Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)
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1
Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)
Por Robert Stavins
Preparado por Alexandre N. Almeida (Esalq/USP)
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1)Mito do Mercado Universal
2)Mito das Soluções de Mercado
3)Mito dos Preços de Mercado
2
Como os Economistas Veem o Meio Ambiente
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1) Mito do Mercado Universal
O Mercado resolve todos os problemas?
Engajados em comércio,
ninguém precisa dizer ao
produtores o que vender e
nem aos consumidores o que
comprar
A mão invisível segundo economista Adam Smith (1723-
1790)
Mercados privados são eficientes (=Max Bem Estar
Social e sem peso morto) se certas condições são satisfeitas3
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1) Mito do Mercado Universal
Quais condições?
1. Sem monopólio ou oligopólio,
2. Sem externalidades,
3. Não existem bens públicos,
4. Sem informação assimétrica,
5. Sem custos de transação,
6. Sem recursos comuns.
Acredita-se que estas condições são muito
restritivas (falhas de Mercado), e para muitos
economistas, sem muito lugar no mundo real4
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1) Mito do Mercado Universal
Resultado eficiente (com várias dimensões)
quando:1. Não tem falhas de mercado, do contrário, não
temos o máximo do ET (e sim peso morto)
2. A economia opera na fronteira de
possibilidade de produção (melhor que pode
fazer com a tecnologia disponível)
3. Quando chegamos num nível ótimo de
poluição, pesca, corte de madeira, extração
de minério etc. (resultado que é bom para
todos os agente envolvidos) 5
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Monopólio
6
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Externalidades
• Chamamos de externalidades negativas
quando os agentes poluidores (i.e., todos nós)
não pagam o total da fatura que impõe ao meio
ambiente, e os prejudicados pela
contaminação (i.e., todos nós) geralmente não
contam com um mecanismo viável para
negociar com os agentes poluidores e obrigá-
los a corrigir seus erros.
• Externalidades negativas geram ineficiência
(peso morto) e o bem-estar não é maximizado
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8
Externalidade
• Externalidade negativa:
– Proporciona aos outros (terceiros) um prejuízo
sem compensação
– Você não consegue dormir porque seus
vizinhos são barulhentos ou você está
chateado porque não foi convidado
– Existe diferença?
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Externalidade
• Externalidade negativa:
Poluição do Ar, Derramamento de Óleo,
Barulhos de Aeroportos, Fumante Passivo,
Pessoas falando no cinema, na classe,
Um prédio alto construído ao lado de um Resort
Usina de cana-de-açúcar polui ambiente com queimadas da palha da cana ou despejo da vinhaça em rios
Poluição dos rios em geral (afeta todos os seres vivos)
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Externalidade
• Externalidade Positiva:
Cultivo de abelha próximo a um laranjal aumenta
a produtividade
Reforma do apartamento do vizinho valoriza meu
imóvel também
Restauração de prédios históricos aumenta o
turismo
Uso de máscaras contra a pandemia
Vacinação melhora saúde e produtividade do/da
trabalhador/trabalhadora e poupa internações e
tratamentos
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Externalidades
• As externalidades negativas também incentivam a permanência no setor de um número excessivo(ineficiente) de empresas, criando excesso de produção (e mais poluição) no longo prazo.
