "O que faramos? Devamos trazer isso a

    pblico? Se isso se tomasse pblico, o testemunho de Cristo no

    sofreria perda irreparvel? O testemunho de Deus no seriairremediavelmente prejudicado pelos prximos anos seguintes?"

    Alm desses problemas minha esposa e eu tnhamos umaenorme tristeza em nosso lar. Nosso precioso filhinho eratotalmente paraltico. Ele sofria de paralisia cerebral, resultadode ferimentos de parto causados por um mdico bbado quedepois se suicidou. O coitadinho lutava entre a vida e morte.Onde estava a resposta para minha tristeza?

    Minha mente foi levada ao Salmo 1. Como nunca antes,aprendi a apreciar a sabedoria desse homem bendito que sedeleita na lei do Senhor de dia e de noite. Eu no queria sentircomo estava sentindo. No era um bom testemunho. Portanto,

    pela graa de Deus firmei meus pensamentos "nestas coisas" deFilipenses 4:8 e tentei agir de maneira compatvel. Muitas vezesentrava no carro, saa da cidade e, literalmente, forava-me asorrir e a cantar. Tenho certeza de que alguns transeuntes

    pensavam que eu estava doido. Este procedimento evitou que euficasse louco!

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    Pense e aja da maneira que Deus deseja que voc pense eaja. Resultado? Sentir-se- como pensar e agir. Isso glorificar aDeus. Ajudar a banir a preocupao.

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    6. Conte as muitas bnos6. Conte as muitas bnos

    Se deseja utilizar o tnico do louvor como antdoto preocupao, deve contar as muitas bnos.

    Aqui, de novo, voc deve "cingir os lombos de sua mente"e esforar-se determinadamente, se necessrio, a fim decentralizar sua ateno em todas as bnos que Deus tolargamente lhe tem acumulado. Se necessitar de ajuda nesta rea,leia os Salmos.

    Suas bnos podem no ser materiais. Entretanto, sobnos reais. Na realidade, ningum jamais encontrou alegriasimplesmente por ter adquirido coisas materiais. A alegria noconsiste na abundncia de bens terrenos.

    ... porque a vida de um homem no consiste naabundncia dos bens que ele possui.

    (Lucas 12:15b)

    Por quanto venderia a sade que Deus lhe deu? Quanto lhevale o amor de sua esposa? J avaliou inteiramente a devoo deseu filho? Por quanto venderia sua reputao se pudesse sercolocada no mercado? Que preo d vista que Deus lhe deue capacidade de ouvir, falar, sentir e provar? J pensou quo pobreseria se de repente todos os seus amigos fossem tirados?

    Temos a tendncia de tomar todas as bnos de Deus porgarantidas, no mesmo? Comece a contar as bnos; seu coraotransbordar de gratido e seus lbios de louvor.

    Voc conhece a antiga histria do rei que era to infeliz quemandou um de seus sditos numa viagem para procurar umhomem feliz? O rei ordenou: "Quando encontrar o homem feliz,compre sua camisa e traga-a para mim para que possa us-la etambm ser feliz." Por anos o homem viajou e procurou. No

    conseguia encontrar o homem feliz. Finalmente, certo diaandando por um dos bairros mais pobres de um dos pases maispobres da terra ouviu um homem cantando a todo pulmo. Seguiu osom e encontrou o homem arando um campo. Perguntou-lhe:

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    O senhor feliz?

    Nunca conheci um dia de infelicidade respondeu ohomem.

    O representante do rei ento contou-lhe o propsito de suamisso. O homem riu ruidosamente enquanto respondia:

    Ora, homem, eu no tenho camisa!

    Estive triste por no ter sapatos.

    At que na rua encontrei um homem que no tinha ps."

    Conte suas bnos. Pode ser que lhe ajude periodicamentepegar um pedao de papel e escrever suas bnos. Louve aDeus pelo amor de sua esposa, afeio de seus filhos, sua boasade, pelo nimo que os amigos lhe do. Ao fazer algum esforoneste sentido, muitas bnos invadiro sua mente e voc pularde p com o corao cantando: "Ao Deus supremo benfeitor vs,anjos e homens, dai louvor!" E estar honrando ao Senhor emobedincia exortao do versculo quatro.

    Que preciosos para mim, Senhor, so os teuspensamentos! E como grande a soma deles!Se os contasse, excedem os gros de areia: contaria,contaria, sem jamais chegar ao fim.

