Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional...

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AMO XVII BIO DE JftlEIRO, QUARTA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 1922 R. 85S v£U*gO OUVIDOR, 164-.ff^| '%^^»#^^%yr**"" ^ jt NUMERO ATRAZADO, 500 g* J] ESTE JORNAL PUBLICA OS RETItATOS DE TOIIOS os SEUS LEITORES AVENTURAS DE ÇHIQUINHO i tomdia cl"ouinho convidou Macaco e Faustma para iSàL^n' chá em sua casa. O casal veiu na hora pontual e íina estava no rigor da moda: vinha ate de ¦ ves-tido wrttm Duas commodas poltronas estavam reservadas para as visitas, <e Çhiquinho os convidou a se sentarem. ta '«as oh -=— ~-=—² "% nas vi SUrPresa das surpresas ! ! ! Mal se tinham sentado, as duas poltronas deitaram a fugir, oceasionando um desagradável ,ras. Sltaf. <iue perderam a linha. Fora mais uma pilhéria do travesso Çhiquinho que se oocultára, bem como o Benjamin sob as (Continua)

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AMO XVII BIO DE JftlEIRO, QUARTA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 1922 R. 85S

v£U*gO OUVIDOR, 164-.ff^| '%^^»#^^%y r**"" ^ jt NUMERO ATRAZADO, 500 g* J]

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETItATOS DE TOIIOS os SEUS LEITORES

AVENTURAS DE ÇHIQUINHO

i tom dia cl"ouinho convidou Zé Macaco e Faustma paraiSàL^n' chá em sua casa. O casal veiu na hora pontual e

íina estava no rigor da moda: vinha ate de ¦ ves-tidowrttm

Duas commodas poltronas estavam reservadas paraas visitas, <e Çhiquinho os convidou a se sentarem.

ta '«as oh -=— ~-=—

"% nas vi SUrPresa das surpresas ! ! ! Mal se tinham sentado, as duas poltronas deitaram a fugir, oceasionando um desagradável,ras. Sltaf. <iue perderam a linha. Fora mais uma pilhéria do travesso Çhiquinho que se oocultára, bem como o Benjamin sob as

(Continua)

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O TICO-TICO O ligeiro caipora

Estava o lixeiro cowtente a cantar o — "Yayá, olha a feira — Nós vômos de quarquê maneira — e juntando ocisco com a pá c a vassoura para despejar na carroça, sem

irêr rjue o ddüegado da -zona se approximava delle para intimal-o a pôr a viola no sacco. Sempre a cantar "Yaya,

olha a feira...

£t_ -"-•fi**rT-rH" - ——¦..nós vótnos de quarquê... e nãojconcluiu a phrase: estarreceu, pois, em vez de atirar o cisco na carroça ati-

rou-o na cabeça do delegado, que se appYoximou de mais. O resto a historia não diz, mas> até o Lyurro foi preso.

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Ne Dispensadode S.Yicentc de"aau_a-Cur_tv..a

earado com o ELIXIRDE NOGUEIRA do Phar-maceutico Chimico João daSilva Silveira, conformecarta da Irmã MARIADOS ANJOS, Auxiliar doDispens.rio de São Vi-cente de Paula — Curi-.ba.

VTV_r_Í_<ciB-\&_k' sr^__ècrr1______/_ __¦i®_^5_íj|

O TICO-TICO *0*0*o.^rador,"na reda.ção do P«n„ todos... 30 — Devia ter dito <

qual era o lado mais desenvolvido. Isso me permittiria sa- ',ber se era ou não por excesso de exercicio de um lado Jsobre o outro — o que geralmente acontece com o lado di- <reito, em que ha quasi sempre a tendência para maior des- -envolvimento, con vindo, nesse caso, procurar um equilíbrio,isto é, Iforçar exercícios com o lado onde existe -a depressão.

Uffl...MARGARIDA WAT (S. Paulo) — A sua letra revela

uma natureza calma, muito attenta, de espirito- tranquillo,um tanto frio. Sua vontade é bastante ambiciosa, mas muitoincerta em sua força. Predomina o sentimento materialista.Sua alma preoecupa-se m-uito com as pequenas cousas. Tembondade cordial, mas só com certas pessoas: com aquellascom quem é expansiva.

ESTUDIOSO (Cássia) — Mandei pedir um programmada Escola Modelo. Quanto á carta, está bem. Apenas eupreferiria dizer: ...podendo dar referencias da minha con-direta o Sr. Dr. presidente, etc, etc. E mais cm baixo, emvez de tomar parte no corpo docente — eu diria : — fazerparte do corpo docente.

FLAVIO RODRIGUES SIQUEIRA (Rio) — Repetirbatalhões ? 1... Emlfi-m, dei parte desse seu desejo ao mi-mstro da Guerra... cá de casa.

CONSTANTE (Belém) — Sua natureza é muito ca-pnchosa. Ao mesmo tempo que demonstra grandes instinetosmalcriaes, revela também que vive muito do sonho. Seuespirito é um tanto brusco, mas não é mal intencionado.Sua vontade é caprichosa, em geral frágil; mas, ás vezes,. m ímpetos de força e teimosia. Seu coração é muito egoista

em tudo.SYLVIA CAMARGO (S. Paulo) — E' este o horos-

copo do signo Aries (28 de Março) : A mulher que vir aluz «esta época será de genio altivo, teimosa c pouco es-perta em seus negócios. Casará e ficará viuva, talvez pelamá vida que dê a seu marido. Chegará á pobreza, porém. Kdepois recuperará o perdido. Terá uma doença perigosa entre JLos 7 e os 12 annos. Viverá até 50 e morrerá com fama de _•santa.

DR. SABETUDO

curados

LLMENSE (S. Paulo) — 1° — Não precisa - cursaro Collcgio Militar. Basta que estude as matérias do cursogymnasial — Portuguez, Francez, Geographia, Historia Uni-versai e do Brasil, Historia Natural, Chimíca e Physica,Arithmetica, Álgebra, Geometria e Trigonometria e Desenholinear. A' e.vcepçào do Portuguez e das tres matérias daniathematica, tem de apresentar certificados de exames dasoutras matérias, em estabelecimento afificial de ensino, como requerimento do ministro da Guerra, pedindo a matriculana Escola Militar. Deferido o requerimento, passará poruma inspecção de saúde, para depois prestar o exame vesti-bular de Portuguez, Arithmetica, Álgebra, Geometria e Tri-gonometria. 2" — São permittidas as matrículas na Escolaaté á idade de 20 annos.

MIMOSO (Rio) — O horóscopo de 4 de Setembro dizassim: O homem será rico, generoso, espirituoso, intelligentec bcmfazejo. Andará _ sempre asseiado. Será de muito boa*e, pelo que será muitas vezes enganado. Não terá inclina-Ção ao casamento e, se casar, o seu lar não terá muita har-«nonia. Deve procurar sempre ouvir pessoas mais velhas do

O que e.le.C. F. BIXU' (Itú) — Procure adquirir o livro "Mil

e uma noites". Custa S$ooo aqui, na livraria Francisco Al-A ves, que tem succursal _i S. Paulo.

JUYENCIO B. L. (Jacarehy) — Com a idade que temA ainda pode crescer um pouco. Mas convém procurar desen-+ volver o organismo .0:11 exercícios. Lembro-lhe a gymnastica

sueca, o football, o cyclismo, a natação, etc. Não ha, entreX nós, outros " apparelhos" de esticar o corpo.

HAROLDO e FLAVIO SIQUEIRA (?) — O,pedidodos amiguinhos para serem reproduzidos os jogos — dominóe Chiquinho, e a mobília — foi encaminhado á pessoa com-potente, para providenciar.

«5 ALBA P. DA SILVA (Tijuca) — E' vaidosa e bastantesonhadora. Tem um espirito muito perspicaz, que a livrade cahir cm contradições, apezar de seu feitio volúvel. Gostamuito de dinheiro, mas não é egoista e o sabe repartir com-tíem precisa. Sua vontade tem. alguma (firmeza, mas não éPertinaz. O seu coração é generoso.— O horóscopo do signo Taiirius c este: A mulher será

«S enérgica, decidida e voluntariosa. Tratará bem de seus nego"1j pos,

fará a sua fortuna e a de lua casa. Quando solteiray 'era genio kidependeate c um tanto estornado; mas casando-*, se tornar-se-á esposa fiel, cuidadosa e dedicada, comquantol.j. Por vezes violenta e impertinente. S

DIVA (Rio) — A differença é capital. Horóscopo a0 Prognostico das qualidades de um indviduo e de alguns!acontecimentos no decorrer ria sua vida — baseada essa pre-'° _Ão ou vaticinio em observações que alguns astralogos'zeram do estado do céo, no momento do nascimento de«ma creança. e cm dcdtícções mais ou menos cabalisticas.Estudo 'graphologico ou graphologia é a sciencia de compa-rar o caracter, os sentimentos e as inclinações do indivíduoP*Jo aspecto geral da sua graphia e pelos deíathes parti-CUlares das letras. Salvo melhores definições. 2o — Pergun-tas sobre pessoas e cou:as da arte cir.ematográphica a Opc ®#&$$$®®®$&&$>$!ft®Q&&®&$QÇ&^Q$&$®®®®Q&Q$%1 .°'^*<>^<---<>!-<x-o.-o--<>:-o-i _^^^

RadicalmenteI<?> _sr^__5____r___i VmÉ____________

I

O Sr. Capiião João Pedro Alves # Ov VPereira, abastado e intelligente cs-tan- <s> Tcieiro do "Cerrito", assim traduz seu |> .?.juizo sobre o PO' PELOTENSE : . £ $

Cerrito, 8 Junho 918. — Amigo e Sr. ^ ÂDr. Ferreira de Araújo — Meus sau- &dares — Por informação do Capitão <J>Luiz José de Siqueira, fizemos uso do,«>.PO' PELOTENSE e com satisfação I

que , foram *

^ acommcltidos os nossos filhinhos, com poucas applica- l>J> ções ficaram radicalmente curados, sendo as creanças & _<•'- a'Iiviadas em seguida á applicação do magnífico PO' $'% PELOTENSE Podendo fazer desta o uso que lhe coiwl% vier, subscrevo-me •

<$> podemos affirmar que das assaduras de

1' Amo. Obro. — João Pedro Alves Perei:

<•¦¦h|0 preço do PO' PELOTENSE c muito módico-,

J> Vende.se nas drogarias J. M. Pacheco. Granado, Glffo- .ni, A. J. Rodrigues, A. Gesteira, Werneck. Araújo Pen- -i'

J na, CASA CIRIO, Moreno Borlldo, Perfumaria Bazin, 't

$ etc. K5o lave a lesSo com sabão. Leia a bulla da cai- <f<Vta, que ensina como deve fazer. Preço módico. Formula *>

, de um velho medico. Fabrica e deposito geral : Drogaria "$,__sE. Sequeira, Pelotas.

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* 0-r-C>-K>* O TICO-TICO *<->*<M-<>K>'r<>-K>-r<H^^

/4S______kN.

U melhor pó de arroz.O preferido pelas ,icss<-t_ de bom gosto. — Adhe-

rente c perfumado. - Km Iodas as boas perfumadas.Ver o concurso it. '...OSSY na revista O Carioca.

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UM ÚNICO VIDROCURA OBTIDA COM UM SO' VIDRO

PEITORAL DE ANGICO PELOTENSESr. Dr. Domingos da Silva Pinto — Ha poucos dias

appliquei o vosso milagroso preparado PEITORAL DEANGICO PELOTENSE a um parente meu, cujo esta-do era bem grave, e parece incrível que com um únicovidro ficasse radicalmente curado. Communicando-vosesta sytiprehendente cura. apenas para bem dos .quepadecem, comtudo podeis fazer o uso que quizerdes. —Cangussú', 11 de Maio de 1917. — Felicíssimo J. Duarte.

Um outro não menos eloqüente attesfadoTenho a satisfação de affiranar-lhe que tanto eu

como meu filhinho temos feito uso do PEITORAL DEANGICO PELOTENSE, preparado pelo ipharmaceuticoDomingos da Silva Pinto, e sempre temos colhido ma-gnificos resultados. Depois que conheço tão maravilho-1so preparado, não receio mais constipações, pois tenhonelle um remédio prompto e iufallivel. Pódc fazer d'estaexpontânea informação o uso que lhe aprouver. De S.S. attento amigo e criado. — /. Rodolpho Taborda. —S. Gabriel, 20 de Maio de 1918.

O PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE acha-se á venda em todas as ipharmacias, drogarias e casasde commercio tia campanha. E' preciso pedir sempreo verdadeiro Peitoral de Angico Pelotense. Exigir oPeitoral de Angico Pelotense.Deposito geral : Pharmacia e Drogaria de EDUARDOC. SEQUEIRA — Pelotas, a quem se roga endereçar

os attestados.

As cutis gordurosas devem-se lavar em agua tepida, duasou tres vezes por semana. addicidnando-Mie agumas gottasde ammonea.

......Se quizeres enriquecer alguém, não lias de dar-lhe di-

libero; porém, sim, tirar-lhe ambições. + * -I- —-

A ety.mologia é o microscópio applicado ás línguas vivas.A philologia é o telescópio apontado ás línguas mortas.

"O TICO-TICO" OFFEH.ECE AOS SEUS, I.EITOIIES ENTRADAS DE CINEMA

l-is <i "coupon"

!il CINB MEYER. *.1' Ave tilda Ainarn CavnJenníi ..-.-¦.Teyer'i< Este "coupon*' dá (.irrito d entra-

W ila de uma creança, ate 8 .limou, naW mi.-ln.-e dc domingo, 20 dc Fevereiro \\

| Os .ossos Innumeros leitores da zonaSiburbana desta capital estão de para-'!i:ns. for uma feliz combinação com oi _-. Manoel Coelho Brandão, o .esforçadoproprietário do "Cine Meyer" — -primo-

, roso e confortável cinematograipho ela. Avenida Amaro Cavalcanti n. 25, na es-, Laçfio do Meyer — esta redacção publicaabaixo um "coupou" que dará entrada aunia creança até 8 annos, na elegante' "matinée" no domingo próximo 26 de Fe-vereiro. Na "matinée". eiue terá iniciov 14 horas e terminará As 17 1|2, serio. cxhl-bídas peças de enredo infantil e in-, lercssa-ntes fitas nunca vistas nesta ca-. pita..

No Intuito de proporcionar aos seus car um "coupon", que dará entrada a ,leitores attractivos e momentos de ale- uma creança até 10 annos nas sess.e3gria. "O Tico-Tico", ac_edendo ao gentil de hoje ou de depois de amanha, sexta-offerecimento do Sr. Manoel Gomes da feira, do "Cinema Boulevard".Costa, proprietário do "Cinema Boule- O "Cinema Boulevard" exhibe hoje 6vard" nesta capital, torna hoje a publi- depois de amanha esplendidos "flrns".

CINEMA BOULEVARDBOIH, .VAIID 28 DE SETEMHHO 103

Este "coupon" dã direito fl entradade uma creançii ntê 10 urino., nus_i'.s„õc_ dc bole ou de depui* denniniifaB 22—2 22

v-

FIGURINHA**_¦-.