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Externalidades
• O problema é que ações dos agentes privados impõem custos para sociedade
• Internalizar uma externalidade envolve alterar incentivos tal que pessoas/firmas levem em conta os efeitos externos (externalidades) em suas ações
• Falaremos deles na segunda parte do curso
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Externalidade
$5
4
3
2
1
1 2 3 4 5 6 7 8 9O
D
O = CMg
Quantidade
Preço da Gasolina
Peq. Equilíbrio
Q* mercado
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Externalidade
• Sem externalidade espera-se:
1. Produzir o máximo possível dado o nível de
recursos disponíveis
2. Maximizar o bem-estar social (Soma do
Excedente do Produtor + Excedente do
Consumidor)
3. Ótimo de Pareto (bom para ambas partes)
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Externalidade
$5
4
3
2
1 2 3 4 5 6 7 8 9O
D
O = CMg
Quantidade
Preço da Gasolina
EC
EP
Equilíbrio
Q* mercado
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Externalidade
$5
4
3
2
1 2 3 4 5 6 7 8 9O
D
O = CMg
Quantidade
Preço da Gasolina
EC
EP
ALVO: MAXIMIZAR O BEM ESTAR SOCIAL
= MAX EC + EP
Qual é a condição de
Eficiência?Lucro= RT - CT
Lucro = PeqxQ – CxQ
BL=B(Q)-C(Q)
CDO : B’(Q)-C’(Q)=0
B’(Q*)=C’(Q*)
Bem-Estar é maximizado no
ponto Q* (=nossa quantidade
consumida=eficiente=bom para
ambas as partes)
Equilíbrio
Q* mercado
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Externalidade
• No entanto:
1. Alguém (ou você mesmo) está sendo penalizado por
esta poluição gerada
2. Ela impõe um custo para toda sociedade (nós)
3. Portanto, para 1 unidade (a mais) produzida e
consumida existe um custo marginal social da poluição
resultado da externalidade negativa (vamos chamar de
CMgExt ou Dano Ambiental)
4. Como maximizar o bem-estar social (Soma do
Excedente do Produtor + Excedente do Consumidor)
então?
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Externalidade
$5
4
3
2
1 2 3 4 5 6 7 8 9O
D
Qual é a condição de
Eficiência?BL=B(Q)-C(Q)-D(Q)
CDO : B’(Q)-C’(Q)-D’(Q)=0
B’(Q*)=C’(Q*)+ExtBem-Estar não é maximizado no
ponto Qs
O nível de produção ótimo é menor do que
a quantidade de equilíbrio.
O = CMg
CMgS = CMg + CMgExt (=Damage)
Quantidade
Preço da Gasolina
EC
EP
PM
PM
Custo de
poluição
Equilíbrio
Ótimo
Q* mercadoQ ótimo
É interessante diminuir este curto
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Externalidade
•Considere uma economia com dois agentes
econômicos
–X: Fábrica de Aço (acima do rio) se
estabeleceu depois de hotel logo
– Agente poluidor
–Y: Hotel Resort (abaixo do rio) se estabeleceu
antes da indústria logo
–Vítima
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20
Externalidade
Qual é a condição de eficiência se o planejador
de políticas públicas (Ex: Cetesb) que
maximizar o bem-estar social?
Em outras palavras, ela quer saber qual deve ser
o nível de abatimento ótimo (=nível social de
poluição) da indústria para compensar os danos
que a indústria causa ao hotel e à sociedade.
Uma análise gráfica é suficiente mas vamos ver a
origem dela.
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Externalidade
ayx
aeDyCYPaxCXPππMax yxyx
,,
))(()(),(
Técnicas de valoraçãoambiental
Lucro da Indústria Lucro do HotelD () é uma
representação algébrica que
ilustra o prejuízo para o Hotel e
para sociedade
Usando um pouco do Cálculo Diferencial conseguimos obter o nível ótimo de x*, y* e a*.
