Centro Paroquial celebrou o Domingo de...
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1º ABRIL 2018 - Ano VIII - nº27
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Sábado 7 de Abril:
Peregrinação
a Fátima.
Inscrições na
Secretaria Paroquial.
Domingo de Páscoa:
Visita Pascal e
Bênção das casas.
Inscrições na
Secretaria Paroquial.
Centro Paroquial celebrou o Domingo de Ramos
Cada vez mais próximo do grande momento em que celebramos a Ressurreição de Jesus, ocorreu
no dia 25 de Março ao fim da tarde, a Procissão e Missa de Domingo de Ramos da Paixão do
Senhor, com as crianças do nosso Centro Paroquial. Foi uma celebração especial, e muito bem ani-
mada pelas crianças. Contou com a presença das Famílias e das Funcionárias, sendo um momento
que nos encheu de alegria e agradecimento. Gostaríamos de agradecer a disponibilidade do Aquino
e do seu grupo, no momento de animação da celebração junto com as nossas crianças. O Centro
Paroquial da Sagrada Família deseja a todos Santa Páscoa!
Sónia Almeida - Coordenadora Pedagógica
21 e 22 de Abril:
Passeio a
Lamego e Viseu.
Inscrições na
Secretaria Paroquial.
Segunda - feira
9 de Abril:
Anunciação
do Senhor.
Missa às 21h.
Veja no site da Paróquia as fotografias da
Via Sacra: paroquiamiratejo.weebly.com
Fotografias de Isaurinda Pires
Semana Santa em Roma
O Papa Francisco presidiu à Missa vespertina de Quinta-feira Santa, com o rito de “lava-pés” na
prisão ‘Regina Coeli’ de Roma. A visita do Papa incluiu um encontro com reclusos doentes, na
enfermaria; a Missa com o rito do lava-pés a 12 detidos; e um encontro com alguns outros presos.
Foi a quarta vez que Francisco dedicou a celebração da tarde de Quinta-feira Santa aos presos: em
2017, visitou a Casa de Reclusão de Paliano, Província de Frosinone e Diocese de Palestrina, a sul
de Roma. Na Sexta-feira Santa, um grupo de jovens levou à Via-Sacra de Sexta-feira Santa, no Coli-
seu de Roma, um conjunto de reflexões que ligava os sofrimentos de Jesus à sua realidade, falando,
por exemplo, dos “haters” nas redes sociais: “Olho à volta e vejo olhos pregados nos ecrãs do tele-
móvel, ocupados nas redes sociais a olhar fixamente qualquer erro dos outros, sem possibilidade de
perdão. Homens que, tomados pela ira, gritam que se odeiam pelos motivos mais fúteis”, pode ler-
se no texto assinado pela jovem Greta Sandri.
Mensagem de Páscoa do Senhor Bispo
O mistério da Páscoa que estamos para celebrar constitui a maior festa do calendário cris-
tão, pois situa-nos no centro da existência humana, da sua beleza e maravilhosa capacidade;
das suas fragilidades e dramas; dos seus sonhos e esperanças. Por isso, não se refere apenas
ao Domingo de Páscoa. Começa precisamente com a celebração do dom do pão-amor de
Deus oferecido e partilhado, na última ceia de Jesus com os discípulos (ao cair da Quinta-
feira), aprofunda-se no drama do seu sofrimento e morte (na Sexta-feira) e revela-se, como
destino final e pleno, na ressurreição (noite de Sábado e Domingo).
Para falar de ressurreição e vida há que assumir o drama do sofrimento e da morte. Iludidos por aplicações informáticas que fazem tudo e no
momento, e por promessas populistas e ilusórias de sucesso e felicidade sem custo nem dor, esquecemo-nos, por vezes, que o sofrimento e o
esforço fazem parte do nascer e desenvolver da felicidade e da vida; que a luta é parte da vitória; que o aprender exige esforço e disciplina;
que o amor tem a atração fascinante do namoro, mas requer perseverança, paciência e perdão; que acabar com a injustiça e corrupção pode
custar ódios e vinganças fatais; que enfrentar ideologias e ditadores, gananciosos e fanáticos, pode levar facilmente a perseguição, tortura e
morte.
Há sofrimentos inscritos na fragilidade do nosso ser humano e do seu ambiente, como os desastres naturais, a doença, as dificuldades de
relações importantes. Há sofrimentos malditos, da parte dos que os causam e infligem, na exploração, na injustiça, na violência e na guerra,
que levam à destruição e à morte. Mas, todos eles, podem ser redentores para aqueles que os percorrem e deles beneficiam, como caminhos
de fidelidade, coerência, liberdade, amor e fé. Foi assim que Jesus viveu a Sua vida. Passou pela morte e chegou à ressurreição que celebramos
na Páscoa. Ele não apostou nos jogos do sucesso fácil, da ilusão, do poder dominador, do lucro ganancioso, da violência destruidora, clara-
mente mortais e geradores de morte. Também não virou a cara para o lado, não se resignou nem acobardou diante da miséria, da injustiça,
da violência dos dominadores e causadores de sofrimento e de morte. Assumiu todos os nossos dramas: os que vêm da natureza frágil do
mundo e do nosso ser, bem como dos muitos outros que criamos com o nosso egoísmo, ganância e injustiça. Abriu, através deles, um cami-
nho novo de transformação deste mundo e de abertura a outros horizontes que, para saciarem a nossa sede de felicidade e de vida, têm de ser
de um Ser Novo e um Mundo Novo, em Deus.
O sofrimento e a morte de Jesus são revelação e parte da mesma medalha da ressurreição, do amor poderoso e libertador de Deus. A sua
condenação injusta, a tortura a que foi submetido e a morte infligida mostram a sua liberdade, a sua fidelidade e coerência, e sobretudo o seu
amor inquebrantável a Deus, Senhor da Vida, e a toda a humanidade frágil. Esse sofrimento e essa morte são parte da ressurreição transfor-
madora do próprio Jesus e do mundo.
Para não estragar a festa, não cedamos à tentação de colocar cortinas brancas e floridas a tapar as feri-
das ainda abertas dos incêndios do Verão, dos que não têm abrigo, pão e emprego; das crianças famintas
e bombardeadas da Síria e das esquecidas e frustradas no mundo; das nossas eventuais crises de família,
de doença, de abandono e solidão; das nossas incapacidades políticas e sociais para criar um mundo mais
justo e fraterno; das nossas resistências a dar vida a uma Igreja mais materna, carinhosa e aberta às dores
e fragilidades de quem precisa…
Nisso, e através disso, há de passar a Páscoa: como libertação de todas as escravidões, a começar pela do
egoísmo e isolamento pessoal; como gosto de semear e ajudar a crescer e partilhar; como alegria de abra-
çar, reconciliar e acender sorrisos e esperanças; como carinho de cuidar de fragilidades e levantar de que-
das; como coragem de denunciar injustiças e construir entendimentos e paz… como confiança de confiar
num Deus Poderoso pelo seu amor e carinho de Pai, sem o qual não há felicidade consistente, alegria que
dure, morte como caminho de acesso à Vida.
A TODOS DESEJO BOAS FESTAS DE PÁSCOA DA MORTE E RESSURREIÇÃO DO SENHOR!
Horário da Santa Missa:
3.a e 5.a feira: 9h 4.a e 6.a feira: 18h
Sábado:18h15 Domingo: 10h30 e 19h
Cartório: depois de cada Missa
Tel: 21 254 28 50
Site: www.paroquiamiratejo.weebly.com
Contacto: [email protected]
NIB: 0033 0000 4537 8096 7110 5