Centro Social de Soutelo I.P.S.S. · 5.2 Implementação do Plano de Ação do Projeto Educativo...
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“A nossa Missão: Satisfazer as necessidades e expetativas legítimas da comunidade…”
“... promovendo a igualdade, a participação, a cooperação e a solidariedade.” 1/67
O Centro Social de Soutelo gostaria de agradecer a todos os que contribuíram, direta e indiretamente, para a
realização deste Projeto Educativo.
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ÍNDICE
NOTA INTRODUTÓRIA p. 3
CAPITULO I. QUEM SOMOS p. 4
1.1 Contexto geográfico p. 6
1.2 Contexto social, económico e cultural p. 8
1.3 Identificação e caracterização da comunidade educativa p. 9
1.4 Identificação dos recursos físicos p. 28
CAPÍTULO II. AS PERCEPÇOES DAS FAMÍLIAS E ANÁLISE DO CONTEXTO EDUCATIVO p.31
2.1 Percepções do ambiente educativo p.31
2.2 Potencialidades e melhorias (Pontos fortes e aspectos a melhorar segundo opiniões dos Pais) p.37
CAPÍTULO III. PARA ONDE VAMOS p.38
3.1 Missão, Visão, Principios e Valores p.38
3.2. Prioridades de Ação p.40
CAPÍTULO IV. COMO LÁ CHEGAMOS p.41
4.1 Modelos de Intervenção Pedagógica p.41
4.2 Metodologias e estratégias p.43
CAPÍTULO V. PLANOS DE AÇÃO p.45
5.1 Avaliação do Plano de Alção do Projeto Educativo 2013-16 p.45
5.2 Implementação do Plano de Ação do Projeto Educativo 2017-19 p.46
DIVULGAÇÃO p. 54
AVALIAÇÃO p. 54
CONSIDERAÇÕES FINAIS p. 55
BIBLIOGAFIA p. 56
ANEXOS p. 57
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NOTA INTRODUTÓRIA
“É preciso plantar a semente da educação para colher os frutos da cidadania.”
Paulo Freire
O Projeto Educativo (P.E) é, a par do Plano Anual de Atividades e dos Regulamento Internos, um instrumento
fundamental de trabalho e de autonomia de um estabelecimento educativo. É importante que este
documento de caráter pedagógico, seja flexível e adaptado à realidade donde emerge e a que se destina;
seja simples, exequível e capaz de contribuir para que os objetivos traçados sejam alcançados.
De acordo com as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar emitidas em 2016 pelo Ministério da
Educação/Direção-Geral da Educação (DGE), o projeto educativo do estabelecimento é um instrumento
global de gestão e orientação pedagógica da organização educativa que, tendo em conta o seu contexto e
situação, prevê os modos de melhorar o seu funcionamento e eficácia; promove a aprendizagem de todos os
alunos; apoia o desenvolvimento profissional de docentes e não docentes; responde às características da
comunidade.
O P.E. é assim entendido como um documento que permite a tomada de consciência e definição de metas a
atingir, servindo de referência a uma dinâmica de transformação. Este projeto está delineado para o triénio
de 2017/2019, podendo no entanto sofrer alterações e melhoramentos sempre que os intervenientes
considerarem necessário.
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I. QUEM SOMOS
O Centro Social de Soutelo (C.S.S.) foi fundado após a revolução de 25 de abril de 1974, a partir da
organização associativa dos moradores de Soutelo. Esta instituição aparece a público, pela primeira vez,
ainda em fase inicial e embrionária, com a designação de Centro Infantil de Soutelo (CIS) em maio de 1975.
Porém, por dificuldades várias, provenientes da organização, suspenderam a sua atividade para reaparecer
novamente, com escritura pública notarial da sua constituição, devidamente dotada de estatutos em março
de 1976.
A 29 de abril de 1977, adota em Assembleia Geral, a denominação atual de C.S.S., cujo estatuto de Pessoa
Coletiva de Utilidade Pública lhe é reconhecido na mesma data, por despacho do Secretário de Estado da
Segurança Social.
O estatuto de IPSS foi concedido pela Direção Geral de Ação Social, tendo efeitos a partir de 16 de fevereiro
de 1987.
É uma entidade reconhecida pelos Ministérios da Educação e da Solidariedade e Segurança Social e membro
fundador da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS).
Em termos estatutários e de definição de objetivos “O C.S.S. é uma instituição portadora de esperanças e
vontades solidárias, que tem na igualdade, na participação, na cooperação e na solidariedade os
fundamentos da sua intervenção por uma comunidade mais humana e socialmente mais justa”(Art.3º,
Estatutos do C.S.S.). De acordo com o disposto no artigo 4º dos seus Estatutos prossegue os objetivos para
concretizar a sua vocação fundamental de “apoiar a família no desempenho das suas funções e
responsabilidades, nomeadamente na educação e protecção das crianças e na promoção de cuidados e bem-
estar dos idosos; e responder às necessidades e problemas da comunidade local, devendo para o efeito:
organizar e gerir respostas sociais desenvolvidas em serviços e equipamentos, diversificados, flexíveis e com a
indispensável qualidade de funcionamento e promover um amplo e diversificado conjunto de actividades, da
componente associativa, que potencie o desenvolvimento integral da pessoa, da família e da comunidade”.
De acordo com os seus estatutos, são órgãos da Associação: a Assembleia Geral, a Direção e o Conselho
Fiscal.
Compete à Assembleia Geral definir as orientações estratégicas de atuação da associação e zelar pelo
cumprimento da lei, dos estatutos e regulamentos. É o órgão supremo da instituição, constituído por todos
os associados maiores, no pleno gozo dos seus direitos estatutários. À Direção compete administrar e
representar a associação composta por nove membros efetivos. O Conselho Fiscal é o órgão de controlo e
fiscalização da associação constituído por três elementos efetivos. Existem ainda os órgãos consultivos da
Direção, sendo eles o Conselho Pedagógico e o Conselho Social, Segurança e Saúde. O primeiro fomenta o
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envolvimento dos pais na vida da instituição e responsabiliza-os na vertente educativa; o Conselho Social,
Segurança e Saúde promove a participação dos trabalhadores na missão do C.S.S., possibilitando a discussão
de assuntos laborais.
Atualmente o C.S.S., através de cerca de 109 profissionais, presta serviços na área educativa, na área de
idosos e dependentes e na intervenção comunitária. Para além destes serviços e com o intuito de dar
continuidade ao seu projecto associativo e cultural, a instituição integra vários grupos constituídos por cerca
de 200 voluntários e 817 associados.
Quadro 1: Areas de Invervenção por resposta social/projeto
Área de
Intervenção
Respostas Sociais/Projeto
Serviços Educativos
Creche (Berçário, 1 ano e 2 anos);
Pré-escolar (3A e 3B, 4A e 4B e 5A e 5B);
Centro Atividades de Tempos Livres (CATL) 1º Ciclo (utentes a frequentar as Escolas EB1 do Agrupamento Vertical de Rio Tinto - AVERT);
CATL 2º e 3º Ciclos (instalações na Urbanização de Soutelo).
Serviço de Idosos
Centro de Dia CSS;
Centro de Convívio CSS;
Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) CSS;
Centro de Dia da Corujeira;
Centro Convivio da Corujeira.
Intervenção Comunitária
Protocolos no âmbito do Rendimento Social de Inserção (RSI);
A escolha é tua - E6G
Trilhos D`Ouro – E6G
Projetar´te
Tum Tum Tum
GIP
Reinserção Projeta-te
Equipa de Rua
Olhares –Movimento mais para todos
Criatividade
Área Associativa
corAGEM – Grupo de Teatro;
Grupo Violas;
Madrigal - grupo coral de Soutelo;
Coral Infanto-Juvenil;
Aerodance;
Grupo de Danças e Cantares;
Yoga;
Zumba Kids;
Zumba.
Fonte: CSS, 2017
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1.1 Contexto Geográfico
Legenda 1: Entrada da sede do C.S.S., 2017
A sede da instituição está localizada na Rua de Macau n.º 100, no lugar de Soutelo, freguesia de Rio Tinto,
concelho de Gondomar (Coordenadas GPS: 41o10’08.08’’N – 8o33’01.99’’O).
Gondomar localiza-se na região do Douro Litoral, distrito do Porto, sendo sede de concelho e freguesia São
Cosme – Gondomar. Este concelho é um dos 18 constituintes do distrito do Porto, bem como integra a Área
Metropolitana do Porto (AMP).
Mapa n.º 1 Concelhos da Area Metropolitana do Porto (AMP)
Fonte: AMP, 2017
O Município de Gondomar com uma população de 168.027 habitantes, distribuída pelas suas atuais 7
freguesias: Baguim do Monte, Lomba e Rio Tinto e pela União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova,
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União das Freguesias de Foz do Sousa e Covelo, União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e
Jovim e a União das Freguesias de Melres e Medas.
