Coesão e coerência textuais -...
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Coesão e coerência textuais
Coesão: “É a ligação, a relação, a conexão entre as palavras, expressões ou frases do
texto.”
Pronomes: Rui foi ao cinema. Ele não gostou do filme.
Advérbios: “Vou-me embora para Pasárgada. Lá sou amigo do rei.” (Manuel Bandeira)
Numerais: Marta e Joana são amigas. As duas estudaram juntas.
Perífrase: Viajamos por São Paulo. A terra da garoa nos pareceu bastante agradável.
Sinonímia: Joaquim tinha um cachorro. O cão gostava de passear.
Hiperonímia: Joaquim tinha um cachorro. O animal latia muito.
Nominalização: Chegar ao fim da corrida foi difícil. Na chegada, todos estavam exaustos.
Expressões de síntese: A fome, a violência, o desemprego assolam o país. Por causa disso há medo e ansiedade.
Repetição: “Grande no pensamento, grande na ação, grande na glória, grande no infortúnio, ele morreu desconhecido e só.” (Rocha Lima)
Preposições e conjunções: Carlos saiu cedo porque não podia se atrasar.
Elipse (omissão): Camila leu Othelo; João, Dom Casmurro.
Pontuação: Marcela saiu mais cedo: precisava ir ao médico. Mecanismos de coesão progressiva: conjunções:
CIRCUNSTÃNCIA CONJUNÇÕES
CAUSA Porque, como, já que, uma vez que, visto que.
CONSEQUÊNCIA Que (tal...que; tanto...que, tão...que), de forma que, de maneira que, de modo que
FIM Para que, a fim de que.
CONCESSÃO Embora, ainda que, mesmo que, por mais que, por menos que, se bem que.
COMPARAÇÃO Que, do que (depois de mais, menos, melhor, menor, melhor, pior), quanto (tanto...quanto), como, assim como, bem como.
CONDIÇÃO Se, caso, contanto que, desde que, a menos que, a não ser que
CONFORMIDADE Conforme, segundo, como
TEMPO Quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que
PROPORÇÃO À medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto.
RELAÇÃO CONJUNÇÕES
ADITIVAS e, não só, mas também, nem (= e não)
ADVERSATIVAS Mas, porém, contudo, todavia, no entanto...
ALTERNATIVAS Ou, ou...ou, ora...ora
CONCLUSIVAS pois, logo, portanto, por isso
EXPLICATIVAS pois, porque, que
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COERÊNCIA TEXTUAL - As metarregras da coerência
Michel Charolles, francês, descobriu quatro princípios fundamentais responsáveis pela
coerência. Chamou-os de metarregras da coerência. São elas:
1. Metarregra da repetição — um texto coerente deve ter elementos recorrentes;
nada mais é do que aquilo que chamamos de coesão textual.
O fato de, em uma frase, recuperarmos termos de frases anteriores, por meio de
pronomes, apagamentos ou elementos lexicais constitui um processo de repetição ou
recorrência. A coesão textual é, portanto, a primeira condição para que um texto seja
coerente.
Dinossauros foram extintos de uma vez só, diz pesquisa
Um estudo com fósseis de dinossauro encontrados nas montanhas dos Pirineus, uma cordilheira localizada na fronteira entre Espanha e França, reforça a hipótese de que a extinção desses animais não foi gradual, mas repentina, como consequência do impacto de um asteroide que caiu na Terra.
O trabalho de pesquisa, realizado por especialistas espanhóis da Universidade de Zaragoza e da Universidade Autônoma de Barcelona, junto com especialistas franceses e italianos, reforça a hipótese de que a extinção dos dinossauros pode ter sido brusca e repentina devido ao impacto de um asteroide na Terra e ao desajuste meio ambiental causado pelo evento.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia , acesso em 31/07/2012
O texto anterior obedece à metarregra da repetição, porque há termos recuperando
informações anteriores, por exemplo: “Um estudo”, “O trabalho de pesquisa” recuperam o
termo “pesquisa” do título; “fósseis de dinossauro”, “animais”, “dinossauros” recuperam o
termo dinossauro, do título; “a extinção desses animais”, “a extinção dos dinossauros”
recuperam o termo “Dinossauros foram extintos”, do título; “ao impacto de um asteroide na
Terra” e “evento” recuperam “impacto de um asteroide que caiu na Terra”.
2. Metarregra de progressão — um texto coerente deve apresentar renovação do
suporte semântico; nos diz que um texto deve sempre apresentar informações
novas à medida que vai sendo escrito. Vejamos o texto a seguir:
Essa criança não come nada. Fica apenas brincando com os talheres, ou seja: pega a
colher, o garfo e não olha para o prato de comida. Ela não se alimenta. Brinca apenas.
Diverte-se com uma colher e um garfo e o prato fica na mesa. O ato de brincar substitui
o ato de alimentar-se.
Não há no exemplo dado informações significativas novas, há sim repetição do que já
foi dito. Poderíamos reduzir esta informação a: “Essa criança não come nada. Fica apenas
brincando com os talheres”.
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3. Metarregra da não-contradição — Em um texto coerente, o que se diz depois não
pode contradizer o que se disse antes ou o que ficou pressuposto; nos diz que cada
pedaço do texto deve "fazer sentido" com o que se disse antes. Vejamos o texto
abaixo:
Lá dentro havia uma fumaça espessa que não deixava que víssemos ninguém. Meu
colega foi à cozinha, deixando-me sozinho. Fiquei encostado na parede da sala,
observando as pessoas que lá estavam. Na festa, havia pessoas de todos os tipos:
ruivas, brancas, pretas, amarelas, altas, baixas etc.
