Comentário sobre “Financial Stability and Monetary Policy”, por Tobias Adrian e Hyung Song Shin
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Transcript of Comentário sobre “Financial Stability and Monetary Policy”, por Tobias Adrian e Hyung Song Shin
DDC – 8 set 08
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Uma versão pós securitização da visão de Tobin Brainard sobre intermediários financeiros não bancários e seus impactos sobre os efeitos da Política Monetária.
Ênfase nos mecanismos de transmissão ligados à variação do grau de alavancagem dos Broker-dealers, os novos ofertantes de substitutos para passivos bancários; esta é a primeira crise pós- securitização
Importância das mudanças nos balanços dos B-D- evidência das relações macro
Papel da taxa de juros esperada (spread da taxa longa versus papel da taxa curta)
Implicações para os indicadores de política monetária e para a regulação financeira, coordenação nos tempos normais; preços dos ativos não são suficientes para sumariar as condições que prevalecem na intermediação financeira.
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Evidência sobre o papel pró-cíclico da alavancagem e seu efeito sobre a pol monetária (demanda por equity requerida para manter VaR torna alavancagem pró-ciclica).
i-r acentua flutuações: queda de juros aumenta alavancagem´, reduz custo de empréstimos na expansão e acelera o aumento dos custos de empréstimos nas contrações por conta das mudanças de alavancagem.
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Bolhas: preços exagerados não são fáceis de descobrir, mas alavancagem excessiva sim.;
Alavancagem procíclica: - bal fortes => maior alavancagem=> maiores lucros => maior alavancagem; preços relevantes são os “haircuts” = pmerc – p repos; aumenta o haircut, diminui a alavancagem; (evidência dos Var – ver Thomas)
Ajustes ultra-rápidos dos balanços, em comparação com bancos (active management). Sob stress, maiores haircuts obrigam a reduzir a alavancagem e demandam mais equity .
O mecanismo de securitização gerou “pinch points” financiados por short lending que desafiam o lender of last resort – favorecem empoçamento
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Broker dealers aumentam potência de txs de juros nos booms e nas contrações; ativos dos B-D mehoram o poder preditivo dos componentes do PIB (contrariamente ao ativo dos bancos) – efeitos macro de choque nos ativos dos b-d
Política Monetária entre crises é pró-cíclica para os balanços dos BD´s
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A) diferentemente de Bernanke-Gertler e outros, ênfase no balance sheet dos lenders e sua capacidade de ofertar (borrowing costs sensíveis as taxas curtas) e não nos balance sheet dos borrowers e sua capacidade de pagar.
B) Failure of Mod-Miller no lending side deve-se a interação entre os lenders e borrowers – (interconnection – ver Buiter?)
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BD assets tem maior potência tanto na contração quanto na expansão (evid das VAR)
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Na política monetária atual, os efeitos reais são devidos a price-stickness em bens e serviços; aqui, quantity variables matter – componentes dos balanços dos intermediários financeiros
Empréstimos colateralizados são uma variável quantitativa importante para detectar excessive lending
Nem todas as instituições se ajustam tão rapidamente – dado o active management, portanto: a) refletem melhor as condições marginais de crédito; b) a composição dos balanços têm informação mais valiosa do que a dos bancos (refletem melhor o futuro, marcação a mercado? Dão mais informação sobre os mecanismos de transmissão) _ estender supervisão, disclosure, etc
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Uma redução sincronizada deixa os “pinch points” expostos – ex. SIV – novidade importante sobre os riscos de contornar regulação;
Dado que a alavancagm dos B-D dependem da percepção de risco e da taxa de juros curta, e sua lucratividade depende dos spreads, intermediários reduzem oferta de crédito quando a yield curve fica flat, como ocorre nos apertos, e a combinação de flay yield curve com maior risco provoca desalavancagem rápida;
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Esqueçam as taxas longas; não prestem muito atenção ao “ canal de expectativas”; comunicação excessiva e forward looking pode ser contraprodutiva porque “comprime a volatilidade a um nível artificialmente baixo e low vol aumenta a alavancagem dos B-D
Quantidades são importantes. Não M1 ou M3 , mas collateralized borrowing;
Quando o sistema como um todo se descasa muito em prazo, mudanças rápidas no grau de alavancagem dessas instituições provocam instabilidade.
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Devemos rever a idéia de que monet policy e fin stability são independentes; monet policy e Bagehot function não protegem o sistema contra distress.
Regulação: risk-based capital requirements are powerless against fast deleveraging – correções na crise podem ser agravantes.
Pol monetária não deve ser separada de politicas financeiras (maior coordenação nos tempos bons)
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