Colisión de paradigmas, Roger N. Walsh, Durane Elgin, Frances Vaughan, Ken Wilber

8/14/2019 Colisin de paradigmas, Roger N. Walsh, Durane Elgin, Frances Vaughan, Ken Wilber

1/21


2/21

641olisin de paradigmas

E l i nt er s p r i n c i p a l de este ar t culo se centrar en el proceso de eva l u a c i n yc om pa r a c i n . A u n qu e ser n ex a m i na dos su s pr esu pu est os b s i c os , no se ha r i n t e n t o a l g u n o d e f o r m u l a r u na c r t i c a det a l l a da de l a s d i sc i p l i na s de l a c onc i en-c i a . C om o no t a r da r en verse, u n a empresa ta l es necesariamente u n t r a b a jom u y i m p o r t a n t e . E lhecho de qu e no em pr enda m os a qu u na c r t i c a no ha deconsiderarse equ i va l ent e a l a a c t i t u d d e aceptar e n b l o q u etales d i s c i p l i n a s . N oescasean l a s i nc ongr u enc i a s en e l l a s , per o e l p r i m e r paso p a r a e x a m i n a r l a sa dec u a da m ent e es em p ez a r por ex a m i na r e lproceso m i s m o d e l e x a m e n .Parece a dec u a do c om enz a r c o n a l gu na s d ef i n i c i ones , po r qu e la s pa l a b r a s aso-ciadas c on la s d i ver sa s d i sc i p l i na s se ent i enden c on f r ec u enc i a er r nea m ent e yse la s c on fu n de c on d i ver sos pop u l a r i sm os oc u l t i s t a s . Es f r ec u ent e qu e se u se nde m odo i nt er c a m b i a b l e l a ex pr es i n di sc i p l i na s de l a c onc i enc i a y ot r a s ,c om o di sc i p l i na s esp i r i t u a l es , tr a di c i ones or i ent a l es y m i st i c i sm o . Se l a sp u e d e d e f in i r c om o doc t r i na s y pr c t i c a s qu e aseveran la p o s i b i l i d a d de obte-n e r , m e d i a n t e e l e n t r e n a m i e n t o m e n t a l , la m s p r o f u n d a v i s i n in te r ior de lac onc i enc i a , l os procesos m e n t a l e s y l a r e a l i d a d .Este ent r ena m i ent o es , por l oc om n, ex t r a or di n a r i a m ent e i nt enso y d if c i l, y es f r ec u ent e qu e pa r a f r u c t i f i c a rp o r ent er o ex i ja dc a da s , e i nc l u so l a m a yor pa r t e de l a v i d a . E l e n t r e n a m i e n t oc onst i t u ye l abase d e u n a a m p l i a v a r i e d a d de p r c t i c a s m e d i t a t i v a s y y g u i c a s .L a m e d i t a c i n s e p u e d e d e f in i r c om o e l ent r ena m i ent o y pr c t i c a de l c o n t r o l del a a t enc i n y l a per c a t a c i n, m i ent r a s qu e yoga es u n t r m i no m u y genr i c o ,a p l i c a d o a v a r i o s t i p o s d e p r c t i c a q u e p u e d e n i n c l u i r l a m edi t a c i n y , en oca-siones, l a s post u r a s f s i c a s asanas) c on l a s cuales es i dent i f i c a do gener a l m ent ee n O c c i d e n t e . A l g u n a s d eestas p r c t ic a s h a nestado t r a d i c i o n a l m e n t easociadasa l a s r e l i g i ones or i enta l es , c om o e l b u di s m o y e l h i n d u i s m o , p e r o h a y q u e d i f e -r enc i a r l a s c u i da dosa m ent e de l os a r t c u l os de fe y de l os dogm a s aceptados p o rlo s creyentes. Lo qu e a qu nos oc u pa son prcticas que los i n d i v i d u o s p u e d e nusar pa r a ob t ener u na v i s i n in te r ior d e l s m i s m o y d e l a r e a l i d a d q u e p u e d e , asu vez , f a vor ec er l a c om pr en s i n r e l i g i osa Gol em a n, 19 79 ; Sm i t h ,1958 .2 6 1 P r i n c i p i o s d e l a s d i s c i p l i n a s d e l a c o n c i e n c i aL a m a y o r p a r t e d e la s t ra d i c i o n e s p o s t u l a n m o d e l o s d e l a n a t u r a l e z a h u m a n aqu e m u est r a n c i er t a c ongr u enc i a a t r a vs de la s c u l t u r a s y de la s poc a s y qu eh a n s i do denom i na dos de d i ver sos m odos : l a f i l osof a per enne H u x l e y ,1944 , l a r e l i g i n per enn e Sm i t h , 1 97 6) o l a ps i c o l og a per enn e W i l b er ,1977 . C o m o e s o b v i o n o p r e t e n d e m o s hacerles a qu p l ena ju s t i c i a , per o i nt ent a -r em os del i nea r a l gu na s d i m ensi ones subyacentes de tales m o d e l o s y r e m i t i r e -m os a l l ec t or int er esa do aobras q u e p u e d a n p r o p o r c i o n a r l e d e s c ri p c io n e s m sc o m p l e t a s p o r e je m p l o , l o s a r t c u l o s d e W a l s h y V a u g h a n , e n este m i s m o v o -l u m e n , o W i l b e r ,1977 .M u c h a s t r a d i c i o n e shacen de l a c onc i enc i a su pr eoc u pa c i n c ent r a l y f o r m u l a npr opos i c i ones qu e se c ont r a di c en c on l os pr esu pu est os oc c i dent a l es . Ent r e ellas


3/21

642W a l s h , R. , E l g i n , D . , V a u g h a n , F . y W i l b e r , K .

s e i nc l u y en las a f i r m aci on es de qu e 1) N u es t r o es tado h ab i t u a l de conc i enc i aest muy por debajo de ser pt imo; 2) ex is ten mlt iples estados, entre el losestados ver dader am ent e s u per i or es ; 3 ) estosestados s on a lcanz ab les m ed i ant ee l ad i es t r am i ent o , per o 4 ) la com u ni cac i n ver b a l r e fer ent e a e l los es necesaria-m e n t e l i m i t a d a . A h o r a e x a m i n a r e m o s c o n m a y o r d e t a l leestos p r i n c i p i o s .Los m s t i cos plenam ent e r ea l i z ados ex pr es an i nequ vocam ent e qu e nu es t r oes t ado de conc i enc i a h a b i t u a l no s lo es t m u y le jos de s er pt i m o, s i no qu e esn e b u l o s o e i l u s o r i o . A f i r m a n qu e , losepamos o no , en t ant o qu e i n d i v i d u o s n oe n t r e n a d o s estamos p r i s i o n e r o s d e n u e s t ra p r o p i a m e n t e , to ta l e i ncons c i ent e-m e n t e a t r a p a d o s p o r u n c o n t i n u o d i l og o i n t e r i o r fant s t i co qu e crea u n a d e -f o r m a c i n i l u s o r i a capaz d e c o n s u m i r t o t a l m e n t e t o d a p e r c e p c i n o r e a l i d a dmaya samsara). S i n e m b a r g o , este estado pasa i n a d v e r t i d o h a st a q u e e m p e z a -

m os a s om et er nu es t r os procesos de per cepc i n y cognos c i t i vos a u n es cr u t i n i or i g u r o s o , t a l com o s e da en la m edi t ac i n .Se d i ce , ent onces , qu e la per s ona nor m al es t dor m i da o s oando . C u an-d oeste s u eo es es pec i a lm ent e dolor o s o o i nq u i et an t e , s e con vi er t e en pes a di -ll a y es r econoc i do com o ps i copat o log a , per o dado qu e la g r an m ayor a de lapob lac i n s u fr a , e l ver dader o es t ado de la s i t u ac i n pasa i n a d v e r t i d o . C u a n -d o e l i n d i v i d u o s e des i dent i f i ca de m aner a per m anent e de este s u eo o logr aerra d ica r lo , se dice que ha despertado y que en lo suces ivo es capaz de r econo-cer la ver dader a na t u r a lez a de s u ant er i or es t ado y del es t ado de la gent e . Estedes per t ar o ilu m i n ac i n es e l ob je t i vo de las d i s c i pl i n as de la conc i enc i a pore jem p lo , Golds t e i n , 1 97 6; G olem an , 1 97 7; R am Dass, 1975b, 1970, 1977, 1978;W i l b e r , 1977 . E n a l g u n a m e d i d a esto cons t i t u ye m s u na ex t ens i n qu e u nanegac i n de la per s pect i va de la ps i co log a y la ps i qu i a t r a de Occ i dent e , qu ed u r a n t e m u c h o t i e m p o ha r e c o n o c i d o q u e u n a o b s e r v a c i n e x p e r i m e n t a l c u i d a -dos a r evela u n a am p l i a gam a de defor m aci on es de per cepc i n qu e los s u je tosi ng enu os no r econocen . Las d i s c i p l i nas de la conc i enc i a s e l i m i t a n a ir ms lejosen las aserciones de qu e t odosestamos s u je t os a defor m aci ones , qu e las m i s m asafect an a t odos los aspectos de nu es t r a per cepc i n , qu e s i n e l r em edi o de u nent r e nam i en t o m e nt a l es pec f i co s egu i m os s i n t ener conc i enc i a de e llas y qu e ,p o r ende , la r ea l i d ad cons ens u a l qu e com par t i m o s es i lu s or i a . E s lo m i s m o qu eh a n s u g e r i d o v a r i o s i n v e s t i g a d o r e s oc c i de n t a le s p o r e j e m p l o , F r o m m ,1970 .L o q u e t o d o esto i m p l i c a es t r e m e n d o . D e n t r o d e l m o d e l o o c c i d e n t a l r e co n o c e-m os y def i n i m o s ps i cosi s com o u n es t ado de conc i enc i a s u b pt i m o, qu e ve lar e a l i d a d d e m a n e r a d e f o r m a d a y n o reconoce esa defor m aci n . P or con s i gu i e n-te, es s i g n i f i c a t i v o ob s er var qu e , des de e l pu n t o de v i s t a de los m s t i cos , nu es t r oes t ado h ab i t u a l se ade c a a t odos los cr i t er i os de la ps i cos i s en t an t o qu e ess u b p t i m o , t i e n e u n a v i s i n d e f o r m a d a d e l a r e a l i d a d y n o reconoce esa defor-m aci n . E s m s , des de la per s pect i va f i n a l del m s t i co , s e pu ede d e f i n i r la ps i co-s i s com o e lestar a t r apado en , o a t ado a , cualquier estado de conciencia , ya que


4/21


cada u no de e l l os , por s solo, es necesar iamente l i m i t a d o y s l o r e l a t i va m ent ereal R a mDass, 1977,1978).Presentar esto com o u n concept o ob je t i vo i nt er esa nt e es u na cosa.C o n s i d e r a r l ocom o a l go d i r ect a m ent e a pl i ca b l e a nu est r a ex per i enci a es , por c i er t o , cons i de-r a b l em ent e m s d i f c i l . C om o sea l a Ta r t 1975a):

H e m o s e s t u d i a d o a l g u n o s aspectos d e lsamsara i lusin,maya c o n m u c h o m sdetalle que las tradiciones orientales en que se origin el concepto de samsara.Sin embarg o, casi no hay ps ic logos qu e se ap l iqu en a s mismos esta idea. Su-p o n e n [ . . . ] que sus propios estados de conc ienc ia son bs icamente lg icos yc laros . En la ac tua l ida d, la ps ico log a oc c identa l se ve enfrentada a la neces idadde reconocer estas pruebas de ta l ladas de que nues t ro es tado normal es unestado desamsara. Pg. 286.)

