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Clipping de Notícias Socioambientais 12 a 18de dezembro de 2011 Calendário de Eventos DEZEMBRO 2011 Observação: Aqui você encontra os principais EVENTOS e NOTÍCIAS relacionadas aos temas ÁGUA e FLORESTAS, no município de Piracicaba (SP), interior de SP e Brasil.

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Clipping de Notícias Socioambientais12 a 18de dezembro de 2011

Calendário de Eventos DEZEMBRO 2011

Observação: Aqui você encontra os principais EVENTOS e NOTÍCIAS relacionadas aos temas ÁGUA e FLORESTAS, no município de Piracicaba (SP), interior de SP e Brasil.

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Notícias - Dezembro 2011

Data: 12/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasiç

Estudo mostra que Belo Monte é mais barata e menos poluente que alternativas de geração de energia

Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída no Rio Xingu (PA) vai trazer menos impactos ambientais do que a utilização de alternativas com energias fósseis e os custos serão menores do que outras fontes renováveis. A conclusão está no estudo Análise Comparativa entre Belo Monte e Empreendimentos Alternativos: Impactos Ambientais e Competitividade Econômica, elaborado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).Na análise, os professores Nivalde José de Castro, André Luis da Silva Leite e Guilherme Dantas avaliam quais seriam as fontes alternativas a Belo Monte para o atendimento da demanda crescente por energia e os impactos ambientais dessas fontes. Segundo eles, caso Belo Monte não viesse a ser construída, seria necessária a implementação de fontes alternativas que suprissem a demanda, que teriam impactos ambientais maiores ou que não teriam consistência suficiente, em termos de segurança energética, para atender ao crescimento da necessidade por energia elétrica projetada para os próximos anos no Brasil.“Belo Monte é uma obra eficiente, que tem que ser feita. O Brasil precisa de energia e qualquer nova unidade geradora de energia

causa impacto ambiental, e temos que analisar o custo-benefício em relação às outras fontes de energia. Nesse estudo fica claro que a hidrelétrica é a que apresenta o melhor custo-benefício em relação às outras fontes”, disse Castro à Agência Brasil.Os estudiosos apontam que o Brasil tem um grande potencial de fontes alternativas e renováveis de energia elétrica: eólica, biomassa e solar, mas a prioridade a essas fontes implicaria perda de competitividade da economia brasileira, em função do diferencial de custos em relação à hidreletricidade. Também poderia haver problemas de garantia e segurança de suprimento em razão da sazonalidade e da intermitência dessas fontes alternativas.“Desta forma, em um cenário em que não fosse construída a usina de Belo Monte, a construção de usinas termoelétricas seria obrigatória de forma a manter o equilíbrio e segurança entre a carga e a oferta de energia. A questão que se coloca é quais seriam os impactos ambientais das alternativas fósseis e a comparação deles com os impactos ambientais de Belo Monte”, avalia o estudo.A análise aponta também que os custos de mitigação dos impactos socioambientais da Usina de Belo Monte são de cerca de R$ 3,3 bilhões, o que é inferior ao custo ambiental que uma térmica a gás natural ocasionaria,

que seria de mais de R$ 24 bilhões. “Ou seja, a opção térmica possui um impacto ambiental quase oito vezes maior que o custo de mitigação ambiental de Belo Monte”.Belo Monte é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deve ser concluída até 2015. Com potência instalada de 11,2 mil megawatts, será a maior hidrelétrica totalmente brasileira (Itaipu, que tem 14 mil megawatts de potência, é binacional) e a terceira maior do mundo

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Notícias - Dezembro 2011

Data: 13/12/2011 - Veículo: EP Piracicaba

Falha no serviço de esgoto permite lançamento de poluentes no rio

Um estudo realizado pela Universidade do Estado de São Paulo (USP) em Piracicaba apontou que o sistema de tratamento de esgoto na cidade é deficiente e elimina apenas parte dos resíduos químicos domésticos antes de devolver a água ao Rio Piracicaba. Com isso, os estudiosos encontraram no Piracicaba substâncias químicas em quantidade até 30 vezes superior ao limite recomendado.Durante um ano, os pesquisadores da USP cumpriram a rotina de todos os dias coletarem amostras no Rio Piracicaba para analisar a qualidade da água. Elementos como o sulfato, presente em detergentes e sabão, e o fosfato, eliminado naturalmente pelo corpo humano, são alguns dos que não são tratados na estação do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae), que acaba lançando estas substâncias diretamente no rio.Em um litro de água, os pesquisadores encontraram quase um miligrama de fosfato, quando o recomendado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente é de 0,03 miligramas. O acúmulo desse tipo de substância pode causar, entre outras coisas, a diminuição da

