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Sobre a colua

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  • Rodrigo Junqueira NicolauEspecialista em Cirurgia

    Minimamente Invasiva da Coluna

    Luciano Miller Reis Rodrigues Especialista em Cirurgia

    da Coluna Vertebral.

    Sang-Ho Lee, PhDFundador e Presidente

    do Wooridul Spine Hospital

  • Traduo

    Nonon nonon

    Reviso

    Nonon nonon

    3URGXomR*UiFDKaline Zenaro

    Diagramao

    Kaline Zenaro

    FKDFDWDORJUiFD

  • Para Carolina, Beatriz e Julia,Pelo amor, alegria e companheirismo em

    todos os momentos.

    Para o meu Pai e minha Me,Por me mostrar que o caminho correto

    sempre a melhor opo.

    Para Therezinha e Mario Galvo,

    Pelo apoio e exemplo de vida.

  • Nota dos autores 7

    Sobre a dor nas costas

    Conhea como funciona sua coluna 15Para que serve a coluna? 15As estruturas da coluna 15

    O que causa dor nas costas? 24'HQLQGRVXDGRUQDVFRVWDV

    'LFDVSDUDWHUXPDFROXQDVDXGiYHO

    3HUJXQWDVPDLVIUHTXHQWHVVREUHGRUQDVFRVWDV

    Em que consiste uma boa avaliao mdica 47Como escolher seu mdico 48

    Quais so DVVXDVRSo}HVSDUDWUDWDPHQWRGDFROXQD Tratamentos conservadores 54Tratamentos invasivos para dor 56 Cirurgias minimamente invasivas da coluna 57

    Cirurgia aberta de fuso convencional 58

    &RQKHoDRVWUDWDPHQWRVFRQVHUYDGRUHV 0HGLFDomR Fisioterapia 60Exerccios para alvio da dor 64A postura ideal para a sade da sua coluna 74

  • Saiba o que so os procedimentos para alvio da dor 78

    Conhea os tratamentos cirrgicos minimamente invasivos 85Uma viso geral sobre cirurgias 85 Conhea as suas opes de cirurgia

    PLQLPDPHQWHLQYDVLYDV 2VFLQFRFLFORVGHH[DPHHGLDJQyVWLFRV Cirurgia lombar totalmente endoscpica

    PLQLPDPHQWHLQYDVLYD Cirurgias microscpicas para discectomia

    HGHVFRPSUHVVmR Cirurgias de prtese de disco

    HLQVWDELOLGDGHGLQkPLFD )XV}HVPLQLPDPHQWHLQYDVLYDV

    ConseOKRVSDUDVHJXLUDSyVDVFLUXUJLDVGHFROXQD $SyVDOWDGRKRVSLWDO Exerccios necessrios para uma

    recuperao rpida 141A vida sexual aps a cirurgia da coluna 144

    Referncias 146Cirurgia lombar totalmente endoscpica

    minimamente invasiva 146&LUXUJLDPLFURVFySLFDGHGHVFRPSUHVVmR Cirurgia de prtese de disco e instabilidade

    dinmica 151&LUXUJLDGHIXVmRPLQLPDPHQWHLQYDVLYD

  • Desde que fundei o Wooridul Spine Hospital h 27 anos tenho-me guiado pela mxima de que no existe transtorno ou doena de coluna incurvel. Baseados nessa premissa, todas nossas atitudes e todos nossos comportamentos so orientados de forma a assegurar a tranquilidade do pacien-te, para que ele esteja psicologicamente seguro e preparado, auxiliando, assim, no tratamento. A equipe mdica cuida da parte cirrgica e tem o apoio de instalaes altamente avanadas, da tecnologia, e de equipamentos. At mesmo pacientes que no encontraram tratamento em outras clni-cas de coluna pelo mundo encontram esperana e cura no Wooridul Spine Hospital. Ns oferecemos um tratamento repleto de amor, o que faz uma enorme diferena na manei-ra em que o paciente responde.

    Baseado no princpio do tratamento minimamente invasivo, o Wooridul Spine Hospital tem pesquisado e desenvolvido diversos tratamentos de coluna para estar de acordo com as expectativas de cicatrizes mnimas e recuperao rpida dos pacientes. Como resultado, o hospital j realizou quase WUDWDPHQWRVFLU~UJLFRVHQmRFLU~UJLFRVHDWLQJLXR

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    IHLWRDFDGrPLFRGHSXEOLFDUDUWLJRVHPUHYLVWDVFLHQWt-cas de renome internacional em 2008. Esses resultados fo-ram alcanados pela cooperao integrada de uma equipe multidisciplinar: neurocirurgies, cirurgies ortopedistas, mdicos de medicina interna, mdicos de reabilitao, e cirurgies torcicos e gerais. Essa equipe unida e mais de 1.200 funcionrios do Wooridul Spine Hospital contribuem para a sade e para o bem-estar dos pacientes. Alm disso, ns atribumos nosso sucesso em manter a posio de O Melhor Hospital do Mundo ao amor e cuidado de pacientes GRPXQGRLQWHLURTXHDFUHGLWDPHDFHLWDPQRVVDORVRDde tratamento e as nossas tcnicas cirrgicas.

    Como o hospital lder mundial no tratamento de coluna, ns sempre fazemos o nosso melhor para informar sobre tratamentos e tecnologias avanadas no mundo inteiro. Dessa forma, ser co-autor de Tudo que Voc Precisa Saber sobre Dor nas Costas foi um prazer.

    Primeiro, porque informao torna os pacientes mais esper-tos e promove maiores chances de cura.

    Segundo, porque tambm um prazer ter a oportunidade de divulgar nosso conhecimento a pessoas de outros pases, especialmente o Brasil, que tem um povo to caloroso e agradvel.

    ( QDOPHQWH SRUTXH HVWRX SDUWLFXODUPHQWH VDWLVIHLWR GHYHU XP JUDQGH VHJXLGRU GD QRVVD ORVRD WmR SURIXQGD-mente dedicado a desenvolver o estilo Wooridul no Bra-sil. O Rodrigo passou um ano conosco no Wooridul Spine Hospital e certamente algum que pode contribuir muito

  • para o desenvolvimento da cirurgia de coluna minimamente invasiva no Brasil, ao estender os benefcios da nossa tecno-logia de ponta no tratamento de coluna em favor do povo brasileiro.

    Desejo-lhe muito sucesso.

    Atenciosamente,

    Dr. Sang-Ho Lee, Phd, Md.Presidente do Wooridul Spine Hospital

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Deixe-me citar algumas das razes pelas quais acredito que este livro ir trazer uma srie de surpresas e quebrar para-digmas. Primeiro, ele aborda as razes do problema de quem sofre de dor nas costas. Segundo, ele simples, prtico e compreensivo. Terceiro, e mais importante, ele inspira espe-rana a quem sofre desse problema que acomete uma enor-me parcela da populao do mundo.

    Muitas pessoas j compareceram ao meu consultrio com-pletamente perdidas com a terrvel dor nas costas. Quan-tas vezes ouvi: Doutor, o senhor o quinto mdico em que estou passando e cada um me fala uma coisa diferente, no sei mais em quem acreditar!. Realmente isso afeta muito o WUDWDPHQWRHWLUDDFRQDQoDGRSDFLHQWHQDWHUDSLDTXHIRLproposta. O que queremos com este livro tentar acabar com isso. A maneira que vamos fazer isso informando. Simples assim.

    A grande maioria dos problemas de coluna permite que o paciente tenha tempo de optar pelo seu tratamento con-juntamente com o seu mdico. Mas para isso ele precisa de informaes e explicaes detalhadas das possveis formas

  • de tratamento. Hoje as opes so tantas que deixam os pacientes e at mesmo mdicos confusos. Em Tudo que Voc Precisa Saber Sobre Dor nas Costas abordamos de forma sim-ples quais so os tratamentos mais utilizados para que voc possa avaliar qual deles vale a pena no seu caso.

    Tem gente que no tem problema nenhum em optar por procedimentos que requerem um tempo maior para aliviar a dor, mas que por outro lado no so invasivos. J outras pessoas desejam retornar o mais rpido possvel sua roti-QDPHVPRTXHLVVRVLJQLTXHSDVVDUSRUDOJRPDLVDJUHV-sivo. Resumindo, o tratamento deve ser individualizado. Existem vrias formas de chegar ao mesmo lugar quem escolhe o caminho voc. O mdico, naturalmente, tem TXHVHURVHXWXWRUHOKHRULHQWDU0DVDGHFLVmRQDOpVXDPortanto, fundamental se informar, conhecer os prs e os contras, saber o tempo de recuperao, o mtodo cirrgico, as vantagens e desvantagens e at as possveis complicaes do tratamento escolhido. No mundo de hoje, com o acesso fcil que temos informao, o paciente est cada vez mais deixando de ser paciente e comeando a ter um papel ativo nas decises sobre sua sade. Principalmente quando o caso no de urgncia ou emergncia, como ocorre em mais de GRVSUREOHPDVGHFROXQDHHPPXLWDVRXWUDVGRHQoDV

    Outro fato que acredito ser de extrema importncia que no adianta perder o hoje esperando no sof, enquanto a vida acontece l fora, para que apenas daqui a alguns anos, TXDQGRFDUPDLVYHOKRWRPDUDOJXPDDWLWXGHSDUDUHVROYHUo problema. O hoje mais importante. Temos que aprovei-tar o agora! E para ter uma boa qualidade de vida precisa-se estar saudvel.

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    O livro pretende informar desde os conceitos mais bsi-cos, as origens da dor nas costas, at as possveis formas de progresso do tratamento. Isto sim fundamental! Voc no precisa passar por todas as fases de tratamento, mas tambm no vai logo optar pela ltima, sem uma explicao clara e precisa.

    O princpio fundamental da medicina ajudar sem causar dano. Por isso h uma busca incessante dos cirurgies em conseguir tratar as doenas por meio de procedimentos me-nos invasivos possveis. Graas evoluo tecnolgica, a ci-rurgia de coluna est cada vez mais incorporando o concei-to minimamente invasivo. O grande benefcio dessa tcnica resolver o problema causando a menor leso possvel s estruturas que no esto diretamente envolvidas na doena. $QDOHODVQmR WrPQDGDDYHUFRP LVVR&RPHVWH OLYURvoc ir entender bem as cirurgias disponveis para a coluna. Principalmente como e quando a hora de optar por uma cirurgia.

    Bem, espero que voc goste do livro. Nosso objetivo aju-dar e orientar voc ou algum ente querido, e deixar-lhe saber que existem sim maneiras de conseguir restaurar o seu bem mais precioso, a sua sade. E mais do que isto, permitir que voc usufrua a vida com o que ela lhe oferece de melhor.

    Lembre-se que participar das histrias da vida bem me-lhor do que apenas ouvi-las... disposio, Rodrigo Junqueira Nicolau

  • Para voc estar lendo este livro provavelmente voc ou al-gum de quem voc goste muito sofre de Dor nas Costas!

    Encontrar um tratamento que realmente funcione pode ser muito difcil. Possivelmente voc ir receber os mais varia-dos conselhos de como tratar a dor. Apesar da dor nas costas ser extremamente comum s perdendo para as consultas por resfriado muita confuso ainda cerca o problema da coluna vertebral, tanto para os SDFLHQWHVTXDQWRSDUDRVSURVVLRQDLVGDiUHDObserve alguns dados:

    DGRUQDVFRVWDVDIHWDGDSRSXODomRPXQGLDOHPalguma poca da vida;

    a seJXQGD PDLRU FDXVD GH KRVSLWDOL]DomR FDQGRatrs somente dos partos;

    aprR[LPDGDPHQWH GD SRSXODomR TXH WUDEDOKDtem queixa de dor nas costas.

    ! "

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    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Se voc est procurando pela melhor forma de tratamento, ento j deve estar familiarizado com o imenso nmero de opes disponveis.

    Dois motivos causam confuso para determinar o melhor tratamento:

    1. Na maioria dos casos, a causa exata da dor no co-nhecida.

    2. $PDLRULD GRV SURVVLRQDLV GH VD~GH QmR HQWUD HPconsenso sobre o diagnstico e a melhor forma de tratamento.

    Isto leva o paciente a encontrar diversos diagnsticos e re-comendaes de tratamentos diferentes, sempre apresenta-dos como a melhor opo. De fato, quanto mais voc pro-FXUDPDLVFRQIXVRFD&RPWDQWDVRSo}HVRSDFLHQWHQmRsabe qual caminho seguir. O objetivo a partir de agora fornecer informaes exatas do que a dor na coluna e seus tratamentos. Dessa forma voc pode obter informaes bem fundamentadas para es-colher o que melhor se encaixa ao seu caso.