De notar que os territórios com características mais rurais apresentam taxas de variação da população
residente, sendo que os territórios de Rio Tinto, Gondomar (S. Cosme) e Fânzeres, são os que se destacam
como responsáveis pelo crescimento populacional do município. As freguesias de Rio Tinto, Baguim do
Monte e a União de Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova demonstram também ser os locais de
residência com maior incidência de cidadãos imigrantes.
Mapa n.º 2 - Freguesias do concelho de Gondomar
Fonte: Câmara Municipal de Gondomar, CMG, 2017
O lugar de Soutelo pertence à freguesia de Rio Tinto, localizada no extremo noroeste do concelho de
Gondomar, a oriente do Porto e confina com os concelhos da Maia e Porto e as freguesias de Fânzeres e
Baguim do Monte (concelho de Gondomar). O C.S.S. situa-se perto do centro cívico da freguesia de Rio Tinto
e está inserido numa zona habitacional predominantemente urbana com 9,2 Km2 de área. Apresenta ainda
uma taxa de variação da população residente de 6,33 com uma densidade populacional de 5404,2 habitantes
por Km2.
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1.2 Contexto Social, Económico e Cultural
Do ponto de vista da evolução das estruturas familiares e da sua composição, é de salientar o número
elevado de “casais sem filhos” em todos os municípios, números que nos parecem ser resultado do
adiamento da parentalidade, mas também do envelhecimento populacional, restringindo a dimensão dos
agregados familiares. A monoparentalidade é também, e de forma semelhante, um indicativo claro da
transformação das organizações familiares metropolitanas. A expressividade das famílias monoparentais,
essencialmente as de mães a viver com filhos, é igualmente significativa em todos os municípios quando
comparadas com as de pais a viver com filhos, podendo este ser assumido como um resultado, sobretudo, do
aumento das ruturas conjugais (divórcios e separações).
Quadro 2: Filhos (N.º) nos núcleos familiares por Local de residência e Tipo de núcleo familiar
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No que se refere ao nível de escolaridade mais completo e iniciando a análise deste quadro, desde a
inexistência de habilitações, passando progressivamente até ao ensino superior, S. Pedro da Cova e Lomba
são os territórios que detêm maior proporção de população sem qualquer nível de ensino associado; no
outro extremo os territórios de Gondomar (S. Cosme) e Rio Tinto são aqueles que proporcionalmente, mais
população apresentam detentora do ensino superior. Os territórios que se destacam pelo maior número de
residentes com habilitações mais elevadas são os territórios de Gondomar (S. Cosme), Rio Tinto e Baguim do
Monte, territórios com um cunho predominantemente urbano.
Quadro 3: Nível de escolaridade da população do município de Gondomar por território, 2011
O crescimento demográfico e populacional da freguesia fez-se no século passado à custa da forte pressão
urbanística, em detrimento das quintas e solares, de especial relevância agrícola. Hoje, Rio Tinto caracteriza-
se por uma forte componente habitacional, pequeno comércio e indústria difusa.
1.3 Identificação e caracterização da comunidade educativa
1.3.1 As Crianças e Jovens
O Centro Social de Soutelo integra aproximadamente 300 crianças e jovens distribuídas pelas respostas
sociais de Creche, Pré-Escolar, CATL, com idades compreendidas entre os 4 meses e os 16 anos.
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Quadro n.º 2 – Nº de Crianças e Jovens do C.S.S., 2017
Resposta Social Utente
Nº Idades
Creche 37 4 a 36 meses
Pré-Escolar 140 3 a 6 anos
CATL 1º Ciclo 100 6 a 10 anos
CATL 2º Ciclos 27 10 a 12 anos
CATL 3º Ciclos 24 12 a 16 anos
Fonte: CSS, 2017
1.3.2 As Famílias
Atendendo aos dados que constam nas fichas de inscrição dos utentes no ano de 2017 apresentamos uma
análise sumária da caracterização das Pais por resposta educativa, sobretudo ao nível da idade; habilitaçoes;
local de residência; local de emprego e a situação face ao emprego.
O grupo de idades dos Pais nas resposta educativas de Creche, Pré-escolar e CATL 1 Ciclo situa-se entre os 31
a 40 anos. Podemos ainda constatar que no CATL 2/3 Ciclos os pais detém mais idade em ambos os géneros
(com idades compreendidas entre os 41 e os 50 anos) comparativamente às restantes respostas educativas.
Em termos de habilitações dos Pais, verifica-se que a maioria detêm o ensino secundário em todas as
respostas educativas, exceptuando o caso CATL 1 Ciclo em que os progenitores do género masculino
possuem a escolaridade do 3º Ciclo.
Ao nível do local de residência dos Pais, a maior percentagem demonstra que são residentes em Rio Tinto em
todas as respostas educativas.
O local de emprego dos Pais na Creche incide a maior percentagem na zona do Porto; no Pré-escolar e CATL
1 Ciclo as progenitoras trabalham em Gondomar e os progenitores em outros locais. No CATL 2/3 Ciclo
ambos os progenitores trabalham em Gondomar.
Analisando a situação face ao emprego a maior percentagem dos Pais encontram-se empregados.
Seguem os gráficos para evidenciar o anteriormente mencionado.
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CRECHE
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PRÉ-ESCOLAR
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CATL 1.º CICLO
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CATL 2.º E 3.º CICLOS
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1.3.3 Pessoal Docente/Técnico Superior
O corpo docente, que compõe a equipa pedagógica, tem-se mantido estável ao longo dos últimos anos. De
salientar o empenho e o dinamismo que esta equipa tem demonstrado no que diz respeito ao desempenho
da sua função enquanto orientadores do processo ensino-aprendizagem.
Quadro nº 3: Nº Total de pessoal docente, 2017
Pessoal Docente/Técnico Superior Total
Coordenadora Serviço Educativo/Diretora Técnica 1
Diretora Pedagógica* 3
Educadoras de Infância 8
Técnicos de Atividades de Tempos Livres 4
Fonte: CSS, 2017
*As Diretoras Pedagógicas assumem também funções de Educadora de Infância.
1.3.4 Pessoal Não Docente
O pessoal não docente tem demonstrado interesse em se manter atualizado e em dar resposta às exigências
crescentes no atendimento à comunidade educativa.
No que diz respeito aos Auxiliares de Educação/Ação Educativa, estes trabalham em parceria com os
docentes e auxiliam a preparação, organização e execução de atividades pedagógicas, sendo que na sua
maioria possuem como habilitações literárias o 12º ano de escolaridade.
Quadro nº 4: Nº Total de pessoal não docente, 2017
Pessoal Não Docente Total
Auxiliares de educação 1
Auxiliares de ação educativa 20
Auxiliares de limpeza 4
Cozinheira 1
Auxiliares de cozinha 3
Administrativos 2
Fonte: CSS, 2017
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1.3.5 Protocolos e Parcerias
Para o alcance dos nossos objetivos e cumprimento da Missão o Centro Social de Soutelo conta com os
seguintes parceiros Institucionais e Privados:
ENTIDADES PÚBLICAS
Câmara Municipal de Gondomar
Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Gondomar
Comissão Social da Freguesia de Rio Tinto
Conselho Local de Ação Social do Município de Gondomar
Direção Regional Educação do Norte
Instituto de Solidariedade Segurança Social
Instituto de Reinserção Social
Instituto de Emprego e Formação Profissional
Junta de Freguesia de Rio Tinto
Junta de Freguesia de Baguim do Monte
Ministério da Educação
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
OUTRAS ENTIDADES
Associação Social Estrelas Silveirinhos
Banco Alimentar Contra a Fome
Benéfica e Previdente
Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social
Escola Desportiva e Cultural de Gondomar
Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar
Grupo Desportivo e Coral de Fânzeres
Grupo Desportivo e Coral de Fânzeres
Ginásio da Venda Nova
H Sarah Trading, Lda
União Distrital das Instituições Particulares de Segurança Social
Saúde
Centro de Saúde de Rio Tinto
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Farmácia Silva Dias
Farmácia Central
Farmácia Pombeiro
Gondopharma
Hospital de S. João
Hospital Privado Fernando Pessoa
Educação/Formação
ActualGest
Agrupamento das Escolas de Rio Tinto
Agrupamento das Escolas de Pedrouços
Agrupamento das Escolas da Triana/Santegãos
Centro de Formação Profissional do Porto
Centro de Educação e Formação Integral
Centro de Reabilitação da Areosa
Escola Superior de Educação
Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação do Porto
Instituto Superior da Maia
Instituto e Formação Profissional/Sector Terciário
Metamorphose
Singesco
1.4 Identificação dos Recursos Físicos
Em 1976, os sócios do Centro Infantil de Soutelo deliberam em Assembleia Geral Extraordinária a compra de
um terreno denominado “Campo de Soutelo”, sito no lugar de Soutelo, com o propósito de criação das
futuras instalações da instituição.
