Como facemos rural xusto e ecolóxico
description
Transcript of Como facemos rural xusto e ecolóxico
[2] [3]
[2] [3]
1/ Aspectos teóricos .......................................................... 7
Comercio Xusto ............................................................................... 9Consumo Responsable ..................................................................... 12Produción Responsable ................................................................... 14Produción Ecolóxica e Agroecoloxía ............................................... 14Soberanía Alimentaria ..................................................................... 15Desenvolvemento Rural ................................................................... 17
2/ O Ecolóxico. Produción ............................................ 19
Produción e materias primas. Agricultura ecolóxica ....................... 21a/ Agricultura biodinámica ........................................................... 21b/ Agricultura natural ................................................................... 22c/ Permacultura ............................................................................ 22
A reconversión: da produción convencional á ecolóxica ................ 24a/ Consecuencias da reconversión ............................................... 26b/ Tipos de reconversión ............................................................. 27c/ Etapas da reconversión ............................................................ 28
Requisitos / Compromisos AE .......................................................... 29a/ Certificación ........................................................................... 31
1. Selos e certificados .............................................................. 312. Sistemas Participativos de Garantía ...................................... 34
b/ Consellos reguladores. O CRAEGA ......................................... 36c/ Preguntas e respostas ............................................................... 40d/ Legal ....................................................................................... 44
Produtores ....................................................................................... 45
3/ Transformación .............................................................. 47
A produción ..................................................................................... 49
4/ Distribución e venda ...................................................55
Directa ............................................................................................. 57Grupos de consumo ......................................................................... 60
a/ Cómo crear un Grupo de Consumo? ........................................ 60
Formación ........................................................................................ 82a/ Centros de estudos .................................................................. 82b/ Ciclos Formativos de Grao Medio e Superior da Xunta de Galicia ... 83
1. Ciclo medio de explotacións agrarias extensivas ..................... 832. Ciclo medio de explotacións agrícolas intensivas .................... 843. Ciclos relacionados coa industria alimentaria ......................... 85
Feiras ............................................................................................... 88Mercados en Galicia ........................................................................ 90
7/ Formas xurídicas baixo as que constituírse .... 93
8/ Sustentabilidade Económica.. .................................. 99
Exemplo práctico da posta en marcha dunha
empresa agrícola de produción ecolóxica
9/ Financiamento de proxectos. ..................................105
Fontes de financiamento convencionais .........................................107Finanzas éticas ................................................................................108Financiamento colectivo (crowdfunding) ........................................109Seguros alternativos ........................................................................110Economía solidaria e mercado social ..............................................110
10/ Exemplos de éxito. ....................................................115
11/ Portais. .............................................................................127
Publicacións especializadas ............................................................129Páxinas web por temáticas e asociacións ........................................129Enlaces e documentación ................................................................130Documentación do MARM .............................................................131Outros de interese ..........................................................................131
[5][4]
b/ Tipos ....................................................................................... 601. GCP .................................................................................... 602. GCC .................................................................................... 613. ALPC ................................................................................... 61
c/ Características ......................................................................... 621. Por pedido .......................................................................... 622. Cesta fixa ............................................................................ 623. Cooperativa unitaria ............................................................ 624. Cooperativas de consumidores ............................................ 62
Tendas especializadas ..................................................................... 63Distribuidores ................................................................................ 65Supermercados e grandes superficies .............................................. 66Exportación ..................................................................................... 67
5/ Normativa Básica .......................................................... 69
Normas sectoriais de aplicación ...................................................... 71a/ UE ........................................................................................... 71b/ España ..................................................................................... 71c/ Galicia ..................................................................................... 71
Axudas ............................................................................................. 71Lexislación ....................................................................................... 73
a/ UE: Normativa Europea sobre produción agraria ecolóxica ..... 73b/ Galicia: Normativa autonómica ............................................... 73
6/ Asesoramento .................................................................. 75
Plataformas ...................................................................................... 77a/ Organismos e institucións ........................................................ 77b/ Asociacións Profesionais .......................................................... 78c/ Sindicatos Agrarios ................................................................... 80
1. FRUGA ................................................................................ 802. Unións Agrarias ................................................................... 803. Sindicato Labrego Galego .................................................... 80
d / Outros ................................................................................... 80
[7]
7/ F
orm
as x
uríd
icas
bai
xo a
s qu
e co
nsti-
1/Aspectosteóricos
[8] [9]
1/ A
spec
tos
teór
icos
> Comercio xusto
É a denominación máis común para referirse ao movemento interna-cional que fomenta un sistema diferente de relacións comerciais eprodutivas Norte-Norte, Sur-Sur e Norte-Sur, rexidas polos principiosque seguen:
• Condicións de traballo dignas e salarios xustos. Os prezos dos produ-tos son establecidos coas propias produtoras, e non marcados demaneira unilateral.
• Ausencia de explotación infantil e igualdade de oportunidades e de trato.• Respecto polos Dereitos Humanos e polas culturas indíxenas, fomen-
tando a produción e as mercadorías tradicionais segundo os recursosnaturais propios do país.
• Funcionamento democrático das organizacións que interveñen: a xestiónintroduce criterios democráticos, que se estenden a conceptosextralaborais.
• Relación comercial a longo prazo. Fíxanse prezos estables e unha cantidade de mercadoría, pagando parte por adiantado (ata o 60%)para evitar o endebedamento.
• As produtoras destinan parte dos seus beneficios ao desenvolvemen-to das súas comunidades. Os salarios xustos permiten a obtencióndun sobrante para reinvestir, non só na organización produtora senóntamén na mellora da comunidade en materia de sanidade, educa-ción ou formación laboral.
• Redución da cadea de intermediarios e información sobre o todo o proceso do produto.
• Produtos de calidade. Apostarase pola transformación local. O actualfuncionamento do modelo agroalimentario reduce ás persoas campe-siñas a simples provedoras de materias primas, e son as multinacionaistransformadoras as que levan os beneficios.
• Fomento do local, diversificación da produción e respecto polo medio ambiente.
[11]
Certificación... si ou non?O certificado:O selo de Comercio Xusto (FAIRTRADE) é un aval de garantía do produ-to que garante o cumprimento dos estándares de Comercio Xusto estable-cidos polo selo FLO internacional www.sellocomerciojusto.org/esEste só garante que o produtor e o produto respectan as normas doComercio Xusto, sen asegurarse de que toda a cadea siga esas directri-ces, o que supón un risco para os pequenos produtores do Sur, xa quepoden acabar sendo un mero nicho económico máis lucrativo e obxec-to de simple garantía ética para os intereses dos grandes actoreseconómicos do Norte.
Espacio Por un Comercio Xusto:A creación do selo FLO no Estado Español no ano 2004, que acababa decertificar un café de Nestlé e outro de McDonald’s, e o inicio da distribu-ción dos produtos alimentarios de comercio xusto nas grandes superficies,provocou fortes discrepancias dentro da Coordinadora Estatal deComercio Xusto que se plasmaron no nacemento do Espacio por unComercio Justo (EPCJ), que reagrupou arredor de 20 organizacións detodo o Estado Español (entre elas Panxea e a A Cova da Terra) nas que sereformularon as bases teóricas do comercio xusto: o EPCJ defende unhaperspectiva integral do comercio xusto, que vai dende o produtor ata oconsumidor final, tendo en conta a todos os actores que participan noproceso de comercialización. Un comercio xusto que defende o dereito ásoberanía alimentaria, á terra, ás sementes, a producir e consumir libre-mente. Un comercio xusto non só norte-sur, senón tamén norte-norte esur-sur. Un movemento de comercio xusto que se opón a aqueles quepromoven a globalización neoliberal e que traballa en alianza con aque-las organizacións e redes que a combaten: agricultores, mulleres, traballado-ras/es, inmigrantes, mocidade... Defensa dun movemento que se opón,sen vacilacións, ao modelo económico, produtivo e social que antepón osbeneficios económicos ás necesidades e aos intereses das persoas.
A idea é crear circuítos comerciais máis xustos comprando directa-mente aos pequenos produtores, a un prezo negociado, para garantir-lles un ingreso digno. Isto baséase en ir creando unha rede de puntosde distribución localizada a pequena escala, que se caracterice, enparticular, pola procura dunha relación de proximidade e confianzaentre produtores e consumidores limitando ao máximo o número deintermediarios, pero tamén, polo modelo de distribución empregadoe unha capacidade limitada de comercialización en termos de volume.
[10]
1/ A
spec
tos
teór
icos
Espacio Por un Comercio Justo: www.espaciocomerciojusto.org
- Que é o comercio xusto? Banda Deseñada que nos inicia aofuncionamento do mercado internacional de materias primas, aosimpactos das grandes superficies sobre a economía local, as tendasde barrio, o campesiñado e o medio ambiente, e nos formulaalternativas de comercio xusto e consumo responsable comotendas de comercio xusto, cooperativas de consumidores/as oumercados locais. Elaborado polas entidades que forman o “EspacioPor un Comercio Justo”. Pódese descargar en:www.espaciocomerciojusto.org (en “Recursos > Libros”)
Principais manifestos do EPCJ: www.covadaterra.org(en “Documentos > Espazo por un Comercio Xusto”)
Coordinadora Estatal de Comercio Justo:www.comerciojusto.orgSodepaz:www.sodepaz.orgAlternativa3:www.alternativa3.comIDEAS:www.comerciosolidario.comEFTA - Asociación Europea de Comercio Xusto:www.eurosur.org/EFTAXarxa de Consum Solidariwww.redconsumosolidario.org
Tendas de Comercio Xusto en Galicia:- A Cova da Terra (Lugo)- Panxea (Santiago de Compostela)- Amarante (Pontevedra e Santiago de Compostela)- Intermón Oxfam (A Coruña)- Taller de Solidaridad (Lugo)- Equisol (Santiago de Compostela)- Solidariedade Internacional (A Coruña, Pontevedra e Ourense)
> Consumo responsable
Por Consumo Responsable entendemos a elección dos produtos e servi-zos non só en base á súa calidade e prezo, senón tamén polo seu impactoambiental e social, e pola conduta das empresas que os elaboran.
Cando engadimos o cualificativo de responsable ao noso consumoestamos destacando a importancia que ten o consumidor para elixirentre as diversas opcións que lle ofrece o mercado de bens e servizos,tendo en conta os produtos que valoran a xustiza social, a ética e asolidariedade, e a protección do medio ambiente.
Podemos sintetizar este concepto en tres bloques:
1/ Un Consumo Ético. Faise énfase na austeridade como un valor en relación coa redución para un consumo ecolóxico, pero taménfronte ao crecemento económico salvaxe e ao consumismo comoxeito de acadar o benestar e a felicidade.
2/ Un Consumo Ecolóxico, que inclúe, por esta orde, as famosas “erres” do movemento ecoloxista: Reducir, Reutilizar e Reciclar, pero no quetamén se inclúen elementos tan imprescindibles como a agricultura e aprodución gandeira ecolóxicas, a opción pola produción artesá, etc.
3/ Un Consumo Social ou Solidario, no que entraría tamén o ComercioXusto, é dicir, o consumo que se basea nas relacións sociais e condi-cións laborais nas que se elaborou un produto ou se produciu unservizo. Trátase de pagar o xusto polo traballo realizado, tanto apersoas doutros países como ás de máis preto; eliminar a discrimi-nación, potenciar alternativas sociais e de integración e procurarunha nova orde económica internacional.
Consumo responsablewww.consumoresponsable.orgConsumes ou devoraswww.consomesoudevoras.infoArkipélagos (Mapa de movementos sociais de Galiza)www.mapa.arkipelagos.netAmigos da terrawww.amigosdaterra.netVerdegaiawww.verdegaia.org
[12]
> Produción responsable
Consiste na adopción de sistemas de manexo eficiente dos recursosnaturais, incluíndo a diversidade biolóxica, que sexan económica,social e ambientalmente viables.
Algúns exemplos de produción responsable no ámbito mariñoen Galicia:ECOPEZ: www.ecopez.esPromoción da Pesca Sustentable e o Produto Responsable: Iniciativaque pretende que os diferentes axentes implicados na cadea dedistribución e comercialización da Pesca Artesanal –pescadores/as,peixeiros/as, distribuidores/as e restauradores/as– sexan conscientesda necesidade de empregar artes selectivas de pesca e de protexeros recursos pesqueiros.FUNDACIÓN LONXANET: www.fundacionlonxanet.orgFundación que ten por obxectivo a promoción e revalorizacióndo traballo dos pescadores/as artesanais na defensa da súa profe-sión e cultura, propiciando a construción dun mundo máis xustoe sustentable.
> Produción ecolóxica e agroecoloxía
O fundamento científico da agricultura ecolóxica é a agroecoloxía,ciencia integradora que se ocupa do estudo da agricultura dende unhaperspectiva global. É dicir, que entran en consideración non só oaspecto técnico, ou agronómico, senón tamén os outros aspectos: osocial, o económico e o medioambiental.
O obxectivo da agroecoloxía é conseguir que a actividade agraria,dende calquera dos catro puntos de vista anteriores, sexa sustentable(capaz de perdurar indefinidamente no tempo e polos seus propiosmedios, co mínimo de apoio exterior).
Finalidade:• Producir alimentos de elevada calidade nutritiva.• Fomentar e intensificar os ciclos biolóxicos dentro do sistema agrario,
comprendendo microorganismos, flora e fauna do chan, as plantase os animais.
• Manter e incrementar a longo prazo a fertilidade dos solos.
[14]
• Empregar, na medida do posible, recursos renovables.
• Minimizar todas as formas de contaminación producidas polas prácti-cas agrícolas.
• Manter a diversidade xenética do sistema agrícola e do seu contorno.• Permitir que os produtores agrarios leven unha vida acorde cos
dereitos humanos recoñecidos, cubran as súas necesidades básicas,obteñan uns ingresos axeitados, reciban satisfacción do seu traballoe dispoñan dun contorno natural saudable.
Un alimento ecolóxico é:
1/ Producido sen o uso de sustancias químicas de síntese: pesticidas,fertilizantes, medicamentos.(1)
2/ Obtido respectando o ritmo de crecemento de plantas e animais.(2) (3) (4)
3/ Elaborado sen adición de substancias artificiais(*): aditivos, colorantes,saborizantes, aromas.(4) (5)
(1): Respectuoso co medio ambiente.(2): Respectuoso co benestar animal.(3): Método racional e sustentable de cultivo e crianza.(4): Calidade gustativa. Sabor, aroma e textura.(5): Baseado en métodos de elaboración tradicionais(*): Que non estean incluídas nunha lista restrinxida de substancias con autorizaciónpara ser usadas na elaboración de produtos ecolóxicos.
Grupo de Investigación en Economía Ecolóxica e Agroeconomía(GIEEA): www.economiaecoloxica.uvigo.esIV Congreso Internacional de Agroecoloxía e Agricultura Ecolóxica:www.tv.uvigo.es/gl/serial/1503.htmlFundación Galicia Verde:www.fundaciongaliciaverde.org
> Soberanía alimentaria
A soberanía alimentaria é un dereito dos pobos a ter alimentos saudablese culturalmente axeitados, producidos mediante métodos sustentables,así como o seu dereito a definir os seus propios sistemas agrícolas ealimentarios. Por definición, a soberanía alimentaria sitúa as aspiracións,necesidades e formas de vida daqueles que producen, distribúen econsomen os alimentos no centro dos sistemas alimentarios e das políti-cas alimentarias por diante das demandas de mercados e empresas.
[15]
1/ A
spec
tos
teór
icos
A soberanía alimentaria dá prioridade á produción e consumo local dealimentos. Proporciona a un país o dereito de protexer as súas produtorase produtores locais das importacións baratas e controlar a produción.Garante que os dereitos de uso e xestión de terras, territorios, auga,semente, gando e biodiversidade estean en mans de quen producealimentos e non do sector empresarial. Promove as relacións sociaislibres de opresión e desigualdades entre os homes e mulleres, pobos,grupos étnicos, clases sociais e xeracións.
A soberanía alimentaria supón novas relacións sociais libres de opre-sión e desigualdades entre os homes e mulleres, pobos, grupos étni-cos, clases sociais e xeracións.
O concepto de Soberanía Alimentaria foi presentado como novo para-digma pola Vía Campesina, movemento internacional que engloba aorganizacións campesiñas, pequenos e medianos produtores, mulleresrurais, comunidades de pobos orixinarios, xente sen terra, mocidaderural e traballadores agrícolas migrantes de 70 países de Asia, África,Europa e América, durante o Cumio Mundial da Alimentación daOrganización das Nacións Unidas para a Agricultura e a Alimentación(FAO) no ano 1996.
Iniciativa pola Soberanía Alimentar dos Poboswww.soberaniaalimentar.infoCoordinadora Europea da Vía Campesinawww.eurovia.orgAlimento Labregowww.alimentolabrego.orgVeterinarios Sen Fronteiraswww.vsf.orgForo Mundial Soberanía Alimentaria Nyéléniwww.nyeleni.orgSoberanía alimentaria, diversidad y culturaswww.soberaniaalimentaria.info
[16]
> Desenvolvemento rural
En Galicia, o noventa por cento do territorio é rural, pero só o vintepor cento da poboación habita nel. A perda progresiva de habitantesnas últimas décadas obriga a tomar medidas para que a permanenciano medio rural sexa atractiva e teña perspectivas de futuro. Para isofaise imprescindible reducir os desequilibrios que se foron creando nocontorno rural, fundamentalmente en servizos e calidade de vida,co fin de ofrecer as mesmas oportunidades que no medio urbano.Os obxectivos que promove o desenvolvemento rural sustentable son:
• Manter e ampliar a base económica do medio rural mediante a preservación de actividades competitivas e multifuncionais e adiversificación da súa economía coa incorporación de novas activi-dades compatibles cun desenvolvemento sustentable.
• Manter e mellorar o nivel de poboación do medio rural e elevar o grado de benestar dos seus habitantes, asegurando uns servizosbásicos axeitados e suficientes que garantan a igualdade de oportu-nidades e a non discriminación.
• Conservar e recuperar o patrimonio e os recursos naturais e culturais do medio rural.
• Dignificar e revalorizar o traballo do campesiño que é, na súa esenciaesencia, base e fundamento de todo sistema social e económico.
A promulgación da Lei estatal 45/2007, de 13 de decembro, para odesenvolvemento sustentable do medio rural, establece as basesdunha política rural propia.
Programa de Desenvolvemento Rural Sustentable.www.magrama.gob.es/es/desarrollo-rural/temas/ley-para-el-desarrollo-sustentable-del-medio-ruralGDR Ancares de Meuwww.gdr5ancarescourel.blogspot.com.esWOLF: Wild Life & Farmerswww.wolf-project.comEmprender para Conservarwww.emprenderparaconservar.comECO- Biz Gerês – Xuréswww.ecobiz.concelloourense.es
[17]
1/ A
spec
tos
teór
icos
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
[19]
2/O Ecolóxico.Produción
[20] [21]
> Produción e materias primas.
Agricultura ecolóxica
A agricultura ecolóxica (tamén chamada orgánica nos paísesanglosaxóns ou biolóxica en Francia e Italia) baséase no cultivo queaproveita os recursos naturais para, por exemplo, combater pragas,manter ou aumentar a fertilidade do solo, etc., sen empregar produtosquímicos de síntese como fertilizantes, antibióticos e semellantes, e nanon utilización de organismos modificados xeneticamente. Deste xeitoconséguense alimentos máis naturais, saudables e nutritivos. Ademais,axúdase a conseguir un medio ambiente máis sustentable causando omínimo impacto.
Existen diversos modelos de agricultura ecolóxica que se basean noequilibrio e respecto do medio ambiente. Mencionamos os máisimportantes:
a/ Agricultura biodinámica:É considerado o primeiro método de agricultura ecolóxica europea,baseado nos principios do filósofo austríaco Rudolf Steiner. Este xeitode cultivo ecolóxico inclúe unha dimensión espiritual na relaciónentre o home e a terra e propón traballar en harmonía coas forzas cós-micas. Isto significa que a horta ou granxa é un organismo vivo e auto-suficiente formado por todos os animais e plantas que habitan nel.Cada un deles conecta e relaciónase cos demais a través do cosmos,recibindo a influencia de forzas naturais como a lúa, o sol, os ciclos do díaou as estacións. Tanto a colleita como a recolla fanse de xeito manual.
En España existe unha asociación deste tipo de agricultura(www.asoc-biodinamica.es) na que explican os fundamentos destexeito de cultivo da terra, achegan libros e revistas sobre a materia eofrecen un listado de produtores, distribuidores e persoas de contacto.
A agricultura orgánica biodinámica tamén conta cun selo de calidade.O logo coa inscrición “Demeter” certifica que o produto foi elabora-do de maneira biodinámica. Así mesmo, a etiqueta tamén garante quese cumpren os requisitos da normativa orgánica europea (xeralmentevai acompañada do selo “orgánico”).
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
b/ Agricultura natural:Tamén se denomina agricultura Fukuoka xa que foi o xaponésMasanobu Fukuoka quen desenvolveu esta teoría que procura repro-ducir as condicións naturais coa maior fidelidade posible de xeito queo solo se enriquece de maneira progresiva e a calidade dos alimentoscultivados aumenta sen ningún esforzo engadido.
Fukuoka establece 6 principios de traballo da terra:
• Non arar.
• Non usar abonos nin fertilizantes.
• Non eliminar as malas herbas nin usar herbicidas.
• Non usar pesticidas.
• Non podar.