  • $

    9RFrVDEHRQGHFDVXDFROXQDPDVSRGHQmRVDEHUFRPRela e como formada. As informaes deste captulo tm como objetivo familia-riz-lo com os termos mdicos mais usados. Entendendo melhor o funcionamento e a anatomia da coluna, sua visita ao mdico ser mais produtiva e voc poder entender me-lhor as regies que podem ser as causadoras de suas dores nas costas.

    % & ' ( ) * ) + , - . - * / - ) 0 1 2 , 3 ) 4

    suportar o corpo na posio ereta; GDUH[LELOLGDGHHPRYLPHQWR abrigar e proteger a medula e os nervos; local de insero para msculos e ligamentos; segurar a cabea.

    % & % 5 . - . 6 * , 6 , * ) . 7 ) 0 1 2 , 3 )

    Sua coluna dividida em quatro partes e trs curvas natu-rais. A harmonia entre elas fundamental para seu perfeito

    8

    ! 9 : " ; < ! " = !

    8

    > !

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    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    IXQFLRQDPHQWRDRTXHFKDPDPRVGHSRVWXUD1RWHQD-gura 1 que cada regio da coluna apresenta uma curvatura normal com diferentes nomes; h problema quando estas curvas aumentam ou diminuem.

    &ROXQD&HUYLFDO a regio do pescoo com todas as suas estruturas; contm as vrtebras cervicais (C); vai de C1 a C7; apresenta uma curva com convexidade anterior, cha-

    PDGD/RUGRVHYHMDJXUD na maioria das pessoas pode-se palpar a ltima Vrte-

    bra Cervical (C7), sendo a grande protuberncia ssea no meio das costas, na altura dos ombros;

    UHDOL]DJUDQGHVPRYLPHQWRVGHH[mRFRPRHQFRVWDUo queixo no peito, extenso (movimento ao olhar para cima) e rotao da cabea.

    &ROXQD7RUiFLFD a regio logo abaixo da cervical; faz parte do Trax; vai de T1 a T12; nesta regio as vrtebras so aderidas s costelas; apresenta uma curva com convexidade posterior, cha-

    PDGDGH&LIRVHJXUD regio mais rgida da coluna com menor movimenta-

    o entre suas vrtebras.

    Coluna Lombar

    regio da coluna que recebe a maior sobrecarga; contm as vrtebras de L1 a L5;

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    ! 9 : " ; < ! " = !

    8

    > !

    apresenta uma curva com convexidade anterior, cha-mada Lordose;

    UHDOL]DJUDQGHVPRYLPHQWRVGHH[mRVHQGRXPSRX-co menos para a extenso e rotao.

    26DFURHR&yFFL[ a ltima poro da coluna; a maioria das pessoas possuem cinco vrtebras sacrais

    fundidas. Mas em algumas pessoas uma sexta vrte-bra no fundida com o sacro resulta em uma sexta YpUWHEUDGDFROXQD ORPEDUFDQGRTXDWURYpUWHEUDVsacrais;

    faz parte da sua pelve; o cccix consiste de trs a cinco pequenas vrtebras

    que esto ligadas parte inferior do sacro.

    Figura 1

    Note as curvas normais e naturais da coluna. O pro-blema quando uma delas aumenta ou diminui.

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Figura 2

    Segmento vertebral composto por uma vrtebra acima, o disco intervertebral e a vrtebra abaixo.

    @ A B C D E B F G

    As vrtebras so a parte mais importante de sua colu-na. Elas possuem trs proeminncias: o corpo da vr-tebra, o processo transverso e o processo espinhoso.

    O corpo da vrtebra a parte da frente, anterior. A par-WHUHGRQGDRQGHFDDSRLDGRRGLVFRLQWHUYHUWHEUDO

    O processo transverso onde alguns msculos so in-seridos e controlam os movimentos da coluna.

    O processo espinhoso a parte que voc sentir ao tocar o centro das costas.

    Na parte superior ao processo transverso esto loca-lizadas as facetas, que formam uma articulao entre duas vrtebras adjacentes.

    O conjunto entre duas vrtebras e o disco interverte-bral recebe o nome de segmento (Figura 2).

  • 8

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    8

    > !

    H I

    G J K L M C D B N D B C D E B F O

    A coluna constitui-se normalmente de 24 vrtebras mais o sacro e o cccix e a cada duas vrtebras est localizado o disco intervertebral (Figura 2).

    Serve como amortecedor para receber os impactos. Pode ser dividido em duas partes: ncleo pulposo e

    kQXOREURVR O ncleo pulposo:

    a regio central do disco; SURSRUFLRQD OXEULFDomR DEVRUomR GH LPSDFWRV Huma certa mobilidade entre as vrtebras;

    formado por gua como seu principal componen-WHTXHRGHL[DEHPH[tYHOHVXDSDUWHFHQWUDOSRGHextravasar em casos de doenas discais.

    O nXOREURVR Prende o disco vrtebra; duro e com camadas sobrepostas; Pode romper em casos de doenas discais.

    Figura 3

    Disco intervertebral e suas partes

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    O formato do disco permite que as vrtebras tenham XPDFHUWDPRELOLGDGHTXHDX[LOLDQDH[LELOLGDGH)L-gura 4).

    P

    B C

    I

    J Q O F R S K T F J D C U B

    I

    F

    Est localizada entre as vrtebras na regio posterior (Figura 2 articulao facetria);

    Ajuda a manter o alinhamento entre as vrtebras en-quanto voc se mexe;

    Entre cada faceta articular esto as cpsulas desta ar-ticulao com uma superfcie lisa chamada sinvia. A sinvia produz o lquido sinovial, que ajuda a lubri-

    Figura 4

    Corte da vrtebra mostrando a forma e o contedo interno do disco

  • 8

    ! 9 : " ; < ! " = !

    8

    > !

    FDUDDUWLFXODomRSDUDTXHVH WHQKDXPPRYLPHQWRsuave, alm de fornecer nutrio.

    V

    G W

    I X

    F Y D M C K G

    2V OLJDPHQWRVVmRWLUDV IRUWHVGH WHFLGREURVRTXHunem as vrtebras da coluna.

    Contm receptores de dor. Os dois ligamentos que esto relacionados dor na

    coluna so: o anterior e posterior. Ajudam a controlar os movimentos da coluna enquan-

    WRIRUQHFHPH[LELOLGDGH 2OLJDPHQWRDPDUHORFDPDLVLQWHUQRHHPFRQWDWR

    direto com os nervos e a medula. Seu espessamento pode comprimir estas estruturas.

    Z

    F M F O [ D \ Q O F B

    O alinhamento das vrtebras, uma sobre a outra, for-ma um canal, chamado canal medular. Por este canal passa a medula e os nervos.

    fundamental para proteo do sistema nervoso lo-calizado na coluna.

    Seu estreitamento pode repercutir em dor e proble-mas neurolgicos.

    P

    B C

    I

    J Q O F R S K ] F J B K

    I

    O ^ F J F

    uma articulao formada entre o sacro (parte infe-rior da coluna) e os ossos do quadril (ilaco).

    Entre eles h diversos ligamentos formando uma es-trutura forte.

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Para sentir seu osso ilaco basta colocar sua mo na cintura.

    _ D B N K G

    A medula formada por nervos que se estendem des-de o crebro passando pelo canal medular.

    Os nervos vo saindo da coluna vertebral conforme a regio que eles enervam.

    Podem chegar at os dedos dos ps.W ^ ` Q

    I

    \ K

    Z

    A B D E B K a b G c

    I

    M d F O K Q W ^ ` Q K B

    um lquido que circula pelo crebro e pela medula. Tem a funo de proteger a medula dentro do canal

    medular. Ajuda a evitar impactos na medula e nos nervos. Pode fornecer informaes importantes no caso de

    doenas.

    [ e G J Q O K

    Vrios msculos esto localizados na coluna, mas vamos dar mais nfase aos principais, que so os res-ponsveis pela dor nas costas.

    Eretores da Coluna Voc pode senti-los em ambos os lados da sua coluna. So responsveis por espasmos musculares na coluna.

    Logo abaixo esto msculos mdios conectando as vrtebras adjacentes.

    Mais internamente esto msculos menores que esto inseridos nas facetas.

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    ! 9 : " ; < ! " = !

    8

    > !

    Na parte anterior da coluna est localizado o mscu-lo Psoas. Ele um grande msculo que se estende da regio profunda do abdome, conectado coluna, se-guindo inferiormente at ser inserido na parte mais DOWDGRIrPXU$WXDQDH[mRGDFR[D

    Msculos abdominais so fundamentais para o con-trole do movimento do tronco, conferindo estabilida-de para a coluna juntamente com toda a musculatura das costas.

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    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Existem vrias causas para a dor nas costas. Para exempli-FDUPRVPDLV GHWDOKDGDPHQWH DERUGDUHPRV DOJXPDV GDVdoenas mais frequentes.

    Um importante ponto a considerar que independente do motivo, toda dor tem um componente fsico e outro emocional que est presente em maior ou menor grau, de-pendendo da doena. Se somente um deles for avaliado, a chance de um diagnstico errneo ou de um tratamento incompleto ser extremamente alta. Fundamental no tratar a dor inicial de qualquer jeito ou menosprez-la. O correto tratamento inicial o que pode avaliar como ser a sade da sua coluna dali pra frente. En-to, se sentir dor, procure um tratamento correto.

    Hoje em dia existem diversos mtodos diagnsticos dispo-nveis. O mais importante a conversa detalhada e o exame fsico que o mdico realiza durante a consulta. Todos os outros exames devem ser utilizados somando informaes para que se possa chegar razo exata da dor, mas isto exige muita ateno e tempo, principalmente na conversa inicial.

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    f g " ! " h

    Vamos abordar com mais detalhes a importncia do diag-nstico preciso no captulo 10.

    i

    D M G S K j

    H I

    G C D M G S K Y Q G J Q O F B

    o diagnstico mais comum e que melhora com medica-mentos. A causa da tenso/distenso muscular normalmen-te um mau jeito durante uma atividade fsica, uma postura errada ou sobrecarga.

    Atinge msculos, tendes e ligamentos. No uma leso preocupante e pode ser prevenida com exerccios de fortale-cimento muscular. O mais importante iniciar o tratamento correto o quanto antes. Os sintomas mais comuns so:

    espasmos; dores que pioram ao movimentar-se; dores que so piores de manh e que melhoram ao

    passar da dia; contrao muscular.

    k

    A B M

    I

    F \ D \

    I

    G J K

    1DKpUQLDGLVFDORFRQWH~GRGRGLVFRTXHFDHQWUHDVYpUWH-bras sai do seu lugar normal, podendo assim comprimir a es-WUXWXUDQHUYRVDJXUD&RPDFRPSUHVVmRSRGHPRFRU-rer dores na regio lombar afetada e dores nas regies por onde o nervo se estende, por exemplo, na perna e nos ps.

    GHWRGDVDVKpUQLDVRFRUUHPQRVGRLV~OWLPRVQt-veis da coluna lombar (entre L4 e L5 e entre L5 e S1).

    A dor citica normalmente comea nas ndegas e vai

  • ?

    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    para a coxa, podendo se estender pela perna e indo at o p e os dedos do p.

    Voc pode sentir diminuio de fora, de sensibilidade HGHUHH[RVGHYLGRjKpUQLDGLVFDO

    Tentar determinar o trajeto da dor ou da alterao da sensibilidade pode ajudar muito no diagnstico, por exemplo: no lado externo da perna, na parte da frente ou atrs.

    Figura 5

    A esquerda o disco mais abaulado do lado mostrando a protuso discal. No meio a protuso comprimindo o nervo. Na direita vemos que houve uma ruptura do disco e seu contedo saiu comprimindo mais o nervo, sendo chamado hrnia de disco.