Por cier to que es mu y dif ci l , s i no im po sib le, reconocer las l imit acio ne s delestado h ab i tu al de conciencia qu e es el nico que se ha cono cido . Sin em barg o,l os m s t i cos sos t i enen r epet i da m ent e qu e cu a l qu i er a qu e este d i spu est o a em -pr ender e l ent r ena m i ent o , a got a dor per o necesa r i o , de desenm a r a a r su con-c i enci a de l a t i r a na condi c i ona da de l a m ent e , podr m i r a r hacia atrs y ver lasl imi tac io n es , antes no r econoci da s , dent r o de l a s cuales v i v a . U na a na l og at om a da de l a v i d a actual es la de quienes v i v e n e n u n m e d i o u r b a n o c r n i c a -m ent e co nt a m i na d o y qu e so la m ent e cu a n do sa l en de l se da n cu ent a ca b a l dela m a g n i t u d de l a cont a m i na ci n.La m a yor a de l a s tr a di c i ones r econocen u n a m pl i o espectr o de estados de con-c i enci a . En a l gu na s d i sc i pl i na s , espec i a l m ent e l as qu e dest a ca n l a i m p or t a n ci ade l a m edi t a c i n, com o sucede con l a ps i co l og a b u di s t a , se encu ent r a n descr i p-c i ones cons i der a b l em ent e det a l l a da s de este espectro. Las de scr ipcione s de lafenom enol og a de l os estados c o m p o n e n t e s i n d i v i d u a l e s y las tcnicas paraa l ca nz a rl os c on f i gu r a n u na m i n u ci osa ca r t ogr a f a de los estados a l terados

B r o w n , 1977; K o r n f i e l d , 1 9 7 7 ; Wi l b er ,1977).Si b i en e l conoci m i ent o de esta m u l t i p l i c i d a d d e estados se obt iene mejor m e-di a nt e la experiencia directa , hay quienes sin la prct ica necesaria ha n r econoci -d o su existencia . Tal vez el p r i m e r o y e l m s em i nent e de l os ps i c l ogos qu e a s lo h i c i e r o n f u e W i l l i a mJames 1958),qu i en ha c i a f i nes de s i g l o sea l a b a :

[ . . . ] nuestra conciencia n o r m a l d e v i g i l i a [ . . . ] no es ms qu e u n l i b r o especial deconcienc ia, separad a de tod o lo que la rode a por la m s tenue de las panta llas ,ms a l l de la cua l hay form as potenc ia les de conc ienc ia enteramente di fe rentes .Podem os i r por la v i d a s i nsospechar su existencia; pero si se aplica el est mulonecesario, basta u n toque para que es tn ah , to ta lmente comp le tas [ .. .]N o pu ede ser com ple ta n in gun a v is in de l universo en su t o t a l i d a d que deje decons iderar estas o t ras formas de conc ienc ia . La cues t in es cmo hay que cons i -derar las [ . . . ] En tod ocaso, n o s p r o h i b e n c e r r ar p r e m a t u r a m e n t e n u es t r as c u e n -tas con la rea l id ad.


5/21

644W a l s h , R. , E l g i n ,D . , V a u g h a n , F . y W i l b e r, K .

Jamessostiene qu e lo i m po r t an t e no es s lo la ex i s tenc i a de m lt i p les estados,s i n o e lhecho d e q u e p u e d a nestar asociados a pr opi edades , fu nc i ones y capac i -dades es pec f i cas . E s pos i b le qu e la s en s i b i l i d ad y la c l a r i d a d per cept i va , laa t enc i n , la capac i dad de r es pu es t a , e l s ent i m i ent o de i d e n t i d a d y losprocesosafect i vos , cognos c i t i vos y per cept i vos var en de acu er do con e l estado d e c o n -c i enc i a , y de m odos a lparecer pr ec i s os y pr edec i b les B r o w n , 1 9 7 7 ; Golem an,1977).A l g u n o s de talesestados s o n c o n s i d e r a d o s f u n c i o n a l m e n t e e s p e c fi c o s y a u n o spocos s e l es ve com o ver dader am ent e s u per i or es . Los estados f u n c i o n a l m e n t ees pec f i cos s on aqu el los en los cuales h ay fu nc i ones es pec f i cas qu e s e pu edend e s e m p e a r m e j o r q u e e n e lestado h a b i t u a l , au nqu e ot r as fu nc i ones pu edan s erm e n o s eficaces. Los estados v e r d a d e r a m e n t e s u p e r i o r e s s o n a q u e l l o s q u e pose-en t odas las fu nc i ones de l estado h a b i t u a l , m s otras adicio nale s Tart , 1972,1975a). Tales estados p u e d e n i r a c o m p a a d o s d e p e r ce p c i on e s , v i s i o n e s i n t e r i o -res y afectos q u eexceden e l m bi t o de la ex per i enc i a cot i d i ana de la per s ona noent r enada , y a lgu nos deestos f e n m e n o s s o n c o n s i d e r a d o s i m p o r t a n t e s p a r a l ao b t e n c i n d e l a v e r d a d e r a s a b i d u r a s u p e r i o r .Las d i fe r ent es t r ad i c i ones acent an d i fe r ent es t cn i cas y com bi nac i ones det cn i cas par a a lcanz ar e l c o n t r o l de la conc i enc i a y de la per cepc i n , y r em i t i m osa l l ec t or i n t er es ado a o t r os t r aba jos donde encont r ar u na c las i f i cac i n det a l ladade tales pr ct i cas por e jem plo , Gole m a n, 1 97 7, W i l b e r , 1977b). E n r e s u m e n , s ep u e d e d e c i r q u e e n t o d a s s e e x i g e u n e n t r e n a m i e n t o p a r a c o n t r o l a r u n o o m saspectos d e l a s e n s i b i l i d a d p e r c e p t i v a , l a c o n c e n t r a c i n , e l afecto o e l conoc i -m i e n t o . L a i n t e n s i d a d y l a d u r a ci n d e l e n t r e n a m i e n t o q u e p o r lo c o m n senecesita e n estas d i s c i pl i n as par a a lcanz ar s u d o m i n i o p u e d e n s e r r e a l m e n t eex t r aor d i nar i as par a las nor m as occ i dent a les y s e m i d e n p o r l o c o m n e n d c a -das . C on pa labr as de Ramana Ma h ar s h i , t a l vez e l m aes t r o h i n d m s r es pet adode los l t i m os s i g los : N adi e t r i u n f a s i n es fu er z o . E l c o n t r o l m e n t a l n o e s u nder ech o de nac i m i e nt o . Los qu e lo cons i gu en deben s u l i ber ac i n a la per s eve-r a n c i a . K o r n f i e l d ,1977.)E l ps i q u i a t r a ex i s t enc i a l s u i z o M e d a r d Boss 1963), u n o d e l o s p r i m e r o s o c c i d e n -tales q u e e x a m i n a r o n t a n t o l al i t e r a t u r a c o m o l prctic de Or i ent e y Occ i dent e ,s ea l qu e , com par ado con la ex t ens i n de la au t oex plor ac i n ygu i ca , i nc lu s oe l m e jor de los an l i s i s d i d ct i cos de Occ i dent e no es m u ch o m s qu e u n cu r s ode intro duc cin p. 188).E n t r m i n o s generales, es pos i b le c las i f i car los d i fe r ent es n i ve les y ob je t i vos dela i n t er ve nc i n ps i cot er apu t i ca com o t r ad i c i on a lm en t e t e r apu t i cos es dec i r ,qu e r edu ce la pa t o log a y favor ecen la adapt ac i n) ,existenciales qu e s e en f r en -ta n con las cuestiones y problemas de la ex is tencia y la respuesta que se les de) ys ot er i o lg i cos i lu m i nac i n , l i ber ac i n , l i b e r t a d , t r as cendenc i a de los pr oblem as


