Como fazer um trabalho
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ANTES DE COMEÇAR…
O que deves fazer...
1. Planificação do trabalho;
2. Recolha e organização da informação;
3. Redação do texto;
4. Apresentação final do trabalho.
O que não deves fazer...
1. Apresentar fotocópias de livros ou de páginas da Internet;
2. Copiar textos de um livro, mesmo que cortes alguns parágrafos;
3.Transcrever um conjunto de dados ou citações;
4. Escrever, mesmo que por palavras tuas, o que não entendes.
1. PLANIFICAÇÃO
1.Define bem o objetivo/ tema geral do trabalho;
2. Faz um esquema por tópicos do seu desenvolvimento;
3. Faz uma lista das fontes de informação a consultar;
4. Define o tempo de duração e execução do trabalho, de acordo com a data de entrega estabelecida.
2. RECOLHA E ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO1. Consulta as fontes de informação selecionadas na
planificação (livros, Internet, ...);
2. Regista as fontes consultadas (para as referires na Bibliografia);
3. Tira apontamentos do que diz respeito ao tema;
4. Coloca os dados recolhidos por ordem de importância;
5. Distingue o essencial e o secundário;
6. Elabora resumos e esquemas síntese.
3. REDAÇÃO DO TEXTO
A redação do texto deve ser:
1. clara;
2. concisa;
3. coerente;
4. com vocabulário adequado;
5. com texto e palavras tuas;
6. com texto e palavras que entendas.
4. APRESENTAÇÃO FINAL DO TRABALHOA CAPA
Título do trabalho; Identificação do aluno; Identificação da escola; Local e data; Ano de escolaridade; curso.
ÍNDICE
• Aqui, deves apresentar os capítulos e subcapítulos do teu trabalho com as páginas correspondentes.
• Este refere as partes que formam o trabalho, as quais devem estar numeradas.
• Deve indicar-se a página correspondente a cada uma de acordo com a paginação geral do trabalho, que é iniciada na página de rosto e que corresponde à página 1.
INTRODUÇÃO
• Explica-se, em traços gerais, qual o objetivo fundamental do trabalho.
DESENVOLVIMENTO
• Constitui a parte central do trabalho;
• Convém ser redigido e ilustrado com cuidado, tendo como base os conhecimentos e as informações recolhidas durante a pesquisa que se elaborou;
• Poder-se-á recorrer a citações, ou seja, transcrever frases de autores. Estas devem estar destacadas entre aspas e identificadas com o respetivo autor e obra da qual foi retirada;
• O tema deverá ser abordado de forma ordenada, em pequenos capítulos e apresentados separadamente.
CONCLUSÃO
• Esta serve para fazer um resumo breve do assunto desenvolvido, na qual deve constar a opinião do autor.
ANEXOS
• Podem incluir documentos que serviram de apoio ao trabalho, gráficos, mapas, quadros, gravuras ...;
• Devem ser numerados (anexo I, anexo II, ...) e legendados.
EIS ALGUNS ASPETOS QUE PODERÁS REFERIR:
• O tema é...
• Foi escolhido porque...
• O que se pretendeu tratar foi... com o objetivo de...
• Resolvi começar por... e continuar...
• Ao longo deste trabalho…
• Após a análise deste poema, podemos afirmar que..
BIBLIOGRAFIA
• No final do trabalho tens de apresentar todas as fontes que consultaste.
• Deve ser apresentada por ordem alfabética dos apelidos dos autores cujas obras foram consultadas, seguido dos respetivos títulos (em itálico ou sublinhado), local onde foi editado, editora e respetiva data da edição.
ALGUMAS REGRAS PARA A ELABORAÇÃO DE UMA BIBLIOGRAFIA:
• Indicar os autores (em maiúsculas) por ordem alfabética;
• O título da obra começa por maiúsculas e vem em itálico;
• Deve indicar-se a edição, o local de edição, a editora, e o ano de publicação (separados por vírgulas);
• Uma obra de vários autores (mais de dois) é indicada com o nome do primeiro, acrescentando-se et alii, expressão latina que significa “e outros”;
• Quando não há data, indica-se [s.d].; quando falta o local, usa-se [s.l];
• Quando a informação é retirada de uma revista, na indicação bibliográfica devem constar os seguintes elementos: autor, “título do artigo” entre aspas, seguido da preposição latina in + nome da revista, em itálico, indicação do volume ou número, local de publicação, editora, mês e ano (separados por vírgulas).