• Bolas de arxila (Nendo Dango) que substitúen o arado.
Estes principios baséanse nunha filosofía de “non facer” ou “non inter-vir ou forzar as cousas”. O sistema promove respectar, e inclusopotenciar, os ciclos naturais, de xeito que estes aseguren unha mellorcalidade do crecemento das plantas. Mediante sinxelas intervenciónsno momento axeitado permite reducir o tempo de traballo.
c/ Permacultura:A Permacultura é un sistema de deseño para a creación de asentamen-tos humanos sustentables seguindo as pautas naturais. O obxectivo écrear sistemas que sexan ecoloxicamente saudables e economica-mente viables, que produzan o necesario para satisfacer as súaspropias necesidades, que non exploten os seus recursos ou os conta-minen e que, polo tanto, sexan sustentables a longo prazo.
A base desta clase de agricultura é a observación dos ecosistemas natu-rais, xunto coa sabedoría ancestral dos pobos e o coñecemento científico.Aínda que se basea en modelos ecolóxicos, a permacultura crea unhaecoloxía cultivada que se deseña para producir máis alimentos que osque a natureza aporta por si soa.
A permacultura non só trata sobre cultivos, senón que é un enfoqueholístico que se pode aplicar a todos os aspectos da vida. Baséase entres principios éticos: coidar a terra, coidar ás persoas e repartir equi-tativamente reducindo o consumo. Non se trata só de obter alimentos,senón de que as persoas traballen xuntas e coiden unhas das outras.
[22]
Algunhas características da permacultura:
• Traballar coa natureza, non na súa contra.
• Utilizar o mínimo esforzo e non tentar “domesticar” á natureza, aproveitala.
• Establecer un proceso de deseño cíclico e continuo: recoñecementoe toma de información; avaliación do que hai; deseño; implantación;e mantemento con revalidación e redeseño continuos.
• E, por suposto, reducir, reempregar e reciclar.
“A directriz principal da permacultura é asumir a responsabilidade de satisfacer as nosasnecesidades e as das xeracións futuras”. Bill Mollison.
APEGA: Asociación de produtor@s ecolóxicos [email protected]áis información:www.magrama.gob.es/es/agricultura/temas/produccion-integradaRegulación: Real Decreto 1201/2002
[23]
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
> A reconversión: da produción convencional
á ecolóxica
Chámaselle así ao período de adaptación do método de produciónconvencional ao ecolóxico. O que entendemos normalmente porreconversión dunha explotación á agricultura ecolóxica é o paso dastécnicas agrícolas ou gandeiras convencionais ás técnicas da agricul-tura ecolóxica.
É un proceso dinámico e progresivo durante un período de tempovariable que dependerá do estado no que se atope a explotación nopunto de partida. Cando non queden restos de residuos tóxicos,poderá dicirse que a produción obtida provén da agricultura ecolóxica.
Na primeira etapa de conversión é cando se poden presentar os proble-mas máis importantes de pragas e enfermidades, ata acadar o equilibrioentre planta, chan e entorno. Ademais as producións serán menores,ao que se debe engadir o inconveniente de comercializar ao prezo doproduto convencional ata acadar a cualificación ecolóxica definitiva.
[24]
a/ Consecuencias da reconversión:
[26] [27]
b/ Tipos de reconversión:
RECONVERSIÓN TOTAL RECONVERSIÓN PARCIAL
CONSECUENCIAS DA CONVERSIÓNAGRONÓMICAS
Diminución da presiónde pragas, enfermidadese adventicias a medidaque se avanza no tempo.
Mellora da fertilidadedo chan.
Redución do efecto dosexcesos climáticos.
Efecto máis lento dosfertilizantes.
Tratamento máisdelicado dos cultivose gando.
Maior número de laboresde limpeza.
Máis traballo para a distri-bución da materia orgá-nica e no uso do gando.
Diminución dos rende-mentos e producióngandeira, sobre todo,ao principio.
ECONÓMICAS
Redución do gasto entratamentos fitosanita-rios e zoosanitarios.
Menor dependenciaeconómica do exterior.
Mellores prezos devenda e redución dasoscilacións nos prezos.
Maior custo da fertiliza-ción orgánica.
Maior custo das semen-tes ecolóxicas e dos ali-mentos comprados parao gando.
Maiores necesidades deman de obra.
Mercado reducido epouco organizado.
Custe adicional do con-trol e certificación.
SOCIAIS
Evítanse riscos de intoxi-cación e o ambiente detraballo é máis saudable.
Revalorízase o papel doagricultor.
Elimínase o risco decontaminación do solo,auga e alimentos.
Aporta maior realiza-ción a nivel persoal.
Maior relación directaco consumidor.
Dificultade para manexarun sistema diversificado.
Frustración por non aca-dar resultados rápidos.
Asunción de riscos deperdas importantes decolleita.
FAV
ORA
BLES
DES
FAV
ORA
BLES
PERÍODOS MÍNIMOS DE CONVERSIÓN
VEXETAIS EPRODUTOSVEXETAIS
ANIMAIS EPRODUTOSANIMAIS
A normativa oficial establece para as producións vexetais un períodode reconversión mínimo de dous anos antes da sementeira ou, nocaso de prados, dous anos antes da primeira colleita.
Se son cultivos permanentes, distintos dos das praderías, serán tresanos antes da primeira colleita.
Poderase considerar como período de reconversión o tempo no que asparcelas estiveron nun programa de medidas agroambientais durante oque non se empregasen produtos químicos de síntese.
12 Meses para bovinos e equinos destinados á produción de carne.Polo menos durante as tres cuartas partes da súa vida.
6 meses no caso de gando vacún, porcos e animais destinados áprodución de leite.
10 semanas para as aves de curral destinadas á produción de carne.Introducidas antes de tres días de vida.
6 semanas no caso de aves de curral destinadas á produción de ovos.
En canto á orixe dos animais, deben proceder de unidades de produciónecolóxica durante toda a súa vida.
Existen algunhas excepcións que acurtan os períodos, no caso de conversiónsimultánea de toda a unidade da granxa ou cando se constitúe por vezprimeira un rabaño.
Cando se fai de todos os cultivos oude todo o gando da finca á vez
Cando só se fai nunha parte da producióne outra segue sendo convencional
RECONVERSIÓN TOTAL RECONVERSIÓN PARCIAL
Aínda que o máis aconsellable é reconverter totalmente a explotación, dende un puntode vista práctico xeralmente comézase de xeito parcial para pasar progresivamente átotalidade da finca, por razóns económicas e para limitar os maiores riscos queimplica o cambio.
A normativa comunitaria permite que, coa autorización do organismo de control,durante un período de tempo poidan autorizarse as explotacións mixtas nas que sedá unha reconversión parcial a condición de que non coexistan cultivos da mesmaespecie ou da mesma variedade, mantendo as unidades de produción de ámbolosdous sistemas perfectamente separadas. Para o gando non se permite que sexa damesma raza e debe terse separado.
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
c/ Etapas da reconversión:ETAPAS DO PROCESO DE RECONVERSIÓN
[28]
> Requisitos / Compromisos da Agricultura
Ecolóxica
[29]
ETAPAS DO PROCESO DE RECONVERSIÓN
ANÁLISE DASITUACIÓNDE PARTIDA
ESTABLECEMENTODUN PROGRAMADE RECONVERSIÓN
Residuos e riscos de contaminación
O entorno e o estado do chan
O sistema de produción dos últimos anos. Cultivos e métodosculturais. Xestión do gando
A situación socio-económica
Obxectivos, duración e calendario
Corrección do chan e plan de abono
Creación de ambientes favorables
Modificacións na alternativa e na rotación
Cambios nas labores e xestión do solo
Cambios no control de pragas e enfermidades e na xestiónde adventicias
Cambios na densidade gandeira e na xestión do gando
Modificacións na alimentación do gando
Cambios nos aloxamentos do gando
Estudo económico
COMPROMISOS QUE SE DEBEN CUMPRIR EN AGRICULTURA ECOLÓXICA
XERAIS
PARTICULARES
Cumprimentar e manter actualizado un CADERNO DEEXPLOTACIÓN que inclúe unha contabilidade detallada e naque se inscriben todas as operacións de cultivo realizadas encada unha das parcelas.
Dispoñer de información técnica axeitada de acordo ás normasque estableza a CA.
Manter bardos e ribazos, vexetación en lindes e marxes parareserva ecolóxica e mantemento da biodiversidade.
Realización de análises precisas polo menos anualmente paraprogramar o aboado. Cumprimentarase nunha ficha normalizadade análise por parcela na que se determinarán as prácticas detratamento que deben seguir.
O control das malas herbas farase de xeito mecánico ou mediantepastoreo controlado.
Manter unha superficie mínima de cultivo, que en Galicia é de0,3 ha para todos os tipos de cultivo, a diferenza do resto de CA,nas que varía.
CONTROIS:Aplicaranse os réximes de control e sanción xerais.Caderno de explotación.Certificado anual de entidade de control.Realización de análises sobre o terreo.
Cumprir estritamente as normas de produción establecidas noRegulamento (CEE) 2092/91 que regula a produción ecolóxica,así como o establecido nas Normas sobre Agricultura Ecolóxicapara os distintos cultivos, promulgadas e aprobadas nas distintas CA.
Inscribirse no Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica daCA (CRAEGA en Galicia).
Subscribir un contrato e/ou solicitude no que se comprometa acumprir co Regulamento.
Establecer un Plan de xestión de abonado orgánico no que seconsiderará axeitado un aporte mínimo de 5 toneladas por hectáreae un máximo equivalente a 170 quilos de nitróxeno por hectárea.
Elaborar un Plan de cultivo previo para toda a explotación.
Dispoñer dunha certificación, expedida pola autoridade ouorganismo de control, de que se cumpriron satisfactoriamenteos compromisos durante o período anterior.
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
ECO-ELABORA: Formación para a agroindustria ecolóxica. Proxectoque apoia a conversión de pequenas industrias agroalimentarias amétodos ecolóxicos de manipulación, elaboración, transformación,envasado e comercialización de alimentos e bebidaswww.agroecologia.net (Proxecto Eco-eLabora)
[30]
a/ CertificaciónA certificación nace da necesidade de marcar unha diferenza entreprodutos ecolóxicos e os chamados “convencionais” para garantir aconfianza das persoas consumidoras.
En 1980, a administración francesa recoñece oficialmente, por primeiravez en Europa, os cadernos de norma da Federación Natureza eProgreso como normas de produción de agricultura ecolóxica no seuterritorio. Este primeiro proceso de ámbito nacional, conclúe no ano1992 coa publicación do regulamento europeo R CE 2092/91 (agorasubstituído polo R CE834/2007 e as súas aplicacións) de aplicación entodos os países de Europa. En 1995 introdúcese a Norma ISO 65ISO17065, única e de obrigado cumprimento que estipula os requisitosque deben cumprir todas as entidades de certificación. O elementoprincipal é que a certificación convértese así nun proceso realizadopor unha terceira parte, allea e independente dos actores da producióne o consumo. É a denominada “certificación da terceira parte” e é oúnico proceso de certificación que se recoñece como válido en todoo territorio europeo.
O crecemento do mercado ecolóxico foi tal que ademais de na UniónEuropea, outros países definiron normas propias de produción ecolóxi-ca, establecéndose que para acceder a cada un dos mercados rexionais,un produto debía cumprir as normas correspondentes a ese territorio.É dicir, que un produto considerado ecolóxico en Europa non o erapara EEUU (isto foi así ata febreiro de 2012 no que se aprobou aequivalencia entre normas e esta circunstancia non se deu máis) poloque se debían facer varias inspeccións de certificación (unha pornorma). Así, os diferentes procesos de certificacións, multiplícanse, entor-pecendo o traballo agrario con tarefas burocráticas excesivas e aumentan-do os custes de certificación e, polo tanto, o prezo final do produto.
1. Selos e certificadosSon métodos de aval da produción que indican que o proceso produ-tivo do alimento se atopa sometido ao control do organismo certifi-cador correspondente.
[31]
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
COMPROMISOS QUE SE DEBEN CUMPRIR EN GANDEIRÍA ECOLÓXICA
XERAIS
TRESSUBMEDIDAS
Establecer un Comité Técnico que determinará as condicións daslimpezas, períodos de realización, especies vexetais recomendadas,calendarios de pastoreo, etc.
Cumprir cos compromisos xerais e particulares aplicables ámedida "agricultura ecolóxica".
Manter e actualizar o libro de rexistro de patoloxías e tratamentos.
Presentar un Plan agroambiental da explotación que deberá seraprobado pola CA e respectar tódolos compromisos destas medidas.
Cumprir o disposto no Regulamento Comunitario 1804/1999 de24 de agosto, sobre produción gandeira ecolóxica, ademais decumprir as normas de produción establecidas no Regulamento2092/1991 sobre a produción ecolóxica en agricultura.
CONTROIS PARTICULARES ADICIONAIS:Libro de rexistro de patoloxías e tratamentos.Control de residuos.
Pastos e palleiras.
Sistemas de praderías.
Zona de prado e pasto.
Quen pode certificar?Existen tres niveis de organismos autorizados para expedir certifi-cacións ecolóxicas:
1/ Autoridade competente: É a autoridade central dun estado membroda UE que organiza os controis oficiais no ámbito da produciónecolóxica. Estas “autoridades competentes” poden delegar as súasfuncións en “autoridades de control”.
2/ Autoridades de control: son os Consellos ou Comités de AgriculturaEcolóxica territoriais dependentes das Consellerías ouDepartamentos de Agricultura, ou das Direccións Xerais ás que seadscriben ás mesmas. En España hai unha por CA.
3/ Organismos de control: Son entidades certificadoras privadas, autori-zadas por unha autoridade competente ou por unha autoridade decontrol, como acontece no caso de Andalucía, Castilla La Manchaou Aragón.
En Galicia o único sistema válido de certificación para a agriculturaecolóxica é o público, sendo o organismo certificador responsable oConsello Regulador de Agricultura Ecolóxica de Galicia (CRAEGA).O código ES-GA-AE recoñéceo como Autoridade de Control ante aUnión Europea.
O selo de produto caseiro foi un reclamo que o Sindicato LabregoGalego e a Iniciativa pola Soberanía Alimentar dos Pobos fixeron anosatrás, co obxectivo de que a lexislación se adaptase á singularidadedos/as pequenos/as produtores/as galegos/as que non pretenden inte-grarse nos circuítos comerciais “convencionais”, senón vender a travésdunha relación directa entre produtor e consumidor. A pretensión eraa dunha regulación específica adaptada á realidade dos produtores dealimentos caseiros pero que finalmente quedou en suspenso tralocambio de goberno que se produciu en 2009.
Cantos tipos de selos hai?Só existe un selo oficial de produtos ecolóxicos agroalimentarios aescala europea que garante o cumprimento do Regulamento 2092/91(www.ec.europa.eu/agriculture/organic/consumer-confidence_es), eoutro para produtos non alimentarios, chamado “eco-etiqueta”(www.consumoresponsable.org/criterios/etiquetas/europa)
[32] [33]
Algúns exemplos de selos de certificación:
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
En España as CCAA teñen as competencias de control sobre producióne certificación ecolóxica, así como sobre a transacción comercial dosprodutos bio. Todas forman parte do Comité de Agricultura Ecolóxica(CAE), de aí a existencia dun segundo selo autonómico co anagrama doorganismo de calidade correspondente e no que se pode ler “AgriculturaEcolóxica”. Ademais existen outros organismos privados de control quetamén proporcionan un aval de calidade biolóxica (como por exemplo:Agrocolor, Sohiscert, Applus Agroalimentario de Andalucía y Aragón,Aval ACERTA-ISA Spain, BCS e SIC de Castilla La Mancha).
Debaixo dos selos aparecen uns números e letras. O formato xeral donúmero de código é AB-CDE-999, no que AB é o código ISO do paísonde se fai o control, CDE é un termo que establece un vínculo coaprodución ecolóxica, tal como “bio”, “org” ou “eko” e 999 é un númerode referencia.
Algunhas das principais entidades certificadoras privadas autorizadasna UE son: Ecocert (mundial), AB (Francia), Okö (Alemania), Naturlande Eko (Holanda), SoilAssociation (Gran Bretaña), Biogarantie (Bélgica)e Demeter (que é o aval da agricultura biodinámica).
2. Sistemas Participativos de Garantía (SPG)Para unha parte importante dos axentes implicados no consumoecolóxico, os criterios esixidos pola normativa oficial son demasia-do limitados, xa que se axustan a aspectos técnicos do procesoprodutivo, sen considerar a sustentabilidade social das relaciónseconómicas e laborais que se establecen ademais de resultar moicustosos e pouco axeitados para as pequenas producións (o modelode produción esixido pola norma está orientado a grandes proce-sos de produción, polo que supoñen un custe económico moielevado, baseado en esixencias técnicas sobre a elaboración,almacenamento e infraestruturas).
O propio regulamento europeo afirma o problema que supónequiparar as grandes producións coas pequenas, en canto ás esixen-cias técnicas do proceso, mencionando que pode parecer despro-porcionado no caso das pequenas producións.
Moitos produtores/as non poden e/ou non queren conseguir unhacertificación ecolóxica oficial para os seus produtos. Isto acostuma
[34]
a darse entre pequenos produtores e produtoras, aos que lles resul-ta máis complexo cumprir cos requisitos técnicos aínda que o seuproceso de produción sexa igualmente ecolóxico. Habitualmentetamén pesan razóns socio-políticas: hai produtores/as que prefirendistribuír os seus produtos nas redes máis próximas de consumi-dores/as cos que procuran crear criterios de confianza e axudamutua ou corresponsabilidade. En consonancia con esta propostadesenvolveuse o concepto da certificación participativa, que vensendo un sistema de mutuo acordo e confianza establecido entreas persoas produtoras e as consumidoras para “certificar” que osprodutos son ecolóxicos, dentro duns parámetros establecidos demutuo acordo entre as partes. A certificación participativa acostu-ma a ter en conta outros factores ademais do ecolóxico, como sonas condicións laborais e as dos animais, se os houbera, a impli-cación social do proxecto (desenvolvemento rural, integración,igualdade, educación...), etc.
Dende sectores da ecoloxía vinculados ao desenvolvementocomunitario proponse a certificación participativa como un procesoalternativo, no que interveñen voluntariamente persoas produtorase consumidoras, mediante o que se trata de superar as limitaciónsdas certificacións oficiais:
• Os Sistemas Participativos de Garantía operan a nivel local.
• Certifican a produtores e produtoras.
• Constrúense a partir da confianza, as redes sociais e o intercambiode coñecemento.
• Dende o punto de vista da produción ofrecen unha alternativareal de baixo custe á certificación o que facilita o acceso aosmercados ás pequenas producións agroecolóxicas.
A certificación participativa supón que cuns criterios razoables,e incluso máis flexibles, os axentes implicados nun proceso deprodución e consumo garantan que este é de calidade e ecolóxico.Por exemplo, contémplase a posibilidade de que se nun momentopuntual, o proceso non é completamente ecolóxico porque se tivoque solucionar un problema, como pode ser unha praga utilizan-do algún produto químico porque non hai un remedio ecolóxicorazoable que se poida usar, as persoas responsables da produción
[35]
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
[36]
Recibida esta documentación no CRAEGA, e verificando que sexacorrecta, realízase unha visita de control á explotación na que o técni-co inspector levantará acta e redactará un informe que se enviará aoComité de Certificación xunto coa documentación requirida.
O Comité de Certificación emitirá un ditame e, no caso de ser favorable,formalizarase a inscrición nos rexistros do CRAEGA. A Certificaciónda produción será responsabilidade do Comité de Certificación e daDirección Técnica.
Quen pode facerse membro do CRAEGA? As persoas físicas ou xurídicas de empresas:
- Agrarias de produción vexetal- Agrarias de produción animal- Agrarias de transformación e elaboración- Importadoras de terceiros países
A inscrición será diferente dependendo do obxecto de produción:- Produtos vexetais- Produtos animais- Industrias de envasado ou elaboradoras- Industrias de comercialización e/ou importadoras
Intereco: www.interecoweb.comAsociación sen ánimo de lucro que agrupa aosComités/Consellos de agricultura ecolóxica de cada CCAA.
[37]
o poidan explicar, dándolle prioridade á transparencia e á proximi-dade das persoas en rede. Nun selo oficial un suposto como o doexemplo quedaría fóra da certificación pero nun proceso de certi-ficación participativa, se a persoa responsable da produción oexpón, pódese chegar a asumir que é aceptable.
En Galicia non hai produtos que leven selo de certificación partici-pativa, pero en moitos grupos de consumo e cooperativas deconsumidores/as e usuarios/as os produtos contan con este tipo decertificación non formal, na que os propios grupos certifican osprocesos de elaboración dende o coñecemento mutuo.