  • f g " ! " h

    ] ^ M \ B K Y D l F J D C U B

    I

    F

    e XPD LQDPDomR QDV DUWLFXODo}HV ORFDOL]DGDV QD UHJLmRposterior das vrtebras. Voc pode sentir uma tenso na re-JLmRGDiUHDDIHWDGDHDGRUSRGHSLRUDUVHYRFr]HUPR-YLPHQWRVGHURWDomRH[mRH[WHQVmRGDFROXQDRXVHYRFrFDUVREUHXPSp1mRpXPDOHVmRSUHRFXSDQWHJHUDOPHQ-te ela pior ao forar a extenso da coluna. Seu diagnstico pode ser difcil e normalmente melhora com o tratamento conservador, ou seja, sem cirurgia.

    b G c K M \

    I

    O K O

    I

    G C D G D D D G c K M \

    I

    O m O

    I

    G D

    A espondilolistese o escorregamento que pode ocorrer de uma vrtebra sobre a outra, tanto para frente quanto para trs. Existem vrias causas, entre as quais podemos citar:

    o processo de desgaste acentuado das vrtebras, que pode levar ao escorregamento;

    um defeito na regio posterior das vrtebras, chamada pars articularis, podendo vir a romper e a levar ao escorregamento;

    por trauma direto na regio; ou ainda em decorrncia de outras doenas que ve-

    nham a fragilizar a vrtebra, como, por exemplo, os tumores.

    A espondillise consiste na leso da mesma estrutura da vrtebra, mas sem o escorregamento. Traumas de repeti-o presentes em alguns esportes de contato ou impacto, geralmente na adolescncia, podem facilitar a ocorrncia da leso. Geralmente causa dor na regio lombar e ocasional-

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    mente ciatalgia (dor irradiada para as pernas). O tratamento varia de acordo com o grau de escorregamento da vrtebra HGRVVLQWRPDV9DLGHVGHFRQVHUYDGRUFROHWHVLRWHUDSLDfortalecimento muscular) at o tratamento cirrgico.

    Z

    K J J

    I X

    K \

    I

    M

    I

    F

    a dor no cccix, normalmente decorrente de um trauma na regio. diagnosticada pelos sintomas clnicos, pois ge-ralmente no aparece nada no raio-X. A dor pior quando se senta em superfcies duras. O tratamento geralmente conservador, utilizando-se medicao. Nos casos em que no h melhora, pode-se realizar bloqueios medicamento-sos guiados por radioscopia.

    P

    B C B K G D

    eXPD LQDPDomRQDV DUWLFXODo}HVGD FROXQD7HPGLYHU-sas causas e se manifesta de vrias maneiras. Algumas so parte do processo natural de envelhecimento e no causam dor; outras j so mais severas em termos de dor. Em al-guns casos podem estar relacionadas a outras doenas ou a processos de instabilidade da coluna. As pontas sseas so chamadas muitas vezes de bicos de papagaio. Estas so formadas de maneira desorganizada e algumas ocorrncias podem comprimir os nervos, provocando dores intensas. Na maioria dos casos, o tratamento conservador com me-dicaes e re-equilbrio muscular pode atenuar os sintomas. Quando a dor intensa ou causa sintomas de compresso de nervos ou da medula, uma descompresso cirrgica mi-nimamente invasiva poder ser a melhor sada.

  • f g " ! " h

    T B F C Q B F G \ F J K O Q M F

    Quase sempre causadas por:

    Acidentes de moto, carro ou queda (traumas de gran-de energia).

    Doenas que deixam o osso mais suscetvel a fratura (osteoporose, cncer).

    Sinais de fraturas: a dor piora com a movimentao. to severa que lhe acorda durante a noite e no desaparece em uma ou duas semanas. Muda o padro de dor habitual GH IRUPD UiSLGDSULQFLSDOPHQWHQRV LGRVRVFDQGRPDLVintensa ou limitando mais os movimentos de uma hora para outra. Em alguns casos, pode comprimir as estruturas ner-vosas. A fratura em alguns casos no facilmente detecta-GDSHORUDLR;VHQGRQHFHVViULRVH[DPHVPDLVHVSHFtFRVFRPRDWRPRJUDD2WUDWDPHQWRSRGHLQFOXLUPHGLFDomRrepouso, colete e em alguns casos, cirurgia.

    b G C D M K G D \ K J F M F O Y D \ Q O F B

    um estreitamento do canal medular (por onde passam a medula e nervos) causando uma compresso do nervo, se-melhante a um anel apertando um dedo. Geralmente ocorre por uma combinao de:

    um abaulamento do disco intervertebral; desgaste sseo; sobrecrescimento das articulaes facetrias; hereditariedade; crescimentos de pontas sseas de forma desorganizada; ou todas as alternativas acima.

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Os sintomas mais comuns so: dores, fraqueza ou dormn-cia na regio das ndegas e pernas que:

    GLcultam o andar aps um certo tempo; aliviam quando voc declina o corpo para frente; aliviam quando voc senta por perodos curtos.

    O diagnstico feito atravs da histria mdica, exame fsi-co e exames de imagem.

    O tratamento consiste de trs fases:

    tratamento conservador; tratamento com injees; tratamento cirrgico.

    b G J K O

    I

    K G D

    um termo utilizado para descrever a curva da coluna que pode deixar a pessoa torta para um dos lados, com im-presso de ter um lado mais alto que o outro, ou algum abaulamento na regio torcica, principalmente quando o WURQFRpHWLGR(PFDVRGHVXVSHLWDSULQFLSDOPHQWHHPcrianas e incio da adolescncia, deve-se procurar um mdico. Ocorre em vrios graus e geralmente no tem sintomatologia de dor em pacientes jovens. O diagnsti-co precoce fundamental para a preveno da evoluo. s vezes, mesmo com tratamento adequado, a deformi-dade pode agravar. O acompanhamento peridico o mais importante. O grau de curvatura que vai determi-nar se o caso cirrgico ou no.

  • Coluna normal Coluna com escoliose

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    G C D K c K B K G D

    uma doena que deixa os ossos porosos e consequente-mente suscetveis a fraturas. Ocorre diminuio da densidade ssea. Geralmente afeta mulheres aps a menopausa, mas pode afetar homens tambm. Na maioria das pessoas no provoca dor, apenas no estgio mais tardio, quando os ossos FDPPXLWRIUiJHLVSRGHQGRRFRUUHUDVIUDWXUDV2H[DPHSDUDFRQUPDUDRVWHRSRURVHpVLPSOHVHLQGRORUFKDPDGR

    Figura 6

    Esquerda, coluna normal. direita, note a presena de escoliose.

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    densitometria ssea. A princpio o tratamento com uma alimentao correta, com suplementao medicamentosa e exerccios podem resolver. Nos estgios mais avanados, em que ocorre a fratura das vrtebras, os tratamentos iniciais consistem em: colete, repouso e medicao. Em casos nos quais a dor persistente, sem melhora com o tratamento conservador, um procedimento minimamente invasivo com injeo de cimento sseo dentro da vrtebra fraturada pode ser indicado para resolver o problema.

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    uma cicatriz do tecido que circunda a medula. Pode ocor-rer aps infeco, cirurgias prvias, anestesia, entre outras. Os sintomas mais comuns so amortecimento e formiga-mento nas pernas. Os tratamentos mais usados so medidas para aliviar os sintomas. um tipo de doena causada por LQDPDomRGDDUDFQRLGHXPDGDVPHPEUDQDVTXHHQYROYHRVQHUYRVHDPHGXOD$DUDFQRLGHSRGHLQDPDUGHYLGRDuma irritao qumica, infeco por bactrias ou vrus, por uma leso direta na coluna, compresso crnica dos nervos da coluna, aps cirurgias na coluna ou outros procedimen-WRVLQYDVLYRV$LQDPDomRSRGHOHYDUjIRUPDomRGHFLFD-WUL]HVHEURVHVFDXVDQGRXPDDGHUrQFLDQRVQHUYRVGDFR-luna. Dependendo da relao da aracnoidite com os nervos, ela poder causar formigamento, alterao da sensibilidade, dor como pontada ou queimao. Algumas pessoas podem relatar cimbras ou espasmos musculares. Raramente, em casos mais graves, podem alterar a funo da bexiga, do in-testino, funes sexuais e at paralisia total das pernas. uma condio difcil de ser tratada e o foco principal o alvio das dores e dos sintomas que possam atrapalhar as

  • DWLYLGDGHV GH YLGD FRWLGLDQD0HGLFDPHQWRV VLRWHUDSLD Hexerccios geralmente so recomendados. Intervenes ci-rrgicas e procedimentos mais invasivos so contraditrios e dependem de cada caso.

    'HQLQGR6XD'RUQDV&RVWDVQuando falamos dor nas costas estamos nos referindo a toda dor que podemos ter e que esteja relacionada com a coluna vertebral. Muitas vezes a dor na perna, porm o motivo uma compresso dos nervos da coluna.

    Importante lembrar que a dor nas costas pode ainda ser causada por problemas em outros rgos que no a coluna e fundamental afastar tais possibilidades.

    Os sintomas relacionados dor na coluna podem variar muito.

    Dor que parece um aperto, pontada, contnua ou la-tente na regio lombar.

    Dor intensa indo para uma ou para as duas pernas associada a uma dor lombar no to intensa.

    Formigamento ou fraqueza nas pernas. Dor intensa na coluna ou nas pernas que pioram mais

    em determinadas posies. Dor associada alteraes do sono, depresso, di-

    minuio de energia, ou at mesmo ansiedade. Fatores externos que aumentem o estresse ou que al-

    terem o seu estado emocional podem provocar mais dor.

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  • #

    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    'RUTXHSDUHFHVHPRYHUSHODVFRVWDVQmRFDQGRHPum nico ponto.

    Estes exemplos so apenas alguns dos mais variados tipos de dor relatados pelas pessoas durante as consultas. Tentar precisar exatamente o seu tipo de dor o principal passo para que voc possa explicar o mais detalhadamente pos-svel, seu caso ao mdico. Para isto tente ter em mente as respostas das perguntas a seguir:

    A intensidade da dor leve, moderada ou intensa? O tipo de dor em pontada, em queimao, irradiada,

    etc.? Em que momento sua dor ocorre: pela manh, tarde

    ou noite? Quais os fatores desencadeantes da dor? Quais os fatores que amenizam a dor? Quais os fatores que causam piora da dor? A dor contnua ou intermitente? Qual a localizao da irradiao, da diminuio da for-

    a ou dos formigamentos? Relate qualquer outro detalhe que voc considere im-

    portante e que possa ter relao com a sua dor.

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    Uma das melhores maneiras de prevenir dor nas costas, manter sua coluna saudvel e melhorar sua sade de ma-neira geral incorporar algumas medidas simples sua rotina.

    Costumo chamar esta parte de a parte difcil do tratamen-to, porm, apesar de difcil a que mais importa. Ela con-siste basicamente em adquirir novos hbitos de vida e mu-danas, o que, como j disse, nunca muito fcil... Mas, se voc adotar uma atitude positiva em relao a essas mudan-as, que esto descritas abaixo, suas chances de restabelecer a sade de sua coluna sero imensas. Leia, acredite e tente realizar o mximo que voc puder.

    [ F M C D M d F a G D D Y l K B Y F

    Uma das melhores maneiras de cuidar da sade de suas cos-tas manter-se em forma. Exerccios aerbicos devem ser constantes, eles so bons para sua sade fsica e mental, pois ajudam a aliviar o estresse, e diminuir as dores, alm de pre-venir o surgimento de outras doenas.

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    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

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    Os msculos das costas e os abdominais so essenciais para proteger e suportar a coluna, portanto seu fortalecimento indispensvel. Dependendo do nvel do seu preparo e da intensidade de suas dores, voc pode fazer o fortalecimento HPDFDGHPLDFRPVLRWHUDSHXWDRXHPFDVD2PDLVDFRQ-selhvel que voc passe por uma avaliao com um es-pecialista antes de iniciar um programa de fortalecimento muscular.

    [ F M C D M d F Q Y E K Y c D G K J K B c m B D K

    Estar acima do peso pode causar uma sobrecarga em todas as estruturas do seu corpo, principalmente na coluna. Pro-cure um nutricionista para auxili-lo em sua dieta.Observao: as chamadas dietas milagrosas podem ser perigosas para sua sade e geralmente seus efeitos no du-ram por muito tempo.

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    Alguns esportes trazem um risco maior de leso na coluna, tais como: lutas marciais, golf, corridas de longa distncia, tnis, ginstica olmpica... Ou seja, esportes que exijam mui-ta rotao ou movimentos de toro da coluna. Se voc adepto destes esportes, aposte em um bom aquecimento e num bom alongamento antes e depois dos exerccios, alm GHFDUDWHQWRDTXDOTXHUVLQDOTXHRVHXFRUSRSRVVDGH-monstrar.

