Clafpl 2014 revis. em 24 set
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Transcript of Clafpl 2014 revis. em 24 set
Aconselhamento linguageiro, aprendizagem de LE e complexidade
Walkyria Magno e Silva – UFPA
Sarah Sanderson Doyle – UFPA, Capes/Fulbright
Roteiro da apresentação
• Embasamento teórico
– Aconselhamento linguageiro
– Motivação
– Aprendizagem de LE como um SAC
• Contexto e problema
• Metodologia
• Resultados
Aconselhamento linguageiro
“O aconselhamento na aprendizagem de línguasenvolve o processo e a prática de ajudar os alunosa direcionar seus caminhos para se tornaremaprendentes de línguas mais eficazes eautônomos” (CARSON; MYNARD, 2012. p. 4).
O conselheiro linguageiro é "menos preocupadocom o conteúdo linguístico ou critérios de avaliaçãoformais e mais orientado para o processo demudança promovido por meio de um mododialógico de intervenção” (MOZZON-McPHERSON,1997, p. 106).
Modelo de Mynard
Fonte: Mynard, 2012. p. 33
Motivação
A motivação pode ser vista como um processo com a alternância de fases altas e baixas (DÖRNYEI, 2011).
Compreendendo a aprendizagem de línguas adicionais como um sistema adaptativo complexo, a motivação pode ser considerada um dos parâmetros de controle para os resultados das trajetórias dos estudantes (LARSEN-FREEMAN; CAMERON, 2008, entre outros).
Teoria da Complexidade: algumas definições
Atratores
Emergência
InstabilidadeImprevisibilidade
Não linearidade
Trajetória
Estado preferido
pelo sistema.
Quando a auto-organização de um sistema resulta em um fenômeno em
uma escala ou nível diferente.
O sistema nunca está estático; mesmo
quando está estável, ele está mudando.
As relações entre os elementos do sistema podem gerar os mais
variados efeitos sem que se possa determinar de
antemão quais serão eles.
Não há relação de causa e efeito; a
complexidade surge da natureza das conexões ou
interações entre os componentes de
um sistema.
Contexto• Universidade Federal do Pará em Belém
• Faculdade de Letras Estrangeiras e Modernas (FALEM)
• Licenciatura em Letras – Inglês e Inglês sem Fronteiras (ISF)
– Alunos começam com vários níveis nas quatro habilidades
– Base de Apoio à Aprendizagem Autônoma (BA3)
• Projeto de Pesquisa: Aprendizagem de Línguas Estrangeiras como um Sistema Adaptativo Complexo: Autonomia, Motivação e Aconselhamento Linguageiro
Contexto• Aconselhamento Linguageiro:
– Sessões de aconselhamento (conselheiro + aconselhado)
– Reuniões quinzenais do grupo dos conselheiros para supervisão e troca de experiências
– 9 conselheiros ativos; 2 treinando
– 15 aconselhados ativos
Problema
• De que forma o aconselhamento linguageiro influencia a trajetória dos aprendentes?
Metodologia
Um estudo qualitativo
• Dados colhidos nas sessões de aconselhamento (caderno de notas)
• Informações constantes nas atas das reuniões de supervisão dos conselheiros
Resultados
• Três ordens de trajetórias
• Imprevisíveis
– Trajetórias bem sucedidas
– Atratores desfavoráveis
– Bifurcações
Trajetórias bem sucedidas
• Aconselhado no projeto de aconselhamento ISF
• Controle da aprendizagem como evidência da autonomia
– Artigo
– Seminário
– Apresentações pequenas
– MOOC
– Vídeos no YouTube
– Pimsleur
Atratores desfavoráveis
• Outros agentes
• Trabalho
Zona de conforto
• Voz do conselheiro
• Perspectivas futuras
Motivação em alta • Outros agentes
• Problemas de transporte
Zona de conforto
AC1CL3
Bifurcação
Aconselhamento linguageiro
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AC1CL2
Referências• DÖRNYEI, Z. Motivação em Ação: Buscando uma
Conceituação Processual da Motivação de Alunos. In: BARCELOS, A.M.F. (Org.). Linguística Aplicada: Reflexõessobre ensino e aprendizagem de língua maternal e estrangeira. Campinas: Pontes, 2011. p. 199-273.
• LARSEN-FREEMAN, D.; CAMERON, L. Complex Systems andApplied Linguistics. Oxford: OUP, 2008.
• MOZZON-McPHERSON, M. The language adviser: a new type of teacher? An analysis of an emerging role. In: LITTLE, D.; VOSS, B. (Ed.). Language Centres: Planning for the New Millennium. Plymouth: CercleS, 1997. p. 97-108.
• MYNARD, J.; CARSON, L. Advising in Language Learning. Dialogue, tools and context. Harlow, England: Pearson, 2012.