x* e y* nos mostram as quantidades que maximizam o lucro da indústria e do hotel sem externalidades
Nosso interesse é a*= nível de abatimento ótimo que será imposto à indústria pela Cetesb
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Externalidade
))((
0))((
0
0),(
,,
))(()(),(
aeDC
aeDCa
CPy
axCPx
ayx
aeDyCYPaxCXPππMax
aa
aa
yy
xx
yxyx
x* = quantidade ótimade aço
y* = quantidade ótima de turistas recebidos pelo hotel
Lucro da Indústria Lucro do Hotel Prejuízo pro Hotel e para sociedade
a* = nível de abatimento ótimoEx: Empresa deve abater
50% de CO2 das 50 Ton que ela produz por mês
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23
Externalidade
))((
0))((
aeDC
aeDCa
aa
aa
Ca é o custo marginal do abatimento
-Da(e(a)) é o beneficio marginal do abatimento(Valor do Dano)
![Page 24: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/24.jpg)
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Externalidade
$
a100%a*Abatimento
Ex: Ton de
CO2
Cma= Custo Marginal de Abatimento
1 ton abatida↑=> ↑ $ CMa
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Externalidade
$
a100%a*
Indústria 1
Abatimento
Ex: Ton de
CO2
CMa1
CMa3
CMa2 Indústria 2
Indústria 3
![Page 26: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/26.jpg)
26
Externalidade
$
a100%a*
Indústria 1
Abatimento
Ex: Ton de
CO2
CMa1
CMa3
CMa2 Indústria 2
Indústria 3
Tecnologia
![Page 27: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/27.jpg)
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Externalidade
CMa
BMa
$
a100%a*
$
Abatimento
Ex: Ton de
CO2
$
Cma= Custo Marginal de Abatimento
1 ton abatida↑=> ↑ $
Bma= Benefício Marginal de Abatimento
1 tonelada abatida↑=> ↓$ (Dano)
Note: O Dano (BMa) só diminui porque você está abatendo a poluição (mas ela tem um custo = CMa)
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28
Externalidade
Oferta=CMa
Demanda
=BMa
$
Abatimento
Ex: Ton de
CO2
100%a*
Condição de Eficiência
$
Controle da Poluição
Controle da Poluição
EC
EP
Cma= Custo Marginal de Abatimentoa↑=> ↑ $
Bma= Benefício Marginal de Abatimento
a↑=> ↓$ (Dano)
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29
Externalidade
Oferta=CMa
Demanda
=BMa
$
Abatimento
Ex: Ton de
CO2
100%a*
Condição de Eficiência
Controle da Poluição
BTa1
CTa
Cma= Custo Marginal de Abatimento
1 ton abatida↑=> ↑ $
Bma= Benefício Marginal de Abatimento
1 tonelada abatida↑=> ↓$ (Dano)
BTa2
Ganho Total pra Sociedade: BTa1 +BTa2 -CTa
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30
Externalidade
Oferta=CMa
Demanda
=BMa
$
100%a*
Condição de Eficiência
$
Controle da Poluição
EC
EP
Poluição abatidaPoluição ainda abatida (Por que?)Fica mais caro abater do que o dano que que está sendo causado (Cma > Bma)
$
Abatimento
Ex: Ton de
CO2
a**
$
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31
Externalidade
Oferta=CMa
Demanda
=BMa
$
100%a*
Condição de Eficiência
$
Controle da Poluição
EC
EP
Condição de Eficiência = ótimo de Pareto
Embora seja uma situação que acaba ficando bom para ambas as partes,
vítimas acabam não sendo compensadas pela poluição que já sofreram (precisa de uma compensação) –
Condição de equidade não é satisfeita (porque é difícil
de ser implementada)
Abatimento
Ex: Ton de
CO2
![Page 32: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/32.jpg)
32
Externalidade
Oferta=CMa
Demanda
=BMa
$
100%a*
Condição de Eficiência
$
Controle da Poluição
EC
EP
Poluição abatida
Abatimento
Ex: Ton de
CO2
$
Melhor que podemos fazer é ficar em a*
A Cetesb (Planejador) baseado no valor do Dano (valoração ambiental) vai
dizer à indústria quanto de CO2 deve ser abatido.
![Page 33: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/33.jpg)
Externalidade
https://www.rhodia.com.br/pt/imprensa/press_releases/projeto-angela-10-anos.html
![Page 34: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/34.jpg)
34
Externalidade
(EPA, 2014)
![Page 35: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/35.jpg)
35
Externalidade
(EPA, 2014)
![Page 36: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/36.jpg)
36
Externalidade
https://slideplayer.fr/slide/10566487/
![Page 37: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/37.jpg)
37
Externalidade
http://www.cgedd.developpement-durable.gouv.fr/IMG/pdf/008378-01_rapport-final_cle0aca84.pdf
![Page 38: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/38.jpg)
38
Externalidade
https://www.citepa.org/fr/2019_02_a1/
![Page 39: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/39.jpg)
39
Externalidade
http://www.cgedd.developpement-durable.gouv.fr/IMG/pdf/008378-01_rapport-final_cle0aca84.pdf
![Page 40: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/40.jpg)
40
Recursos Comuns
•Recursos Comuns
– Quando direitos de propriedades são mal
definidos, os mercados falham em alocar
recursos eficientemente.