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Legenda nº 2: Instalações antigas (1978) e construção das instalações do actual edifício (1998)
Fonte: C.S.S., 2007
Segundo narração de informantes privilegiados, as primeiras instalações do C.S.S. situavam-se numa
habitação com condições de segurança deficitárias, criadas numa parcela da superfície do atual edifício sede.
Passados quase vinte anos, foi a cedência de um terreno pela C.M.G. (1992) e a venda do terreno “Campo de
Soutelo” (1996) à Ferseque – Sociedade de Construções e Comércio, Lda., que permitiu a construção do atual
edifício sede. (Estudo Integrado no Projecto Interagir, 2007)
Em 1995 foi adjudicada a obra para construção do edifício sede, que ficou concluída em 2000.
Legenda nº3: Edifício sede do C.S.S.
Fonte: C.S.S., 2007
No ano de 2002, a exiguidade do espaço do edifício sede levou à criação de extensões arrendadas para
prestação de serviços na área educativa, nomeadamente para funcionamento da resposta social de CATL
para o 2º Ciclo. Passados dois anos, alugou-se mais um espaço (CATL 3º Ciclo) devido ao alargamento do
serviço desta resposta social. Em 2005, surge um novo pólo para a intervenção social – RSI -, aprovados pelo
Instituto da Segurança Social (ISS).
Atualmente, o C.S.S. é constituído pelo edifício sede com dois pisos; uma extensão da área educativa com um
espaço arrendado para o funcionamento do CATL 2º e 3º Ciclos; e um pólo na na antiga escola Martim
Fernandes para a intervenção social, onde funcionam os protocolos no âmbito do RSI e Projetos de
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Intervenção Comunitária. O CATL 1º Ciclo funciona nos espaços das EB1 de Cabanas e S. Caetano nº 2 (ao
abrigo do protocolo estabelecido entre a C.M.G. e o AVERT)
Legenda nº 4: Edifício sede, extensão e pólo do C.S.S.
Fonte: Projecto Interagir, 2007
O edifício sede, extensão e pólo dispõem de instalações adequadas ao normal funcionamento dos serviços,
no que diz respeito ao estado de conservação e condições de segurança.
O edifício sede do C.S.S. tem 3 salas de Creche, 6 salas de Pré-escolar, 1 sala de Reuniões da Direção; 4
Gabinetes, 1 Cozinha, 1 Copa, 1 Refeitório, 1 Despensa, 1 Lavandaria/Tratamento de Roupas, 1 Arrecadação
de Roupa Limpa; 1 Salão Polivalente, 1 Pátio coberto, 1 Zona de Recreio Exterior, 2 Vestiários de Pessoal e
vários Sanitários (sendo que 2 são adaptados para deficientes com mobilidade reduzida).
Relativamente às instalações do CATL 2º e 3º Ciclos, dispõem de 3 salas, 1 Área Comum, 3 sanitários e 1
Copa. O CATL 1º Ciclo funciona nas Escolas EB1 de Cabanas e S Caetano nº 2 funciona nos respetivos espaços
polivalentes das escolas.
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CAPÍTULO II. AS PERCEPÇOES DAS FAMÍLIAS E ANÁLISE DO CONTEXTO EDUCATIVO 2.1 Percepções do ambiente educativo Este capítulo surge no cumprimento dos objetivos definidos no Projeto Educativo para aferir as
percepções e o grau de satisfação dos Encarregados de Educação (E.E).
Metodologicamente, o presente capítulo evidencia a percepção do contexto educacional e suporta-
se na apresentação descritiva e gráfica dos inquéritos por questionário. Os inquéritos por
questionário electrónicos foram aplicados ao universo dos E.E a frequentar o ano letivo 2016/17 por
via da Internet.
Fonte: CSS, 2016
Fonte: CSS, 2016
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“... promovendo a igualdade, a participação, a cooperação e a solidariedade.” 36/67
Fonte: CSS, 2016
Fonte: CSS, 2016
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2.2 Potencialidades e melhorias (Pontos fortes e aspectos a melhorar segundo opiniões dos Pais)
Pontencialidades: Melhorias:
- Os colaboradores;
- Trabalho pedagógico desenvolvido com os utentes, experiência da equipa
educativa.
- Espaços interiores e exteriores;
- Limpeza e higiene;
- Segurança e dedicação;
- Amizade dos intervenientes para com os utentes, longa experiência;
- Ótima educação, iniciativas e atividades e acima de tudo a felicidade no olhar dos
nossos filhos;
- Relação entre crianças e idosos;
- Variedade serviços;
- Boa organização;
- Bom sistema de comunicação da Instituição;
- Instalaçoes do nfantário;
- Profissionalismo;
- Horário, comunicação entre a Instituição e o encarregado de educação, empenho da
educadora e restante equipa, visitas;
- Plano do serviço educativo;
- Valores humanos;
- Muita Responsabilidade e uma equipa excelente;
- Relação humana e o papel da instituição junto dos utentes;
- Relacionamento com o pessoal docente;
- Uma associação humanizada e responsável;
- Uma boa base para a evolução das crianças;
- Carinho pelas crianças;
- Segurança da maioria dos colaboradores;
- Simpatia, Educação, Sempre Prestaveis
- Horário e serviço pedagógico;
- As crianças aprendem bastante e são felizes no Centro;
- A maneira como nos tratam a todos por igual é fantástica;
- Qualidade das atividades desenvolvidas;
- Simpatia das equipas;
- Existência dos momentos de partilha;
- A relação entre as pessoas;
- Preocupaçao com as crianças e garantir o adequado desenvolvimento;
- A disponibilidade de horários e diversidade de serviços;
- Boa comunicação;
- Ótima aplicação de atividades ao educando no quotidiano escolar;
- Incentivar a interacção dos pais em várias atividades;
- As valências.
-Melhorias ao nível dos processos
comunicacionais internos e externos;
- Melhorias ao nível alimentar;
- Melhorias ao nível das condições
gerais/remodelações das instalações/espaços;
- Melhorias ao nível da relações escola-familia;
- Melhoria ao nível do planeamento de
atividades com envolvimento das famílias;
- Melhorias ao nível do sistema de segurança;
- Melhorias ao nível do funcionamento interno;
- Melhorias ao nível dos horários para
higieneizaçao dos espaços;
- Melhorias ao nível do aumento de recursos
humanos nas respostas educativas.
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CAPÍTULO III. PARA ONDE VAMOS
3.1 Missão, Visão, Princípios e Valores
O Centro Social de Soutelo é uma Associação de Solidariedade Social que nasceu da união de vontades de um
grupo de moradores de Soutelo, na freguesia de Rio Tinto, com a designação inicial de Centro Infantil de
Soutelo, engrossando o movimento associativo após a Revolução de Abril de 1974.
Em Maio de 1977, viu reconhecido o seu estatuto de Instituição de Utilidade Pública Administrativa, já com a
designação de Centro Social de Soutelo, pela sua acção educativa e desportiva com crianças e jovens, pela
sua acção na educação de adultos, quer com ações de alfabetização quer com actividades culturais. Em 1986,
foi-lhe reconhecido o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social e iniciou a cooperação com o
Estado com as valências de Jardim de Infância e Centro de Atividades de Tempos livres, estando já previsto
nos estatutos o apoio aos idosos em Centro de Dia. Esta cooperação com o Estado (Ministério da Educação e
Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social) na provisão de direitos sociais à comunidade não
parou de crescer, após a construção de novo edifício sede, terminada no ano 2000, com a assinatura de
acordos de cooperação de Creche, aumento do Pré-escolar, Empresas de Inserção, Centro de Dia, Serviço de
Apoio Domiciliário, Equipas do Rendimento Social de Inserção e Gabinete de Inserção Profissional. Nos
últimos anos iniciou a cooperação com o Ministério da Saúde, com projetos de Intervenção nos
Comportamentos Aditivos e Dependências e com o Alto Comissariado para as Migrações, Junta de Freguesia
de Rio Tinto e C.M. Gondomar, com projetos do Programa Escolhas. Desenvolve também projetos de
intervenção social e desenvolvimento comunitário, apoiados pela Fundação Calouste Gulbenkian,
SicEsperança/LIDL e Câmara Municipal de Matosinhos. Em cooperação com a Câmara Municipal de
Gondomar, desenvolve um novo projeto de desenvolvimento comunitário Criatividade.
Enquanto movimento associativo e voluntário, o Centro Social de Soutelo mantém desde a sua fundação
uma perspetiva de desenvolvimento cultural dos seus associados e comunidade, fomentando a participação
cultural e desportiva. Desde a fundação desenvolve programas de alfabetização para adultos, prática
desportiva, semanas culturais e outras actividades. Atualmente mantém grupos organizados com dinâmica
autónoma, de canto coral ( Madrigal e Coro Infantil), de Teatro (Coragem) e de Dança (Grupo de Dança e
Cantares, federado), apoiados pela Câmara Municipal de Gondomar, bem como muitas actividades
financiadas pelos próprios utentes, como a Aeróbica e Zumba, entre outras. Além de promover colóquios e
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seminários, de desenvolvimento cultural, fomenta o associativismo juvenil, apoiando a Associação
Relatatalentos, organiza eventos ao ar livre, de corridas e caminhadas como a RunSocial ou actividades de
contacto com a natureza, como os acampamentos juvenis.