oxigenação na água, causando problemas irreparáveis de poluição, segundo os estudiosos da USP.Uma das soluções apontadas pelo estudo é o investimento do Poder Público em estações de tratamento de esgoto mais avançadas. Mas enquanto isso não ocorre, a população pode ajudar evitando jogar contaminantes, como óleo de cozinha, no esgoto, e optando pelo uso de detergentes biodegradáveis.A reportagem cobrou da Prefeitura de Piracicaba soluções para os problemas indicados neste estudo, mas não obteve resposta do setor de comunicação do Executivo.

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Data: 13/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Data: 14/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

Código Florestal só será votado em março de 2012, diz líder do governo

O projeto que altera o Código Florestal só será votado na Câmara em março de 2012, afirmou nesta terça-feira (13) o líder do governa Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), após reunião no gabinete do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS).Segundo o deputado, a proposta será colocada em pauta nos dias 6 e 7 de março. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti havia afirmado nesta terça (12) que existia “um sentimento de ampla maioria” de que o texto da nova legislação ambiental brasileira poderia ser aprovado ainda neste ano.“Queremos um grande acordo para a votação do Código Florestal. O texto aprovado no Senado ainda precisa de ajustes”, disse Vaccarezza ao justificar a decisão de deixar a votação da proposta para o ano que vem.Segundo o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que também participou da reunião com Marco Maia, a Câmara precisa de tempo para fazer ajustes ao projeto aprovado no Senado.“Não temos pressa de pautar o projeto. Tem que ser cada um no seu quadrado, o Senado no dele e nós no nosso. Quem pauta a Câmara são os deputados, não os senadores”, afirmou.Propostas – Na reunião de líderes, ficou definido que a Câmara votará nesta terça (13) a chamada “PEC da Música”, que isenta de impostos a produção de CDs e DVDs com

obras de artistas brasileiros.Também será colocada em votação nesta terça (13) projeto que transfere da União para o Distrito Federal a responsabilidade de organizar e manter a Defensoria Pública do Distrito Federal.Já o projeto que cria Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público da União (Funpresp) será colocado em votação nesta quarta (14), segundo Vaccarezza.O Funpresp prevê para o funcionalismo público aposentadoria até o teto do INSS, que atualmente é de R$ 3,6 mil. Para receber mais, o servidor deverá contribuir para o fundo, que lhe pagará uma aposentadoria extra a partir de 35 anos de contribuição. A finalidade do projeto é reduzir o deficit da Previdência.Segundo Vaccarezza, os relatores do projeto proporão aporte de 8,5% da União sobre o salário que exceder o teto de benefícios do Regime Geral da Previdência Social (RGPS).

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Data: 14/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Notícias - Dezembro 2011

Data: 15/12/2011 - Veículo: Agência Brasil

Votar Código Florestal na Câmara só em 2012 é ‘prudente’, diz Aldo Rebelo

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que relatou o projeto do Código Florestal na Câmara antes de entrar no ministério, afirmou nesta quarta-feira (14) que os deputados adotaram uma “posição prudente” ao deixar a votação do projeto para 2012. Rebelo deu entrevista após participar da comemoração do ano internacional do cooperativismo, em Brasília.Conforme Aldo Rebelo, não havia muito tempo para o texto ser votado este ano e até março (data marcada para a votação) “ainda dá para realizar algum ajuste que corresponda a melhor proposta”.“Até lá [2012], a agricultura está protegida por um decreto da presidente Dilma, e creio que assim a situação fica bem encaminhada”, afirmou o ministro.A presidente da República, Dilma Rousseff, assinou nesta semana um decreto que prorroga por mais quatro meses a suspensão de multas aplicadas a proprietário rurais que descumprem a atual lei ambiental por desmatamento. A intenção do governo é esperar a votação do Código Florestal na Câmara, que pode conceder anistia a parte dos produtores que devastaram suas terras. A suspensão das multas vale até 11 de abril de 2012.De acordo com líderes do governo e da

oposição, o projeto que altera o Código Florestal – aprovado no último dia 5 no Senado – só deverá ser votado na Câmara dos Deputados em 2012. A proposta foi aprovada na Câmara em maio, mas como foi modificada no Senado, deverá passar por nova análise dos deputados.Ao ser perguntado a respeito do texto elaborado e aprovado no Senado, o ministro afirmou que não comentaria as alterações feitas, mas se disse satisfeito porque, segundo ele, “conservou mais de 90% do que foi discutido e do que foi aprovado na Câmara”.