Existen diferentes iniciativas para a posta en valor de un determi-nado produto dependendo das características deste. Destacamos:
ConsumaNaturalidad proxecto da Fundación Félix Rodríguez dela Fuente, polo seu carácter ecolóxico e de protección autóctonano que apostan pola regularización dunha marca de garantía queten como obxecto poñer en valor os produtos que ofrecen aoconsumidor información complementaria sobre biodiversidadepara facilitar unha decisión de compra máis comprometida eresponsable. Garante a orixe da materia prima do produto, frescoou transformado, no ámbito xeográfico da súa produción (RedeNatura 2000) e a súa relación coa conservación da biodiversidadesilvestre, ecosistemas, tradicións, cultura e paisaxes humanos enaturais. www.consumanaturalidad.com
b/ Consellos Reguladores. O CRAEGA: www.craega.esA certificación ecolóxica formal garante que os produtos foron elabo-rados e producidos segundo as normas da agricultura ecolóxica e queestiveron controlados en todo o seu proceso: elaboración, envasado ecomercialización. Para conseguir a certificación do CRAEGA o operadordebe estar inscrito no rexistro correspondente. A documentaciónnecesaria para inscribirse emítea o CRAEGA e é a que segue:
- Normativa aplicable á produción ecolóxica.- Regulamento de Funcionamento do CRAEGA.- Solicitude de inscrición nos rexistros correspondentes (produción
vexetal, animal, industrias elaboradoras e/ou comercializadoras),e un requirimento de documentación.
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
[38]
PROCEDEMENTO PARA INSCRIBIRSE NO SISTEMA DE CONTROL E CERTIFICACIÓNSOLICITUDE DEINFORMACIÓN(Lexislación,procedementos eformularios. Dereitos eobrigas. Taxas e cotas)
INSCRICIÓNNO REXISTRO ENOTIFICACIÓN ÁAUTORIDADE DECONTROL
CONTROLINICIAL DECOMPROBACIÓN
PRESENTACIÓNAO COMITÉ DECALIFICACIÓN.Proposta ao consello
CONTROIS ANUAISDE CONFORMIDADEPOLO ORGANISMODE CONTROL
CERTIFICACIÓN DAPRODUCIÓN
Solicitar documentación necesaria en:- Consellería de Agricultura ou Dirección Xeral de
Agricultura correspondente da C.A.- Consellos ou comités de Agricultura Ecolóxica- Entidades privadas de certificación (autorizadas na C.A.)
Os datos que hai que aportar na documentación consistenfundamentalmente en:- Datos do solicitante- Descrición da explotación e das instalacións. Historial de
produtos químicos empregados- Descrición do programa de produción e da alternativa
de cultivos- Prácticas culturais. Manexo e tratamentos sanitarios do gando- Libros de entradas e saídas. Libros de identificación e
rexistro de animais- Compromiso formal de cumprir as normas
O persoal técnico de onde te inscribiches fará este control e:- Procede ao levantamento dunha acta, inspección e toma
de mostras- Elabora un informe técnico de avaliación- Propón medidas correctoras, se procede
O Comité de cualificación ou de certificación do Comité ouConsello de Agricultura Ecolóxica ou da entidade privadade control no seu caso:- Analizará o expedente (acta e informe técnico)- Poderá solicitar documentación complementaria se é preciso- Elevará unha proposta de alta de actividade ou de reformu-lación de solicitude
Outra visita de inspección na que se procederá a:- Realizar un control documental, físico, de identidade- Preceder á comprobación de volantes e libros de rexistro- Levantar acta e facer unha toma de mostras- Elaborar un informe técnico no que se reflictan os incum-
primentos
Último paso administrativo, no que se emite o documentoque acredita ao produtor/a para poder comercializar a súaprodución como ecolóxica- Certificados do método de produción agricultura ecolóxica
ou en período de conversión- Entrega de etiquetaxe
[41][40]
O selo ecolóxico concédese á instalación e ao operador pola súamaneira de elaborar, e non só aos produtos. Os métodos, ingredi-entes e aditivos que se empreguen na elaboración, deben some-terse aos regulamentos da CE de produción ecolóxica durantetodas as etapas da cadea de produción.
4/ De elaboración convencional á produción en ecolóxico, poronde comezar?
Para que unha industria poida certificar unha produción comoecolóxica, debe solicitarse o Rexistro de Elaboradores do CRAEGA.Polo xeral, os pasos a seguir son:
1. Presentar no CRAEGA:
a/ Copia de:- NIF ou CIF do titular (en caso de persoa xurídica, presentar o DNI do/a representante).
- Estatutos ou escritura de constitución onde figure o nomeamentodo representante.
- Fotocopia do Rexistro de Sanidade.- Fotocopia do Rexistro de Industrias Agrarias.
b/ Planos de planta dos locais ou naves da empresa nos que sesinalarán as dependencias.
c/ Material impreso de promoción e publicidade incluídas as etiquetas.
d/ Manual de procedementos onde se describan: o almacenamentoe elaboración dos produtos e medidas necesarias para garantir aseparación no almacenamento e elaboración dos produtos conven-cionais e ecolóxicos (no caso de industrias mixtas).
e/ Solicitude de inscrición para industrias no CRAEGA coasseguintes informacións:
- Datos persoais do titular.- Datos de emprazamento da industria.- Marcas comerciais que emprega.- Produtos envasados e/ou elaborados para os que se solicita a
denominación xenérica de agricultura ecolóxica.- Identificación e características da maquinaria empregada na
elaboración e envasado.
c/ Preguntas e respostas
1/ Cando pode ser considerada unha produción como ecolóxica?
Cando a solicitude de inscrición se presente completa, un inspec-tor do CRAEGA concertará a data para a realización da auditoríainicial, facendo unha visita para comprobar os datos e medidasestablecidas na solicitude de inscrición.
Despois da auditoría inicial, o CRAEGA fixará as condicións deinscrición e comunicará ao operador a resolución sobre ainscrición e as taxas que corresponda segundo o tipo deexplotación.
O Certificado de Inscrición terá validez por período dun ano e serárenovado anualmente sempre que se aboen as taxas correspon-dentes. Unha vez inscrito e pagadas as taxas, o produtor/a seráconsiderado xa, operador ecolóxico e poderá comunicar o inicioda actividade.
2/ Que obrigas ten unha persoa produtora unha vez inscritacomo operadora ecolóxica?
Terá que manter actualizado un rexistro documental: rexistros deentradas, rexistros de saídas e partes de elaboración, para garantira trazabilidade do produto en todo momento, e rexistro de existen-cias, que poderá ser requirido durante as visitas de seguimentoou inspección.
Ademais, trimestralmente comunicarase a declaración de vendasde produto ecolóxico.
Pasada a fase de inicio do control os técnicos do CRAEGA faránvisitas periódicas de seguimento que poden ser con aviso ou sen el.
3/ Que requisitos deben cumprir os produtos elaborados para tero selo ecolóxico?
Todos os produtos elaborados para ser ecolóxicos deben producirseen instalacións e por operadores inscritos como ecolóxicos nunorganismo de control competente e estar sometidos á súa inspec-ción permanente.
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
[43][42]
6/ Quen pode darse de alta como elaborador?
Non hai restricións na forma legal dos elaboradores. Pode darse dealta como elaborador ecolóxico calquera tipo de entidade como ascooperativas, asociacións de consumidores, PEMES, sociedadeslimitadas ou anónimas, sempre e cando estean dados de alta noRexistro de Industrias Agrarias.
7/ Canto custa obter o certificado ecolóxico?
O custo da certificación da industria elaboradora depende de variosfactores, tales como:
- Actividade da empresa.- Tipo de produtos elaborados.- Número de ingrediente por produto.- Número de referencia.- Número de marcas.
As taxas cos prezos vixentes están actualizadas no CRAEGA.
8/ Que é o Rexistro de Industrias Agrarias? É obrigatorio?
Trátase dun rexistro público onde teñen a obriga de se inscribiraquelas industrias dedicadas á fabricación, manipulación e/ouenvasado de produtos alimentarios ou alimenticios.
Non están obrigadas a someterse a este trámite as industrias querealizan exclusivamente almacenamento e/ou distribución, asícomo aquelas cuxa produción é consumida na propia instalación.
É necesario realizar este trámite sempre que: - Se realice a adaptación a novas normativas (sempre que haxa
cambios). - Haxa unha ampliación que supoña un cambio na capacidade
produtiva ou novos procesos produtivos.- Arrendamentos. - Cambio de actividade. - Cambio denominación ou titularidade.- Cese definitivo da actividade. - Instalación de bens de equipo.
9/ Que é o Rexistro sanitario? É obrigatorio?
O Rexistro Xeral Sanitario de Alimentos é unha ferramenta dosservizos de inspección que ten a finalidade de protexer a saúde a
f/ Ficha de cada referencia:- Nome da referencia, cantidade, marca comercial, código de
barras e descrición.- Compoñentes ou materias primas empregadas e a súa proce-
dencia.- Procedementos e produtos empregados (limpeza e/ou lavado
das materias primas, prácticas de elaboración e aditivos).- Envases utilizados.
g/ Encher a enquisa de inscrición de industrias.
2. Características socioeconómicas (superficie dos terreos e solares,número de persoas que traballan na industria e data de comezo daactividade).
3. Instalación de auga (procedencia da auga, análise, procesos eprodutos empregados para a súa depuración e potabilidade).
4. Produtos e/ou medidas empregadas nas instalacións para loitarcontra parasitos e roedores de locais, almacéns, limpeza de uten-silios, maquinaria e depósitos.
5/ Pódense manter dúas liñas de produtos: convencionais eecolóxicos?
Si. Neste caso, as operacións cos produtos ecolóxicos faranse dexeito continuo por series completas, separadas no tempo (datasdistintas), ou no espazo (entrada e circulación por lugares e liñasdistintas) de operacións semellantes que se fagan con produtosconvencionais.
Ademais a industria disporá de zonas separadas física ou temporal-mente dentro dos locais para o almacenamento dos produtos,antes e despois das operacións.
O elaborador levará a cabo as operacións cos produtos ecolóxicosunicamente despois da limpeza dos equipos. Dado que a limpezanormalmente se fai ao final da xornada de traballo, acostúmase acomezar cos produtos ecolóxicos dende primeira hora do día,seguindo despois cos convencionais.
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
[45][44]
2/ O
Eco
lóxi
co. P
rodu
ción
Regulamento de Funcionamento do CRAEGA.Orde do 3 de abril de 2009www.craega.es/lexislacion/Orde3_2009.pdf Orde do 4 de febreiro de 2011www.craega.es/lexislacion/orde4_2011.pdf
Normativa Europea sobre produción agraria ecolóxica- Regulamento (CE) 834/2007 do consello, do 28 de xuño de 2007- Regulamento (CE) 889/2008 da comisión, do 5 de setembro de 2008- Regulamento (CE) 1235/2008, do 8 de setembro de 2008- Regulamento (CE) 710/2009 da comisión, do 5 de agosto de 2009- Regulamento (CE) 271/2010 da comisión, do 24 de marzo de 2010
Normativa Autonómica sobre produción agraria ecolóxicaLei 2/2005 de Promoción e Defensa da Calidade Alimentaria Galegawww.craega.es/lexislacion/Lei2_2005.pdf Decreto 4/2007 do 18 de xaneirowww.craega.es/lexislacion/Decreto4_2007.pdf
> Produtores
A produción ecolóxica en Galicia medrou un 27,7% en 2011 enrelación co ano 2010 e o seu valor incrementouse en máis dun 3000%na última década. Ou o que é o mesmo, multiplicouse por 40.
Así mesmo medrou a superficie inscrita como ecolóxica nun 8% respec-to do ano 2010, o que representa máis de 15.300 hectáreas cultivadase un 2,2% máis de operadores inscritos. A maior parte desta superfi-cie está ocupada por pastos, praderías e forraxes, mentres que a culti-vos permanentes e terras arables destínase un 18%.
Os produtos con maior demanda son: leite, carne, ovos e conservas depeixe, sendo moi significativo o potencial que ten a Comunidade encanto a recollida sustentable de algas. A castaña e o viño forman partetamén dos nichos de produción estrela do país.
Os datos en Galicia, segundo un informe do MARM de decembro de 2012:
- Produción ecolóxica de orixe vexetal total ano 2012:1.259 toneladas.
- Produción ecolóxica de orixe animal total ano 2012:193 explotacións.
través dunha información veraz de todas as Industrias Alimentarias sitas en España. Está regulado mediante o RD 1712/1991 de 29 denovembro de 1991, no que se establece que están suxeitas áinscrición no Rexistro, as industrias e/ou establecementos de produ-tos alimenticios e alimentarios destinados ao consumo humano eas de substancias e materiais destinados a estar en contacto conaqueles produtos.
Estas industrias, á súa vez, clasifícanse nas seguintes categorías:- Fabricación e/ou elaboración e/ou transformación.- Envasado.- Almacenamento.
10/ Onde atopar produtores/as ou gandeiros/as ecolóxicos/aspara que provean de materia prima?
O CRAEGA conta cunha listaxe de operadores ecolóxicos connome e apelidos, suxeitos ao seu control e que producen conformeá norma CE Nº 834/2007, na que se establece que as autoridadese organismos de control manterán actualizada unha lista cosnomes e os enderezos dos operadores suxeitos ao seu control.En xeral, calquera usuario pode acceder de forma online a estecenso de agricultores e produtores ecolóxicos.
d/ LegalNormas técnicas de produción ecolóxicaDe carácter xeral:www.craega.es/lexislacion/NormasXerais.pdfProdución vexetal:www.craega.es/lexislacion/NormasProducionVexetal.pdf Recolleita de produtos silvestres:www.craega.es/lexislacion/NormasProdutosSilvestres.pdf Produción animal:www.craega.es/lexislacion/NormasProducionAnimal.pdf Apicultura.:www.craega.es/lexislacion/NormasApicultura.pdf Industrias elaboradoras e de envasado:www.craega.es/lexislacion/NormasEnvasadoras.pdf Elaboración de alimentos para animais:www.craega.es/lexislacion/NormasAlimentosAnimais.pdf
[46] [47]
7/ F
orm
as x
uríd
icas
bai
xo a
s qu
e co
nstit
uírs
e
3/Transformación
[49][48]
3/ T
rans
form
ació
n
> A produción
A elaboración de alimentos, ten como obxecto transformar a materiaprima crúa para obter outro distinto ao inicial. O sector da transforma-ción de produtos ecolóxicos está a evolucionar paralelamente aocrecemento da superficie produtiva. Malia isto o peso da agroindustriaecolóxica é aínda baixo por mor das súas normas de produción: onivel de especificidade e harmonización das normas relacionadascos transformados ecolóxicos está moi lonxe de acadar os que xaten a produción fresca ou non transformada, no referente aoemprego de substancias tecnoloxicamente coadxuvantes e nos propiosprocesos produtivos.
Cando se fala de transformación pódense dar tres situacións:
• Polo menos o 95% dos ingredientes de orixe agrario son ecolóxicos:- Debe levar o nome do produto incluíndo algún termo que se refira
ao método de produción ecolóxica.
- Debe levar o logotipo comunitario.
- Debe levar o código do organismo de control (CRAEGA).
- Debe indicar: “agricultura UE”, “agricultura non UE”, “Agricultura UE/non UE” segundo o lugar de obtención das materias primas.
- Na listaxe de ingredientes deberá indicarse cales son ecolóxicos.
• Menos do 95% dos ingredientes de orixe agrario son ecolóxicos: As referencias ao método de produción ecolóxica só se fan na lista-xe de ingredientes:
- O nome do produto non pode levar termos que fagan referencias ao método de produción ecolóxica.
- Debe levar o código do organismo de control (CRAEGA).
- Na listaxe de ingredientes dirase cales son ecolóxicos, indicando a porcentaxe total de ingredientes ecolóxicos en relación coa canti-dade total de ingredientes de orixe agrario.
• A materia prima está en fase de conversión á AE:
- Debe levar o código do organismo de control (CRAEGA).
- Debe indicar “produto en conversión á agricultura ecolóxica”.
É fundamental destacar o valor engadido que a transformación e adistribución propias achegan fronte á venda directa da produción sentransformar. As pequenas e medianas empresas e cooperativas depouco volume produtivo, deberían apostar pola transformación, eincluso a distribución do seu produto, para asegurarse un oco nomercado, xa que non é posible que compitan en cantidade coasgrandes empresas e, polo tanto, precisan dunha estratexia máis ligadaá calidade, á especificidade do produto (facer algo novo ou diferente)e á non externalización das marxes de transformación e distribución.
O ideal é que o conxunto de produtores que se especialicen na elabo-ración poidan crear un microtecido empresarial que inflúa de xeitonotable nas economías locais, xerando postos de emprego e fixaciónda poboación rural. As condicións actuais son boas para o nacementode novos proxectos de transformación xa que case non existe compe-tencia neste ámbito e a especificación no produto é moi ampla.
A contínuación amásase unha gráfica representativa dos elaboradoresecolóxicos galegos (omítense aqueles aos que xa se fai referencianoutros apartados da guía).
[50]
[53]
> >> >
[52]
PRO
VIN
CIA
Our
ense
Pont
eved
ra
NO
ME
Ace
ites
Abr
il, S
.L.
Coo
p. O
uren
sana
s,S.
C.L
.
Mag
efrig
or, S
.L.
Rodr
ígue
zG
onzá
lez,
Bea
triz
Ave
ga,
S.C
oop.
Gal
ega
Con
serv
as d
elN
oroe
ste,
S.A
.C
ON
NO
RSA
Con
serv
as S
elec
tas
de G
alic
ia, S
.L.
Har
inas
y S
émol
asde
l Nor
oest
e, S
.A.
Kiw
i Atlá
ntic
o, S
.A.
Pana
dería
Arg
ibay
,S.
L.
PRO
DU
TO
Enva
sado
de
acei
te
Mat
adoi
ros
Mat
adoi
ros
Elab
orac
ión
e en
vasa
do d
e vi
ño
Enva
sado
de
ovos
, que
ixo
redo
ndo,
de
barr
a e
tetil
la.
Tam
én fa
n pe
nso
Con
serv
as d
e pr
odut
os d
el m
ar
Con
serv
as d
e pr
odut
os d
el m
ar
Prep
arad
os a
limen
ticio
s
Enva
sado
de
kiw
is
Pani
ficac
ión
END
EREZ
O
Pol.
Ind.
San
Cib
rao,
cal
le 6
,nº
18
Sant
a C
ruz
de A
rrab
aldo
(C.P
.A)
Ctra
. de
Vig
o, n
º 35
- O
Pin
o
Abe
lend
a V
alon
go
Pol.
Ind.
Ago
lada
, Par
cela
nº
6
Acu
ña, s
/n
Ctra
. Virx
e da
s M
area
s, s
/n
Pol.
Ind.
Gán
dara
s de
Bud
iño
Porta
rís -
Lois
R/ D
omin
go B
ueno
, nº6
4
TELÉ
FON
O
6673
6340
1
9883
8374
7
9883
6940
0
9882
1403
5
6160
7461
3
9867
9023
860
5249
792
9867
0823
3
9865
6503
369
9 66
513
9863
3320
0
9867
1504
298
6330
590
CORR
EO-E
aab@
acei
tesa
bril.
com
lupe
@co
ren.
es
mag
efrig
or@
yaho
o.es
aveg
a@ec
oave
ga.c
om
conn
orsa
@co
nnor
sa.e
sca
lidad
@co
nnor
sa.e
s
isab
el.to
mbo
@pi
tahe
rman
os.e
s
hase
nosa
@ha
seno
sa.c
om
carlo
svila
@ki
wia
tlant
ico.
com
info
@pa
nade
riarg
ibay
.com
CO
NC
ELLO
San
Cib
rao
das
Viñ
as
Our
ense
Our
ense
Cor
tega
da
Ago
lada
Vila
boa
Gro
ve (O
)
Porr
iño
(O)
Riba
dum
ia
Porr
iño
(O)
IND
UST
RIA
- EL
ABO
RAC
IÓN
(II)
PRO
VIN
CIA
A C
oruñ
a
Lugo
NO
ME
Brea
Cos
ta, M
ªD
ivin
a
Mat
adoi
ro S
onei
raC
osta
da
Mor
te, S
.C.
Ade
gas
Mou
re, S
.A.
Alib
ós G
alic
ia, S
.L.
Cau
ru, S
ocie
dad
Coo
pera
tiva
Gal
ega
Cel
tave
rde,
S.L
.
Gan
ader
ía C
asa
Anx
el S
.C.
Inno
lact
, S.L
.
Lópe
z Ló
pez,
Mª
Luis
a
Mac
ía G
onzá
lez,
Man
uel
Núñ
ez L
ópez
,V
erón
ica,
S.L
.N.E
.
Paul
Bak
er
PRO
DU
TO
Pani
ficac
ión
Mat
adoi
ros
Elab
orac
ión
e en
vasa
do d
e vi
ño
Enva
sado
de
cogo
mel
os e
man
ipul
ació
n e
enva
sado
de c
asta
ñas
Enva
sado
de
mel
e p
rodu
tos
apíc
olas
Mat
adoi
ros
Elab
orac
ión
e en
vasa
do d
e le
itepa
steu
rizad
a, q
ueix
o fre
sco,
requ
eixo
, que
ixo
pate
la, q
ueix
ote
tilla
e s
an s
imón
Elab
orac
ión
de q
ueix
o cr
ema
Pani
ficac
ión
e fa
riña
Enva
sado
de
mel
e p
rodu
tos
apíc
olas
Elab
orac
ión
de m
arm
elad
as e
enva
sado
de
cast
añas
Elab
orac
ión
de m
arm
elad
as
END
EREZ
O
R/ d
o C
arba
llo n
º 21
,C
ruce
iro d
e Sa
r
Vila
seco
Avd
a. B
ueno
s A
ires
nº 1
2
R/ S
alva
dor A
rotz
aren
a nº
46
Pol.
Ind.
de
Qui
roga
, A 1
0
Med
ela
s/n
Luga
r de
Cre
cent
e
Pol.
Ind.