Na prossecução dos valores da sua missão – Igualdade, Participação, Cooperação e Solidariedade – O Centro
Social de Soutelo está presente desde a primeira hora na criação de redes social e de cooperação, da UDIPS
Porto, Banco Alimentar Porto, Rede Social de Gondomar, Rede de Empresas Sociais de Inserção pelo
Trabalho, de âmbito mais estrutural, mas também fomentando a cooperação bilateral, como as que mantém
com a Associação Social Estrelas de Silveirinhos e Assistência aos Tuberculosos do Norte de Portugal.
Colabora com entidades formadoras como o CEPI, FNS e Centro de Reabilitação da Areosa, para estágios com
pessoas com deficiência, e também com várias universidades, agrupamentos escolares e entidades de
formação profissional, para estágios curriculares e profissionais e tem protocolo com o Ministério da
Justiça/DGRS para integração de prestadores de serviço comunitário.
Missão
Satisfazer as necessidades e expectativas legítimas da comunidade, promovendo a igualdade, a
participação, a cooperação e a solidariedade.
Visão
Uma instituição de referência pela qualidade e diversidade dos serviços prestados numa perspetiva
de abertura aos desafios, mudanças e necessidades da comunidade.
Princípios e Valores
A participação como um processo ativo e não de simples corpo presente, onde todos têm voz e
liberdade para tomar a palavra até à sua implicação na acção para melhoria do bem comum,
abandonando sentimentos de insegurança e apatia.
A educação permanente que não se circunscreva à troca de experiências e saberes prévios, nem
promova a inculcação ideológica de quem lidera, mas resulte num saber partilhado e total, diminuindo os
limites da alienação que a segmentação de tarefas comporta. Uma educação permanente que resulte
num processo de conscientização rumo a uma acção coletiva e à “ transformação não autoritária” da
realidade.
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O desenvolvimento comunitário só possível pelo fomento da democracia participativa na
formulação das normas, nas escolhas das prioridades, nos objetivos e planeamento estratégico. Quanto
maior for a democracia participativa maior a disciplina com autonomia, com ética e sentido de
responsabilidade. Este desenvolvimento que se promove tem duas componentes essenciais: valorização
dos recursos endógenos a partir do local e um processo ascendente nas escolhas e tomadas de decisão.
Visão: “Entidade com respostas sociais e projetos de referência na área social e do emprego,
reconhecida como agente de desenvolvimento, por utentes, comunidade e pares, pela qualidade dos
serviços prestados na economia social”.
Estratégia: Dotar o CSS com recursos humanos capazes, motivados, alinhados com os princípios e os
valores da organização, bem como com recursos tecnológicos, que garantam uma comunicação interna
eficaz e estimulem uma cultura interna de inovação, sendo estas imprescindíveis para fazer face aos desafios
futuros decorrentes da prossecução da atividade organizacional.
3.2 Prioridades de Ação
A construção do P.E. envolveu todos os intervenientes no Processo Educativo refletindo desta forma a voz
dos diversos atores da Comunidade Educativa. Este projecto está orientado para três grandes prioridades de
ação que articulam objetivos gerais, específicos, estratégias e metas a atingir tendo como base as
problemáticas/problemas identificadas:
A – Envolver e responsabilizar toda a Comunidade Educativa;
B – Promover a qualidade dos espaços e materiais educativos;
C – Promover o sucesso educativo.
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CAPÍTULO IV. COMO LÁ CHEGAMOS
4.1 Modelos de Intervenção Educativa
O C.S.S. defende que o papel fundamental da Educação consiste no desenvolvimento global da
criança/jovem através da criação de diferentes situações de aprendizagem, que permitem a construção do
conhecimento. A nossa prática educativa não se limita à adoção de um modelo educativo único, mas sim no
recurso a procedimentos metodológicos que se baseiam na construção do conhecimento e no
desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. O processo educativo constrói-se através de uma
relação próxima entre famílias, criança/jovem e equipa educativa, num espaço participado, no qual a
criança/jovem assume o papel principal.
Pretendemos proporcionar às crianças e jovens atividades de descoberta e resolução de problemas, visando
o seu desenvolvimento pessoal e social, numa perspetiva da educação para os valores e para a cidadania e
promoção da inclusão.
Numa vertente de políticas educativas integradas, destinadas a assegurar a igualdade de acesso e sucesso
para todos, promovemos a possibilidade e a oportunidade de desenvolver um percurso de aprendizagem ao
longo da vida. Procuramos colmatar, numa função complementar, as carências do meio familiar
nomeadamente afetivas, relacionais, nutricionais e culturais fomentando a coesão social, a formação dentro
dos valores democráticos e da cultura da paz.
Defendemos um modelo de educador reflexivo e crítico, que questiona as suas práticas e junto dos seus
pares cria oportunidades de desenvolvimento profissional e momentos de reflexão partilhada, procurando
respostas para os desafios diários.
As atividades são planificadas, implementadas e avaliadas tendo em conta as competências e atitudes a
desenvolver pelas crianças e jovens, segundo as áreas de conteúdo e os objetivos inerentes, contidos nas
Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar, dos quais se salienta:
- Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática,
numa perspectiva de educação para a cidadania;
- Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas,
favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade;
- Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem;
- Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas características individuais,
incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diversificadas;
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- Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
- Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração
com a comunidade.
“A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida,
sendo complementar da acção educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita cooperação (…)”
(Lei nº 5/97 de 10 de Fevereiro, Lei quadro da educação pré-escolar, capitulo II, artigo 2º).
Atendendo ao acordo de cooperação e as orientações da Segurança Social, o Centro de Atividades de
Tempos Livres (CATL) são espaços onde se realizam atividades de tempos livres para crianças e jovens a
partir dos 6 anos (por exemplo, apoio ao estudo, desporto, biblioteca, ludoteca, ateliers de expressão,
cineclubes, clubes de fotografia, animação de rua e atividades na comunidade).
De acordo com as orientações do Instituto de Segurança Social, o CATL prossegue os objetivos de acordo
com os normativos legais em vigor:
- Criar um ambiente propício ao desenvolvimento de cada criança ou jovem, promovendo a expressão, a
compreensão e o respeito mútuo;
- Promover as relações sociais em grupo;
- Favorecer a relação entre família/escola/comunidade/estabelecimento, para um melhor aproveitamento e
rentabilização de todos os recursos;
- Proporcionar atividades de animação cultural que a criança pode escolher e nas quais participa
voluntariamente, tendo em conta as características dos grupos e tendo como base o respeito mútuo;
- Melhorar a situação social e educativa, e a qualidade de vida das crianças e jovens;
- Promover a interação e integração das crianças com deficiência, em risco e em exclusão social e familiar.
No decurso da intervenção educativa, os Projecto Pedagógicos de Creche e CATL, assim como os Projetos de
Turma do Pré-escolar são elaborados semestralmente e/ou anulamente com base nos objectivos
estabelecidos no presente Projeto Educativo.
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4.2 Metodologias e estratégias
A equipa educativa contextualiza a sua prática pedagógica numa perspetiva construtivista, em que a criança
se desenvolve através das interações que realiza com o meio/contexto (Piaget). A criança é potenciadora do
seu conhecimento agindo no meio em que vive, desta forma, o contexto onde a criança se desenvolve é um
fator muito importante para o seu desenvolvimento.
A par disso, a criança, como ser social, aprende em interação com o outro. O conhecimento e a
aprendizagem desenvolvem como uma construção mediada de diferentes relações.
Todas as crianças têm capacidades para evoluir cada dia mais, mas para isso é necessário desafia-la. O adulto
e os colegas são, a par do meio, fatores importantes para potenciar o desenvolvimento da criança.
Decorrendo da metodologia com que trabalhamos, utilizamos as seguintes estratégias de intervenção:
- Atividades Planificadas: Semanalmente, planificamos atividades que vão estimular a criança a progredir no
seu desenvolvimento global. Estas atividades decorrem da elaboração de objetivos, que progressivamente
vão respondendo às necessidades de cada criança e do grupo.
- Atividades Espontâneas: Todos os dias e de acordo com a rotina diária, as crianças têm oportunidade de
trabalhar nas áreas da sala (ex. Biblioteca, Casinha…) e/ou no recreio. Nesses momentos, cada criança
escolhe e elabora uma estrutura mental sobre o que vai fazer e como vai fazer. A equipa educativa,
acompanha estas actividades participando ativamente nas suas brincadeiras, tentando sempre apoiar a
criança a ultrapassar mais desafios.
