Christian Jank (1833-88) (1869/86, · (DESCONSTRUTIVISMO). Fred and Ginger Dancing House (1995,...
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Ópera de Paris (1861/74, Paris France)
Charles Garnier (1825-98)
Christian Jank (1833-88) Schloss Neuschwanstein (1869/86, Baviera Alemanha)
Antoni Gaudi (1852-1926) Casa Batló (1905/07, Barcelona Esp.) Casa Milá La Pedrera (1905/07, Barcelona Esp.)
Casa El Labirinto
(1964,Carboneras Andaluzia Esp.)
Sculpture Habitacle
(1964, Meudon França)
André Bloc
(1896-1966)
e) Conceito Teatral ► Também chamado de
DRAMATÚRGICO, vê a arquitetura como PALCO
(espaço cenográfico), onde as pessoas representam
papéis; assim os ambientes tornam-se CENÁRIOS, que suportam o espetáculo da
vida. Seus termos mais comuns são: ambiente de
comportamento, bastidores, papéis, panos-de-fundo,
planos de visão, etc.
Les Espaces d'Abraxas (1978/82, Marne-la-Vallée Fr.)
Ricardo Bofill (1939-)
► Aqui, a principal preocupação é fornecer aos usuários suportes e cenários para desempenharem
papéis ou dirigirem a ação, como propõem os arquitetos pós-modernos formalistas, das décadas
de 1970 e 1980.
Portland Public Service Building (1980/82, Portland Oregon EUA)
Walt Disney Studios (1990/92, Burbank Cal. EUA)
Michael Graves (1934-)
Charles Moore (1925-93)
Piazza d’Italia
(1976/79, N. Orleans
EUA)
f) Conceito Musical
► Nesta analogia, o projetista considera a
arquitetura como MÚSICA petrificada, arte do espaço e do tempo,
preocupando-se com os conceitos de escala, ritmo
e harmonia.
► Compara-se o universo da arquitetura com o da
música em termos de composição, execução
e apreciação. Pilgrimage Wieskirche (1728/33, Viena Áustria)
Dominikus Zimmermann (1685-1766)
► Embora verificável em quase todos os
momentos da história da arquitetura, teve
destaque no período do BARROCO , entre os
séculos XVII e XVIII, e da arquitetura neo-
expressionista de Oscar Niemeyer (1907-),
entre outros.
Berlin Philarmonie (1963/65, Berlim,
Alemanha)
Hans Scharoun (1893-1972)
Museu de Arte Contemporânea (1994/96, Niterói RJ) Oscar Niemeyer (1907-)
Casa do Baile (1944/45)
Igreja de S. Francisco de Assis (1943, Pampulha, B. Horizonte MG)
g) Conceito Sistêmico
► Considera as necessidades ambientais como problemas
que podem ser resolvidos através de uma análise
cuidadosa e de procedimentos deliberados.
► A arquitetura seria um conjunto de SISTEMAS, cuja resolução deve ser racional, lógica e paramétrica, e as preocupações podem se centralizar em questões
físicas e técnicas; ou estruturais e funcionais.
Shizuoka Press & Broadcasting Offices (1967, Shikuoka, Tokyo Japan)
Kenzo Tange (1913-2005)
► Os melhores exemplos dessa analogia conceitual referem-se à arquitetura moderna funcionalista
(racionalismo), ao ESTRUTURALISMO dos anos 50 e
ao BRUTALISMO arquitetônico da década de 1960.
Centraal Beheer (1970/72, Apeldoorn Holanda) Herman Hertzberger (1932-)
Le Corbusier (1887-1965) Unité d’Habitacion
(1946/52, Marseille France)
Habitat 67 – Housing Complex (1965/67, EXPO67 Montreal Canadá) Moshe Safdie (1938-)
h) Conceito Tipológico
► Vê o projeto arquitetônico como uma tarefa de identificar MODELOS PADRONIZADOS de
necessidades e TIPOS-PADRÃO de locais para
satisfazer essas necessidades.