ESENTEpara enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-ninas intelligentes, que mostrarem .:;:e cn._ur.cio á mamãe e nos escre-

verem diz cedo o que ella dÍ33e :

Curam-se unicamente com o celebre

Karope das Creançasdo velho pharmaceutico L. M. Pinto de Queiroz.

Endereço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe. de Pro-duetos Chimi-os L. Queiroz — 6. S. Bento 21, sob. — S. Paulo.

<>l-0--0.-0-r<-H-<>.-<>.-0-'<>rO--^

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PROPRIEDADR DA/EMANARIO DAS CRIANÇAS

'S»c. Anonyma O MALHO" PuB.iCA-et «8 quartas-F-iRft»DlRCCTOR-OCRENTi: A. S-ROIO DA SlLVfc JONIOR

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As assignaturas começam sempro no dia 1." do mes em tree forem tomadas, e só serão acoeitas anntsal ou semestralmente

Todos vocês já observaram isso tantasvezes '

Pois a mesma cousa se dá com a Terra.

E negando disse «lie no final de suasdeclarações: E pur si muove.

Mais tarde, porém, se verificou que elle

OS MOVIMENTOS DA TERRAMeus netinhos -..

y Muitos meninos aprendem nos livros ounas expliicaçéSes dadas na escola que aTerra, o grande planeta em que vivemos,'f se move; que a Terra item dois movimen-tos, o de rotação e o de transilação.

O movimento de rotação, como os me-Y n;"os sabem, é que a Terra executa emY_ torno de si mesma, em torno de eixoO tmaginarib que vae de polo a polo, passan-J do pelo centro da esphera, que é a fôrma

do nosso planeta.O movimento de translação é o que ella

executa, independente do de rotação, eml°rno do Sol.

Todos os mous netinhos sabem isto; masa'guns, como o Robertinho Mello, não sa-wm como constatar, como ver taes movi-

J «lentos.* \ cem a Terra quieta, parada, c o Sol a

passear pela infinita amplidão do céo, des-de pela manhã, ao surgir, no levante, até á

r ;arrie, ao descambar no poente.

Mas de facto ella se move e tem mesmo tin,ha razão. . humanidad^ observando,dois movimentos, como indica a gravura.Gira .em itorno de si mesma como um pião.na metade da flexa, e, ao mesmo tempo quegira asisiitn, dá mma emiorme volta em tomodo Sol. As flexas desenhadas na figuraindicam os dois movimentos da Terra, ode rotação e o de translação.

Pfe^*As seitas indicam os dois movimentos da

. Terra.

evoluindo, Chegou á conclusão a que devia,scientf ricamente.

Sabem, pois, vocês, praticamente, que aTerra se move. i

Falemos, pois, agora da Terra.O globo em que vivemos é um planeta,

é um astro como esses que vocês vêem ánoite no céo, quasi todos maiores que aTerra. Nós os vemos, pequeninos, cstrel-linhas minúsculas a lttzir, porque estãomuitos milhões de léguas distantes de nós.

A Terra é um globo com 40.07Ó küome-tros «le circuirrjferepjcia e que gira sevbre simesma com rapidez de 464 metros por se-gimido, 011 sejam 27.840 metros por minu-to. Este globo está a 37 milhões de le-guas do Sol e anda cm volta delle.

O movimento da Terra, girando sobre simesma como um pião, é que faz com que 1haja dia e noite para toda a Terra, em 24horas. Porque em 24 horas a Terra fazuma volta completa e, deste modo, os raiosdo sol alcançam todos os lados do globo.

Vocês podem ter um exemplo fácil. To-

Durante muitos annos a humanidade jiul-gava que a Terra era immovel e que o Sol

Assim narecc meus netinhos i nn^n é qiue andava em torno delia.« parece, meus nettnnos, a nossa f* , • • ,- „ A r- tm-. mom uma carrapeta e façam-na 'girar de-[ '--y A verdade, porém, é que, sondo a Fo1 um sabl° rtaliaiw, chamado GaiUileu, , _ »•"."=^erra arredondada e girando no espaço Q<-™ Primero observou que isso era im- antefc _n, foco tammoso, um. lâmpada,

\ ".ue se move é o togar onde estamos; mas, possível, porque, estando o Sol a uma dis- uma vela. Hao de ver qüe a luz da tampa-' c°mo é toda a Terra que se move ao mes- tancia prodigiosa da Terra, teria que dar da «Ilumina a face da carrapeta que lhe

m° tempo, nós não percebemos o movimen- uma volta enorme e precisaria de _ma ra- fica fronteira e o outro lado permanece es-0 «» quando começamos a ver o Sol, julga- pidez inconcebível para fazer seu giro em curo.

s que elle é que se move. 24 horas. Ao .passo que a Terra, sendo re- A lâmpada figura o Sol, a carrapeta aKrem°^C3nl°

m0d°' qUand° *e CStá m Um donda e girando, fazia com que o Sol a Terra; um lado da carrapeta, o que estáj <-m ele ferro, num automóvel, ou numa •>, . , . . ...¦,!¦.. rlUutminasse .por todos os Iad&s. A principio uti-ii-iadto, e o dia; o outro, o que per-

não quizeram acreditar nas palavras de maneoe escuro, é a noite.Gallileu e quizeram até prendtel-o e ma- Eis, meus netinhos, provado de modotal-o, julgando que elle estava louco. simpT.es, porque ha dia e porque ha noite.

Galliíleu foi levado á presente de um tri- Guardem bem a lição de hoje, para fi-

Y ^rruagem. Desde que o viajante, se acos-, tuma ao movimento do trem, porque todo

, yagão se move ao mesmo tempo é elle,¦ ° 'ando .para íóra, que tem a impressãoe que o vagão está parado e que as arvo-1 es da estrada é que estão se movendo para bunal que o obrigou a declarar que se carem sabendo que a Terra se move.''raz m

enganara e que a Terra estava parada. VOVÓTODOS OS MENINOS DEVEM LER O ALMANACH D'"0 TICO-TICO" PARA 1022

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o-hoi-o-: TICO-TICO -r^H^K^O-r^K^K^K^KÍ-K^^ ¦

% ff?^w^ÈÊÈ^

/AUhDAMO¦Í*.\U !' H.-..A KieiS

V* passar hoje o sou annivermrlo nwtall-Cio a graciosa Niii.-éa, filhimlia do -Sr. AldoPapti-sla da ItocJia e de sua '«posa D. Cie-lia Rocha.

Compt-eflon hont/ftni sou 8" íinniver»arionatalicio o «wtudiietso Cleto, filho do Dr.CioUi Jardim, advogíi/Jo desta capital.

Pousa amanha o natal da mimosaDiva I Vivinha), flIJia do Sr. Antônio ekiGraga Mondas, nogocianitc nesta Capital.

Arlctle, ílthmha do Sr. capltAo Dlo-genes Pedreira, foz annos hontem o rccc-Jm'u dc seus am!igul<nh<js multas felicitações.

Completou em 20 de Janeiro próximopassado, mais uma primavera, a SenhoritaMaria da Oleira Meingind.IM AJi<;iiU.EM'OM .

Õ lar do Sr. Joaquim da Costa Pimenta.« <to sua ««posa D. Jooollna da Silva Pt;-monta, rosidemt»» em S. OkinoaJo, adia-se,a-ugmeretado dersde o <1I« 2f> elo mez findoeom o naticlírwnU) do ura laitoreastante meni-

»u> qu« foi iKigistraxIo «som o noiiwi de Ar-lindo.

O 'lur d«i nosso ootlege). rt« imprensa.Arroxellas Galvão c «riu esposa, D. Con-ceiçâo dc, Andrade- A.rro.xelias C-lalvãe, acha-»» eiiTlifue-cMo oom o naselmento de (um lln-do OHXiltio. que ro«oV«>i»ü na pia baptismalo nome de fliaui-jto Ckurlon .

' I

jiua KHCOi.Ait : !Concluiu com brllfluantlsmo o ;ctin»o da

Uscola Normal « e»lud!osa e intelligenteSenhorita Dafetnar Mflnglnl.

Em Nowmhro ultimo prestou exa-mes <H promoção paru o Cureo Compileraen-tar, a applicada alumno. da Escola Benja-min CoiuAont, w>nhon4ua Olaria da OlariaMarigml, semdo approvudtt com distincção.NA BERLINDA...

Et-to o na berlinda as sogulntes senho-rltas do Rocha :

Eunice, por ser a mais levada; Elua.|tor ser a mais gulosa; Offelia. por ser amaie desconfiada; Jandyra^ por ser amais bella; Regina, por ser a mais riso-nha; Stella. por ser a mais cantadeira;Carmen. por Ber a mais .gentil: Elza M.,por ser a mais bonita; Irrnílm. por ser amaia bri.ncalh.ona; Lucinda, por ser amais faceira; Marta Eulinu. por ser amais conversada; Marietta, por sur amaia caseira: Philomena. .por 6er a maismimosa; Odette, por ser a mais bonita.

Estão na berlinda aa seguintes se-rihuritas do Vida) Negrelros :

Orslna, por ser "chie"; Olympia, porsor estudiosa; Iriecoma, por usar vestidocurto; Palmyra, por ser bella; Chanlca.por ser risonha: Alayde. por aer mimosa;Flfina, por ser graciosa; Annunciaçãe.,por ser mais corada; Emilia. por ser ele-gante; Leda, por ser amável; Carmen,por ter olhar bonito; Belinha, por sertorcida do America; Isaura, por ser amais loura: Honorlna. por ser a maisalta e eu por ser mais — MYSTER10SA.EstOo na berlinda as seguintes alu-mnas da escola Josa Bonifácio, de Santos-Dilma, por ser a mais brincalhona;Evellna, por ser a mais graciosa; Ade-Laide, por ser a mais mimosa; Neomisia.por ser a- mais bonita; Lery, por ser amais alcgTc: Odette G., t>or ser a maisdesembaraçada; Oelia, por ser a maismeiga;.Odetlc J. S.. por ser a mais que-,

.«•ida; Jccy, por sor a mais sincera; Olga,por ser a mais delicada; Alzira, por ser amais risonha, e eu por ser o —: "WALLA-CE REID. \

Berlinda das alumnaR da Escola deappli/vaçáo da classe dc D. Maria Luiza :

Alayde por ser a mais bonita; Alsira,por ÍCi" uma bella ori.hogfajjriíà; Aracy,poi* fé? ul«"l5. DGeiOá pequena; Celina, porser muito bonltia; Dallca, por querer ser

egahtç; Dulce,

boa; Mathílde, por íami na classe, Ma-ria da Conceição, por ser bomltinha; Ma-ria da Gloria, por ser seria; Maria José.por gostar de dansar; Maria Lopes, porusar avental vermelho; Nair, por ser mui-to dada; Noemia, por ser muito meiga;Olga, por ter jóias; Stella, por estar sem-pre bonita.

— Estão na berlinda os seguintes me-nlnos e meninas do bairro de SantoClu-íato :

Augusta, por ser mimosa; Iracema, porser attrahente; Diva, por ser ditosa;Carlota, por ser graciosa; Dulce, por seruma pérola; Nair, por ser bonita; Emilia,.por ter um lindo olhar; Odette, por sermuito boa; Isaltina, por ser muito curió-sa; Elisa, por ser benevolente; Rubem,por ser descançado; Sincinato, por sersympathico; João, por ser muito deli-caclo; Luiz, por ser humilde; Zeaaide, por

O MODELO DA SEMANA

/'; ..- £}%>.

ri IÁ \IM I

Elegante moãclo para recreio.

ser mu aí-legahtç; Dulce, por ser boasinha; Ora-riem», dor ser a mais adeantada; Irene,por ler multo alto; Isabel, por ser muito

ser querido; Antônio, por ser bom amigo.Os rapaEes de Cascadura que seacham na berlinda :

Guido de Castro, por ser o mais boni-to; Alclno Dantas, por ser o mais eco-nomico; Virgílio Maracajâ, .por ser o maisquerido; Gilberto Barata, por ser o maisdelicado; Arapoly, Brito, por ser o maisamigo; Octavio Fonseca, por ser o maiselegante; Pedro Martins, por ser o maistristonho; Annibal Vasconcellos, por usarbeijas roupas; Paulo Jasen, por ser omais mimo3o; Adolpho Ferreira, por sero mais elegante; Fernando Alderette, porser o mais engraçado, e eu .por ser o maisestima, do,

implico solemnemente com os se-Bliintes rapazes e senhoritas da rua Con-selheiro Sampaio Vianna :

Com Risoleta, por ser a mais mignon;Joel, por ser o mais sympathico; Octa-

cilia por ser a mais rosada; Itivas, porser o mais socegado; Andréa, por ter osmais lindos olhos, Jesse-, por ser o mais"ohic"; Clovis, por ser a mais sympathi-ca; Arvialdinho, .por ser o mais desemba-raçado; Conceição, por ser o mais belloolhar; redro, por ser o mais elegante;Clarice, por ser a mais atrahente; Aris-titles, por ter os mais bellos olhos; St-sV,por ser a mais divertida; Cardoso, por sero mais bonito; Elmira, por ser a maisseduetora; Djalma, por ser o mais fran-co; Margarida, -por ser a mais bondosa;Parente, por ser o mais attrahente; Lco-nor, por ser a mais elegante; An-toninhn,por ser o mais delicado; Nazinha, .por sera mais socegada; Nicolino, por ser omais "mignOin."; Aida, por ser a maismimosa; Mario, por possuir a mais bellanabelloir.a; Adelia, por ser a mais deli-cada; Serra, por ser o mais zangado.

Estão na berlinda os seguintes mo-radores da rua Paim Pamplona, Sampaio:

Carmen, por ser a mais "chie"; Agui-naIdo, o mais risonho; Rosita, a maisbella; Olga, Sayâo. a mais sympathica;Adalberto Saroldi, o mais querido; Suzan-na, a mais séria; Margarida, a mais bo-nita; Maria Sayão, a mais elegante; Al-vavo Burlamarqui, o mais almofadinha;Maria Lopes, .por ser graciosa; Anna Oli-veira, por ser a mais "chie"; João Qayão.por ser baixo; Maria da Gloria, a íxaisgentil; Semiramis, por gostar de tod.\s;Lucilia, por ser a mais estudiosa; A.ma-deu Saroldi, o mais estimado; Esmerai-da, por ser boasinha; Maria Luiza, porser mimosa; Alberto, o mais philosoplio;Julieta. a mais bella, e eu por ser a mais— VERDADEIRA.

Estão em minha loja de fazenda asseguintes senhoritas e rapazes de SãoChristovüo :

Dagmar, por ser uma seda Incom.para-vel; João Babyllage, por ser um gorgo-rão; Irene, por ser um mol-mol finissi-nio; Haroldo, por ser um botão de ma-dreperolas; Olga, por ser uma fita cha-malote; Russo, por ser um novello de fio:"Orio.n"; Arlette, por ser uma finíssimarenda do Ceará; Djalma, uma meada delinha de bordar n. 35; Conceição, por serum Organdy; Guilherme, por ser uma fitamuito comprida e estreita; Ziciha, por seruma casemira ingleza; Amélia, .por serum bello par de meias de seda; Alceu.por ser um brim kaki muito forte e eupor ser a feliz — PROPRIETÁRIA.Estão na (berlinda os seg-uintes jo-ven.i :

José Caste-x, por ser bonito; Adhefrbal,por ter os olhos attrahen.tes; Rogério, por«er brincalhão: Carlos Castex, por usar ascalças apertadissimas; João, por s^r ele-ganle ; Rubem Castex, por ser constante;Fernando Bras.il, por dansar bem; Dyceu,por possuir uma linda cabel-lcira; e eu porser um — CRAVO.