- Experiências Educativas/Festividades: Ao longo do ano, de acordo com o Plano Anual de Atividades ou com
oportunidades que vão acontecendo na comunidade, pais, filhos e equipa educativa partilham experiências
educativas/festividades. São momentos de aprendizagem e socialização que permitem às crianças entender
que a escola e os pais estão de mãos dadas para a ajudar no seu crescimento.
- Projetos de Turma: A criança e a equipa de sala, ao longo do ano, descobre um tema, uma área, uma
dúvida, que se vai transformar no grande projeto da sala. Através do projecto, a criança vai experimentando
oportunidades de investigação, questionamento, partilha de ideias e de saberes.
Segundo as Orientaçoes Curriculares para o Pré-escolar «é uma proposta de orientação da acção educativa
elaborada cada ano pelo/a educador/a que, tendo em conta as suas intenções pedagógicas, o grupo de
crianças e o seu contexto familiar e social, prevê as estratégias mais adequadas para apoiar o
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desenvolvimento e promover as aprendizagens das crianças a realizar ao longo do ano. Este projeto inclui,
ainda, modalidades de participação dos pais/famílias e a explicitação dos processos e instrumento de
avaliação a utilizar».
- Projecto Pedagógico (P.P) de Creche e CATL: A elaboração do Projecto Pedagógico para cada grupo de
crianças deve ser adequado em termos linguísticos, sociais e culturais, procurando reconhecer as crianças e
jovens como seres únicos e individuais.
Segundo o manual da qualidade do Instituto de Segurança Social, o P.P. «contem os seguintes campos:
contextualização; período a que se reporta; caracterização do grupo de crianças a que se destina;
constituição da equipa; definição dos objectivos operacionais; conjunto de estratégias e métodos para
operacionalização desses objectivos; plano de actividades sociopedagógicas; plano de formação/Informação;
recursos a afectar à implementação (humanos, físicos e financeiros e da comunidade); calendarização,
horários e complementaridades com outros serviços e actividades quer do estabelecimento quer da
comunidade/parceiros e metodologia de divulgação do projecto pedagógico.
O P.P é realizado pelo educador de infância/técnico superior responsável pela sala/resposta social, em
articulação com: ajudantes de acção educativa; famílias das crianças ou outras pessoas significativas;
crianças, sempre que possível e colaboradores de outros serviços ou entidades, sempre que necessário».
- Oficinas: Algumas vezes, durante o ano letivo, realizamos oficinas de uma determinada área (plástica,
musica, ciências, …) para potenciar o trabalho entre salas e/ou com pais. São atividades em que participam
diversas crianças, pais, educadoras/técnicos e auxiliares ou outros e têm oportunidade de experimentar
determinadas técnicas ou experiências.
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CAPÍTULO V. PLANOS DE AÇÃO
5.1. Avaliação do Plano de Ação do Projeto Educativo 2013-16
O Projeto Educativo (PE) deve ser sujeito a uma avaliação quer no final de cada ano letivo, quer no final do
triénio para que está desenhado, de forma a identificar os aspetos positivos/negativos, os constrangimentos
resultantes da sua implementação e assumir um contínuo aperfeiçoamento ou reajuste que se afigure
necessário em função de novas realidades. Os resultados devem ser partilhados com a comunidade
educativa, pois esta interação é fundamental para uma adequação sistemática das estratégias, conteúdos,
atividades e objetivos definidos, sempre no intuito de adequar o projeto à dinâmica educativa da instituição
e às metas que se pretendem alcançar.
Neste sentido, o PE 2013-2016 desenvolveu-se em três principais Eixos Estratégicos, subdivididos em
objetivos gerais e específicos, definindo-se estratégias/ações, indicadores e metas a alcançar para cada um
deles. Globalmente, poderemos avaliar positivamente a concretização deste PE, atendendo que a maioria
das metas delineadas foi concretizada a 100%.
Os três grandes Eixos Estratégicos foram:
1) Envolver e responsabilizar toda a comunidade educativa;
2) Promover a qualidade dos espaços e materiais educativos;
3) Promover o sucesso educativo.
Relativamente ao primeiro Eixo Estratégico, o 1º Objetivo Geral: Divulgar o trabalho desenvolvido nas
diversas respostas sociais junto da comunidade envolvente, apresentava cinco objetivos específicos, dos
quais apenas três tiveram as suas metas totalmente alcançadas e os restantes dois ficaram-se pelos 50% de
concretização. O 2º Objetivo Geral: Promover o envolvimento e participação dos E.E. e famílias no percurso
educativo e institucional, apresentava três objetivos específicos, tendo sido quase todas as metas
conseguidas. O 3º Objetivo Geral: Promover o envolvimento e participação de toda a equipa educativa no
percurso educativo e institucional, apresentava quatro objetivos específicos, tendo sido alcançadas a
maioria das metas. Por fim, o 4º objetivo geral: Formar para a cidadania, promovendo o envolvimento e a
participação dos utentes no seu próprio percurso educativo e institucional, continha quatro objetivos
específicos, cujas metas foram praticamente concretizadas.
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No que respeita o segundo Eixo Estratégico, o 1º Objetivo Geral: Aumentar o número de equipamentos e
materiais lúdico-didáticos adequados às diversas faixas etárias, apresentava dois objetivos específicos,
cujas metas foram totalmente alcançadas. O 2º Objetivo Geral: Promover a organização e manutenção dos
espaços, apresentava três objetivos específicos, tendo sido concretizadas a maioria das metas propostas. O
3º Objetivo Geral: Melhorar a segurança dos espaços, indicava apenas um objetivo específico, cujas metas
foram maioritariamente conseguidas.
Finalmente, quanto ao terceiro Eixo Estratégico, o 1º Objetivo Geral: Adequar a formação aos interesses e
reais necessidades dos agentes educativos, apresentava dois objetivos específicos, cujas metas foram
praticamente alcançadas. O 2º Objetivo Geral: Criar um contexto educativo que se adeque às necessidades
e interesses das crianças e jovens, tinha cinco objetivos específicos, dos quais todas as metas propostas
foram realizadas.
5.2. Implementação do Plano de Ação do Projeto Educativo 2017-19
O P.E. é o documento onde a escola pensa em equipa, define o plano de acção a médio prazo, os objectivos,
as metas e as estratégias para cumprir a sua função educativa.
“O plano de ação precisa servir de base para a administração do tempo, que é o recurso mais escasso e mais valioso de um executivo. Numa organização seja ela órgão de poder público, empresa ou entidade sem fins lucrativos, a perda de tempo é inerente. Um plano de ação será inútil se não puder determinar de que forma o executivo usa o seu tempo”. Peter Drucker
O Plano de Ação 2017-19 é um documento que evidencia o planeamento e avaliaçao do trabalho necessário
no nosso contexto educativo, de modo a se atingir resultados desejados e resolver problemas identificados.
Segue-se o Plano de Ação do Projeto Educativo para o triénio 2017-19:
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1.Envolver e responsabilizar toda a comunidade educativa 1.1. Objetivo geral: Divulgar o trabalho desenvolvido nas diversas respostas sociais junto da comunidade envolvente.
Objetivo específico Estratégia/Ação Indicadores Metas Calendarização Monitorização 1.1.1.Publicitar junto da comunidade as diferentes respostas sociais.
Elaboração e disponibilização para consulta de panfletos/cartazes com informação sobre as respostas;
Panfletos informativos entregues;
Distribuição de 500 panfletos em dois momentos do ano;
março
setembro
Fernando Moreira
Atualizar o site da instituição. Número de subscrições do site. 100 subscrições trimestralmente
1.1.2.Divulgar as atividades lúdico-pedagógicos e/ou culturais realizadas com a comunidade.
Informação nas diversas ferramentas de comunicação (i.e. site da instituição, placar da entrada, redes sociais; agenda cultural da câmara de gondomar) as atividades com a comunidade;
Quantidade de informações divulgadas nas diversas ferramentas;
100% das atividades realizadas em pelo menos uma ferramenta;
Dezembro
Março Julho
Fernando Moreira e
Diretora Técnica dos Serviços Educativos
Nº de ferramentas utilizadas para divulgação (site, placar da entrada, redes sociais; agenda cultural da câmara de gondomar).
Utilização de 3 ferramentas de divulgação.
1.1.3.Divulgar as atividades extracurriculares existentes.
Divulgação das AEC aos Encarregados de Educação (E.E.).
Nº de ferramentas utilizadas para divulgação (site, placar da entrada, redes socias). Nº de reuniões com os E.E.;
100% das atividades divulgadas em pelo menos uma ferramenta; 1 reunião com E.E. por ano letivo;
Setembro
Diretora Técnica e Diretoras
Pedagógicas Aulas de demonstração no inicio de cada ano letivo.
Nº de aulas de demonstração; 1 aula de demostração por ano letivo;
Setembro
Realização de aulas abertas com participação das famílias.