    (Salmo 139:17, 18)

    So muitas, Senhor Deus meu, as maravilhas que tens

    operado, e tambm os teus desgnios para conosco;ningum h que se possa igualar contigo. Eu quiseraanunci-los e deles falar, mas so mais do que se

    pode contar.(Salmo 40:5)

    Spurgeon, o grande pregador batista do sculo passado,escreveu de um jovem que tinha sofrido um acidente no qual haviaquebrado as cadeiras. O osso no sarou adequadamente e eleficou aleijado. Muitos oraram fervorosamente para que Deusrestaurasse a sade e a fora desse jovem. Logo depois decomearem sua intercesso intensa e conjunta a favor deste

    jovem, sobreveio-lhe aparente tragdia. Sim, o jovem caiu e

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    quebrou as cadeiras de novo. Era tragdia? Ter-lhe-ia sidocompletamente normal e tambm aos intercessores comearem areclamar, pois parecia que o estado dele era muito pior. Felizmentemuitos dos intercessores cristos sbios e maduros

    perceberam a mo de Deus no caso todo. Comearam a louv-lo eagradecer-lhe a bno. Desta vez as cadeiras foram colocadasno devido lugar. E no demorou muito para que a convalescenasob a liderana de Deus fizesse seu trabalho perfeito. O jovem

    pde andar sem dificuldade alguma. A tragdia fora uma bno.Conte suas bnos! Mesmo quando as coisas paream estarsaindo errado, agradea a Deus e tome nimo. Diga com o apstoloPaulo:

    De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas,para que sobre mim repouse o poder de Cristo.

    (2 Corntios 12:9b)

    Em 1950 o Senhor abenoou-nos com um precioso menino.Devido a uma tragdia, descrita com detalhes em captulo

    posterior deste livro, o pequenino quase morreu. Deus foi graciosoem poup-lo, mas ficou totalmente paraltico. Tinha mente ativa,inclinaes e desejos normais, mas seu corpo no reagia sdemandas de sua vontade. Oh, sim, doa magoava a ele e ans. Entretanto, Deus dera-lhe uma disposio maravilhosamentealegre.

    Foi sua paralisia cerebral uma bno? Sim.Definitivamentesim. Entre o ano de seu nascimento e o ano em que pedi demisso

    do pastorado para ser evangelista de tempo integral,indubitavelmente enterrei mais criancinhas e atendi a maiscrianas doentes do que qualquer homem em qualquer pastorado.Deus havia-me condicionado de uma maneira especial para oministrio peculiar e abenoado com o qual estava prestes a confiar-me! A vida de meu filho foi um bno distinta. H muitasmaneiras pelas quais poderia demonstrar isto, mas envolvemexperincias trancadas nos lugares preciosamente secretos do meu

    corao que esto abertos somente a Deus e a nossa famlia."Conte as bnos. Conte-as de uma vez. Hs de ver

    surpreso o quanto Deus j fez." E uma das maiores surpresas sero fato de no estar mais subjugado pelo monstro da preocupao,que lhe tem apertado o cerco.

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    Deixe-me instar com voc outra vez, para que, quandoficar deprimido e preocupado, pegue um pedao de papel eliteralmente force a si mesmo a escrever com detalhe toda

    bno que lhe vier mente. Concentre-se. Pense. claro que leva

    tempo, mas no tanto tempo quanto a preocupao tomar. Nolevar tanto tempo quanto uma entrevista no consultrio dopsiquiatra e ser consideravelmente mais barato. Alm disso, nafora de Deus, estar fazendo algo ativamente acerca de seu

    prprio estado. Isto muito mais eficaz que reagir passivamente psicoterapia.1

    No captulo 7 consideramos um fator de grandeimportncia no assunto do louvor.

    1Por favor no interprete o que escrevemos como se fosse uma expresso de desapreo eficcia da psiquiatra e de sua importncia essencial em certos casos. Entretanto, hpessoas hoje que freqentam os consultrios de psiquiatras que podiam estar gozandosade mental e emocional se to--somente tivessem tomado certas precaues eobservado mais cedo na vida a frmula bblicaLouvor mais Equilbrio mais Orao igual a Paz.

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    7. Previna-se contra a apatia7. Previna-se contra a apatia

    Em outras palavras, no espere ser estimado. Quando o for,ser como a cereja em cima do sorvete de morango com creme algo um tanto especial.

    No deixe que o seu regozijo dependa da apreciao que osoutros possam mostrar para com voc.