Sabemos que um das qualidades de um bom texto é não haver contradição, e no texto
do exemplo acima há contradição. Inicialmente, o narrador afirma que havia fumaça espessa
que não permitia ver ninguém e, depois, cita os tipos de pessoas que estavam na festa. É um
texto sem credibilidade argumentativa.
4. Metarregra de relação — Em um texto coerente, seu conteúdo deve estar
adequado a um estado de coisas no mundo real ou em mundos possíveis. Vejamos
o seguinte texto:
Em nosso pequeno vilarejo aconteceu, certa vez, um caso bastante curioso. Havia ali
um coronel muito matuto que vivia assombrando os moradores da cidade com suas
bravatas. Numa manhã de domingo, no dia da festa da padroeira, ele acordou morto e
todo pronto para conduzir o turíbulo que, de véspera, havia dormido em sua casa.
Depois do café matinal, fez-se uma grande aglomeração de pessoas diante da casa do
coronel: foi a primeira vez que tivemos um engarrafamento de 15 km: carros,
motocicletas, triciclos, bicicletas e mesmo pedestres aguardavam atentos pelas
palavras do coronel nas primeiras horas do dia de seu enterro.
O que mais chama a atenção nesse texto é o fato de o coronel estar morto e, mesmo
assim, estar pronto para carregar o turíbulo. Além disso, é estranho o fato de os moradores
aguardarem seu pronunciamento matinal. Ao ler o texto, a primeira coisa que nos vem à
cabeça é a de que se trata de um “causo”, não de um fato verídico. Isso porque no “mundo
real” não existe a possibilidade de se acordar morto, de um morto carregar um turíbulo e,
menos ainda, de um morto fazer pronunciamento em festa de padroeira.
ABREU, Antônio Suárez. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. 6. ed. São
Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
Texto disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/68264712/Apostila-de-Comunicacao-e-Expressao
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1) Exercício de articulação das orações:
Articule as orações, segundo o modelo, utilizando conjunções como
mecanismos de coesão.
Modelo: O mundo morrerá asfixiado pela fumaça, envenenado pelas águas.
(Condição/Fim/Causa)
O mundo morrerá asfixiado pela fumaça, envenenado pelas águas se o
homem continuar poluindo o meio ambiente para produzir bens de consumo,
uma vez que o equilíbrio ecológico do planeta é muito delicado.
a) O torcedor esquece no estádio suas tensões. (Causa/Adversidade/Tempo) b) A Internet foi muito criticada. (Tempo/adversidade/Proporção) c) A história em quadrinhos ainda é muito criticada. (Causa/Concessão) d) Será destruído o equilíbrio ecológico do mundo. (Condição) e) A história em quadrinhos associa imagem e linguagem escrita. (Fim) f) Mais cedo ou mais tarde as reservas de petróleo se esgotarão. (Concessão) g) A publicidade envolve as pessoas.(Consequência) h) A qualidade de vida do brasileiro pode melhorar (Condição/proporção)
2) Sobre o tema Guerra, construa:
a) Um período em que apareça uma conjunção causal, uma concessiva, uma final e uma condicional. Modelo
A guerra ocorre porque o homem é ganancioso e, embora tenha, às vezes,
atitudes de extrema ternura para compensar as crueldades que comete em
tempos de combate, se não diminuir a agressividade poderá destruir a própria
espécie.
b) Sobre o tema economia, construa: Um período em que apareça a oração subordinada adverbial condicional,
temporal e proporcional.
c) Sobre o tema violência, construa: Um período em que apareça uma oração adverbial causal, concessiva,
condicional, temporal e proporcional.
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3) Os textos a seguir violam regras de coerência textual. Informe qual regra é violada e
explique.
a)“A SAFRA mais fresca de indicadores corrobora a avaliação de que, apesar de ter
saído da recessão, a atividade econômica se expande de forma acelerada no Brasil. Em
agosto, soube-se na semana passada, o país criou 242 mil vagas de trabalho com
carteira assinada -um saldo que superou as expectativas otimistas.” (Editorial da Folha
de São Paulo, 20/09/2009 – alterado)”.
b)“O continente sul-americano e o continente árabe não podem mais, no século XXI,
ficar à espera de serem descobertos." Lula falando na Síria, em 04 de abril de 2004.
Fonte: Diário de Notícias, 04/04/2004.
c)“O principal motor da retomada [econômica] foi o consumo das famílias, que voltou
a crescer impulsionado pelo retorno dos empréstimos bancários e pelas medidas de
desoneração fiscal, medidas que fizeram com que as pessoas voltassem a comprar
mais.” (Editorial da Folha de São Paulo, 20/09/2009 – alterado)”.
d)“De agora em diante, cabe ao governo apertar o controle sobre suas despesas e
evitar que o excessivo gasto do governo alimente pressão inflacionária -o que poderia
prejudicar a desejável continuidade de um ciclo virtuoso nesse governo.” (Editorial da
Folha de São Paulo, 20/09/2009 – alterado).
e)"Pobre do país que precisa de mártires para defender a liberdade ou de mortos para
defender a vida." Discurso de Lula, em 29 de junho, na abertura da Conferência
Nacional dos Direitos Humanos. Fonte: Site da Radiobras.
f)"O governo tenta fazer o simples, porque o difícil é difícil." Frase de Lula na 1ª
Conferência Nacional do Esporte, em 17 de junho de 2004. Fonte: Folha de São Paulo,
18/07/2004.
g)“O mundo está passando por inúmeras transformações. Não há praticamente
nenhuma barreira entre uma cidade e outra, ou entre países. Isso ocorre devido os
variados meios de comunicação que nem sempre são utilizados de forma honesta.”