6/21

645olisin de p r digm s

antes a f r ont a dos en e l n i v e l ex istencia l ) . Las psicologas y terapias occidentalesse cent r a n en l os dos pr im er o s n ive l es y de ps ico l og a de l a lib er a c in. . . na da ( A l l p o r t , c i t a do por Sm it h , 1 9 7 6 , pp. 160161; T h e t f o r d , S c h u m a n y W a l s h , e npr ensa ) . P a r ecer a , s in em b a r go , qu e l a condi c in hu m a na inc l u yer a ot r a s p o s i b i l i d a d e s : l o qu e l os cr i s t ia nos ha n l l a m a do sa l va c in , los b u dis t a s l ib er a c in e i l u m ina c in y qu e e l hu m a ni sm o no t e s t a des igna com o a m or yu n i n ( F r o m m y X i r a u ,1968 .Este l t im o n i v e l es e l qu e const i t u y e e l pr i nc i pa lob jet ivo de l as d i sc ipl in a s de l a conc ienc ia ( B r o w n ,1977 .Es bastante int er esa nt e qu e , por m s qu e estas d i s c i p l i n a s p u e d a n pa r t i r dedi fer ent es l u ga r es y va l erse de enfoqu es d i fer ent es , t oda s t ienen por ob je t ivo u nestado de conc ienc ia sot er io l g ico com n, f i n a l y p e r d u r a b l e , c o n o c i d o c o ndiver sos nom b r es , com o i l u m ina c in , sa m a dhi , n ir va na , l ib er a c in(Gol em a n, 1 9 7 7 ; Johansson, 1969; Ram Dass, 1975a, 1977; Smith, 1976; W i l b e r ,1975 . En fu nc in de l os sistemas en gener a l , esto se podr a ver com o u na equ i -f ina l ida d , en l a cu a l se a l ca nz a , independient em ent e del estado o r i g i n a l , u n aetapa f i n a l c o m n ( B e r t a l a n f f y ,1968 .A u n q u e las instrucciones para l legar a el los puedan ser muy expl citas , lasdescr ipc iones ver b a l es de tales estados en cu a nt o tales suelen ser lo bastantem e n o s . C o nesto l l ega m os a l l t im o p r i n c i p i o de las disc ipl i nas de la co ncien ciaqu e pr esent a r em os en esta secc in : a saber, la aseveracin de que el lenguaje, ei n c l u s o el p e n s a m i e n t o , s o n m o d o s i m p r o p i a d o s e i n a d e c u a d o s p a r a c o m p r e n der ca b a l m ent e a l gu nos detales f e n m e n o s . B u d a , p o r e j e m p l o , a u n q u e e v i d e n t em ent e er a capaz del m s r ef i na d o y com p l e jo a n l i s i s lg ico ( Ow ens , 1 97 6) y u n pensa dor de ca pa c ida d f i l osf ica s in pa r a ng n ( Bu r t t ,1955 , ex pr es r epet ida sveces qu e l os secretos m s p r o f u n d o s d e l m u n d o y del hom b r e son ina ccesibles a l pensa m ien t o f i l osf ico a b st r a ct o (G ov ind a , 1 96 9, p . 3 6 ) . A l os es t u d ia nt es se l es d ice , m s b ien , qu e s i ha n de a l ca nz a r a l g n gr a do de ver da der ac o m p r e n s i n d e b e n e x p e r i m e n t a restas cosasd i r e c t a m e n t e y p o r s m i s m o s .Es pos ib l e qu e nos ha l l em o s a ct u a l m ent e a nt e u n choqu e de pa r a digm a s ent r el os m odel os ps ico l g icos t r a d ic iona l es de Occ ident e y l os m odel os de l a s d i s c i p l i n a s de la conciencia . De ser as , nuestra p r i m e r a tarea, antes de juzgar lav a l i d e z de l pa r a dig m a de la s d isc ip l ina s de l a conc ienc ia , es ex a m ina r l os su puestos y la lgica de nuestro p r o p i op a r a d i g m a .26 2 Prin cipi os de las ciencia s del comport miento

N a d a hay ms di f c i l que tomar conc ienc ia c r t i camente de los presupues tos delos pro pio s pensam ientos [ .. .. ] To do pensam iento p uede ser escrutado en f or ma di rec ta , ex cepc in hecha de l pensam iento m edian te e l cua l e scrutamos .(Schum acher, 1977, p. 44).


7/21

646W a l s h , R. , E l g i n ,D . , V a u g h a n , F . y W i l b e r , K .

C u les s on , pu es , a lgu nos deestos pr es u pu es t os t a n i m por t a nt e s i m pl c i t os enla c i enc i a occ i dent a l m oder na? E n lo qu e s e r e f i er e a la conc i enc i a , la s c i enc i asd e l c o m p o r t a m i e n t o n o r e c on o c e n m s q u e u n n m e r o l i m i t a d o de estadosnor m ales , t a les com o la v i g i l i a , el soar y el d o r m i r s i n s u eos . Los dem s qu es e r econocen s on m u y pocos y s e i d e n t i f i c a n i n e v i t a b l e m e n t e c o m o p a t o l g i c o s ,p o r e j e m p l o e l d e l i r io o la ps i cos i s . A dem s s e cons i der a qu e e l es t ado de v i g i l i ah a b i t u a l es pt i m o, pr edo m i n an t em en t e r ac i on a l , y qu e se encu ent r a b a jo u nadecu ado c o n t r o l i n t e lec t u a l Fr ank , 19 77 ; Tar t , 1975b). Por eso no se prestan i n g u n a atencin ser ia a la posible ex is tencia de otros estados, sean f u n c i o n a l m en t e es pec f i cos o ve r dad er am ent e s u per i or es . C o m o ex pres a i r n i cam ent eK i n g 1963), t odos nos con ven cem os u nos a o t r os de qu e e l es t ado de v i g i l i a essano y adecu ado s i n m s r az n qu e e l ser t odos v c t i m as de l .Un a s i t u ac i n s i m i lar s e da en cu ant o a la per cepc i n , ya qu e s e s u pone com u n m e n t e qu e la per cepc i n o r d i n a r i a se acerca a lo pt i m o t ant o com o esh u m a n a m e n t e p o s i b l e . P o r e j e m p l o , d es d e q u e W i l l i a m James, a p r i n c i p i o s des i g l o , i ns i nu qu e la concent r ac i n s ob r e u n ob je t o cu a lqu i er a t en i a u n l m i t em x i m o de t r es s egu ndos James, 1950), s e h a dado t c i t am ent e por s u pu es t oqu e la concent r ac i n , la capac i dad de enfocar e i n m o v i l i z a r cons c i ent em ent e lap e r c e p c i n , apenas es s u s cept i b le de ent r e na m i en t o .Esto es m u y d i fer ent e de loqu e ex pr es an yog u i s avan z ados , pr ov en i e nt es de d i ver s as cu l t u r as y d i s c i pl i n as ,a qu i enes f r ecu ent em en t e se h a ob s er vado per m an ecer i n m v i les du r an t e h or aso d a s , y q u e so s ti e n e n q u e d u r a n t e ese t i e m p o se m a n t i e n e n i n c o n m o v i b l e m e n t e concent r ados en s u ob je t o de m edi t ac i n B r o w n , 1977; Go lem an , 1977; Sha pi -ro y Wals h , en pr ens a) .

E n las c ienc i as occ i den t a les , e l i n t e lec t o y la ob je t i v i da d s on m on ar cas s u pr em os . Se cons i der a qu e t odos los fenm enos s on , en l t i m a i ns t anc i a , s u s cept i bles de ser ex am i na dos m ed i ant e u n an l i s is i n t e lec t u a l , y se ent i en de qu e u nan l i s i s t a l es la v a pt i m a h ac i a e l con oc i m i en t o . Un cor ola r i o de esto es que,p o r lo com n, s e p i ens a qu e t odas las ex per i enc i as s on por na t u r a lez a codi f i ca bles y c o m u n i c a b l e s v e r b a l m e n t e . U n a l t i m a p r e m i s a , c a s i i n v a r i a b l e m e n t epu es t a en pr ct i ca po r los cr ti cos occ i dent a les del m i s t i c i s m o, a f i r m a qu e u ne x a m e n i n t e l e c t u a l , n o v i v e n c i a l n i p r c ti c o , s up o n e u n a f o r m a a d e cu a d a d ed e t e r m i n a r el v alo r de tales exper ien cias .E x a m i n em o s ah or a lo qu e neces ar i am ent e deb esuceder cu ando s e ex am i nan lasa f i r m aci on es y m o delos de las d i s c i p l i nas de la conc i enc i a des de e l i n t e r i o r deeste m ar co de r efer enc i a occ i den t a l . P r i m er o , en lo qu e s e r e f i er e a la conc i enc i a ,t odas las a f i r m aci ones de la ex i s t enc i a de ver dader os estados s u per i or es qu edar n au t om t i cam ent e des au t or i z adas , pu es sabemos qu e e l es t ado h ab i t u a l espt i m o y , por ende , en e l m odelo occ i dent a l no h ay lu gar par a nada m ejor y nos lo qu edan des au t or i z adas s i no qu e , com o a lgu nas de estas exper ien cias ov i venc i as s on des conoc i das par a e l es t ado h a b i t u a l , se las considera necesaria-m en t e pat o lg i cas . P or e jem plo , la ex per i enc i a de l s a t or i o i lu m i nac i n o ex pe-


8/21


r iencias trascendentales d e b r e v e d u r a c i n i n c l u y e n u n s e n t i m i e n t o d e u n i d a d oa f i n i d a d con e l u ni ve r so K a p l ea u , 1 96 7; W a l sh y Sha pi r o , en pr ensa ; W i l b er ,1977) q ue los psiq uiatr as y psiclog os occidentales h a n t e n d i d o a i n t e r p r e t a rcom o l a vu el t a r egr es iva a u n estado i n f a n t i l p r i m i t i v o , por e jem pl o :

Las s im i l i tu des obvias ent re las regresiones esquizofrnicas y las prcticas delyoga y de l zen ind ican s im plem ente la t endenc ia gen era l de las cul turas or ienta les a retraerse en e l s mismoante una rea l i dad f s i ca y soc ia l abrum ado ram entedi f c i l. Alex and er y Selesnisch, 1966, p. 457).

P or ot r a pa r t e , l a a sever a c i n ygu i ca de qu e nu est r o estado de concienciah a b i t u a l es l i m i t a d o , poco claro e i l u s o r i o y es t l l eno de fa nt a s a s , t endr nece-sa r i a m ent e p oco sen t i do pa r a e l c i ent f i co o e l pr ofes i on a l de l a sa l u d m e nt a l enO c c i d e n te , q u e h o m b r e o m u j e r n o h a e x p e r i m e n t a d o estados ms claros nih a e x a m i n a d o c o n r i g o r s u p r o p i a c o n c ie n c i a. A f o r t u n a d a m e n t e e s esta u naa f i r m a ci n r e l a t i va m ent e f c i l de poner per son a l m ent e a pr u eb a pa r a cu a l qu i eri n d i v i d u o q u eeste d i spu est o a em pr ender l a pr ct i ca i nt ens i va de cu a l qu i er a del as d i sc i pl i na s m e di t a t i va s or i ent a da s a l ex a m en del fu n ci on a m i ent o m e nt a l .A u n con s l o u nos pocos d a s de i nvest i ga c i n i nt ens i va , l a na t u r a l ez a i r r a c i on a l , oscu r a e i ncont r o l a b l e de l a m en t e no ent r ena da se ha r r pi da m ent e ev i dent e y a l os i nvest i ga dor es l es pa sm a r haber p o d i d o p e r m a n e c er hasta ta lp u n t o en la inconsciencia to ta l desemejantes f en m en os Gol d st e i n , 1 97 6; K o r n -f i e l d , 1 9 7 7 ; Wa l sh ,1977,1978 .L a pr et ens i n de qu e e l i nt e l ec t o es u n i ns t r u m ent o epi s t em o l g i co i na p r op i a doe i na decu a d o pa r a l a com pr e ns i n de l a r ea l i d a d qu e r eve l a n l as d i sc i p l i na s dela conci enci a no es b i en ent endi da por l a s ciencias t r a d ic i o n a l e s d e l c o m p o r t a m i e n t o . S i n em b a r go, qu i enes ha ya n es t u di a do l a s i m pl i ca c i ones de l os l t i m osavances de l a f s i ca y l a c i enc i a neu r ol g i ca no se qu eda r n t a n sor pr endi dosver Capra, enestem i s m o v o l u m e n ) .La ps i co l og a occ i dent a l ha r econo ci do t r a di c i o na l m ent e t r es m o dos d i s t i nt os dea dqu i s i c i n de conoci m i ent o : l a per cepci n, l a cogni c i n y cont em pl a c i n/ m ed i t a c i n W i l b er , 1 97 9; y en este m i s m o v o l u m e n b ) . C a d a u n o d e estosm odos t i ene su s pr opi oscampos y pr opi eda des pecu l i a r es , qu e no se su per pon e n t ot a l m ent e y qu e no pu eden ser t o t a l m ent e r edu ci dos u nos a o t r os s i ncaeren l o qu e se l l a m a er r or ca t egor i a l . De m a ner a q u e , pa r a ex pr esa r l o en e l l engu a je epi s t em o l g i co o x i de nt a l , l a a f ir m a ci n de l as d i sc i pl i na s de l a concienci a dequ e e l i nt e l ec t o es i na decu a do com o ju ez ex c l u s i vo de l a s percepciones in te r io r es ygu i ca s pu ede ser cons i der a da com o u n alegato en cont r a del er r or catego-r i a l . C u a n d o e l y o g u i sostiene qu e l os pu nt os de v i s t a del em pi r i sm o f s i cos i em pr e son er r neos o e l hom b r e de c i enci a n i ega l a va l i dez de l a cont em pl a c i n, ambos i nc u r r en en er r or ca t egor i a l ; l a m ed i t a c i n se conv i er t e en seu d of i -l osof a y l a c i enc i a en c i en t i f i sm o . Es po s i b l e qu e estos m odos y t i pos de conoc i m i e n t o sean com pl em ent a r i os , t a l com o l o son en e l ca m po su b a t m i co l at eor a ond u l a t or i a y l a teor a de l as pa r t cu l a s . Es dec i r qu e ni n gu no de ambos