– Recursos ambientais que é tecnicamente
impossível ou muito caro negar ou limitar seu
acesso
– Tragédia dos Comuns (Hardin, 1968)
– Ex. Oceanos, Florestas
![Page 41: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/41.jpg)
A Tragédia dos Comuns
Hardin (Science, 1968)
• Quando uma pessoa utiliza um recurso
comum, ela pode diminuir o benefício da
outra. Isto é conhecido como a Tragédia
dos Comuns.
41
Portanto, os recursos
comuns tendem a ser
utilizados
excessivamente.
No final, não sobra nada
![Page 42: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/42.jpg)
42
https://brasil.mongabay.com/
![Page 43: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/43.jpg)
43
![Page 44: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/44.jpg)
44
Ocupação da Amazônia
https://www.youtube.com/watch?v=vWx1iOoWkOA
![Page 45: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/45.jpg)
45
Mapa dos Furacões
https://www.youtube.com/watch?v=b9Tko_q_QGM
![Page 46: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/46.jpg)
A Tragédia dos Comuns
• O governo pode impor um imposto,
regular o uso dos recursos comuns ou
transformar um recurso comum num
bem privado.
46
![Page 47: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/47.jpg)
47
Recursos Comuns
PSM
Yield= (taxa de crescimento das espécies)Estoque de peixes X aumenta a taxas crescentes até PSM e depois o estoque X aumenta mas a taxas decrescentes
Estoque X
Dimensões biológicas: Sem pescaria
![Page 48: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/48.jpg)
48
Recursos Comuns
RT=Peq x Y(Qpescada (X))
EstoqueEaEoE*
PSM
Yield= (taxa)
Receita total da pescariaRT = P.QRT = Peq x Qpescada(X)
Eb
![Page 49: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/49.jpg)
49
Recursos Comuns
RT=Peq x Y(E,X)
CT=CE
EsforçoEaEoE*
PSM
Y (taxa)= f(E,X) 1. Vários pescadores... 2. Custo Total da
pescaria = CT = CE3. Mais pescadores o
esforço aumenta4. Pesca não acompanha
a velocidade de reprodução
Dimensões Econômicas: Custo com pescaria depende do estoque disponível e do Esforço =(pessoas, barcos, diesel, equipamentos, etc.)
Eb
![Page 50: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/50.jpg)
50
Recursos Comuns
RT=PeqY(E,X)
CT=CE
EsforçoEaEoE*
PSM
Y (taxa)= f(E,X)
Lucro = Benefício Social Líquido= RT-CT= ???
Eb
![Page 51: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/51.jpg)
51
Recursos Comuns
RT=PeqY(E)
CT=CE
EsforçoEaEoE*
PSM
Em “Ea”
Se um pescador ignora a
ação do outro.
Espécie em extinção
Incentivo p/ capturar
ainda mais, menor
estoque e maior esforço,
resultado, maior o custo.
RT=CT
Cadê o lucro??
Y (taxa)= f(E,X)
Eb
![Page 52: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/52.jpg)
52
Recursos Comuns
RT=PY(E)
CT=CE
EsforçoEaEoE*
PSM
“Eo” pode ser vista
como eficiente do
ponto de vista
ambiental mas não
economicamente.
Por que?
Resposta:
BSL=Lucro não é
máximo
Y (taxa)= f(E,X)
BSL2=RT-CT
Eb
![Page 53: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/53.jpg)
53
Recursos Comuns
RT=PY(E)
CT=CE
EsforçoEaEoE*
PSM
BSL1=RT-CT
Logo, E* atende os
critérios ambientais (mas
não completamente) e
econômicos.
Em E* a pescaria é
eficiente porque atende
simultaneamente o lucro
máximo desejado pelo
pescador respeitando a
velocidade de reprodução
da espécie.
Estoque é relativamente
baixo mas cresce a taxas
crescentes.