    Nosso Senhor curou dez leprosos. Lembra-se de quantos

    voltaram para agradecer? Exatamente. Um!O falecido general Hany C. Trexler, filantropo rico, e

    cidado influente de Allentown, na Pensilvnia, provia para asnecessidades financeiras de quarenta universitrios em 1933, oano em que faleceu. Quatro meses antes de sua morte, chamou suasecretria e perguntou-lhe quantas pessoas ele estavasustentando na universidade. Ela lhe disse. Com uma mistura deespanto e pesar ele respondeu: "No Natal passado recebi somente

    um ou dois cartes."Muitas vezes, enquanto discutia a ingratido dominante,

    disse de modo um tanto humorstico:' 'Ser possvel acreditar? Ora,h gente que nem mesmo gosta de mim!"

    Espere a ingratido. D pela alegria de dar e logo estar tomaravilhosamente ocupado com o privilgio de dar, que no tertempo para refletir sobre a ingratido dos outros.

    Algum tempo atrs li acerca de um homem em NovaIorque que, por mais de quatro dcadas, ajudou mais de 5.000

    jovens a conseguir empregos na cidade de Nova Iorque. Ao falarsobre isso algum tempo mais tarde, observou que somente seistinham expressado gratido.

    Anos atrs houve um naufrgio no lago Michigan. Um grandenadador que ento era aluno da Northwestern Unversity salvouvinte e trs pessoas antes de cair exausto. Alguns anos depoisdisso, em Los Angeles, o Dr. R. A. Torrey contava a histria dointeresse e dos feitos hericos deste jovem. Para seu espantodescobriu que o homem, agora j idoso, estava no auditrio. Aoconversar com ele, perguntou qual tinha sido a coisa mais

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    significativa acerca do salvamento. A coisa que tinha preeminnciaem sua memria depois de tantos anos. O libertador baixou osolhos e em voz baixa respondeu:

    Ningum disse "obrigado".

    Voc j leu acerca do homem ideal de Aristteles? Eis adefinio do homem ideal do filsofo. "O homem ideal temalegria em fazer favores aos outros; mas sente vergonha de que osoutros lhe faam favor. Pois sinal de superioridade conferir

    bondade; mas sinal de inferioridade receb-la."

    Paulo recordou aos cristos que "Mais bem-aventurado dar que receber" (Atos 20:35). Portanto, que a sua alegria surja

    da bno de dar, ajudar, fazer. Sem esperar gratido, encontresua alegria no prprio ato de servir.

    Anos atrs Samuel Johnson disse: "A gratido um frutode grande cultivo. No a encontramos entre pessoas grosseiras."

    Torna-se bem evidente medida que lemos nas epstolaspaulinas que algumas das pessoas a quem Paulo ganhou para a fem Jesus Cristo opuseram-se a ele e maldosamente o maltrataram.

    Voc sabe qual o pecado bsico? Algum responde: "Adescrena." No, se ler Romanos 1:21 concluir que a ingratido a raiz de todo o pecado, quer a ingratido seja ativa, quer seja

    passiva.

    Porquanto, tendo conhecimento de Deus no oglorificaram como Deus, nem lhe deram graas, antes

    se tomaram nulos em seus prprios raciocnios,obscurecendo-se-lhes o corao insensato.(Romanos 1:21)

    No foi a ingratido a raiz do pecado cometido por Ado eEva?

    Considere isto. O Senhor Jesus Cristo morreu por ns,

    "enquanto ainda ramos pecadores" (Romanos 5:8). Ele sofreu.Sangrou. Morreu por ns. E ainda h milhes que, sabendodisto, recusam-se a aceit-lo como Salvador e Senhor. Por qu?Ingratido!

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    A ingratido um pecado universal. Esteja preparado paraela. D pela alegria de dar. Faa pela alegra de fazer. Ajudesomente pela alegria de ajudar. E no ter tempo para perceber a

    predominncia do pecado da ingratido.

    O louvor devia ser o padro de sua vida a despeito dotratamento frio e at mesmo cruel recebido daqueles a quemvoc ajudou.

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    88. Domine a arte do altrusmo. Domine a arte do altrusmo

    Se quiser vencer a preocupao com a arma do louvordeve dominar a arte do altrusmo.

    Tomar interesse genuno pelas pessoas. Amar seu prximocomo a si mesmo. Honrar a Deus dando sua vida ao servio dosoutros. Com "outros" refiro-me no somente a seu patro ou asua famlia, mas tambm a todos aqueles a quem Deus lhe d o

    privilgio de servir.