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    \ F \ K F K O D N F M C F B K Q Y K N D B K E t D C K G

    Levantar ou mover objetos corretamente uma forma de proteger sua coluna. Se o objeto for muito pesado, pea ajuda. O limite mximo de peso a ser carregado individu-DOPHQWHpDRUHGRUGHDNJSDUDPXOKHUHVHHQWUHHNJSDUDKRPHQV3URFXUHQmRWRUFHUGREUDURXJLUDUDcoluna enquanto estiver carregando algum objeto. Lembre-VHVHPSUHGHTXHHWLURVMRHOKRVFRPDFROXQDUHWDpEHPPHOKRUGRTXHHWLU D FROXQDSDUDSHJDU TXDOTXHUREMHWRque esteja abaixo do nvel da sua cintura. Mantenha o obje-to o mais prximo possvel do corpo. Concentre-se no que est carregando e no tente realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo, como passar para uma nica mo o objeto para tentar abrir uma porta ou deslocar outro objeto do ca-minho. Nestes casos, movimentos indesejveis ocorrero e podero desencadear dor intensa. No captulo 8.4 h mais orientaes sobre a melhor postura em diferentes casos.

    _ S R` Q D G D M C F \ K K Q D Y c A c K B O K M X K G c D B ^ K \ K GSe YRFrSUHFLVDFDUPXLWRWHPSRVHQWDGRRXHPSpSUR-cure mudar de posio frequentemente. Acrescente esse h-bito sua rotina. Exerccios de alongamentos durante esses perodos tambm ajudam a aliviar o estresse causado pela posio. Um bom tnis tambm recomendado. Se for via-jar procure parar de tempos em tempos e faa alongamen-tos antes de continuar a viagem.

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    Isto parece brincadeira, mas extremamente importante. Muitas vezes as pessoas no reconhecem de onde vem a dor

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  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    se elas no tm que pegar peso ou realizar grandes esforos GXUDQWHRVHXWUDEDOKRPDVTXHPFDVHQWDGRPXLWRWHPSRtrabalhando fora muito a coluna. A posio sentada a maneira que o disco sofre a maior presso, principalmente VHDFRPSDQKDGRGHH[mRRXURWDomRGRWURQFR6HYRFrSUHFLVDFDUPXLWRWHPSRVHQWDGRSURFXUHXPDFDGHLUDHU-gonmica, que deve ter a curvatura das costas, principal-mente na regio lombar, ser regulvel, ter encosto, ser de um tecido que no escorregue, ter apoio de braos, e permitir movimentos rotatrios. Vrias empresas desenvolvem esse tipo de cadeira. importante tambm usar um apoio para RVSpVDPGHPDQWHUXPkQJXORGHJUDXVQRVMRHOKRVLevante e ande um pouco a cada hora. Se possvel alongue. Nada muito intenso. Movimente o pescoo, as grandes arti-culaes e a coluna. Faa disso um hbito!

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    F B E K O G F G K Q Y F O F G c D G F \ F G

    Bolsas ou malas pesadas podem prejudicar sua coluna, pro-cure usar aquelas com rodinhas ou use um carrinho para OHYiODV$VPRFKLODVQDVFRVWDVQmRGHYHPXOWUDSDVVDUD GR SHVR FRUSyUHR H GHYHP VHPSUH HVWDU DSRLDGDVsobre os dois ombros.

    [ F M C D M d F F c K G C Q B F

    Uma postura correta essencial para prevenir dor nas cos-tas. Mantenha a coluna ereta com o alinhamento do ouvido, ombro, quadril e ps. Se voc no consegue manter a pos-WXUDFRUUHWDXPWUDWDPHQWRVLRWHUiSLFRLQWHQVRSRGHUiVHUnecessrio e fundamental para a melhora da postura.

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    $OJXPDVYH]HVRSDFLHQWHFDHQYHUJRQKDGRGHID]HUSHU-guntas ou at mesmo esquece de faz-las. Neste captulo vamos responder as perguntas mais frequentes no consul-trio mdico.

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    K G G K B D G K O N D B Y D Q c B K E O D Y F \ D d A B M

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    Voc pode quase que sempre resolver seu problema de hr-nia de disco com sucesso sem se submeter a uma cirurgia. S uma pequena porcentagem dos pacientes com dor nas costas realmente precisam de cirurgia. Muitos estudos mos-tram que pacientes com hrnia de disco podem recuperar-se PXLWR EHP FRPR WUDWDPHQWR FRQVHUYDGRUPDLV GH dos casos. O problema que os pacientes raramente pro-curam um tratamento conservador adequado de incio, eles tendem a prorrogar a ida ao mdico o mximo possvel, indo somente quando a dor est mais intensa, essa demora pode ocasionar leses neurolgicas que muitas vezes so irreversveis.

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    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

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    Mesmo com tecnologias to avanadas, em alguns casos, os H[DPHVSRGHPQmRGHWHFWDULQDPDo}HVHQWRUVHVWHQV}HVmusculares ou articulares que estejam causando as dores nas costas. Ocasionalmente, as dores ainda podem ser intensas ou estar associadas a algum estresse emocional inconsciente. Exames de imagem no podem ser considerados a ltima palavra no diagnstico de dor nas costas, pois, como j dis-semos, o mais importante a combinao dos achados na consulta mdica com os exames, visto que um sem o outro no adianta nada. Conforme mostram alguns estudos: pes-soas sem dores nas costas podem ter exames de imagem com alteraes, assim como pessoas com dor podem apre-sentar exames sem nenhuma alterao.

    Parece estranho, mas nestes casos os prognsticos so, na maioria das vezes, favorveis mesmo se seu mdico nunca descobrir a causa da sua dor.

    b K G C B F C F Y D M C K G J K M G D B N F \ K B D G y

    &RQIRUPHIDODPRVPDLVGHGRVSUREOHPDVGHFROXQDpodem ser tratados sem cirurgia, desde que corretamente diagnosticados. As diferentes formas de tratamento, quan-do no realizada a cirurgia, recebem o nome de tratamento conservador.

    Dentre as alternativas conservadoras mais comuns esto: VLRWHUDSLD RVWHRSDWLD TXLURSUD[LD SLODWHV \{JD IRUWDOH-cimento muscular, acupuntura, posturologia, entre outras.

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    v w ! ; = < g ! ! "

    Independentemente da alternativa escolhida, o mais impor-tante tentar individualizar ao mximo o procedimento, de DFRUGRFRPVHXFDVRHWHUDFRPSDQKDPHQWRGHSURVVLR-nais dedicados que permaneam a seu lado nas diferentes fases do tratamento. A escolha do melhor mtodo deve VHUIHLWDHQWUHYRFrVHXPpGLFRXPVLRWHUDSHXWDHRXWURVSURVVLRQDLV GD iUHD GD VD~GH FRPRQXWULFLRQLVWDV H SVL-clogos, conforme seja necessrio. H uma premissa em medicina que no pode ser abandonada: cada caso um caso, e nela est a chave do sucesso para o tratamento.

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    6RPHQWH HQWUH D GDV SHVVRDV TXH DSUHVHQWDP GRUQDVFRVWDVLUmRVHEHQHFLDUFRPXPDFLUXUJLD(ODVQRUPDO-mente apresentam piora progressiva das dores e/ou piora neurolgica, que no melhoram com o tratamento conser-vador, ou ainda, tumores, deformidades, fraturas ou alguns casos de infeco.

    Voc deve considerar a cirurgia quando todas as outras formas de tratamento falharam ou quando houver uma piora progres-siva dos sintomas dos nervos repercutindo na sua vida diria.

    Consideraes importantes que devem ser feitas antes

    GDFLUXUJLD O tratamento conservador ADEQUADO j foi rea-

    lizado? Voc seguiu todas as orientaes e mudanas de hbi-

    to de vida que podiam melhorar seus problemas?

  • { |

    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    H um diagnstico preciso e voc tem clareza do mo-tivo que o far passar pela cirurgia?

    2V H[DPHV GH LPDJHP FODUDPHQWH MXVWLFDP VHXproblema?

    -iKRXYHFRQUPDomRGRGLDJQyVWLFRSRUGLIHUHQWHVmtodos e exames?

    Passou por uma segunda opinio? As dores esto interferindo na sua qualidade de vida? As dores so incontrolveis? Fatores emocionais (depresso, ansiedade, estresse,

    problemas no trabalho) esto te levando a decidir por essa cirurgia?

    Voc concorda e entendeu perfeitamente o tratamen-to cirrgico proposto?

    No h outra possibilidade cirrgica menos invasiva para resolver o seu problema?

    Feitas as consideraes acima, pacientes com os seguin-tes sintomas devem visitar imediatamente um especialista para obter um diagnstico e tratamento o mais rpido possvel:

    caso haja uma dor insuportvel sem melhora mesmo de-pois de mais de 6 semanas de tratamento conservador;

    quando uma reduo considervel de fora foi obser-vada nos membros, por exemplo, nos dedos dos ps ou em tornozelo;

    quando muito esforo foi necessrio para urinar ou GHIHFDUFRPGLFXOGDGHQDPRYLPHQWDomRGDVSHUQDVpor fraqueza;

    e quando h sintomas de paralisia juntamente com va-garosidade ao andar e se exercitar.

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    O objetivo maior da medicina poder ajudar sem causar dano. Este o principio da evoluo da cirurgia, para qual-quer especialidade mdica, que sempre busca as tcnicas menos invasivas. Elas visam atingir resultado semelhante, ou melhor, do que uma tcnica cirrgica tradicional, cau-sando menor limitao e dano possvel a estruturas que no estejam diretamente relacionadas com a doena. Para isso, LQRYDo}HVWHFQROyJLFDVVmRXWLOL]DGDVVHPSUHFRPDFRQU-PDomRFLHQWtFDDGHTXDGDNo caso das doenas da coluna, as cirurgias minimamente invasivas podem ser aplicadas em maior ou menor grau, em casos de hrnia discal, fraturas, deformidade, doenas do envelhecimento ou degenerativas entre outras. Somente em casos em que estas tcnicas (cirurgia minimamente invasi-va) no so possveis, que devem ser utilizadas as tcnicas convencionais.

    H um nmero muito grande de alternativas que devem ser selecionadas com cautela, dependendo do caso (iremos abordar a evoluo do tratamento mais tarde). Do mesmo modo que qualquer outra cirurgia, quando as tcnicas mini-mamente invasivas so realizadas aps uma indicao pre-cisa e no momento oportuno, o resultado pode ser muito positivo.

    Fatores emocionais podem estar relacionados a sua dor nas costas. E ainda mais, esses fatores podem agravar a sua dor.

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    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Nosso crebro tem um grande poder sobre a percepo da GRUHRVIDWRUHVHPRFLRQDLVSRGHPLQWHQVLFDURVLPSXOVRVde dor proveniente das costas.

    Nesses casos o tratamento convencional no funcionar at que se resolva o problema emocional.

    muito comum pessoas procurarem por diversos tratamen-tos e irem mudando de mdicos vrias vezes em virtude da dor, nunca satisfeitas com o resultado. Muitas destas pesso-as podem estar experimentando a somatizao, que nada mais do que todo estresse e todas tenses da vida diria sendo transferidos para um determinado rgo de choque. A coluna pode ser um deles. Para estes pacientes o melhor avaliar se a questo emocional no est sendo a causa bsica dos problemas. No entanto, isto no fcil de ser reconhe-cido e pode passar despercebido. Uma avaliao detalhada fundamental no momento da consulta inicial para averiguar se este problema est ocorrendo.

    3RURXWURODGRDFRQDQoDRRWLPLVPRHXPDYLVmRSUyDWLYDso muito importantes para o bom resultado de qualquer tratamento. Faa seu emocional trabalhar a seu favor. Lem-bre-se, a cabea manda no corpo!

    Os nervos vo desde a cabea at os dedos dos ps. Se al-guma coisa comprimir esse nervo em algum ponto, voc pode sentir dor mesmo que longe do lugar da compresso. Seria mais ou menos como comparar a dor irradiada prove-

  • {

    niente de problemas na sua coluna a um banho quente com FKXYHLURHOpWULFR4XDQGRDiJXDFDIULDRSUREOHPDSRGHter ocorrido no quadro de energia da casa (coluna) ou na resistncia do chuveiro (nervos perifricos). Dores irradia-das frequentemente para as pernas e para os braos indicam que, provavelmente, a compresso do nervo est ocorrendo diretamente na coluna.

    A resposta para essa pergunta realmente depende da sua condio. Se toda vez que voc realiza atividade fsica sua dor piora, voc deveria consultar seu mdico.

