Circular Nº07_2010 ceratitis

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AA SERVIÇO NACIONAL AVISOS S AGRÍCOLAS Estação de Avisos do Algarve DIVISÃO DE SANIDADE VEGETAL Estação de Avisos do Algarve Apartado 282 - 8001-904 Faro Telefone: 289 870700 Fax: 289 870790 e-mail: [email protected] Concepção: Ex DRAEDM-DDIRP Manuela Setiliano / Jorge Coutinho Ex DGPC – DDIRP Sylvia Paiva CIRCULAR N.º 07 / 2010 FARO, 28 DE MAIO 1. CITRINOS 1.1 Cochonilha pinta vermelha (Aonidiella aurantii) Esta espécie de cochonilha encontra-se predominantemente na fase de fêmea adulta com larvas móveis (mais de 50 % dos indivíduos), as quais estão na fase de início da colonização dos órgãos vegetativos das plantas. Deste modo, aconselhamos os Srs. Citricultores a observarem atentamente as suas parcelas, para a tomada de decisão de tratar (deverá ser dada especial atenção aos pomares que manifestaram ataques no ano anterior). Para tal, recomenda-se o seguinte: Observação a realizar na fase de colheita : 100 frutos (4 frutos x 25 árvores). O Nível Económico de Ataque a considerar é de 1 a 3 % de frutos atacados, sendo o momento oportuno para aplicação, quando se verificar o máximo de formas sensíveis (larvas recém eclodidas, antes da sua fixação nos novos órgãos vegetativos – Fig. 1). Fig.1 - Fêmea adulta de Aonidiella aurantii com larvas móveis. Em caso de presença destes inimigos, nestas condições, torna-se recomendável realizar tratamento fitossanitário , utilizando uma das substâncias activas homologadas (Quadro 1). A pulverização deverá ser efectuada em alto volume (pomares adultos acima de 1500 litros por hectare), de modo a molhar bem toda a copa das árvores. 1.2 Mineira dos citrinos (Phyllocnistis citrella) São já visíveis os primeiros sinais desta praga, caracterizados pela presença de ovos e de larvas (Fig. 2) nos órgãos vegetativos desta cultura – folhas e raminhos. Fig. 2 – Ovo (A) e jovem larva (B) de mineira dos citrinos. Deste modo, aconselhamos os Srs Citricultores a observarem as V. parcelas, para verificarem a presença de jovens rebentos susceptíveis aos ataques - rebentos com 3 a 4 cm de comprimento (deverá ser dada especial atenção às árvores jovens, reenxertadas e plantas recém podadas) e detecção das primeiras fases de desenvolvimento deste inimigo. Quando atingido o nível económico de ataque (10 – 15 % de rebentos com jovens larvas), aconselhamos a realização de tratamento fitossanitário com um dos insecticidas homologados (Quadro 2). 1.3. Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata) Torna-se importante manter a estratégia de luta referida em anteriores circulares, para evitar o aumento das populações, defendendo assim as parcelas com frutos por colher. 1.4. Afídeos Continuam a verificar-se condições favoráveis para a ocorrência de ataque destes inimigos. Assim, recomenda-se a vigilância dos novos fluxos vegetativos e, em caso de ataque, actuar de acordo com as indicações referidas na Circular de Avisos n.º 4/2010. AVISOS AGRÍCOLAS a b c A B A

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A A SERVIÇO

NACIONAL AVISOSS AGRÍCOLAS

Estação de Avisos do Algarve

DIVISÃO DE SANIDADE VEGETAL Estação de Avisos do Algarve Apartado 282 - 8001-904 Faro Telefone: 289 870700 Fax: 289 870790 e-mail: [email protected]

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CIRCULAR N.º 07 / 2010 FARO, 28 DE MAIO 1. CITRINOS

1.1 Cochonilha pinta vermelha (Aonidiella

aurantii)

Esta espécie de cochonilha encontra-se predominantemente na fase de fêmea adulta com larvas móveis (mais de 50 % dos indivíduos), as quais estão na fase de início da colonização dos órgãos vegetativos das plantas.

Deste modo, aconselhamos os Srs. Citricultores a observarem atentamente as suas parcelas, para a tomada de decisão de tratar (deverá ser dada especial atenção aos pomares que manifestaram ataques no ano anterior).