Y (taxa)= f(E,X)
BSL2=RT-CT
Eb
![Page 54: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/54.jpg)
Recursos Comuns
54
R$ 45 - traduzido R$ 45 - Traduzido
![Page 55: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/55.jpg)
55
Informação Assimétrica
• Informação Assimétrica
– Falha de mercado que ocorre quando
alguem não tem informação completa sobre
as “ações ou tipo” de outro alguém em uma
transação
– Mercados são incompletos e recursos
(humanos, máquinas, naturais) são alocados
ineficientemente
– Dois tipos:
1. Risco moral (Ações)
2. Seleção Adversa (Tipo)
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56
Informação Assimétrica
1) Risco Moral– O regulador não consegue monitorar todas
as ações do agente “poluidor” desde que é ele
somente o responsável por todos os custos de
abatimento (Ex: Controle de Poluição,
Derramento de Óleo)
– Logo, firma não tem qualquer incentivo para
reduzir seu controle de poluição abaixo do
nível estabelecido pelo regulador
– Poucos recursos são alocados para correção da
falha (Ex: Nível de Abatimento Ótimo, Prêmio dos
Seguros, Ganância dos Investidores,)
![Page 57: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/57.jpg)
57
Informação Assimétrica
![Page 58: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/58.jpg)
58
Informação Assimétrica
2) Seleção Adversa
– Existe quando uma pessoa não consegue
identificar o tipo ou caráter da outra
– Produtos “Eco-Label”
– Mercado dos Limões (Arkelof, Economista)
• Carros usados, mas com boa qualidade
– Solução
• Certificação
• Monitoramento
![Page 59: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/59.jpg)
59
Custos de Transação
Existem quando custos que vão além do preço
de um produto.
Por exemplo, custo de tempo e dinheiro para se
obter informações sobre produtos como no
exemplo do mercado de carros usados citado
acima.
Custo de se confeccionar contratos com
informações limitadas, monitorar o
cumprimento destes contratos e resolver
disputas que possam decorrer da quebra de
contratos.
![Page 60: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/60.jpg)
60
Bem Público
• Bem Público
– Se caracteriza pelo fato que sua provisão é
não-rival e não-excludente.
– Não rivalidade = a quantidade consumida
por uma pessoa não reduz a quantidade
consumida por outra
– Nao excludente = é quase impossível excluir
alguém de consumir o bem
–Ex: Iluminação, Ar, Defesa Nacional,
Controle de Enchentes, Novas Ideias
![Page 61: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/61.jpg)
Bem Público
CMa Brasil= CMa China
WTP ($)
Ação de Mitigação para
Abatimento da Poluição (Gases,
CO2)
D1+D2
D2 (Brasil)
D1 (China)
1 Bi
2 Bi
3 Bi
1 BiCO2 2 BiCO2 3 Bi
Climate Shocks (2015), pg. 39-40,41. 46"if everyone does a little, we’ll achieve only a little.”
![Page 62: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/62.jpg)
62
Bem Público
free-rider = comportamento individual que consiste em tirar proveito de um esforço coletivo sem participar de tal esforço; se muitas pessoas agem como carona, o bem público nunca pode ser fornecido.
Os mercados costumam ter dificuldade em produzir bens públicos porque os caronas tentam usar o bem público sem pagar por isso.
https://www.khanacademy.org/economics-finance-domain/microeconomics/market-failure-and-the-role-of-government/externalities-topic/a/the-role-of-government-in-paying-for-public-goods
![Page 63: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/63.jpg)
63
Bem Público
O problema do free rider pode ser superado através de medidas que garantam aos usuários de um bem público pagar por isso.
Tais medidas incluem ações governamentais, pressões sociais e cobrança de pagamentos - em situações específicas em que os mercados descobriram uma maneira de fazê-lo.
https://www.khanacademy.org/economics-finance-domain/microeconomics/market-failure-and-the-role-of-government/externalities-topic/a/the-role-of-government-in-paying-for-public-goods
![Page 64: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/64.jpg)
1) Conclusão: Mito do Mercado
Universal Com falhas, o mercado sozinho não resolve
todos os problemas, e principalmente quando as
atividades econômicas estão DIRETAMENTE
relacionadas com o meio ambiente
(externalidades) e uso dos recursos naturais
(recursos comuns)
Portanto, governos precisam intervir e corrigir
essas falhas de mercado que estão associadas ao
meio ambiente.