    Nos estgios iniciais de dor, deixe-a ser seu guia. Nos casos de crise de dores intensas, recomendamos dois dias de des-canso relativo, sem exerccios. Grandes perodos de repou-VRWRWDOQDFDPDFDUDPSDUDWUiVKiPXLWRWHPSR&RPDmelhora parcial dos sintomas, o retorno aos exerccios deve ser gradual; se a dor piorar, voc deve reduzi-los ou parar; se estiver tudo bem, ou seja, sem dor, pode aumentar a intensi-dade do exerccio. Recomece devagar e v aumentando aos poucos. Existem diversas formas de trabalhar uma deter-minada regio do nosso corpo. No desanime no primeiro quadro de dor ao se exercitar, tente com um outro tipo de exerccio e aos poucos estar restabelecendo sua sade.

    Caso voc seja adepto de um determinado esporte, antes da RSomRQDOGHDEDQGRQiORSURFXUHDOWHUDURPRGRFRPRYRFrHVWiUHDOL]DQGRRVH[HUFtFLRV3HoDDMXGDGHXPSURV-sional para rever seus gestos esportivos. Veja se h alguma

  • {

    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    adaptao que voc possa fazer. Por exemplo, no tnis, um paciente melhorou a dor ao mudar seu modo de sacar, pro-curando estender menos a coluna e bater diferente na bola.

    s vezes, o que pode estar faltando o equilbrio muscular adequado. Cada esporte acaba fortalecendo mais um grupo PXVFXODUGRTXHRXWURFRQWUDWXUDVHDOWHUDomRGDH[LELOL-dade dos msculos podem estar alterados. Nestes casos, se houver uma compensao com o auxlio de outro exerccio, as dores podem diminuir.

    Caso esteja afastado das atividades fsicas por longo pero-do, nos casos de dor crnica voc poder ter uma fraqueza muscular.

    Ao iniciar atividades fsicas voc poder sentir dores, pois os P~VFXORVQmRHVWmRWUDEDOKDQGRWmREHPDLQGDTXHDWHQWRpara saber se a dor devido ao fortalecimento; se for esse o caso no se preocupe, a dor ir passar se voc mantiver constncia nos exerccios.

    Parar qualquer forma de atividade fsica por indicao m-dica muito raro e deve ser sua ltima opo. Precisamos muito da realizao de atividade fsica para uma boa reabili-tao da musculatura e resoluo da dor na coluna. claro TXHSULQFLSDOPHQWHQRLQtFLRDRULHQWDomRSURVVLRQDOpDmelhor sada para usar os exerccios da melhor forma poss-vel. Lembre-se que as articulaes precisam de movimentos para viver.

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    6HSXGHVVHUHVXPLUGLULDTXHFRQVLVWHHPDWHQomRFRQDQoDmtua, busca dos detalhes e tempo. Sem qualquer um des-tes quesitos a consulta estar incompleta. O primeiro fun-damental para todo o processo da consulta: ver o pacien-te entrar na sala, conversar sobre todos os problemas que possam estar relacionados com a sua queixa, avaliar a sade como um todo, e s depois migrar para a coluna. Muitas ve-]HVSRGHPRVLGHQWLFDUIDWRVLPSRUWDQWHVHIXQGDPHQWDLVconhecendo a histria geral. Durante este processo institui-VH D FRQDQoD HQWUHR SDFLHQWH HRPpGLFR HYLFHYHUVDpropiciando assim maior clareza nas explicaes e possi-bilidades de adaptao para que o tratamento seja o mais individualizado possvel. Aps um exame fsico detalhado, deve-se avaliar os exames de imagem, pois o que precisa ser tratado o paciente e no seu exame de ressonncia, cer-to? Ento, esta ordem a ser mantida: Histria detalhada, Exame fsico detalhado, Avaliao detalhada dos exames e Explicao detalhada do tratamento. E para que tudo isto seja realizado de forma correta necessrio tempo.

    Apenas para voc ter uma ideia do mnimo que deve ser realizado durante seu exame fsico, pelo seu mdico:

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    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Inspeo: o mdico vai avaliar possveis deformidades, manchas, cicatrizes, abaulamentos, postura, amplitude dos movimentos das articulaes, forma de caminhar, entre outros.

    Palpao: avaliar se h um determinado ponto que apresenta maior intensidade da dor, contratura mus-cular, entre outros;

    ([DPHVHVSHFtFRVHPDQREUDVSRUH[HPSOR levantar cada uma das pernas, enquanto deitado com a barriga para cima, para checar problemas no disco;

    checar a sensibilidade nos ps, tornozelos e pernas; checar a fora muscular, principalmente das pernas; FKHFDURVUHH[RV teste de caminhada (seu mdico poder pedir para voc andar sob seus calcanhares e ponta de p).

    +i RXWURV PDV FDULD PXLWR H[WHQVR DFUHVFHQWDUtodos aqui.

    Dependendo do caso, os exames e mtodos mais frequentes VROLFLWDGRVSDUDDYDOLDUVXDFROXQDVmRUDGLRJUDDVUDLR;UHVVRQkQFLDPDJQpWLFDWRPRJUDDFRPSXWDGRUL]DGDSXQ-o}HV GLDJQyVWLFDV HOHWURQHXURPLRJUDDV GHQVLWRPHWULD Hexames laboratoriais. Cada um deles tem o seu benefcio e deve ser considerado. No sempre que todos so necess-rios. Outros tipos tambm podero ser solicitados.

    Como foi dito anteriormente, algum que sofra de dor na coluna no deve ter pressa alguma para realizar um trata-mento cirrgico. Mas h casos, no entanto, em que a cirurgia

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    inevitvel, principalmente se os sintomas forem perigosos. Alm disso, h momentos em que a dor persiste apesar de voc j ter realizado, de maneira correta, todas as alternati-vas ao seu alcance para o tratamento sem a cirurgia. Se a dor nas costas ou no pescoo intensa a tal ponto, provavel-mente seu mdico ir sugerir que est na hora de considerar uma cirurgia.

    Este um momento crtico e que exige cautela. Voc est saindo da fase inicial dos tratamentos para buscar algo mais invasivo (haver maiores detalhes sobre a evoluo do tra-tamento no prximo captulo). A cirurgia apresenta resulta-GRVGHQLWLYRVHDUHODomRULVFREHQHItFLRWHPTXHHVWDUWR-talmente a seu favor. Agora temos que encontrar o melhor mdico e a melhor tcnica. Abaixo vamos salientar alguns tpicos que voc deve considerar para tentar resolver seu problema.

    O mais importante ainda o cirurgio e no o hospital, mas ser for um hospital com uma estrutura bem organizada, que trate o paciente com respeito e que seja conhecido por rea-lizar o que tem de melhor em medicina, poder ser o local adequado para a realizao do seu procedimento. Deve-se observar tambm as baixas taxas de infeco, a capacidade para a realizao de um tratamento intensivo, os instrumen-tais necessrios para a cirurgia e se a equipe bem formada.

    importante que voc saiba que, atualmente, o perodo de internao para as cirurgias minimamente invasivas da colu-

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    na est cada vez mais curto. Casos cirrgicos maiores, com colocao de implantes ou quando o paciente apresenta ou-tras doenas e/ou est com a idade mais avanada, a questo hospitalar deve ser analisada ainda mais cuidadosamente.

    fundamental que haja uma tima relao mdico-pacien-te. Para que o resultado cirrgico seja bem sucedido deve KDYHU XPD FRQDQoDP~WXD HVWDEHOHFLGD2PpGLFR GHYHpassar segurana atravs de orientaes, esclarecimentos so-bre o mtodo cirrgico, os riscos do procedimento, cuida-dos pr e ps-operatrios, de forma que voc compreenda cada passo e sinta-se seguro.

    3URFXUH VDEHU D IRUPDomR GHVWH SURVVLRQDO $WXDOPHQWHno pas os mdicos que fazem cirurgia da coluna vertebral podem ser Ortopedistas ou Neurocirurgies. Para obter o ttulo de especialista ambas especialidades seguem o curso regular de medicina por seis anos, de onde saem com uma formao geral em medicina. A seguir ingressam na resi-dncia mdica das respectivas especialidades em ortopedia ou neurocirurgia. Aps conclurem a especialidade alguns ortopedistas focam entre um e dois anos, como estagirios, apenas nas cirurgias da coluna vertebral. Muitos dos pro-VVLRQDLVGDVGXDVHVSHFLDOLGDGHVDLQGDVHJXHPQDIDVHGHps-graduao, visando aprimorar as tcnicas e buscar ino-vaes em estgios no exterior, que funcionam como uma nova residncia, com durao de um ano ou mais, e so chamados fellowships. Pode-se, ainda, seguir a carreira acadmica obtendo ttulos como mestrado, doutorado e livre-docncia.

  • Conforme procurar ir ver que cada especialista se diz o principal para realizar os procedimentos que envolvem a coluna. Apesar disso, cada vez mais est havendo um inter-cmbio de informao entre as duas especialidades, o que contribui imensamente para a evoluo dos tratamentos. Logo, no existe a melhor especialidade para tratar da colu-na. Existe sim o cirurgio com treinamento mais focado e dirigido para tratar as doenas da coluna, e esta deve ser a melhor opo.

    ~

    A maioria das indicaes cirrgicas para dores na coluna so eletivas, ou seja, d tempo para voc visitar outro especialis-WDHDYDOLDUTXDOGHOHVDSUHVHQWDXPDORVRDGHWUDWDPHQWRHTXDOLFDo}HVTXHPDLVFRPELQDPFRPRVHXSHQVDPHQWRe vai ao encontro das informaes que voc tem.

    Se o seu problema de coluna srio e a cirurgia for imprescindvel, procure encontrar um excelente espe-cialista no assunto.

    Veja a cirurgia como a ltima opo. Tenha certeza que voc e seu mdico tentaram ao mximo os mto-dos no cirrgicos.

    Obtenha uma segunda opinio. Qualquer mdico se-guro de sua indicao ir respeitar a sua atitude e mui-tas vezes encoraj-la.

    Avalie novos mtodos. Veja o que h de estudos e como tem sido os resultados encontrados em outros pases.

  • |

    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Converse com outros pacientes. Avalie se o mtodo foi empregado em outros pacientes, e se o resultado foi vlido.

    Tenha certeza de que voc sabe o seu papel no tratamento. Assumir a responsabilidade do ps-operatrio fundamen-tal para sua recuperao.

    &RQUPHTXHR VHX FLUXUJLmR WHPXPDPHQWDOLGDGHPDLVconservadora. Converse com pacientes e com a equipe de reabilitao que seu mdico encaminhar, veja a importncia TXHHOHGiDRVWUDWDPHQWRVVLRWHUiSLFRVRXRXWURV

  • }

    O intuito deste captulo demonstrar a voc uma viso geral de quais so as possibilidades de tratamento existentes. Os tratamentos esto divididos em princpios de tratamento. Voc NO tem que passar, obrigatoriamente, por todos eles para resolver o seu problema de dor nas costas. Lembre-se TXHRPDLVLPSRUWDQWHHTXHUHVROYHPDLVGHGRVFDVRVso os tratamentos conservadores, ou seja, sem cirurgia. Aps esta fase existem os procedimentos para dor intervencionista, e ento, caso no haja melhora ou ainda piora dos sintomas, entraro as tcnicas cirrgicas minimamente invasivas, e por PVHQHFHVViULRHGHSHQGHQGRGRFDVRDVWpFQLFDVGHIXVmRtambm chamada de artrodese, que para o movimento da articulao da coluna. Observe o tringulo abaixo:

    ([HUFtFLRVVLRWHUapia e medicamentos

    Procedimentos para alvio de dor

    Cirurgias minimamente invasivas da coluna

    Cirurgia aberta de fuso convencional

    1

    2

    3

    4

    Fases

  • {

    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Note que as reas do tringulo representam o nmero de pessoas que resolvem o seu problema em cada fase do tratamento. Um nmero muito maior de pessoas conse-gue resolver o problema ao passar pelos passos iniciais do tratamento, representado pelas reas mais altas do tri-ngulo, no havendo necessidade de prosseguir para os outros nveis.

    Existem diversas doenas da coluna no mundo e vrias abordagens teraputicas para trat-las. Os tratamentos con-servadores incluem medicamentos populares transmitidos por geraes, medicamentos naturais, medicinas alterna-tivas, medicamentos orientais, terapias de reabilitao por exerccios, terapia fsica por medicamentos e por injeo.

    2VPpGLFRVHQIUHQWDPGLFXOGDGHHPGHFLGLUTXDOPpWRGRdiagnstico deve ser escolhido e quais princpios e critrios de tratamento devem ser aplicados para o tratamento do paciente.