Para tal, recomenda-se o seguinte: • Observação a realizar na fase de colheita: 100

frutos (4 frutos x 25 árvores). O Nível Económico de Ataque a considerar é de 1 a 3 % de frutos atacados, sendo o momento oportuno para aplicação, quando se verificar o máximo de formas sensíveis (larvas recém eclodidas, antes da sua fixação nos novos órgãos vegetativos – Fig. 1).

Fig.1 - Fêmea adulta de Aonidiella aurantii com larvas móveis.

Em caso de presença destes inimigos, nestas condições, torna-se recomendável realizar tratamento fitossanitário, utilizando uma das substâncias activas homologadas (Quadro 1).

A pulverização deverá ser efectuada em alto volume (pomares adultos acima de 1500 litros por hectare), de modo a molhar bem toda a copa das árvores.

1.2 Mineira dos citrinos (Phyllocnistis citrella)

São já visíveis os primeiros sinais desta praga, caracterizados pela presença de ovos e de larvas (Fig. 2) nos órgãos vegetativos desta cultura – folhas e raminhos.

Fig. 2 – Ovo (A) e jovem larva (B) de mineira dos citrinos.

Deste modo, aconselhamos os Srs Citricultores a observarem as V. parcelas, para verificarem a presença de jovens rebentos susceptíveis aos ataques - rebentos com 3 a 4 cm de comprimento (deverá ser dada especial atenção às árvores jovens, reenxertadas e plantas recém podadas) e detecção das primeiras fases de desenvolvimento deste inimigo.

Quando atingido o nível económico de ataque (10 – 15 % de rebentos com jovens larvas), aconselhamos a realização de tratamento fitossanitário com um dos insecticidas homologados (Quadro 2).

1.3. Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata)

Torna-se importante manter a estratégia de luta referida em anteriores circulares, para evitar o aumento das populações, defendendo assim as parcelas com frutos por colher. 1.4. Afídeos

Continuam a verificar-se condições favoráveis para a ocorrência de ataque destes inimigos. Assim, recomenda-se a vigilância dos novos fluxos vegetativos e, em caso de ataque, actuar de acordo com as indicações referidas na Circular de Avisos n.º 4/2010.

AVISOS AGRÍCOLAS

a b c

A B A

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Circular n.º 07 / 2010 ESTAÇÃO DE AVISOS DO ALGARVE DATA: 28 de Maio

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2. PRUNÓIDEAS

2.1. Afídeos / afídeo-do-tronco (Pterochloroides persicae) Temos vindo a registar infestações por parte destes

inimigos, salientando-se o aparecimento de ataques do afídeo-do-tronco.

Deste modo e para o caso deste inimigo, recomendamos a realização de observação visual nas parcelas, dirigidas a pernadas e ramos, para detecção da presença do insecto e sintomas associados à sua infestação: existência de melada no solo, por baixo dos órgãos vegetais e presença de formigas (Fig. 3).

Em caso de ataque, recomenda-se a aplicação de um dos insecticidas homologados (ver Circular de Avisos n.º 4/2010), devendo no caso do afídeo-do-tronco direccionar a calda para as pernadas e ramos.

Fig. 3– Colónia do afídeo-do-tronco em nectarina.

2.2. Oídio

Continuamos a recomendar aos Srs Fruticultores a manutenção das medidas de luta com vista ao controlo desta doença, devendo proceder-se de acordo com o indicado na Circular de Avisos n.º 4/2010.

2.3. Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata)

Embora as capturas de adultos deste inimigo, sejam ainda reduzidas, recomendamos a adopção de uma estratégia com vista à detecção do início dos ataques / manutenção da praga em níveis reduzidos.

Assim, nesta fase, preconiza-se o seguinte: • Variedades extra-temporãs - em fase de colheita –

Não realizar qualquer tratamento;

• Variedades temporãs (condições de colheita após o

final de Maio): o Instalação de 2 a 3 armadilhas de monitorização,

nas parcelas com variedades sensíveis aos ataques, as quais deverão ser submetidas a revisões periódicas (1 a 2 vezes por semana);

o Ao início das capturas, realizar amostragem de frutos com vista à identificação das primeiras picadas (4 frutos X 25 árvores);

o Quando surgirem as primeiras picadas e/ou, as capturas nas armadilhas de monitorização ultrapassarem 0,5 – 1 adulto / armadilha / dia, deverão ser iniciadas as medidas com vista ao combate da mosca.

o Nas condições em que se verificar a existência de risco de ataque deverá ser efectuado um tratamento fitossanitário com um dos produtos homologados (ver Quadro nº. 3).