9/21

648W a l s h , R., E l g i n , D . , V a u g h a n , F . y W i l b e r , K .

m o d o s d e c o n o c i m i e n t o p u e d e abarcar la t o t a l i d a d , s i n o q u e m s b i e n p u e d ever s lo aqu el la por c i n de la m i s m a par a la cu a l r es u l t a adecu ada , de m odoqu e lo qu e s e r equ i er e par a t ener u na i m agen m s com plet a es u na epi s t em olog a d i n m i ca Globu s y Fr an k l i n ,1 9 7 8 ) .La a f i r m aci n de qu e las ex per i enc i as m s t i cas no s e pu eden com u ni car v e r b a l -m e n t e h a s i d o t r a d i c i o n a l m e n t e a c o g i d a c o n p o c a s i m p a t a . S in e m b a r g o , e spos i b le qu eeste en u nc i ado s ea r az on able , s i t enem os pr es ent e qu e e l l engu a je esconcept u a l y , por ende , s i s e apl i ca a m at er i a les no concept u a les pu ede darcom o r es u l t ado er r or es ca t egor i a les . E l l engu a je t am bi n p u ede s er excelentepar a com u ni car las ex per i enc i as qu e la gent e t i ene en com n, per o r es u l t a s or p r e n d e n t e m e n t e i n e f i c a z e n o t r o s s e n t i d o s M a s l o w , 1966 . L a n o s u p e r p o s i c i nd e la s e x p e ri e n c i as s i g n i f i c a m u y p o c a o n i n g u n a c o m u n i c a c i n , c o m o sucedep o r e j e m p l o c u a n d o s e i n t e n t a d e s c r i b i r u n c o l o r a u n c i e g o . Esta l imitacin sehace es pec i a lm ent e ev i dent e en la com u ni cac i n r e fer ent e aestados a l t e r ados deconc i enc i a , y m s ade lant e s er ana l i z ada con m ayor det a l le .S i n em bar go , los m s t i cos no s on los n i cos qu e s os t i enen qu e es i m pos i b lec o n c e p t u a l i z a r t o t a l m e n t e y c o m u n i c a r s i m b l i c a m e n t e l a n a t u r a l e z a f u n d a m e n t a l de la r e a l i d a d . Son var i os los c i ent f i cos qu e , t r aba jando pr x i m os a lasf r ont er as de s u s r es pect i vos cam pos , h an l l egado a la m i s m a conclu s i n . C ons i dr ens e , por e jem plo las pa labr as de E d d i n g t o n y H ei s enber g , dos f s i cos der e n o m b r e :

Tenemos d os clases d e c o n o c i m i e n t o , q u e y o l l a m o c o n o c i m i e n t o s i m b l i c o yc o n o c i m i e n t o n t i m o [ . . . L a s ] f o r m a s d e r a z o n a m i e n t o m s h a b i t u a l e s s l o h a ns i d o d e s a r r o l l a d a s p a r a e l c o n o c i m i e n t o s i m b l i c o . E l c o n o c i m i e n t o n t i m o n o s esomete a l a codi f i cac in y a l an l i s i s , o me jor d i c h o , c u a n d o i n t e n t a m o s a n a l i z a r l o , la s i n t i m i d a d e s se p i e r d e n y s o n r e e m p l a z a d a s p o r e l s i m b o l i s m o . E d d i n g t o n , 1969 , c i tado por W i l b e r ,1977 .E n l a t e or a cunt ica [ . . . ] no t e ne mos a l p r i n c i p i o u n a g u a s i m p l e p a r a r e l a c ionar los s mbolos mate mt icos con los conceptos d e l l e n g u a j e o r d i n a r i o ; y lo n i c o q u e sabemos desde e l comie nzo e s e l hecho d e q u e n u e s t r o s conceptoscomun e s n o se pue de n apl i car a l a e s t ru c tura de los tom os. He is e nb e rg , 1958 ,c i t a d o p o rW i l b e r ,1977 .

Parece, ade m s , qu e las leng u as occ i dent a les es t n m al equ i pad as par a of r ecerdes cr i pc i ones y an l i s i s pr ec i s os de la conc i enc i a , ya qu e t i enen en este d o m i n i ou n v o c a b u l a r i o d e s c r ip t i v o m u y l i m i t a d o s i s e com pa r a con e l de a lgu nas ot r aslengu as , com o e l p a l i Tar t ,1975a . Es deci r que somos p r o b a b l e m e n t e v c t i m a sde u n r e la t i v i s m o l i ng s t i co en e l cu a l creamos nu es t r o lengu a je s i endo a lav e z l i m i t a d o s por l . Di s ecam os la na t u r a lez a de acu er do con las l neas t r az ad a s p o r n u e s t r a l e n g u a m a t e r n a W h o r f , 1956, p. 213).


10/21


Se ha de observar que el modelo de las discipl inas de la conciencia es por d e f i nicin m s amp lio que el de las ciencias occidentales de la co ndu cta , ya quereconoce u n a v a r i e d a d de estados de conci enci a y de m odos per cept i vos s i g n i f i ca t i va m ent e m a yor . De hecho, se podr a ver e l m odel o occ i dent a l com o u n casol m i t e del m odel o m s t i co . Es dec i r qu e e l m odel o occ i dent a l pu ede t ener , f r ent eal m odel o m s t i co , u na pos i c i n com pa r a b l e , en f s i ca , a l a del m odel o newt o-n i a n o f r ent e a l m odel o e i ns t eni a no. E l caso new t on i a no es v l i do pa r a ob je tosm a cr osc pi cos qu e se m u e ve n a vel oc i da des r e l a t i va m ent e bajas c o m p a r a d a scon la de la lu z ; cua nd o se apl ica a objetos que se mu ev en a a l tas velocidad es, elm o del o n ew t on i a no de ja de ser a pl i ca b l e . E l m o del o r e l a t i v i s t a , po r o t r a pa r t e ,abarca tanto las velocidades reducidas como las a l tas y , desde esta per spect i vam s a m pl i a , t a nt o e l m o del o new t on i a no com o su s l i m i t a c i one s son p er fec t a m ent e l g i cos y com p r ens i b l es em p l ea ndo , por su pu est o , l a l g i ca r e l a t i v i s t a yno l a c l s i ca ) . S i n em b a r go , l a pr oposi c i n i nver sa dec i d i da m ent e no es v l i da ,pu es l a l g i ca e i ns teni a na n o es com pr ens i b l e dent r o de u n m a r co de r e fer enci an e w t o n i a n o . A dem s , desde u na per spect i va new t oni a n a , l os i n fo r m e s de des c u b r i m i e n t o s i ncon gr u e nt es , t al es com o l a const anci a de l a ve l o c i da d de l a l u z yel i ncr em ent o de l amasa de los objetos que se mueven a a l tas velocidades, soni ncom pr ens i b l es y sospechososE n trminos de la teor a abstracta de los conjuntos, se puede ver el modelon e w t o n i a n o com o u n su b con ju nt o den t r o del con ju n t o e i ns t eni a no, m s a m p l i o .La s pr opi eda d es del su b con ju nt o son f c i l m ent e com pr ens i b l es desde l a per s pect i va del con ju nt o , per o l a pr oposi c i n i nver sa es necesa r ia m ent e fa l sa . E lp r i n c i p i o gener a l es qu e e l i nt ent o de ex a m i na r e l m odel o o con ju nt o m s a m p l i o desde l a per spect i va d el m s peq u eo es i na decu a do y condu ce necesaria-me nte a conclusion es fa lsas.A estaa l t u r a ya deb er a estar c l a r o l o qu e t o doesto i m p l i c a para la evaluacin ycom parac in de las disc ipl in as de la concienc ia y las ciencias oc cidentales de lc o m p o r t a m i e n t o . A pa r t i r de u n m odel o en qu e l os estados de conciencia sonm l t i pl es , e l enfoqu e t r a d i c i o n a l de Occidente se reconoce c o m o u n m o d e l o t i ldesde u n p u n t o de v i s t a r e l a t i v i s t a , s i em pr e qu e no se a pl i q u e i na d ecu a d a m en te, en v i r t u d de l as l i m i t a c i ones i m pu est a s p or l a depend enci a de d i ch os estadosrespecto de estados a l terados que exceden su alcance En ca m b i o , desde l a per s pec t iva occiden tal , el m od elo de las disc ipl in as de la conciencia debe parecernecesa r ia m ent e i ncom pr en s i b l e y d i spa r a t a d o.26 3 Problemas m etodo lgico s de la evalua cin de las discip linas dela concienciaA d e m s d e l c h o q u e p a r a d i g m t i c o q u e acabamos de descr i b i r , l a m a yor pa r t ede la s eva l u a ciones es t n vi c i a da s por u na ca nt i d a d not a b l e de def i c i enci a sl g i ca s , gnoseol g i ca s y ex per i m ent a l es . Los i nvest i ga dor es occ i dent a l es de l al i te ra tura m s t i ca se concen t r a n ca s i i nva r i a b l em ent e en l a s v i venc i a s poder osa s ,