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Data: 15/12/2011 - Veículo: Agência Brasil

Manifestantes protestam contra texto do novo Código Florestal

Estudantes e representantes de organizações não governamentais de 17 estados, entre elas a SOS Mata Atlântica, protestaram hoje (15) contra o texto do novo Código Florestal, aprovado no Senado e à espera de discussão e votação na Câmara. Sem acordo entre os deputados, não houve definição de quem será o relator na Câmara.A coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, disse que o texto muda os princípios constitucionais  sobre a conservação das florestas, do meio ambiente e da qualidade de vida, ameaçando a segurança ambiental no país.“Esse manifesto pretende chamar a atenção do governo e mostrar para o Brasil que todas as conquistas da sociedade, do ponto de vista ambiental, estão em xeque a partir das mudanças do código”, disse Malu Ribeiro.“A alteração do Código Florestal é só a ponta do iceberg da desestruturação de todo o sistema nacional de meio ambiente, da Lei da Mata Atlântica, da lei sobre o sistema nacional de conservação”.Os manifestantes reuniram mais de 1,2  milhão de assinaturas de pessoas que dizem apoiar o movimento de protesto contra o novo texto do Código Florestal. O abaixo-assinado foi entregue à

Presidência da República. Segundo os organizadores do protesto, mais de 3 milhões de pessoas apoiam o movimento.Paralelamente, ocorre um protesto por meio das redes sociais na internet, no qual blogueiros, jornalistas e diversas personalidades manifestam apoio à campanha contra a alteração do Código Florestal. No Twitter, a indicação é procurar no Google a frase-chave “as árvores depois do Código Florestal”. Ao buscar a frase e clicar em “imagens”, os internautas encontrarão diversas fotos de florestas desmatadas.

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Data: 15/12/2011 - Veículo: MMA

Conselho aprova prioridades do Plano Nacional de Recursos Hídricos O Conselho Nacional de Recursos Hídricos aprovou nessa quarta-feira (14/12) a revisão do Plano Nacional de Recursos Hídricos com 22 prioridades para o quadriênio 2012-2015. É a primeira atualização do plano, lançado em 2006, para fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e a atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (Singreh). O processo da primeira revisão do Plano objetiva avaliar os avanços e desafios dos primeiros 5 anos de sua implementação (2006-2010), com adequações e correções necessárias para o planejamento nacional da gestão dos recursos hídricos. O documento PNRH - Prioridades 2012-2015, aprovado por unanimidade pelos conselheiros, serviu de base para a elaboração do Plano Plurianual do Governo Federal do próximo quadriênio, definindo uma agenda transversal da água.A decisão do CNRH, de acordo com o gerente de Políticas e Planejamento do Ministério do Meio Ambiente, Franklin de Paula Jr, integra a agenda positiva do Brasil para ser apresentada na Rio+20, prevista para o próximo ano, pelo cumprimento da meta nº 26 da Conferência Rio+10, realizada em Joanesburgo, em 2002.O Brasil foi o primeiro país das Américas a ter um Plano Nacional de Recursos Hídricos que foi elaborado de forma participativa envolvendo mais de 7 mil pessoas que atuam

na gestão hídrica no País. O plano brasileiro é destacado internacionalmente por considerar a água em vários aspectos, como sociais, ambientais, culturais, éticos, técnicos, econômicos, entre outros, diz o gerente do MMA. O documento traz informações sobre disponibilidade e qualidade das águas no país, até o ano de 2020, além de indicar meios para que os vários usos do recurso natural possam ser atendidos de forma satisfatória.O documento, que irá orientar a implementação do Plano nos próximos quatro anos, foi elaborado por um grupo de trabalho formado por gestores e técnicos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA e da Agência Nacional de Águas (ANA), a partir das propostas das consultas públicas nas 12 Regiões Hidrográficas brasileiras, ocorridas em 2010, e das recomendações da Câmara Técnica do Plano Nacional de Recursos Hídricos (CTPNRH).