3. VINHA

3.1. Cochonilha algodão

Nos nossos Postos de Observação Biológica é já visível o aparecimento de jovens ninfas, as quais estão localizadas predominantemente no ritidoma da planta e/ou zona de inserção dos pâmpanos.

Considerando que estes indivíduos vão migrar para os órgãos vegetativos, fixando-se posteriormente sobretudo na página inferior das folhas situadas na base dos pâmpanos e cachos (Fig. 4), aconselhamos a avaliação, a todo o momento, do nível de infestação das parcelas, através da vigilância das plantas e detecção da presença da praga ou sinais da sua actividade (presença de melada na superfície dos órgãos infestados, parte lenhosa com aspecto molhado, presença de formigas, etc.).

Fig. 4– Órgãos infestados por cochonilha algodão: base dos sarmentos (A); folha (B); cacho (C).

Em caso de infestação, recomendamos a aplicação de um dos insecticidas homologados (Quadro 4). 3.2. Oídio ou cinzeiro

O estado fenológico predominante que se verifica na maioria das castas é o de alimpa (J), tornando-se indispensável proteger a cultura contra esta doença.

Deste modo, continuamos a recomendar a luta preventiva e/ou curativa, especialmente no caso de castas sensíveis, sendo recomendável adoptar as seguintes medidas:

- Execução de práticas culturais que favoreçam o arejamento e melhorem a exposição dos cachos à luz e aos tratamentos fitossanitários;

- Na luta química, dar preferência à utilização de enxofre em pó no combate a esta doença.

Nota: O enxofre tem acção inibidora no desenvolvimento de ácaros (erinose, acariose e aranhiço amarelo). A sua aplicação com temperaturas acima de 32ºC pode provocar a ocorrência de fitotoxidade, situação que deverá ser evitada.

A C

B

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3.3. Mosca do Mediterrâneo (Ceratitis capitata)

Este insecto pode infestar os bagos em maturação, constituindo uma praga importante para esta cultura, sobretudo em algumas castas de uva de mesa. Os ataques manifestam-se através da picada dos bagos na fase de maturação.

Considerando que as populações desta praga estão a elevar-se, especialmente em parcelas próximas de hospedeiros com frutos infestados (figueiras, damasqueiros, pessegueiros, citrinos, etc.) e apesar dos cachos se encontrarem ainda relativamente distantes da fase de sensibilidade aos ataques, torna-se importante iniciar a estratégia de luta contra este inimigo, em especial naquelas parcelas onde se tenham verificado infestações em anos anteriores, designadamente:

- Monitorização da praga através da colocação de 2 armadilhas (sexuais e/ou alimentares) por parcela;

- Observação visual de 100 cachos, após as primeiras capturas (1 cacho/cepa, no quadrante virado a sul);

- Considerar o nível económico de ataque de 7 a 10 adultos/armadilha/semana, ou 2-3 cachos atacados;

- Aplicação da luta química através da utilização de um dos produtos homologados (Quadro 5).

Nota: Chama-se à atenção para o facto de, se a opção for a quimioesterilização, a instalação dos dispositivos deverá ocorrer 45 a 60 dias antes do amadurecimento dos frutos.

INFORMAÇÕES

Quadro 1 – Insecticidas aconselhados para o combate de cochonilhas em CITRINOS

Substância activa Produto Comercial (a) Concentração

Prod. Comercial / hl

Intervalo de Segurança

(dias)

S. a. aconselhada

em PI (b) CLORFOS 48; CICLONE 48 EC; DESTROYER 480 EC; DURSBAN 4; NUFOS 48 EC; PIRIFOS 48; RISBAN 48

EC; CORTILAN; CYREN 48 EC 150 - 200 ml

PIRINEX 250 ME, 290 – 300 ml clorpirifos (1)

PYRINEX 48 EC, CLORMAX 150 - 200 ml

28 sim

óleo de Verão (2) (3) GARBOL; TOLFIN; CITROLE; OLEOFIX; VEROL; POMOROL; SOLEOL; FITANOL; KISPA 80

1,6 – 2 l - sim

piriproxifena (4) ADMIRAL 10 EC 30 – 50 ml 28 sim (a) A consulta destes quadros não dispensa a leitura atenta do rótulo do respectivo produto fitofarmacêutico. Chama-se à atenção para o facto de se indicarem todos os produtos comerciais referentes à substância activa em causa, no entanto, a confirmação da sua homologação para esta finalidade, deverá ser efectuada através da leitura do respectivo rótulo do produto. (b) Para informação mais pormenorizada - ver lista de produtos aconselhados em Protecção Integrada para esta cultura. (1) Adicionar óleo de verão na concentração de 800-1200g s.a./hl. (2) Regar antes da aplicação. (3) Não aplicar desde a floração até os frutos terem o tamanho de uma noz. (4) Autorização extraordinária concedida pela DGADR, por um período de 120 dias – até 21 de Setembro de 2010.