Estão na berlinda as seguintes jo-vens Eva Castex, por ser boasinha; Cora,por parecer artista ; Nazarlsta por ter asmãos bonitas; Neneca Senna Dias, por seresqueslta; Dalva, por ser engraçadinha;Doca, por ser estudiosa ; Dulce de SouzaRamos, por ser engraçadinha; Ogaiiía Sou-to Ramos, por ser a mais bonita; e eu porser a mais — REPARADEIRA .Estão na berlinda as senhoritas e ra-pazes de Mendes :

Alraerinda, por ser a mais faceira; Alta-mira, por ser trabalhadeiira; Duizlnha. porse dar com todas; Zita, por ser sympathi-ca; Quiquinha, por sar engraçadinha; Od*;--te, por ser agradável; Ciei, a mais retrahi-da; Annita, por ter bonitos modos; Alzira,por ser risonha; Juquinha, por ser esplri-tuoso ; Gabriel, por sor eletg"an.te ; Moacyr, omais miudinho; Xestor, o mais "sportsman;Theodomiro, o mais gordinho; Hamilton,ipor ser o mais boni-tinho; e eu por ser amais — FELIZARDA.

Estão na berlinda os moços e moças oeCopacabana (4° posto) :

Violeta, por ser a mais bella; Japyr, porter bom conrportamento; Clelia, por ser amais simples; Julinho, por s-vr o mais q"e'rido; Magdalena, por ser a mais ei ve risonha; Paschoa), por ser o mais "chie ;Dalva, por ter um lindo riso; José, P01vestir melhor; Lydia TC., por ter lintlei iMc-ca; Carlos S., por ser o mais èympathic°'

' O+OKH-^*^4 Ç>*<>*<>-'<>-K>'K>-í-0* 0-t<>4<>tO-K>-K>K>*<5^

Page 7: Coleção Digital de Jornais e Revistas da Biblioteca Nacional ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1922_00855.pdfO TICO-TICO O ligeiro caipora Estava o lixeiro cowtente a cantar

•04<H-C>+0*0*0^<>*0H<>-í<>*0-;<^ O T I C O - T I C < t- <r^-T- Wi

-lariiazinlia, por ser a mais moreninlia ; Er.nani, por ser o mais querido; Cora, por sera mais esbelta.Porque1 será que Edith gosta tanto do"Pms ? que a Diva sabe tão bem a guerrado Paraguay ? que a Ilka gosta tanto "des-sa nègu qué me dá ?" que a Regina prefereo_ bond ao automóvel ? qua a Lucy dansa¦tão lx'm ? que a Lygia ganhou um escudodo Botafogo ? que á Elxa é tão linda ? quea ítala pretende aprender hespanhol ?'IBM

LEILÃO,..,Estão em leilão as seguintes meni-nas da Estação do Riaehuelo :

Quair.ito dão pelos modos de Zuleika Li-nia César ? pelos lindos dentes da AnnaSoares de Assis ? pela simplicidade <leYí.ra Machado ? pelo sorriso deJudiai Nunes ? pelo andar deAdair ? pela. sympathia de EdnaOlrveira? pela altura de Maril-da Raposo; pela sinceridade díThisbe Azeve-do? pela bellezade Ilka Willos ? pela meiguiceide Yolanda WMes? peia bellezade Fausta Santos? e pela bon-dade «Ie Juracy Raulino ?Leiião dos senhoritas daru? do Livramento (Saúde) :

Quanto -dão pelas faces rosa.feaôas de ElísaJoeth P...? peloslindos olhos de Lulzinha O...?Pela sinceridade de Elisa P...?pelas covíiihais do MariazinhaG.. . ? peto porto elegante idoHercilia C...? pelos estudos deIzabel 3...? pelo andar de Ma-ria S...? pela cenvorsagão doMaria P...? palas graças &dOiça P...Í finalmente» quantodão pela minha — LINQUA FÉ-Ri-VA ?- — Estão cm leilão as seguiu-tes moradoras do Rio Comprido:

Quanto dão pelos olhos deMaria. dP Lourdes Guimarães ?leia belleza de Moi^nolia? pelae:tgancla de* Iracy? pela peque-noz de Olynthma? i>elo3 cabel-•os de Orcoíina? pelo silencio üaOnaMlna? pela tristeza de llíiy-díe Caslrc Lima? -pela gordurade Margarida Pedreira? pela.palma dc Alda? pelas eovinhaade Juracy Lobato? pela delica-di-za -de Odette Castro Lima?bola bondado de Yolanda Eva-P.oli.sía ? pela trança de Lydia Evangelista?* finalmente quanto dão pela minha since-ridade ? — MYOSOTIS.

Leilão das senhoritas da rua SãoFrancisco Xavier :, Quanto dão pela belleza de Alda F. ?

Pela gordura de Haydee ? pelas graças deJulieta R. ? pelos cabellos de Zi-râ D. ?t>eia altivec de Diva V. ? pelo "chie" deLaix ? pelos olhos de Maria da Penha ?Pelos sorrisos do Hilda C. ? pela ami-<a-í.e de Helia ? pela alegria de Zaira C. ?1'í'lo moreno de Nivla M. ? pela palidez"f Irids ? pela sympathia de Jenny F. ?Pelo tamanho de Marina ? pelo sorrir deAlayde A. ? pela melancolia de Clotil-dea G. ? pela mimosa Sylvia V. ? peloromantismo de Zuleika P. ? e, emfimQuanto dão ,pela minha indiscripçuo ? —fi K.¦— Leilão das senhoritas da rua do Li-vramento ISaude) :

Quanto dão pelas faces rosadas de Eli-sabeth P... ? pelos lindos olhos de l,ui-2lnha G-... ? pela sinceridade de Elisa**••.? pelas covinhas de Mariazinha G....?Delo porte elegante de HerclHa C... ?Pelos estudos dc Izabel S... ? -pelo andar(1e Maria S... ? pela conversação de Ma-

, «a P... ? nelas graças de Olga P... ?finalmente quanto dão ipela minha —; MNOüA FERINA I' "O JAUDIM,.»' As flores e os fruotos que oolhl no meu¦ °°raçüo :

Ilemir Reis. rosa : Dizínha Carvalhal, pa-' JWUla ; Lourdes Hacarat, violeta ; Maria' joelho, lyrio;¦ Lourdes Guimarães Aouce-

' *•* ; Maricota P. Magalhães, jasmin; Kmyr, "tmer, amor perfeito.> Os fruotos são os seguint-is : Luiz Cherto,, t-;açã ; Caio Mata, oaja-laranja ; Fernandoi K*soir"ento, yera ; René Bacarat, pecego |i l>Soar Dias. oaki; Joaquim Coelho, bananalAugusto Mesquita, limão; e eu por se: al'cucta mais importante.

Kstio no Jardim as seguintes alumnascio 5» anno da 2* escola mtxba d« 6' dis-trlcto :

Elza Ramos, por ser o girasol; liariaA-ivtonieta de Freitas, por ser um amorperfeito; Nocy Burque de Gusmão, nor«er o cravo; Maria José de FreiUis. norser a camelia; Walkyrla Fassheber, porser a margaria; Zuleika Taveira, por sera violeta; Isaura, por ser a flor do abo-bora; Alba Líernachi, por ser a madre-silva ; Jurandyr Maciel Soares, por seruma hortencia; Lúcia, por ser a flor demaracujá; Lucilia. por ser um myosotis;Euclides Pontes, por ser o cravo de do-funto; Ernesto Saneareily, por ser a som-pre viva, Alayde Paiva Monteiro Ferrei-ra, por ser a cravina e eu por ser a —RAINHA DAS FLORES.— líouquet formado pelas senhoritas erapazes de S. Christoyão :

O Haroldo um príncipe negro; Irene.

Gente cio fu-t/tiro....Os meninos de hoje não têm, como nós tivemos

no tempo da nossa infância, aquelle divino dom dsacreditar, feito de innocencia e imaginação, qde noslevava a paizes maravilhosos, onde as fadas viviam.as boas fadas e as fadas ruins... Nas historias quenos contavam, a belleza. a inleUigcncia e a bondadevenciam sempre... Jlavia enredos complicados, lon-gos. de lutas, perigos, diffkuldddes... E todos ter-minavam do mesmo geito : " o\ rrinif castigado, avirtude premiada"...

Devemos a essas velhas historias a paciência quenos ajuda, «o miséria quotidiana, a esperar o fimdas desigualdades... Morreremos esperando, mais re-signados que os meninos de hoje, quando forem ho-mens... Elles não querem ouvir historias. Começampelo "football" a aprendizagem do inundo. Não terãoillusões. Convenceram-se já de que o vencedor é oque sabe "driblar" bem e "shoolar" bem, e deque o desígnio de cada unt deve ser a maior sommatossivel de "goals'", — para ganhar o campeonato...

I

ÁLVARO MOREYRA

um inírapido myosotys; Olga. uma hu-raiide violeta; Russo, um mimoso cravovermelho: Dagmar, uma bella rosa bran-ca; João Babyllage, um simples e teimo-so beijo de frade; Conceição, uma retra-hida cravina: Guilherme. um travessomalmequer; Vinha, um irrequieto crysan-themo amarello; João. um cubiçado ne-nufar, No-noca, uma singela angélica;Itaul, um mimoso reseda; Amélia, umaalva camelia; Alceu um vaidoso amor-perfeito; Célia, uma rara magnolia; Ga-

titã, um bello e mimoso mariaca; Ourolaum lyrlo rajado; Zinho um delicado Jas-«nin; Jonas. um cavo vermelho .—11101—,LA HESPEIUA.'StífcOAO rffKÍIÍHtA...

Delicioso bolo feito das olummis elo I-1anno da Escola Padre Antônio Vieira:

Mistura-se L'50 «rs. du be-lloza de OlgiaPaes Leme, SUO grs. do. lez morena doSylvia Mendonça, '2 colheres do penteadodo Flora. I pralo da sabedoria <le Auren. •{.1 copo das graças de Alzira Sarai via, 1cálice do acanliaineuto de Clotilde, 112kilo da mimosa Divo. \ pires das idéas da Ãlvonotlo. Raile-se com a ingenuidade do XCarolma, o ooradinlio de Maria liamos oa elegância de Cecília. Tempera-se com oolhar do Zuleika lgnacia o com o rotrtthl-inciilo da Elfeglanliiiív. Se a.

ip«3Síi ficar dura. jtireta-EH> 26(1 ^y.C3. da belleza de Solony e asgraelnhiaa de Jurema das Trl-¦nas. Vao n<> forno; se csttvclrmuito queiile. fibramda-su com 'os sorrisos do D. Ctollia. Do-pois do piomiito. polvilha-so<:om as r;sad:is d0 Isa e a gra-c/a da Collinha. Enfelta-eo oinvato com n stiiiplicildftdo deCândida e, CinaUuento. offereee-»e á — SAUDADE.

Pudim "Intanlil", da Uooia Tlradienlcs. 2o turno :

Quem quízer saborear um ilo-ce imra tarniber os beiços, proveesle que ho.io é 'um dos maUgostosos. Para ongianiieal-o cpreciso o seguinte: 500 grms.da sabedoria de WnWfer, 300grms. da genitileza do MariaRosa, f,0 grms. da faceirlce deilleleina, 250 grms. da bj-anoura

'de Walkyrla, 10. gottns da in- Xtclligencia d<? Theophllo e ¦ 31 "grms. du. bondade de Emilia. Jj"jlodo de fazel-o: bate.se tudo Vcem a modeslia da Adelina. 4"Junta-Be 1 olvioara idas rosadas \/faces de Edméa. Se por acaso. •!•h 'forma estivar muito se-coa, òuntai-se com n gordura de Ly- 4-gla. Se a mossa custar n ficai1 Âem pomtc. tenipera-se «con a jLkmaç>a da Palmyra. (\

B-olo das alíiinuas doanno da esciJa de Appllcação(turma d» D. ítala) :

Eate-se 500 grs. da altura do Aurora,com 200 dos arrepiados cabellos de Riso-leta.

Depois da bem batido jiiutam-ue gra-ças de Maria Antonietta com a Innocencia '$•de Íris e com a seriedade do Beatriz. A' Osimplicidade da Maria IsaAiel junta-so a $•(S*rnça do andar de Alinira ; mistura-se so- Aiiadamente os laçaroLes da Lucilia e as jubonitinbjas trancas de Zonayde.Rate-se bembota-se na fôrma do 5" anno que deve es-tar untada com a gordura do Helena.

n; Â?s- £

Umajoia para a infânciaNotilittm regtalo existe .mais proip-rio e mais delicado :para

as icreanças do que o primoroso 'ínainiual da infatvcia — At-manach d'0 Tico-Tico para 1922. 1N0 seu texto variadissúmoe aiitisticjo têm os iwtizes ijlezonais dle cotítos de farias, musica,pequetoas comédias, artigos instruetivos. calendário religioso,monólogos, notas edticat^^s e uma grande copia de brifrique-dos de armar, cada qual mais interessante, mais QStrahente.como sejam o grande jardim zooíbgko, «>m muitos bichose jatilas, o glrarrcte cnoJniho movediço, a icoz.in'ha de Benjamin,o gaiintlaste do Chiquinho, o Mágico e rouâlas outro:,, quefazem o regalo de toda a creança que ipossue wn exemplartio Ahnanavh d'0 Tico-Tico para 1922.

Veatam á venda ainda alçiims exemplares, que se esgota-rão Gontro de poiíico tampo. Adlquiraín, assim, já, o Almanachd'0 Tico-Tico para 1922, se não querem perder a apiportuni-dade de possuir o -mais rico e variado livro de recreio eeducação infantE

Preço 4$ooo. Pejo correto ^$500. Pedidos á SociedadeAnonyw-a O Malho — Riua do Ouvidor, 164 —Capital Federa!.