    Um jovem universitrio, irritado, foi procuraraconselhamento com o Dr. George W. Truett que ento era pastorda Primeira Igreja Batista de Dallas. O estudante havia passado pormomentos difceis. Disse que estava pronto para desistir da f eque havia perdido toda a confiana em Deus e nas. pessoas. Sbiae pacientemente, o Dr. Truett ouviu a histria desse jovem.Quando o estudante terminou sua histria de misria, o sbio e

    paciente pastor pediu que o jovem lhe fizesse um favor. O jovemconcordou. O Dr. Truett ento deu-lhe o nome do hospital e onmero do quarto de um paciente que precisava de visitas. Disseo ministro que possua um grande corao: "Simplesmente notenho tempo de fazer a visita. Faa-a por mim." O jovemconsentiu.

    Quando saiu daquele hospital era um novo homem. Comoum favor ao grande pastor de Dallas o jovem fez questo de fazer o

    melhor. F-lo to bem que ficou genuinamente interessado nopaciente. E ao fazer isso, suas prprias dificuldades e desespero sedissiparam.

    Uma das personalidades mais radiantes que j conheci foi otio Joe Hawk. Por mais de meio sculo foi membro da PrimeiraIgreja Batista de Cleveland, no Tennessee. Quando o conheci, eletinha oitenta e sete anos de idade mas era muito mais jovem do quemuitas pessoas de vinte e cinco anos que conheo. Ele assistiu a

    todos os cultos que dirigi naquela boa igreja em 1953.Deixe-me contar-lhe um pouco acerca dele e voc poder

    compreender um pouco de sua vitalidade brilhante mesmo aosoitenta e sete. Anos atrs, durante a depresso, a Primeira Igreja

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    Batista de Cleveland, no Tennessee, passou por circunstnciasdifceis. Tio Joe Hawk era carreteiro. Tinha sido abenoado comum bom negcio, mas claro que tambm sofria como todos osoutros negociantes durante aqueles anos opressivos. Apesar disso,

    ele se esqueceu de si mesmo. Este santo perdeu-se no interesse poraquela igreja e seu povo, muitos dos quais ainda no haviamaceitado a Cristo.

    Com risco de prejudicar severamente seu negcio, tio Joevendeu seus dois melhores cavalos. Deu o dinheiro igreja. Porcausa de sua ddiva a Primeira Igreja Batista de Cleveland, noTennessee, hoje uma poderosa cidadela de Cristo. Poucas

    pessoas sabiam o que ele fizera. F-lo sem estardalhao. De fato,

    muitos membros da igreja hoje no tm conscincia dessetremendo sacrifcio. Tio Joenica recebeu de volta o dinheiro daigreja. No gerava. No queria. Deu-o pela simples alegria de larDeu para a eterna glria de Deus e para o proveito espiritual dohomem. Homem algum que tenha interesse tal no outros temtempo para preocupar-se com seus prprios problemas.

    Quando foi a ltima vez que voc se sacrificou e enviouuma ddiva annima de Cr $5.000 ou mais alm de seu dzimo

    para um seminarista ou um estudante universitrio emnecessidade? Quando foi a ltima vez que deu algo a algumanonimamente

    Algo que de maneira alguma poderia trazer-lhe proveitomaterial?

    Talvez a me que mora na casa ao lado esteja doente e emgrande necessidade. Por que no se oferecer para tomar conta

    das crianas por alguns dias? verdade, podem ser monstrinhos.E por isso mesmo que sua ajuda seria um grande benefciopara a me. Quando seu vizinho sai de frias, por que no seoferecer para tomar conta da correspondncia dele? Por que noescrever umas linhas de agradecimento quela professora quetem tanto interesse por seu filho e que fez uma contribuio todistinta para a melhora dele? Escreva um bilhete de gratido aseu pastor pela mensagem que lhe trouxe tanta bno.Encoraje-o. Isto tomar somente alguns instantes e um selo.

    A Palavra de Deus no nos diz que devemos ter os outrosem maior estima do que a ns mesmos?

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    Nada faas por partidarismo, ou vangloria, mas porhumildade, considerando cada um os outrossuperiores a si mesmo.