Quadro 2 – Insecticidas aconselhados para o combate à mineira dos citrinos - CITRINOS

Substância activa Produto Comercial (a) Concentração

Prod. Comercial / hl

Intervalo de Segurança

(dias)

S. a. aconselhada

em PI (b) acetamiprida GAZELLE; EPIK; GAZELLE SG; EPIK SG 40 – 50 ml 14 sim

BOREAL; APACHE; VERTIMEC 018 EC; BERMECTINE; ZORO ADVANCE; ZORO

40 ml abamectina (1)

KRAFT 20 ml

7 -

ALIGN; FORTUNE AZA; 50 – 100 ml azadiractina (2, 3)

NIMOIL 500 – 1000 ml 3 -

diflubenzurão DIMILIN WP 25 60 g (4, 5) 21 sim flufenoxurão CASCADE; SALERO, BINGO 35 – 50 ml (6) 14 sim

CONFIDOR O-TEQ (8); CONFIDOR CLASSIC; KOHINOR 20 SL; COURAZE; CORSÁRIO; NUPRID 200 SL; SOLAR; WARRANT 200 SL; MASTIM; CORSÁRIO; SOLAR; CONDOR

50 – 75 ml (9, 10) imidaclopride(7)

COURAZE WG 15 g

14 sim

lufenurão (11) MATCH 150 ml 14 sim metoxifenozida (12) RUNNER 40 – 50 ml 14 sim tebufenozida (6, 13, 14) MIMIC 60 - 75 ml 7 sim tiametoxame (15, 16) ACTARA 25 WG 30 g 28 sim

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Circular n.º 07 / 2010 ESTAÇÃO DE AVISOS DO ALGARVE DATA: 28 de Maio

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(a) A consulta destes quadros não dispensa a leitura atenta do rótulo do respectivo produto fitofarmacêutico. Chama-se à atenção para o facto de se indicarem todos os produtos comerciais referentes à substância activa em causa, no entanto, a confirmação da sua homologação para esta finalidade, deverá ser efectuada através da leitura do respectivo rótulo do produto; (b) Para informação mais pormenorizada - ver lista de produtos aconselhados em Protecção Integrada para esta cultura; (1) Adicionar 250 ml/hl de óleo de Verão; (2) Para utilização exclusiva m Agricultura Biológica; (3) Tratar ao aparecimento das pragas quando estas estão nos primeiros estados de desenvolvimento; (4) Deve adicionar-se SÓLEOL (produto com base em óleo de verão) na concentração de 500ml pc/hl; (5) A 1ª aplicação deve ser efectuada no início do ataque (após a eclosão dos ovos) e em caso de necessidade repetir 21 dias após a 1ª; (6) Não efectuar mais de duas aplicações. (7) Não utilizar em limoeiro; (8) Adicionar 1.000l/ha de óleo de verão GARBOL. (9) Se for utilizada a concentração mais baixa (10g sa/hl) deve ser adicionado um óleo de verão na concentração de 1 litro de pc/hl. (10) A 1ª aplicação deve ser efectuada no início do ataque (após a eclosão dos ovos) e em caso de necessidade repetir 21 dias após a 1ª. (11) Dado o tipo de produto, os tratamentos devem em geral, ser efectuados na altura das posturas ou na altura da eclosão dos ovos ou na fase de larvas jovens (primeiros instares), conforme a praga a proteger. (12) Adicionar 500ml/hl de óleo de verão Garbol. (13) A aplicação deve ser feita logo que se observem os primeiros sintomas de ataque. (14) Adicionar 500ml/hl de óleo de verão (15) Não efectuar mais de 1 tratamento. (16) A aplicação deve ser feita logo que se observem os primeiros sintomas de ataque.