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¦e>-K>-K>-K>K>-T>-c*4-<>-K^ O TI C O - T I (i O +0-1-0*0

^^h^^^^^ Os grandes animaes

Era uma vez três porcos, um coelho, um olhos e as suas immensas orelhas acaba- Tinha muilo que esperar. No momlc ha-jhrato e uma ratazana. Isto foi no começo va de ver e ouvir tudo. E zás 1 sahiu a via muitas plantas e muitas frutas com 0do mundo, quando o mundo estava, por liem correr por aquelle valle aíóra a caminho que e*s porcos, o coelho, o rato e a rataza* VC

•I-dizer, deserto.Não havia muitos animaes, porque não

A ratazana todos os dias barbeava-se

da casa do porco. na se alimentassem.Fuja, compadre, fuja. O lobo vr-rii Passaram-se muitos elias A vida,, iíoq

ahi desesperado tle fome. alto daqueile monte, tornava se msltppor-•*Foi tudo obra de um momento. O por- tavel. Não havia distracções: nem thca-0

co m<3tteu-se pelo jardim e do jardim, tros, nem cafés, nem clubs onde a genteTpernas para que vos quero, pelo valle. pudesse passar o tempo. AquiMo foi eu- ydentro. lezanilo os sitiados. Nâo se tinha n que À

O lobo entrou oa casa. Nem signal. fazer. .-.Não me causa grande aborrecimen- A ociosidade faz brotai Iodos us vícios. 0

to, disse comsigo o 'lobo. O diabo deste E assim foi, no morro qae o lobo si- Tanimal vive a toda hora á margem dos tiava. vrios, tomando banho. Forçosamente soffre Foi o miais velho dos porcos qine deu 7,de rheumatis-mo. Não tem boa carne para o exemplo. Sem se poder agitar, metter-1a alimentação. se c,n trabalho, íico".i de uma iimerch» (j

E foi seguindo fielo val-lado. A' encos- dcsoladora. Não tinha mais nenhum cui- *ta de um outeiro appareceu uma outra dado com a sua pessoa. Passava os diàsOcasa, entre cravos e flores. inteiros a dorlmir, mesmo vesbidx», swm 'K

Isto sim. E' ali que mora o porqui- tor ao menos o cuidado de despir a rerti-Xnho mais novo. E' muito melhor que os í>a. A s-tia bella roupagem de seda rói Aoutros, tem a carne tenra, faz bem ao de rosa foi ficando manchada c suja. sem •»•)_ se tinha tido ainda tempo de os fabricar

Num paiz viviam os porcos, o rato, a estomag0 e não terei trabalho em masti- mais a elegância de outr'oraratazana e o coelho. Vivia tambem um lo- „.. O seu irmão do imeio, ak„ i-i ».i.. *:_¦-_ »- - ...-J. ... «=ar* .....

A herva arrepiou-sc. E o rato, bateuí

X bo. O lobo tinha lá a sua vida á parte.Mettcra-se numa caverna, na floresta, e lá do as oreMlaSj vócyu rapidamente'parapassava a sua existência, sozinho, sem vi-s:tar os companheiros, engolphado lá nosseus estudos. Pouco sahia e assim mesmoquando vinha aqui fora gosar a alegria damanhã, os bons ares dos mattos, não pas-sava dos limites de sua floresta.

Foi num dia de sol, pelo verão, que o lobosentiu fome. Uma fome desesperada. Na

•_. véspera tivera preguiça de sahir de casapara arranjar o jantar; não jantara e aoacordar estava com o estômago a dar ho-fas. Vestiu-se e sahiu decidido a almoçar.

Ora que fome desesperada, disse elle.Que vou eu comer agora ? !

0 E desce-u para o valle. No valle assoma-¦*" va uma cazkiha muito alegre, de palha, ccom um jardim nos fundos. Era a casado mais velho dos porcos.

Olé, gritou o lobo. Temos almoço ealmoço de truz. Aquelle porco jà está ve-

casa do porquinho. Ouvira tudo.

acostu nu do ás iagii'as claras dos rios, foi tambem fican- Ydo indolento e porco. O olliar perdeu a Avivaoxlade, a sua barriga cresceu, o seu -i-

sO— Não perca tempo, avisou elle, o lobo Por,e deixou de ter a graça de outronão tarda por ahi.

___T^BalM j_j^P^&*7* -r

Âtado ! Ytempos.

O porquinho mais novo, esse, coide manhã á noite, outra cousa não faria Ásenão metter os dedos no nariz e cocar as .j-orelhas. E os seus dedos foram ficando 0curtos c inchados delflc lauto os cocar t +as suas ventas abertas delle tanto metter ymellas os dedos. a"

E o coelho ? Ah, o coelho ! Que ia,._.elle fazer',? Era loucamente apaixonado <j>pelo siport. E naquella ociosidade, arran- -I-jou uma corda. Desde o alvorecer até que ylhe viesse o somno, o coelho saltava nacorda. Parecia aquiKo idéa fixa. Saltarna corda ! Vocês hão de dizer que o coe- A

lo-£O segundo porco tornou-se hippopoiamo lho fazia a cousa mais innocente do¦mundo. Não era tanto assim íí a prova \)

O porquinho azulou por ali a fora, sem é que os seus braços se atroidiiaram. fi- %lho, mas assim mesmo deve estar gostoso, mais querer saber de conversa. ca ram pequenos, emquanto -as suas pernas .j.Mãos á obra. — Ora, fez o lobo ao chegar. Não me se disteiiderain enormemeníe E ahi está A

í Mas, nesse momento, a herva arrirpioti-se. causa mossa esta cousa. Os médicos me o coelho defeituoso. •!•!j. Era o rato que. com os seus grandes olhos dizom, todos os dias que não coma car- E a ratazana ? _ 0

c as suas grandes orelhas, vira e ouvira <ne de porco. E' unia carne perigosa, que A' força de repetir cem vezes por dta:Ttudo. não faz bem á saúde. — quem faz o minha barba f — Acabou Y

O rato er?. bom camarada e, mal aca- E ifoi andando. por passar da palavra ao gesto Agarra-Çbou de ouvir, sahiu como uma flexa para Uma casinha mais 'linda, muito m«aicr va uma navalha e, defronte do espelho Xa casa do porco.

e toda cheia de trepadeiras floridas des- com a cara toda ensaboada, punha-se a A

Compadre, disse elle ao chegar, você tacava-se além. Era a casa do coelho. Oestá perdido. O lobo vem ahi com uma coelho estava á porta, saltado numa ca-fome louca c vem a caminho de sua casa. deira preguiçosa, a fumar o seu cachimbo.P-ufa, fuja depressa O lobo viu-o de longe.

O porco não teve tempo a perder. Ves- — Aquelle não me escapa. Não é pos-tiu-se ás pressas, sahiu pelos fundos do sivel que eu, o senhor das florestas, fiqueJardim c amolloti as canellas no mundo, sem almoço Vae**te preparando para mor-

Quando o lobo chegou não havia nem rer, coelho de uma figa.sombras do porco. De novo a herva tremeu. E o rate, se-

Mas tambem este diabo estava mni- guido pela ratazana, partiu a correr em/,0 ve"ho, considerou o lobo. Não gosto de rumo da cara do coelho. O coelho só teve

._. carnes duras. E' aioda muito cedo c te- tempo de apagar o cachimbo e partir commio tempo de procurar cousa mcJlhor. efe.

E foi caminhando. Lá adear.te uma oi- Os porcos, o rato, a ratazana e o cec- 0 porco mais velho mudou cm rhinoceronte Yt ,ra rasa surgiu á descida do valle. Era lho .foram viver num outro paiz. 'Esse AA chalet do segundo irmão do porco. paiz era bem differonte daqueile. Era lá raspar os cabelllmhos, que lhe haviam •_.

1*— Bravos, gritou o 'lobo Isto sim Este no alto de um morro, todo cercado de nascido r.a noite anterior. <}camarada é muito mais novo e tem rochedos. O rato, esse, desconfiado, medroso, as-carne mais tenra. Não percamos tempo. O lobo ao dar com elles lá em cima. sustando-sc ao primeiro rumor, não dor- £

Mas, nesse momento, a herva tornou resolveu-se ficar em baixo, na base do mia á noite e, para enganar o soivuno, liatremer. Era o rato. Com os seus grandes morre, á espera que morressem de fome. até alta madrugada. Ficou sofírondo dos.

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ovo-iot- o TICO-TICO *oi<>*<>*o*o*o*o*o*o*o*o*o**o*o*o*o^olhos. A sua vista, antigamente açuda, ^^^tf^tf.^^ij.^i^if.iftf.^^^tf^^^^^íí.^t}.ií.i}.ií.t}.t}.s}. 1}.!$.•tornou-se fraca. A' força de viver no * ¦ Kescuro, o «eu pello foi tomando o aspecto ti- OS ANIIHAES *de um velludo sombrio. ti- -ít

«A^rsr©*; ifcSi; * a Libellula ou Lavadeira $dias. as semanas, osveAava...

Passavam-semezes t • *

Uma manhã, o lobo não ouviu nenhumTimor lá cm cima no morro. Aguçou osouvidos, levantou a cabeça, empiuou-se.Diabo ! Com a escuridão da noite os St-tiados haviam fugido.

E doido, :fcrido no seu amor próprio,o lobo sahiu pelo vallado, de nariz er-guido ao vento, farejando.

Quem primeiro encontrou foi o rato.Er» outro, bem outro. Um manto avellu-dado cobria-lhe as carnes e os seus mem-

incluído no numero dos "de rapinaÁdroiravetmente dotada pela Natureza,

d<: modo a poder exercer sua funcçôesdestrtridoras, a libellula, que o vulgo de-nomina " Cavalünlio de páo" ou " Louvaa Deus" e a que os irancezes dão o nomede " demoiselle", possue órgãos adaptadosáqucüas funcçôes.

Propomo-nos tratar neste pequeno arei-go dc alguns detalhes, pouco conhecidos,de animalzrnho tão curioso quanto vul-gar.

Apenas a libellula -sente que suas azasrecém-nascidas estão em condições de serutülsadas, logo que compreheude que,com ellas, pódc aventurar-se a largosvôos, immediatasnente se lança em buscacias duas cousas que parecem ser os uni-

bros, atrophiados pela inanição, eram ago- cos ideaes de sita existência : a compa-ra pcqticnissimos

^úirititfj^-Cr-tc-h-ü-ü-icii-Cr-íi-b-ti-Cr-ü-ii-Cr-üiz-lcir-Cr-ír-ír-ír^ií-íii!A libellu'a ou lavadeira, que, zoológica-

mente falando, é conhecida pela denotni-nação de Acschna cyanea ou jimcea é umpequeno animal, que muito bem pôde ser

t.-! uüai» A í-.c ilct i"iiviiii

gorosos "golpes de azas" e. muitas ve-zos, se encontra resistência, abate a inva-sora até o solo e, não raro, devora-a. E'„então, nessas expulsões da libellula inva-sora, que se ierem nos ares combates sin>-gulares, encarniçados c que somente ter-

O mais moço virou elepliatile

r 1

ÍÊm^iM^M^irmmiWÊ^^*rvEE=tt^<&m**z*~v>'.a faCvJV. Vi JÍíU ZrtiivVJkZ**!--^

E os seus olhos, os seus immensos olhosde otttr'ora, agora estavam pequeninosque a gente quasi não os percebia.

E quando o lobo, pé. ante pé ia atirar-sesobre elle, o rato metteu-se num buraco.

O lobo continuou o seu caminho :¦ — Deixemos este pândego. - Vamos em

procura da ratazana, que é maior.Poucos passos adeante, a ratazana co-

tiva tranqüilamente. Estava enorme e o•bigode, á força de ser raspado a nava'lha,havia endurecido como uma vassoura.

• O lobo parou, desconhecendo-a.— Não vê que eu vou comer esse bí-

cho. Aquelles bigodes parecem agulhas eeu não quero espetar a minha garganta.

E seguiu. Adeante encontrou o coelho.Um coelho daífcrente do que elle coube-cera, com o> braços muito Curtjnhos eai pernas compridas.

Deixou-o. Além, sentiu o mão cheirodos porcos. Aquillo não lhe deu coragempara approximar-se.

Todos os bichos haviam se tornadooutros.

O rato, por ler muito á noite, mudaraem topeira, a ratazana com seus peitosendurecidos pela navalha, virará porcoespinho, o coelho com as suas pernas des-medidas, era um kanguru' o porco maisvelho tanto dormiu vestido, tanto deixouque pedrinhas se juntassem nas suas rou-pas que se tornou um rhinocerorte, o domeio de tanto viver a dormir á beiradágua, degenerou em hipoppotamo. E onrais moço ?

O porquinho, de tanto metter o dedo nonariz, este foi crescendo íoi-se alongando,de modo, que ao voltar do monte era oraelephante.

ILLUSTRAÇÃO BRASILEIRA — E'o unioo merisariò de arte, luxuosamenteimpresso, que se edita no continente sul-americano. A elite intellectttal do paiziccMabora em suas paginas, verdadeirasjóias da üiíteratiura pátria.

nhelra e a presa.Seu vôo, de um pata outro lado, em

* *

-*?

A nOQCA DE UMA LIBELLULA — a)bocca. vis'a dc frcnlc; b) lábio superior: c)man&ibula superior; á) mancHpula inferiorj

d) linaua e lábio inferior.

~ig-zag vertiginoso, tão depressa a eÍ2-va ás maiores alturas, buscando a pre-sa, como abaixa a rastejar nas águas, pro-cucando a companheira. E se dessa pes-quiza, para a qual se mantém oecuita e.:treos juiicae;, qtie liciram ás agitas, a libel-lula não tira resultado, de novo se elevaaos ares em perseguição da "caça"

paramittigar sita insaciável voracidade.Se um libellula invade o' domini

outra, esta, sem demora, a expulsa a vi-

Uma E;&e!i"Ja "caçando" outras menores.

manam com a queda d'as duas combatentes.A vencedora alando-se de novo, altiva esatisfeita, regressa a seus dominios cine-geticos, emquanto a vencida foge, voandoa pequena altura, quasi sempre maltrata-da e com. vestígios da luta; uma . za des-locada ou uma pala quebrada, quando 03estragos .não são ainda maiores.

As bbcliulas são verdadeiros " animaesde rapina" dos ares, dispondo de muitadestreza na perseguição e caça. voandocontra outros animaes também alados, es-peciaimente os dc corpos molles, comomoscas, mosquitos, etc.

No emtanto, ainda nâo se notou que (ellas atacassem as mariposas, julgando-se ,ser isso devido ao tamanho, relativatnen- ite grande, das azas destas, que sufficien- 'temente as protegem. <

Ver a libellula .sua presa çubiçada c di-'rigir-se para ella num rápido vòo rectili- ]neo são cousas quasi simultâneas. Quan- ,do a perseguidora está bem perto de sua .futura victima, estende para a frente as ipaias deanteiras, terminadas em garra e'enterrando-as no corpo da perseguida as- |sim a subjuga, levando-a á bocca. A's ve-zes a viotima é devorada mesmo durante io vôo d'a algoz; outras vezes a libellulaassassina pousa munia folha, num talo dearbusto e ali tem seu banquete. As patasaprisionadoras possuem em toda a sua ex-tensão grande quantidade de pontas duras.,eapecie de agudos ferrões, de que a li-bellttla se serve para fazer em pedacinhossua victima, facilitando desse modo a de-'glutição.

A libellula, como a águia, arrebata suapresa — agarrando-a pelo lado superior do

pio e o vôo curvfineo, que tt.-a, para

Um ingtez deixou toda a sua fortuna aum criado, explicando ho testamento :"que não era por tel-o servido bem; masporque podia tel-o servido peor."

Oarra aprisionadora de uma libellula.i

ganhar altura, faz também lembrar aquei-Ias aves de rapina.