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Notícias - Dezembro 2011

Data: 16/12/2011 - Veículo: MMA

Mendes Ribeiro diz que período até votação do Código Florestal na Câmara servirá para acalmar ânimos

O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse hoje (15) que considera que a votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, adiada para o início de março de 2012, está bem encaminhada e espera que até lá alguns ânimos se acalmem.“Que tenhamos esse período de paz para acalmar quem está agitado”, disse ele, após participar de entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.Na entrevista, ele avaliou que a proposta do novo Código Florestal não é perfeita, mas era um desafio e tinha que ser feito. “Não quero que as pessoas façam discursos radicais a favor do meio ambiente nem a favor da agricultura. Quero discursos calcados no bom-senso, na agricultura sustentável.”Em relação a um dos maiores problemas que enfrentou no Ministério da Agricultura desde que assumiu seu comando, o embargo às exportações de carnes brasileiras para a Rússia, Mendes Ribeiro disse que ainda há dificuldades nas negociações. Para tentar resolvê-las, e “conversar sobre uma agenda para o futuro”, o ministro disse que viajará ao país em data ainda a ser definida, em fevereiro ou março.

Mendes Ribeiro disse também que em 2012 o ministério investirá muito em defesa sanitária. Ele disse que concentrará esforços para que todo o território brasileiro esteja protegido da febre aftosa com vacinação até o fim do próximo ano.

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Notícias - Dezembro 2011

Data: 16/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

ONGs buscam no exterior apoio para veto de Dilma a Código FlorestalAs organizações ambientais do Brasil têm buscado apoio no exterior para pedir à presidente Dilma Rousseff que vete as alterações feitas no Código Florestal, aprovado no Senado no último dia 6 e que será apresentado novamente à Câmara dos Deputados no próximo ano.O Greenpeace e o WWF passaram a convocar e a “provocar” pessoas de vários países em defesa da causa por meio do ciberativismo, movimento ativista que utiliza principalmente a internet como forma de divulgação.Manifestações em frente a embaixadas brasileiras em diferentes nações já foram realizadas com por meio deste movimento, inclusive na Conferência do Clima das Nações Unidas, realizada na África do Sul, onde a frase “desliga a motosserra”, slogan de campanha contra o Código Florestal do Greenpeace, foi projetada na fachada de um hotel.Outro exemplo é a campanha realizada pelo Greenpeace Internacional contra a nova lei ambiental brasileira, com a utilização de vídeo que mostra como as principais cidades do mundo ficariam sem seus cartões-postais e aponta a gravidade do desaparecimento da Amazônia, com uma possível elevação do desmate e das queimadas. Tais fatos, segundo a ONG, seriam consequências da aprovação da nova lei.

Segundo Tatiana de Carvalho, coordenadora da campanha do Código Florestal no Greenpeace, cerca de 50 mil pessoas de fora do país assinaram uma petição virtual que será enviada ao governo federal. “Elas (as pessoas) querem saber como ajudar e por isso organizamos esse abaixo-assinado pedindo que sejam vetados pontos do projeto como a anistia para quem desmatou até 2008 e a redução das áreas de Reserva Legal”, afirma.Para ela, o assunto ganhou força internacional e já há mobilização forte. “O mais importante agora é manter o debate sobre o tema até a votação do projeto na Câmara dos Deputados, no próximo ano”, explica.Alemanha – Nesta quarta-feira (14), um grande telefone de emergência com a mensagem “Veta, Dilma”, além de cartazes e uma bateria de escola de samba chamaram a atenção de quem passava pelo centro de Berlim, na Alemanha.Segundo Maria Cecília Wey de Brito, secretária-geral do WWF-Brasil, a intenção do ato era despertar a atenção da sociedade para o tema, considerado complexo, mas que ter repercussão na vida de todos no Brasil e no mundo.“É fundamental que a presidente cumpra com sua palavra e vete os dispositivos que concedam anistia a crimes ambientais e que

promovam desmatamentos”, afirma.Governo – Em várias ocasiões, Dilma tem reafirmado que vetará trechos que considere prejudiciais ao país e se declarou contra a consolidação de áreas desmatadas ilegalmente e à anistia a desmatadores.No último dia 12, a presidente assinou um decreto que prorroga por mais quatro meses a suspensão de multas aplicadas a proprietário rurais que descumprem a atual lei ambiental por desmatamento.O decreto anterior que suspendia as multas havia vencido um dia antes, o que deixaria milhares de produtores na ilegalidade. A intenção do governo é esperar a votação do Código Florestal na Câmara, que pode conceder anistia a parte dos produtores que devastaram suas terras. A suspensão das multas vale até 11 de abril de 2012.O projeto que altera o Código Florestal só será votado na Câmara em março de 2012, segundo o líder do govern na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).