Cas
tro R
iber
as d
e Le
a
Teiq
ueix
oi n
º 51
As
Estra
das
- Hos
pita
l
Sant
a Eu
fem
ia n
º 21
Tanq
uián
Dea
de P
antó
n
TELÉ
FON
O
9815
3162
363
9337
128
9817
1643
5
9824
5203
1
9823
7709
2
9824
3517
967
9746
303
6961
7890
4
9821
7106
0
9823
3013
765
9830
447
9823
1027
6
9821
8781
5
9824
2871
6
6759
3016
4
9821
6258
4
CORR
EO-E
pana
deria
divi
na@
yaho
o.es
soni
a@gr
upoe
le3.
es
abad
iada
cova
@ad
egas
mou
re.c
om
calid
ad@
alib
os.c
om
olga
mar
iaig
lesi
as@
hotm
ail.c
om
mat
ader
ocel
tave
rde@
yaho
o.es
info
@ca
saan
xel.c
om
calid
ad@
inno
lact
.es
pana
deria
oagr
o@ho
tmai
l.com
info
@ca
stan
asdo
caur
el.c
om
tanq
uian
@gm
ail.c
om
CO
NC
ELLO
Sant
iago
de
Com
post
ela
Vim
ianz
o
Savi
ñao
(O)
Mon
terr
oso
Qui
roga
Tabo
ada
Past
oriz
a (A
)
Cas
tro d
e Re
i
Pára
mo
(O)
Qui
roga
Folg
oso
do C
oure
l
Pant
ón
IND
UST
RIA
- EL
ABO
RAC
IÓN
(I)
3/ T
rans
form
ació
n
[55][54]
4/ D
istr
ibuc
ión
e ve
nda
4/Distribucióne venda
[56]
> Directa
Promove as relacións equilibradas entre a produción e o consumo, nasque participen todas as pezas da cadea, compartindo información,participando na toma de decisións e restaurando lazos de confianza,co obxectivo de redistribuír o valor ao longo de todo o proceso.
Conxúgase a garantía de rendibilidade económica das co acceso cotiáa un consumo responsable nun espazo de proximidade que se refire,en función do contexto, ao ámbito de mobilidade máis habitual que aproximidade espacial. Promove as relacións equilibradas entre aprodución e o consumo, nas que participen todas as pezas da cadea,compartindo información, participando na toma de decisións e restau-rando lazos de confianza, co obxectivo de redistribuír o valor ao longode todo o proceso.
Chámanse Canles Curtas de Comercialización (CCC) a aquelas nasque só hai un único intermediario entre o produto final e o consumi-dor, ou entre produción e elaboración. Se non hai intermediariosfálase de venda directa. As CCC refírense ao número de intermediariosque existen na cadea de distribución, e a miúdo asócianse tamén ao con-cepto de Mercado Local que achega outra idea importante: Os alimentosde tempada: aqueles que se consumen frescos nos lugares onde seproducen sen pasar por unha cadea de frío. As tempadas de colleitade cada cultivo cambian segundo os climas de cada zona, e un ali-mento pode ser de tempada ou non, en función do que consideremosmercado local.
A produción agraria é a actividade central da nosa economía socialporque produce alimentos e xestiona a maior parte do noso territorio,polo que, é responsabilidade de toda a sociedade promover o consumodos produtos locais e que estas actividades se desenvolvan en condi-cións de xustiza social e sustentabilidade, permitindo a quen produce,vivir dignamente da súa actividade.
[57]
4/ D
istr
ibuc
ión
e ve
nda
Vantaxes e desvantaxes dos distintos tipos de canles curtas:
* Lenda: 1 - eficacia baixa / 2 - eficacia media / 3 - eficacia alta
O Ministerio de Agricultura (MAGRAMA) presentou o 20 de decem-bro de 2012 ao Pleno do Observatorio do Prezo dos Alimentos uninforme que demostra o auxe das canles curtas para a comercializaciónde produtos non só ecolóxicos.
Granxa Familiar. Asociación para o Desenvolvemento daAgricultura Familiar ADAF: Sistema online de distribución einformación que promove a venda de produtos tradicionais deautoconsumo das granxas familiares galegas, sen intermediarios,dando a coñecer a labor de agricultores/as e gandeiros/as, valorizan-do así o traballo no medio rural e os produtos agroalimentarios.Ademais incentiva o uso de novas tecnoloxías no entorno rural.www.granxafamiliar.com
[59][58]
VENDA DIRECTA DESTINATARIOS, NOVAS NECESIDADES E REQUISITOS
Mercados oufeiras tradicionaisou de produtosecolóxicos
Venda a péde finca
Venda porinternet
Venda mixtainternet/presencial
Venda canleHORECA
Dirixido a consumidores individuais e colectivos coacaracterística de que no mesmo lugar se darán cita variosprodutores para satisfacer a demanda.
Require identificar os custes de transporte que moitas vecesson asumidos polo produtor sen repercutir no prezo.
Facilita a especificación na produción.
Dirixido a consumidores individuais.
Permite vender mentres se segue traballando.
Os alimentos son máis frescos, de maior calidade e implicanmenos custes.
Danse a coñecer as técnicas de produción a quen se achega áfinca e permite valorizar o traballo agrario.
Establécese unha comunicación directa produto–consumo.
É preciso acondicionar unha parte das instalacións da fincapara realizar a venda.
Dirixido a consumidores individuais ou asociacións.
Require identificar novos custes de distribución a considerarna política de prezos e, en definitiva, o custe do servizo aocliente para reflectilo na tarifa.
Implica a creación e seguimento de protocolos de recepción,preparación e envío de pedidos.
Obriga a dispoñer dunha rede de transporte propia ouconcentrada.
Dirixido a consumidores individuais.
Modalidade na que o pedido telefónico ou por internet, unhavez preparado polo produtor, é recollido o consumidor nunhorario determinado.
Require cálculo de custe do servizo, pero menor que amodalidade anterior por non precisar estrutura de envío.
Implica a creación e seguimento de protocolos de recepción,preparación e entrega de pedidos.
Dirixido a establecementos de restauración, cociñas centraise comedores de empresa da contorna.
Implica a creación de protocolos de subministro e seguimentodo servizo. O vendedor pasa a ser provedor.
Obriga a adaptar o stock en canto a produtos e formatos paradar resposta ás necesidades do cliente e o seu funcionamento.
Importante a súa capacidade de posta en valor de undeterminado alimento/produto.
VENDA DIRECTA DESTINATARIOS, NOVAS NECESIDADES E REQUISITOS
Venda canleinstitucional
Dirixido a comedores escolares, centros sanitarios edelegacións administrativas.
Implica a creación de protocolos de subministro e deseguimento do servizo.
Demanda estable e previsible.
Pé de finca
Mercado
RepartodomicilioAsociaciónconsumidoresPequenocomercio local
HORECA
Internet
Institucional
Marxerendemento
3
2
2
3
1
2
2
2
Facilidadena
xestión
3
2
1
1
3
1
2
2
Estabilidadee
seguridade
1
1
1
3
2
2
1
3
Visibilidadedo
produto
1
3
1
2
3
3
2
1
Facilidadeno
transporte
3
1
1
2
1
1
2
Relaciónco
consumo
2
2
1
3
1
1
1
1
Proxeccióndos alimentos
ecolóxicos
1
3
1
3
3
2
2
3
Comodidadeco
consumo
1
2
3
2
3
3
3
3
4/ D
istr
ibuc
ión
e ve
nda
> Grupos de consumo
Os grupos de consumo (GGCC) son grupos de persoas que se unenpara pedir produtos de forma colectiva. Agrupar a demanda permiteabaratar custes de distribución dos alimentos.
a/ Como crear un Grupo de Consumo?1º pasoReunir un grupo de xente: Un número óptimo, para empezar, soe serxuntar 10 casas, aínda que ás veces con 5, basta. O tamaño do grupodebe fixarse en relación co pedido mínimo que pode facer produtiva adistribución, e tamén, coa facilidade que cada un teña para organizarse.Tamén é importante, por exemplo, considerar o espazo dispoñible pararecibir os produtos.
2º paso:Determinar:
- A forma do grupo.- A periodicidade coa que se queren recibir os alimentos.- Como se vai organizar o reparto entre as distintas casas e os pagos.- Quen se responsabiliza do contacto cos produtores/as.- Que tipo de certificación se quere (ecolóxica certificada ou selo deconfianza).
3º paso: Atopar os produtores/as locais.
4º paso: Acordar un sistema de pedido, reparto e pagos.
- Primeiro determinar onde se van acoller os produtos.- Reunión cos/coas agricultores/as- Acordar o día e hora do reparto e como e cando se van realizar ospedidos (por internet, teléfono...) e os pagos (semanalmente, aomes, en man, por transferencia bancaria...)
b/ Tipos1. Grupos de Consumo a iniciativa da Produción (GCP): Son organi-zados por unha granxa ou grupo de granxas que distribúen cestas fixasou baixo pedido en puntos concretos de pobos ou cidades (locais deasociacións, oficinas, etc.). Normalmente, os grupos non asumen tare-fas de xestión, senón que a produción se relaciona de forma individualcon cada cliente, que non ten máis compromiso que recoller e pagar
[61][60]
o que pide cada vez. Así resulta moi cómodo á vez que se reducencustes de distribución.
2. Grupos de Consumo a iniciativa do Consumo (GCC): Son gruposde persoas que buscan fincas nas que comprar directamente. O grupobusca ampliar a cesta da compra coas producións de máis preto,establecendo relacións de confianza coa finca e, a miúdo, os pedidosfanse mediante o sistema de “cesta fixa”.
Os GCC acostuman a crearse dentro de asociacións preexistentes elimitan o seu tamaño entre as 10 e as 30 familias, xa que as relaciónshumanas, a implicación e a participación de cada persoa considéranseparte do proxecto. Por iso prefiren impulsar a creación de novos gruposantes de medrar demasiado. Algúns dispoñen dunha tenda con horariocomercial ou reducido, ao que as persoas asociadas poden acudir aadquirir os produtos en horarios amplos. Neste caso sóese profe-sionalizar parte do traballo de xestión dos pedidos, tenda, etc. Este mode-lo absorbe volumes de produción maiores que outros GCC pero incre-menta os custes. A necesidade de vender un determinado volume paramanter a estrutura convértese nun elemento de peso para o proxecto.
Grupos de Consumo Agroecolóxico:www.gruposdeconsumo.blogspot.com.esGrupo a grupo: www.grupoagrupo.netProxecto en fase de expansión que pretende ser a primera paginaweb ao servizo dos grupos de consumo e dos produtores ecolóxi-cos en toda España. Nace da necesidade de comunicación eencontro entre grupos de consumo e produtores, así como danecesidade de apoio na xestión dos grupos de consumo.
3. Acordos Locais e solidarios entre Produción e Consumo (ALPC):O consumo comparte os riscos e parte da xestión das fincas agrarias.Ao comezo da tempada establécese unha cota mensual, en funcióndos custes que terá a produción, que o consumidor debe pagar conindependencia de que se produza moito ou pouco. Pola contra, o quese produce na finca repartirase en partes iguais entre quen paga cota, conindependencia dos prezos do mercado. A miúdo o consumidor comparteo traballo do campo, paga por adiantado ou incluso fai préstamos,cando existen necesidades financeiras na produción.
4/ D
istr
ibuc
ión
e ve
nda
[63][62]
4/ D
istr
ibuc
ión
e ve
nda
c/ Características:1. Por pedido: O/a consumidor/a realiza cada semana un pedido,escollendo entre os cultivos que se dan nesa tempada e en función dosprezos acordados para toda a tempada co/coa agricultor/a.
2. Cesta fixa: O/a agricultor/a elabora, cada semana, unha cesta de alimen-tos dispoñibles. A cantidade de alimentos e o prezo están normalmenteprefixados entre produtor/a e consumidores/as, e permanecen fixos cadacampaña. Isto supón un aforro de tempo ao non ter que facer pedido cadasemana e axuda a que o/a agricultor/a poida planificar ben os cultivos.
3. Cooperativa unitaria: Os/as consumidores/as pagan unha cota fixa aomes, que alcanza para soster unha parte (ou todos) os custes de cultivo,incluíndo ingresos para o/a agricultor/a. A cambio, reciben unha partedo que se colleita proporcional ao que aportaron. Así aforran facerpedidos, facilítase a planificación e, ademais, compártense os riscosde produción co/coa agricultor/a.
4. Cooperativas de consumidores: As cooperativas de consumidores/asvan un paso máis alá que os grupos de consumo, no seu grado deformalización. De feito, moitas cooperativas de consumidores/as deconsumo ecolóxico foron previamente grupos de consumo sen unhaforma xurídica legalizada. Estas cooperativas son empresas sociais nasque un grupo de persoas voluntariamente se une para satisfacer unhanecesidade que non está cuberta no mercado, ou non do xeito desexado.Seguindo estes obxectivos, son empresas autoxestionadas e cunfuncionamento democrático, nas que habitualmente hai unha xestiónprofesional a través da contratación de algunha/s persoas socias, e nasque se retribúe a actividade cooperativizada pero non o capital.
Grupos de consumo galegos:Zocamiñoca (A Coruña):www.zocaminhoca.orgÁrbore (Vigo – Pontevedra):www.arbore.orgEirado (Santiago de Compostela):www.eirado.orgA Gradicela (Redondela – Pontevedra): www.agradicela.orgA Estruja (O Grove – Pontevedra):(Páxina en Facebook)
Agrelar (Allariz - Pontevedra):www.agrelar.netFabas Lobas (Santiago de Compostela):[email protected] consumo de Ortigueira (Ortigueira – A Coruña)[email protected] Loaira (Redondela – Pontevedra):www.loaira.blogaliza.orgNabiza ceibe, poder cozinhar (Santiago):[email protected] Bandullo ecolóxico (Lugo):[email protected] (Ourense):www.semente.infoTarabela (Lalín – Pontevedra):www.grupodeconsumotarabela.blogspot.com.esA Xoaniña (Ferrol – A Coruña):www.cooperativaxoaninha.org
Federación Española de Cooperativas de consumidores e usuarioswww.hispacoop.es
> Tendas especializadas
É o xeito máis sinxelo de acceder aos alimentos ecolóxicos.Normalmente son pequenos establecementos que se abastecen direc-tamente da produción local, e incluso, son os propios produtoresque abren unha tenda para distribuír os seus produtos, de formaindividual ou colectiva. Estes establecementos supoñen un espazoimportante para dar a coñecer os alimentos ecolóxicos á poboaciónxeral. Este modelo soe ser un pouco máis caro para o consumo, poisten unha infraestrutura máis custosa. Sen embargo, é accesible a unhamaior poboación e resulta cómodo, por ter horario comercial, e porpoder ofertar unha ampla e aberta oferta. É importante destacar que, anon ser que acaden un volume consolidado de vendas, os alimentosfrescos e caducos soen ter maiores problemas para a súa comercializaciónneste tipo de establecementos. Pero é un recurso interesante para acomercialización de alimentos elaborados, que a miúdo se producen envolumes moito maiores do que se pode comercializar directamente.
[64] [65]
A Cova da Terra (Lugo):www.covadaterra.org Panxea (Santiago):www.panxea.org Amarante (Santiago e Pontevedra):www.amarantesetem.orgA Modiño (Ribadeo – Lugo):[email protected] (Santiago)www.herbastendavegana.comEcogaliza (Santiago):www.ecogaliza.com A Estruga (Viveiro – Lugo):www.aestruga.wordpress.comO raio verde (Vigo – Pontevedra):[email protected] da Terra (Ames – Santiago):www.cousasdaterra.org
> Distribuidores
En Galicia non existe unha estrutura consolidada de almacenistasespecializados debido á reducida dimensión do mercado e de que amaior parte da produción se comercializa no exterior. Normalmente afunción de achegamento do produto en fresco ao retallista é realizadapor distribuidoras de produtos convencionais ou polos propios produ-tores que contactan directamente cos elaboradores e pequenas tendas.
Casa Alongos. Distribución en Galicia de viños e licoresecolóxicos (Melide):www.casaalongos.comLabregos Daiquí: Distribución de produto ecolóxico (Ourense)www.daiqui.com Ecosetalia. Distribución de cogomelos a maioristas eminoristas (Lugo)www.ecosetalia.com/esEcogaliza. Carnicería ecolóxica (Santiago de Compostela)www.ecogaliza.comBioselección: Distribución de produtos ecolóxicos e naturais(A Coruña)www.bioseleccion.com
4/ D
istr
ibuc
ión
e ve
nda
[66] [67]
> Supermercados e grandes superficies
Comprar produtos ecolóxicos neste tipo de establecementos é cada díamáis sinxelo o que aporta unha comodidade indiscutible. Debido aoincremento da demanda empézanse a ver máis produtos coa certifi-cación ecolóxica nos estantes de grandes cadeas ou incluso as hai queteñen unha sección específica para a produción ecolóxica. Pero apesares de que pode considerarse como un avance no sector non haique esquecer os seus perigos e limitacións:
- Para o medio ambiente: achega consecuencias graves porque estáintrinsecamente unida ao transporte a grandes distancias e aoconsumo de envases e embalaxes.
- Pequenos produtores e produtoras ecolóxicos: Empeoran as condi-cións laborais destes, fomentan a deslocalización da produción edificultan os avances cara a sustentabilidade. As grandes superfi-cies teñen unha gran capacidade de presión nas súas relaciónscomerciais ata o punto de obrigar aos produtores/as a adaptarse ássúas demandas, xa estean relacionadas coa presentación estéticados produtos, as variedades de cultivo, os prezos ou incluso aforma de pago.
- Apoio dun tipo de comercio (e estilo de vida) pouco coherente coa aposta agroecolóxica e co consumo responsable. Existe o perigode confundir produto ecolóxico con produto alternativo.
- Venda de produtos ecolóxicos como “produtos reclamo” sen respec-tar as liñas esenciais da produción responsable.
“Segundo o Rexistro Mercantil, no ano 2002, a media no prazo de pago foi de 107`6días no caso da gran distribución. Cobra o comprador ao contado, pero non paga aoprovedor ata pasados eses cen días. É común que invista este diñeiro nun fondo quelle dea intereses semanais, por exemplo, o que lle proporciona unha fonte de ingre-sos adicionais. Pode darse o caso que un produtor pequeno teña que pedir uncrédito para aguantar o aprazamento, mentres que o seu cliente moroso obtén finan-ciamento a custe cero ou incluso co interese a favor para seguir medrando”. RevistaOpcions, nº 12.
“A aproximación entre os distintos actores da cadea de valor ten que implicar aruptura co oligopolio que se está a producir, non só en canto a prezos, senón taménen canto a marcas, coa expansión das marcas de distribución e os provedores total-mente controlados e en moitos casos esquilmados polas grandes cadeas”. Ana IsabelCeballo, Presidenta de la Unión de Cooperativas de Consumidores y Usuarios deMadrid (UNCUMA).
“Sabor Cooperativo. Comercios de ecológicos en el ámbito local”é un proxecto que executa a Asociación General de Consumidores(ASGECO) nas Ilas Baleares, Ilas Canarias, Cantabria, Castela AMancha, Estremadura, Madrid e A Rioxa cuxo obxectivo prioritarioé aumentar a distribución de produtos ecolóxicos en comerciosconvencionais e en cooperativas de consumidores e usuarios exerar novas liñas de negocio no ámbito dos produtos ecolóxicos.Máis información en www.consaborcooperativo.net
> Exportación
España é un país eminentemente exportador. Segundo datos doMAPA, os alimentos ecolóxicos supoñen menos do 1% do gasto enalimentación dos españois. Estímase que arredor do 70% da produciónespañola de produtos ecolóxicos se exporta, en especial a países comoAlemaña, Países Baixos, Francia ou Reino Unido. En 2001exportábase o 80% da produción, o que indica que o consumo inter-no aumenta pero moi lentamente.
No caso de Galicia, dado que a maior parte do que se produce provénde pequenos produtores/as ou elaboradores/as, a exportación é moilimitada porque non hai recursos materiais nin humanos para satisfacera demanda estranxeira.
Instituto de Comercio Exteriorwww.icex.esMinisterio de Agricultura, Pesca y Alimentaciónwww.mapa.es/es/alimentacionCámara de Comercio Alemá en Españawww.bio-e-market.com
4/ D
istr
ibuc
ión
e ve
nda
[69][68]
5/ N
orm
ativ
a Bá
sica
5/NormativaBásica
[70] [71]
> Normas sectoriais de aplicación
a/ Unión Europea• Regulamento (Ce) 834/2007 sobre produción e etiquetado dos
produtos ecolóxicos e polo que se derroga o Regulamento (CEE) 2092/91
• Regulamento 889/2008 polo que se establecen disposicións de aplicación do Regulamento (CE) 834/2008
b/ Estado Español• Real Decreto 1614/2005, do 30 de decembro, polo que se modifica
o Real Decreto 1852/1993, do 22 de outubro, sobre produción agrí-cola ecolóxica e a súa indicación nos produtos agrarios ealimenticios. BOE do 3 de xaneiro de 2006.
c/ Galicia• Orde do 21 de agosto de 1997, polo que se aproba o logotipo, a
contra etiqueta e o precinto identificadores da produción agrícolaecolóxica de Galicia. DOG do 18 de setembro de 1997.
• Orde do 7 de maio de 1997, polo que se regula a produción agrícolaecolóxica e a súa indicación no ámbito da comunidade autónomade Galicia e se crea o Consello Regulador de Agricultura Ecolóxicade Galicia. DOG do 16 de maio de 1997.