TIPO = modelo generalizado de um estrutura interior ou sistema funcional que
pode sofrer alterações formais e materiais.
Centro direzionale e commerciale Fontivegge (1982, Perugia Itália)
Aldo Rossi (1931-97)
► Conceituar a arquitetura como TIPO
é o mesmo que identificar um sistema
organizacional que subsiste ao tempo, o
qual pode ser adaptado às diferentes
condicionantes temporais e espaciais.
Estudo do Tipo Casa-Pátio
EVOLUÇÃO DO TIPO CRUCIFORME (IGREJAS CRISTÃS)
N
► Presente nas análises da arquitetura pós-moderna, essa analogia presume ainda que as relações de comportamento ambiental podem ser vistas em
termos de unidades que o projetista vai acrescentando para compor um edifício ou conjunto
urbano (CONTEXTUALISMO)
Hufeisenplatz Kirchsteigfeld (1980, Potsdam Alem.) Rob Krier (1938-) & Christian Kohl
Léon Krier (1946-) Poundbury (1988/93, Dorchester GB)
i) Conceito Linguístico
► Compara a arquitetura com a LINGUAGEM, de modo que esta forneça informações tanto denotativas (uso e
função), como conotativas (simbólicas), que podem ser
interpretadas sintaticamente, através de regras
(códigos ou gramáticas) como semanticamente
(significados).
Casa Gaspar (1992, Zahora, Cadiz Esp.)
Alberto Campo Baeza (1946-)
John Pawson (1949-) Pawson House (1999, London GB)
► Bastante abrangente e contemporânea,
esta forma de conceituação
encontra referências em toda a
historiografia, quando a arquitetura é vista como veículo
de expressão de atitudes do arquiteto diante do projeto e
da sociedade.
Face House (1974, Kyoto Japan)
Kazumasa Yamashita (1937-)
►Como matéria de projeto, a analogia linguística é aplicada tanto nas concepções minimalistas
(ESSENCIALISMO) como maximalistas (DESCONSTRUTIVISMO).
Fred and Ginger Dancing House (1995, Praga Rep. Tcheca)
Frank O’Gehry (1929-)
Daniel Libeskind (1946-)
Spiral Extension Victoria & Albert Museum (1996/2006, London GB)
j) Conceito Existencial
► Também chamado de AD-HOCISTA, considera a arquitetura como uma
resposta a uma necessidade imediata (ad-hoc = com isto),
usando materiais disponíveis e elementos
existentes, sem se referir a um ideal ou inventando
algo, como na ARQUITETURA
VERNACULAR (primitiva, anônima, espontânea,
etc.). Arquitetura primitiva
► Trata-se da “arquitetura sem arquitetos”, ou seja, aquela não-oficial, que não segue
regras e cânones acadêmicos, vindo somente
a atender as condições básicas de existência.
Arquitetura regional (Santorini, Ilhas Cíclades Grécia)
Arquitetura espontânea (Favelas)
Conclusão
►Além desses dez conceitos empregados usualmente na arquitetura, existe uma infinidade
de outros, que buscam conectar o universo arquitetônico às mais diversas áreas do
conhecimento humano, o que seria de se esperar, tratando-se de uma atividade de pura criação.
►Ao mesmo tempo produção material e expressão espiritual, a ARQUITETURA representa, através
de sua complexidade, uma gama variado de aspectos históricos, sócio-econômicos,
tecnológicos e, principalmente, ideológicos.
Leitura Complementar
APOSTILA – Capítulo 09.
BONTA, J. P. Anatomia de la interpretacion en arquitectura. Barcelona: Gustavo Gili, 1975.
GREGOTTI, V. Território da arquitetura. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, Col. Debates, n. 111, 2001.
PORTOGHESI, P. Depois da arquitetura moderna. São Paulo: M. Fontes, 2002.
SNYDER, J.; CATANESE, A. Introdução à arquitetura. Rio de Janeiro: Campus, 1984.