Apenas devora uma presa, a libc!U>'avolta de novo a "caçar". Dir;e-ia «usa-ciavel. E isso se explica: seu movimento,quasi incessante e rapidíssimo, activa adigestão.

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r<>*<^<c>*<>*<>K>-K>'^^ O T I C 0-T ICO *o*K>*r<>j

ÁLBUM INFANTIL

¦¦*¦__! .\_^^ ¦"' -B YVO I "^ iâÉlifll X_¦ ______ jsè \__ _> _\\Vi __¦¦Y__í iJWVi H H ?

', 2, 6 r S") -1/ariu /cs»?, Milton, Hugue tte e Antônio, residentes em Angustura, Minas; 3) Geraldo e Oraida, filhas doSr capitai: Teimo Cortes, residentes em Angustura; 4 c o) Zézé e Alzirinha, filhas do Sr. coronel Raymundo Mello; 5) «

y Laudcliiia. filha do Sr. Francisco Mello, residente cm Andrade Pinto, c afilhada do nosso companheiro A. Rocha; 7) Eu- <rico, filho do Sr. Leopoldino Silva, residente em Andrade Pinto.

0*0-\<>*O*0*0*0*0*O\'0~X'O':'O*O *<>-*-<>f<>4<>-*r<>-K>-,r^^ ¦?

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A mascara do Chiquinho

^ > iFlV^-í f^S/V*-'/' -' lV^l^_r_ifiílíniP

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A mascara do Benjamin>~os_^_ír3*_<_r*V<>_^

fl _r- ^iV^ ** <I* * _\ i_ **'"J "? **••«»* _. *• "*? c#« t' * v* * **L ____!

»• **» v> ~>^»l__gj|__r_^^\*;«•**•*~• í í ^>_áB^^^_Í^^_^^^__^Í^_l_^^^^_Í^ *'V*vi^Viú. 7^i _l ___' _r_k^__"«^^ "¦ ^l^V_^**,,^___ÍP'í_F^,^__k___R____Bi_i^' • l^^^v^\: "'*¦'""'" :'.'yíij^mp%j(f^ ™* ' £ » ^-_ «¦ - ^ V

f^ » C*Hph a mclScpfo Am mptãç ejunvm tyortf.preto d&.elhpr • _* *. .-*..•»*-•/#*£• V *_ _ * *• •' "^

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.OSO-O* 0 TICO-TICO -<>_<>-<>-<>-<>-<>-<>-<>-<>-^^

GALERIA D'«O T1CU-T1CO

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¦ I I - "" " - I J

i) Wanda e Michol Benevides, nossas gentis leitoras; 2) Carmen Ribeiro Vieira.rainha da festa de N. S. do Rosário emSilvestre Ferras, sul de Minas; 3) Evandro Palermo; 4) Senhorita Maria Clarice, filha do deputado Arlindo Leoni, premia-da em nosso concurso; 5) Daisy, filho do Sr. Álvaro Lopes da Silva e de D. Deolinda L. da Silva; 6) Dulce, filha do Sr.coronel João Barbosa de Meneses e de D. Laudelina J. Barbosa de Menezes; 7) César e Lourdes Braga Pinho Branco,netos de D. Florindo Couto Oliveira, residentes nesta capital; 8) Alice, filha do Sr. Adriano e dc D. Thcodora Vander

Pluim, residentes em Curityba.

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/jeÈaWtÊÊjBív, *«<«»¦ "T """/ «*l!8MHK»MlHU -w*' I!a3. todas simples mas que -prestam bon3

1' tSSX&SIfflífílInm/ *, '° ínstructor de electricidade o tini hu-¥W?Smm/£IM f^\\ " m,1<le operário, que usa tamancos mas

; B&yÃliiffliÃíllíIl —I VirH <nie tpm tre3 ciih°3 escoteiros, que foramnlY^lmMwiilwv i—*~l Im rtos l>rilm'iri).s a se uniformisur no Grupo.

.j, g S/ÍMhBK&ÈuW s*"~\ J|fc <le carnintaria ela mesma rr.n,,nI HHn Ura -*- M

4W Hl Ms I "

-^" li ik-S*^^» -*^

^ vzJ

9» — Como tratar im caso ele eboqíio.queimaduras, envenenamento, corpei ostra-nho no olho, .feridas, luxação, reconhecero tratar ura caso de Insolãuão, desmaio,(syncope). ¦,

10" — Conhecer as regras ele hygiene esaúde que são dadas em "Seoutitier forlllíVIs" f\ l-uiriirc rln. «'..ma I..A..II I ..

Como vem efaeil a qualquer grupo ob- boys", o perigo do fumo, Incontlnencl;v-?JnOnCíf'<í.,'';lment0^aS °ff cikas' falta rt0 vontilagao dos quantos a mpeZ

coulr^ S "a Ve' S esPe<"»>"»*<iea es- do corpo dando demonstração do tudo ls' 3' so. quan.to possível. Dist. uma cruz..

íMeus camaradlnlias,

0 Tínhamos visto ha nossa ultima con-Versas as categorias em que eram. oa es-eoteiros divididos e os exames que de-viam satisfazer paia a admissão e pro-'noção <3e classe. Além daquelles conhe-ciniontos geraes ciue todos devem ter, osescoteiros se especialisam em determi-nados ramos do escotismo, de accordocom as suas inclinações naturaes e de-

O Pois dy prestarem um exame obedecendo-cos «progranimas abaixo, recebem o di-Ploma da especialidade ou es-pecialida-

.j, des a que se dedicarem, e os distinetivosa correspondentes.X O estudo e preparo .nessas especial ida-A des pôde ser feito no Grupo quando este

Possua instruetor para o assumpto, ou« fora do gru,po. Uma vez que o cândida-

lo julgue-se habilitado. requer exameT t>aru a obtenção ele tal diploma e, ç in-O struetor convidará dois especialistas com-4 atentes que possam julgar se o cuneli-dano está habilitado ou mão, de accordoct>m os programmas correspondentes acada uma das especialidades escoteiras.,

, â.ssim por exemplo um rapaz ciue tra-oalhe numa officinu de marceneiro ouforreiro ou como simples aprendiz ou co-

T ,r|o operário, embora o seu grupo nãoO P°ssua aquellas officinas, nem instru-4 c't>c.o sobre tae3 profissões, poderã rece-Ó -Jcr o disti.nctivo daquellas capacidades,Jt, jnostrundo os conhecimentos que o regu-caineiito exige.

::' de toda a cOiiver.lencia que oilda ho-mom tenha além da profissão que lhe: vir de meio de vida, uma profissão

jnanual. Isso lhe servirá não sõ de dis-' :ão nos raomenlos de lazer, corno se-A «u v:l»iosissimo em certas situações cia

i? !l "luo ^nalciuer de nós está .exposto.^- os que pela sua situação «presente seO ^âtinareln a uma profissão manual terão4 el,cwme lucro comeoando desde Já na suaA •"¦Pre.nd-izagem.•J. . . a srupos deve.a esfoçar-ss por mau-a ver as suas offici.r.as, embora muito mo-destas.4 O i» Grupo de Escoteiros dei BelémO mantém

Actampndor t1° — Ter acampado 30 noites em hiva-

que ou barraca.-" — Saber o mínimo do material

(para campo e para roupas, e a quantida-de necessária de comida para 7 rapazesno espaço de 8 Alas,— Explicar o que levaria oomsigo parauni acampamento movei; e ter tomadoparu- em um desses acampamentos de 3dias no qual percorreu ao menos quiuzakilometros por dia.

4o — Saber escolher logar e fae.er oplano dum acampamento de a) uma pa-t rui ha; b) du um grupo de 40 rapazes, fa-zendo cozinha, fossas para despejos, la-trinas, etc.

5» — Ter o distinctiyo de Pioneiro eter feito ao menos 30 vezes a comida -noca mino.

6" — Saber fazer e levantar uma barra-ca. e fazer os mais necessários concertosna mesma.

7° — Fazer uma catiana para 6 pessoasusando somente-material da natureza oufazer urna barraca para 6, de qualquermaterial valho. Dist. Um wigwam.

Actor tDivertir o auditoria, por 15 minutos

com recitações, canto, tocar guitarra, pi- '

faro, birimliáo. pantomina, contando umahistoria humorística, da-nsa, veirtriloquis-in», e gêneros semelhantes de divertivmento sce'nico. Dist. Uma masoara grega.

Ajudante de aviador :FaEer um pequeno modelo de aeropla-

no ou outra machina que possa voar 25metros; conhecer a construcção de umaeroplano ou outro apparelho voador osuas machinas, bem como das aerona-ves. Dist. um aeroplano.

Alfaiate :Cortar e coser, na mão. ou na machina,

Uma camisa e oalça escoteira para simesmo; Faaer os concertos mais com-muns destas vestes. Dist. Uma tesouraaberta.

Amador musico ISaber tocar uma marcha, uma musica

.de canto, e uma <le dansa. Dist. Um si-gnal duplo de mutiplicasão.

Ambulância i1» — Saber transportar um doente, seu

auxilio.í« — Saber transportar um doente com

uma corda.3o — Improvisar uma maça.4» —Jogar a corda para salvar um afo-

gado.5» — Conhecer a posição nas artérias

príncipaes.6" — Fazer parar a hcmorrhagia de

uma veia ou artéria, exterior ou interior.7o — Improvisar canulaa, reconhecer o

immobiliaar um osso quebrado.

n conheci- kames aban- Vmo so a>pa- 4

s

Amigo ao anliuaea iTer conhecimento iEforal dos costumes,

comida e príncipaes parles do uorpo deum cavallo o do um do» seguintes ani-mães : vacca, ovelha, porco, cachorro ngato. Saber tratar os dois animaes ceco-Ihidos o como curar feridas, parnlyata o 4extenuaçtto, o que medicamentos dar con-tra as eólicas. Dist. Uma ferradura.

Aplculior iTer obtido pela pratica um

mento da época em qüe os enx;idonnnu as colmeias 8 saber como so aipanham: saber formar e conservar uma col-mela. a oxitracção do mel, etc. conbecen-do também o uso da oora artificial. DlBt.Uma colimeia.

Artista >Fíizer desenhos :1" — Do memória, o Indicar em cada

um quando e aonde viu o objecto;2" — De vista;3° -- Do fantasia;Enviar ao examinador três desenhos

dos acima moncionados. todoH trew feitosdemtro do duns horas. Dist. Urna paletacom pincéis.

Astrônomo sTer ocmheclmontx) geral da natureza e>

movimento das estreitas. 'Indicar e nomear 6 príncipaes constei-

laçOes. Indicar o norte, e a-s lioraa danoite peias estrollas ou lua.

Conhecer a relativa iposlç&o. movimentos da terra, sol o lua, meteoros. ecll.|>-ses. eoruolas. planetas. Dlat. Urau es-trclIa.

AvicnJlor |Ter conhecimentos obtidos pela praticasobro as incubadoras, galllnlias chocas,

etc. Construir uni galllnheiro hyglenico,ninhos o polelros. Conhecer «. comida adar, modo de matar o propnração dasgailinhas pana o mercado. Saber embal-lar os ovos e gnllinhaa para viagem pelaestrada ele ferro. Dist. lima cabeçn degallo. .

Balcleiro tSaber dirigir uma canoa com uma

pessoa só, remando com dois, com umremo, e zingando; dirigir uma canoa arem.os o fazer iparar ao lado de um navioou elo uma escada de desembarquei. Comotratar a bússola. Como atirar uma corda .*.a outro barco para oontfuzll-o a recebera oorda para ser condtiEido. Distinguiras varias classes dc navios pela veia. Co-nhecer os me-thodos de tirar ou pregaruma corda; fazer nõs, cochar uma oorda

. e arrumar as cordas de um barco. Dist.Dois remos.

Carpinteiro IConhecer as .príncipaes madeiras usa-

8o — O methodo da respiração artificial das nas construcções de artefactos ou «b-_ em funecionamento seis offici- de Sohoefer. Jsctos de ubo vulgur. a natureza o uso de (

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>OX>*0* O TICO-TICO *<H<>^<>*r<H<>'K>K>^<^^

carnavalesca(CANÇONETA)

cada Uma dellas. Saber afiar a serra e aplaina e colar uma juncção recta de ma-deiras de 50 cms. de extensão. Fazer umacadeira, estante oii outra qualquer peçade carpintaria e marcenaria. Usar comdesembaraço dos utensílios de carpin-teiro. Dist. Uma ptia.

Cavalleiro ISaber andar a cavallo a qualquer pas-

so; põr a sella e arreios num cavalio eY saber guiar um carro.

Saber dar de comer e beber aos cavai-los e llmipal-os; as conseqüências de sermal Bclteelo, a origem e os remédios do*suas moléstias commniu. Dist. Um brin.dão.

Cextelro :Ter um conhecimento geral do mate-

rial usado numa ou noutra parte destaindustria. Saber de onde vem este ma-terial e como foi preparado para a inrtus-tria, e saber fazer um objecto de vime,junco ou palha apresemtando-o aos exa-minadores. Dist. Um ce3to sem fundo.

Corneteiro )Conhecer e dar sem erro o toque de

reunião de Escoteiros e os seguintes com-mandos: toque de alarme, toque antes daparada, para a parada, formatura, deban-dar, toque para as refeições, alvorada, ul-tima sentinella do dia, apagar a luz. Dist.Uma cometa.

Cozinheiro iSaber fazer uma fogueira, e um fogão

só com algumas pedras; cozinhar os sc-guintes pratos : feijão, arree, guisado debatatas, bifes, ensopado», batatas e ovosde diversos modos ou outros a vontadedo examinador; fazer chá, café e choco-late, cozer pão no forno, preparar carne,

Jf etc, e servir a pessoas na mesa. Dist.Uma grelha.

¦ Cyclistni*

^ Assignar um certificado declarando que¦ posEue uma bicycleta que furiceiona per-feltamente, e que está promplo a usa!-ano serviço da Pátria cm qualquer casode urgência. Saber andar de bicycleta efazer os concertos mais communs. Saberler um mappa indicando as ruas, e repetiruma mensagem verbal sem defeito.Quando deixar de possuir a bicycleta.tem de devolver o distir.jtivo. Dist. Umaroda de bicycleta.

Elceírlclstn iSaber fazer um electro-iman simples,

co.ncertar um fusível e ligações electrl-cas, saber retirar e rcanimar pessoas quesoffreram um choque electrico, conheci-mento elementar de uma bateria electri-ca, de campainhas e telephoues. Dist.Uma scentelha.

Empregado de escriptorio íApresentar uma prova de calligraphia,

escrever a machina (ou stenographia, 2(1palavras por minutos no minimo); escre-ver de memória uma carta sobre um the-ma tratado verbalmente 5 minutos antes;contabilidade simples. Dist. Uma pennae uma carta.

(Continua)NOTICIÁRIO

Escola de In».motores de Encoteiro»Os rapaees que enthusiasmados pelo

Escotismo desejarem, ou de moto próprioou para satisfazer ao pedido de futurosEscoteiros, fazerem-se instruetores pode-râo freqüentar com real vantagem parasi e para os seus instruendos, a "Esco-Ia de Instruetores de Escoteiros", quesob a haliil direcçao do Dr. J. E. Pei.xoto Fortuna, digno chefe dos Escoteiro»Catholieos, funeciona á Avenida RioBranco n. 40, Io andar.