(Trecho de redação de aluno – adaptado)”.
h)“O MINISTÉRIO do Meio Ambiente dá alguma contribuição para conscientizar o
consumidor ao lançar a lista de automóveis segundo a poluição que emitem. É direito
básico do comprador ter informação completa e correta sobre os automóveis. À parte
isso, a previsível preferência por automóveis menos poluentes trará benefício para a
saúde de toda a população.” (Editorial da Folha de São Paulo, 19/09/2009 – alterado).
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i)“Desde os tempos mais remotos o ser humano habita este nosso planeta, a Terra.
Sendo tão antigo assim aqui, nesta esfera azul a que chamamos lar, sistematicamente
vem, há muitos anos, desde que surgiu no mundo, protagonizando situações, no
mínimo, curiosas.”
j)“Como [o álcool] é produzido da cana, planta que absorve CO2 da atmosfera para
crescer, pode ser considerado combustível "limpo", do ponto de vista do aquecimento
global. O cultivo da cana e a produção do álcool consomem energia e insumos que
geram emissões -cerca de 10% do total ficam como saldo poluidor.”.” (Editorial da
Folha de São Paulo, 19/09/2009 – alterado).
k)"Todo brasileiro tem motivos para se sentir otimista. As perspectivas só são ruins
para os desempregados." Lula fala no aniversário da RBS, 02/06/2004, em Brasília.
l)"O Atlântico é apenas "um rio caudaloso, de praias de areias brancas", que une os
dois países." Lula falando no Gabão sobre a aproximação entre o Brasil e aquele país.
Fonte: O Estado de São Paulo, 27/07/2004.
m) Os automóveis elétricos resolverão todos os problemas provocados pelos atuais
modelos movidos a combustíveis fósseis.
n) Júlio comprou um carro zero quilômetro, utilizou o veículo sob condições normais,
realizou todas as manutenções periódicas na concessionária e o carro apresentou
problemas por falta de manutenção adequada.
o) Os governos de todos os países devem promover campanhas midiáticas para que as
pessoas se conscientizem de que o problema provocado pela devastação do meio
ambiente será maior do que o lucro imediato que essa devastação proporciona. Desse
modo, os problemas todos serão resolvidos.
p) Inovar é preciso. Todas as empresas devem se preocupar em criar novos
procedimentos. Dessa forma, abolir o que é ultrapassado torna-se uma necessidade no
mundo corporativo, isso porque quem não inova não está capacitado a viver em uma
economia em que inovar é uma constante preocupação.
q) A manter-se o padrão dos últimos meses, a taxa de desemprego poderá terminar
2010 em torno de 6% -número bem inferior às atuais projeções. O quadro torna-se
mais assustador ao se considerar a retomada do crescimento internacional e a
tendência de alta nos preços das commodities.(adaptado)
r) A perspectiva de encerramento do corte de IPI sobre bens duráveis pode ter
antecipado as vendas, porque mesmo setores não atingidos por essas medidas, como
o de bens não duráveis, estão em aceleração, impulsionados pelos ganhos de
renda.(adaptado)
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4) – Identifique e explique os problemas de coerência no texto a seguir:
João Carlos vivia em uma pequena casa construída no alto de uma colina árida,
cuja frente dava para o leste. Desde o pé da colina se espalhava em todas as direções,
até o horizonte, uma planície coberta de areia. Na noite em que completava 30 anos,
João, sentado nos degraus da escada colocada à frente de sua casa, olhava o sol
poente e observava como a sua sombra ia diminuindo no caminho coberto de grama.
De repente, viu um cavalo que descia para a sua casa. As árvores e as folhagens não o
permitiam ver distintamente, entretanto observou que o cavalo era manco. Ao olhar
de mais perto verificou que o visitante era seu filho Guilherme, que há 20 anos tinha
partido para alistar-se no exército, e, em todo esse tempo, não havia dado sinal de
vida. Guilherme, ao ver seu pai, desmontou imediatamente, correu até ele, lançando-
se nos seus braços e começando a chorar.
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O ocaso das sacolas (Hélio Schwartsman) O fim de sacolas plásticas em supermercados paulistas é um ótimo negócio para redes
varejistas, uma conveniente cortina de fumaça para o poder público, um leve golpe contra o bolso do consumidor e uma medida de impacto provavelmente baixo para o planeta.
Ao contrário do que se diz, as tais sacolinhas plásticas nunca foram gratuitas. Seu custo estava embutido no das compras que fazíamos. Explicitá-lo por meio de um preço é, em princípio, algo positivo, pois isso torna mais transparentes as relações de consumo e ajuda a promover hábitos menos extravagantes.
Mas, como é altamente improvável que a mudança resulte na correspondente redução dos preços nas gôndolas, os supermercados acabam se dando bem, porque, numa canetada, eliminam um custo e ganham uma nova fonte de receita, posando ainda de campeões da ecologia.
Algo parecido vale para o poder público. Ele aparece na foto como defensor do ambiente por ter promovido o acordo e pouca gente lembra que sua lista de omissões nessa área é grande. O volume de lixo reciclado ainda é risível e há pouquíssimas usinas de compostagem, para citar apenas dois pecadilhos diretamente relacionados a resíduos sólidos.
O consumidor leva prejuízo porque as sacolas escolhidas para substituir o plástico são as de milho. Relativamente caras, custarão R$ 0,19 cada uma. É questionável ainda a ideia de embalar comida com comida. Tirar milho de galinhas e pipoqueiros para produzir invólucros tende a inflacionar o setor de alimentos.