• Orde do 29 de maio de 1997, polo que se nomea o Consello Regulador Provisional de Agricultura Ecolóxica de Galicia, modifi-cado polo Orde do 18 de Marzo de 1998. DOG do 31 de marzode 1998.
> Axudas
As principais liñas de apoio á agricultura ecolóxica están definidas noPrograma de Desenvolvemento Rural de Galicia 2007-2013, incluídasna Política Agraria Común (PAC*) aprobada por Bruxelas.
Existen axudas para a produción ecolóxica en xeral pero poucas sonespecíficas para a industria agroecolóxica. En algunhas CCAA existenaxudas específicas e noutras complétanse coas axudas xerais para aindustria agroalimentaria convencional cun suplemento reflectidonunha porcentaxe do 5 ao 10% adicional.
5/ N
orm
ativ
a Bá
sica
[72]
> Lexislación
a/ UE: Normativa Europea sobre produción agraria ecolóxica - Regulamento (CE) 834/2007 do consello, do 28 xuño de 2007- Regulamento (CE) 889/2008 da comisión, do 5 de setembro de 2008- Regulamento (CE) 1235/2008, do 8 de setembro de 2008- Regulamento (CE) 710/2009 da comisión, do 5 de agosto de 2009- Regulamento (CE) 271/2010 da comisión, do 24 de marzo de 2010
b/ Galicia: Normativa autonómica- Lei 2/2005 de Promoción e Defensa da Calidade Alimentaria Galega- Decreto 4/2007 do 18 de xaneiro. Regulación das D.O e Consellos
Reguladores
[73]
* PAC: Quen recibe maioritariamente o diñeiro da PAC non son os/asagricultores/as (tal e como cabía esperar) senón un conxunto de macroempresas que, polas súas contas de resultados, non semellan ser asmáis “necesitadas” para recibir axudas públicas. O actual sistema deaxudas da PAC é inxusto, desigual e socialmente inaceptable. A PACnon procura a estabilidade dos prezos, nin a promoción da produciónfamiliar, local, diversa, ecolóxica e de circuíto curto, nin o impulsoaos sistemas alimentarios locais que poderían e deberían ser fonte detraballo e economía local.
É por este motivo que non consideramos a PAC en ningún dos aparta-dos desta guía.
Portal de axudas da Consellería do Medio Rural e do Marwww.medioruralemar.xunta.es/anuncios/axudas/vixentesPolítica de Desarrollo Rural 2007-2013http://ec.europa.eu/agriculture/rurdev/index_es.htmManual de axudas BIC:www.bicgalicia.orgBuscador de axudas do IGAPE:http://app.igape.es/.axudasMapa de axudas á I+D+I:www.centrorecursos.comAxudas da Axencia Galega de Desenvolvemento Rural (2007-2013)http://agader.xunta.es/Axudas_Agader.doFondo español de garantía Agrariawww.fega.esIncorporación da mocidade á actividade agrariawww.xunta.es/dog/Publicados/2012/20120511/AnuncioG0165-080512-0006_gl.htmlFundación Juana de Vega (Programa de Apoio aoEmprendemento Agroalimentario)www.juanadevega.org/ga
5/ N
orm
ativ
a Bá
sica
[74] [75]
6/ A
seso
ram
ento
6/Asesoramento
[76] [77]
> Plataformas
a/ Organismos oficiais e instituciónsInstituto Galego de Promoción Económica (igape)San Lázaro, s/n15703 Santiago de Compostela (A Coruña)Tel.: 902 300 903 - Fax: 981 541 190Web: www.igape.esConsellería do Medio Rural e do MarEdificios Administrativos - San Caetano, s/n 15704 Santiago de Compostela (A Coruña)Tel.: 981 545 400 - Fax: 981 544 037Web: www.medioruralemar.xunta.esConsellería de Medio Ambiente, Territorio e IntraestruturasEdificios Administrativos - San Caetano, s/n15704 Santiago de Compostela (A Coruña)Tel.: 981 545 400 - Fax: 981 544 529Web: www.cmati.xunta.esConsello Regulador de Agricultura Ecolóxica de GaliciaAvda. Circunvalación, s/n27400 Monforte de Lemos (Lugo)Tel.: 982 405 300 - Fax: 982 416 530Web: www.craega.esAxencia Galega de Desenvolvemento RuralWeb: http://agader.xunta.esGrupos de Acción CosteiraWeb: www.accioncosteira.esOs Grupos de Desenvolvemento Rural (GDR) e os Grupos de AcciónCosteira (GAC) créanse ao amparo do programa LEADER da UniónEuropea co obxecto de que as zonas rurais e costeiras, respectiva-mente, sexan as protagonistas do seu propio desenvolvemento sus-tentable. Son asociacións sen ánimo de lucro constituídas por todasas entidades do ámbito económico, social, cultural, veciñal,medioambiental ou profesional que desexen implicarse.
Blog da Asociación GDR Galiciawww.asociaciongdrsgalicia.blogspot.com.esSan Marcos s/n15.318 Abegondo (A Coruña)Tel./Fax: 981 673 574Correo-e: [email protected]
6/ A
seso
ram
ento
Ministerio de Agricultura, Alimentación e Medio AmbientePaseo da Infanta Isabel, nº 128014 MadridTel.: 913 475 000Web: www.magrama.gob.es- Fundación Biodiversidad
www.fundacion-biodiversidad.es/es/desarrollo-rural- Red Emprende Verde
www.redemprendeverde.es- Rede Natura
www.redenatura.org
Agricultura Ecolóxica na Comisión Europea Comisión Europea. DG Agricultura y Desarrollo Rural130, Rue de la Loi - B1049 Bruselas - BélgicaFax: +32 (0) 2-299.17.61Web: www.ec.europa.eu/agriculture/organic/home_es
Federación Internacional de Movemento de Agricultura Ecolóxica(INFOAM)Rue du Commerce 124 - B1000 BruselasCorreo-e: info@ ifoam-eu.orgWeb: http://enrd.ec.europa.eu/es/home-page_es.cfm
b/ Asociacións profesionaisSociedad Española de Agricultura Ecolóxica (SEAE)Cami do Port, s/n Edif. ECA Pat Int 1º46470 Catarroxa (Valencia)Tel.: 961 267 200 - Fax: 961 267 122Web: www.agroecologia.net
Asociación Agraria Jóvenes Agricultores – Galicia (ASAJA)Avda. de Lugo, 217 baixo15703 Santiago de Compostela (A Coruña) Tels.: 981 552470 / 629 331602 - Fax: 981 554323Web: www.xovenagricultor.org
[78]
Asociación Vida SanaClot 39, 3º 2ª08018 BarcelonaTel.: 935 800 818 - Fax: 935 801 120Web: www.vidasana.org
Grupo de Investigación en Economía Ecolóxica e Agroecoloxía (GIEEA)Facultade de Ciencias Económicas e EmpresariaisUniversidade de Vigo Lagoas, Marcosende36310 VigoTel.: 986 812 512Web: http://economiaecoloxica.uvigo.es
Centro Tecnolóxico Agroalimentario de Lugo (CETAL)Avda. da Coruña 49027003 LugoTel.: 982 815 887Web: www.cetal.es
XAN (Xestión Agrogandeira e Natureza S.L)Fonte dos Ranchos, 3627004 LugoTel.: 982 803 633Web: www.xan-galicia.com
Agronovo Ecoloxía S.L. (Asesoría agrícola)Pazo de Feiras e Congresos de Lugo, s/n - local 527004 Lugo Tel.: 982 246 762Web: www.agronovo.es
A Estruga (Asesoramento e divulgación)Praza Juan Donapetry, 1º baixo (esquerda)27850 Viveiro - LugoTel.: 982 879 810Web: www.aestruga.wordpress.com
c/ Sindicatos Agrarios1. Federación Rural Galega (FRUGA)R/ París, 9-A, 5º BSantiago de Compostela (A Coruña)Tel.: 981 558 172Web: www.fruga-galiza.orgCorreo-e: [email protected]
[79]
6/ A
seso
ram
ento
[81]
2. Unións Agrarias (UUAA)R/ Doutor Maceira, 13 baixo15706 Santiago de Compostela (A Coruña)Tels.: 981 530500 / 981 531 724Web: www.unionsagrarias.orgCorreo-e: [email protected]
3. Sindicato Labrego Galego. Comisións Labregas (SLG)R/ Ofelia Nieto 13-2315705 Santiago de Compostela (A Coruña)Tel.: 981 554 147 Web: www.sindicatolabrego.comCorreo-e: [email protected]
NOTA: A nivel internacional o Sindicato Labrego Galego forma parteda Vía Campesina (Movemento a nivel mundial de labregos e labre-gas, defensor da agricultura sustentable a pequena escala como unxeito de promover a xustiza social e a dignidade que agrupa a máisde 200 millóns de campesiños e campesiñas en todo o mundo)www.viacampesina.org/es e da Coordinadora Europea - Vía Campesina(CE-VC) www.eurovia.orgPor outra parte, a nivel estatal o SLG ten un convenio de colaboración coaCoordinadora de Organizacións de Agricultores e Gandeiros (COAG).www.coag.org
d/ Outros
Emprende Natura, Escola de Emprendedores Ruraiswww.emprendenatura.com
Rede Eusumo: Rede que promove os sistemas cooperativos e aeconomía social en todo o territorio de Galicia, impulsando o seudesenvolvemento no ámbito local, a través de accións de forma-ción, divulgación e asesoramento para o autoemprego colectivo.www.eusumo.coop
Sinerxia: Federación de cooperativas. Entre outros cometidos faiasesoramento a cooperativas, novos proxectos cooperativos,cooperativas en crise e asociacións cooperativas.www.sinerxia.org
[80]
> Formación
Non é necesario ter unha titulación específica para crear unha empre-sa no sector, a actividade da agricultura ecolóxica pode ser levada acabo por unha persoa con coñecementos de agricultura tradicional.En Galicia existen tres centros onde se imparte formación sobre agri-cultura ecolóxica: Escola de Agricultura Ecolóxica de Vilasantar eLarouco, o Centro de Formación e Experimentación Agraria PedroMurias en Ribadeo e o CIFP A Granxa en Ponteareas.
Malia iso si existe unha ampla rede de escolas de formación de graomedio e superior onde se imparte formación sobre agricultura tradi-cional. A parte, os organismos públicos (a través de Extensión Agraria)e os sindicatos agrarios facilitan distintos cursos e conferencias.
É importante sinalar que todas as persoas que traballen na explotacióndeben posuír o carné de manipulador de alimentos.
a/ Centros de estudosEscola de Agricultura Ecolóxica de Vilasantar e LaroucoA Matés, s/n15807 Vilasantar (A Coruña)Tel.: 981 777 461 - Fax: 981 777 462Correo-e: [email protected] Web: www.terra.org/html/s/servicios/ficha.php?id=151
Nas seguintes carreiras universitarias e estudos de posgraduado ofré-cense materias optativas sobre agricultura ecolóxica:
Universidade de Santiago de CompostelaEscola Politécnica SuperiorEnxeñería Técnica Agrícola, especialidades de:- Explotacións Agropecuarias- Hortofruticultura e Xardinería- Mecanización e Construcións RuraisCampus Universitario de LugoBenigno Ledo27002 LugoTel.: 982 285 900, ext.: 23015 - Fax: 982 285 926Web: www.lugo.usc.es/epslugo
Instituto de Biodiversidade Agraria e Desenvolvemento Rural (IBADER)Tel.: 982 824 500Web: www.ibader.org
[83][82]
Mestría Universitaria en Xestión sustentable da terra e do territorio(MasterTerra)Tel.: 982 822 830Web: http://masterterra.usc.esGrupo de Historia Agraria e Política Ruralhttp://histagra.usc.esRede Revoltahttp://revolta.usc.es/glUniversidade de VigoFacultade de Ciencias de Ourense. Campus de OurenseMáster en Ciencia e Tecnoloxía AgroalimentariaEdificio Politécnico, Campus Universitario As Lagoas32004 OurenseTel.: 988 387 063Correo-e: [email protected]: www.fcou.uvigo.es
Fóra de Galicia:Campus de Excelencia Internacional Agroalimentario CEIA3Rectorado da Universidade de CórdobaAv de Medina Azahara, 514005 CórdobaTel. 957 212 265Correo-e: [email protected]: www.ceia3.es
b/ Ciclos Formativos de Grao Medio e Superior da Xunta de Galicia1. Ciclo medio de explotacións agrarias extensivas
Centro de Formación e Experimentación Agraria Pedro MuriasTítulo de Técnico/a de produción agroecolóxicaVilaframil (San Lourenzo)27797 Ribadeo (Lugo)Tel.: 982 131 017 - Fax: 982 131 019Correo-e: [email protected]
CIFP A GranxaTítulo de Técnico/a de produción agroecolóxicaEstrada Vigo-Ourense (N-120, Km 646)36860 Ponteareas (Pontevedra)Tel.: 986 640 068 - Fax: 986 660 940Correo-e: [email protected]
6/ A
seso
ram
ento
[85][84]
Centro de Formación e Experimentación Agraria de Sergude Sergude (San Breixo)15881 Boqueixón (A Coruña)Tel.: 981 511 815 - Fax: 981 511 815Correo-e: [email protected]
Escola Fam. Agraria FonteboaFeira nova - San Paio s/n15147 Coristanco (A Coruña)Tel.: 981 733 051 - Fax: 981 733 555Correo-e: [email protected]
Centro de Formación e Experimentación Agraria de Monforte de LemosEstrada Castro Caldelas Km. 227400 Monforte de Lemos (Lugo)Tel.: 982 400 665 - Fax: 982 404 308Correo-e: [email protected]
2. Ciclo medio de explotacións agrícolas intensivasCentro de Formación e Experimentación Agraria de GuísamoGuísamo (Santa María)15640 Bergondo (A Coruña)Tel.: 981 881 055 - Fax: 981881044Correo-e: [email protected]
Centro Integrado de Formación Profesional A GranxaAreas, s/n36860 Ponteareas (Pontevedra)Tel.: 986 640 068 - Fax: 986 660 940Correo-e: [email protected]
Ciclo medio de traballos forestais e conservación do medio naturalIES de ArzúaO Castro, s/n15810 Arzúa (A Coruña)Tel.: 981 500 527 - Fax: 981 500 615Correo-e: [email protected]
Centro de Formación e Experimentación Agraria de SergudeSergude (San Breixo)15881 Boqueixón (A Coruña)Tel.: 981 511 815 - Fax: 981 511 815Correo-e: [email protected]
Centro de Formación e Experimentación Agraria Alta MontañaPenamaior, s/n27695 Becerreá (Lugo)Tel.: 982 161 203 - Fax: 982 161 203Correo-e: [email protected]
Centro de Formación e Experimentación Agraria de LourizánEstrada de Marín Km. 436153 Pontevedra Tel.: 986 805 088 - Fax: 986 805 086Correo-e: [email protected]
3. Ciclos relacionados coa industria alimentaria
Ciclo medio de elaboración de viños e outras bebidasIES Ramón CabanillasRosalía de Castro, s/n36630 Cambados (Pontevedra)Tel.: 986 542 950 - Fax: 986 542 609 Correo-e: [email protected]
Ciclo medio de panificación e reposteríaEscola Familiar Agraria de ArzúaSanta María de Arzúa15810 Arzúa (A Coruña)Tel.: 981 500 580Correo-e: [email protected]
Escola Familiar Agraria A CancelaTortoreos, s/n36449 As Neves (Pontevedra)Tel.: 986 648 250 - Fax: 986 648 224Correo-e: [email protected]
Ciclo medio de conserveira vexetal, cárnica e de peixeCentro de Formación e Experimentación Agraria Pedro MuriasVilaframil (San Lourenzo)27797 Ribadeo (Lugo)Tel.: 982 131 017 - Fax: 982 131 019Correo-e: [email protected]
6/ A
seso
ram
ento
[86] [87]
Para obter máis información:
Consellería de Educación e Ordenación Universitaria:Consulta de centros:www.edu.xunta.es/webcentroInformación sobre Formación Profesional da Xunta de Galicia:www.edu.xunta.es/fpCentros de formación agroforestal da Consellería do Medio Rural:www.medioruralemar.xunta.es/areas/investigacion_e_formacion(Centros de formación)
Consellería de Traballo: http://traballo.xunta.es
Ministerio de Educación e Ciencia:Información sobre a Formación Profesional na páxina do Ministerio:www.mec.es/fp
Outros de interese:
Rede Profesional Sobre Alimentación e Medio Ambiente (Chil.org)www.chil.orgIndustrias Elaboradoras Galegas en Agricultura Ecolóxica (INDEGAE)www.indegae.comAsociación Galega de Cooperativas Agroalimentarias (AGACA) www.agaca.coopFederación de Asociacións de Mulleres Rurais (FADEMUR)www.fademur.esAxencia Galega de Desenvolvemento Rural (AGDR)http://agader.xunta.esCoordinadora de Asociaciones de Agricultores y Ganaderos (COAG)www.coag.org (Desenrolo Rural)Agricultura de Responsabilidad Compartida (ARCO)www.arcocoag.orgFederación Española de Empresas con Produtos Ecolóxicos (FEPECO)www.fepeco.esAsociación Vida Sana (Formación)www.vidasana.org/formacion.htmlEco-Uniónwww.eco-union.org
6/ A
seso
ram
ento
> Feiras
[89][88]
FEIRA DESCRICIÓN ONDE CANDOSustainableFood Summit
Millésime Bio
Grune Woche
Power Show
Soy Natura
BioenergyExpo
Xantar
Biofach
Ecofira
BioCulturaValencia
Expo West
Feria Natura
Alimentaria
Five
Bióptima
Xaneiro
Febreiro
Marzo
Abril
Cumio alimentos sustentables
Salón Internacional e profesionaldo viño orgánico
Semana verde Internacional Berlín
Enerxías renovables e medioambiente
Feira saúde, calidade de vida edesenvolvemento sostible
Biocombustibles, enerxíaslimpas e medio ambiente
Salón Galego de Gastronomía eturismo rural
Salón mundial de produtosecolóxicos e naturais
Feira internacional das soluciónsambientais
Feira das alternativas e consumoresponsable
Salón da industria natural e orgánicaempaquetada axeitadamente
Medio ambiente e calidade de vida
Salón internacional dealimentación e bebidas
Feira Internacional do viñoecolóxico
Feira da biomasa, enerxíasrenovables e auga
San Francisco (USA)
Montpellier (Francia)
Berlín (Alemaña)
Ohio (USA)
Málaga (España)
Verona (Italia)
Ourense (Galicia)
Nuremberg(Alemaña)
Valencia (España)
Valencia (España)
Anaheim (USA)
Lleida (España)
Barcelona (España)
Iruña (España)
Jaén (España)
FEIRA DESCRICIÓN ONDE CANDOBiocultura Bcn
Genera
Natura Málaga
Bioterra
Eco-Si
Tem-Tecma
Semana Verdede Galicia
Salimat
Extremabio
Biocórdoba
Ecocultura
BioculturaMadrid
Terractiva
Fisalud
Maio
Xuño
Outubro
Novembro
Alternativas e consumo responsable
Enerxía e medio ambiente
Vida saudable e desenvolvementosustentable
Produtos ecolóxicos, bioconstru-ción e consumo responsable
Agricultura ecolóxica
Urbanismo e Medio Ambiente
Feira internacional agrícola,gandeira, forestal, hortofloral ealimentaria.
Salón de alimentación do atlántico
Produción ecolóxica
Feira Nacional de agriculturaecolóxica
Feira Hispano-Lusa de produciónecolóxica
Alternativas e consumo responsable
Feira ecolóxica
Feira internacional da saúde
Barcelona (España)
Madrid (España)
Málaga (España)
Guipúzkoa (España)
Girona (España)
Madrid (España)
Pontevedra (Galicia)
Silleda - Pontevedra(Galicia)
Cáceres (España)
Córdoba (España)
Zamora (España)
Madrid (España)
Arzúa - Pontevedra(Galicia)
Madrid (España)
6/ A
seso
ram
ento
> Mercados en Galicia
As prazas de abastos galegas continúan sendo espacios de intercam-bio dos excedentes de produción familiar, local e de calidade asícomo fervedoiros de dinamización social.
Federación de Prazas de Abastos de Galicia (FEPRAGAL)www.fepragal.es
Mercado daTerra
Entre fuscoe lusco
MercadoRiotorto
Mercanatura
Mercadoecolóxico Monforte
Ecomercado
Lugo (Prazade Abastos)
Santiago(Parque deBelvís)
Riotorto(Lugo)
As Roseiras(A Coruña)
Monforte deLemos(Lugo)
Vilaboa(Culleredo -A Coruña)
Mercado de produtos locais eecolóxicos
Mercado de produtos locais eecolóxicos
Mercado de produtos locais eecolóxicos
Mercado de produtos ecolóxicos,naturais e artesanais
Divulgación de prácticas ecolóxicase venda de excedentes de hortas
Mercado de produtos ecolóxicoscon certificación formal
Cada martes enhorario de tarde
Cada martes enhorario de tarde
Celébrase cada tresmeses o segundodomingo de mes(febreiro, maio,agosto e novembro)
2º e 4º sábadode mes
2º domingo de mes
2º domingo de mes
[91][90]
MERCADO DESCRICIÓN CANDO ONDE
[92] [93]
7/Formasxurídicasbaixo as queconstituírse
[94] [95]
A forma xurídica está estreitamente relacionada coa dimensión en ter-mos económicos e de persoal. En Galicia, a forma xurídica predomi-nante é a de autónomo/a, que é adoptada pola inmensa maioría dasempresas presentes no mercado. Porén, existen claras diferenzas entreos produtores e elaboradores:
• Os/as produtores/as acostuman a constituírse como autónomos/as, adscribíndose ao réxime especial agrario da Seguridade Social.