Ex: O controle de emissões de poluentes,
limitando o acesso a recursos comuns 64
![Page 65: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/65.jpg)
2) Mito das Soluções de Mercado
65
![Page 66: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/66.jpg)
2) Mito das Soluções de Mercado
Economistas pensam que uma solução de
mercado pode resolver um problema de mercado
Ilusão que a mão invisível sempre funciona
Um política pública que cria um mercado para
resolver um outro mercado
Ex. O controle da poluição pode impor grande
investimentos no custo de produção. Assim, cria-se
um mercado com os direitos de poluição, direito de
pescar, cortar a floresta
66
![Page 67: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/67.jpg)
2) Mito das Soluções de MercadoEx: Mercados do Direito de Poluir
1) Considere 2 Empresas Poluidoras
2) Na cidade de São Paulo, a Cetesb estabelece
um nível ótimo de poluição para a saúde
humana de 20 tons de CO2
3) O Governo define que 1 Permit (1 R$) = 1
Ton de CO2 emitido
4) Cada empresa recebe 10 Permits, pode
então emitir 10 tons somente.
67
![Page 68: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/68.jpg)
2) Mito das Soluções de MercadoEx: Mercados do Direito de Poluir
68
10 ton = 10P 10 ton = 10P
Empresa 1 Empresa 2
5) Considere, a empresa 2 inova e acaba
produzindo mais e poluindo menos (8 T) ao
invés de 10 T, assim ela terá um saldo de 2
Permits no qual ela pode vender
![Page 69: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/69.jpg)
2) Mito das Soluções de MercadoEx: Mercados do Direito de Poluir
69
12 ton = 12P 8 ton = 8P
6) Empresa 1 não inova mas quer produzir
mais tamém, então ela pode comprar 2
Permits da empresa 1 e emitir 12 toneladas
aumentando sua produção e poluição
Empresa 1 Empresa 2
![Page 70: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/70.jpg)
2) Mito das Soluções de MercadoEx: Mercados do Direito de Poluir
7) Note que saldo final é 12P + 8P (20P=20T)
8) Todos ganham, a empresa 1 que não inovou,
aumentou sua produção
9) E a empresa 2? Ao inovar não teve que
aumentar seus custos????
10) Sim, mas ela será compensada porque estará
recebendo o dinheiro dos Permits vendidos a
empresa 1.
70
![Page 71: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/71.jpg)
2) Mito das Soluções de Mercado
Licenças de emissões negociáveis
Seria ótimo se funcionasse bem
Sonho dos economistas e modelo mais
recomendados entre os países.
O problema é que só funciona se as condições
da mão invisível funcionar
71
![Page 72: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/72.jpg)
2) Mito das Soluções de Mercado
Ex 1: Muitos compradores e vendedores, não
poder ter conluio (oligopólio) entre as
empresas, etc. gerando peso morto
Ex 2: O nível de poluição da maioria dos
poluentes são de difícil monitoração (custos de
transação altos).
72
![Page 73: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/73.jpg)
3) Mito dos Preços de Mercado
73
![Page 74: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/74.jpg)
3) Mito dos Preços de Mercado
Quando soluções de não mercado são
consideradas (Ex: valoração ambiental),
economistas ainda usam os preços para analisar
as políticas.
Preços revelam quanto a sociedade dá valor a
um bem ou serviço (Ex: Pagar mais caro por uma
casa onde tenha um ar mais limpo)
Qual o valor da Biodiversidade Amazônica?
74
![Page 75: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/75.jpg)
3) Mito dos Preços de Mercado
75
Costanza et al. 1997 (Nature)
![Page 76: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/76.jpg)
76
Costanza et al. 1997 (Nature)
Global map of the value of ecosystem services Costanza et al.: Information includes all the estimates we could identify from the literature (from over 100
studies), their valuation methods, location and stated value.