Em termos ambientais, as sacolas são um estorvo, mas nem de longe o maior problema. Reduzir seu uso sem criar dificuldades maiores é uma meta louvável. Cumpri-la implicará custos, que terão de ser pagos pelos consumidores. O que irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estender a conta ao cidadão, mas muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer a sua parte. (Editorial da Folha de São Paulo, 24/01/2012.)
1) Identifique e copie uma passagem do texto em que prevaleça a função poética e
justifique sua resposta.
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2) Identifique a função de linguagem que prevalece no texto “O Ocaso das sacolas” e
justifique sua resposta.
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3) No segundo parágrafo, no trecho: “Seu custo estava embutido no das compras que
fazíamos”, o que o termo grifado substitui no texto?
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4) No segundo parágrafo, no trecho: “Explicitá-lo por meio de um preço é, em princípio,
algo positivo”, o que o termo grifado substitui no texto?
_______________________________________________________________
5) No segundo parágrafo, no trecho: “pois isso torna mais transparentes as relações de
consumo e ajuda a promover hábitos menos extravagantes...”, o que o termo grifado
substitui no texto?
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6) Copie um trecho do texto em que haja a ideia de explicação e grife o termo
responsável por introduzir essa ideia.
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7) Copie um trecho do texto em que haja a ideia de finalidade e grife o termo
responsável por introduzir essa ideia.
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8) Copie um trecho do texto em que haja a ideia de adversidade e grife o termo
responsável por introduzir essa ideia.
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9) Copie todos os termos diferentes que substituem “sacolas plásticas” no texto, exceto
os pronomes.
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10) Copie um trecho em que haja ironia e explique como esse efeito se constrói.
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11) Escreva uma expressão ou palavra que substitua a “lobbies” no texto e que mantenha
a coerência.
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12) Entre as expressões a seguir, assinale com X apenas aquelas que dizem respeito
exclusivamente ao “ fim de sacolas plásticas em supermercados paulistas”
( ) um ótimo negócio para redes varejistas, ( ) uma conveniente cortina de fumaça para o poder público, ( ) um leve golpe contra o bolso do consumidor ( ) uma medida de impacto provavelmente baixo para o planeta. ( ) a mudança ( ) o acordo ( ) Reduzir seu uso sem criar dificuldades maiores
( ) Tirar milho de galinhas e pipoqueiros para produzir invólucros ( ) estender a conta aos cidadãos
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13) Substitua o termo grifado por outro termo citado anteriormente e que ele substitui no
texto:
“É questionável ainda a ideia de embalar comida com comida.”
“É questionável ainda a ideia de embalar comida com ___________________.”
14) Substitua o termo grifado por outro que conserve o sentido do texto:
“O que irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estender a conta
ao cidadão, mas muito lentos, para não dizer abúlicos, em fazer a sua parte.”
“O que irrita, no Brasil, é que governantes e lobbies são rápidos para estender a conta
ao cidadão, mas muito lentos, para não dizer _______________, em fazer a sua parte.”
15) Quais são os quatro sujeitos afetados pelo ocaso das sacolas?
a)______________________________________________________________
b)______________________________________________________________
c)______________________________________________________________
d)______________________________________________________________
16) No fragmento dado, quais ideias são introduzidas pelos termos grifados?
“Mas(a), como(b) é altamente improvável que a mudança resulte na correspondente
redução dos preços nas gôndolas, os supermercados acabam se dando bem,
porque(c), numa canetada, eliminam um custo e ganham uma nova fonte de receita”
a)___________________________________________;
b)___________________________________________;
c)___________________________________________.
17) Caso o trecho a seguir tivesse sido escrito da seguinte forma: “O fim de sacolas plásticas em supermercados paulistas é um ótimo negócio para
redes varejistas, uma conveniente cortina de fumaça para o poder público, um leve golpe contra o bolso do consumidor e uma medida sem nenhum impacto para o planeta.”
Qual regra de coerência o texto quebraria? Explique. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 18) Caso o trecho a seguir tivesse sido escrito da seguinte forma:
“Ao contrário do que se diz, as tais sacolinhas plásticas nunca foram gratuitas nem tiveram custo zero. Seu preço estava embutido no das compras que fazíamos, e na hora de desembolsar o valor total, ele estava adicionado à conta. Explicitá-lo por meio de um número é, em princípio, algo irrelevante, pois isso torna mais transparentes as relações de consumo entre quem vende e quem compra.”
Qual regra de coerência o texto quebraria? Explique. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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19) O texto reflete a atitude do autor frente ao tema. Selecione três palavras ou expressões indicativas a atitude do sujeito.
a)_______________________________________________________________ b)_______________________________________________________________ c)_______________________________________________________________ 20) Qual é o significado do termo ocaso no texto? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 21) Qual é o objetivo do texto “O Ocaso das sacolas”. _____________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________
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A Boa morte - Hélio Schwartsman – Folha de São Paulo, 18/03/2012.
Aparentemente ninguém deu muita bola para a proposta, feita pela comissão de juristas que revê o Código Penal, de descriminalizar certos tipos de eutanásia. Esse, entretanto, é um assunto importantíssimo e que tende a ficar cada vez mais premente, à medida que a população envelhece e a medicina amplia seu arsenal terapêutico.
Desligar as máquinas que mantêm um paciente vivo pode ser descrito como um caso de homicídio, ainda que com o objetivo nobre de evitar sofrimento, ou como uma recusa em prosseguir com tratamento fútil, o que é perfeitamente legal.
Como sempre, acho que cabe a cada qual fazer suas próprias escolhas. Mas, já que nem sempre sabemos o que é melhor, convém dar uma espiadela em como pensam aqueles que, de fato, entendem do assunto.