Quadro 3 – Insecticidas homologados para o combate à mosca do Mediterrâneo em PRUNÓIDEAS

Substância activa

Am

eixe

ira

Dam

asqu

eiro

Pes

segu

eiro

Produto Comercial (a) Concentração

Prod. Comercial / hl

Intervalo de

Segurança (dias)

Aconselhados em

PI (b)

lambda-cialotrina X X X KARATE WITH ZEON

TECHNOLOGY; NINJA WITH ZEON TECHNOLOGY; JUDO; ATLAS

12,5 ml (1) 7 sim

lufenurão X X X ADRESS 24 iscos / ha - sim ALIGN; FORTUNE AZA 50-100 ml

azadiractina (2) X NIMOIL 500-1000 ml

3 -

a) A consulta destes quadros não dispensa a leitura atenta do rótulo do respectivo produto fitofarmacêutico. Chama-se à atenção para o facto de se indicarem todos os produtos comerciais referentes à substância activa em causa, no entanto, a confirmação da sua homologação para esta finalidade, deverá ser efectuada através da leitura do respectivo rótulo do produto. (b) Para informação mais pormenorizada - ver lista de produtos aconselhados em Protecção Integrada para esta cultura. (1) No combate à Ceratitis capitata a aplicação deve ser feita em filas e adicionando o atractivo para esta praga. (2). Para utilização exclusiva em agricultura biológica.

Quadro 4 – Insecticidas homologados para o combate da cochonilha algodão em VINHA

Substância activa Produto Comercial (a) Concentração Prod. Comercial / hL

Intervalo de Segurança

(dias)

S. a. aconselhada em PI (b)

CLORFOS 48; CICLONE 48 EC; DESTROYER 480 EC; DURSBAN 4; NUFOS 48 EC; PIRIFOS 48; RISBAN 48 EC; CORTILAN; CYREN 48 EC

150 - 200 ml

PIRINEX 250 ME, 290 – 300 ml clorpirifos (1)

PYRINEX 48 EC, CLORMAX 150 - 200 ml

21 sim

óleo de Verão OLEOFIX; VEROL; POMOROL; SOLEOL; FITANOL; KLIK 80

1 - 2 L - sim

(a) A consulta destes quadros não dispensa a leitura atenta do rótulo do respectivo produto fitofarmacêutico. Chama-se a atenção para o facto de se indicarem todos os produtos comerciais referentes à substância activa em causa, no entanto, a confirmação da sua homologação para esta finalidade, deverá ser efectuada através da leitura do respectivo rótulo do produto. (b) Para informação mais pormenorizada - ver lista de produtos aconselhados em Protecção Integrada para esta cultura. (1) Tratamento de Inverno: Tratar durante o repouso vegetativo, adicionando 1,5 litros de um produto contendo 80% de óleo de verão. (2) Tratamento durante o ciclo vegetativo: Efectuar os tratamentos após a eclosão das larvas (cochonilhas) ou sob a forma juvenil (cochonilha algodão), molhando bem toda a planta e utilizando a concentração mais baixa.

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Circular n.º 07 / 2010 ESTAÇÃO DE AVISOS DO ALGARVE DATA: 28 de Maio

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Quadro 5 – Insecticida homologado para o combate da mosca do Mediterrâneo em VINHA

Substância activa Produto Comercial (a) Concentração

Prod. Comercial / hL

Intervalo de Segurança

(dias)

S. a. aconselhada

em PI (b)

lambda-cialotrina (1) KARATE with ZEON technology; NINJA with ZEON technology; JUDO; ATLAS

12,5 mL 7 sim

lufenurão ADRESS 24 iscos / ha - sim (a) A consulta destes quadros não dispensa a leitura atenta do rótulo do respectivo produto fitofarmacêutico. (b) Para informação mais pormenorizada - ver lista de produtos aconselhados em Protecção Integrada para esta cultura. (1) No combate à Ceratitis a aplicação deve ser feita em filas e adicionadas de atractivo para a mosca do mediterrâneo.

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AUTORIZAÇÕES EXTRAORDINÁRIAS – COMBATE À TUTA ABSOLUTA EM TOMATEIRO

Para o combate deste inimigo foi recentemente concedida, pela DGADR, autorização extraordinária, por um período de

120 dias (até 12 de Agosto de 2010) para o produto AFFIRM, nas seguintes condições: • Concentração de aplicação: 1,3 a 2,5 g s.a. / hl (equivalente a 20 g s.a. / ha); • N.º máximo de aplicações: 3; • Intervalo de segurança: 3 dias.