CÁLCULO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA · Bradicardia absoluta -> frequência cardíaca < 60bpm...
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CÁLCULO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
CÁLCULO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
CÁLCULO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
1 segundo => 25 quadrados pequenos
60 segundos => 1 minuto => 1500 quadrados pequenos
Frequência cardíaca = 𝟏𝟓𝟎𝟎 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒑𝒆𝒒𝒖𝒆𝒏𝒐𝒔
𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒑𝒆𝒒𝒖𝒆𝒏𝒐𝒔 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒅𝒐𝒊𝒔 𝑹−𝑹
Frequência cardíaca = 𝟑𝟎𝟎 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆𝒔
𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒂𝒅𝒓𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆𝒔 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒅𝒐𝒊𝒔 𝑹−𝑹
CÁLCULO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
Frequência cardíaca = 𝟏𝟓𝟎𝟎
𝟐𝟎= 𝟕𝟓
Frequência cardíaca = 𝟑𝟎𝟎
𝟒= 𝟕𝟓
FREQUÊNCIA CARDÍACA
FISIOLOGIA
FISIOLOGIA
DEFINIÇÃO
Bradicardia absoluta -> frequência cardíaca < 60bpm
Bradicardia relativa-> inabilidade de aumentar a
frequência cardíaca para atender as demandas
metabólicas do organismo
BRADICARDIA SINUSAL
BRADICARDIA SINUSAL
Fisiológico -> atletas
Efeito de medicação -> beta-bloqueador
Patológico -> disfunção sinusal
BLOQUEIO SINOATRIAL
Pausas não
precedidas de onda P
Duração da pausa =
dobro do intervalo RR
BLOQUEIO SINOATRIAL
Pausas não
precedidas de onda P
Duração da pausa =
dobro do intervalo RR
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
Intervalo PR normal => até
240ms (6 quadrados
pequenos)
BAV 1° grau => intervalo
PR > 240ms
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
Intervalo PR aumenta
progressivamente
BAV 2° grau Mobitz I
(fenômeno de Wenckebach)
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
Eventuais estímulos sinusais
bloqueados (P não seguida de QRS)
BAV 2° grau Mobitz II
Intervalo PR fixo nos impulsos
conduzidos
Intervalo RR regular
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
Intervalo PR normal
BAV 2:1Uma onda P conduz
Uma onda P bloqueada
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
QRS estreito -> região nodal AV (pré-hisiana)
QRS largo -> intra ou pós-hisiana
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
Onda P dissociada do QRS
Bloqueio atrio-ventricular
total = BAVT
Intervalo RR regular
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
PROTOCLO DE BRADIARRITMIA
IDENTIFICAR E TRATAR A
CAUSA DE BASE ✓ MONITORIZAÇÃO
✓ ACESSO VENOSO
✓ AVALIAR VIA ÁEREA -> OXIGÊNIO SE
NECESSÁRIO
✓ SINAIS VITAIS
PACIENTE ADMITIDO COM BRADIARRITMIA
(NORMALMENTE FC < 50bpm/min)
AVALIAR ARRITMIA COMO CAUSA PRIMÁRIA OU
SECUNDÁRIA DOS SINTOMAS
BRADIARRITMIA CAUSANDO:
❑HIPOTENSÃO
❑ALTERAÇÃO DO ESTADO MENTAL
❑SINAIS DE CHOQUE
❑DOR TORÁCICA ISQUÊMICA
❑ INSUFICÊNCIA CARDÍACA AGUDA
NÃO
MONITOR E
OBSERVAR
SIM
ATROPINA 0,5mg
(máx. 3mg)
DOPAMINA 2
A 10 µ/Kg/min
ESTIMULAÇÃO
CARDÍACA
PROTOCLO DE BRADIARRITMIA
ESTIMULAÇÃO CARDÍACA
MARCAPASSO TRANSCUTÂNEO
MARCAPASSO TRANVENOSO
ESTIMULAÇÃO CARDÍACA
MARCAPASSO DEFINITVO
ESTIMULAÇÃO CARDÍACA
MARCAPASO TRANSCUTÂNEO
1) Verificar se há opção de marcapasso
transcutâneo no desfibrilador
2) Monitorização do paciente (eletrodos)
4) Analgesia e sedação
3) Comunique ao paciente
5) Fixar as pás no tórax do paciente
6 ) Ligar o marcapasso
7) Selecione a frequência cardíaca (em
torno de 80bpm)
8) Aumente a carga progressivamente
até ocorrer a captura
MARCAPASO TRANSCUTÂNEO
MARCAPASO TRANSCUTÂNEO
1) Verificar se há opção de marcapasso
transcutâneo no desfibrilador
2) Monitorização do paciente (eletrodos)
4) Analgesia e sedação
3) Comunique ao paciente
5) Fixar as pás no tórax do paciente
6 ) Ligar o marcapasso
7) Selecione a frequência cardíaca (em
torno de 80bpm)
8) Aumente a carga progressivamente
até ocorrer a captura
9) A partir do valor de captura coloque a corrente
elétrica 10% acima (margem de segurança)
10) Avalie a resposta hemodinâmica => pulso e