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Data: 16/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

Produção e Consumo Sustentável, envolvendo a questão dos resíduos sólidos, será o tema da Conferência Nacional de Meio Ambiente, que será realizada em 2013. O anúncio foi feito pelo diretor de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Nilo Diniz, durante o Encontro Nacional de Gestores Estaduais de Educação Ambiental, que reúne em Brasília mais de 70 profissionais da área. O diretor disse que o assunto foi decidido pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.O encontro tem por objetivo promover o diálogo entre os agentes de educação ambiental, sob a coordenação do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (MEC e MMA), além de buscar o fortalecimento das políticas estaduais de educação ambiental. A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, destacou que os planos nacionais elaborados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), como os de Produção e Consumo Sustentável (PPCS) e de Resíduos Sólidos (PNRS), têm diretrizes e ações dedicadas à educação ambiental, dentro e fora da escola, por ser um princípio e um instrumento estratégico para a sustentabilidade. Ela lembrou que as iniciativas do MMA, nessa área, dialogam com o Ministério da

Educação (MEC), e, quando são levadas aos estados, passam pelo entendimento dos órgãos estaduais ambientais, assim como com as entidades vinculadas do ministério (Ibama, Ana, ICMBio e Jardim Botânico do Rio de Janeiro).    A diretora do MEC, Érika Pisaneschi, informou que, em 2012, a Coordenação de Educação Ambiental daquele ministério terá recursos da ordem de 60 milhões para investir em escolas que desenvolvem ações na construção de espaços educadores sustentáveis. A IV Conferência Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente, a se realizar em 2013, terá como tema a Escola Sustentável, desde a etapa local, que já se inicia em 2012, até a fase nacional.Entre os temas debatidos no encontro, que segue até esta quarta-feira (134/12), no Hotel Carlton, estão a realização da IV Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente; o VII Fórum de Educação Ambiental, a se realizar em março, em Salvador (BA); e a II Jornada Internacional de Educação Ambiental, que acontece paralelamente à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20, em junho de 2012.

Consumo sustentável será tema da Conferência Nacional de Meio Ambiente

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Data: 16/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Data: 17/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

Reunião preparatória analisa propostas para a Rio+20

No próximo ano, líderes mundiais estarão no Rio de Janeiro para uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que discutirá temas como o crescimento econômico e a preservação ambiental.Nesta sexta-feira (16), em Nova York, foi concluída mais uma rodada de preparativos para esse encontro, chamado Rio+20.Foram apresentadas por diferentes países, organizações não governamentais e setores da sociedade civil mais de 600 propostas para a reunião. Os principais pontos de cada uma delas vão fazer parte de um primeiro rascunho do documento que será apresentado na Conferência das ONU sobre Desenvolvimento Sustentável.A reunião é conhecida como Rio+20 porque ocorrerá exatamente 20 anos depois da conferência sobre o meio ambiente realizada na cidade, a Eco 92. O embaixador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo afirma que, até abril, todas as propostas serão consideradas. “A Rio+20 vai lançar as bases para um desenvolvimento que seja realmente integrador da parte econômica, social e ambiental”, aponta Figueiredo.

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Data: 17/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

Justiça do Pará revoga liminar que suspendia obras de Belo Monte

A Justiça Federal do Pará revogou nesta sexta-feira (16) a liminar concedida pela mesma instituição em setembro e que determinava a paralisação parcial imediata da obra da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Depois de concluída, a usina de Belo Monte será a segunda maior hidrelétrica do país, atrás somente da binacional Itaipu.A liminar que barrava as obras atendia a pedido da Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira (Acepoat), cujos integrantes trabalham na região da futura usina, e proibia a Norte Energia de fazer qualquer alteração no leito do Rio Xingu. A obra no rio ainda não começou.Dentre as atividades que estavam proibidas pela Justiça no rio estão “implantação de porto, explosões, implantação de barragens, escavação de canais” ou qualquer obra que interfira no curso natural do Rio Xingu e possa afetar a população de peixes que ali vive. A multa diária fixada pela 9ª Vara Ambiental em caso de descumprimento era de R$ 200 mil.Sentença – De acordo a sentença proferida pelo juiz federal Carlos Eduardo Castro Martins, o mesmo que havia concedido liminar proibindo a construção da hidrelétrica, não haverá impedimento do trânsito de embarcações pesqueiras, uma vez que “estão previstos mecanismos de

transposição, sejam provisórios, enquanto está em construção a obra, sejam definitivos, para quanto estiver em operação a UHE”.Ainda segundo o magistrado, a pesca de peixes ornamentais “não será afetada pois o curso d’água não será alterado e não haverá grande variação na vazão por segundo, sem grandes influências, portanto, no habitat das espécies ornamentais de pesca permitida.”Ele ressalta, porém, que os impactos ambientais só serão percebidos quando a construção for concluída, já que os estudos feitos sobre o tema são apenas previsões.