    (Filipenses 2:3)

    Deixe-me sugerir que voc tome a deciso de fazer algoespecfico para algum todos os dias algo pelo qualremunerao alguma de qualquer tipo ser esperada. Voc podeexclamar: "Isto coisa dos escoteiros!" Mas isto boa religio,e alm disso, alivi-lo- daquele tempo que geralmente passa se

    preocupando. Sua taa transbordar com a alegria do Senhor.

    V em frente, faa-o agora. Se voc no tiver jeito paraisso e no souber comear, simplesmente sente-se e pea que oSenhor o dirija. Escreva algumas coisas que lhe vierem mente.

    Talvez o Senhor o dirija a lavar a roupa para a senhora quemora na casa ao lado e que tem estado ocupada cuidando deseus filhos doentes dia e noite. Talvez voc possa entrar emcontato com a diretoria de uma boa universidade crist ou um denossos seminrios e conseguir o nome de um aluno que esteja

    passando necessidades. Voc o ajudar. Pode ser que o Senhor odirija a convidar um soldado para almoar no domingo que vem(no estamos mais fazendo isto como o fizemos durante os anosde guerra), No necessrio prosseguir com as sugestes; voc

    pode fazer o resto daqui para frente.

    Use o bom senso em seus esforos para ajudar as outraspessoas. No seja como um escoteiro principiante que tinha suas prprias idias quanto ao assunto. Certa noite, durante umareunio, o escoteiro-chefe pediu que todos aqueles que tinhamfeito a boa ao do dia levantassem as mos. Todos levantaramas mos, menos um. O escoteiro-chefe gritou: "Zezinho, v fazersua boa ao do dia e no volte at que a tenha feito."

    O Zezinho saiu. Esteve fora cerca de vinte minutos.Voltou. A roupa em farrapos. O cabelo desarrumado. O rostocortado e sangrando.

    O escoteiro-chefe disse:- Zezinho, o que voc estava fazendo?

    - Fiz minha boa ao do dia, senhor respondeu oZezinho.

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    - Que boa ao foi essa? perguntou o escoteiro-chefe.

    - Ajudei uma senhora idosa atravessar a rua.

    - Bem, disse o escoteiro-chefe como que voc

    ficou nessas condies?- Ela no queria atravessar respondeu.

    Use o bom senso em seu esforo para ajudar os outros.Durante a pior parte da depresso uma famlia necessitadarecebeu um "poodle" francs de raa e muito caro. Sem dvidah muito para ser dito acerca de um "poodle" francs. Mas oamigo que deu o cachorro teria sido muito mais sbio e til setivesse pegado o dinheiro e comprado roupa e alimento de quetanto a famlia necessitava. , D assistncia pessoa quando elamais o necessitar. Ao fazer isto, lembre-se que "mais bem--aventurada coisa dar do que receber" (Atos 20:35).

    Seu interesse genuno para com as outras pessoasassassinar o monstro da preocupao. Seus pensamentos

    positivos de interesse pelos outros tirar de sua mente ospensamentos que produzem temor acarretados pela preocupao.

    Medite outra vez no interesse que nosso Senhor mostroupara com os outros. At mesmo quando morria, exclamou: "Pai,perdoa-lhes porque no sabem o que fazem." Enquanto estavano processo agonizante da morte sobre a cruz mostrou interesse

    por sua me e fez o melhor arranjo possvel para ela depois queele tivesse partido.

    O homem to egosta quanto ousa ser. Somos egostaspor natureza. E esse egosmo evidente em nossos pecados eem nosso orgulho. preciso a experincia da cruz para cancelardevidamente o nosso "eu". Para dominar a arte do altrusmo necessrio a disciplina crist verdadeira na fora do Senhor, masas recompensas so inumerveis especialmente no que dizrespeito ao altrusta. Sem exceo, as pessoas que sempre estose regozijando so as que dominaram a arte do altrusmo as pessoasque tm interesse genuno pelos outros. Esse regozijo espanta atristeza e mata a preocupao.

    Voc "se regozijar sempre no Senhor" enquantofielmente cumprir a injuno de Glatas 6:2-4:

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    Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a leide Cristo. Porque se algum julga ser alguma cousa,no sendo nada, a si mesmo se engana. Mas provecada um o seu labor, e ento ter motivo degloriar-se

    unicamente em si, e no em outro.