Num artigo que está movimentando a blogosfera sanitária e já foi reproduzido no "Wall Street Journal" e no "Guardian", o doutor Ken Murray sustenta que, embora os médicos apliquem todo tipo de manobra heroica para prolongar a vida de seus pacientes, quando se trata de suas próprias vidas e das de seus entes queridos, eles são bem mais comedidos.
Como estão familiarizados com o sofrimento e os desfechos das medidas extremas, querem estar seguros de que, quando a sua hora vier, ninguém vai tentar reanimá-los nem levá-los a uma UTI para entubá-los e espetá-los com cateteres. Murray diz que um de seus colegas chegou a tatuar o termo "no code" (sem ressuscitação) no próprio corpo.
A pergunta que fica, então, é: se não são sádicos, por que os médicos fazem aos outros o que não desejam para si mesmos. E a resposta de Murray é que ocorre uma perversa combinação de variáveis emocionais, econômicas, mal-entendidos linguísticos, além, é claro, da própria lógica do sistema. Em geral, para o médico é muito mais fácil e seguro apostar no tratamento, mesmo que ele se estenda para muito além do razoável.
1) No período “Esse, entretanto, é um assunto importantíssimo e que tende a ficar cada
vez mais premente...”, qual termo o pronome demonstrativo grifado substitui no
texto?
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2) No período “Esse, entretanto, é um assunto importantíssimo e que tende a ficar cada
vez mais premente...”, substitua o termo grifado por outro que tenha sentido
equivalente no contexto em que se insere.
3) Copie um trecho em que haja uma ideia de proporcionalidade e grife o termo
responsável por introduzir essa ideia no fragmento.
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4) No segundo parágrafo, quais termos alternativos são usados para substituir a
expressão “Desligar as máquinas que mantêm um paciente vivo”?
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5) Copie um trecho em que haja uma ideia de causa e grife o termo responsável por
introduzir essa ideia no fragmento.
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6) Na expressão “convém dar uma espiadela em como pensam aqueles que, de fato,
entendem do assunto”, substitua o termo grifado por outro que seja equivalente no
contexto em se se insere.
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7) Na expressão “convém dar uma espiadela em como pensam aqueles que, de fato,
entendem do assunto”, qual termo a palavra grifada substitui no texto?
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8) Qual função da linguagem prevalece no título do texto? Explique.
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9) Copie um trecho em que haja uma ideia de concessão e grife o termo responsável por
introduzir essa ideia no fragmento.
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10) Copie um trecho em que haja uma ideia de tempo e grife o termo responsável por
introduzir essa ideia no fragmento.
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11) Copie um trecho em que haja uma ideia de condição e grife o termo responsável por
introduzir essa ideia no fragmento.
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12) No trecho “Como estão familiarizados com o sofrimento e os desfechos das medidas
extremas...”, qual função tem o termo grifado, ou seja, que tipo de circunstância ele
estabelece?
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13) Copie um trecho em que prevaleça a função metalinguística da linguagem e explique.
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14) No trecho “A pergunta que fica, então, é: se não são sádicos, por que os médicos
fazem aos outros o que não desejam para si mesmos”, substitua a palavra grifada por
uma palavra ou termo que seja equivalente no contexto em que se insere.
________________________________________________________________________
15) No trecho “quando a sua hora vier”, quais os dois elementos que o pronome grifado
pode substituir no texto?
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16) Considere a seguinte adaptação no texto: “Ninguém se interessou pela proposta, feita
pela comissão de juristas que revê o Código Penal, de descriminalizar, abolir a
qualificação como crime, de certos tipos de eutanásia. Esse, entretanto, é um assunto
importantíssimo, de extrema relevância, e que tende a ficar cada vez mais premente, à
medida que a população envelhece e a medicina amplia seu arsenal terapêutico e as
pessoas passam a morrer mais tarde.”
Qual regra de coerência o texto violaria? Justifique sua resposta.
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17) Considere a seguinte adaptação do texto: “Como sempre, acho que cabe a cada qual fazer suas próprias escolhas. Nem sempre sabemos o que é melhor, mas convém dar uma espiadela em como pensam aqueles que, de fato, entendem do assunto.”
Qual regra de coerência o texto violaria? Justifique sua resposta.
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18) Considere a seguinte adaptação do texto: “Desligar as máquinas que mantêm um paciente vivo pode ser descrito como um caso de suicídio, ainda que com o objetivo nobre de evitar sofrimento, ou como uma recusa em prosseguir com tratamento fútil, o que é perfeitamente legal.” Qual regra de coerência o texto violaria? Justifique sua resposta.
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19) Escreva um período em que você articule as ideias expressas em A,B e C estabelecendo as relações que se pede e eliminando repetições por meio do uso de mecanismos de coesão:
A) Ninguém deu muita bola para de descriminalizar certos tipos de eutanásia. B) A proposta de descriminalizar certos tipos de eutanásia é um assunto importantíssimo. C) A proposta de descriminalizar certos tipos de eutanásia tende a ficar cada vez mais
premente. D) A população envelhece e a medicina amplia seu arsenal terapêutico.
Relações: entre A e B – concessão/ entre B e C – causa/C e D - explicação.
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20) Escreva qual é o objetivo do texto “A Boa morte”:
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Sabor autoritário
Evitar que jovens comecem a fumar é objetivo nobre e de alta relevância sanitária. Parece excessiva, entretanto, a decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de proibir o uso dos aditivos utilizados pela indústria ao fabricar cigarros com sabor.
Embora respondam por uma parcela não muito expressiva no total de maços vendidos, tabacos aditivados já constituem 22% das marcas existentes no Brasil (eram apenas 10% em 2007). Acredita-se que esses produtos, ao mascararem o gosto desagradável das primeiras tragadas, favorecem o início do hábito de fumar entre jovens.