11/21

650W a l s h , R., E l g i n , D . , V a u g h a n , F. y W i l b e r , K .

espectaculares y fu er a de lo com n por las qu e pas an los yogu i s y qu e ab ar cant o d a l a g a m a d e l a e x p e r i e n c i a h u m a n a , desde sensaciones no es t r u ctu r ada s aespasmos m u s cu lar es , i m genes com ple jas y efectos i n tens os , qu e s on m u ycom u nes en los i n d i v i d u o s q u e c o m i e n z a n u n a p r c t ic a i n t e n s i v a . L o q u e talesi n v e s t i g a d o r e s n o h a n c o m p r e n d i d o es q u eesasv i v enc i as no s on la m eta de last r ad i c i ones m s t i cas . Los pr act i cantes adelantados las cons i der an s i m plem entecom o epi fenm enos qu e deb en s er t r a tados con desapego y b envola fa l ta dei n t e r s ( D e i k m a n ,1977).E n e l z e n h a y u n r e la t o m u y c o n o c i d o q u e c u e n t a c o m o u n e s t u d i a n t e q u e esta-b a a p r e n d i e n d o l a m e d i t a c i n sobre l a r es pi r ac i n cor r i u n d a a dec i r a s um aes tr o qu e h ab a v i s to i m gen es de u n Bu da de or o c i r cu n dad o de lu z . A h , s r es pondi e l m aes tr o , per o , s egu i s te pr es tando a tenc i n a la r es pi r ac i n? Los es tu di os os occ i denta les h an ten di d o a tom ar com o base de s u eva lu ac i nd e l m i s t i c i s m o l o s m i s m o s f e n m e n o s q u e l o s p r o p i o s m s t i co s a d v i e r t e n q u e n os e h an de tom ar en s er i oSu eva lu ac i n s e h a c i m entado tam b i n sobre u n an l i s i s i n te lec tu a l de la liter -tur m s t i ca , s i n h ab er hecho u n ex am en n i tener u na ex per i enc i a p er s on a l de lapr ti m s t i ca . S i n em b a r go , los m s t i cos h a n adv er t i do ex pl c i tam ente encontr a deesto, e x p re s a n d o q u e u n a c o m p r e n s i n c o n c e p t u a l p r o f u n d a d e p e n d ede u na adecu ada pr ct i ca per s ona l .Sin l a prc t i ca , s in l a contem plac in , una aprox im ac in mera men te in te lec tual , ter ica yf i losf i ca a l budismo es to ta lmente inadecuada. [ . . . ] Las in tu ic iones mst i cas [ . . . ] nop u e d e n se r juzgadas desde una perspec t iva l ibresca por personas n o i l u m i n a d a s , y e lc o n o c i m i e n t o d e u n l i b r o n o d a a n a d i e v e r d a d e r o d e r e c h o a e m i t i r u n j u i c i o sobre lasex per ienc ias mst i cas . ( V i m a l o , 1974, p p . 70 y 73).Son var i as las clases de pr u eb as qu e apoyan esta a f i r m a c i n . D i v e r s o s e s t u d i o -s os o c c id e n t a l es d e l c o m p o r t a m i e n t o , i n i c i a l m e n t e e s c p ti c o s y q u e l u e g o t u v i e -r o n ex per i enc i a per s ona l deestas d i s c i p l i n as , h an s ea lado qu e s lo des pu s deh ab er com en z ado la pr ct ica se les h i c i er o n gr ad u alm en te com p r ens i b les a l g u -nos de los enu nci ados y a f i r m aci ones qu e a l p r i n c i p i o ten an par a e l los poco on i n g n s e n t i d o ( p o r e j e m p l o , D e i k m a n ,1977). E l an l i s i s qu e ya pr es entam os yd o n d e s e s e a l a b a n l o s d i f e r e n t e s m o d o s y t i p o s d e l c o n o c i m i e n t o ( E d d i n g t o n ,1969; He isen berg , 1958; W i lb er , 1979, y en este m i s m o v o l u m e n , b ) , l o c o n f i r m at a m b i n a l reconocer q u e l a e q u i p a r a c i n d e l c o n o c i m i e n t o c o n c e p t u a l y e lc o n t e m p l a t i v o p u e d e c o n d u c i r a l e r r o r c a te g o r i a l . D e m o d o s i m i l a r , e lhecho d equ e r ec i entem ente s e h ayan r econoc i do fenm enos dependi entes de los estadosde conc i enc i a , tales com o e l apr endi z a je y la com u ni cac i n dependi entes ded e t e r m i n a d o s estados (qu e en b r eve ver em os con m s deta l le ) , es con gr u en tecon la a f i r m aci n de qu e s e t r a ta de u n apr endi z a je en e l cu a l u n cam b i o dec o n c ie n c i a es u n r e q u e r i m i e n t o b s i c o Rajneesh, 1975, p. 9).


12/21


T a m b i n v i e n e n a q u a lcaso dos p r i n c i p i o s f i losficos. Elp r i m e r o es la dequ tio(a decu a c i n) , qu e expresa qu e e l ent endi m i ent o del su je t o qu e conoce debe sera decu a do a l a cosa qu e ha de ser conoc i da (Schu m a cher , 1977 . Con el se rela-c i ona estrechamente e l concept o de gr a dos de s i gni f i ca c i n . E l m i sm o fen-m en o pu ed e tener gr a dos de i m p or t a n c i a y de s i gni f ica c i n t ot a l m ent e d i f e ren -t es pa r a d i fer ent es ob ser va dor es con d i fer ent es gr a dos de a decu a c i n. A s , pa r au n a n i m a l u n fe n m e n o d e t e r m i n a d o p u e d e s er s i m p l e m e n t e u n o b je t o c o l o r e a -d o ( lo cual es) , y para unsalvaje no r epr esent a r m s qu e u n pa pel con marcas(l o cual es) . Para u n ad ul to d e n ive l c u l tu r a l m e di o qu i z sea u n l i b r o (que t a m -bin es) que hace a f i r m a ci ones t o t a l m ent e r i d i c u l a s sobre l a na t u r a l ez a delm u n d o , en tanto que para el f s ico es un b r i l lan te t r a t a d o sobre la r e la t iv id a dqu e r evel a u na nu eva vi s i n p r o f u n d a de la r e a l i d a d . E ncadacaso, e l f e n m e n osi gu e s i endo e l m i sm o, per o su n i v e l de i m po r t a n c i a y de s i gni f ica c i n es f u n -c i n de l a ca pa c i da d y l a for m a ci n (a decu a c i n) del ob ser va dor . Los hechosm i s m o s n o l l e v a n e t i qu et a s i ndi ca dor a s del n i v e l a p r op i a do en qu e deb en sercons i der a dos . Ta m poco l a e l ecc i n de u n n i v e l i n a d e c u a d o c o n d u c e a u n e r r o rt c t i co n i a u na cont r a di cc i n l g i ca . Todo s l os n i vel es de s i gni f i ca c i n, hasta elm s e l eva do son i gu a l m ent e t c t i cos , i gu a l m ent e l g i cos , i gu a l m ent e ob je t i vos .E l ob ser va dor qu e no es t a decu a do a l os n i vel es de s i gni f i ca c i n su per i or es nosa b r qu e se l os es t per di endo (Schu m a cher , 1977 . Si no s que no s, piensoqu e s ( L a i n g . 1970 . Esto es precisamente lo que a f i r m a n las discipl inas de laconc i enc i a : asaber, qu e l a per sona pr om ed i o s l o l lega a ser a decu a da a l cono-c i m i e n t o sobre el cual se centra el inters de estas d i s c i p l i n a s m e d i a n t e u n e n -t r e n a m i e n t o m e n t a l p e r s o n a l .Esta a f i r m a ci n no d i f ie re pues, en p r i n c i p i o , de laa f i r m a ci n de qu e l os m ejor es jueces de la invest igacin cient f ica son quienescu en t a n con l a for m a ci n c i ent f i ca a decu a da ; s l o es d i fer ent e e l t ip o de ent r e-n a m i e n t o .Signif ica esto q u e sol mente l os pr a c t i ca nt es a del a nt a dos p u ed en hacer u n aevaluacin de las discipl inas de la conciencia , o que todos los cient f icos occi -dent a l es deb en em pez a r por conver t i r se en yogu i s? Evi dent em ent e , no Peros ign i f i c a c i er t a m ent e qu e c i ent f icos de for m a c i n occ i den t a l deb en reconocerqu e, s i n u na pr epa r a c i n espec f i ca , su ca pa c i da d de com pr e nde r y eva l u a restasd i s c i p l i n a s p u e d eestar t r a b a da por l m i t es ep i s t em ol g i cos y pa r a di gm t i -cos, que es preciso que la o b je t iv id ad c ient f ica este cont r a pesa da (por l o m enosen a l gu nos i nvest i ga dor es) por l a ex per i enc i a y l a for m a ci n per sona l , y qu eu n a cautelosa a per t u r a m ent a l a nt e l o qu e a f i r m a n l os yogu i s pu ede ser u naa c t i t u d m s h b i l qu e e l r echa z o a u t om t i co de cu a l qu i ercosa qu e no se m u es-t r e i n m e d i a t a m e n t e l g ic a y c o m p r e n s i b l e .26 4 Lo s del ntos afines en la ciencia occidental

C u a l q u i e r ex a m en de l a s t r a di c i ones de l a conc i enc i a debe t ener en cons i der a -cin cier tos adelantos recientes de la ciencia occidental .Estos c a m p o s in c luyenla ps i co l og a t r a nsper sona l , l a noc i n de a pr endi z a je dependi ent e de l osestados


13/21

652W a l s h , R., E l g i n , D . , V a u g h a n , F . y W i l b e r , K .