• Os elaboradores soen establecerse como sociedades limitadas ou anónimas.
Para saber máis sobre as distintas formas xurídicas que se podenadoptar e as obrigas da persoa empresaria ir a:www.bicgalicia.es/memofichas
De entre todas as formas xurídicas existentes é importantedestacar que a máis recomendable dende un punto de vista éticoé a cooperativa, por defender os valores de axuda mutua,democracia, equidade, solidariedade, independencia:
Cooperativas de Galicia:www.cooperativasdegalicia.comAsociación Galega de Cooperativas Agroalimentariaswww.agaca.coop/es/cooperativas.aspUGACOTA. Unión de cooperativas de traballo asociadowww.ugacota.coop
7/ F
orm
as x
uríd
icas
bai
xo a
s qu
e co
nstit
uírs
e
[97][96]
FORM
A X
URÍ
DIC
A
EMPR
ESA
RIO
IND
IVID
UA
L
SOC
IED
AD
E D
ERE
SPO
NSA
BILI
DA
DE
LIM
ITA
DA
SOC
IED
AD
EA
NÓ
NIM
A
SOC
IED
AD
EC
OO
PERA
TIV
A
SOC
IED
AD
E C
IVIL
Nº
MÍN
IMO
SOC
IOS
1 1 1 3 2
CA
PITA
L SO
CIA
LM
ÍNIM
O
Non
exi
ste le
galm
ente
3.00
5,06
€10
0% d
esem
bolsa
do
60.1
01,2
1€cu
n de
sem
bolso
mín
imo
25%
3.00
5,06
€
Non
exi
ste le
galm
ente
RESP
ON
SABI
LID
AD
E
Ilim
itada
Lim
itada
ao
capi
tal
apor
tado
Lim
itada
ao
capi
tal
apor
tado
Lim
itada
ao
capi
tal
apor
tado
Ilim
itada
ÓRG
AN
OS
AD
M.
O/a
em
pres
ario
/a
Xunt
a Xe
ral
de S
ocio
s,A
dmin
istra
dor/e
sou
Con
sello
de
Adm
inis
traci
ón
Xunt
a Xe
ral d
eA
ccio
nist
as,
Adm
inis
trado
r/es
ou C
onse
llo d
eA
dmin
istra
ción
Ase
mbl
ea X
eral
,C
onse
llo R
eito
r e
Inte
rven
tore
s
RÉXI
ME
FISC
AL
IRPF
Impo
sto
Soci
edad
es
Impo
sto
Soci
edad
es
Impo
sto
Soci
edad
es
IRPF
FORM
ALI
DA
DES
DE
CO
NST
ITU
CIÓ
N
Nin
gunh
a
Escr
itura
Púb
lica
Escr
itura
Púb
lica
e es
tatu
tos
Escr
itura
Púb
lica
Escr
itura
Púb
lica
no c
aso
de a
porta
rbe
ns in
mob
les
oude
reito
s re
ais
NO
RMA
TIV
ALE
GA
L
Cód
igo
deC
omer
cio
eC
ódig
o C
ivil
Lei 2
/199
5 de
23 d
e m
arzo
eLe
i 19/
1989
de
25 d
e xu
llo
Real
Dec
reto
Lexi
slat
ivo
1564
/19
89 d
e 22
de
dece
mbr
o e
Lei
19/1
989
de 2
5de
xul
lo
Lei 2
7/19
99 d
e16
de
xullo
e L
ei5/
1998
de
18 d
ede
cem
bro
Cód
igo
deC
omer
cio
enm
ater
ia m
erca
ntil.
Cód
igo
Civ
ilen
mat
eria
de
dere
itos
e ob
rigas
S. S
OC
IAL
Aut
ónom
os
Réxi
me
Xera
lou
Aut
ónom
os
Réxi
me
Xera
lou
Aut
ónom
os
Réxi
me
Xera
lou
Aut
ónom
os
Aut
ónom
os
[98] [99]
8/SustentabilidadeEconómica.Exemplopráctico daposta en marchadunha empresaagrícola deproduciónecolóxica
[100]
O prezo no mercado dos produtos ecolóxicos supera normalmenteentre un 15% e un 20% ao prezo do produto convencional. Isto débeseprincipalmente a dous factores:
- Maiores custos da produción ecolóxica.- Elevados custos de distribución e transporte por non existir unha
estrutura consolidada de almacenistas especializados debido aopequeno mercado de ecolóxico que hai en Galicia.
As marxes de beneficio que se aplican nos produtos ecolóxicos nondifiren dos convencionais, xa que oscila arredor do 15%-20%.Dentro da política de prezos o máis habitual é ter en conta principal-mente os custos de produción, distribución e comercialización.
Hai que ter en conta que:
- A adquisición de terreos representa máis do 50% do investimento inicial necesario para a posta en marcha do proxecto.
- Os gastos variables, segundo as fontes consultadas, representan un 2% do volume de facturación.
- A facturación da empresa tipo está por riba do punto morto, o que permite a obtención de beneficios.
Exemplo práctico da inversión necesaria para a posta en marchadunha empresa agrícola de produción ecolóxica (datos aproximados)
1/ Investimento a facer para comezar a actividade:O cadro recolle as partidas máis importantes para iniciar a actividade.
- Acondicionamento do local: Gasto das obras necesarias para habili-tar o inmoble destinado a almacén, sala de selección e oficina.
[101]
Terreo (3 ha)
Acondicionamento dun local
Maquinaria e instalacións
Vehículos
Mobiliario
Equipos para procesos de información
Gastos de constitución e primeiro establecemento
TOTAL
29.142
2.000
6.770
3.000
150
600
1.800
43.462
CONCEPTO IMPORTE Cadro 1. Investimento estimado (en euros)
8/ S
uste
ntab
ilida
de E
conó
mic
a
- Maquinaria e instalacións: Inclúese adquisición dunha motoazada, unha envasadora e dous invernadoiros de dimensións 8,5 m por40 m, coa instalación do sistema de rego incluída.
- Vehículos: adquisición dunha furgoneta de segunda man.- Mobiliario: mesa, cadeiras, etc.- Gastos de constitución e primeiro establecemento: Licencias e
tramitación necesaria para iniciar a actividade.
Neste suposto pensouse nunha explotación na que se produza eenvase. Se ademais se contase, por exemplo, co deshidratado de produ-tos, precisarase unha sala de secado e un sistema de ventilaciónaxeitado, o que suporía un incremento de 1.000 € no investimento inicial.
2/ Gastos anuais medios da actividadeÉ posible que no primeiro ano o nivel de actividade non sexa oesperado e, polo tanto, os ingresos sexan escasos e dificilmentecompensen os gastos. Por iso é preciso facer un exercicio de previsiónsobre o número de meses nos que se prolongará a situación e contarcon financiamento abondo para afrontar o desfase económico tempo-ral entre ingresos e gastos.
Distinguimos dous tipos de gasto: variables (dependen do nivel deactividade e, segundo datos extraídos de entrevistas a produtores/as,representan unha escasa porcentaxe con respecto do total) e constantes(non dependen do volume de produción).
O seguinte cadro presenta unha relación dos gastos que se conside-ran fixos.
[102]
• Soldos e Seguridade Social (14 pagas anuais):
- Emprendedor/a: 1.050 €/brutos mes, o que supón 14.700 €- Un técnico: 900 € brutos/mes, o que supón 12.600 €
• Materias primas: sementes e fertilizantes ecolóxicos.
• Subministracións: auga, electricidade, gasóleo, etc.
• Servizos de profesionais independentes: asesoría laboral, fiscal e contable.
• Amortización do inmobilizado: depreciación do inmobilizado, utilizando o método de amortización lineal e o coeficiente lineal máximo segundo as táboas fiscais (Fonte: Axencia Tributaria).
3/ Previsión de ingresosHai que ter en conta que esta actividade está fortemente influída porfactores climatolóxicos polo que os prezos presentan importantesoscilacións. Segundo datos consultados, as explotacións de agriculturaecolóxica realizan unhas vendas de entre 40.000 e 60.000 € anuais.
A capacidade de xerar ingresos e de que estes presenten unha certaregularidade depende da diversidade de produtos que se oferten, tantoen relación cos tipos de cultivo, como en relación á oferta de produ-tos transformados e outros servizos.
4/ Beneficio da actividadeSegundo datos extraídos do BIC Galicia a marxe media sobre asvendas é dun 98%, aínda que pode variar dunha explotación a outra.Tendo en conta este dato, e o nivel de gasto antes descrito, o volumede vendas mínimo que a empresa tipo debería alcanzar para non incor-rer en perdas é de 33.930 euros (gastos fixos + gastos variables de659,23 €). A partir desta cifra de negocio, comezaría a dar beneficios.www.bicgalicia.org (en 'Menú Xeral', sección 'Bic Galicia')
[103]
8/ S
uste
ntab
ilida
de E
conó
mic
a
Soldos + Seguridade Social
Materias primas
Amortización inmobilizado
Subministros
Comunicacións (teléfono e internet)
Aluguer maquinaria/ vehículos (tractor, etc.)
Seguro Agrario
Servizos profesionais independentes
TOTAL
27.300
1.000
810
1.160
1.800
400
200
1.100
33.770
CONCEPTO IMPORTE Cadro 2. Gastos fixos anuais estimados (en euros)
9/Financiamentode proxectos
Existen diversos produtos para o financiamento da actividade. En princi-pio, pódese distinguir entre os bancarios (produtos ofertados polosbancos, como son os descontos, préstamos, pólizas de crédito, etc.) eos non bancarios (reúnen características especiais, como o crédito queoutorgan os provedores á empresa a través dos pagos aprazados, orenting, o leasing, o factoring, etc.).
A Consellería de Medio Rural convoca subvencións específicas para oacondicionamento dos terreos e a adquisición de maquinaria nova.Estas axudas son de carácter anual e o prazo de presentación de solic-itudes e documentación, xeralmente, é dun mes a partir da súa publi-cación no DOG.
É importante advertir que no caso de ter acceso a unha subvenciónesta non se percibe no momento da solicitude senón que, o normal, éque se demore no tempo. Por iso é importante prever ese desfasetemporal entre o pago dos investimentos do proxecto e o cobro dasubvención e de aí que haxa que botar man dun posible créditobancario cos seus xuros (agás no caso de Coop57 ou banca alternativa.Ver abaixo Finanzas Éticas).
> Fontes de financiamento convencionais
Organismos públicos:
- ICO (Instituto de Crédito Oficial)www.ico.es/web/contenidos/home/home.html
- IGAPE (Instituto Galego de Promoción Económica)www.igape.es
- Consellería de Economía e Industria www.xunta.es/tema/c/Economia e
- Medio Rural e do Marwww.medioruralemar.xunta.es
Sociedades de Capital-Risco:
- Sociedades vinculadas á Universidade (como Unirisco Galicia).- Sociedades coparticipadas por capital público e privado
(como Xesgalicia).- Sociedades participadas por capital privado:- GesCaixa Galicia
www.xesgalicia.org/index2.php?seccion=xesgalicia.php
[107]
9/ F
inan
zam
ento
de
prox
ecto
s
- Vigo Activo S.A.www.vigoactivo.com
- Ascriwww.ascri.org
Sociedades de Garantía Recíproca:
- Afigalwww.afigal.es
- Sogarpowww.sogarpo.es
Cooperativas de crédito:
Nacen para servir ás necesidades financeiras dos seus socios e de terceirosexercendo actividades propias das entidades de crédito. Poden realizartoda clase de operacións (activas, pasivas e de servizos) pero preferente-mente atendendo ás necesidades financeiras das persoas socias.
Caixa Rural Galega: web: www.ruralvia.com ten asinados conveniosde colaboración co ICO/PEMES e co IGAPE.
> Finanzas éticas
Asociacións de financiamento ético:
- AIS “O peto”: Asociación galega sen ánimo de lucro que alenta e propón unha economía ao servizo da persoa. É autoxestionaria e promo-ve unha forma solidaria de aforro e de inversión ética a través demicrocréditos a proxectos diversos.Web: www.opeto.org
Cooperativas:
- Coop57: Cooperativa de servizos financeiros que nace co fin de fomen-tar o aforro solidario e o investimento ético para desenvolver proxec-tos de economía social e solidaria.Web: www.coop57.coop/galiciaContacto: [email protected]
- Fiare: Cooperativa de crédito sen ánimo de lucro e de democracia cooperativa que agrupa a unha rede de persoas e organizacións convocación de crear alternativas dentro do mercado financeiro paraconstruír unha economía con outros valores ao servizo dunha socie-dade máis xusta.Web: www.proyectofiare.com
[108] [109]
9/ F
inan
zam
ento
de
prox
ecto
s
No momento da elaboración de esta guía, está en proceso de implantación da ope-rativa de banca a través de Banca Popolare Ética de Italia.
Banca ética:
- Triodos Bank: Entidade bancaria europea baseada na transparencia que conxuga o rendemento financeiro, social e medioambiental.Financian iniciativas que, ademais dar rendemento, benefician áspersoas e o medio ambiente. Opera en España dende 2004 baixosupervisión do Banco de España en materia de liquidez e transparen-cia e do Banco Central dos Países Baixos.Web: www.triodos.esContacto: [email protected]
Diferencias entre Banca, Caixa de Aforros e Cooperativas.www.cajalaboralcontigo.com/bancos-cajas-de-ahorros-y-cooperativas-de-credito-conoces-las-diferencias/
> Financiamento colectivo (crowdfunding)
Novo sistema on-line para dar soporte económico a toda clase de proxec-tos socializando tanto a inversión como os beneficios resultantes.Este xeito de financiamento adopta moitas formas, pero todas elas teñenunha cousa en común: substitúe a necesidade de un prestamista ouinversor poderoso pola participación acumulativa de moitos pequenosaxentes interesados que contribúen cunha cantidade moito menor.
Neste tipo de financiamento colectivo tanto a petición de fondoscomo os aportes de capital fanse a través de plataformas on-line quefacilitan o encontro entre os promotores dos proxectos e os que financian.
O crowdfunding preséntase como unha nova vía no só de consumo efinanciamento, senón tamén de participación nos proxectos e depertenza a unha comunidade.
Universo Crowdfunding: www.universocrowdfunding.com
> Seguros alternativos
Os seguros, tanto que sexan de tipo voluntario como obrigatorio,supoñen unha inversión financeira que permite á empresa facerfronte a posibles necesidades futuras que, doutro xeito, quizais nonpodería cubrir. Ten, polo tanto, moitos paralelismos coa inversiónfinanceira e o aforro, o que nos debería levar ás mesmas consideraciónséticas sobre o destino do diñeiro e os seus usos.
Comezan a xurdir alternativas eticamente responsables aos segurosconvencionais. Isto significa desenvolver a actividade aseguradora a partirde inversións eticamente orientadas, da equidade (igualdade na nego-ciación entre asegurado e asegurador), do mutualismo (solidariedadeentre as persoas e organizacións) e da transparencia. A través doObservatorio das Finanzas Éticas xestiónase o selo Ethical andSolidarity-based Insurance (EthSI). Trátase dun distintivo que garanteen todo o proceso asegurador a calidade da xestión das empresasrexistradas e os produtos aseguradores certificados.
- Arç Cooperativa: Proxecto cooperativo que se desprega en dúas coope-rativas, sendo unha delas aseguradora: Arç servizos Integrales deSeguros é unha corretaxe de seguros especializada no sector da eco-nomía social e solidaria e no seguro de enerxías renovables.Web: www.arccoop.coop.es
> Economía Solidaria e Mercado Social
Estreitamente vinculada ás finanzas éticas está a Economía Solidaria,termo que fai referencia a un conxunto de prácticas de empresa nasque as persoas e as súas necesidades son a finalidade, mentres que ea creación de riqueza e a produción de bens e servizos, só un medio.Preténdese incorporar, á xestión da actividade económica, os valoresuniversais que deben rexer a sociedade e as relacións entre as persoas:equidade, xustiza, fraternidade económica, solidariedade social edemocracia directa.
En España creouse en 1995 a Rede de Redes e Economía Alternativae Solidaria (REAS), www.economiasolidaria.org conformada, a día dehoxe, por 150 entidades que se vinculan entre si mediante a adhe-sión á denominada Carta Solidaria, baseada nos conceptos deequidade, concepción humana do traballo, sustentabilidade ambien-tal, cooperación, non competencia, ausencia de fins lucrativos ecompromiso co contorno.
[110]
[113][112]
Banco de Tempo (BdT): Sistema de troco de servizos por tempo.A unidade de intercambio non é o diñeiro senón unha medida detempo, por exemplo, unha hora. Valora por igual todos os traballos eservizos que os seus membros precisen ou aporten. Fomenta asrelacións sociais e a oportunidade de coñecer e confiar nos demais,coa finalidade de resolver as necesidades da vida cotiá; a igualdadeentre distintos estratos económicos; e, en definitiva, os valores decooperación e solidariedade.
Na maioría das capitais de provincia existen BdT. Para localizar o teubasta con que busques no teu navegador “Banco de tempo + provincia”.
Asociación para o desenvolvemento dos Bancos de Tempo:www.adbdt.org
Moedas Locais ou Complementarias: Moedas creadas e admitidaspolas propias comunidades, e que non adoitan ter recoñecemento ofi-cial. Promoven a optimización e o uso sustentable dos recursos locais,a través dun circuíto de produción, transformación e consumo axeita-dos ao mercado local. Deste xeito contribúen á xeración de empregoe fomentan o poder adquisitivo da comunidade. Poden ser de diversasformas, tanto física como financeiramente, e acostuman a estar asociadasa un discurso económico alternativo.
I Encontro Estatal de Moedas Complementarias:www.encuentromonedasvng2012.blogspot.com.es (Presentación)
Estrutúrase en redes territoriais, entre elas REAS Galiza:www.economiasolidaria.org/redes/reas_galicia
No momento de elaborar este material, REAS está a dinamizar a postaen funcionamento do Mercado Social co obxectivo de conectar osdiversos mercados sociais territoriais nun estatal. O Mercado Socialpretende ser unha rede de produción, distribución e consumo de bense servizos así como de aprendizaxe común, que funcione con criterioséticos, democráticos, ecolóxicos e solidarios nun territorio determina-do, constituído tanto por empresas e entidades da economía social esolidaria, como por consumidores/as individuais e colectivos.
Os obxectivos son:- Crear un mercado no que os pequenos produtores e produtoras
volvan a controlar a venda e distribución do que producen e podanfixar o prezo dos seus produtos ou o fixen en común acordo coasconsumidoras e que aglutine os esforzos de cidadás e cidadánsresponsables, para multiplicar a forza que ten un consumidor/a deforma illada.
- Impulsar o sector da economía solidaria; o sector das empresas de inserción; os produtos e servizos de entidades con compromisosocial, o comercio xusto e os produtos ecolóxicos.
- Ser unha alternativa ao modelo económico imperante, instrumento de transformación social e xustiza que fomente un desenvolvementosustentable e participativo.
Web do Mercado Social:www.konsumoresponsable.coop/mercado-social
Falando deste novo concepto de Mercado e relacións comerciais faisepreciso nomear sucintamente tres figuras importantes dentro do move-mento alternativo:
Troco: Supón o intercambio de obxectos ou servizos por outros obxec-tos ou servizos e que se diferencia da compravenda habitual en quenon intermedia o diñeiro oficial na transacción. Ao contrato polo quedúas persoas acceden a un troco, chámaselle, permuta. É máis habitualdo que se pensa que se fagan permutas entre empresas o que supónun beneficio para estas sen precisar liquidez económica.
Exemplo de plataforma gratuita de intercambios entre empresas:www.acambiode.com
9/ F
inan
zam
ento
de
prox
ecto
s
10/Exemplosde éxito
[117]
10/ E
xem
plos
de
éxito
Emprendemento rural e sustentable en Galicia. Algúns exemplos:
[119][118]
NO
ME
E W
EBFi
nca
As
Fade
gas
ww
w.fi
ncaa
sfad
egas
.bl
ogsp
ot.c
om.e
s
Dai
quí
ww
w.d
aiqu
i.com
Gra
nxa
Mar
uxa
ww
w.g
ranx
amar
uxa.
com
Dav
eiga
ww
w.d
avei
ga.e
s
O S
eque
iro
da P
orte
law
ww
.ose
quei
ro.c
om
QU
E FA
N?
Froi
ta e
hor
taliz
asec
olóx
icas
Prod
ució
n e
dist
ribuc
ión
depr
odut
os h
ortíc
olas
ecol
óxic
os
Gra
nxa
láct
ea:
galle
tas
de n
ata
Prod
ució
n de
galle
tas
mar
iñei
ras
(sna
k sa
lgad
o)
Cas
taña
sec
a, fa
riña
de c
asta
ña, m
adal
e-na
s e
pan
de c
asta
ña.
ON
DE?