O curso é gratuito, pagando os alumnosapenas 2$000 de inscri.pçâo e funecionaás qulntas-feira», de 8 ás 10 112 horas danoite.

Qualquer pessoa pôde matricular-sedesde que preencha as seguintes condi-ções : ter de 16 â 28 annos de idade, boaconduota, ausência de defeitos physicosde monta, saúde, e instrucção gera) mi-dia.

Embora pertencente 6. Associação deEscoteiros Catholieos, sendo o seu grupon. 1, a Escola não tem por fim prepararMistructores de Escoteiros Catholieosapenas.

O curso de religião ê facultativo, e as-sim os candidatos a instruetores tem pie-na liberdade religiosa, ipodendo iprepa-rar-se para instruetores leigos ou catho-licos, conforme livremente desejarem.

Associação Brasileira de E_co<çlro_ —(Histórico).

Dentre os grandes benefícios presta-dos pela A. B. E. desde a sua existência

figura o auxilio levado á população pau-lista por ocensiâo da grippe que com ca-racter epidêmico assolou o Brasil em finsde 1918.

Como em quasi toda parte São Pauloteve a sua vida paralysada, o commerciocerrou as portas, as fabricas pararam, ex-cassearam os meios de transporte fican-do a grande maioria da população semter como se abastecer dos gêneros de pri-meira necessidade; os serviços postal etelegraphico ficaram desorganisados; osmédicos não repousa-vam e as pharma-cias «ao davam vasâo ás receitas quelhes chegavam aos montes.

Foi em tal situação que os escoteirosde São Paulo, no cumprimento da missãoque a sua nobre vida lhes Impõe, offere-eeram seus serviços ás autoridades, pon-do immediatamente mãos á obras.

A pedido do director do Serviço Sani-tario, os escoteiros levantaram o cadas-tro medico e das .pharmacias, serviço va-liosissimo para a Saúde Publica c que foifeito com admirável presteza.

O serviço de entrega de telei.Tamrníis na-ralysou por falta de estafetas, atacadosquasi todos pela grippe. Duas turmas deescoteiros trabalharam durante tres «ema-nas, entregando uma média de 617 tele-grammas por dia. Além do Berviço deestafetas, trabalharam na sala do ar-chivo, e dos apparelhos, recebendo e tra-mittindo despachos.

As pharmacias mão tinham elementospara. fazer a distribuição das receitasaviadas. Foram os escoteiroB attender aesse serviço, recebendo 362 chamados depharmacias.

A pedido do director dos hospitaes pro-visorios, os escoteiros passaram a fazerdiariamente a estatística do movimentohospitalar, dos leitos vagos, daa altafs <scasos novos, serviços feitos com a maisperfeita precisão.

Prestaram ainda relevantissimos servi-ços fazendo o transporte de genereis e ob-jectos para particulares, tendo attendidoa 357 chamados.

Acções desta natureza são bastantes.para chamar sobre si uma profunda ad-miraçâo e gratidão publicas. Infelizmen-te os escoteiros continuam Ignorados pe-!«. maioria, inteiramente.' desinteressadapelo monumental trabalho que elles len-tamente vão reallsando.

De dois officlos de agradecimentos quepor aquella oceasião recebeu o presidenteda A. B. E. do engenheiro chefe dos Te-legraphos e director geral do Serviço Sa-nltario, destacamos os seguintes tópicos:

"Os serviços prestados por esses jovenspatriotas são do domínio publico. Nestarepartição elles foram kiegualaveis, nãosó pelo esforços empregados como aindapela severa disciplina e esmerada edu-cação." '

E do director do Serviço Sanitário :"Não posso esquecer a dedicada e pa-

triotica A. B. E. tão sabiamente diri-gida por V. Ex., no seu todo quasi com-posta de creanças, a tuif>l veio exponta-¦ntamente «_.ir._j..fl_:ar-*> cjfi linha 6s or-dens de quem delia precisasse para su-iperar a desgraça gera.1. Estão na consci-encia de todos, sempre rememorados comadmiração os grandiosos e variados servi-ços que, como estafetas e portadores desoecorros em medicamentos e alimentos,prestaram os destemidos escoteiros, dar,-do magnífico exemplo de abnegação •(patriotismo. Todos cumpriram religlo-samente o seu dever."

A dirigi)-os e gulal-os estiveram sem-pre a postos os seus dignos chefes Dr.José Carlos de Macedo Soares Opresiden-te da A. B. E.). coronel Pedro Dias deCampos e Adelardo Soares Cahiby.

LOBO VELHO * •!• 4-

ÁLBUM CINEMATOGRAPHICO DOPARA TODOS... PARA 1922 — Foiuim verdadeiro suecesso o aparecimentotio Kndo álbum que a empreza adiíóra darevista semanal cinematiographica Para to-dos... editou para gáudio de todos osapreciadores tias cousas que se relacicnamcom a arte do silencio. O Álbum Cinema-tographico do Para todos... tem sidodisputado, porque em seu texto ha tudoque melhor possa interessar aos amantesdo cinema: desde a completa collecção deretratos de artistas da scena muda, aosinformes minuciosos da vida das estrellasdo céo cinematographico.—-—; + +

Se qmzeres enriquecer alguém, não hasde dar-lhe dinheiro; porém, sim, tirar-lheambições.

O Carnaval quando chegaOlaré !

Me faz maluca ficar,Oiará !

Não penso mais noutra couisa,Olaré !

Senão em rir e cantar,0'ará!...

Me alisto logo no blocoOiaré !

Em que sahir devereiOlará !

E passo o dia' ensaiandoOlaré !

!A marcha que cantarei-. Ta-rá-rá...

Estribilho :

Carnaval, que tempo bom,Bom, bom, bom.

Que prazer também nos traz,Traz, traz, traz.

Corre o tempo alegre astsjra,Sim, sim, sim.

'Faz o que nos satisiíazFaz, .faz, faz.

II

De serpentina e confetti,Olaré !

Faço a maior provisão,Olará !

Lançais-períume empunhando,Olaré !

Vou eu puxando o cordão.Olará !

Depois seguro ilrn pandeiro,Olaré I

Em c|ue começo a rufar,Olará !

E o bloco vae pela ruaOlaré !

A marcha alegre a cantarTa-rá-rá...

Estribilho

Carnaval, que tempo bomBom, bom, bom, etc.

III

Na 4"-feira de cinzaOlaré 1

iM;eslmo sem ter eleiçõesOlará !

Eu passo de corpo molleOlaré)

(Dormindo sobre os colchõesOlará !

E em vez dle ir para as nrns»Olaré !

Num candidato votarOlará 1

Fico sonhando que escute.Olaré

Ainda o bloco cantarTa-rá-rá...

Estribilho

Carnaval, que tempo bom,Bdm, bom, bom, etc.'(Canta

o estribilho á meia voe e comosc dormisse e sonhasse).

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Rio — II — 1022E. WANDERLEY.

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i<>^"K>+<>-k>k>^4<>4<>4k>*^^ O TICO-TICO *o+o-i~o

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OS SBROKS DO O^STKlvLvODÉCIMO SEGUNDO SERÃO

HISTORIA 00 SENHOR OE LA PALINiÉREpor Mme. de Genlis (N. 28)

Mme. de Genlis foi uma literata fran-ceza, professora dos filhos do duque deOrléans e creadora de um systema de edu-cação original e pratico. Entre os livrosque deixou citam-se THEATRO DE EDUCAÇÃO, ADELIA E THEODORO, OS SE RO RSDO CASTELLO, LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE E CONTOS MORAES.

(Traducção especial Para O TICO-TICO){i—vv- -¦

" E' verdade que eu fui seu amigo; mas tura desta carta, meu tio entrou brusca-você nunca íoi mou; você que, segundo mente no meu quarto e disse-me :

1 confissão espontânea, me suppoz, duran- " Levante-se, sua mulher o chama; ellate tão longo tempo, capaz da mais baixa passou uma noite horrível-; a scena de

\ das per.f idias; você que pôde crer-me um hontem íez-ihe mal, o que pôde ser bem'momento a mais vil de todos os homens!... funesto I... — Céos ! é_ preciso mandar

-Confesso que adivinhara o seu crime; mas, buscar socròrros em Paris... — Já deiimaginava que o seu coração não queria a este respeito as ordens necessárias. Sua

acceital-o e conservava-me estima; não via mulher, ao despertar, — continuou meuj em você senão um homem bizarro, susce- tio, — desgraçadamente teve uma noticiaAttivel de uma prevenção extravagante; eu que lhe causou grande desgosto. Recebeui acreditava ser você inteapaz de duvidar, um bilhete de Belsamie, que nada dizia

um instante sequer, da probidade do seu de interessante; mas Julia, sabendo queX amigo. Tal era a opinião que eu tinha esse bilhete fora trazido pelo lacaio de

seu respeito: fazendo-a desapparecer, você Belsamie, desejou falar-lhe; foi então in-destruiu, para sempre, a amizade da qttal formada de que a amiga estivera com oera ella a base. As apparencias, diz você, tio e participara-lhe o casamento; que o

A eram agora fontes de mais!... Mas, no tio, furioso, brigara irremediavelmeln-tef fundo do seu coração não me havia você com ella. Essa noticia trouxe grande tris-

já calumniado mil vezes antes desse acon- teza a Julia, ainda mais por ter sido vocêtecimonito ? Quaindo se trata da honra de a causa.uma mulher, da honra de um amigo, deve- Çom 0 coração cheio de dôr, vesti-mese julgar pelas apparencias ás pressas. Fui aos aposentos de minha"Decidido a não teimar a vel-o, devo mulher; cila tinha febre e soffria muito.esclarecer, nesta caria, todas as duvidas o medico chegou; declarou o seu estado

^ que ílhe poderiam restar sobre a condueta inquietador. Com effeito, nessa mesmade sua mtiKher Não é de um homem da tarde 0 seu bebê nasceu morto; Julia, in-mfciha idade que elle consentiria em rece- consolavel, não podia dissimular a afíli-ber um segredo. Belsamie conhecia-a bas- Cção :tante para ter disso certeza; tambem, con- " Eis, — disse-me ella, desfeita em la-fiando-Mie o seu, assegurou-lhe, com ra- grimas, — eis o qme você me custou!..."zão, que eu ignorava essa confidencia, Essa cruel censura, a primeira que ellaq-ue seria instruído delia só quando esse me fazia, Cevou ao excesso a minha in-segredo deixasse de existir para você felicidade. Tive horror de mim mesmo,Por outro lado, Belsamie, receando a in- vi-me odiado para sempre, e entreguei-discreção do meu amigo e temendo mor- me ao desespero.tajmente que eu lhe abrisse o meu cora^ Quando minha mulher se restabeleceu,Ção, exigira a minha pailavra de não lhe voltámos a Paris. Julia procurava, emtalar no assumpto; e, para que ou me vão, ocoultar-me a sua profunda tristeza;Çompromctte mais, se isso fosse possível, lastimava a perda do filho e a perda dae'a me afiançou que estava irrevogável- amga; Saintclair, inflexível, mão queriamente decidida a não confiar o segredo mais ver-me, levou a mulher para uma•^ninguém, nem mesmo a Juilia; e só hon- povoação no fim de Poitou; Julia tevetem foi que ella me confessou ter sido um ainda um outro motivo de desgosto, queartificio. a feriu immenso. Ninguém ignorava o

Depois dessa explicação que lhe de- meu ciúme; souberam e contaram de mil•"onstra todo o excesso da sua injustiça, fôrmas a historia da carteira e os meusPoderá você centir, ao mesmo tempo, como últimos arrebatamentos. O casamento dee horrivel ser desilludido apenas por cul- Saintclair não justificara Julia aos oühosPa própria ! A razão e os conselhos da do mundo, enganado com narrativas in-amizade nada consegiuiram sobre a sua fieis; concluíam, do barulho que eu fize-*jma; que ao menos a experiência lhe es- ra e do meu rompimento com Saintclair,clareça 1... E saiba, sobretudo,. que des- que era impossível que Julia fosse inho-confiar constantemente das creaturas que cente. Ella percebeu íacilmente a manei-

J ama, nutrir, em segredo, contra ellas ra pela qual foi recebida na sociedade;supposiçôes, é um supplicio terrível, havia quasi inteiramente perdido a con-'Orrne.nto das almas fracas, a justa pu- sideração que sempre tivera. Muito sensi-"'Ção dos máos. vel para se consolar, mas muito altivaAdeus, você perde um amigo fiel, eu para se lamentar, fecihou no fundo doPerco apenas uma illusão; mas, uma il- coração tão cruel desgosto. Comprehendiusão muito cara para não a lastimar tudo que devia sofifrer. Seinti melhor domnre... Que amizade, que áffeição você que nunca a que ponto havia de me de-lcifez !... Desgraçado ! de que feli<fida- testar, a mim. a uniea causa de toda a

j? se privou!... Como lamento !... sua desventura, Acreditando-me o objecto-ittretanto, tudo isso não é irreparável: de seu resontimento e de sua aversão, nada| ^cn,;ro de pouco, quando fôr pae, poderá fazia para a consolar, e só á sua virtude' "ma ser feliz." attribuia a doçura que mostrava para^'o momento cm que terminava a lei- commigo. Essas reflexões, desesperando-

nei, Ydei-Jpro- .j.meÕ

3 oXfui?

me, irritavam cada dia mais o meu ca- Y,racter tão impetuoso; tornei-me sombrio, Aintratável e verdadeiramente insupportavel. í

Muitos mezes passaranrsc nessa situa-Oção. Emfim. vendo que a sande de Julia Xse alterava sensivelmente e que ella es- ^tava prestes a não mais resistir, tomei, dc (repente, o partido de lhe dar a liberdade,separatiido-.me delüa. Amiunfciei-lhe isso,affirmaudo-Mie que era resolução inaba- 'Jrlavei. Entretanto, confesso, embora a cer- vteza quc ou tinha delia me odiar, eu me.deliciara, em segredo, com o espanto que .f.essa declaração lhe causara e com a viva ,commoção que sentiria; certamente, ao-I-mais leve signal de perturbação de sua 0parte, ella me teria visto aos seus pés, Xabi tirar "uma resolução que me despedaça- Vva o coração. Julia escutou-me tranquilla- •!•

mente, sem surpresa e sem emoção. Em Oseguida, tomando a palavra, disse :"Minha reputação já está abalada; onovo escândalo que você quer fazer vaeconfirmar as injustas supposiçõcs do pu- ^blico; mas, se a minha presença na suacasa é um obstáculo á sua felicidade, es-tou prempta a deixa/1-a; resta-me a inno-cc-ncia: terei animo para submetler-me ao ,meu destino... — Ah! cruel, exclamei, ycom que frieza você íala em me dcxar !... — Mas é você quem me ppõe ! — Sou eu que a adoro e você me Õdetesta !... — De que me lem validoseu amor ? — Fiz a sua infelicidadeinjusto, insensato; e, comttido, Julia, sevocê me odeia, vinga-se demais. Para mim.)não ha supplicio comparável ao de ser Òcdíado por você.,. — Não, eu não ovodeio." 0

Essas palavras, que diziam tão positiva- Xmente: Eu não o amo mais, levaram-me Y,ao furor; entreguei-me ao mais terrive! çyarrebatamento. Imaginei ver o terror nos +olhos de Julia e calii aos seus pés. Neste vmomento, uma lagrima, um lamento le- t*riam mudado as minhas idéas. Julia con- Yservou a sua frieza e a sua tranquilüdade. -

Levaníei-me bruscamente, dei algunspassos; depois parei :"Adeus para sempre 1 — disse-lhe roma voz entrecortada."