ALGUNS EXEMPLOS
Livros
• TORRADO, António, Da rua do contador para a rua do ouvidor, Porto, Edições ASA, 2004.
• CINTRA, Lindley; CUNHA, Celso (1985),Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, Livraria Figueirinhas.
Internet
Deves indicar os sites consultados: autor, título do texto ou artigo, título da página (em itálico), data do texto (se houver), data da consulta, endereço da página.
Ex: CAMPOS, Inácio Filipe, “O Cybervoyerismo”, Vício: No limite da dependência, 2000, (consultado em 4/4/01), WWW.vicio.org/cyber
ANÁLISE DO POEMA “AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER” – ORIENTAÇÕES DE ESTRUTURAÇÃO:
1. Capa
2. Índice
3. Introdução
Após pesquisa, selecionamos o poema “Amor é fogo que arde sem se ver” de Luís Vaz de Camões, por ser um dos seus mais emblemáticos e conhecidos sonetos. No desenrolar deste trabalho, iremos observar a sua estrutura interna e externa, bem como revelar as características mais marcantes da poesia do autor, passando pelos caminhos que traçou na sua vida.
4. CAMÕES – O HOMEM – BREVE BIOGRAFIA1524 ou 1525: Nasce o poeta
1548: Autoexilado no Ribatejo; alista-se no Ultramar.
1549: Embarca para Ceuta; perde o olho direito numa batalha contra os Mouros.
1551: Regressa a Lisboa.
1552: Numa briga, fere um funcionário da Cavalariça Real e é preso.
1553: É libertado; embarca para o Oriente.
1554: Parte de Goa.
1556: É nomeado provedor-mor em Macau; naufraga nas Costas do Camboja.
1562: É preso por dívidas não pagas; é libertado pelo vice-rei Conde de
Redondo e distinguido seu protegido.
1567: Segue para Moçambique.
1570: Regressa a Lisboa na nau Santa Clara.
1572: Sai a primeira edição d’Os Lusíadas.
1579 ou 1580: Morre de peste, em Lisboa.
A comemoração do dia da sua morte, é atualmente relembrado como o “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”,.
5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA POESIA CAMONIANA
• Petrarquismo;
• Platonismo;
• Medida velha/medida nova;
• Temas…
6. O POEMA
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;É ferida que dói e não se sente;É um contentamento descontente;É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;É solitário andar por entre a gente;É nunca contentar-se de contente;É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;É servir a quem vence, o vencedor;É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favorNos corações humanos amizade,Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
6.1. ESTRUTURA EXTERNA – ANÁLISE FORMAL A estrutura externa de uma poema relaciona-se
com os aspetos formais do mesmo, por isso estrutura externa é equivalente a análise formal. Neste tipo de análise, devem considerar-se os seguintes itens:
• número de estrofes,
• número de versos que constituem cada estrofe,
• nome de cada uma das estrofes,
• número de sílabas métricas,
• nome de cada um dos versos,
• tipos de rimas, ritmo.
• enumeração (com exemplos) das tropos… (análise estilística)
6.2. ESTRUTURA EXTERNA: TROPOS
• Personificação
• Antítese ( contraste de ideias)
• Hipérbole
• Metáfora
• Sinestesia
• Comparação
• Metonímia…
7. ESTRUTURA INTERNA (INTERPRETAÇÃO)
Na estrutura interna analisam-se as diversas partes em que podemos dividir o conteúdo do poema, adiantando, em parte , o significado do poema. A estrutura interna, por vezes, está muito ligada à estrutura externa. Muitas vezes são os recursos próprios da linguagem poética os facilitadores da divisão do poema, porém a sua delimitação é complexa e necessita que se atenda a diversos aspetos que a seguir se apresentam.
Para realizar um bom comentário deve-se evitar as listas e explicações que não trazem nada sobre o texto, o importante é procurar o seu valor poético no poema em análise.
Deve-se sempre referir o valor expressivo das figuras de estilo e o valor expressivo que apresentam os materiais linguísticos ( palavras). Estes dois aspetos são muito importantes e funcionam quase sempre no mesmo plano.
8. CONCLUSÃO
…
9. BIBLIOGRAFIA