![Page 77: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/77.jpg)
3) Mito dos Preços de Mercado
O problema é que esses valores (disposição a
pagar pela sociedade) podem não refletir de fato
o “real” valor
O valor econômico dos prejuízos a saúde
humana devido a poluição é maior que a soma
dos custos com tratamento de saúde e a baixa
produtividade do trabalhador
Qual o valor de uma vida Humana???77
![Page 78: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/78.jpg)
78
Estudos Econômicos, 2020: DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0101-41615022rac
![Page 79: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/79.jpg)
3) Mito dos Preços de Mercado
Na valoração econômica economistas usam
preços para checar como os membros da
sociedade valorizam os recursos ambientais
79
![Page 80: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/80.jpg)
3) Mito dos Preços de Mercado
Mais será que as pessoas atribuem valores
corretos? Então, tem-se o problema de usar os
preços
Métodos da Preferência Revelada versus
Declarada
Ex: A Amazônia não é limitada somente para a
exploração dos seus recursos naturais, é
possível também atribuir um valor de não-uso
(preservação e futuras gerações)80
![Page 81: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/81.jpg)
3) Mito dos Preços de Mercado
81
Especialistas de outras áreas (filósofos,
sociólogos advogados, cientistas
políticos etc.) têm visões sobre o
mercado.
Umas das críticas é não levar em conta
os problemas éticos
Abre para uma discussão importante
![Page 82: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/82.jpg)
3) Mito dos Preços de Mercado
Monetizar tudo que vê pela frente
É necessário??? É moralmente ético???
Ex: Mercados p/:
Direitos de poluir, direito de vender o
lugar na fila, direito de ter filhos, direito de
vender um rim, direito de morrer
É justo interferir na liberdade
individual???
82
![Page 83: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/83.jpg)
83
R$ 27 na Saraiva
![Page 84: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/84.jpg)
84
R$ 38 na Saraiva
https://www.youtube.com/watch?v=kBdfcR-8hEY
![Page 85: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/85.jpg)
85
Conclusão Para resumir, economistas não necessariamente
acreditam que o mercado é capaz de resolver tudo.
Se existem falhas, precisam ser corrigidas.
Para as falhas de mercado relacionadas ao meio
ambiente (externalidades e recursos comuns),
politicas do tipo laissez-faire (mão invisível) não
resulta em eficiência social, mas ineficiência
Contudo, em alguns casos, usar soluções de
mercado podem ser mais custo-efetivo e eficiente
(Ex: direitos de poluir têm funcionado melhor do
que regulação para SO2 nos EUA)
![Page 86: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/86.jpg)
86
Love to SUVs
![Page 87: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/87.jpg)
87
Love to SUVs
Exemplo 2:
Switching from
SUVs to fuel-
efficient passenger
cars in the U.S.
alone would nearly
offset the emissions
generated in
providing
electricity to 1.6
billion more people
![Page 88: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/88.jpg)
88
Love to SUVs
![Page 89: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/89.jpg)
Arquitetura da escolha
89
![Page 90: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/90.jpg)
NudgingMais informadas???
90
![Page 91: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/91.jpg)
91
![Page 92: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/92.jpg)
92
Love to SUVs
![Page 93: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/93.jpg)
93
![Page 94: Como os Economistas Veem o Meio Ambiente (Nature, 1998)](https://reader031.fdocuments.net/reader031/viewer/2022012508/61847eacac5e900825064376/html5/thumbnails/94.jpg)
94
Referências Chimeli, A. B. Economia, Meio Ambiente e Políticas Públicas: Uma
Breve Introdução Conceitual, TD Nereus 08-2011, São Paulo, 2011
(http://www.usp.br/nereus)
EPA, Guidelines for preparing economic analysis, 2014. (https://www.epa.gov/environmental-economics/guidelines-preparing-economic-analyses)
Fullerton, D.; Stavins, R. How Economists See The Environment.
Economics of The Environment. Nature 395, 1998, 433-434.
https://scholar.harvard.edu/stavins/publications/how-economists-see-environment
Notas de aulas do Professor
Tirole, J. Economia do Bem Comum, Ed Zahar, 2020.