    Atravs de observaes durante todo esse tempo, depois de avaliarmos muitos pacientes sofrendo de dores no pescoo, nas costas e na regio lombar por muitos anos, conclumos que necessrio ter compaixo.

    No h motivo, em absoluto, para que um mdico da colu-QDTXHQHUYRVRRXGHVUHVSHLWHXPSDFLHQWH3DUDQyVKiWHPSRVXFLHQWHSDUDDPDUHFXLGDUGRVLGRVRVGRHQWHVHpessoas que sofrem de dores na regio lombar.

  • Mais importante ainda do que alcanar resultados com pes-quisas mdicas e manter um hospital de sucesso ter cuida-do e compaixo pelos pacientes, o que permite um princpio de tratamento mais completo e correto.

    Se um mdico atende um paciente como o faria a ele mes-mo ou a um familiar, natural escolher o melhor tratamento para o paciente. &HUFDGHGRVSDFLHQWHVFRPSUREOHPDVQRGLVFR LQ-tervertebral puderam apresentar uma melhora por meio das seguintes terapias no cirrgicas: tratamento por me-GLFDPHQWRVLRWHUDSLDPHGLFDPHQWRVRULHQWDLVWHUDSLDGHreabilitao por exerccios, quiropraxia, massagem, acupun-WXUD WHUDSLD WRWHUiSLFD WUDWDPHQWR LQWHUYHQFLRQLVWD SDUDEORTXHLRGDGRUHEORTXHLRGRQHUYRJXLDGRSRUWRPRJUDDcomputadorizada (abordaremos estes temas num captulo separado para dor intervencionista); porm muitos pacien-tes visitam um hospital aps uma longa luta com a dor na coluna, no tendo realizado o tratamento inicial mais adequado.

    FLRVVLRWHUDSLDHPHGLFDPHQWRV7UDWDPHQWRFRQVHUYDGRUVLJQLFDXPWUDWDPHQWRTXHpUH-YHUVtYHOHQmRHQYROYHXPDFLUXUJLDQDVXDFROXQDeHFD]HPPDLVGHGRVSDFLHQWHVTXHVRIUHPGHGRHQoDVGDcoluna.

    O tratamento conservador pode ser dividido em tratamento PHGLFDPHQWRVRVLRWHUDSLDWHUDSLDVGHUHDELOLWDomRHWHUD-pias complementares. Muitos consideram os procedimentos

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    invasivos de dor como terapia conservadora. No entanto, LUHPRVGHVFUHYHUHVWHWLSRGHWHUDSLDQRFDStWXORUma atitude ativa de quem sofre com as dores da coluna fundamental para o sucesso do tratamento. No entanto, isso no fcil, pois envolve mudanas do hbito de vida. Sedentrios devem iniciar atividades fsicas, Atletas devem rever os movimentos esportivos e re-equilibrar a muscula-tura, quem est acima do peso deve diminu-lo, aliviar as tenses e problemas emocionais, e assim sucessivamente. Estas atitudes so de extrema importncia, e podem evitar um procedimento cirrgico. Portanto, o sucesso do trata-mento conservador depender da somatria dos medica-mentos com as terapias complementares e principalmente do seu compromisso em seguir as orientaes passadas pelo seu mdico.

    So procedimentos ou aplicaes realizadas com o intuito de injetar medicaes diretamente na regio que esteja cau-sando a dor. So realizados de forma ambulatorial, ou seja, o paciente pode ir para casa momentos aps a aplicao. Muitos centros mundiais consideram esta fase de tratamen-to ainda como tratamento conservador. Resolvemos separar FRPRRVHJXQGRQtYHOGHWUDWDPHQWRSDUDFDUPDLVGLGiWLFREstes procedimentos so realizados em pacientes que no HVWHMDPPHOKRUDQGRFRPRWUDWDPHQWRFRPPHGLFDomR-sioterapia e reabilitao, ou ainda em casos de dor aguda intensa, limitando movimentos dos pacientes. Conhecido popularmente como coluna travada.

  • contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ou alergia a qualquer um dos medicamentos que estejam sendo aplicados ou a problemas de coagulao sangunea.

    Estes procedimentos tm ainda a funo de atuar como meio de diagnstico, ou seja, casos em que o local exato da dor no esteja totalmente claro com a histria clnica e com RVH[DPHVGHLPDJHP(OHVSRGHPDX[LOLDUQDFRQUPDomRda regio responsvel por causar a dor, possibilitando a es-colha de tratamentos mais dirigidos, conforme a necessidade.

    0DLRUHVGHWDOKHVVHUmRDERUGDGRVQRFDStWXOR

    Estes correspondem ao terceiro nvel do tratamento. Somen-WHHPWRUQRGHGDVSHVVRDVTXHVRIUHPFRPGRUHVQDVcostas tero que ser submetidas a esse tipo de tratamento.

    Quando a cirurgia bem indicada e realizada no momen-to propcio, os resultados so extremamente satisfatrios, principalmente hoje, que as tcnicas minimamente inva-sivas evoluram e os materiais tornaram as cirurgias mais VHJXUDVHHFD]HV3RURXWURODGRDYDULHGDGHGHSURFHGL-mentos tem sido cada vez mais ampla e nada melhor do que saber a diferena entre eles na hora de ter que fazer a opo. As informaes so essenciais e conferem uma autoproteo a quem vai ser operado. Um estudo demons-WURX TXH SRGHP GLPLQXLU GDV LQGLFDo}HV H WRUQDUo custo dos procedimentos muito reduzidos quando os pacientes recebem claramente a informao referente aos

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    procedimentos. Os detalhes sobre os tipos de cirurgias se-ro abordados com detalhes no captulo 10.

    Existem casos em que a doena que acomete a coluna ex-tremamente grave, como, por exemplo, traumas de grande energia como acidentes automobilsticos e quedas de altura, entre outros; tumores sseos ou extensas metstases sseas, e ainda infeces severas (ou intensas) e graves deformida-des. Nestes casos, a cirurgia minimamente invasiva perde es-pao para a gravidade da doena, e obriga o cirurgio a utili-zar tcnicas mais agressivas compatveis com o problema do paciente. Na maioria dos outros problemas, principalmente degenerativos, formas menos invasivas devem ser utilizadas.

  • A meGLFDomRDMXGDDDOLYLDUDGRUDUHGX]LUDLQDPDomRHaliviar a tenso muscular. So vrias as categorias de rem-dios que podem ser utilizadas no tratamento de dor, tais como:

    analgsicos; DQWLLQDPDWyULRV relaxantes musculares; sedativos; ansiolticos; antidepressivos; medicao para dor neuroptica; opioides, entre outros.

    Lembre-se que a automedicao muito perigosa para a sua VD~GHSRLVFRPSURPHWHDHFiFLDGDPHGLFDomRDOpPGLVVRefeitos no desejveis podem ocorrer. Consulte sempre um mdico antes de iniciar um tratamento medicamentoso. Seja cauteloso ao fazer uso de qualquer medicamento por um longo perodo.

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Fisioterapia um dos pilares do tratamento conservador e tem papel crucial para fornecer algum alvio, quando o pa-ciente tem dor cervical ou lombar. No entanto, para surtir o efeito desejado ela deve ser feita de maneira correta, sob WRWDODWHQomRGRSURVVLRQDOTXHGHYHWHUXPDSRVWXUDDWLYDGHVGHRLQtFLRDWpRQDOGRWUDWDPHQWR$VLRWHUDSLDSRGHtambm corrigir maus hbitos, como a marcha; melhorar a postura atravs de exerccios de estabilizao e fortalecer os msculos que suportam a coluna, atravs de tcnicas espe-FtFDVFRPRRSLODWHVSRUH[HPSOR7RGDVHVVDVDOWHUDo}HVde alguma forma, podem estar relacionadas com a causa da sua dor.

    $VLoterapia tem duas categorias: passiva e ativa. A passi-YDpDTXHODRQGHRVLRWHUDSHXWDDSOLFDDWpFQLFDHPYRFrcomo o TENS, quente e frio, ultrassom, manipulao das vrtebras, entre outros. A ativa aquela que depende de seu HVIRUoRSDUDDUHDOL]DomRFRPRSLODWHV53*\{JDRXTXDO-quer outro tipo de exerccio fsico. Geralmente a combina-o de mtodos mais importante e efetivo para obter a melhora dos sintomas, mas quanto mais ativo melhor.

    essencial lembrar que voc no deve deixar qualquer pes-soa massagear, manipular ou estalar suas costas. Procure VHPSUHXPSURVVLRQDOGDiUHDSRLVKiULVFRGHPDFKXFDUHat mesmo fraturar a coluna.

    1. restabelece o equilbrio entre os msculos estabiliza-dores da coluna;

  • 2. previne crises dolorosas futuras; melhora a postura;4. ajuda a restaurar o equilbrio emocional;5. WRGRRFRUSRpEHQHFLDGRGLUHWDRXLQGLUHWDPHQWH6. age numa das causas bsicas da dor;7. melhora o alongamento muscular;8. WRQLFDDPXVFXODWXUDGRFRUSR efeito esttico geral.

    desequilbrio muscular; dor aguda e crnica; alteraes posturais; DFLGH] rigidez articular; entre outras.

    So vrias as tcnicas utilizadas na reabilitao do paciente com dor nas costas. A seguir descrevemos algumas delas.

    Pilates

    um mtodo de alongamento e fortalecimento muscular que utiliza o peso do prprio corpo ou algumas mquinas em sua execuo. uma tcnica de re-educao do movi-mento, composta por exerccios profundamente alicerados na anatomia humana, capaz de restabelecer e aumentar a H[LELOLGDGHHIRUoDPXVFXODUPHOKRUDUDUHVSLUDomRFRU-rigir a postura e prevenir leses.

  • |

    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Osteopatia

    um sistema de avaliao e tratamento, com metodologia HORVRDSUySULDVTXHYLVD UHVWDEHOHFHUD IXQomRGDVHV-truturas e sistemas corporais, agindo atravs da interveno manual sobre os tecidos (articulaes, msculos, fscias, li-gamentos, cpsulas, vsceras, tecido nervoso, vascular e lin-ftico).

    R.P.G.

    um mWRGRVLRWHUDSrXWLFRTXHFRQVLVWHHPDMXVWDPHQ-tos posturais para reorganizao dos segmentos do corpo humano atravs do alongamento do tecido muscular retra-tGRDPGHSHUPLWLUDUHRUJDQL]DomRGDVPLREULQDVHRre-equilbrio dos msculos que mantm a postura.

    QuiropUD[LD a manipulao manual das articulaes e tecidos moles. A relao entre a estrutura (particularmente a coluna vertebral e o sistema msculo-esqueltico), e a funo, especialmente coordenadas pelo sistema nervoso, constitui a essncia da quiropraxia e o seu enfoque para a restaurao e preserva-o da sade.

    Yga

    uma WpFQLFDPLOHQDUSURYHQLHQWHGD QGLD$\{JDQRVinduz a um profundo relaxamento, tranquilidade mental, concentrao, clareza de pensamento e percepo interior juntamente com o fortalecimento do corpo fsico e o desen-YROYLPHQWRGDH[LELOLGDGH

  • }

    Quente e frio

    O calorDMXGDDUHOD[DURVP~VFXORVPHOKRUDRX[RVDQ-guneo e alivia a dor. O frio tambm ajuda a melhorar a dor, diminui a contrao muscular e de imediato faz uma vaso-constrio.

    Ultrassom

    Ondas de ultrassom no passam de ondas de alta frequn-FLD$MXGDPDUHOD[DURVP~VFXORVPHOKRUDPRX[RVDQ-guneo e aliviam a dor, assim como o calor.

    7(161HXURHVWLPXODomRHOpWULFDWUDQVFXWkQHD um procHGLPHQWRRQGHRVLRWHUDSHXWD DSOLFDXPD HV-timulao eltrica na rea com dor, tem como objetivo a analgesia, no provoca a cura.

    Trao

    um aparato ou um tratamento manual que aplica uma tenso de distrao na sua coluna de forma a puxar uma vrtebra para longe da outra. Tem como objetivo aliviar a dor causada por uma compresso do disco.

    Coletes

    O colete restringe o movimento, promove um suporte ab-dominal e corrige sua postura. Seu uso muito comum em casos de fraturas e nos ps-operatrio. Deve-se utiliz-lo sob orientao mdica, pois o mau uso pode prejudicar ao invs de ajudar, especialmente se utilizado por longos per-RGRVSRLVSRGHIDFLOLWDUHDWURDUDPXVFXODWXUDGDUHJLmRque estiver sendo imobilizada.