Nº de aulas abertas;
2 aulas abertas por ano letivo Janeiro Maio
1.1.4.Promover uma relação de proximidade e partilha com outras instituições da comunidade.
Convite a outras instituições para participar em diversas ações dinamizadas;
Nº de atividades dinamizadas;
Realizar anualmente 1 momento de partilha/convívio com outras instituições da comunidade;
Julho
Diretora Técnico-
Pedagógica e Conselho
Pedagógico Nº de instituições convidadas. Convidar pelo menos uma instituição.
1.1.5.Potenciar os protocolos e parcerias de modo a alargar e intensificar a abertura da instituição à comunidade envolvente.
Estabelecimento de novos protocolos e parcerias com outras entidades; Recurso aos protocolos e parcerias estabelecidas.
Nº de entidades envolvidas em projetos e atividades da instituição, através de parcerias.
Realizar anualmente uma parceria com outras entidades; Realizar, anualmente, pelo menos duas atividades/projetos com a colaboração de entidades exteriores.
Julho
Diretora Técnico-
Pedagógica
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1 - Envolver e responsabilizar toda a comunidade educativa (cont.) 1.2. Objetivo geral: Promover o envolvimento e participação dos E. E. e famílias no percurso educativo e institucional
Objetivo específico Estratégia/Ação Indicadores Metas Calendarização Monitorização 1.2.1.Envolver os E.E. no desenvolvimento global do respetivo educando.
Informação aos E.E. sobre a aquisição das aprendizagens;
Nº de informações enviadas;
Enviar anualmente duas informações sobre a aquisição das aprendizagens a todos os E.E.;
Janeiro Julho
Diretora Técnico- Pedagógica
Realização de atendimentos individuais com os E.E.
Nº de atendimentos realizados; Conseguir que 100% dos E.E.: Realizem pelo menos um atendimento individual por ano;
Fevereiro Março
Elaboração do Plano de Desenvolvimento Individual (P.D.I.)/Fichas Síntese de cada Utente solicitando a sua validação pelos E.E;
Nº de PDI’s/Fichas Síntese validados pelos E.E.;
Validem os dois PDI’s/Fichas Síntese dos seus educandos;
Fevereiro Março Julho
Dinamização de reuniões com os E.E. Nº Reuniões de E.E.; Nº Presenças dos E.E. nas reuniões.
Participem numa Reunião de E.E. Outubro Junho
1.2.2.Promover a participação e representação dos E.E. no percurso educativo e institucional.
Dinamização e divulgação do Conselho Pedagógico (C.P.).
Nº de reuniões do C. P.; Nº de informações enviadas aos E.E..
Realizar 1 reunião bimensal por ano letivo; Enviar bimensalmente aos E.E. informações/orientações sobre os assuntos debatidos.
Outubro
Diretora Técnico-
Pedagógica e
Conselho Pedagógico Participação dos representantes do C.P. nas reuniões do E.E.
Nº Reuniões de E.E.;
Realizar 2 reuniões de E.E. por ano letivo. Outubro Junho
Eleição dos E.E. para representantes do C.P. Nº de E.E. candidatos. Pelo menos 1 representante por valência. Outubro
1.2.3.Envolver as famílias nas diversas atividades pedagógicas/ institucionais.
Dinamizar ações, no âmbito dos diversos Projetos, que solicitem a colaboração direta ou indireta das famílias;
Nº de ações dinamizadas solicitando a colaboração das famílias;
Dinamizar pelo menos 10 ações solicitando a colaboração das famílias;
Julho
Diretora Técnico-
Pedagógica; Equipa Educativa
e Conselho Pedagógico Divulgação das atividades pedagógicas/institucionais através de diversas ferramentas (“envelopes”, placard, e-mail, site, redes sociais);
Nº de famílias que participam nos diversos Projetos; Nº de informações divulgadas nas diversas ferramentas;
Conseguir que 100% das famílias participem em alguma das ações ao longo do ano; Divulgação semanal das atividades pedagógicas; Divulgação de 100% das atividades institucionais;
Divulgação dos diversos documentos institucionais;
Nº de documentos institucionais divulgados;
Divulgação dos documentos institucionais;
Julho
Diretora Técnico- Pedagógica;
Equipa Educativa e Conselho Pedagógico
Dinamização de momentos de convívio entre a comunidade educativa;
Nº de momentos de convívio realizados;
Realização de pelo menos 1 momento de convívio;
Promoção do Projeto “Momentos de Partilha”. Nº de participações no Projeto “Momentos de Partilha”.
Participação de pelo menos 50% das famílias no Projeto “Momentos de Partilha”.
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1 - Envolver e responsabilizar toda a comunidade educativa (cont.) 1.3. Objetivo geral: Promover o envolvimento e participação de toda a equipa educativa no percurso educativo e institucional
Objetivo específico Estratégia/Ação Indicadores Metas Calendarização Monitorização 1.3.1.Promover a participação de toda a equipa educativa nos momentos de planificação de atividades/projetos.
Realizar reuniões de equipas: sala/resposta social/pedagógica/direcão pedagógica para planeamento, reflexão e avaliação.
Nº reuniões realizadas; Nº de planificações/projetos; Nº de presenças dos colaboradores nas reuniões.
Conseguir que toda a equipa educativa possa ter uma reunião semanal para a planificação das atividades/projetos. Presença de 100% dos colaboradores nas reuniões.
julho
Diretora Técnico- Pedagógica
1.3.2.Agilizar a comunicação da informação no seio da equipa educativa.
Criar endereços electrónicos para todos os funcionários. Utilizar o correio electrónico para troca de informações.
Nº de funcionários que utilizam endereços de e-mail.
Conseguir que 100% dos funcionários utilizem os endereços de e-mail.
julho
Diretora Técnico- Pedagógica
Disponibilizar a informação útil no placard dos trabalhadores.
Nº de informações afixadas.
Conseguir que 100% dos funcionários tenham acesso às informações.
Realizar reuniões de equipas: sala/pedagógica/direcão pedagógica para planeamento, reflexão e avaliação.
Nº de reuniões realizadas; Nº de presenças dos colaboradores nas reuniões.
Conseguir que as equipas de sala reúnam semanalmente. Presença de 100% dos colaboradores nas reuniões.
1.3.3.Envolver os colaboradores nas diversas atividades institucionais.
Organização de momentos de convívio entre E.E./Utentes e colaboradores.
Nº de iniciativas dinamizadas.
Organizar pelo menos 3 momentos de convívio entre os E.E., colaboradores e os Utentes. Dinamizar pelo menos 2 iniciativas que envolvam os colaboradores.
julho
Diretora Técnico- Pedagógica
Participação dos colaboradores nas
iniciativas institucionais. Nº de presenças dos colaboradores nas diversas iniciativas/momentos.
Presença de 100% colaboradores em pelo menos uma das iniciativas/momentos realizados.
1.3.4.Promover a interação entre as diversas respostas sociais, serviços e atividades associativas.
Dinamizar acões, no âmbito dos Projetos Curriculares/Pedagógicos de Grupo, que envolvam a interação entre as diversas respostas sociais, serviços e atividades associativas.
Nº de atividades conjuntas realizadas.
Conseguir que anualmente cada grupo tenha um momento de interação com todos os serviços/respostas sociais/área associativa.
julho
Diretora Técnico-
Pedagógica
Centro Social de Soutelo – I.P.S.S.
“A nossa Missão: Satisfazer as necessidades e expetativas legítimas da comunidade…”
“... promovendo a igualdade, a participação, a cooperação e a solidariedade.” 50/67
1- Envolver e responsabilizar toda a comunidade educativa (cont.) 1.4. Objetivo geral: Formar para a cidadania promovendo envolvimento e participação dos Utentes no seu próprio percurso educativo e institucional.
Objetivo específico Estratégia/Ação Indicadores Metas Calendarização Monitorização 1.4.1.Desenvolver uma atitude proativa dos Utentes envolvendo as famílias e colaboradores face à qualidade do ambiente.
Dinamização de ações, no âmbito dosProjetos Curriculares/Pedagógicos de Grupo e Plano de Atividades Institucionais.
Nº de ações dinamizadas.
Envolver todos os grupos de Utentes e famílias em pelo menos uma das ações dinamizadas.
julho
Diretora Técnico- Pedagógica;
Equipa Educativa e Conselho Pedagógico
1.4.2.Fomentar o respeito pela pluralidade das culturas e pela diferença.
Realização de atividades, no âmbito dos Projetos Curriculares/Pedagógicos de Grupo, que promovam o respeito pela diferença.
Nº de ações realizadas.
Realizar pelo menos duas atividades por grupo de crianças.
Julho
Diretora Técnico-
Pedagógica; Equipa Educativa
e Conselho Pedagógico
Participação em eventos de solidariedade social.
Nº de participações em eventos.
Participar em eventos de solidariedade social.
1.4.3.Promover o desenvolvimento pessoal e social dos Utentes com base em experiências de vida democrática.
