CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO. Origem da palavra: ION O MERO DE VIDRO Cimento de ionômero de vidro...
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CIMENTO DE
IONÔMERO DE
VIDRO
CIMENTO DE
IONÔMERO DE
VIDRO
CIMENTO DE
IONÔMERO DE
VIDRO
CIMENTO DE
IONÔMERO DE
VIDRO
Origem da palavra:Origem da palavra:
ION O MERO DE VIDRO
Cimento de ionômero de vidro
Presença de íons
Monômeros Partículas de vidro
FOP-MD
Histórico:Histórico:
Wilson & Kent (1971): foram os primeiros a descrever o
CIV
ASPA (De Trey): foi o primeiro CIV disponível
comercialmente (1976)
O CIV combina características do cimento de silicato e do
cimento de policarboxilato de zinco
Cimento de ionômero de vidro
FOP-MD
Histórico:Histórico:
Liberação de flúor
Estética
Cimento de ionômero de vidro
FOP-MD
Cimento de Silicato
Policarboxilato de zinco
AdesividadeBiocompatibilidade
Cimento de ionômero de vidro
Cimento de ionômero de vidro
FOP-MD
Óxido de zinco
Vidro de Al e Silicato
Ácido
poliacrílicoÁcido
fosfórico
Cimento de ionômero de vidro
Cimento de silicato
Cimento de fosfato de zinco
Cimento de policarboxilato de zinco
Classificação:Classificação:
Cimento de ionômero de vidro
FOP-MD
Tipo I: Cimentação Tamanho médio das partículas: 15 a 20 m
Classificação preconizada pela ISO
WILSON, A. D., McLEAN, J. W. Glass-Ionomer Cement. Quint. 1988
FOP-MD
Cimento de ionômero de vidro
FOP-MD
Tipo II: Restauração
Tamanho médio das partículas: 45 a 50 m
- Tipo II - 1: Estético
- Tipo II - 2: Reforçado
WILSON, A. D., McLEAN, J. W. Glass-Ionomer Cement. Quint. 1988
FOP-MD
Cimento de ionômero de vidro
FOP-MD
Tipo III: Base, forramento e selamento*
Tamanho médio das partículas: 25 a 35 m
WILSON, A. D., McLEAN, J. W. Glass-Ionomer Cement. Quint. 1988
FOP-MD
Classificação:Classificação:
Cimento de ionômero de vidro
FOP-MD
CIV Convencional:
Classificação segundo a composição
Reação ácido-base- Cimento “anidro”
CIV Modificado por Metais: Reação ácido-base
- Mistura milagrosa (7:1)
- Cermet
Cimento de ionômero de vidro
FOP-MD
CIV Modificado por Resinas: Reação ácido-base
Reação por fotoativação
Reação por oxi-redução*
Resinas Modificadas por Poliácidos: Não se caracterizam como CIV, pois não apresentam a típica reação ácido-base
Fotopolimerizáveis
CIMENTO DE
IONÔMERO DE VIDRO
CONVENCIONAL
CIMENTO DE
IONÔMERO DE VIDRO
CONVENCIONAL
Composição:Composição:
Componente % em massaSiO2 35,2
Al2O3 20,1
CaF2 20,1
AlF3 2,4
NaF 3,6
AlPO4 12,0
Cimento de ionômero de vidro
FOP-MD
PÓ:
Wilson & McLean. Glass-Ionomer Cement. Quint. Publ., 1988.
Ácido poliacrílico
Ácido itacônico: - reduz a viscosidade do líquido
- inibe a geleificação causada pelas
pontes de hidrogênio intermoleculares
Ácido tartárico: - controla o pH e a taxa de dissolução
do vidro
Água: - ionizar o ácido
Cimento de ionômero de vidro
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LÍQUIDO:
CH2
CH COOH
CH2
CH COOH
n
CCOOH
CH2 COOHCH2
CH CH
COOH COOH
OH OH
FOP-MD
Ácido acrílicoÁcido poliacrílico
Ácido itacônico Ácido tartárico
Reação de geleificação:Reação de geleificação:
Líquido
Cimento de ionômero de vidro
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É uma reação ácido-base
Pó
H+
R-COO-
Ca+2
Al+3
F-
Polissais de cálcio e alumínio e gel de sílica
Cimento de ionômero de vidro
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Estrutura de um cimento de ionômero de vidro
Matriz de polissais
Gel de sílica
Partículas de vidro
Cimento de ionômero de vidro
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Presa inicial:
Ocorre devido à rápida reação dos íons Ca+2 com
os grupos COO- (cerca de 6 a 8 minutos)
Os íons Ca+2 podem reagir com grupos COO- de
uma mesma molécula material com pouco
resistente
O material requer proteção superficial para evitar
SINÉRESE e EMBEBIÇÃO
0
10 100 1000Tempo (minutos)
Liberação de íons
FNa
Al
Ca
Taxa de liberação de íons do vidro de CIV
Van NOORT, R. Introduction to dental materials. Quint. 1995.FOP-MD
Cimento de ionômero de vidro
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Presa final:
Ocorre quando os íons Al+3 reagem com os grupos
COO- (cerca de 24 a 48 horas)
Há formação de ligações cruzadas entre as cadeias
dos poliácidos
O material adquire sua resistência final
Esta reação pode prolongar-se por até sete dias
Cimento de ionômero de vidro
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Al
Al
Al
Al
Ca
Ca
Ca
Ca
CaCa
Al
Ca
Ligações cruzadas entre as cadeias dos poliácidos
Propriedades:Propriedades:
Cimento de ionômero de vidro
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Adesividade:
COO-
H
COO-
Ca+2
Substrato dental
Poliácido
Ponte de hidrogênio
Ligação iônica
Van NOORT, R. Introduction to dental materials. p.111, 1995
Cimento de ionômero de vidro
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Adesividade:
A união à dentina pode ocorrer por ponte de hidrogênio
ao colágeno combinado com ligações iônicas à apatita
A união do CIV à dentina é fraca (2-7 MPa)
Para se obter uma boa união é necessário que a
superfície esteja limpa uso de um condicionador
Ácido poliacrílico a 10% por 10 a 15 segundos.