Riba
deo
(Lug
o)
Rairi
z de
Vei
ga(O
uren
se)
Mon
terr
oso
(Lug
o)
Cha
ntad
a(L
ugo)
Pobr
a de
Brol
lón
(Lug
o)
POR
QU
E N
OS
GU
STA
?El
ia R
odríg
uez
é a
dona
des
ta fi
nca
que
leva
mái
s de
15
anos
pro
duci
ndo
en e
coló
xico
. Foi
pio
neira
en
Gal
iza
e re
fere
nte
para
os/
as q
ue v
iñer
onde
spoi
s. R
econ
verte
use
ao e
coló
xico
por
cue
stió
ns é
ticas
e c
un o
bexc
tivo
clar
o de
rev
italiz
ació
n ru
ral,
dign
ifica
ción
do
traba
llo la
breg
o e
aum
ento
da b
iodi
vers
idad
e. H
oxe
en d
ía e
stá
inte
grad
a n
o W
WO
OF,
que
é u
npr
ogra
ma
inte
rnac
iona
l que
pon
en
cont
acto
a v
olun
tario
s/as
con
agric
ulto
res/
as q
ue d
esex
en e
xper
imen
tar
e ax
udar
nun
ent
orno
rur
al.
Gru
po c
onfo
rmad
o po
r la
breg
os e
labr
egas
que
teñe
n o
obxe
ctiv
o co
mún
de d
emos
trar
o va
lioso
que
é o
sis
tem
a ag
rario
trad
icio
nal g
aleg
o.Tr
átas
e du
n pr
oxec
to in
tegr
al q
ue lo
ita p
or p
rese
rvar
o s
iste
ma
agra
riotra
dici
onal
xun
to c
oa p
aisa
xe a
el a
soci
ada,
frea
r o
aban
dono
do
cam
po,
crea
ndo
empr
ego;
rev
alor
izar
a p
rofe
sión
do
labr
ego,
aco
rde
coa
súa
impo
rtanc
ia d
entro
da
soci
edad
e e
cons
erva
r e
pote
ncia
r a
varie
dade
de
sem
ente
s au
tóct
onas
. Dai
quí é
unh
a di
strib
uido
ra (d
as p
ouca
s qu
e ha
i en
Gal
iza)
com
post
a po
r di
vers
os p
rodu
tore
s co
mpr
omet
idos
co
seu
ento
rno,
co p
aís
e co
a pr
oduc
ión
resp
onsa
ble.
Ade
mai
s de
ser
un
prox
ecto
inno
vado
r, ec
olóx
ico
e re
cupe
rado
r do
trab
allo
tradi
cion
al, s
itúa
á m
ulle
r co
mo
prot
agon
ista
do
dese
nvol
vem
ento
rur
al e
econ
ómic
o. A
súa
ale
gre
gran
xa c
ompl
emén
tase
cun
ha p
eque
na te
nda
naqu
e ad
emai
s do
s se
us, v
ende
n pr
odut
os e
coló
xico
s da
bis
barr
a da
Com
arca
da
Ullo
a.
Prox
ecto
fam
iliar
con
unh
a fo
rte v
incu
laci
ón a
o te
rrito
rio e
cun
ha fo
rteca
rga
polít
ica.
Rei
vind
ican
un
novo
con
cept
o do
eco
lóxi
co q
ue v
aia
mái
sal
á da
sus
tent
abili
dade
am
bien
tal.
Sitú
an a
sus
tent
abili
dade
soc
ial c
omo
piar
do
seu
prox
ecto
; xer
ar d
esen
volv
emen
to lo
cal.
Prox
ecto
fam
iliar
de
recu
pera
ción
do
rura
l e r
eval
oriz
ació
n du
n pr
odut
otra
dici
onal
e a
rtesá
n co
mo
é a
cast
aña
pilo
nga.
Tra
balla
n na
rex
ener
ació
n,lim
peza
e s
alub
ridad
e do
sou
to, p
rodu
ción
trad
icio
nal d
e ca
stañ
a se
cam
edia
nte
sele
cció
n m
anua
l do
froito
e v
alor
izac
ión
dos
sabe
res
e té
cnic
asas
ocia
das
á cu
ltura
da
cast
aña
no C
oure
l.
FORM
A XU
RÍD
ICA
Nin
gunh
a
Soci
edad
eco
oper
ativ
a
Soci
edad
eRe
spon
sabi
lidad
eLi
mita
da
Soci
edad
e La
bora
l
Nin
gunh
a
NO
ME
E W
EBM
ilhul
loa
ww
w.m
ilhul
loa.
es
Pan
do M
arw
ww
.pan
dom
ar.n
et
Port
o-M
uíño
sLa
s V
erdu
ras
del M
arw
ww
.por
tom
uino
s.co
m
Am
orod
ow
ww
.am
orod
o.es
Kilo
e m
edio
ww
w.k
iloem
edio
.com
QU
E FA
N?
Plan
tas
med
icin
ais,
acei
tes
aróm
atic
os,
grel
os e
tom
ates
desh
idra
tado
s
Elab
orac
ión
deco
nser
vas
de p
eixe
se
mar
isco
spr
oced
ente
s da
pesc
a su
sten
tabl
ee
cont
rola
da.
Prod
ució
n e
elab
orac
ión
deal
gas.
Env
asad
o de
cogo
mel
os e
pre
pa-
rado
s al
imen
ticio
s.
Con
serv
asec
olóx
icas
:ho
rtaliz
as a
ona
tura
l, m
arm
elad
ase
conf
eitu
ras,
prep
arad
os a
limen
-tic
ios
e le
gum
es.
Mar
mel
adas
de
cebo
la, c
ogom
elos
,pe
men
to v
erm
ello
egr
elos
ON
DE?
Pala
s de
Rei
(Lug
o)
Vila
nova
de
Aro
usa
(Pon
teve
dra)
Cer
ceda
(A C
oruñ
a)
Sout
elo
deM
onte
s(P
onte
vedr
a)
Sant
iago
de
Com
poste
la(A
Cor
uña)
POR
QU
E N
OS
GU
STA
?É
un p
roxe
cto
inte
gral
ond
e se
lle
da ig
ual i
mpo
rtanc
ia a
o cu
ltivo
agr
oeco
ló-
xico
, á e
cono
mía
soc
ial,
a su
sten
tabi
lidad
e da
zon
a e
a co
nser
vaci
ón d
otra
dici
onal
e lo
cal.
Col
abor
a co
n m
oita
s re
des
de p
rodu
tora
s, a
mbi
enta
is e
sobr
e to
do s
on fu
ndad
oras
de
prox
ecto
s de
Eco
nom
ía s
ocia
l, se
ndo
moi
activ
as p
oliti
cam
ente
. Non
ven
den
a gr
ande
s su
perfi
cies
por
prin
cipi
os é
ticos
.
Empr
egan
nun
60%
da
súa
prod
ució
n, a
ceite
s, s
alsa
s e
esca
bech
espr
oced
ente
s da
agr
icul
tura
eco
lóxi
ca. E
sta
cons
erve
ira s
oubo
ada
ptar
seao
s ca
mbi
os s
ocia
is e
med
ioam
bien
tais
e tr
abal
la s
empr
e re
spec
tand
o as
paut
as s
inal
adas
por
Gre
enpe
ace
e W
WF,
tend
o as
inad
o un
Con
veni
o de
cola
bora
ción
coa
Aso
ciac
ión
Gal
ega
do T
errit
orio
. Ade
mai
s pa
sa p
ordi
vers
os p
roce
sos
de a
udito
ría e
cer
tific
ació
n.
O q
ue m
áis
nos
cham
a a
aten
ción
des
ta c
asa
é a
súa
capa
cida
de d
e in
nova
-ci
ón e
a fo
rte a
post
a qu
e fa
n en
I+D
. Den
de o
199
8 qu
e co
mez
aron
aco
mer
cial
izar
alg
as d
eshi
drat
adas
e e
n co
nser
va a
ta h
oxe
que
adem
ais
ofre
-ce
n o
seu
prod
uto
en p
ó, s
alaz
ón o
u fre
sco.
Tam
én a
dica
n te
mpo
e e
spaz
oa
outro
s pr
odut
os d
o m
ar g
aleg
o. U
nha
parte
da
súa
prod
ució
n é
ecol
óxic
a.
Apo
sta
impo
rtant
e po
lo d
esen
volv
emen
to e
conó
mic
o lo
cal,
xa q
ue S
oute
loé
unha
zon
a m
oi a
fect
ada
pola
em
igra
ción
labo
ral.
Fom
enta
n a
cont
rata
ción
inde
finid
a da
s m
ulle
res
e m
erca
n a
mai
or p
arte
das
mat
eria
s pr
imas
, en
Gal
iza,
pro
mov
endo
as
rela
ción
s de
apo
io, c
onfia
nza
e a
long
o pr
azo
cos
agric
ulto
res/
as. T
eñen
un
com
prom
iso
coa
lingu
a, x
a qu
e to
da a
súa
etiq
ueta
xe s
e fa
i en
gale
go. R
exei
tan
a co
mer
cial
izac
ión
en g
rand
essu
perfi
cies
, non
ven
den
fóra
e s
on e
las
mes
mas
as
que
dist
ribúe
n o
prod
uto.
"Nac
e en
Com
post
ela
a m
edia
dos
do a
no 2
012
cunh
a pr
emis
a fu
ndam
enta
l:co
nxug
ar o
eco
lóxi
co, o
cas
eiro
e o
con
sum
o de
pro
xim
idad
e, c
unha
clar
a te
nden
cia
caro
o a
utoa
bast
ecem
ento
. Cha
ma
a at
enci
ón p
or in
clin
arse
cara
un
mer
cado
des
coñe
cido
e n
on e
xplo
tado
: mar
mel
adas
par
a sa
lgad
os,
sobr
e to
do, a
de
grel
os, c
oa q
ue d
in r
epre
sent
ar a
súa
idea
bas
e po
losi
gnifi
cativ
o qu
e é
o gr
elo
no r
ural
gal
ego.
"
FORM
A XU
RÍD
ICA
Coo
pera
tiva
detra
ballo
aso
ciad
o
Soci
edad
eLi
mita
da
Soci
edad
eLi
mita
da
Soci
edad
eRe
spon
sabi
lidad
eLi
mita
da
Soci
edad
eRe
spon
sabi
lidad
eLi
mita
da
10/ E
xem
plos
de
éxito
[121][120]
10/ E
xem
plos
de
éxito
NO
ME
E W
EBA
lgam
arw
ww
.alg
amar
.com
Arq
ueix
alw
ww
.arq
ueix
al.c
om
Que
ixos
do
Xuré
sw
ww
.que
ixos
doxu
res.
com
Com
o C
abra
s
Sant
a M
ariñ
ade
Lou
reir
ow
ww
.coo
pera
tival
oure
iro.e
s
O A
llew
ww
.leite
cru.
es
Gra
nxa
O C
ance
low
ww
.cap
coru
na.c
om
QU
E FA
N?
Prep
arad
osal
imen
ticio
s a
base
de a
lgas
mar
iñas
Láct
eos:
leite
,qu
eixo
s e
iogu
r
Que
ixo
de c
abra
ecol
óxic
o
Que
ixo
de c
abra
Touz
a V
ella
Láct
eos
natu
rais
:le
ite, i
ogur
, que
ixo
e ké
fir g
aleg
os
Leite
cru
eco
lóxi
co
Leite
pas
teur
izad
o e
xead
os a
rtesá
ns
ON
DE?
Pazo
s de
Borb
én(P
onte
vedr
a)
Pala
s de
Rei
(Lug
o)
Lobi
os(P
onte
vedr
a)
Cas
troC
alde
las
(Our
ense
)
O Ir
ixo
(Our
ense
)
Lalín
(Pon
teve
dra)
Miñ
o(A
Cor
uña)
POR
QU
E N
OS
GU
STA
?O
pro
xect
o em
preg
a co
mo
mat
eria
prim
a pr
inci
pal a
s al
gas,
un
prod
uto
loca
l, ec
olóx
ico,
ren
ovab
le e
sus
tent
able
, que
eng
ade
valo
r ás
act
ivid
ades
econ
ómic
as s
ostib
les
vinc
ulad
as a
o m
ar. A
dem
ais
é un
pro
xect
o de
forte
impl
icac
ión
soci
al e
des
envo
lvem
ento
rur
al.
A s
ensi
bilid
ade
do s
eu d
ono
pola
con
torn
a é
exce
pcio
nal,s
endo
o c
oida
dodo
med
io a
mbi
ente
, un
aspe
cto
fund
amen
tal d
o se
u tra
ballo
. Ade
mai
s fa
iun
ha c
lara
apo
sta
polo
des
envo
lvem
ento
rur
al e
cul
tura
l da
zona
,ab
rang
uend
o o
ecoa
grot
uris
mo
com
o pa
rte d
o pr
oxec
to.
Prox
ecto
moi
vin
cula
do a
o te
rrito
rio e
que
am
osa
as a
ltern
ativ
asso
cioe
conó
mic
as d
un e
spaz
o ru
ral e
nat
ural
com
a é
a Se
rra
do X
urés
.Pr
ocur
a re
cupe
rar
a tra
dici
ón c
ulin
aria
da
zona
xa
que
antig
amen
te o
leite
de c
abra
foi p
arte
impo
rtant
e da
súa
bas
e al
imen
ticia
. A tr
avés
dun
aco
rdo
cos
veci
ños,
o m
onte
vec
iñal
é a
prov
eita
do p
ara
o pa
stor
eo d
as c
abra
s.U
nha
nova
inic
iativ
a é
a do
XU
RÉS
VER
DE
(est
erco
moí
do e
env
asad
o).
Son
un e
xem
plo
de x
ente
nov
a de
fóra
de
Gal
icia
que
viro
n no
nos
oru
ral u
nha
opor
tuni
dade
de
futu
ro e
fixa
ron
o se
u pr
oxec
to n
unha
zon
aam
eaza
da p
ola
desp
oboa
ción
e o
aba
ndon
o do
med
io r
ural
.
En 1
998
lanz
aron
ao
mer
cado
o p
rimei
ro k
éfir
de le
ite d
e va
ca fa
bric
ado
en G
alic
ia. A
coo
pera
tiva
cara
cter
ízas
e ta
mén
por
ser
un
elem
ento
din
ami-
zado
r so
cio-
cultu
ral d
o se
u co
ntor
na, r
ealiz
ando
non
só
labo
r de
em
pres
a,se
nón
labo
r so
cial
, ó o
rgan
izar
mul
tiple
s ac
tivid
ades
edu
cativ
as e
cul
tura
ispa
ra m
ozas
e m
aior
es, p
oten
cian
do a
sí a
form
ació
n do
s se
us in
tegr
ante
s.
Prod
ució
n de
leite
cru
eco
lóxi
co e
inte
grad
a na
s in
icia
tivas
enc
amiñ
adas
óde
senv
olve
men
to d
unha
agr
icul
tura
sos
tible
, xa
que
ten
com
o m
otiv
ació
ns a
prot
ecci
ón d
o m
edio
am
bien
te, a
san
idad
e an
imal
e a
ate
nció
n ó
cons
umid
or.
Prox
ecto
inte
grad
or q
ue p
rete
nde
cone
ctar
dire
ctam
ente
a q
uen
prod
uce
con
quen
con
sum
e. E
mpr
egan
técn
icas
de
prod
ució
n qu
e ga
rant
en u
n us
ore
spon
sabl
e e
suste
ntab
le d
os re
curs
os. A
dem
ais
fan
unha
tare
fa d
e di
vulg
a-ci
ón e
sen
sibl
izac
ión
sobr
e o
sect
or lá
cteo
gal
ego.
Ade
mai
s da
act
ivid
ade
gand
eira
, tam
én o
frece
n se
rviz
o de
ase
sora
men
to á
s ex
plot
ació
ns g
ande
iras
para
mel
lora
r a c
alid
ade
de v
ida
das
pers
oas
que
nela
s tra
balla
n.
FORM
A XU
RÍD
ICA
Soci
edad
eLi
mita
da
Pers
oa fí
sica
Uni
pers
onal
Pers
oa fí
sica
Uni
pers
onal
Coo
pera
tiva
detra
ballo
aso
ciad
o
Coo
pera
tiva
Agr
ícol
a
Pers
oa fí
sica
Uni
pers
onal
Coo
pera
tiva
dese
gund
o gr
ado,
perte
ncen
te á
C
oope
rativ
aA
grar
iaPr
ovin
cial
da C
oruñ
a
NO
ME
E W
EBC
asa
Gra
nde
de X
ance
daw
ww
.cap
coru
na.c
om
Hifa
s da
Ter
raw
ww
.hifa
sdat
erra
.com
Face
nda
O A
gro
ww
w.fa
cend
aoag
ro.c
om
Pand
arán
ww
w.p
anda
ran.
com
Abe
lla L
upa
ww
w.a
bella
lupa
.com
QU
E FA
N?
Láct
eos:
leite
sem
ides
nata
da,
quei
xos
e io
gure
sec
olóx
icos
Cul
tivo,
sec
ado
eel
abor
ació
n de
cogo
mel
os p
ara
unus
o al
imen
ticio
ete
rapé
utic
odo
sm
esm
os
Gal
egue
sas
Elab
orac
ión
de p
anco
n di
vers
os c
erea
is,as
í com
o de
torta
s de
alga
s, so
ia e
sés
amo
Mel
eco
lóxi
co,
etno
graf
ía e
biod
iver
sida
de
ON
DE?
Mes
ía(A
Cor
uña)
Bora
(Pon
teve
dra)
Cel
anov
a(O
uren
se)
A L
ama
(Pon
teve
dra)
Cov
elo
(Pon
teve
dra)
POR
QU
E N
OS
GU
STA
?Es
te p
roxe
cto
ten
moi
tas
cous
as d
e in
nova
dor,
fan
unha
forte
apo
sta
polo
I+D
, col
abor
anco
a U
SC e
apo
sta
polo
des
envo
lvem
ento
sus
tent
able
ere
spec
tuos
o co
med
io. U
n ex
empl
o di
sto
é o
xeito
que
ato
paro
n de
frea
ros
ata
ques
dos
lobo
s: a
trav
és d
e m
astín
s (q
ue v
iñer
on d
as c
ance
iras)
ebu
rras
que
pro
texe
n ás
vac
as.
Apo
sta
clar
a en
I+D
+i e
pol
a re
cupe
raci
ón d
o ru
ral g
aleg
o de
spob
oado
ein
fraut
iliza
do.P
ropo
ñen
ao c
astiñ
eiro
mic
rorr
izad
o co
mo
cent
ro d
o se
une
goci
o. F
an u
nha
activ
idad
e de
inve
stig
ació
n e
ases
oram
ento
impo
rtant
ere
spec
to d
o pe
rigo
ao q
ue e
stá
som
etid
o o
noso
mon
te. N
o m
esm
o se
nso,
prod
ucen
set
a de
seca
da c
un s
iste
ma
únic
o de
mad
eira
nat
ural
e s
ustra
topr
oduc
ido
por e
las
mes
mas
.
Esta
mos
ant
e un
ha fa
cend
a de
gan
do v
acún
¡ cr
iado
en
réxi
me
exte
nsiv
o e
alim
enta
do s
ó co
n fo
rrax
e e
cere
ais,
ao
xeito
trad
icio
nal.
Gús
tano
s po
las
súas
Gal
egue
sas,
ver
sión
mel
lora
da e
eco
lóxi
ca d
a ha
mbu
rgue
sa e
oco
ntex
to n
o qu
e xu
rdiro
n xa
que
o o
bxec
tivo
era
o de
com
bate
r os
lum
es,
"tra
nsfo
rman
do a
s te
rras
a m
onte
, im
prod
uctiv
as e
aba
ndoa
das,
en
prad
eira
sfé
rtile
s". O
s to
xos
e xe
stas
dou
trora
, son
hox
e m
áis
de 3
2 H
a de
pra
deira
, ena
par
roqu
ia d
e A
mor
oce,
hai
6 a
nos
que
non
se p
rodu
ce u
n lu
me.
Unh
a pa
rella
que
hai
20
anos
cam
biou
os
País
es B
aixo
s ho
land
eses
pol
oM
orra
zo g
aleg
o co
a in
tenc
ión
de le
var
a ca
bo u
n pr
oxec
to s
uste
ntab
le,
étic
o e
dina
miz
ador
do
vida
rur
al a
trav
és d
a re
cupe
raci
ón d
un a
limen
tosa
udab
le c
omo
é o
pan.
Dia
riam
ente
ela
bora
n 19
var
ieda
des
de p
an (1
0na
tura
is e
9 e
coló
xico
s) a
post
ando
, non
tant
o po
los
avai
s ec
olóx
icos
,se
nón
na c
onfia
nza
dunh
a bo
a m
ater
ia p
rima
e un
ha e
labo
raci
ón a
garim
osa.
Reiv
indi
can
a ne
cesi
dade
de
darll
e va
lor
ao tr
abal
lo d
os p
eque
nos
prod
uto-
res
e ar
tesá
ns, f
ront
e á
desp
erso
aliz
ació
n da
s in
dust
rias.
"Abe
lla L
upa"
asé
ntas
e nu
n m
odel
o su
sten
tabl
e qu
e pr
eten
de x
erar
exp
erie
n-ci
as d
emos
trativ
as s
obre
os
bene
ficio
s da
xes
tión
do m
onte
, a tr
avés
da
cons
er-
vaci
ón d
a bi
odiv
ersi
dade
, im
plan
tánd
ose
en e
spaz
os n
atur
ais
e ut
iliza
ndo
aap
icul
tura
com
o ex
empl
o.In
corp
ora
ao m
undo
da
apic
ultu
ra u
n en
foqu
em
ultid
isci
plin
ar, g
raza
s á
súa
expe
rienc
ia e
form
ació
n pr
ofes
iona
is e
n ám
bito
sco
mo
a bi
olox
ía, a
xes
tión
fore
stal
, a e
colo
xía
e a
educ
ació
n am
bien
tal."