Realização de atividades, no âmbito dos Projetos Curriculares/Pedagógicos de Grupo, que desenvolvam o espírito crítico, participação e autonomia.
Nº de atividades desenvolvidas.
Realizar, semanalmente, uma atividade.
julho
Diretora Técnico- Pedagógica;
Equipa Educativa
Criação de uma Assembleia de Utentes do CATL.
Nº de Assembleias realizadas.
Realizar, pelo menos trimestralmente, uma Assembleia de Utentes do CATL.
1.4.4.Promover nas Utente atitudes e comportamentos adequados e saudáveis na instituição e na comunidade.
Sensibilização da comunidade educativa para atitudes e comportamentos
saudáveis.
Nº de ações de sensibilização.
Desenvolver pelo menos uma acção de sensibilização.
julho
Diretora Técnico-
Pedagógica; Equipa Educativa
Realização de atividades, no âmbito dos Projetos Curriculares/Pedagógicos de Grupo, que promovam comportamentos adequados e saudáveis na instituição e na comunidade.
Nº de atividades desenvolvidas.
Realizar, semanalmente, uma atividade.
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2 – Promover a qualidade dos espaços e materiais educativos
2.1. Objetivo geral: Aumentar o nº de equipamentos e materiais lúdico-didáticos adequados às diversas faixas etárias.
Objetivo específico Estratégia/Ação Indicadores Metas Calendarização Monitorização 2.1.1.Construir a cobertura para o parque infantil.
Criação de projetos/campanhas de angariação de verbas para a construção da cobertura do parque infantil.
Nº de projetos/campanhas realizadas.
Construir a cobertura do Parque até ao final de 2019.
julho
Coordenador Geral e Direção
Técnico- Pedagógica
2.1.2.Aumentar a diversidade de materiais lúdico-didáticos disponíveis.
Divulgar o C.S.S. enquanto entidade recetora de doações de materiais lúdico-didáticos. Realização de campanhas de angariação junto da comunidade.
Nº de campanhas divulgadas.
Realizar pelo menos duas campanhas de divulgação.
julho
Coordenador Geral e Direção
Técnico- Pedagógica
2.2. Objetivo geral: Promover a organização e manutenção dos espaços.
Objetivo específico Estratégia/Ação Indicadores Metas Calendarização Monitorização 2.2.1.Promover a reorganização e manutenção dos espaços exteriores e interiores.
Dinamização de ações de manutenção e embelezamento do espaço exterior.
Nº de ações de manutenção e embelezamento do espaço exterior e interior.
Realizar pelo menos duas atividades de manutenção e/ou embelezamento.
julho
Coordenador Geral; Direção
Técnico- Pedagógica e Responsável
pelos serviços gerais
Encaminhamento dos problemas/necessidades de manutenção detectadas.
Nº de problemas/necessidades de manutenção encaminhadas
Proceder à manutenção de 100% dos problemas/necessidades detetadas.
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2.3. Objetivo geral: Melhorar a segurança dos espaços.
Objetivo específico Estratégia/Ação Indicadores Metas 2.3.1. Testar o plano de emergência da instituição.
Divulgação do plano de emergência a toda a comunidade educativa.
Nº de ações de divulgadas. Nº de colaboradores abrangidos pelas ações.
Realizar pelo menos 1 ação de divulgação. Participação de 100% dos colaboradores.
julho
Conselho Social,
Saúde e Segurança
Treino dos procedimentos a ter em caso de emergência.
Nº de simulacros realizados. Realizar pelo menos um simulacro.
3 – Promover o sucesso educativo 3.1. Objetivo geral: Adequar a formação aos interesses e reais necessidades dos agentes educativos
Objetivos específicos
Estratégias/Ação Indicadores Metas Calendarização Monitorização
3.1.1.Diversificar e promover as ofertas formativas de acordo com as necessidades e interesses dos colaboradores.
Realizar um diagnóstico de necessidades de formação.
Nº de colaboradores que realizam diagnóstico de necessidades de formação.
Conseguir que 100% dos colaboradores realizem o diagnóstico de formação.
julho
Coordenador Geral e Direção
Técnico- Pedagógica
Dinamizar ações internas sobre assuntos da atualidade e de interesse.
Registo de presenças dos participantes nas ações.
Realizar pelo menos duas ações.
Promover o aumento da formação/ habilitações académicas.
Nº de horas de formação realizadas.
Conseguir que, anualmente, 100% dos colaboradores frequentem pelo menos 35H de formação.
3.1.2.Promover ações de formação dirigidas às famílias de acordo com as necessidades e interesses verificados.
Dinamizar ações de formação dirigidas às famílias.
Nº de ações dinamizadas. Dinamizar anualmente pelo menos 1 ação de formação dirigida às famílias.
julho
Direção Técnico-
Pedagógica Nº de participantes. Conseguir uma adesão de 50% das famílias na ação dinamizada.
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3 – Promover o sucesso educativo (Cont.) 3.2. Objetivo Geral: Criar um contexto educativo que se adeque às necessidades e interesses dos utentes.
Objetivos específicos Estratégias/Ação Indicadores Metas Calendarização Monitorização 3.2.1.Diversificar as atividades extracurriculares de forma a complementar o projeto Pedagógico/Curricular de Grupo.
Realizar demonstrações com os Utentes das diversas atividades;
Nº de demonstrações realizadas;
Realizar pelo menos duas demonstrações de todas as atividades divulgadas;
janeiro a
novembro
Diretora Técnico-
Pedagógica; Equipa
Educativa
Divulgar as diversas atividades junto das famílias.
Nº de atividades divulgadas.
Divulgar 100% das atividades.
3.2.2.Atualizar os instrumentos de observação que permitem acompanhar a evolução de cada criança/jovem.
Atualizar os instrumentos e procedimentos de avaliação das Utente em equipa.
Nº de instrumentos revistos/atualizados.
Conseguir que 100% dos instrumentos sejam revistos anualmente.
julho
Diretora Técnico-
Pedagógica; Equipa
Educativa
3.2.3.Promover a deteção precoce de atrasos de desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem.
Organizar ações de formação no âmbito das dificuldades de aprendizagem e atrasos de desenvolvimento.
Nº de ações realizadas. Realizar anualmente pelo menos uma ação de formação.
julho
Diretora Técnico-
Pedagógica; Equipa
Educativa
3.2.4. Promover um acompanhamento multidisciplinar de crianças com dificuldades de aprendizagem e atrasos de desenvolvimento.
Encaminhamento dos utentes sinalizados pelas equipas de sala para o Serviço de Psicologia e Saúde: “Clínica Saaúde + Vida” e ELI.
Nº de utentes sinalizados encaminhados.
100% de avaliação/encaminhamento das crianças sinalizadas.
julho
Diretora Técnico-
Pedagógica; Equipa
Educativa
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DIVULGAÇÃO
Este P.E. é um guia estruturante de toda a ação educativa, que potencia a união e a coerência entre os
diferentes elementos da comunidade educativa. Desta forma, e após aprovação, a divulgação deste
projeto é essencial, e será feita junto dos E.E., através da sua publicação no site da instituição
(www.centrosocialsoutelo.org) e afixação na receção, podendo assim ser consultado por todos. Os
objetivos deste projeto deverão ser tratados com as crianças e jovens de uma forma adequada à faixa
etária.
AVALIAÇÃO
O Projeto Educativo é um documento ativo que está sujeito a revisões e avaliações para se adequar de
forma eficaz à realidade a que se reporta.
Assim, semestralmente, nas reuniões de equipa educativa revemos a eficácia do projeto e a sua relação
com os Projetos Curriculares de Turma e Projetos Pedagógicos de Creche e CATL.
Cada agente educativo, contribuirá com sugestões e mais valias para a concretização do nosso Projeto.
Anualmente, avaliamos a eficácia do Projeto Educativo no desenvolvimento dos Projetos Curriculares de
Turma e consecutivamente, na realização dos Planos de Desenvolvimento Individual da Criança.
A avaliação deste documento incluirá ainda todas as respostas educativas, direcção pedagógica, direção
técnica/ coordenação e conselho pedagógico (com pelo menos um elemento), enquanto responsáveis
pelo desenvolvimento e organização das atividades/projetos.
Os resultados da avaliação efectuada serão partilhados na reunião de Conselho Pedagógico.
A monitorização do projeto educativo, para ser mais eficaz e objectiva, recorrerá a instrumentos
diversificados como p.exemplo inquéritos, registos e planos de atividades.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O P.E. define as orientações gerais de atuação e regula toda atividade do Serviço Educativo. Este projecto
é guia para ação diária, complementado por outros documentos da organização, nomeadamente:
- Plano Anual da Instituição e Plano Anual de Atividades do Serviço: onde se calendarizam todas as
atividades programadas a realizar pelas diversas respostas sociais, assim como os objetivos a atingir e a
listagem dos recursos a utilizar. Todas as ações incluídas neste plano são definidas tendo em vista as
finalidades estabelecidas no P.E.;
- Regulamentos Internos de resposta social: onde se encontram definidas todas as regras de
funcionamento de toda a comunidade educativa. Pretendem ser documentos claros e objetivos que, à
luz dos pressupostos teóricos delineados no P.E., se adeqúem às especificidades de cada resposta social.