  • {

    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Comece deitando com a barriga para baixo Olhe para a frente Apoie as mos no cho Mantenha o quadril apoiado no cho Suspenda o tronco arqueando a coluna e segure por

    10 segundos Repita 10 vezes

    Um programa regular de exerccios ajuda a manter os ms-FXORVGDVFRVWDVHGRDEGRPHIRUWHVHH[tYHLVHDSUHYHQLUdores nas costas.

    Este captulo contm um programa de exerccios que o aju-dar no fortalecimento e alongamento de seus msculos. A associao desse programa com exerccios aerbicos EHQpFDSDUDDVXDVD~GHSRLVDOpPGHID]HUEHPSDUDVXDVcostas tambm melhora a tonicidade muscular, a qualidade do seu sono e alivia o estresse.

  • Deite-se com as costas no cho Deixe as pernas esticadas Traga um dos joelhos em direo ao trax e segure

    por 10 segundos Volte a posio inicial Troque de perna Repita 5 vezes

    Deite-se com as costas no cho e as pernas esticadas Traga os dois joelhos at o trax Segure por 10 segundo Repita 5 vezes

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Deite-se com as costas no cho e com os braos abertos Flexione os dois joelhos Encoste-os lateralmente ao cho e segure por 10 segundos Tente manter seus ombros apoiados no cho Volte a posio inicial Mude o lado Repita 5

    vezes

    Deite-se com as costas no cho Cruze umas das pernas sobre a outra Traga a perna dobrada em direo ao trax Segure por 10 segundos Mude o lado Repita 5 vezes

  • Fique na posio de 4 apoios Arqueie suas costas para cima Segure por 10 segundos Volte a posio inicial Repita 20 vezes

    Com um joelho apoiado no cho e o outro num kQJXORGHJUDXV

    Contraia o abdome Incline seu tronco para

    frente Segure por 20 segundos Troque de perna e

    repita o exerccio Repita 10 vezes em

    cada perna

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Deite-seFRPDVFRVWDVQRFKmRHFRPRVMRHOKRVH[LRnados

    Cruze os braos sobre o trax Faa um abdominal lateral de forma que seu ombro

    continue tocando o cho Repita dos dois lados Faa 20 abdominais

    Deite-se com as costas no cho e com os braos ao lado do corpo

    Deixe oVMRHOKRVVHPLH[LRQDGRV Levante o quadril o mais alto possvel sem sentir des-

    conforto Segure por 10 segundos Volte a posio inicial Repita 10 vezes

  • Fique na posio de 4 apoios Estenda o brao direito com a perna esquerda Mantenha essa posio por 10 segundos Mude o lado Repita 5 vezes

    Deite-se com as costas no cho

    Dobre um joelho Com um cinto puxe a

    outra perna esticada at XPkQJXORGHJUDXV

    SegurHSRUVHJXQGRV Troque de perna Repita 5 vezes

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Sente-se Dobre as pernas, fazendo a posio borboleta Aproxime o tronco dos ps Segure por 10 segundos Repita 5 vezes

    Estique as duas pernas Tente segurar a ponta dos ps (ou segure na canela) Mantenha essa posio por 20 segundos 5HSLWDYH]HV

  • Ajoelhe e sente sobre a perna Estique os braos para frete Tente encostar a cabea no cho Segure 20 segundos 5HSLWDYH]es

    Incline a cabea para trs Mantenha assim por

    10 segundos Incline a cabea para

    frente, apoiando o queixo no trax

    Mantenha 10 segundos Faa 5 vezes

  • |

    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Com os olhos paralelos ao cho, vire a cabea para direita

    Segure 10 segundos Troque o lado Repita 5 vezes

    Incline a cabea para direita, o mais prximo possvel do ombro

    Segure 10 segundos Troque o lado Faa 5 vezes

  • }

    Em p com as pernas abertas, una as duas mos sobre a cabea

    Incline o corpo para um dos lados Segure por 10 segundos Mude de lado Repita 5 vezes

  • {

    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    dobre um joelho, e aproxime o outro do cho; mantenha a coluna ereta; SUHUDHPSXUUDUDRLQYpVGHSX[DU evite levantar o peso acima da linha da cintura; mantenha o objeto prximo do seu corpo; mantenha o peso distribudo de forma igual, evitando

    sobrecarregar um lado do corpo; pegue um objeto por vez; pea ajuda; no carregue mais

    GH D NJ VHfor mulher e mais D NJ VH IRUhomem.

  • Posicione o banco e os espelhos do carro de forma TXHYRFrTXHFRQIRUWiYHOHFRPDFROXQDHUHWD

    Faa uso de suportes lombares, como uma toalha en-rolada, pois isso manter sua coluna ereta e com a cur-vatura apropriada, minimizar a presso no disco, bem como permitir que voc se sinta mais confortvel por um perodo maior.

    Pare de dirigir de hora em hora e faa alongamentos por no mnimo 5 minutos.

    Tente no deixar os ombros e os braos tensionados.

    Dormir fundamental para uma boa sade, quando voc est dormindo difcil controlar sua postura, por esse moti-vo um bom colcho indispensvel.

    Use um travesseiro que mantenha a posio da cabea alinhada coluna.

    No utilize travesseiros altos. Avalie o prazo de validade do seu colcho. Se for de espuma, avalie se a densidade est de acordo

    com o seu peso. Faa rotaes caso haja deformidade no seu colcho. O ideal so colches que retomem a posio inicial

    quando voc mudar de decbito. 3DUDTXHVXDFROXQDTXHPDLVUHWLFDGDWHQWHGRUPLU

    em decbito lateral (sob um dos lados), com um traves-seiro entre as pernas, ou com a barriga para cima, com XPWUDYHVVHLURHPEDL[RGRMRHOKRFRQIRUPHDVJXUDV

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    Fique em decbito lateral. Dobre os joelhos na altura da cintura. Levante o corpo com os braos. Mantenha a postura ereta da coluna. Levante-se devagar (levantar-se rapidamente no re-

    comendvel). Caso sinta dores pela manh, siga os alongamentos

    acima, antes mesmo de levantar.

    Sente-se corretamente, com as costas, ombros e qua-dris alinhados.

    Escolha uma boa cadeira, com curvatura lombar, apoio para os braos e com rotao, caso voc precise se mexer constantemente.

    &RORTXHVXSRUWHQRVSpVDPGHPDQWHURVMRHOKRVQXPkQJXORGHJUDXV

  • Faa pausas e movimente-se. Mantenha as coisas que mais utiliza por perto.

    Se voc gasta muito tempo ao telefone, procure usar um fone de ouvido (headset).

    Olhe com os olhos e no com o pescoo, mantendo o pescoo alinhado.

    Evite inclinar a cabea para frente para ver o monitor. De vez em quando force o queixo para trs para lem-

    brar de corrigir a postura. Disponha os componentes do computador de forma

    HUJRQ{PLFD9HMDJXUD Faa alguns alongamentos durante o dia, de prefern-

    cia a cada hora.

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    muito comum encontrarmos nos exames de imagem UDGLRJUDDVWRPRJUDDVUHVVRQkQFLDVDOWHUDo}HVGHJH-nerativas (ou seja, provocadas por desgaste) de algumas estruturas da coluna vertebral. Essas alteraes aparecem mais cedo ou mais tarde e progridem em graus variados, conforme o caso. Muitas pessoas com essas alteraes no desenvolvem qualquer queixa, porm em alguns casos, quando a dor se prolonga e no melhora com as medidas KDELWXDLV VLRWHUDSLD PHGLFDomR RUDO p LPSRUWDQWH HQ-contrarmos a origem exata da dor, de forma a entrar com RWUDWDPHQWRHVSHFtFRSDUDFDGDVLWXDomR(LVWRpRTXHir diferenciar o seu tratamento.

    nesse ponto que utilizamos as injees diagnsticas e os SURFHGLPHQWRVLQWHUYHQFLRQLVWDVTXHQRVSHUPLWHPFRQU-mar a estrutura responsvel pela dor, aumenta a probabili-dade de sucesso no tratamento, e evita terapias inadequadas.

    Estas tcnicas assumem um papel intermedirio entre o tra-tamento conservador e a cirurgia, ou seja, quando o tra-tamento conservador convencional falha, utilizamos estas WpFQLFDVDPGHHYLWDUDFLUXUJLD

  • Esses procedimentos podem reduzir ou acabar com a dor e propiciar uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

    Diagnstico da origem exata da dor. Em caso de dor intensa, mas decorreu pouco tempo

    para se considerar que a cirurgia inevitvel. Tratamento intermedirio entre o conservador e a ci-

    rurgia. Situaes de dor radicular (que vai para a perna ou

    brao) persistente em que no se encontra uma causa FRPSUHVVLYDVLJQLFDWLYD

    6LWXDo}HVGHGRUUDGLFXODUSyVRSHUDWyULDFRPREUR-se ps-operatria.

    Abaixo descreveremos sucintamente alguns dos diversos ti-pos de tratamento de dor mais comuns: De acordo com a regio em que a medicao colocada, RWLSRGHLQMHomRLQOWUDomRRXEORTXHLRUHFHEHXPQRPHHVSHFtFR,QOWUDomRIDFHWiULDAs facetas so as articulaes localizadas na parte de trs da coluna. Elas so uma das mais importantes durante o movi-PHQWRSULQFLSDOPHQWHSDUDH[LRQDURXHVWHQGHURWURQFRMuitas doenas podem acometer esta regio causando do-res fortes que limitam a vida no dia a dia, no entanto, um diagnstico preciso que utilize apenas exames de imagem

  • Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    pode ser muito difcil. O emprego desta tcnica pode con-UPDUDRULJHPGDGRU LQLFLDURWUDWDPHQWRHSRVVLELOLWDUuma vida sem dor.

    ,QOWUDomRGDVDUWLFXODo}HVVDFURLOtDFDVOutra regio que pode ser responsvel pela dor e muitas ve-zes passar despercebido a articulao sacroilaca. Ela une a poro mais inferior da coluna aos ossos dos quadris. A dor nesta regio frequentemente imita a dor na coluna e pode at ir para a regio superior da ndega ou para a re-gio posterior da coxa. Os procedimentos de dor tambm FRQWULEXHPSDUDFRQUPDURGLDJQyVWLFRHIXQFLRQDUFRPRuma forma de tratamento inicial.

    InjemRHSLGXUDOLQWHUODPLQDUHFDXGDOPor muito tempo essa regio utilizada para que se possa anestesiar a regio lombar, abdome e membros inferiores para cirurgias. Recentemente pequenos tubos para medica-o foram implantados nesta regio para que a medicao alcanasse mais precisamente o foco da dor. Nesses trata-mentos, a medicao injetada em um dos lados (direito ou esquerdo) para aliviar a dor gerada pelas estruturas ner-vosas. Este mtodo til em casos em que diversos nervos esto comprimidos ou h doena em diversos locais.

    Injeo epidural transforaminal

    Entre a articulao de duas vrtebras sai um determinado nervo. Por exemplo, entre a quarta e a quinta vrtebra lom-bar o nervo chamado L4 que emerge indo at a perna.

  • Quando a dor for decorrente de um nico nervo, pode-mos realizar essa tcnica para tratar o nervo comprimido ou DLQGDSDUDFRQUPDUHPFDVRVPDLVFRPSOH[RVTXHHVWHpRnervo responsvel pelo principal sintoma.

    RadiRIUHTXrQFLDV medida que o uso de aplicaes simples mostram-se HFD]HVSRGHPRVFDPLQKDUSDUDRSUy[LPRSDVVR1HVVHsentido, o uso deste equipamentos permite que a regio ou o nervo causador dos sintomas seja inibido por um tempo maior ou at permanentemente. Desta forma os VLQWRPDVFDPDOLYLDGRVSRUXPWHPSRPDLRURXSDVVDPa deixar de existir. Os procedimentos continuam sendo simples em ambiente ambulatorial, sendo que o paciente pode retornar para casa logo em seguida. A nica dife-UHQoDpRWLSRGHDJXOKDTXHpPDLVHVSHFtFRHWHPFD-pacidade de alterar mais intensamente o funcionamento dos nervos sensitivos.

    Neuroestimulador

    Esses tipos de equipamentos so a ltima opo nos casos de dores crnicas. Aps implantado oferecem uma altera-o na percepo da dor. Comparando-se grosseiramente ao fato de quando sentimos uma dor o ato de esfregarmos DPmRQHVWDUHJLmRSDUHFHGLPLQXLUDGRUHDVHQVDomRFDmenos intensa. Similarmente o neuroestimulador reduz a percepo das dores crnicas nas regies afetadas podendo reduzir a sensao de dor e conferir melhora na qualidade de vida para pacientes que sofrem de dores crnicas. So considerados como uma das ltimas alternativas.