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Data: 17/12/2011 - Veículo: Ambiente Brasil

COP 17 avançou pouco em ações de combate ao desmate, dizem ONGsA Conferência do Clima em Durban, na África do Sul, trouxe avanços insuficientes para frear o desmatamento das últimas grandes florestas do planeta, avaliam especialistas, que pressionam para que a questão volte ao centro da luta contra as mudanças climáticas.O mecanismo que prevê pagamentos para manter as florestas intactas chamado de Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) avançou pouco na COP 17.Houve algumas decisões para o futuro mercado de carbono, deixou claro que deve haver financiamento público e estabeleceu que haverá regras para garantir a redução de emissões e salvaguardas de respeito aos povos indígenas, locais e à biodiversidade. Mas faltou objetividade.“Não houve avanços na definição de fontes de financiamento de longo prazo e sem isto não podemos falar em sustentabilidade do REDD”, lamentou, em declarações esta quarta-feira, Louis Verchot, cientista do Centro Internacional de Pesquisa Florestal (CIFOR).“O REDD foi ofuscado em Durban por questões mais amplas”, disse Bruce Cabarle, líder da iniciativa de Florestas e Clima da ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF), que pediu pressa aos negociadores. “Todas as análises dizem que precisamos reduzir logo as emissões (provocadas) pelo desmatamento para limitar o aquecimento

global a 2 ºC e para isto, a definição do REDD é fundamental”, considerou.O desmate florestal representa cerca de 17% das emissões de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global, mais do que o volume emitido por todo o transporte no planeta. Estimativas apontam que, anualmente, o planeta perde 70 mil km² de sua cobertura vegetal, onde vivem mais de 1 bilhão de pessoas.Sem combate – Num momento em que os cientistas denunciam um forte aumento dos índices de desmatamento na África, a vice-presidente de Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial, Rachel Kyte, deixou claro o desafio: “as florestas não podem ser preservadas se as pessoas tiverem fome”.“É um pecado mundial que não tenhamos REDD. Combater o desmatamento é a opção que dá mais resultados de curto prazo na redução das emissões na atmosfera, isto sem contar a importância das florestas para a chuva, a conservação da biodiversidade e a água”, disse Franz Tattenbach, presidente do Instituto de Desenvolvimento Sustentável, do Canadá, que nos anos 1990 impulsionou o primeiro programa de pagamento de serviços ambientais, na Costa Rica.As ações contra o desmatamento são críticas no Brasil e Indonésia, países que, embora tenham avançado, “concentram mais de 70% das emissões do desmatamento”; também são necessários avanços na bacia do Congo,

em Malásia e Mianmar, e outras áreas da América Latina, destacou Verchot.Muitos países se anteciparam às definições do REDD para estar preparados quando o sistema tiver sido lançado, e há iniciativas de grandes doadores, como a Noruega, ou através do Banco Mundial, mas as regras e a capacidade dos países em aplicá-las demoram.

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Data: 17/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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Data: 18/12/2011 - Veículo: Jornal de Piracicaba

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O que é a Florespi?É uma ONG (Organização Não Governamental), fundada em 1988 e com qualificações de OSCIP e Utilidade Pública Municipal.Sua sede é em Piracicaba, mas sua atuação ocorre em todo Estado de SP.

Por que a Florespi existe?Para contribuir com o desenvolvimento de sociedades sustentáveis, por meio da proteção, recuperação e ampliação das florestas e dos recursos hídricos.Para alcançar esta missão, a Florespi atua nos seguintes 7 temas/programas:

Recuperação de Áreas Degradadas Arborização Urbana e Áreas Verdes Licenciamento Geração de Renda Cursos, Oficinas e Eventos Políticas Públicas

Gestão de Resíduos

Quer saber mais sobre a Florespi?Acesse nosso site: www.florespi.org.br Acompanhe-nos no Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100001591080573Acompanhe-nos no Twitter: http://twitter.com/florespi_oscip