Estes documentos deverão estar em articulação, salientando os princípios e valores contidos no P.E..
Concluimos que, o serviço educativo é uma realidade integrada e não o somatório de várias salas,
respostas sociais/educativas ou ciclos isolados uns dos outros. As educadoras, técnicos superiores e
auxiliares formam uma equipa experimente e coerente, que é o motor de todo o funcionamento, através
de objetivos e metodologias participadas e partilhadas, levadas à prática em toda a instituição.
A equipa educativa estimula a ação das crianças e jovens para que sejam seres humanos felizes, bem
realizados e formados. Sabemos que as crianças e jovens de hoje serão eles os homens e mulheres de
amanhã, por isso depositamos neles todas as nossas esperanças e acreditamos que o que fazemos hoje
é muito relevante para o seu próprio crescimento pessoal.
Estamos atentos às necessidades das famílias e acompanhamo-las no desafio de cuidar, cuidar com ética
e apoiar na educação dos filhos, permitindo aos seus filhos um crescimento sustentado e saudável aliado
a um desenvolvimento cognitivo, social e cultural completo e enriquecedor.
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BIBLIOGRAFIA
CÂMARA MUNICIPAL DE GONDOMAR (2015), “Diagnóstico Social Município de Gondomar”. Gondomar;
CENTRO SOCIAL DE SOUTELO (2007), “Conhecer para Interagir Melhor em Soutelo e Rio Tinto, Estudo integrado no âmbito do Projecto Interagir – Dinâmicas no Território, Diagnósticos de Intervenção”. Rio Tinto, Projecto Interagir; DESPACHO NORMATIVO N.º 96/89, 21 DE OUTUBRO - Legislação aplicável a Centro de Atividades de Tempos Livres;
INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL (2011), “Manual de Processos-chave – Creche”;
INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL (2011), “Modelo de Avaliação da Qualidade – Creche”;
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2016), “Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar”. Lisboa, Ministério da Educação e Cultura;
PORTARIA N.º 411/2012, DE 14 DE DEZEMBRO - Legislação aplicável a Creche;
PORTARIA N.º 262/2011, DE 31 DE AGOSTO - Legislação aplicável a Creche.
WEBGRAFIA
http://portal.amp.pt/pt/ - Área Metropolitana do Porto
http://www.cm-gondomar.pt/pages/59 - Juntas de Freguesia de Gondomar https://www.dgeste.mec.pt/ - Direção-Geral dos Establecimentos Escolares
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ANEXOS
ANEXO 1: Plano Anual de Atividades 2017/18
ANEXO 2: Fotos das salas do serviço educativo
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ANEXO 2: Plano Anual de Atividades 2017/18
Plano de Atividades do Serviço Educativo 2017/18*
MÊS/Temas DIA ATIVIDADE setembro
INTEGRAÇÃO
1 Receção das Crianças e Jovens
11 Início das reuniões de sala e das aulas de música*
11 a 18 Apresentação das Atividades Extracurriculares (AEC)
19 Reunião de Encarregados de Educação das Atividades Extracurriculares
27 Reunião do Conselho Pedagógico
29 Reuniões de Encarregados de Educação CATL 2º e 3º
outubro
ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL
2 Início do uso obrigatório das batas Entrega do primeiro Projeto Curricular Turma/Projeto Pedagógico de Creche e CATL/ Inicio das Atividades Extracurriculares (AEC`s)
9 a 27 Reuniões de Encarregados de Educação (E.E.) Creche, Pré-escolar e CATL
Durante o mês Dia do vegetarianismo Dia do combate à obesidade Dia da Alimentação
novembro
SOLIDARIEDADE
11 Magusto com as famílias
20 Comemoração do Dia Nacional do Pijama
A definir Reunião do Conselho Pedagógico
dezembro
TRADIÇÕES
18 Festa de Natal
18 ( a 2 janeiro)
Pausa letiva
janeiro
CIDADANIA
Durante o mês Dia da Paz Dia do Obrigado Dia do Riso
A definir Aulas abertas das AEC para os pais/encarregados de educação
A definir Reunião do Conselho Pedagógico
fevereiro
AFETOS
5 Entrega do segundo Projeto Curricular Turma/Projeto Pedagógico de Creche
12 14
Comemoração do Carnaval ** Dia do amor
12 a 14 Pausa Letiva
16 Entrega das primeiras Fichas de Síntese de Aprendizagens – Relatórios de Planos de Desenvolvimento Individual
19 a 2 de março
Realização dos Atendimentos individuais aos E.E. para reflexão e entrega das primeiras Fichas de Síntese de Aprendizagens no Pré-escolar/ Plano de Desenvolvimento Individual da Creche
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* Documento de planeamento anual do serviço educativo que é reformulado e criado no final do ano letivo (especificamente julho) para se apresentar aos pais nas reuniões de sala/valência em setembro de cada ano letivo subsequente.
março
CRIATIVIDADE
19 Dia do Pai
26 a 30 Pausa letiva
A definir
Reunião do Conselho Pedagógico
abril
LIBERDADE
2 a 6 Pausa letiva
9 Início do período letivo
24 Comemoração do Aniversário do Centro
16 a 20 Apresentações da Expressão Musical Creche/Pré-escolar (3 e 4 anos)
A definir Prevenção de maus tratos na infância e juventude em articulação com CPCJ (Comissão de proteção de crianças e jovens)
maio
FAMÍLIA: UM PEDAÇO DE NÓS
4 Comemoração do dia da mãe
18 a 22 Semana aberta das AEC`s
15 Comemoração do dia da família
A definir Reunião do Conselho Pedagógico
junho
SER CRIANÇA
1 Dia mundial da criança
11 a 15 Reuniões de encarregados de educação
13 a 23 Comemoração S. João
A definir Passeio de finalistas
A definir Crianças em movimento em articulação com Junta de Freguesia de Rio Tinto
22 Término do ano letivo
30 Festa final de ano (Manhã)
julho
VIVA O VERÃO
16 Entrega PDI/Fichas síntese
2 a 13 Realização da época balnear
30 Entrega dos relatórios final ano letivo
A definir Reunião conselho pedagógico
outubro a junho
(Durante o ano lectivo)
Realização e operacionalização do Projeto Educativo 2017-19 Efetivação de reuniões bimensais do conselho pedagógico Venha passar um momento connosco (Momento do dia em que os pais convivem com o seu filho e grupo na sala/instituição)
*Apresentação da expressão musical dos grupos dos 5 anos na festa de final de ano. As aulas de música não ocorrerão nas pausas letivas da Creche e Pré-escolar. **Desfile na rua com as crianças e jovens no período da manhã. Caso as condições atmosféricas não permitam a realização do mesmo, a comemoração do Carnaval acontecerá no interior da instituição apenas para as crianças e jovens, mantendo o mesmo horário.
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ANEXO 3: Fotos das salas do serviço educativo
SALAS DE BERÇÁRIO SALA DE 1 ANO
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SALA DE 2 ANOS
SALA DOS 3 ANOS A
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SALA DOS 3 ANOS B
SALA DOS 4 ANOS A
SALA DOS 4 ANOS B
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SALA DOS 5 ANOS A
SALA DOS 5 ANOS B
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CATL 1º CICLO ESCOLA DE CABANAS
ESCOLA DE S.CAETANO 2
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SALAS DO CATL 2º3º CICLOS
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A DIREÇÃO
A Presidente da Direção Sandra Felgueiras
A COORDENAÇÃO
O Coordenador Geral José Ricardo
A EQUIPA EDUCATIVA
A Diretora Técnica Elsa Cardoso
A Direção Pedagógica Ana Ligia Paiva
Liliana Alves
Isabel Fonseca
As Educadoras Ana Portugal
Alzira Lopes
Daniela Sousa
Catarina Monteiro
Filipa silva
Os Técnicos Superiores CATL Fernando Moreira
Mafalda Pinho
José Sequeira
Susana Pereira
As Auxiliares de Educação/Ação Educativa
Alex Costa
Ana Paula Pereira
Bruno Brito
Carla Pinto
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Impresso e divulgado a 5 de março de 2018
Conceição Martins
Diamantina Pinto
Francisca Alves
Graziela Pereira
La Salete Sousa
Lilia Andrade
Lígia Freitas
Maria João Cardoso
Miguel Alberto Rio
Mónica Sousa
Paula Morais
Prazeres Soares
Ricardo Marinho
Rosa Silva
Rosário Rocha
O Pessoal do Serviço Administrativo
Luciana Querido
Paula Castro
Susana Carvalhinho