Julia empal-lideceu e fez um movimen- Xto para chegar-se a mim: avancei para Yella; cahiu numa poltrona e perdeu os Asentidos. Entendi essa violenta emoção +como medo. õ" Eu lhe 'faço horror .! — exclamei; é Tpreciso que você se livre de uma creatura Ytão odiosa." 1\

Dizendo estas palavras, dirigi-me para Jj.a porta e sahi desesperado, com a morte (yno coração. Meu tio estava ausente; eu *não tinha mais amigos; tningttcm me po- 0dia impedir de seguir o meu primeiro mo- Xvimento. Desvairado, fora de mim, fui Yimmediatamente procurar os pães de Ju- Alia. 4.

(Continua no próximo numere^:S>4^^4^+0õf<>H-0-K>+0KM-C> <>^0+<>-K>4<H-0*<>-KM<>'K^

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CARHAYALESCA IiCANÇONETA> •

Musica e versos de Tíustorgio Wantteiiey

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VIDE VERSOS NOUTRA PAGINA X

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•,OhO*0-}<>*0*0*0*0*0*0*0*0-}r*0*0*^ O TICO-TICO *<>!-<>.o •

11 o suicídio de chiçuihho I

S_-Í_S5«Stf4«___r

X . RI

Sim

O Chiquinho resolvera esta cousatriste e grave : ia suicidar-se.

O castigo qiue o pae lhe impuzeraWsij$fôyk parecia-fhe superior á sua resignação.

Imaginem ! Escrever quinhentas vezes— eu sou máo — e ficar privado debrincar com o Jagunço e o Benjamin, du-ran/tc i»ma semana !

Assim considerava o nossto htsrôe,aentado á mesa, de lápis em punho, comumas folhais de papel em branco deantede si-, ás -voltas com os unai- negros pen-_________

Era p-referivel morrer db quecontinuar com aquella vida in-feliz, tão cheia 'e pitos ehindadas.

Não! Não podia mais sup-pjbrtar essa vidla de misérias 1

Afinal _e contas, por que fora tão duramente castigado ?...Por uma insignificanciia !A Faustina atormentada por uns sapatos que a mãe de

Chhyainho lhe dera plara ir ao inafuá do Ertgen-ho de Den-tro, apressára-se om descaiç.a.l-os, logo que diegára do pas-seio. Arrancou sapato e meia e, com enorme prazer, ficaramuito tempo remexendo os dedets dos pés, livres da orisãodaquelle- sapatos ,tor__r|_iites.

Que allivio !E entre suspiros de goso que bem pôde avaliar quem te-

nha andado um dia inteiro de sapatos aipertados, foi poucoa pouco adormecendo, um pé surgindo fora da saia...

E o Chiquinho tivera aq_<_f_ idéa ditve-rtidla... Ia apyli-car-lhe um mosquito.

•— Vocês sabem o que é uni mosquito , — pergiumtíava oChiquinho, no seu castigo, aos seus botões, cam quem tinhaa conversa que estamos resumindo. — Umi mosquito é umPedac__i'o de phosphoro caríbonisado, finiiiho assim, qtie >eespeta com geito mo pé da victima; accende-se uma ponta edeixa-se arder. O mosquito vae queimando, queimando, atéine a braza -chega á pelle. Então é que é a graça. A victimadá um pulo que vocês nem imaginam !

Vocês nem sabem o que perderam, com o daso d_ Paus-'"¦'«. Eu estava com o cwtro paletot, por isso vocês não viram.Ella deu um fonnrtdavel pinote e berrou, escancarando abocea :

Uaaai !Chiquinho sorriu, apezar da g-tavid-de da situação, ao

evocar o episódio, -mas os seus botões não sorrira/m comdíe, talvez por serem ipireto-s; talvez, mesmo, porque nãoachassem graça na -maldade que o Chiquinho fizera, emboraseni pensar na dôr que causara á pobre Faustina.

Não foi possível apurar as intenções dos botões do Chi-QMinho, porque, apezar de Ifalarmos intuito coim os nossosbotões e dos botões- nos ouvirem, elles i_„o costumam res-Ponder-nos.

E foi só por isso — prosegluin Chiquinho, semprea conversar com os seus botões — que fui castigado. Maseu vou morrer, vou matar-me, para não saffrer mais«sta vida.

•Nisto arranharam na porta. Era o Jagunço que extra-fhava a ausência do patrão e o chamava. Este appello ainda

mais escureceu as idéas do Chiquinho, que murmurou, com-movido i

Meu bom Jagunço, não te verei mais !Dahi a pouco, uma folha dc papel começou a datisar

debaixo da porta.Era o Benjamin que escrevia, a carvão, ao preso, uma

palavra de cojmforto :"Corage", "seu" Chiquinho.'

Nova emoção do criminoso :Querido Benjamin, nunca mais brincaremos juntos !

Estava decidido; elle ia morrer.E desejou ardentemente uma morte im-mediata, -alguma

cousa como aim somno, do qual não despertasse mais.Mas qual ! Chiquinho èra iforte e são e não podia morrer

assim ! Era preciso matar-se. Mas como ? A. tiro ? Sim;lá estava a pistola _o papae na gaveta da conmioda. Era sótiral-a, apontal-a e... a... — onde doeria menos ? — e pum !

A este pum ! imaginativo Chiquinho estremeceu de susto.Não ! A pistola fazia -muito barulho; além -de doer, assusta-va e elie, só de lembrar-se do bar-uliiio, enipallidecia. A pis-tola foi posta de lado.

...A faca da cozinha?... Também doía, que elle jáexperimentara um golpe no dedo, sabbado passado... Masnão fazia baníliho... •

E evocou a sensação da faca da cozinha no dedo, de va-gar, ium cortezinho... Sahia sangue, muito sangue, todo oíeu sangue, depois as tripas, e elle estava morto.

Mas só a idéa do golpe da ,-faca afiada fazia-o es-tremecer.

De tanto pensar em morrer, Chiquinho' começava a cs-friar no seu ardor pelo suicídio e as suas idéas foram to-mando outra direcção.

Quinhentas linhas sempre se escreveriam e uma semanahavia de passar depressa. Depois, a vida não era sómoiícfeita dc pitos e chineladas.

Havia ainda doces, balas, o cinema, o Jagunço c o Benja-min. Depois, se elle morresse, o papae e a mamãe chorariamtanto...

E Chiquinho começou a chorar, só com pena dc verchorarem seus pães desolados deante do seu futuro cadáver.

Começou, então, a achar, elle próprio, razões q-ue o de-moviam do suicídio.

Aifinall de contas, errthora sem querer ifazer mal, ellequeimara o pé da pobre Faustina que andava ainda com odedo enrolado. Coitada da Faustina I Mas-, para não pareceraos seus botões que tinha medo de morrer, Chiquinho fezum esforço para inalrrter a isua intenção de suicídio.

Agora era o mar; sahiria de noite, furtivamente, eatirar-se-ia ao mar.

Mas íudo conspirava contra o suicídio do Chiquinho.Mal pensara em afogar-se, logo uma grande razão poderosao deteve :

Sim, era rápido, era só um mengJllho, mas o diaboé que elle estava com a meia rasgada !

Imaginem q.ue vergonha para elle, estar estirado, morto,na mesa do .necrotério, com a meia cheia de dias sant o i !

F. o Chiquinho concluiu, alliviado, satisfeito, embora comum ar decidido e ferrabraz :

Não estivesse eu com as meias rasgadas e vocês ve-riam se eu me stticidava ou não !

ZELIA

Modelos para o Carnaval

icorpetc e saktte. Colletc rubro e apanhados por qUe n5Q sqd qs pejxes esmcK

gado .-pela maes_ d'agua?Os animaes marinhos não são esmaga-

dos pelo peso da água, na qual vivem,.porque esta pressão se exerce sobre ellesde todos os dados, ao mesmo tempo e"gl.

Latada — Engradado de tiras _e tanto Por dentro como Por fóra- Foram2 —- Loreno — Casaca de seda viaeta, YC][U^0 negro sobre camisolão de tecido de feitos para viver assim, mas se sao trazi- ,

í .. .estadas de amarello e azul e collete scja ver(je; pêras de velludo amarello e dos bruscamente á superfície^ das águas,A 'Je setim amarello. verde como a piressão atmospherica é muito me-

— Dnmln/, — rio fíifíMá Kran.n e ro- 41cachofra Feito d'e taffetá verde. nor> os tecidos de sua carne dilatam-se .«. .j. 4. e rebentam. Do mesmo modo um tambor,

LEITURA PARA TODOS — E' o bem impermeável, q_e se mergulhe a

6 — Casa para alugar — Feito em lineflkao as seguintes as lindas fantasias que c;,lzc.nlto; portas e janellas de tecido verdet!_u.ram na nossa pagina de hoje: escuro.

t í — Alsaeiana — Saiote de setim verde, _ _ Eiega.nte costume japonez; tecido acoiittç dc seda cm listas, branco e verme- g0£ta«10, blusa e aveptal dc mousselünie branca.

'je setim amarello.3 —- Dominó — De taffetá branco e ro-

«Ias de velludo* preto...4 — Feiticeira — Feito em ctaminc azul,«jsccis d. vc.ludo negro na blusa e'no niais completo dos magazines brasileiros, uma certa profundidade é esmagado pelaapéo e fitas soltas verde e azul com Em seu texto variado, escolhido, capri- pressão da aglia contra suas paredes, que-Olll/l,<"'- nas extremkiades. cbosamente impresso, ha leitura para to- a pressão do ar nelle contido não pôde

5 — Feda das flores — Em setim rosa dos os gostos. equilibrar. '^y>*0*<>^0-hO-^-YO*0-rO*0*õ'lrO *0*0-l<>*0*0-cO*0*0-l<>~bO*0*0*0-l-0*^ '

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RC5ULCADO DO CONCURSO N, 1073

tíotu.c*r<nv$iri-* : — Jofio Lelvas, Brasíilno(Jarvaílio, .loíly Moreira, Luiz Mona-s He-Bo, Oswaldo Velloso, O-eraMo C. Siciue.ira,Amadeu Virgolino Magalhães, Hugo üuu-von Sonz.a Louca. Alie* Castro. Jorio Pes-soa. Oswo.ldo F. Porto. Antônio Frocs,Joueulilnu DaMro Ramos, Alfredo VVentgor,Aiurotía. Barroa L-opoo, Ivo Mario Levrero,Adalgiso Carneirrp SPIva, Ceiso Anesi, Jor-fítí Alberto Costa Neves, Aileda Fróes, Ed-gard ftomero. Ccoil Il.-iyward, Illta Nobre-i,ra, Alatr Cerquei™, Santos, Vírg-ilio Gau.die Fleury, Oswaldo Moraes, Hereilia Al-uieMa, Ary Ferreira Fernandes, MariaArlette Martins de Mamoré, Neaette Hum-bert, Antônio Kuhn, Maria José QueirozCosta. Ernilía Tonfcni, João Benedicto Po.roira Costa, Zelia (tlnerra, Stella VillamilGongalvos, Mario Baptista, Luiz SiqueiraSeixias, Dahl ia Almeida Rodrigues, Edu-ardo lirnani Oamuyrano, Nizia Britto, Os-oar Silva Pinto, jahel Almeida Santos,Vicente Paulino Borges Silva, Jadyr Vogel,.lurandyr Cavalcante, Norberto AmaralBastos. Moacyr Castanliede Barradas,Rutli Maria Silva, Ubraildo SanfAnna Sou-za, Iracema Pinto Oliveira, WaldemarPaulo Santos, Guirda IJood Lacerda, Anto-nio Barcellos Netto. nklitli QuetToz Andra-do, Carolina ' Ledes, Maria Luiza Ibirocahyde I*amare, JadyT Lope«, Cnraclnda Ro-drigues Soares, Jorge Ferreira Pinto, JoséDrummond, Carolina Nunes, César Bar-bosa. Rodrigues, Ijauro Abreu, Maria daLourdeB Coda. Luiz de Almeida, AyrtonMarques Pires, Julio Clément, Carlos Mo-rae3 Pereira. Hanry Batrmann, EstevamRubem Oliveira Pinto, Carlos Valdozende,Semlramis De-Veochl, GMorhiha Andrade,Ary Ferreira Fernandes. Nelson Cruz. Ju-lia Figueiredo, Maria José Bairros Ferrei-ra, Ntíy Arnaro, Zilda Cunha, Zalda GóesBossa, Jusil Carlberg Plácido Silva, NiloArêa Leão. Romero Soelro Ferreira, Ar-mando Oliveira Barbosa, Francisco AssisRibeiro Almeida, Jorge C. Azevedo, Edu-ardo Urpia Primo, Manoel B. Borges, Deo.

linda Aquino Moraes, Zella Macedo, Euvi-na Pimetntel Edeltrudes Carvalho, Leontl-na Barroso Conde, Waldyr Coelho, Ma-rio Brandão Poranhos, Jorge Newton A.liamos, iMaria- Auxiliadora Brandão Para-nhos. Carlos Barreto Oliveira, Carlo3

í ÍO MELHOR /££x [AUMENTO ltV4v !