de conc i enc i a , la s i nves t i gac i ones s obr e la m edi t ac i n , los es t u di os c l n i cos ys oc i o lg i cos de ex per i enc i as cu m br e y ex per i enc i as t r as cendent a les , la t e r api aps i codl i ca e i gu a lm ent e las f r ont er as de la f s i ca cu nt i ca y s u bat m i ca .La ps i co log a tr ans p er s on a l s e h a ocu pad o es pec i a lm ent e de t em as t a les co m olo s estados de conc i enc i a , la m edi t ac i n , los m odelos de s a lu d ps i co lg i ca ,ex per i enc i as c u m br e y ex per i enc i as m s t i cas , i m p l i cac i on es de la f s ica m od er n ay o t r ossemejantes. H a e x a m i n a d o y a m u c h o s d e l o s p r o b l e m a s q u e h a n v u e l t o aplant e ar los inve s t i gador e s de las d i s c i pl i n as de la conc i enc i a , qu e debe n , pore n d e , estar f a m i l i a r i z a d o s c o nesta b i b l i ogr a f a .U n s e g u n d o c a m p o i n c l u y e l a i n v e s t i g a c i n y t e o r iz a c i n e n e l d o m i n i o de losestados a l te r ados de conc i enc i a . H ay es t u di os , r ea l i z ados t ant o s obr e an i m alescom o s obr e seres h u m a n o s , q u e d e m u e s t r a n q u e e l a p r e n d i z a j e , e l e n t e n d i m i e n -toy la r e t enc i n pu e den de pen der d e l es t ado de conc i enc i a yestar l i m i t a d o s por l O v e r t o n , 1971). A s , e s pos i b le qu e u n i n d i v i d u o n o p u e d a r e c o r d a r n i c o m -pr en der , en de t er m i na do es t ado de conc i enc i a , la i n for m aci n qu e h a a d q u i r i d om i ent r as s e h a l laba en o t ro estado d i s t i n t o . D e m a n e r a s imi la r , o t ro i n d i v i d u op u e d e s e r t o t a l m e n t e i n c a p a z d e e n t e n d e r l a c o m u n i c a c i n p r o v e n i e n t e d ea l g u i e n q u e se e n c u e n t r a e n u n e st a do a l t e r a d o c o m u n i c a c i n d e p e n d i e n t e d e les t ado ) , per o es pos i b le qu e s ea capaz de h acer lo s i en t r a t am bi n en e l m i s m oestad o Ta rt, 1972, 1975a). E n a l g u n o s casos, es pos i b le r e t ener o apr ender conm a y o r f a c i l i d a d en ot r os estados i n for m aci n de la qu e i n i c i a lm en t e s lo s eh aba d i s pu es t o en u n s o lo es t ado en estos casos, s e h ab la de com u ni ca c i n or e t enc i n ent r e es t ados ) .C om o las t r ad i c i ones m s t i cas s e va len de u na g r a n v a r i e d a d d e estados a l t e r a -dos , es f c i l ver la i m p or t a nc i a qu e t i en en estos h a l laz gos r ec i ent es par a e l t em aqu e nos ocu pa . Los m s t i cos t i enen la p o s i b i l i d a d d eacceder aestados a l t e r adosy de a d q u i r i r conoc i m i ent os h as t a entonces i nacces ib les . S i n em ba r go , a causade los l m i t es i m pu es t os por la com u ni cac i n ent r e estados, es pos i b le qu e estai n f o r m a c i n n o t e n g a m u c h o s e n t i d o p a r a o t ro i n d i v i d u o s i n e x p e r ie n c i a a l g u n ade tal estado. El j u i c i o m s f c i l p e r o t a m b i n e l m s s u p e r f i c i a l e n u ncasoas s er a dec lar ar qu e e l m s t i co d i ce d i s par a t es i nco m p r en s i b les , r es u l t ant es des u ps i copa t o log a o de u n es t ado de conc i enc i a m enos cab ado. S i n em b ar go , u naconclu s i n as es pr em at u r a , por qu e e l obs er v ador s lo podr ex c lu i r la p o s i b i -l i d a d de que el mst ico este e x p r e s a n d o u n c o n o c i m i e n t o v l i d o , p e r o d e p e n -d i e n t e de l est ado de conc i enc i a , s i cons i gu e a s u vez v i v en c i ar ese m i s m oesta-do.C o n bas t ant e f r ecu enc i a s e h a s u ger i do qu e los f enm enos m s t i cos , e i nc lu s o lasex per i enc i as t r as cendent a les s u pu es t am e nt e m s e levadas y m s i l u m i n a d a s ,s on es enc i a lm ent e pat o lg i ca s y r epr es e nt an r egr es i ones de l yo , ps i ct i cas o cas ips i ct i cas , a u n es tado de conc i enc i a i n f a n t i l e i n d i f e r e n c i a d o O s t o w ,1969). Pore j e m p l o , F r e u d 1962) i n t er pr e t las ex per i enc i as oce n i cas com o i nd i cado r as de


14/21


d e s v a l i m i e n t o i n f a n t i l ; A l e x a n d e r 1931) cons id er ab a la pr ct ica d e la med i ta -c i n c o m o u n a c a t a t o n a a u t o i n d u c i d a y e l G r u p o p a r a e l A v a n c e d e l a P s i -qu ia tr a 1976) v e a f o r m a s d e c o m p o r t a m i e n t o in t e r m e d i a s en t r e l a n o r m a l i -d a d y la ps icos is . Parece qu e ta les in ter pr e tac iones no tengan en cu enta e lp r o b l e m a d e l choqu e d e par ad ig ma s n i e l ya apr ec iab le cor pu s d e d atos ex pe-r im ent ales sobre la psico loga y la socio loga de las exper iencia s trascenden tales .A los f ines deeste an l i s i s nos va ld r emos d e la ex pr es in ex per ienc ia o v i v e n -

c ia t rascend e nta l pa r a r e fer i r nos a u n es tad o a l te r a d o d e la concienc ia q u e secaracter iza por

1 . I n e f a b i l i d a d : la ex per ienc ia es d e u n pod er ta l y tan d i fe r en te d e la ex -p e r i e n c i a o r d i n a r i a qu e d a la sensac in d e qu e d esa f a tod a d escr ip-cin.2 . N o t i c a : h a y u n a s e n s a c i n i n c r e m e n t a d a d e c l a r i d a d y c o m p r e n s i n .3 . P er cepci n a l te r ad a d e l espacioy e l t i e m p o .4 . A pr ec ia c in d e la natu r a lez a ho l i s ta ,u n i t i v a e i n t e g r a d a d e l u n i v e r s o ,

y de lap r o p i a u n i d a d con l .5 . Inte nso afecto p o s i t i v o , i n c l u y e n d o u n a s e n s a c i n d e l a p e r f e c c i n d e l

u n i v e r s oTales ex per ienc ias ha n r ec ib id o m u y d iver sos nom b r es , en tr e e l los e l d e con-c ienc ia csm ica Bu cke , 19 7 2) y ex per ienc ia cu m b r e Ma s low ,1964,1971).H a y diversas prueba s que hacen pensa r que tales exper iencias t ien de n a darsecon m s f r ecu encia en tr e qu ienes goz an d e mayor sa lu d ps ico lg ica . Los c l ien tesqu e han a lcanz ad o etapas avanz ad as en ps ico ter apia pu ed en ex per imentar ta lesestados Bu gen ta l , 19 7 8; W als h y Shap ir o , en pr ensa) , lo m ism o qu e qu ienes sea u t o r r e a l i z a n , los i n d i v i d u o s q u e M a s l o w 1971) i d e n t i f i c a c o m o l o s m s sanos.En la mayor a d e las per sonas se pu ed en d ar ex per ienc ias inc ipien tes qu e pu e-d e n s er r e p r i m i d a s o m a l i n t e r p r e ta d a s d e b i d o a l m i e d o a la p r d i d a d e contro ly a la in to ler a ncia hac ia la am b ig e d ad . De hecho , qu ienes r e g is t r an ta les ex pe-r ienc ias t iend en a tener u na pu ntu acin baja en las escalas d e in to ler ancia a laa m b i g e d a d M a s l o w , 1 9 64 ; T h o m a s y C o o p e r , 1977).Lasencuestas soc io lg icashacen pensar qu e las personas qu e t ienen ex per ienc ias t r ascend enta les t iend en aestar d i f u n d i d a s en la pob lac in m s d e u n 1 por c ien to ) y qu e t ien d en a serm s ed u cad as , a tener m s x i to econ m ico , a ser menos r ac is tas y a lcanz ar u n apu ntu acin su s tancia lm ente m s e levad a en lo qu e se r e f ie r e a b ienes tar ps i -co lg ico A l l i s o n , 1967 ; Greely, 1975 ; H o o d ,1974,1976; T h o m a s y C o o p e r ,1977).A p a r e n t e m e n t e s o n e xp e r i en c i a s q u e p r o d u c e n c a m b i o s b e n f i c o s p e r d u r a b l e sen e li n d i v i d u o C h a u d h u r i , 1975 ; Roberts , 1977). L i v i n g s t o n 1975)enu m er a 12 9efectos r es id u ales p os i t iv os qu e pu e d en ob ser var se y conclu y e qu e u n r es id u op o s i t i v o pu ed e ser u na car acter s t i ca d e f i n i t o r i a d e los f enmenos t r ascend enta-les . Esto se corresponde con las ideas de Jung, e l p r i m e r te r apeu ta occ id enta l


15/21


qu e a f i r m la i m po r t an c i a de la ex per i enc i a t r as cen dent a l par a la s a lu d m e nt a l yescr ib i: elhecho es qu e e l acer cam i ent o a lo nu m i n os o es la ver dader a t er api ay qu e en la m e di d a en qu e se a lcanz an las ex per ienc i as nu m i nos as se ve u n ol i b e r a d o de la m ald i c i n de la pa t o log a 1973, p. 377).M a s l o w 1972, pp. 357 , 361363)expresa qu e lo t r as cendent a l o , com o dec a l , l aex per i enc i a cu m b r e , es t an p r o f u n d a y con m o ved or a [ . . . ] qu e pu ede cam b i ar par a s i em p r e [ . . . ] el car cter de la per s on a . A I vo lve r de e l la , la per s onase s iente, ms que en otras ocasiones, e l cent r o r es pons ab le , ac t i vo y cr ea t i vode s u s pr opi as ac t i v i dades y de s u s pr opi as per cepc i ones , m s au t odet er m i na-d a , m s l ib r e en s u act u ac i n , con m s l ibre a lb edr o . qu e ot r as veces . E n s uf o r m u l a c i n f i n a l de l concept o de la jerar qu a de neces i dad es , M a s lo w lleg aver la b s qu eda de la t r as cendenc i a com o la m s e levada de t odas las m et as ,s u p e r i o r i n c lu s o a la au t or r ea l i z ac i n (Rob er ts , 1978).Parece, por cons i g u i ent e , i nadecu a do equ i pa r ar las ex per i enc i as t r as cendent a lescon la ps i copat o log a y la ps i cos i s . C on esto no qu er em os dec i r qu e v i ve nc i a ss i m i lar es no pu ed an dar se en los enfer m os m ent a les , n i s i qu i er a qu e no pu ed ans er dai na s par a a lgu n os i n d i v i d u o s . E s o s lo podr de c i r lo la inves t i gac i n . Loque est claro es que ya no se puede seguir sosteniendo que sean neces ar i am ent e , n i s i qu i er a com n m en t e , pa t o lg i cas .L a i nves t i gac i n em pr i ca de la m edi t ac i n s e encu ent r a t odava en u na e t apa