FORM
A XU
RÍD
ICA
Soci
edad
e A
grar
iade
Tra
nsfo
rmac
ión
Soci
edad
eRe
spon
sabi
lidad
eLi
mita
da
Soci
edad
eLi
mita
da
Soci
edad
eRe
spon
sabi
lidad
eLi
mita
da
Soci
edad
e A
grar
iade
Tra
nsfo
rmac
ión
[123][122]
10/ E
xem
plos
de
éxito
NO
ME
E W
EBC
oris
caw
ww
.bod
egas
coris
ca.c
om
Ade
gas
Men
duíñ
aw
ww
.men
duin
a.eu
Bace
los
de B
iobr
a(A
dega
s D
ocam
po- G
acio
)
Terr
a de
Bar
once
li(C
onse
rvas
do
Tám
ega)
ww
w.te
rrad
ebar
once
li.co
m
Mon
te C
abal
arw
ww
.mon
teca
bala
r.com
QU
E FA
N?
Cul
tivo
de u
vas,
vend
ima
e ad
ega
Cer
vexa
gal
ega
e ar
tesá
Viñ
o tin
to d
ava
rieda
de M
encí
ae
bran
co d
ava
rieda
de G
odel
lo
Con
serv
as e
coló
xica
sde
legu
mes
,m
arm
elad
ase
paté
s
Prod
utos
cár
nico
s
ON
DE?
Salc
eda
deC
asel
as(P
onte
vedr
a)
Can
gas
doM
orra
zo(P
onte
vedr
a)
Rubi
á(P
onte
vedr
a)
Ver
ín(O
uren
se)
A E
strad
a(P
onte
vedr
a)
POR
QU
E N
OS
GU
STA
?Pr
oxec
to fa
mili
ar d
e vi
ticul
tore
s de
"to
da a
vid
a" q
ue a
post
aron
pol
a pr
odu-
ción
eco
lóxi
ca e
sac
aron
ao
mer
cado
o p
rim
eiro
Alb
ariñ
o co
n ta
l ce
rti-
ficac
ión.
Cor
isca
ten
un c
ompr
omis
o fir
me
e es
traté
xico
coa
cal
idad
ee
por
iso
quer
en q
ue a
súa
pro
duci
ón s
iga
send
o lim
itada
. Ade
mai
s,ap
rove
itan
o ba
gazo
par
a fa
cer a
ugar
dent
e ca
seira
e c
omo
abon
o pr
opio
.
Apo
stan
pol
o de
senv
olve
men
to s
uste
ntab
le e
mpr
egan
do n
a sú
a m
icro
fábr
ica
ener
xías
ren
ovab
les
e lim
pas.
Tam
én r
eutil
izan
os
refu
gallo
s do
proc
eso
prod
utiv
o, c
omo
alim
ento
par
a o
gran
do e
par
a fa
cer
com
post
.O
cúpa
nse
da to
talid
ade
do p
roce
so, d
ende
esc
olle
r as
mel
lore
s m
ater
ias
prim
eira
s na
tura
is a
ta o
des
pach
o da
mer
cado
ría e
mpa
quet
ada.
Pequ
eno
prox
ecto
de
prod
ució
n fa
mili
ar e
arte
sana
l, re
spec
tuos
a co
med
io a
mbi
ente
, seg
uind
o os
cic
los
luna
res
e as
nor
mas
de
prod
ució
nec
olóx
ica.
A c
arac
terís
tica
mai
s de
stac
able
, por
inno
vado
ra, é
que
est
esvi
ños
son
apto
s pa
ra p
erso
as a
lérx
icas
aos
sul
fitos
. Trá
tase
dun
pro
xect
oco
mpr
omet
ido
coa
defe
nsa
do m
edio
am
bien
te, p
oten
ciad
or d
a cu
ltura
vitiv
iníc
ola
tradi
cion
al d
e V
alde
orra
s e
prol
da
supe
rviv
enci
a da
eco
nom
íaru
ral l
abre
ga. S
endo
coh
eren
tes
coa
súa
form
a de
trab
alla
r tra
dici
onal
defe
nden
o id
iom
a ga
lego
en
cada
bot
ella
.
Foro
n pi
onei
ros
na p
rodu
ción
de
cons
erva
s ve
xeta
is g
aleg
as a
lá p
olos
anos
70
e no
199
7 pa
sáro
nse
á pr
oduc
ión
ecol
óxic
a, c
omez
ando
no
2002
a c
omer
cial
izar
legu
mes
en
cons
erva
. No
2010
aum
enta
ron
apr
oduc
ión
a m
arm
elad
as e
pat
és. A
boga
n po
r un
ha p
rodu
ción
arte
sá e
teñe
n un
ha p
olíti
ca d
e de
senv
olve
men
to s
uste
ntab
le, p
oten
cian
do a
econ
omía
rur
al, o
res
pect
o ao
med
io a
mbi
ente
e á
s tra
dici
óns
dos
núcl
eos
rura
is d
e G
alic
ia, r
esuc
itand
o fo
rmas
anc
estra
is d
e cu
ltura
cul
inar
ia e
prod
utos
típi
cos
da n
osa
terr
a.
Expl
otac
ión
silv
opas
tora
l en
réxi
me
cooo
pera
tivo
que
agru
pa a
prox
imad
a-m
ente
3.6
00 p
ropi
edad
es d
e m
áis
de 1
.000
pro
piet
ario
s n
unha
exp
lota
-ci
ón g
ande
ira e
n ex
tens
ivo
con
mái
s de
700
ha
de m
onte
fech
adas
no
Con
cello
da
Estra
da, c
o ob
xect
ivo
de in
terv
ir so
bre
o ab
ando
no, o
s lu
mes
e o
min
ifund
io. P
rocú
rase
a s
unte
ntab
ilida
de a
mie
ntal
, a p
rodu
ción
de
empr
ego
e a
dina
miz
ació
n da
zon
a.
FORM
A XU
RÍD
ICA
Soci
edad
eRe
spon
sabi
lidad
eLi
mita
da
Soci
edad
eRe
spon
sabi
lidad
eLi
mita
da
Com
unid
ade
deBe
ns
Soci
edad
e de
Resp
onsa
bilid
ade
Lim
itada
Soci
edad
eC
oope
rativ
a
NO
ME
E W
EBEc
oset
alia
ww
w.e
cose
talia
.com
27 p
erce
beir
@s
ww
w.m
arde
sille
iro.c
om
Leir
alon
gaw
ww
.leira
long
a.co
m
Mar
de
Lira
ww
w.m
arde
lira.
net
O f
ogar
de
Sant
iso
ww
w.fo
gard
osan
tiso.
es
QU
E FA
N?
Sele
cció
n,di
strib
ució
n e
expo
rtaci
ón d
efu
ngos
silv
estre
sec
olóx
icos
Perc
ebes
Prod
ució
n e
coci
ñaec
olóx
icas
Obr
adoi
ro d
e pe
sca
e tu
rism
o m
ariñ
eiro
Turis
mo
gast
ronó
mic
oe
cultu
ral
ON
DE?
O C
orgo
(Lug
o)
Baio
na(P
onte
vedr
a)
Car
ral
(A C
oruñ
a)
Car
nota
(A C
oruñ
a)
Teo
(San
tiago
deC
ompo
stela
)
POR
QU
E N
OS
GU
STA
?Em
pres
a re
cén
crea
da e
diri
xida
por
xen
te n
ova
cuxo
obx
ectiv
o é
prom
over
a cu
ltura
de
resp
ecto
aos
eco
sist
emas
loca
is, a
ens
inar
e im
plem
enta
r os
proc
edem
ento
s de
rec
olle
ita e
xtra
ctiv
a su
sten
tabl
e da
s fra
gas
gale
gas
e a
prox
ecci
ón d
o co
idad
o e
cariñ
o po
las
znas
rur
ais
men
os fa
vore
cida
s do
rura
l gal
ego
e as
turia
no. Q
uere
n qu
e o
seu
prox
ecto
xer
e em
preg
o e
sirv
ade
cat
aliz
ador
de
outra
s in
icia
tivas
em
pres
aria
is s
imila
res
no r
ural
gal
ego.
Mar
de
Sille
iro S
.L. t
en c
omo
fund
amen
to fa
cer
un e
xerc
icio
de
resp
onsa
-bi
lidad
e e
resp
ecto
pol
o m
ar. E
stes
per
cebe
iros,
que
viro
n a
com
o a
cris
eos
azo
utab
a, d
ecid
iron
dar
un p
aso
mái
s al
á na
ela
bora
ción
do
perc
ebe.
Teñe
n un
ele
vado
com
prom
iso
coa
sust
enta
bilid
ade:
man
teñe
n un
equ
ipo
de g
arda
pes
cas
que
vixí
a a
cost
a pa
ra e
vita
r o
furti
vism
o, e
stab
lece
nto
pes
de c
aptu
ra, r
otan
as
zona
s de
trab
allo
, etc
. Ade
mai
s re
habi
litan
zona
s ab
ando
nada
s e
abat
idas
. Def
ende
n un
xei
to d
e pe
sca
tradi
cion
al,
resp
ectu
oso
co m
ar e
de
empo
dera
men
to r
ural
e d
este
trab
allo
mar
iñei
ro.
Form
ado
por
dúas
rap
azas
cun
mes
mo
obxe
ctiv
o: v
ivir
na te
rra
e da
terr
a.C
ultiv
an d
e ac
ordo
coa
trad
ició
n e
resp
ecta
ndo
ao m
edio
am
bien
te.
Que
ren
prom
over
a c
onst
ruci
ón d
un m
odel
o de
con
sum
o re
spon
sabl
e,lo
cal e
eco
lóxi
co. S
on in
nova
dora
s po
sto
que
coci
ñan
os p
rodu
tos
ecol
óxic
os q
ue e
las
prod
ucen
e o
ferta
n a
travé
s da
red
e m
edia
nte
unse
rviz
o de
rep
arto
de
com
ida
a do
mic
ilio"
.
Inic
iativ
a qu
e xu
rde
da C
ofra
ría d
e pe
scad
ores
de
Lira
co
obxe
ctiv
o de
dina
miz
ar o
con
torn
o so
cial
da
com
unid
ade
pesc
ador
a e
dar
a co
ñece
r a
com
plex
idad
e do
mun
do d
a pe
sca
e do
mar
ao
conx
unto
da
soci
edad
e.Fa
n di
strib
ució
n di
rect
a do
s se
us p
rodu
tos
a tra
vés
da w
eb L
onxa
net.
Adi
can
o 50
% d
os b
enef
icio
s a
prox
ecto
s de
car
ácte
r so
cial
, eco
nóm
ico
e am
bien
tal n
o se
ctor
pes
quei
ro a
rtesa
nal.
Com
ezou
sen
do u
n re
stau
rant
e ru
ral p
ero
a sú
a ap
osta
pol
a tra
dici
ón, a
cultu
ra g
aleg
a, a
rev
alor
izac
ión
do tr
abal
lo la
breg
o e
a ag
ricul
tura
eco
ló-
xica
, sau
dabl
e e
auto
sufic
ient
e de
ron
com
o re
sulta
do u
n pr
oxec
to m
aior
:a
crea
ción
dun
esp
azo
gast
ronó
mic
o e
cultu
ral.
Hox
e en
día
, ade
mai
s de
ser
o pr
imei
ro r
esta
uran
te d
e G
aliz
a ce
rtific
ado
polo
Con
sello
Reg
ulad
orde
Agr
icul
tura
Eco
lóxi
ca, t
eñen
dúa
s ca
sas
de tu
rism
o ru
ral,
unha
aso
cia-
ción
cul
tura
l e u
n pe
quen
o pr
oxec
to e
duca
tivo
da e
scol
a m
onte
ssor
i. So
nun
ref
eren
te a
niv
el c
ultu
ral.
FORM
A XU
RÍD
ICA
Soci
edad
eRe
spon
sabi
lidad
eLi
mita
da
Soci
edad
eLi
mita
da
Nin
gunh
a
Cof
raría
de
pesc
ador
es
Soci
edad
eRe
spon
sabi
lidad
eLi
mita
da
[124]
NO
ME
E W
EBA
ncar
es d
e M
euw
ww
.anc
ares
dem
eu.c
om
Ecoc
elta
, nat
urez
aen
equ
ilibr
iow
ww
.eco
celta
.com
Tres
pés
Soc.
Coo
p. G
aleg
aw
ww
.tres
pesc
oop.
wor
dpr
ess.
com
A C
ova
da T
erra
ww
w.c
ovad
ater
ra.o
rgPa
nxea
ww
w.p
anxe
a.or
g
QU
E FA
N?
Turis
mo
resp
onsa
ble
Lom
bric
ultu
ra
Empr
esa
de s
ervi
zos
de a
seso
ram
ento
soci
ocul
tura
l em
edio
ambi
enta
l
Tend
as d
e pr
odut
osec
olóx
icos
e d
oC
omer
cio
Xust
o
ON
DE?
Cer
vant
es(L
ugo)
Pías
(Pon
teve
dra)
Redo
ndel
a(P
onte
vedr
a)
Lugo
eSa
ntia
go
POR
QU
E N
OS
GU
STA
?C
oope
rativ
a de
mon
itora
s de
tem
po li
bre
que
form
an p
arte
do
GD
RA
ncar
es C
oure
l(xu
rdiro
n ao
abe
iro d
o pr
oxec
to L
eade
r). E
stas
mul
lere
sem
pren
dedo
ras
busc
aban
alg
o qu
e co
mpl
emen
tase
á r
enda
fam
iliar
, que
xera
se p
rost
os d
e tra
ballo
e in
fluís
e po
sitiv
amen
te n
o de
senv
olve
men
toxe
ral d
os A
ncar
es d
ando
con
stan
cia
das
posi
bilid
ades
turís
ticas
que
lles
outo
rga
a sú
a co
ntor
na. O
rgan
izan
act
ivid
ades
de
prom
oció
n da
s tra
di-
ción
s la
breg
as e
gan
deira
s ga
lega
s.
Xest
ión
de r
esto
s or
gáni
cos
para
a fa
bric
ació
n de
abo
nos
orgá
nico
se
sust
rato
s pa
ra x
ardí
n a
travé
s da
lom
bric
ultu
ra. O
ferta
n se
rviz
os c
omo
xest
ión
ambi
enta
l, ed
ucac
ión
ambi
enta
l, ap
licac
ión
de a
bono
s, a
seso
ra-
men
toin
tegr
al e
loxí
stic
a pr
opia
. Des
taca
n po
lo s
eu c
arác
ter
inno
vado
r,po
la s
úa a
post
a en
I+D
+i e
por
dar
trab
allo
a u
n to
tal d
e 9
pers
oas.
Xord
e co
a fin
alid
ade
de in
terv
ir na
tran
sfor
mac
ión
soci
al d
esde
o á
mbi
tola
bora
l. TR
ESPÉ
S pa
rte d
unha
vis
ión
inte
gral
e m
ultid
isci
plin
ar g
raza
s á
post
a en
com
ún d
os c
oñec
emen
tos
e ex
perie
ncia
pro
fesi
onal
que
os
soci
osco
oper
ativ
ista
s po
súen
nos
dis
tinto
s se
ctor
es: s
ocia
l, cu
ltura
l e a
mbi
enta
l.O
mod
elo
coop
erat
ivo
non
serv
e ap
enas
com
o un
inst
rum
ento
de
crea
ción
,co
nsol
idac
ión
e di
gnifi
caci
ón d
e au
toem
preg
oco
lect
ivo,
sen
ón c
omo
apo
sibi
lidad
e re
al d
e co
nstru
ír m
odel
os e
conó
mic
os e
soc
iais
mái
s cr
ítico
s,xu
stos
e d
emoc
rátic
os.
Prim
eira
e s
egun
da, r
espe
ctiv
amen
te, t
enda
s de
Com
erci
o Xu
sto
de G
aliz
aqu
e xu
rdiro
n ao
abe
iro d
as p
rote
stas
do
0,7%
no
1995
. Que
ríase
dem
ostra
rqu
e ou
tro x
eito
de
cons
umo,
mái
s xu
sto,
era
pos
ible
. Co
paso
dos
ano
s, o
sco
ncep
tos
foro
n ca
mbi
ando
e ta
mén
as
tend
as (P
anxe
a co
nver
tiuse
en
coop
erat
iva
de c
onsu
mo
no 2
010)
face
ndo
exte
nsib
le o
con
cept
o de
com
erci
o xu
sto
mái
s al
á do
trad
icio
nal N
orte
-Sur
. A C
ova
da T
erra
e P
anxe
aso
n ho
xe u
n re
fere
nte
a ni
vel n
acio
nal s
obre
ven
da d
e pr
odut
o ec
olóx
ico,
adem
ais
de x
erm
es d
e m
ovem
ento
s no
utro
s ei
dos
com
o so
n a
econ
omía
alte
rnat
iva,
a a
groe
colo
xía,
o c
onsu
mo
resp
onsa
ble
e a
coop
erac
ión.
Son
17 a
nos
de s
ensi
biliz
ació
n so
cial
en
mat
eria
de
sobe
raní
a al
imen
taria
.
FORM
A XU
RÍD
ICA
Coo
pera
tiva
detra
ballo
aso
ciad
o
Soci
edad
e de
Resp
onsa
bilid
ade
Lim
itada
De
Nov
aC
reac
ión
Soci
edad
eC
oope
rativ
a
Aso
ciac
ión
11/Portais
[129]
11/ P
orta
is
> Publicacións especializadas
La fertilidad de la tierra: revista trimestral de agricultura ecolóxica:www.lafertilidaddelatierra.comEl ecologista: revista trimestral de información ambiental:www.ecologistasenaccion.org (Revista)The Ecologist: versión española da prestixiosa publicación inglesa:www.theecologist.netIntegral: revista para os que queren levar unha vida sa ligada aocoidado do corpo e unha alimentación saudable e de calidade:www.larevistaintegral.comQuercus: Revista mensual de observación, estudo e defensada natureza:www.quercus.esEditorial agrícola:www.editorialagricola.com
> Páxinas web útiles por temáticas e asociacións
AFER. Agricultura Ecolóxica, fonte de emprego rural:www.aefer.esSociedad Española de Agricultura Ecolóxica:www.agroecologia.netAgroinformación:www.agroinformacion.comAsociación de Produtores y Elaboradores de Produtos Ecolóxicosde Madrid:www.apreco.netGRAIN – Genetic Resources Action International:www.grain.orgAgroecology in Action:www.agroeco.org
IFOAM – Federación Internacional de Movementos de AgriculturaEcolóxica:www.ifoam.org
Infoagro:www.infoagro.com
www.ecofertilizacion.comEco Fertilización.www.ecoagricultor.comEco Agricultor.www.agricultura-ecologica.comO portal da agricultura ecolóxica.
> Documentación do MARM
El Mercado de Productos ecológicos. Ano 2010www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologica/Comercializaci%C3%B3n_ECO_libreservicios_(+_100m2)_2010_tcm7-161419.pdfMarketing y alimentos ecológicos. Manual de aplicación a la ventadetallista. Año 2009. MARM.www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologica/marketing_tcm7-8096.pdfDirectorio de Empresas Elaboradoras y Comercializadoras deProductos Ecológicos. Año 2007. MARM.www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologica/directorio_empresas_tcm7-8090.pdfInforme final de actividades y resultados de una valoración organolép-tica y sensorial de - Productos Ecológicos. Año 2007. MARM.www.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologica/informe_1_tcm7-8093.pdfEstudio de mercado. Observatorio del Consumo y la DistribuciónAlimentaria. Monográfico Productos Ecológicos. Año 2007. MARMwww.magrama.gob.es/es/alimentacion/temas/la-agricultura-ecologica/productos_ecologicos_tcm7-8099.pdf
> Outros de interese
Sementes produción ecolóxica:www.magrama.gob.es/app/EcoSem/ConsultaSemillas.aspxRede de sementes (blog):www.redsemillas.info/?cat=25Rede galega de sementes:www.redegalegadesementes.wordpress.comMapa de movementos alternativos por temáticashttp://ecozoom.mapunto.net/map
[131][130]
11/ P
orta
is
Inforganic:www.inforganic.comLa trastienda ecolóxica:www.latrastiendaecologica.comRevista Natural:www.revistanatural.comVida Sana:www.vidasana.orgPlataforma de formación:www.cultivabio.orgBlog Cultura Biotec:www.culturabiotec.comEco Portal:www.ecoportal.net
> Enlaces e documentación
www.alimentosecologicos.esPortal que posúe unha lonxa ecolóxica virtual na que os produtorese elaboradores poden anunciar os seus produtos gratuitamente.www.agroinformacion.comPublicación electrónica coas últimas novas no mundo agrícola.www.bioforus.comPortal específico de agricultura ecolóxica que ofrece servizos e ponen contacto a empresas produtoras, elaboradoras e distribuidoras.www.ccae.es/ecologicoPortal de produtos ecolóxicos da Conf. de Coop. Agrarias de España.www.ecototal.comPortal de produtos e servizos ecolóxicos. Directorio de ecotendas.www.infoagro.comPortal sobre agricultura.www.ecototal.comPortal sobre ecoloxía.www.biocultura.orgPortal con información sobre ecoloxía e a feira que leva o nome.www.vidarural.esMundo rural.
[6]