Pedidos a

F. Matarazzo & C.RUA DIREITA, 15

S. Paulo

Francisco Duarte, Humberto Cruz, MariaRLcardina Mendes Gongalves, Levi Moura,Viotor Manoel Faria, João Madeira, Syl-vio Corrêa 'de- Sâ, Idyllio Leal Paiula,Aryel Silva Marques, Álvaro RodriguesNeves, Manoel Ferraz, Apparecida CastroFonseca, Marina Garcez, Aurella Martins

Veiga, Lino Agui.ar Filho,, lsaac José MopssTapajós, Enéas V. Azevedo, Torquato JoséMoss Tapajós, Helena R. Vianna, JoséCouto Fernandes Filho, José Alves Miran-da, Neva Pinto Andrade, Milton CaldeiraFonseca, José Drummond, Mario Guana-barimo, .Flavo Cizimbro Oliveira, Decy F.Villela, Eduardo Couto, Maria Helena Bra-6U, Ottilía Dias, Agges de Souza Fernan-des, Iracema Ferraz, Vasco Bizano Borges,Aris-tiries Diniz, Sebastião Corrêa Oliveira.Julio Xavier Fgueiredo, Oriamdo Gbncal-ve's, Albertina Corrêa Silva, Iaanon F. Ve- j,nenando da Graça, Rubens Santos, Lúcia AMachado, Maria José Oliveira, João Mattos YLopes, Sylvio Azevedo, Egberto Sá, Wla-dimir Barbosa, Armando Pereira, MariaEgydio. Ra/ul Belfort Júnior, Alcides Pe-reira Braga, Theôphilo Haivila, Maria JoséGouvêa Souza Lopes, Walinda César, Jau-dyra Pimentina Lins, Olyh di? Otcro; Iül-da Moselle, Plácido Mello Oliveira, Petro-nilio Silva, Circe Portugal Silva Santos,Helena Rudge Vianna, Vtrg-ilio Ardinghi,Chrispim Thlmoteo Lima, Laura Pinto,Maurício Ipanema Moreira, Alberto Mussi,Albertina Medeiros Laertes Taylor, PauloSiqueira, Pelino Basftos Oliveira, MurilloGuimarães, Mairia C. de Oliveira, HugoPinto Mendes, Alexandre Lassanc?, Mari-nho E. Gartia, Oswaldo Nelsen, Hildebran-do Ghuairdello, Maria Branco Coelho,Edson Figueiredo, JuWa Borges, EugênioTeixeira. Edith Robertson, Augusto PauloPaiva Filho, Euclydes Fernandes, AmadeuJonge Rodrigues, Maria José Carvalho,Marianna Brandão Silva, Maria Vieira AI-ve's, Antônio Jorge Coelho, José Luiz PaesLeme, Antônio de Mello, Norma Zanchi,Criseida Linhares Rodrigues, 3. Souza, Al-cidia Alves, 'Hélio Rocha Worneck, Euni-ce Marcondes Maclmdo, Francisco PaulaGama Lima, Fernando Gouvêa, GeraldoBernardes, Constantlno Neves Tavare's,Beatriz Moura, José Benedicto Silveira, *Gerardo iMajella Oliveira Pires, Sylvio QMarone, Alfeo Arruda Moraes, Arthur Ri- *oardo Rosa, Aristóteles Cardoso Almeida, AEdgard Pinto Corrêa, Maria Orus, Arlova.l- Xdo C. Silva, Sylvio Motta. Renato Botto Xde' Barros, Rubem Almeida Nogueira, Ma- Vria José Cruz Machado, Zilka Braga San-

I0D0LI1T0 DE OEHPRECIOSO SUCCEDANEO DO ÓLEO DE FIGADO DE BACALHAU, DAS EMULSÕES E DAS PREPA-RAÇÕES IODADAS. — O MELHOR TÔNICO PARA CREANÇAS E PESSOAS ANÊMICAS. FORTALECEE ENGORDA EM POUCOS DIAS. RECEITADO DIARIAMENTE POR NOTÁVEIS CLÍNICOS, QUE

ATTESTAM O SEU ALTO VALOR THERAPEUTICOLeiam os attesta,ciosMENINO MAGRO —=5'!T*- Tosses, Vermes, Pastio

Menino franzino de organismo delicado, meu filhoem uso de remédios e fortificantes. Aos nove annos, apanhnecessário forçal-o a alimentar-se. Não lhe appetecendo donas pernas, eólicas, expedindo tambem vermes intestinaes,que proporcionei a cura de meu filho, muito afflicta, comeconhecimento das prodigiosas curas obtidas com o IODOa meu filho Jorge, e fui tão feliz quanto as outras mães qua usai o IODOLINO só tive alegrias pois em poucos diastransformando o doente pallido e abatido em um menina vCLARA CANELLI.

Montcvidéo, 14 de Setembro de 1919.

Jorge, foi creado com todos os cuidados e quasi sempreando forte resfriado perdeu completamente a fome, sendoces nem fruetas, começou a cmmagrecer, a sentir fraquezatoisíndo com freqüência. Não encontrando nos tratamentoscava a desesperar de vel-o restabelecer-se. Tendo um dia,LINO DE ORH, anciosa procurei ministrar esse remédioe tinham curado seus filhos. Desde que meu filho começouconstatava melhoras que cada vez mais se accentuavam,ivo c alegre, com a anciã de comer e de brincar. — MARIA

O IODOLINO DE ORH", que reúne em si todos os principaes fortificantes de Óleo de Bacalhau, e outrosnecessários ao organismo, sem inconvenientes do Óleo de Bacalhau, que o estômago de muitas pessoas não supporta,restitue era pouco tempo as forças perdidas e cura radicalmente a anemia e todas as suas manifestações-: Escrofu-la-s, Kacliitismo, flores Brancas, Inappetencia, etc, etc.

Em Iodas as drogarias e pharmacias — Agentes: Hermano Barcellos & C —Rua Primeiro de Março, 100—Rio.

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Vê mamãeO trioleqvUÊsfragando osabonete DORLY: - "1

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6 Sabonete [_)ORL> / Denericia a ctitis e conserva a formosuraA.» VENDA. EM TODO O ___-__SII_

PERFUMARIA LUrho Filial: PRAçA tiradentes n° 38 í RI°

tos, Manoel Alves P.. Waldemar Teixeira,Maria do Carmo Dias Lea.1, Homero Dias

¦ I_-al, Marilia Dias Leal, Rubem Dias I/eal,Luiz Marques Leitão. Francisco FerreiraValle', Fiavio Pinto Severo, Izoüna Dorna,Tufik c. Xasser, Octavinho Tosta da Sil-va, Irany Oliveira Marques, Amadeu Jor-He Rodrigues, Nelson Ball-ariny, R. Santos,

A Bdialeda Xavier de Brito, Cláudio Mello,.<{. G_orj_-ot_ Gyrilo Lins Wanderl-ey, Oarmen

dia Conceição Garcia, Raul Almeida, Rena-.0 Pinheiro da. Cruz e Oyama de Castilho..

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO :

Io prcmio :EDIALEDA X. DE BRITO

<íe S annos de idade e residente em Ma-rianna, Estado de Minas Geraes.

2° promio :i* GEORGETA G. LINS WANDERLEY

de 10 annos de idade e residente á ruaDr. Sá Freire n. 117, nesta capital.

RESULTADO DO CONCURSO H. 1682RESPOSTAS CERTAS

1" Oelima-Lina-Joanna-Anna..2* — Ovelha-Ve-lha.3» — Dia-Tia.4» — Girafa.5» — Quarto.Solucionistas : — Luiz Salzino Netto,

Horten_a Nobrega, Isabel Ribeiro, AntônioOliveira Noronha, Aracy Menzes, MurilloVaz da Silva, Elmar de Mattos Dias, Ro-gerio Cunha, Carmen Garcez, Erna Le-hmann, N-aiir Troncoso, Sylvio França. Ju-racy Ribeiro, Elvino Bastos, Ruy Perei-ra, SelKistião de SanfAnna e Silva, Elzade Abreu e Lima, Celina de Pinho, Gerar-do Majella de Oliveira Pires, Lauro DurãoBarbosa, Emilia Gitahy de AlCncastro,Nair Durães Barbosa, Iracema C. Madei-ra, Júlio dos Santos Neves, Dulce Braga,Romualdo da Alcântara, lide Nobreg^a, Ma-noel Sreder de Oliveira, Jorge M. Porto,Moacyr M. Porto, Alice Tiburcio, NormaZanchi, Hugo Pinto Mendes. Maria do('armo Dias Leal, Homero Dias Leal, Ma-rilia Dias Leal, Dalisa Gouvêa, Raul Bel-

fort Júnior, Maria José Gouvêa de Souza YLopes, Ernani Jotta, Odette de Macedo ÀL?cquês, Waldemar C. Gomes, João de VCastro, Jadyr Lopes, Altamir Marques Pi- Tres, José B. Soares, Edil ia Ponte, José .ie yCarvalho Miranda, Jurandyr Cavalcante', *Almir Viggiano Antunes, Geraldo Guima- Qrães. Castorina Pinheiro de Menezes, Fran- 4.cisca Campos Pereira, Gilclasio Carvalho Adia Rosa, V-ca Thompson Motta, Idylllo ;£,Leal' Paula, Naná Pierroti, Glaphyra Nu.n?s Dias. Aracy Ewbank, Euvaldo Mou-rão Carvalho, Marino de Luna Costa,Beatriz de Moura, Aracy Eiras Garcia,Giselda Moreira, Atusamim Mediei Filho,José N. Drummond, Lelia Vieira, CarmenNunes, Guilherme Junqueira, Zuleida deFreitas, Apparecida de Castro Fonseca,Loonarda de Vasconcellos, Paulo Alfredode Mello Perissé, An.tono Jorge CoelhoLeda Machado, Maria Anna Cascaldi.Bei-tha Ribíiro da Silva, Cleto Baptista,Euvlna Pimentel, Hélio José Ribeiro, Ma-ria Cimelia I. de Gbdoy, Reynaldo daCruz Michael, Antônio Mattos da Graça,Luiz Macedo Nielsen, Maria José de Car-valho, Nelson Ball-ariny, R. Conceição, ,Célia Nascimento Le_.es, Luiz Salza.no Net- ]to, Antônio Oliveira Noronha, Isab.l Ribei-

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O-K ,..?. (\ • A

ro, Hewtxw.la Noi.inn.i. SyTv!» Camelro.Ma.-ria Joae. ele na.rre>« Fesrretra, lvo Marte) I...vroro, Nadir A mal Ia, Jteyimldo C, Mlehuel,Antônio M.-utns .Ia (iruça, Luiz Macedo Ni-elueai, Marta José de Carvalho, Paiulo A.M. Per«l™, Antônio JoT*e*c Coelho, Oui-llierme .limiruetríi. Armando Duvtil Paiva,MorUi Jixsê Abreiu e Lima, Maria AnnaCasexildl, Paulo AJfrcdo de .Mello FerisseLoonar<lo ele Va.sceM>ex*llo.s, Olga Stemeu-,Jofto Pacheco de Urito, Znlolda de Freitas,Carmen Nunea. Lella Vtclra, Josí Drum-inojiel, Leda Machado, Maria Amélia I. «leGlodoy. Walter Diogo de Almeida CamposBuvlna Pimentel, Bertha Ribeiro eSa Silva,Clwto Baptista, Sabino Rlnelli ele Almeida,Nemítle Ilumbort, Edith Mora Barroso, Ma.ria José Mairtua Abreu e Lima, Joae Pcrei-ra e Neaitor JPinto.

E01 PREMIADA A SOLUCIONISTA:I.ELIA VIEIRA

dc 11 annos de idade e residente á r*jaS. Befrto n. 40, era Araniquara, lUtaiodc S. Paulo.

CONCURSO N. ).6jol*A|i.\ o;; l.KITojeKs DKSTA CAPITAL H »0S

ESTADOS 1'1'OX I MOS

1'ergunlas :1" — Qual e, utensílio de u*so doméstico

cujo nome é iornueio pela nota musical epelo advérbio

CONCURSO N. i.Oc-oP/FA OS LEITORES DKSTA CAriT/.L r. COS ESTADOS

e''>T»«^i*<^'*i"^*rO-í-<>'í*ss;

•—^ s—s tift\ l\/í) /^"^\ Wm: '?•

Sarirma Trinas.Jo corpo, mas 1:0111 aanilmal roedor ?

{2 svllabas)

2* - li' parteinicial mudada é

( i syllabas)liddia 1$. U-al

3* — yua) ei plajiieia cujo nome i tor-maelo pelo oceano e pela variação pro-nominal ?

(2 syllabas)1 racema Rodrigues

4' — y,)a| o nome próprio que lnío ásavessas é íuz de iam astro ?

(2 syllabas)Aminflias L. Faria

5» — QuaL) o nome de homem que coma inicia! .trocada é outro nome de ho-inem ?

(2 syllabas)Celeste Gomes iMurui

Eis organisado o nos-so coheurso de per-(juntas. Nenhuma difficuidadc apresentampara senun respondidas pelos nossos lei-lorcs.

As soluções devam ser enviadas a cs!aredacção acompanhadas elas declaraçõesele idade e residência, assigiiaíura do pro-prio punho do concorrente e ainda do vaieque vae publicado a scmero 1.6'jO

O Zczmho comprou utma porção de bo-Ias de borracha cheias ele *gaz e, paciente-mcnite, em cada uma dellas pintou umalotra, dc sorte que, colbcadas de certomodo, podíamos ler com taes letras o no-me de uma *íe*ta de que vocês nmito gos-tam. O vento, no emtanto, misturou asbolas, embaralhou as loiras e agora sóvejcés é que podem reproduzir a palavraformada pelo Zczimhc.

As soluções devem ser enviadas a estaredacção colladas em papel onde não po-derão vir outras soluções de outros con-oursos e acompanlhadas das declaraçõesde idade e residência, assignatura do pro-prio punho do ectícoiTeníc c ainda do valequc vae publicado a seguir e tem o nu-mero r.ócV).

Para este concurso, que será encerradoem 20 de Abril próximo, offerecemoscomo premio dc 1" e £" 'levares, por sor-te, dois lindos livros illusrrados.

âi& PARA--V, O C.O/NÇL)l?50'/VZ/Al/>?£7

16S9

'^^"TvijTitRO 1690

4. ... .j.

¦' .- - AVISO

Pedimos aos caros \ solttcionistas, parauir e tem o nu- facilitar o nosso trabalho de selecção de

correspondência, escrever sempre por fora

J^ Pv* bt»l .y> 'íírli ífârTVM /li

io\t-lo$ooí

oE' de causar inveja, um casal assim lac

concurso, que será encerrado do enveloppc onde enviarem suas soluções E o mais impor,ai)te e que „ao dis-Aoo vmdüuro, ol.ferceemos a palavra CUNLu/OC. Melnor será lerno dia 20 de Março

como premio, por sortelustrado.

um rico livro il" o endereço: Redacção d'" O Tico-Tico'— Rua do Ouvidor, 164 — Rio.

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I

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A FESTA DO TERRÍVEL CAZUZA 0 TICO-TICO

O i -1

9<o ,«

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O terrível Cazuza, mal educado,fazia toda sorte de travcssuras enão respeitava .ninguém. O Dr- Au-^nes, professor de physica, foi...

...uma saúde ç Cazuza aprovei-tou a opportunidade -para lhc|revis-tar os bolsos. Encontrando dois ca-bos, começou a puxar, sem saber...

——¦lin i "".——~...jantar com os paes de Lasusa. como

sempre, era elle victilma do eiidiabrado me-nino; preparou-se para tirar a desforra. A'mesa o doutor, tomou o copo para fazer.

pc\~

r_-

Bo\

Sv

.bolso do paletot e... fez a ligação das pilhas. Casusa

berrou c sapateou com os choques clectricos. levando uma^

lição de mestre 1

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l L y hr J *J lÊÊÈÊÊÊÈÊÈm. -wsm/M ^n :±j_____j. ^-^^y^^-:/ / ¦*

.-—>v/ "tt—7 J"T"5 \

Foi no domingo passado. Jujuba, depois de uma travessura, ficara de castigo emquanto Car-rapicho ia pescar.

Mas, de repente, appareceu á flor d'agua qualquer cousa extranha e ameaçadora.

Carrapicho deu um pulo e pôz cebo ás canellas, berrandoUm jacaré ! Soccorro I

como um bezerro : — Jacaré Era Jujuba, que viera nadando, mergulhado, agitando a lamina enferrujada de um serrotevelho.