Não há muita dúvida de que a rápida expansão do segmento de cigarros com sabores como menta, cereja, canela e chocolate resulte de estratégia da indústria para conquistar o público adolescente.
A decisão da Anvisa, no entanto, peca pelo exagero autoritário. Se banir produtos fosse solução, não haveria problemas com drogas ilícitas. O próprio raciocínio que embasa a medida é questionável.
Piorar o gosto do que faz mal não é uma ideia válida para promover a saúde pública. Se fosse, alguém poderia argumentar -pela via do absurdo- que a agência deveria interferir no sabor de vinhos e cervejas, por exemplo.
Antes de simplesmente proibir cigarros que tiveram sua produção autorizada pela própria Anvisa não muito tempo atrás, teria sido interessante buscar e debater alternativas. O tabagismo entre jovens não decorre apenas e nem principalmente do gosto do cigarro, mas de vários elementos.
Um dos fatores, certamente, é o baixo preço com que se comercializa o tabaco no Brasil. A carga de impostos sobre os cigarros é uma variável cuja alteração alcançaria efeitos especialmente fortes entre os adolescentes.
O mais importante, porém, é insistir no caminho da boa informação científica sobre os perigos do tabaco, aliada à pressão social difusa para evitar o fumo.
Essa estratégia, que não recorre a proibições nem à polícia e preserva a autonomia individual, vem sendo coroada de êxito aqui mesmo no Brasil. Em 1989, 32% da população com 15 anos ou mais era fumante. Em 2008, a prevalência havia despencado para 17,2%. (Editorial da Folha de São Paulo, 15/03/2012.)
1) Identifique e copie uma passagem do texto em que prevaleça a função metalinguística da
linguagem e explique.
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2) Identifique a função de linguagem que prevalece no texto e justifique sua resposta.
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3) No segundo parágrafo, no trecho: “Acredita-se que esses produtos...”, o que o termo
grifado substitui?
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4) Copie um trecho do texto em que haja a ideia de condição e grife, no fragmento copiado, o
termo responsável por introduzir essa ideia.
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5) Copie um trecho do texto em que haja a ideia de finalidade e grife, no fragmento
copiado, o termo responsável por introduzir essa ideia.
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6) Copie um trecho do texto em que haja a ideia de concessão e grife, no fragmento
copiado, o termo responsável por introduzir essa ideia.
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7) Copie um trecho do texto em que haja a ideia de adversidade e grife, no fragmento
copiado, o termo responsável por introduzir essa ideia.
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8) Copie dois termos diferentes que substituem ANVISA no texto.
a)_____________________________________________________________
b)______________________________________________________________
9) Copie dois termos diferentes que substituem “jovens” no texto.
a)______________________________________________________________
b)_____________________________________________________________
10) Entre as expressões a seguir, assinale com X apenas aquelas que dizem respeito
exclusivamente a “cigarros com sabor”:
( ) tabacos aditivados
( ) esses produtos
( ) segmento de cigarros com sabores
como menta, cereja, canela e
chocolate
( ) produtos.
( ) drogas ilícitas
( ) “o que faz mal”, na expressão “ o
gosto do que faz mal”
( ) cigarros que tiveram sua produção
autorizada pela própria Anvisa não
muito tempo atrás
( ) tabaco
( ) o fumo
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11) Qual função de linguagem prevalece no título do texto? Explique.
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_________________________________________________________________________
___________________________________________
12) Preencha a lacuna com um termo que dê coerência ao texto:
Um dos fatores__________________________________, certamente, é o baixo preço
com que se comercializa o tabaco no Brasil.
13) Substitua o termo grifado por outro que conserve o sentido do texto:
“...aliada à pressão social difusa para evitar o fumo”
“...aliada à pressão social ______________________ para evitar o fumo”
14) O que a expressão “Essa estratégia” substitui no último parágrafo do texto?
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15) No primeiro parágrafo, há a expressão “aditivos utilizados pela indústria”, que mais
adiante será explicitada no texto. Copie o trecho em que essa ideia é repetida de forma
detalhada.
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16) No caso específico do texto, o que significa “Piorar o gosto do que faz mal”?
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17) Caso o texto fosse alterado da seguinte forma:
“Não há muita dúvida de que a rápida expansão do segmento de cigarros com sabores como menta, cereja, canela e chocolate resulte de estratégia da indústria para conquistar o público adolescente. A decisão da Anvisa, por isso peca pelo exagero autoritário. Banir esses produtos seria a
solução.”
Qual regra de coerência seria violada? Por que?
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18) Caso o texto fosse alterado da seguinte forma:
“Um dos fatores para o aumento de fumantes em nosso país, pessoas viciadas em nicotina, certamente, é o baixo preço com que se comercializa o tabaco no Brasil, tornando o produto que o utiliza como matéria prima acessível a pessoas que têm pouco dinheiro. A carga de impostos sobre os cigarros, a cobrança de mais tributos sobre eles, é uma variável cuja alteração alcançaria efeitos especialmente fortes entre os adolescentes, fazendo-os diminuir a compra dessa droga lícita e, consequentemente, favorecendo a redução de consumo dela.”
Qual regra de coerência seria violada? Por quê?
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19) Caso o texto fosse alterado da seguinte forma:
“Antes de proibir cigarros com sabor, teria sido interessante o governo retirar esses produtos
do mercado por meio de um decreto-lei, o que seria bem mais fácil.”
Qual regra de coerência seria violada? Por quê?
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20) Qual é o objetivo do texto “Sabor autoritário”?