    E eis aqui os mesmos versculos na Verso do NovoTestamento Vivo:

    Partilhem as dificuldades e problemas uns dos outros,obedecendo dessa forma ordem do nosso Senhor. Se

    algum pensar que importante demais para sesujeitar a isto, est se enganando a si prprio. Narealidade um joo-ningum. Que cada um de vocsesteja seguro de estar fazendo o melhor, pois assimter a satisfao pessoal de uma obra bem feita e no

    precisar se comparar com outra pessoa.(Glatas 6:2-4)

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    TERCEIRA PARTETERCEIRA PARTEEquilbrio

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    9. O motivo impulsionador9. O motivo impulsionador

    Seja a vossa moderao conhecida de todos oshomens. Perto est o Senhor.

    (Filipenses 4:5)

    Que a vossa afabilidade se torne proverbial,sem nunca esquecer que est perto o Senhor.

    (Filipenses 4:5 Phillips)

    Eis agora a traduo do Novo Testamento Vivo:

    Que todo o mundo veja que vocs so generosos eamveis em tudo quanto fazem. Lembrem-se que oSenhor vir em breve.

    A palavra traduzida na verso de Almeida por"moderao" pode tambm ser traduzida por "til", "justo","razovel", "afvel", "gentil", "paciente" e "leniente". A palavratambm d a idia de "congenialidade de esprito". Depois defazer um estudo completo da palavra voc inevitavelmentechegar concluso de que a coloquei corretamente equilbrio

    pois segundo o dicionrio equilbrio significa "autodomnio","autocontrole", "prudncia", "comedimento", etc.

    Que que nos leva ao equilbrio? Qual nosso motivoimpulsionador? Qual a fora que nos empurra para esse ideal? Ei-la numa mensagem breve e significativa! "Perto est o Senhor."Esta uma traduo literal das palavras da verso do Rei Tiago, "oSenhor est s mos". De fato, a traduo real seria: "perto, oSenhor." Trs palavras! No existe verbo! No era necessrio. uma mensagem to abrupta que chega s raias do drama. umadescarga eltrica.

    A conscincia da proximidade dele traz grande calma tempestade e rebulio da vida.

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    A fortuna pode t-lo desiludido. A cultura que voc todiligentemente procurou, torna-se dolorosamente cada vez maisremota. O amor o traiu. Tudo isto pode ser verdade. Mas "pertoest o Senhor". No h zombaria nessa afirmao. Estas poucas

    palavras nos do segurana e nos impelem a observar osmandamentos de Filipenses 4:4-8.

    Esta verdade d urgncia e charme admoestao de Paulono captulo quatro de Filipenses.

    Esta afirmativa pode referir-se proximidade de Cristoneste instante ou sua Segunda Vinda. Os melhores intrpretesesto de acordo neste ponto.

    Joo Calvino, o Bispo Moule, e o Deo Vaughan dopreferncia idia da proximidade atual de Cristo. Por outrolado, mestres de igual grandeza e comentaristas tais como o DeoAlford, F. B. Meyer, e o Bispo Lightfoot, preferem a interpretaoescatolgica. Crem ser a nfase sobre a Segunda Vinda de Cristo.

    Tiremos proveito da perspiccia de ambos os grupos decomentaristas.

    O Senhor est perto localmente. "Tu ests perto, Senhor",cantou o salmista (Salmo 119:151a). E o apstolo Paulo repete eglorifica a antiga cano.

    O Senhor est perto em que ele habita, pelo Esprito Santo, ocristo. "Cristo em vs" (Colossenses 1:27).

    E tambm o Senhor est perto do ponto de vista de suadisponibilidade. Exclamou o salmista: "Perto est o Senhor detodos os que o invocam" (Salmo 145:18). Aqui, tambm, o NovoTestamento faz eco ao Antigo. Como filhos de Deus temos o ouvidodele por termos seu corao. Um Senhor distante deprimir-nos-iae nos perturbaria. Um Salvador inalcanvel no nos poderiaajudar. Graas a Deus que Cristo alcanvel.

    Porque no temos sumo sacerdote que no possacompadecer-se das nossas fraquezas, antes foi ele

    tentado em todas as cousas, nossa semelhana, massem pecado. Acheguemo-nos, portanto,confiadamente, junto ao trono da graa, a fim derecebermos misericrdia e acharmos graa para socorroem ocasio oportuna.

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    pensamentos so agradveis a ele e, portanto, pensamentospositivos que faro com que a preocupao bata em retirada. Aoviver naconscientizao da sua proximidade perceber uma foraque no sua, que o capacita a exercer o autodomnio que leva ao

    equilbrio e que desterra a preocupao.Tambm ter vitria sobre a descontrao enquanto viver

    consciente da proxi