m u y t em pr ana (vans e r es eas en Sh api r o y G i b er , 1 9 7 8 ; Sh api r o y Wals h , enp r e n s a ) . L as p r u e b a s p r e l i m i n a r e s c o n f i r m a n s u p o t e n c i a l i d a d p a ra l a i n d u c c i nde estados a l t e ra d o s y e l l o g r o d e u n a m a y o r s a l u d m e n t a l . S i n e m b a r g o , t o d a v a no s e cu ent a con i n for m aci n s u f i c i ent e par a dec i r a qu i nes pu ede b enef i c i a ro si aveces es dai na . De la m i s m a m aner a , cont am os conpocos datossobre susefectos cu ando s e t r a t a de pr act i cant es m s adelant ados .O t r o d o m i n i o qu e v i ene a l caso es el de los resultados , recientes y p o r e l m o m e nt o poco cono c i dos , de la i nves t i gac i n a fon do con sustancias ps i codl i cas .Esnecesario recalcar las pa lab r as a fon do por qu e act u a lm ent e s e ve con c lar i dadqu e s i b i en los ex per i m ent os usuales en que se t rabaja , sea con dosis bajasd u r a n t e r e l a t i v a m e n t e pocas sesiones o con sujetos q u e p a d e c e n a l g u n a f o r m a d ep s i c o p a t o lo g a , p u e d e n p r o p o r c i o n a r i n f o r m a c i o n e s s u m a m e n t e i n t er e sa n t e ssobre la per cepc i n y la ps i codi n m i ca , esto est lejos de s er t oda la h i s t or i a . Deh ech o, este c a m p o d e la i n v e s ti g a c i n p u e d e p r o p o r c i o n a r , a p a r e n t e m e n t e , u n aserie d e p r u eb a s i n d e p e n d i e n t e s q u e p e r m i t a n sostener la ex is tencia y asequibi -l i d a d de estados de conc i enc i a s i m i lar es a los qu e d es cr i b en las d i s c i p l i na s de laconc i enc i a , as com o la del fen m e no d el apr en di z a je depen di en t e de los esta-dos de conc i enc i a . Para u n an l i s i s de la i m por t an c i a de la i nves t i gac i n a fon doco n sustancias ps i codl i cas , vas e Gr of , cap t u lo 2 del l i b r o Ms all del ego ypara lo referente a la f s ica vase Capra, en estem i s m o c a p t u l o .


16/21


26 5 Evalua ciones decu d s de las disciplinas de la co nciencia Q u d e b e n hacer, pues, los cient f icos occidentales de la conducta si han del l evar acabo i n v e s t ig a c io n e s v e r d a d e r a m e n t e adecuadas de las discipl inas de laconciencia? P r i m e r o y p r i n c i p a l , t endr n qu e reconocer qu e l a t a rea qu e em -p r e n d e n es cons i dera b l em ent e m s a rd u a de l o qu e ha sta a hora ha b a n pensa -d o . U n a v e z a d m i t i d a la p o s i b i l i d a d de choqu es ent re pa ra di gm a s , e l pr imerpaso esenci a l ex i g i r u n ex a m en m i nu ci oso de l a s creencias, m odel os y pa ra -d i gm a s qu e l os propi os i nvest i ga dores a por t a n a l a i nvest i ga c i n . Ju nt o conesto, ser necesarioestar dispuestos a abrirse a la p o s i b i l i d a d de qu e estas disc i -p l i n a s represent en sistemas y p a r a d i g m a s q u e e n m u c h o s aspectos, y a dem sm u y d i ferent es , pu ede n ser t a n com p l e jos y re f i na dos com o l os nu est ros . Esdeci r qu e no se ha de su poner i nm edi a t a m ent e qu e l os fenm enos qu e pa rez ca npoco fa m i l i a res o i ncom prens i b l es sean p r u e b a d e i n f e r i o r i d a d i nt e l ec t u a l n i deps i copa t ol og a . La p r i m e r a rea cc i n deb e ser, m s b i en , i nda ga r s i t a nt o e l i n -vest i ga do r com o e l proceso d e i nvest i ga c i n son a decu a dos a l a t a rea .P or e jem pl o , ser espec i a lm ent e i m p or t a nt e t ener presentes factores ta les com oel a prendi z a je dependi ent e de l os estados de conci enci a , l os d i ferent es m odosde a dqu i s i c i n de conoci m i ent os y l a d i ferenci a ent re conoci m i ent o nt i m o yconoci m i ent o s i m b l i co . Los i nvest i ga dores ha n de d i sponerse , por ende, aex a m i na r d i rect a m ent e t a nt o l a b i b l i ogra f a como las prcticas de estas d i sc i p l i -nas, y reconocer la neces idad de que algunos de el los, po r lo men os, te nga nexperiencia personal de ta les prct icas.Quiz sea necesario a dopt a r nu evos pa ra di gm a s pa ra l a i nvest i ga c i n, t a l com osu gi ere Ta r t 1972, 1975a). E n este p l a n e l su je t o ser a u n ex per i m ent a -d o r / p a r t i c i p a n t e o un cient f ico yogui , formado tanto en las ciencias de lacond u ct a com o en l as d i sc i pl i na s de la conci enci a . Ev i dent em ent e se t ra t a deu n a condi c i n su m a m ent e r i gu rosa pero qu e pu ede ser necesaria para a lcanzaru na com prens i n l o m s ca b a l pos i b l e deestas prct icas.Parece pru d ent e a t ender a la s a dver t enci a s d e los pra ct ica nt es a del a nt a dos deestas t ra di c i ones y , por l o m eno s i n i c i a l m en t e , concent ra rse en l os fenm enosqu e e l los cons i dera n m s i m p or t a n t es . Ta m b i n ser necesario d i s t i n g u i r ent rel a s a u t nt i ca s d i sc i pl i na s de la conci encia y l a popu l a r i z a c i n degenera da conqu e t a n f recu ent em ent e se l as confu nde .Una de las tareas m s s u t il e s y a l m i s m o t i e m p o m s i m p o r t a n t e s q u eespera a l os i nvest i ga dores pu ede ser e l reconoci m i ent o de qu e pu eden encon-t r ar en s mismos resistencias act ivas a a lgunas de las ideas y experiencias quenos of recen estas d i sc i pl i na s , po rqu e pu e den sent i r cu est iona dos l os aspectosm s fu nda m ent a l es de su s creencias y de su v i s i n del m u n d o De i km a n, 1 9 77 ;Gol em a n,1 9 7 4 ; Rajneesh, 1975; W i l b e r , 1977, en prensa b ;estev o l u m e n , a).


17/21


18/21

657Colisin de paradigmas

B a n d u r a , A . , T h e self sy s t e m i n r e c i p r o c a l d e t e r m i n i s m , Amer. Psychol n. 33,1978, p p .344357.

B e r t a l a n f f y , V . ,General systems theory N u e v a Y o r k , B r a z i l l e r , 1 9 68 .Boss, M . , A psychiatrist discover India. N u e v a Y o r k .BasicBooks, 1963.B r o w n , D . , A m od el for t he l ev is of concent ra t ive m ed i t a t ion , / . Clin. Exp. Hypnosis n.

25,1977, p p .236273.Bucke, W . , en W hi t e (ed . ) . La experiencia mstica E d . K a i r s . Barcelona, 1980.Buddhagosa, P . M . T i n ( T r a d . ) . Th e pathofpurity S r i L a n k a , P a l iTextSociety, 1923.B u g e n t a l , }. Psichotherapy an d process Reading Mass., A d d i s o n W e s l e y , 1 9 78 .B u r t t , E. , Th e teachings of the compassionateBuddha N u e v a Y o r k , M e n t o r , 1 9 55 .C a p r a , F . , F s i c a m o d e r n a y m i s t i c i s m o o r i e n t a l , e n W a l s h , R . y V a u g h a n , F.(comp.)

Ms all del ego E d . K a i r s . Barcelona, 1987, (3.a ed.) , pp .89100.C h a u d h u r i , H . , P s y c h o l o g y : H u m a n i s t i c a n d t r a n s p e rs o n a l , J . Humanistic Psychol n.15,1975, pp . 715 .

D e i k m a n , A . , C o m m e n t s o n th e G A P r e p o r t o n m y s t i c i s m , J. Nerv. Men. Dis. n. 165,1977, pp.213217.

F r a n k , . J . D . , N a t u r e a n d f u n c t i o n o f b e l ie f sy s t e m : H u m a n i s m a n d t r a n s c e n d e n t a lr e l i g i n . Amer. Psychol n. 32,1977, p p .555559.

Freud , S . , Civilization an d discontents N u e v a Y o r k , N o r t o n , 1962.F r o m m , E .; D e M a r t i n o , R. y S u z u k i , D . T . , Ze n Buddhism an d psychoanalysis N u e v a Y o r k ,

H a r p e r & R o w , 1 9 7 0 , p p .9899,104.F r o m m , E . y X i r a u , R . , The nature of man N u e v a Y o r k , M a c m i l l a n , 1 96 8.G o l d s t e i n , 1 . ,T he experience of insight Santa C r u z , C a l i f . , U n i t y Press, 1976.G o l e m a n , D . , Perspectives o n p s y c h o l o g y , r e a l i t y , a n d t h e s t u d y o f consciousness , J.

Transpersonal psychol n .6,1974, p p .7385, y e n W a l s h , R . y V a u g h a n , F.(comp.) Msall del ego E d . K a i r s . Barcelona, 1987, (3.a ed.) , co n el ttulo Enfoques d e la ps ico-log a , l a rea l id ad y e l es t ud io d e la conciencia . P p .3848.

G o l e m a n , D . , L os caminos de la meditacin E d . K a i r s , Barcelona, 1986. E x t ract o pu b l i ca d oe n W a l s h , R . y V a u g h a n , F.(comp.) M s all del ego E d . K a i r s . Barcelona, 1987, (3.aed . ) , bajo e l t tu l o U n m a p a d e lespacio i n t e r i o r . P p . 215228

G o l e m a n . D . , B u d d h i s m a n d p e r s o n a l i t y t h e o r y , e n C . H a l l & G . L i n d s e y (eds.). Theoriesof personality ( 3 . a e d . ) , N u e v a Y o r k ,John W i ley , 1979 .

G o l e m a n , D . , M e d i t a t i o n a n d w e l l b e i n g : A n eastern m o d e l o f p s y c h o l o g i c a l h e a l t h , e nR . W a l s h & D . S h a p i r o (eds.), Beyond health an d normality: An exploration of extremepsychological wellbeing N u e v a Y o r k , V a n N o s t r a n d R e i n h o l d , e n prensa.