pressão arterial
MARCAPASO TRANSVENOSO
PODE SER REALIZADO A BEIRA DO LEITO
INDOLOR
PODE SER REALIZADO AS CEGAS OU POR RADISCOPIA
PREFERENCIALMENTE VEIA JUGULAR INTERNA DIREITA OU SUBCLÁVIA ESQUERDA
CABO DEVE SER POSICIONADO NO VENTRÍCULO DIREITO
MARCAPASO TRANSVENOSO
FREQUÊNCIA
CARDÍACA
OUTPUT (ENERGIA
NECESSÁRIA PARA
CAPTURA DO ESTÍMULO)
SENSIBILIDADE (CAPACIDADE DO
MARCAPASSO DE SENTIR O ESTÍMULO
PRÓRIO DO PACIENTE)
MARCAPASO TRANSVENOSO
MARCAPASSO
QRS DO
PACIENTE
SINAL
MUSCULAR
MARCAPASO TRANSVENOSO
SENSIBILIDADE
MARCAPASO DEFINITIVO
MARCAPASO DEFINITIVO
TIPOS DE MARCAPASSO
1ª LETRA - CÂMARA ESTIMULADA
0= NENHUMA
A= ÁTRIO
V= VENTRÍCULO
D= A+V
MARCAPASO DEFINITIVO
TIPOS DE MARCAPASSO
2ª LETRA - CÂMARA SENTIDA
0= NENHUMA
A= ÁTRIO
V= VENTRÍCULO
D= A+V
MARCAPASO DEFINITIVO
TIPOS DE MARCAPASSO
3ª LETRA - RESPOSTA A SENSIBILIDADE
0= NENHUMA
T= SINCRONIZADA
I= INIBIDA
D= DUPLA (T OU I)
MARCAPASO DEFINITIVO
TIPOS DE MARCAPASSO
4ª LETRA - SENSOR DE VARIAÇÃO
DE FC
0= NENHUMA
R= SENSOR LIGADO
CASO CLÍNICO
Paciente de 71 anos, hipertenso, refere há cerca de
10 dias cansaço aos esforços associado a episódios
de lipotímia. Refere que ontem chegou a perder a
consciência momentaneamente.
Medicação de uso regular: losartana e doxazosina
Lúcido e orientado, sem queixas álgicas ou dispnéia.
Perfusão capilar normal. Extremidades aquecidas.
FC: 30bpm PA: 160/90mmHg Sat: 98%
CASO CLÍNICO
ESTÁVEL
X
INSTÁVEL
CASO CLÍNICO
Paciente de 71 anos, hipertenso, refere há cerca de
10 dias cansaço aos esforços associado a episódios
de lipotímia. Refere que ontem chegou a perder a
consciência momentaneamente.
Medicação de uso regular: losartana e doxazosina
Lúcido e orientado, sem queixas álgicas ou dispnéia.
Perfusão capilar normal. Extremidades aquecidas.
FC: 30bpm PA: 160/90mmHg Sat: 98%
ESTÁVEL
X
INSTÁVEL
ESTÁVEL
CASO CLÍNICO
Paciente de 71 anos, hipertenso, refere há cerca de
10 dias cansaço aos esforços associado a episódios
de lipotímia. Refere que ontem chegou a perder a
consciência momentaneamente.
Medicação de uso regular: losartana e doxazosina
Lúcido e orientado, sem queixas álgicas ou dispnéia.
Perfusão capilar normal. Extremidades aquecidas.
FC: 30bpm PA: 160/90mmHg Sat: 98%
MARCAPASSO
DEFINITIVO
CASO CLÍNICO
DDD
CASO CLÍNICO
CASO CLÍNICO
Paciente de 80 anos, sem co-morbidades, refere há cerca de
30 dias cansaço aos esforços tendo limitado algumas
atividades. Ontem apresentou piora do cansaço inclusive em
repouso associado a tonteira
Nega medicação de uso regular
Paciente sonolento, desperta ao chamado mas não
sustenta a vigília. Taquipnéico com necessidade de
oxigênio suplementar. Perfusão capilar lentificada.
FC: 30bpm PA: 80/40mmHg Sat: 88%
CASO CLÍNICO
Nega medicação de uso regular
FC: 30bpm PA: 80/40mmHg Sat: 88%
CASO CLÍNICO
Paciente de 80 anos, sem co-morbidades, refere há cerca de
30 dias cansaço aos esforços tendo limitado algumas
atividades. Ontem apresentou piora do cansaço inclusive em
repouso associado a tonteira
Nega medicação de uso regular
Paciente sonolento, desperta ao chamado mas não
sustenta a vigília. Taquipnéico com necessidade de
oxigênio suplementar. Perfusão capilar lentificada.
FC: 30bpm PA: 80/40mmHg Sat: 88%
ESTÁVEL
X
INSTÁVEL
INSTÁVEL
CASO CLÍNICO
Paciente de 80 anos, sem co-morbidades, refere há cerca de
30 dias cansaço aos esforços tendo limitado algumas
atividades. Ontem apresentou piora do cansaço inclusive em
repouso associado a tonteira
Nega medicação de uso regular
Paciente sonolento, desperta ao chamado mas não
sustenta a vigília. Taquipnéico com necessidade de
oxigênio suplementar. Perfusão capilar lentificada.
FC: 30bpm PA: 80/40mmHg Sat: 88%
ATROPINA
MARCAPASSO
TRANSCUTÂNEO
MARCAPASSO
TRANSVENOSO
CASO CLÍNICO
REFERÊNCIAS
1)European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2015
2) I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia
3) Santos, E.C; Mastrocola, F; Figuinha, F.C.R – Livro Cardiologia
CardioPapers 2018
4) 2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary
Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care