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20
Soluço protecionista
O governo baixou um impostaço a fim de proteger as montadoras que produzem
veículos com um conteúdo mínimo de peças nacionais ou do Mercosul. A medida tem como
objetivo encarecer produtos importados.
Embora o ritmo de vendas de veículos continue forte, as montadoras passaram a
estocar excessos de produção em seus pátios e a colocar seus trabalhadores em férias
coletivas compulsórias. As empresas tomavam tais decisões devido ao aumento da importação
de veículos, de 40% neste ano, e ao aperto no crédito.
O governo assumiu que a alta do imposto sobre importados é um modo de proteger
empregos brasileiros da invasão internacional. É inegável que as empresas nacionais, não só as
montadoras, padecem pressões de custos e competição estrangeira artificial.
A inflação média está alta. O real se valorizou devido às políticas econômicas
excepcionais no mundo rico, e empresas asiáticas se valem do câmbio desvalorizado de seus
países, quando não de práticas desleais de comércio.
Existe, pois, uma situação extraordinária. Mas onde estão as medidas estruturais, para
tornar a indústria mais produtiva?
Na política industrial anunciada pelo governo em agosto, o "Brasil Maior", estavam
previstas reduções de impostos para montadoras, desde que as empresas se
comprometessem com um plano de melhoria e nacionalização de produtos. As fábricas
preferiram pagar impostos em vez de incrementar suas linhas de produção.
Não se trata de um comportamento inédito do setor, de costume refratário à
competição externa, que vende produtos defasados e já protegido pelo mais alto imposto de
importação.
Apesar das queixas das montadoras, várias delas têm anunciado planos de ampliar a
produção no Brasil. O contraste entre os planos de investimento e as reclamações suscita
outra questão sobre os benefícios às montadoras. Como se trata de empresas fechadas, o
contribuinte pouco sabe de sua rentabilidade ou de suas despesas em inovação. Sabe pouco a
respeito de quão justas podem ser as reivindicações das empresas.
Não se pode estar certo nem ao menos da eficácia imediata da medida. Pressionadas
pela competição estrangeira, as montadoras vinham até reduzindo preços. Agora vão
recuperar a margem de lucro perdida, à custa do consumidor? Empresas chinesas e coreanas
vão continuar sua estratégia de ganhar clientela com preços artificialmente baixos e, então,
instalar fábricas aqui?
O soluço protecionista do Planalto poderia ter sentido, dada a excepcional situação da
economia mundial. Mas, ao abrir mão de um programa de aumento da produtividade, o
governo brasileiro mostrou mais uma vez sua pobreza de ideias e sua tendência a aplicar
remendos. (Folha de São Paulo, 18/11/2012. Editorial)
1) Copie dois trechos do texto em que haja um mecanismo de coesão sequencial que
introduza uma ideia de concessão.
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2) Copie um trecho do texto em que haja um mecanismo de coesão sequencial que
introduza uma ideia de adversidade.
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3) Copie um trecho do texto em que haja um mecanismo de coesão sequencial que
introduza uma ideia de finalidade.
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4) Copie um trecho do texto em que haja um mecanismo de coesão sequencial que
introduza uma ideia de causa.
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5) Copie um trecho do texto em que haja um mecanismo de coesão sequencial que
introduza uma ideia de condição.
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6) O período transcrito a seguir foi dividido em dois segmentos:
(1)[Como se trata de empresas fechadas,]
(2) [o contribuinte pouco sabe de sua rentabilidade ou de suas despesas em inovação].
Reescreva o trecho na íntegra, iniciando o período pela segunda parte, ou seja,
invertendo-o, e substituindo o mecanismo de coesão grifado por outro que não altere
o sentido da informação.
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7) Copie dois mecanismos de coesão textual utilizados no sexto parágrafo do texto para
substituir “montadoras”.
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8) “O soluço protecionista do Planalto poderia ter sentido, dada a excepcional situação
da economia mundial”. Escreva o que o mecanismo de coesão grifado recupera no
texto.
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9) No fragmento dado: “Não se trata de um comportamento inédito do setor, de
costume refratário à competição externa, que vende produtos defasados e já
protegido pelo mais alto imposto de importação” . Qual termo o pronome relativo
“que”, grifado, substitui?________________________________________________
10) No fragmento da questão anterior, caso alterássemos a palavra “refratário” por
“maleável”, qual problema de coerência o texto apresentaria, por quê?
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IPI maior é protecionismo, admite governo (VALDO CRUZ DE BRASÍLIA)
O governo Dilma admite que o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados) para carros importados é uma medida "protecionista" no curto prazo,
mas no médio prazo acredita que ela gerará novos investimentos, inovação
tecnológica e mais empregos no país.
A decisão, festejada pelas montadoras instaladas no país e criticada pelos
importadores, foi tomada em caráter "emergencial e excepcional" segundo um
assessor presidencial, seguindo a política de preservar o mercado doméstico brasileiro.
De acordo com o assessor, o governo optou por proteger a indústria brasileira
em vez de manter as vantagens para a classe média comprar carros importados,
vendas que se aceleraram neste ano devido ao dólar desvalorizado.
Na avaliação do governo, o país não pode ter receio de ser acusado de
protecionista porque o mundo todo está tomando esse caminho.
A China, alvo direto da medida, é citada por técnicos como principal exemplo.
"Eles não deixam a gente entrar no mercado deles e querem invadir o nosso. Não
podemos ficar paralisados", diz um assessor presidencial sobre o aumento da venda de
carros chineses no país neste ano.
O governo acredita que irá reduzir o tom das críticas nos próximos meses,
quando devem ser anunciados investimentos em negociação com quatro montadoras
para instalação de novas fábricas no país para garantir o pagamento de IPI menor.