G l o b u s , G . y F r a n k l i n . S., Thought meditation an d knowledge indito, 1978.G o v i n d a , L . A . , Psychological attitude of early Buddhist philosophy N u e v a Y o r k , Weiser,

1969.


19/21

658W a l s h , R ., E l g i n , D . , V a u g h a n , F . y W i l b e r , K .

Greeley, A . M . ,T he sociology of the paranormal B e v e r l y H i l l s , Cal i f . ,Sage, 1975.G r o u p f o r t h e A d v a n c e m e n t o f P s y c h i a t r y . Mistioism: Spiritual quest or psychic disorder?N u e v a Y o r k , G r o u p f o r t h e A d v a n c e m e n t o f P s y c h i a t r y , 1 9 76 .H o o d , R . W . , P s y c h o l o g i c a l s t r e n g t h a n d t h e r e p o r t o f intense re l ig ious exper ience , / .

Sci. Study Religin n. 13,1974. pp . 6571H o o d , R ., C o n c e p t u a l c r i t i c i sm s o f regressive e x p l a n a t i o n s o f m y s t i c i s m Rev. Religious

Res. n . 17,1976, p p .179188.H u x l e y , A . , Th eperennialphilosophy N u e v a Y o r k , H a r p e r & R o w , 1 9 44 .James, W .,Psychology: Briefer course N u e v a Y o r k , H o l t & Co. , 1910.James, W . , Th e varieties of religious experience N u e v a Y o r k , N e w A m e r i c a n L i b r a r y , 1 9 5 8 ,

p . 298.Johannson, R . , Th epsychology of nirvana L o n d r e s , George A l i e n a n d U n w i n , 1969.Jung, C. G . ,Letters G . A d l e r ( e d . ), P r i n c e t o n , N . J., P r i n c e t o n U n i v e r s i t yPress. 1973.K a p l e a u , P . , The threepillars of zen B o s t o n , BeaconPress, 1967.K i n g , C . D . , Th e states of human consciousness N u e v a Y o r k , U n i t y Books, 1963.K o r n f i e l d , }. Living Buddhist masters Santa C r u z , C a l i f o r n i a , U n i t yPress, 1977.K u h n , T. S., The structure of scientific revolutions (2 .a ed . ) , Chicag o, U niv ers i t y of Chicago

Press, 1970.L a i n g , R . D . , Knots N u e v a Y o r k , P a n t h e o n , 1 9 70 .L i v i n g s t o n , D . , Trascendental states o f consciousness a n d th e h e a l t h y p e r s o n a l i t y : A n

o v e r v i e w , tesis i n e d i t e d , U n i v e r s i t y o f A r i z o n a , 1 9 75 .M a r u y a n a , M . , P a r a d i g m s a n d C o m m u n i c a t io n s . Technol. Forecasting Soc. Change n. 6,1974, pp. 332.M a s lo w , A . H ,Religious vales and peakexperience N u e v a Y o r k , V i k i n g , 1964.M a s lo w , A . H , Th e psychology of science Chica go. Gat e wa y , 1966.M a s l o w , A . H . La personalidad creadora E d . K a i r s , Barcelona, 1983.Oppenheim er , J . R . , Science and the commonunderstanding N u e v a Y o r k , O x f o r d U n i v e r s i t y

Press, 1954.O s t o w , M . , A n t i n o m i a n i s m , m y s t i c is m , a n d psychosis , Psychedelic Drugs 1969, pp.

177185.O v e r t o n , D . A . , D i s c r i m i n a t i v e c o n t r o l o f b e h a v i o r b y d r u g states , e n T . T h o m p s o n &

R. Pickens (eds.), Stimulus properties of drugs N u e v a Y o r k , A p p l e t o n C e n t u r y C r o f t s ,1971.O w e n s , C . M . , Z e n b u d d h i s m , e n C. T a r t (e d .) , Transpersonal psychologies N u e v a Y o r k ,

H a r p e r & R o w , 1 9 7 6 , p p .156202.Pahnke, W . y R i c h a r d s , W . , I m p l i c a t i o n s o f L S D a n d e x p e r i m e n t a l m y s t i c i s m , /. Reli-

gin Health n. 5,1966, p p .175208.


20/21

659ol s n de paradigmas

Rajneesh, B. S., Just likethat,Poona, I n d i a , Rajneesh F o u n d a t i o n , 1975.RamDass, Assoc.Transpersonal P s y c h o l . N e w s l e t t e r ( W i n t e r ) ,1975, p. 9 (a).Ram Dass, The onlydance thereis, N u e v a Y o r k , D o u b l e d a y , 1975 (b).Ram Dass, conferencia en Rowe, Ma., grabaciones p r o v e n i e n t e sde laH a n u m a nFounda

tion, Tape L i b r a r y ,P. 0. Box 835. Santa C r u z ,CA95061,1975 (c).Ram Dass, Frees ing the m i n d , / Transpersonal Psychol, n.8,1976.pp.133140.Ram Dass,Gristfor the mili, Santa C r u z , C a l i f o r n i a , U n i t y Press, 1977.Ram Dass, Journey of awakening: A mediator s guidebook, N u e v a Y o r k , D o u b l eday, 1978.Roberts, T., E d u c a t i o n and transpersonal r e l a t i o n s : A research agenda ,Simulations and

gomes,n.8,1977, p p . 728.Roberts,T., Beyo nds e lf a c t u a l i z a t i o n , ReVision n. 1, 1978, p p . 4246.Satprem, Sri Aurobindo or the adventure of consciousness, N u e v a Y o r k , H a r p e r& Row, 1968.Schumacher, E. F.,A guidefor the perplexed. N u e v a Y o r k , H a r p e r& Row, 1977.S h a p i r o , D. y Giber, D., M e d i t a t i o n : Self c o n t r o l strategy and a l t e r e d states of c o n

sciousness , Arch. Gen. Psychiat, n.35,1978,pp.294302.S h a p i r o , D. y W a l s h , R. (eds.), The science of meditation: Research. Theory, and Practice,

Chicago, A l d i n ePress, en prensa.S m i t h ,H ,The religious ofman, N u e v a Y o r k , H a r p e r& Row, 1958.S m i t h , H . , Forgotten truth N u e v a Y o r k , H a r p e r& Row, 1976.Stace,W. T.,Mysticism and philosophy, F i l a d e l f i a , L i p p i n c o t t , 1960.T a r t , C , States of consciousness and state specific sciences , Science. n. 176, 1972, pp.

12031210. p u b l i c a d o en W a l s h , R. y V a u g h a n , F.(comp.)Ms all del ego, Ed. Kairs.Barcelona, 1987, (3.a ed.), bajo el ttulo Estados de conciencia y ciencia de los estados e s p e c f i c o s .Pp. 312331.

T a r t , C , States of consciousness, N u e v a Y o r k , E. P. D u t t o n . 1975 (a), p u b l i c a d o en W a l s h ,R. yV a u g h a n , F.(comp.)Ms all del ego, Ed. Kairs . Barcelona, 1987, (3.a ed.), bajo elttulo Enfoquesistmico de los estados de conciencia . Pp.169174.

T a r t ,C, ( e d . ) ,Transpersonal Psychologies, N u e v a Y o rk , H a r p e r& Row, 1975, (b).T h e t f o r d , W., Schucman, H . y W a l s h , R., Oth er p s y c h o l o g i c a l theories , en A. Freed-

m a n , H .K a p l a ny B. Sadock (eds.),Comprehensive textbookof psychiatry, (3.a ed.) , Bal-t i m o r e , W i l l i a m s an d W i l k i n s , en prensa.

Thomas, L. y Cooper, P., Incidence and p s y c h o l o g i c a l correlates of intense s p i r i t u a lexperiences . d o c u m e n t opresentado a la East P s y c h o l .Assoc. Me et , Boston, 1977.

V i m a l o , B., A w a k e n i n g to the t r u t h ,Visaka Puja, T a i l a n d i a , A n n u a l P u b l i c a t i o n B u d d -h i s tAssoc, T a i l a n d i a , 1974, p p . 5379.

W a l s h , R., I n i t i a l m e d i t a t i v e experiences: I , /. Transpersonal Psychol, n. 9, 1977,pp.151192.

W a l s h , R., I n i t i a l m e d i t a t i v e experiences: I I , /.Transpersonal Psychol, n. 10, 1978, pp.


21/21


128.W a l s h , R.. Tomars anecologyofbrain N u e v a Y o r k , S p e c t r u m Press. 1980.W a l s h , R. y Shapiro, D. . (eds.) , Beyondhealth an d normality: Explorations of extreme psycho-

logicalwellbeing N u e v a Y o r k , V a n N o s t r a n d R e i n h u l d , e n p r en s a .W a l s h , R. y Va ug ha n , F . , Q u es una persona? , enestev o l u m e n .W h o r f , B. L . ,Language thought an d reality C a m b r i d g e , M . I . T .Press, 1956.W i l b e r , K. , T he u l t mate state of consciousness , /. Altered States Consciousness. n. 2,

1975, pp.231242.W i l b e r . K ., Th e spectrum of consciousness . W h e a t o n , I I I . T e o s o p h i c a l P u b l i s h i n g H o u s e ,

1977.W i l b e r . K . , E y e t o ey e : T r a n s p e r s o n a l p s y c h o l o g y a n d science , ReVision n .2,1979, p p .

325.W i l b e r , K. , W here i t was , there 1 sha l l be , en R. Wa lsh y D. Sha piro (eds . ) , Beyondhealthan d normality: An exploration of extreme psychological wellbeing N u e v a Y o r k , V a n N o -s t r a n d Re i nh old , en prensa (a ) .

W i l b e r . K ., The Atman project. W h e a t o n , I I I . T h e o s o p h i c a l P u b l i s h i n g H o u s e , e n p r e n s a(b).

W i l b e r . K . , U n m o d e l o e v o l u t i v o d e l a c o n c i e n c i a . P b li c a d o e n W a l s h , R . y V a u g h a n ,F . (comp. ) Ms all del ego E d. Kai rs. Barcelona , 1987, (3 .a ed.) .

W i l b e r , K , E l o jo de l a c ienc ia y e l de l a ps ico log a t ran sper son al . Pbl i cad o en W alsh ,R . y V a u g h a n , F . ( co m p . ) Ms all del ego E d. Ka irs . Barcelon a, 1987, (3 .a ed.) .

Colisión de paradigmas, Roger N. Walsh, Durane Elgin, Frances Vaughan, Ken Wilber

Documents

Transcript of Colisión de paradigmas, Roger N. Walsh, Durane Elgin, Frances Vaughan, Ken Wilber