Cimento de ionômero de vidro
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Liberação de flúor:
Ocorre com maior intensidade nas primeiras 24 - 48
horas
Promove a remineralização e aumenta a resistência à
desmineralização
Diminui a viabilidade de bactérias
Atua como reservatório de flúor
Cimento de ionômero de vidro
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Solubilidade:
Três categorias principais:
- dissolução do cimento não maturado
- erosão a longo prazo
- abrasão
Ocorre liberação de flúor para o meio
Esp. ISO 7489: conteúdo máximo lixiviado em água = 1%
Cimento de ionômero de vidro
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Biocompatibilidade:
São relativamente biocompatíveis irritação pulpar
moderada
O ácido poliacrílico é relativamente fraco ácido
orgânico de alto peso molecular; possui reação lenta; é
rapidamente precipitado pelo íons Ca+2 nos túbulos
A relação pó/líquido influencia o grau de acidez e a
duração do pH baixo
Cimento de ionômero de vidro
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Coeficiente de expansão térmica linear ():
Próximo ao esmalte e dentina
Material Coef. Exp.Térm. (10-6/ºC)
Esmalte 11,4
Dentina 8,3
CIV conv. 8 - 13
ANUSAVICE, K J. Phillips Materiais Dentários. 10 ed. p.26, 1998
Manipulação:Manipulação:
Cimento de ionômero de vidro
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Materiais necessários: Placa de vidro ou bloco de papel impermeável
Espátula
Proporcionamento: Varia de acordo com o fabricante e o tipo de CIV
Geralmente: 1,25 – 1,5 g de pó/1 ml de líquido
Cimento de ionômero de vidro
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Cuidados durante o proporcionamento:
Com o pó: agitar o frasco de modo a
homogeneizá-lo
Com o líquido: o frasco deve estar na
posição vertical, a uma certa distância, de modo a
permitir a saída livre da gota
Cimento de ionômero de vidro
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Falhas no proporcionamento:
Muito pó
- diminui o tempo de trabalho e de geleificação
- reduz a adesividade
- diminui a translucidez
Pouco pó- mistura fluida
- aumenta a solubilidade
- diminui a resistência à abrasão
Cimento de ionômero de vidro
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Aglutinação:
Dividir o pó em duas porções:
- aglutinar a primeira porção por 10 a 15 segundos
- aglutinar a segunda porção, respeitando o tempo
recomendado pelo fabricante
- tempo de aglutinação: 30 a 60 segundos
A mistura deve apresentar-se homogênea e brilhante
Aplicação clínica:Aplicação clínica:
Cimento de ionômero de vidro
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CIV – Base e forramento
WILSON, A. D., McLEAN, J. W. Glass-Ionomer Cement. Quint. 1988
FOP-MD
CIMENTO DE
IONÔMERO DE VIDRO
MODIFICADO POR
RESINA
CIMENTO DE
IONÔMERO DE VIDRO
MODIFICADO POR
RESINA
Cimento de ionômero de vidro
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Composição :Composição :
Adição de grupos funcionais fotopolimerizáveis
Monômero HEMA
Persulfato de potássio e ácido ascórbico (reação
de oxi-redução)
Modificações realizadas:
A reação ácido-base é mantida
Cimento de ionômero de vidro
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Propriedades :Propriedades : Menor sensibilidade à umidade do meio
Maior tempo de trabalho e menor tempo de geleificação
Menor liberação de flúor
União química à resina composta
Menor adesividade à estrutura dental necessidade de “Primers”
Maior coeficiente de expansão térmica linear
GARBER, D. A., GOLDSTEIN, R. E. Inlays e Onlays de porcelana e resina composta: restaurações estéticas em dentes posteriores. Quint. 1996.
FOP-MD
GARBER, D. A., GOLDSTEIN, R. E. Inlays e Onlays de porcelana e resina composta: restaurações estéticas em dentes posteriores. Quint. 1996.
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