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    Tudo que voc precisa saber sobre dor nas Costas

    7HUDSLDVLQWUDGLVFDLVEsse tipo de tratamento pode ser utilizado em alguns casos EHPGHWHUPLQDGRVRQGHRSULQFLSDOFDXVDGRU LGHQWLFDGR o disco intervertebral, que apresenta determinados tipos de alteraes. As indicaes so restritas e devem ser crite-riosas, conforme o tipo do problema que esteja ocorrendo no disco. Cada vez mais mtodos so criados. No entanto, PHUHFHPVHUDQDOLVDGRVFRPFXLGDGRHFRPFRQUPDomRFLHQWtFD GHWDOKDGD 'HQWUH RV PpWRGRV H[LVWHQWHV DWXDO-mente para remover o reduzir o tamanho discal, h uso de eletrotermia por radiofrequncia, sistema com jato de gua, suco, oznioterapia, entre outros. Nestes casos, uma agu-lha especial introduzida dentro do espao discal com o auxlio de radioescopia, uma espcie de raio-X em tempo real. No h viso direta do disco, como quando se usa um endoscpio. Por essa agulha, um instrumento introduzido no espao discal. Conforme o mecanismo de ao do m-todo ocorre alteraes que iro resultar num rearranjo do disco ou retirada do seu contedo, que pode aliviar a dor em alguns pacientes. Tambm pode ser realizado de forma ambulatorial. Requer um cuidado mais delicado aps o pro-cedimento e um retorno gradual s atividades de vida diria.

    2V UHVXOWDGRV REWLGRV QD OLWHUDWXUD FLHQWtFD VREUH D HIH-tividade de tratamentos da dor demonstram um resultado muito bom, o tempo de ao dos bloqueios so variveis de caso a caso. O efeito destes tratamentos podem ter longa durao e facilitam muito o processo de reabilitao.

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    Vantagens dos procedimentos intervencionistas de dor

    Alivia a dor Rpido retorno s atividades de vida diria $X[LOLD D FRQUPDU R GLDJQyVWLFR GH IRUPD PDLV

    precisa Baixa possibilidade de complicao Ausncia de cicatriz Melhora a disposio para reabilitao

    GR3URFHGLPHQWR GH ,QOWUDomR0HGL

    A maioria dos procedimentos relatados acima seguem a mesma tcnica, sendo a principal diferena a estrutura que o alvo da agulha.

    2SDFLHQWHFDGHLWDGRGHEUXoRVVREUHRDEGRPHSolues lquidas utilizadas para evitar infeces ci-rrgicas so aplicadas ao redor da regio que ser abordada. Um pano cirrgico estril colocado na UHJLmR2 DOYR p LGHQWLFDGR DWUDYpV GH XPD UDGLR-JUDD HP WHPSR UHDO TXH JDUDQWLUi R FRUUHWRSRVL-FLRQDPHQWRGDDJXOKD2DQHVWpVLFRORFDOpLQOWUDGRcom uma agulha de calibre bem reduzido para que QmRKDMDGRU$SyVDFRQUPDomRGDFRUUHWDSRVLomRDPHGLFDomRpLQWURGX]LGDFRPDDJXOKDQDO$SOLFDse um curativo e o paciente vai para uma sala de ob-VHUYDomRRQGHSHUPDQHFHSRUDSUR[LPDGDPHQWHminutos. Aps isto, pode receber alta hospitalar se estiver em condies.

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    O paciente:

    pode retornar sua vida normal aps alta hospitalar; deve evitar grandes esforos durante o primeiro dia

    de alta; no deve dirigir no primeiro dia; outras orientaes dependem de cada procedimento.

  • 2TXHID]HUFRPRVRXWURVGRVSDFLHQWHVFRPSUR-blemas na coluna, que no iro se recuperar usando tais terapias conservadoras? A maioria deles so pacientes com problemas crnicos de coluna, enfrentando-os no trabalho e em suas vidas dirias h mais de 6 meses; ou so pacien-tes com problemas agudos no disco intervertebral que no aguentaram a dor mesmo com a injeo de um analgsico; RXDLQGDSDFLHQWHVFRPGLFXOGDGHVSDUDXULQDUHYDFXDUHandar devido a problemas na coluna associados a paralisia nos membros. Estes pacientes precisam de um tratamento PDLVHVSHFtFR6HXPDOHVmRQHUYRVDRXFRPSUHVVmRGXUDUSRUPDLVGH DPHVHVSRGHUiRFRUUHUXPGpFLWQHX-rolgico permanente como uma cicatriz que no se pode apagar.

    No entanto, muitos pacientes hesitam em procurar tra-tamentos cirrgicos iniciais devido ao medo dos riscos, baseados no que ouvem sobre uma cirurgia tradicional da coluna. Estes riscos incluem, mesmo que raramente, falha ao recuperar a conscincia ou mesmo morte por anestesia,

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    preocupaes quando se trata de transfuso de sangue, obrigao do tratamento mdico por longo prazo, leses neurolgicas e outras complicaes aps a cirurgia.

    A cirurgia convencional envolve a extensa disseco de ossos normais e leso do msculo normal para remover a doena do disco intervertebral. O desejo real dos pacientes com urgncia de tratamento cirrgico da coluna por uma tcnica menos invasiva, sem a necessidade de transfuso, para que possa voltar ao trabalho ou vida cotidiana sem muitas limitaes aps a cirurgia.

    Em outras palavras, os pacientes pensam: eu gostaria de um tratamento que aliviasse a minha dor, resolvesse o problema e preservasse ao mximo possvel as estrutu-ras que no esto envolvidas diretamente na minha doena para eu retornar o mais breve possvel s minhas atividades dirias.

    A evoluo dos mtodos de tratamento pesquisados e de-senvolvidos deu-se conforme os desejos e as esperanas dos pacientes com problemas da coluna, assim, foram cria-das as cirurgias minimamente invasivas.

    Existem atualmente, vrios tipos de opo para cada caso e sero discutidos detalhadamente nos prximos captulos.

    Um dos exemplos da tcnica minimamente invasiva a Mi-crodiscectomia Percutnea e Endoscpica para o Disco In-tervertebral que utiliza uma agulha ou um tipo de cateter (tubo) e um endoscpio para maior visibilizao, de modo a permitir um tratamento preciso com o mnimo de cica-

  • triz. Por meio de um monitor a imagem ampliada. A leso SRGHVHULGHQWLFDGDFRPSUHFLVmRDWUDYpVGH5DGLRHVFR-SLDGH7RPRJUDD&RPSXWDGRUL]DGD7&GHXPVLVWHPDde Imagem por Ressonncia Magntica (IRM) ou de um sistema de Navegao Computadorizada, e, uma vez iden-WLFDGDDOHVmRVHUiWUDWDGDGDIRUPDPDLVFHUWHLUDSRVVtYHOEstas tcnicas so utilizadas para remover leses patolgicas e, ao mesmo tempo, preservar o tecido normal.

    A cirurgia de disco padro, convencional, no oferecia outras escolhas uma vez que no possua outras ferramentas seno o bisturi, alm de fazer um grande orifcio em formato TXDGUDGRQRkQXOREURVRTXHHQYROYHRQ~FOHRGRGLVFRintervertebral. Depois do ncleo do disco ter sido retirado pelo grande orifcio, nenhuma outra ferramenta cirrgica, H[FHWR R IyUFHSV HUD DGHTXDGD SDUD QDOL]DU D FLUXUJLDConsequentemente, o orifcio no podia ser preenchido novamente e havia a possibilidade da recorrncia da hrnia do disco devido ao grande orifcio e tambm pelo fato da cirurgia ter removido inclusive, partes saudveis do tecido do disco. Como a ponta de um frceps maior do que 10 mm, at mesmo o manuseio mais cuidadoso no seria capaz de evitar a remoo de grandes partes do tecido do disco.

    Contrariamente a isso, a cirurgia minimamente invasiva do disco intervertebral a nova tecnologia para preservar o mximo possvel o tecido normal do ncleo do disco, e permite uma remoo seletiva e precisa das leses pela ob-servao ampliada, focada pela direo de um microscpio ou de um endoscpio, resultando em uma pequena cica-triz. Para impedir as leses nas articulaes intervertebrais, QROLJDPHQWRORQJLWXGLQDOSRVWHULRUQRkQXOREURVRHQRV

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    msculos, utiliza-se novos instrumentais, capazes de realizar com sucesso a remoo do disco sem causar leses nas es-truturas no envolvidas na doena.

    De acordo com o Ortopedista especialista em Coluna Ver-WHEUDO R QRUWHDPHULFDQR $QWKRQ\

  • Caso de dor e outras inconvenincias que causem di-FXOGDGHQRWUDEDOKRRXQDYLGDGLiULDGHTXHPVRIUHpor mais de 6 meses de sndrome crnica de disco.

    4. &DVRKDMDGLFXOGDGHSDUDXULQDUHYDFXDUHIUDTXH]Dnas pernas ou braos, nestes casos, o uso de tratamen-to conservador pode causar graves sequelas.

    O diagnstico preciso deve ser feito para considerar opes de tratamentos superiores ao nvel 2 (terapias de dor) e ob-WHUXPQtYHOGHVXFHVVRGHPDLVGH9DPRVGHWDOKDUDLPSRUWkQFLDGRGLDJQyVWLFRQRFDStWXOR

    Muitos pacientes tm medo da cirurgias convencionais in-YDVLYDVGHYLGRjQHFHVVLGDGHGHWUDQVIXVmRGHVDQJXHjGL-culdade da reabilitao por longo prazo, s complicaes ci-rrgicas, possibilidade de piorar e ao risco de desenvolver paralisia ou mesmo devido ao risco de morte. As tcnicas PLQLPDPHQWH LQYDVLYDV GLPLQXHP VLJQLFDWLYDPHQWH HVWDVpossibilidades de complicaes. Uma vez que so utilizados equipamentos que permitem uma maior vizibilizao das estruturas, menor dano a estruturas que no esto envolvi-das diretamente na doena, menor necessidade da coloca-o de implantes, com cirurgias mais rpidas que conferem recuperao em menor prazo.

    3DUDTXHTXHPDLVIiFLOHQWHQGHUDSURJUHVVmRGRVWUDWD-mentos cirrgicos, voc pode avaliar o tringulo invertido, na pgina seguinte. Note que a rea corresponde ao nmero

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    de pessoas que resolvem seu problema utilizando a tcnica daquele nvel. Logo as tcnicas mais altas conseguem re-solver a maior quantidade de problemas das pessoas e so menos invasivas. Indo mais para baixo, as tcnicas so mais invasivas, mas so indicadas para um nmero menor de pes-soas. Lembre que no necessrio passar por todas as fases SDUDUHVROYHURSUREOHPD9HMDDJXUD

    Em PLFURVFySLRV H HQGRVFySLRV IRUDP DWLYDPHQWHaplicados em cirurgia de vasos cerebrais, tumores cerebrais e em cirurgia de leses ao ventrculo cerebral. Com a aplica-o destas ferramentas de cirurgia cerebral em tratamentos de disco intervertebral, a cirurgia da coluna sofreu uma re-viravolta.

    Os cirurgies da coluna introduziram a terapia microinva-siva (cirurgia que no requeria transfuso de sangue como

    Nvel 1 ([HUFtFLRVVLRWHUDSLDHPHGLFDPHQWRVNvel 2 Procedimentos para alvio de dor 1tYHO Cirurgia totalmente endoscpica para hrnia de disco 1tYHO Cirurgia microscpica de descompresso1tYHO Cirurgia de protese de disco e estabilidade dinmica1tYHO Cirurgia de fuso minimamente invasiva1tYHO Cirurgia de fuso tradicional aberta

  • em cirurgias cerebrais), e os pacientes com doenas da co-luna, especialmente os mais velhos, puderam ter esperana de cura. A reduo do tamanho da inciso resultou em di-minuio do dano muscular e em preservao mxima do Q~FOHR QRUPDO EHQHFLDQGR R SDFLHQWH $OpP GD WHUDSLDmicroinvasiva, o mtodo de preservao da quantidade m-xima do ncleo pelo uso de um endoscpio tambm foi utilizado na cirurgia da coluna

    Mais recentemente, as cirurgias comearam a utilizar outros instrumentais e as tcnicas foram se aprimorando. Hoje, muitos ortopedistas