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Vida Aquática
Ambientes/Ecossistemas Aquáticos:- Mares e estuários- Lagos, lagoas e lagunas- Reservatórios (artificiais)- Rios- Áreas úmidas (banhados, turfeiras…)
Características básicas dos ambientes
No quê são iguais?• Na substância química
ÁGUA
No quê se diferenciam?• Ordem de grandeza• Química e concentração
mineral• Materiais sedimentados,
suspensos e dissolvidos• Fluxo, correntes, ondas• Morfologia• Efeito da radiação solar• Seres vivos• Produtividade biológica• ……….
Exemplos de ecossistemas do RGSRios = fluxo e grandes variações na paisagem= sistema de passagem = fortemente abertoNascentes do rio das Antas em condições naturais
Rio Ijuí durante cheiasGrande transporte de sedimentos finosEfeito de agricultura não conservacionista
ReservatóriosInterrupção de rio; sedimentação; dissipação de energia
num local; mudança da “memória” do rio; efeito à jusanteUsina Hidrelétrica Dona Francisca em cheia (rio Jacuí)
Exemplo de lagoa costeira do RS (lagoa Rincão das Éguas)Pouca profundidade, história recente, vento fator decisivo, alta
vulnerabilidade
Lagoa Itapeva (Torres)Zonação de margem de lagoa rasa; alta vulnerabilidade, alta
biodiversidade; vento e ondas como variáveis de força.
Aplicação de Teoria Ecológica de Ecossistemas
• Resistência: capacidade de se manter estável após um estresse.
• Elasticidade: capacidade de se recuperar rapidamente após um estresse.
• Homeostasia: Estado de equilíbrio. Condição de “busca” de estabilidade, que resulta em oscilações em torno de um equilíbrio.
• Retroalimentação: quando uma parte de saída do sistema retorma à entrada com informação de regulação.
Mecanismos da retroalimentação
• A retroalimentação negativa busca manter o estado de homeostasia. Ocorre nos sistemas naturais maduros.
• A retroalimentação positiva busca incrementar valores aos da homeostasia. Se esses incrementos forem irrestritos poderá conduzir o sistema à morte. O ajuste impede isso
Resiliência
Capacidade do sistema manter suas características essenciais de estrutura e função, mesmo depois de um colapso.
Capacidade que um ecossistema tem de recuperar as suas caraterísticas anteriores, após sofrer uma perturbação, retornando a um estado de homeostasia.
- Em ecossistemas a resiliência é dependente da biodiversidade.
Resiliência e biodiversidade
• O planeta apresenta mudanças contínuas. A biodiversidade atual é fruto de contínua evolução com perda de milhares de espécies e sua “substituição” por outras ao longo da história.
• A biodiversidade representa a garantia de manutenção da resiliência; a diversidade e suas múltiplas formas de interação garantem os mecanismos de defesa.
• Quanto maior a biodiversidade maior é a “informação” genética.
Resiliência e biodiversidade
• Impactos das mudanças climáticas afetam a biodiversidade e seus diversos serviços ambientais;
• Redução de espécies ampliam os impactos negativos das mudanças climáticas, em especial a capacidade de resposta dos ecossistemas;
• Ruptura da resiliência significa ultrapassagem da capacidade de resistência do ecossistema.
• d) Um ecossistema com biodiversidade reduzida terá menor probabilidade de manter um nível satisfatório de resiliência.
RESILIÊNCIA: UMA TEORIA “NÃO EQUILÍBRIO” DESISTEMAS SOCIOECOLÓGICOS.
• É a aplicação da Teoria da Resiliência aos sistemas de controle realizados pela inteligência, desconsiderando a retroalimentação negativa (condição de equilíbrio), mas com contínuos ajustes positivos.
Resiliência da biodiversidade em represaInvasão da alga exótica Ceratium furcoides - 2013 - UHDF
Aspecto da água da represa