Entre essas montadoras está a Hyundai, que será atingida pela decisão anunciada
quinta-feira que eleva em 30 pontos percentuais a alíquota do IPI na importação de
automóveis.
Um assessor diz que as outras montadoras atingidas deveriam seguir o
exemplo da Hyundai e instalar fábricas no país para escapar da nova tributação.
A equipe econômica faz questão de destacar que a medida não faz parte do
regime automotivo e que ela vai durar até o final de 2012.
A promessa é que, até lá, o governo exigirá mais investimentos em inovação
tecnológica e redução de custos para manter o benefício fiscal das montadoras
instaladas no país. (Folha de São Paulo, 18/09/2011.)
1)Copie dois trechos do texto em que haja um mecanismo de coesão sequencial que
introduza uma ideia de adversidade.
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2)Copie um trecho do texto em que haja um mecanismo de coesão sequencial que
introduza uma ideia de explicação.
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3)Copie um trecho do texto em que haja um mecanismo de coesão sequencial que
introduza uma ideia de tempo.
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4) Copie um trecho do texto em que haja um mecanismo de coesão sequencial que
introduza uma ideia de finalidade.
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5) Copie um trecho do texto em que haja um mecanismo de coesão sequencial que
introduza uma ideia de causa.
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6) “O governo Dilma admite que o aumento do IPI [...] para carros importados é uma
medida ‘protecionista’ no curto prazo, mas no médio prazo acredita que ela gerará novos
investimentos, inovação tecnológica e mais empregos no país.” Reescreva o período
anterior integralmente iniciando-o com uma ideia de concessão.
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7) “Entre essas montadoras está a Hyundai, que será atingida pela decisão anunciada
quinta-feira que eleva em 30 pontos percentuais a alíquota do IPI na importação de
automóveis”. Escreva integralmente os termos a que se referem, respectivamente, os
pronomes relativos grifados no fragmento anterior:
a)________________________________________________
b)________________________________________________
8)A decisão, festejada pelas montadoras instaladas no país e criticada pelos importadores,
foi tomada em caráter "emergencial e excepcional" segundo um assessor presidencial,
seguindo a política de preservar o mercado doméstico brasileiro.
Reescreva a oração grifada introduzindo-a com um termo que introduza a ideia de
finalidade.
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9)“O governo Dilma admite que o aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
para carros importados é uma medida "protecionista" O termo grifado é recuperado no
segundo e terceiro parágrafos por mecanismos de coesão. Copie o mecanismo que
recupera esse termo no segundo parágrafo:
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Copie o mecanismo de coesão que recupera o mesmo termo no terceiro parágrafo:
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10)Leia o texto a seguir: “Na avaliação do governo, o país não pode ter receio de ser
acusado de protecionista porque o mundo todo está tomando esse caminho.” Caso
eliminássemos a expressão riscada no período, qual seria o problema de coerência que o
texto apresentaria e por quê?
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Leia o texto abaixo, extraído da Folha de São Paulo, de 15/09/2011 para responder as
questões
Mais pobres ao norte
Os números do Censo norte-americano deram novo impulso à ideia de que a crise
econômica levará a uma "década perdida" nos Estados Unidos. Em 2010, eram 46,2 milhões os
americanos vivendo abaixo da linha da pobreza, 15,1% da população do país -o percentual
mais alto desde 1993, e o maior número absoluto em mais de meio século de divulgação
dessas informações.
Não seria o caso de minimizar os efeitos perversos de uma crise que se arrasta desde
2007 e não dá sinais de arrefecer em um horizonte próximo. Mas um exame mais detalhado,
no entanto, ajuda a relativizar o impacto da crise econômica nas condições de vida da
população dos Estados Unidos.
A nota de corte para estimar a pobreza nos EUA é definida por uma renda anual abaixo
de US$ 22,3 mil (R$ 37 mil) para uma família de quatro integrantes. Representa uma média de
renda anual por integrante da família de US$ 5.600 -superior à renda per capita de países
como China (US$ 4.400) e Peru (US$ 5.200).
Convertendo os ganhos máximos de um pobre americano para a moeda brasileira,
chega-se a um rendimento mensal per capita de R$ 770. São considerados pobres no Brasil
aqueles que percebem até R$ 140 por mês.
Assim, os pobres norte-americanos se aproximam, na verdade, e ainda com alguma
vantagem, da classe C brasileira. A renda mensal média dessas famílias aqui, de R$ 2.295 pelo
critério mais utilizado, fica abaixo dos R$ 3.083 mensais por família que balizam a pobreza
americana.
Comparações dessa ordem são notadamente inexatas, uma vez que não captam certas
diferenças no custo de vida. Bens duráveis, tais como carros e televisores, são relativamente
muito mais acessíveis nos Estados Unidos, como demonstra a multidão de brasileiros que viaja
ao país apenas para comprar. O amparo do sistema de saúde aqui, por sua vez, mesmo com
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todas as imperfeições, é bastante mais amplo do que lá.
Ainda é cedo para avaliar a profundidade do impacto de longo prazo da crise
econômica nos Estados Unidos. O desemprego persistente, acima de 9%, foi o principal
culpado pelo maior número de americanos deslizando para a pobreza -48 milhões não
trabalharam nem sequer uma semana no ano passado.
A "década perdida" nos EUA pode até se confirmar, mas nem de longe desembocará
em calamidade social, como ocorreu na Grande Depressão dos anos 1930.
A) Identifique a tese do autor:
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B) Identifique e escreva dois argumentos que ele usa para comprovar a tese:
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C) Identifique e escreva um contra-argumento que o autor usa no texto:
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