CINEMAGRAPH - ESSR - 2011/2012

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DOSSIER Nº2 - CINEMAGRAPH PROJECTO E TECNOLOGIAS - MULTIMÉDIA ESSR 2011/2012

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O meu grupo começou o segundo período do 11º ano na tecnologia de Multimédia. Antes de começarem estas aulas específicas numa proposta posteriormente apresentada, a turma começou por realizar um brainstorming de palavras relacionadas com o tema: “Fronteiras”. Assim, cada aluno escolheria cinco palavras constituintes do brainstorming, para a realização do seu projecto individual, estivesse ele integrado na tecnologia de Vídeo, Multimédia ou Fotografia.De seguida, já nas aulas da tecnologia , começámos por pensar numa história, como se fossemos fazer uma curta-metragem. Estas proposta consistia em, depois de pensada a história, criar um “cinemagraph” que retratasse a nossa história num só frame. Cinemagraph é uma mistura de video e fotografia. Diferencia-se do ‘gif.’ animado na medida em que necessita de um maior cuidade na animação de uma só parte do resto de imagem estática. Posto isto, tivemos de pensar em vários conceitos, tendo em conta o tema principal “Fronteiras”, e pormenores da nossa história, como por exemplo, os planos de todas as cenas. Este foi um processo difícil e complexo pois, não só, o contéudodo da história, no seu modo conceptual seria muito elaborado mas também a história de uma maneira mais fisica teria de obedecer a regras básicas da construção de um argumento.

Algumas destas regras seriam a resposta, integrada na história, às perguntas: “Quem?”, “Onde?”, “Quando?”, “O quê?”, “Porquê?” E “Como?”.Para além disto, uma história deve, também um arco narrativo, ou seja, cumprir acções por uma ordem pré-definida:O primeiro acto, de modo a mostrar onde ocorre a história, o desenrolar da mesma e a caracterização do/dos personagens principais.O primeiro ponto de enredo é caracterizado por ser o momento decisivo no final do primeiro acto.O segundo acto é o miolo da história onde a personagem enfrenta problemas e obstáculos.O segundo ponto de enredo é o momento onde a personagem se depara com uma dificuldade ainda maior que no primeiro ponto de enredo.O clímax é o auge da história, onde a personagem toma a decisão mais importante do filme.Para redigirmos a nossa própria história, foi também preciso pensar e reflectir sobre alguns aspectos a salientar, como a iluminação, a composição e as referências de audio.

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A personagem principal deste argumento é uma criança do sexo feminino, com doze anos, olhos e pele clara, e cabelo escuro, chamada Diana. Esta rapariga era uma criança normal e muito curiosa, que tentava conhecer tudo o que existia, com o objectivo de chegar até ao infinito.Vivia com os seus avós, pois os seus pais tinham morrido há já algum tempo, num acidente de avião. Um dia, a rapariga foi ao hospital, pois tinha marcada uma consulta de rotina. Inesperadamente e, sem saber porquê, Diana ouve o médico a chamar a sua avó, pois queria falar com ela sem que Diana ouvisse esta conversa. Assim, passados uns minutos, a sua avó entra, novamente, no consultório, e desata a chorar em frente à sua neta. Nesse momento, Diana ficou confusa, preocupada e percebeu, então, que algo de grave tinha acontecido. A sua avó, recusando-se a falar, levou a sua neta para casa, não dizendo uma única palavra durante a viagem. Ao ouvir os avós a falarem, a rapariga percebe que lhe fora detectado um cancro no cérebro, irreversível, e que só lhe restavam dois meses de vida.

Após este acontecimento, a rapariga seguiu a sua vida normalmente, indo à escola, convivendo com os seus amigos habituais e brincando como uma criança normal. Num dia como outro qualquer, quando a avó de Diana a vai buscar à escola, diz-lhe que tem uma prenda para ela. Diana, muito curiosa, pergunta-lhe, durante a viagem de carro da escola para casa, o que é. A avó mantém a surpresa em segredo, até que chega a casa e lhe entrega uma pequena caixa. Quando a rapariga a abre, lá dentro encontra-se um colar, com o símbolo do infinito pendurado. Uma tarde, nos últimos dias do segundo mês, Diana, quando chega a casa, senta-se na sua cama, pensando se prefere que algo a mate, ou seja, para a rapariga, seria um sinal de fraqueza, ou, pelo contrário, se prefere ser ela própria a acabar com a sua vida. Assim, apagam-se as luzes do seu quarto, ficando este espaço completamente às escuras, não deixando Diana ver o que quer que fosse.

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Este espaço, o quarto escuro de Diana, não se vendo o seu fim, representa o espaço entre o inferno e o céu. O escuro representa o medo, o desconhecido, a doença terminal da rapariga e também a mente assustada e desorientada de Diana, visto estar num sítio onde não tem qualquer sentido de orientação. Surge um foco de luz, de forma a representar a pouca esperança da escolha da rapariga ser ir para o céu e não para o inferno. Quando a rapariga vê o foco de luz reflectindo no seu colar, levanta-se, sobresaltada, repara que o seu colar está a baloiçar no seu peito, o que faz o nó pelo qual o fio estava preso desapertar-se e, então, cair no chão. Esta acção pretende representar a má escolha da criança, ao escolher ir para o inferno, ou seja, o suicídio. O inferno pode ser interpretado como uma metáfora ao medo do desconhecido, ou seja, a morte. Assustada e desorientada, a rapariga começa a correr e desaperece. Este acontecimento mostra a escolha de fugir aos problemas, que Diana tomou.

Uns anos mais tarde, a rapariga encontra o colar no sitío onde Diana está, ou seja, no inferno e, nesse momento, percebe que o seu colar estava ali com um propósito: mostrar que a decisão dela foi a mais errada, e que terá de permanecer naquele sitío até ao infinito, por muito que não seja a sua vontade.

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