CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE LINGUAGEM E TECNOLOGIA...
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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
DEPARTAMENTO DE LINGUAGEM E TECNOLOGIA
Mestrado em Estudos de Linguagens
Disciplina: Ambientes Sociotécnicos para ensino/aprendizagem de línguasProfa.: Maria Raquel Bambirra
Aluno: Leandro Henrique Pereira Gomes
Belo Horizonte
Novembro de 2012
Autora
Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva é professora titular da Faculdade de Letras da UFMG e pesquisadora do CNPq. Atua na Graduação e na Pós-Graduação, nas linhas de pesquisa em “Ensino/Aprendizagem de línguas estrangeiras” e em Linguagem e Tecnologia.
http://www.veramenezes.com/
Introdução
“As máquinas dominam as comunicações no mundo moderno. O ambiente lingüístico tem sido recriado artificialmente e o professor e o livro têm sido forçados a se integrarem a esses novos meios de transmissão.”
Kelly (1969)
Introdução Professor e o livro - Não mais
forçados a se integrarem. Normalização – a tecnologia se
integra às praticas pedagógicas. Nativo digital
A tecnologia da escritaVolumen – antecede o livro como conhecemos hoje.
Folha de um Códex – Séc. I a.C., Júlio César dobra papiroe envia para as tropas Resistência ao Códex, elitização, perseguição do Estado e da Igreja -
As tecnologias no ensino de línguas No ensino de línguas, os primeiros livros
foram as gramáticas. Livro e professor eram do aluno, mas somente
o professor detinha o livro. Apenas em 1578, tem-se o primeiro registro
do livro na posse do aluno. O primeiro livro com imagens foi o Orbis
Sensualium Pictus - Comenius acreditava que as experiências sensoriais auxiliavam a memória.
Tecnologias de áudio e vídeo Uma grande inovação tecnológica foi a
reprodução de som e vídeo. Com a inovação tecnológica de gravação e
reprodução de som, foi possível levar para a sala de aula material gravado, reproduzindo amostras de fala de falantes nativos.
A cada nova tecnologia, a escola, especialmente no ensino de línguas, busca inserir essa nova ferramenta nas práticas pedagógicas em uma tentativa de melhorar a mediação entre o aprendiz e a língua estrangeira. Assim, o livro ganhou a companhia do som e da imagem, oferecendo input menos artificial.
Tecnologias de áudio e vídeo A linha do tempo
O Computador Surge para atender as necessidades
dos EUA. Segundo Levy (1997), o ensino de
línguas mediado por computador teve inicio com o projeto PLATO (Programmed Logic for Automatic Teaching Operations), em 1960, na Universidade de Illinois.
O PLATO permitia desenvolver exercícios de gramática e vocabulário com feedback imediato.
Os primeiros computadores pessoais surgem no Brasil na década de 80, mas os programas de ensino de línguas somente na década de 90.
O acesso a rede mundial de computadores começa em 1991 com a criação da Rede nacional de pesquisa.
O computador O acesso ao público ocorre em 1994
com as provedoras particulares. Em 1997, chega ao país a WWW nos
moldes que conhecemos hoje. A tecnologia da informática evoluiu
rapidamente e o computador e seus periféricos, além do correio e do telégrafo, passaram a integrar todas as tecnologias da escrita, de áudio e vídeo já inseridas na sociedade: imprensa, gravador, projetor, rádio, televisão, entre outros. (Icq e msn)
O computador
No século 21, a Internet entra em uma nova fase, conhecida como web 2. O usuário deixa de ser mero consumidor de conteúdo e passa também a produtor. Surgem redes sociais.
Pela primeira vez, com a Web 2, o aprendiz passa a ser também autor e pode publicar seus textos e interagir com recursos textual, acrescido de áudio e de vídeo.
Rumo a normalização
Normalização é a integração da tecnologia ao cotidiano, de modo que as pessoas não percebam sua utilização. Por exemplo os serviços bancários (Caixa Rápido)
O texto apresenta a socialização dos computadores na educação em 7 fases: cálculos matemáticos; professores e alunos
de Instituições de prestígio; toda a esfera educacional; acesso do computador pela classe média; educadores se apoderam e utilizam nas práticas pedagógicas; crianças digitalmente letradas; acesso universal.
Rumo a normalização
O ensino de línguas se divide em três: extensão (iniciado em 1997, PUCSP,
Profª. Heloisa Collins) com desdobramentos.
atividades curriculares ( iniciado na UFMG, pela autora, em 1997) com desdobramentos e aderências.
projetos opcionais ( Teletandem – UNESP e ELO – Ensino de Línguas Online)
Concluindo A autora conclui observando que o
computador chega no Brasil na década de 80 e aos poucos vai se incorporando às práticas pedagógicas.
Iniciativas governamentais, resistência por parte de alguns profissionais (não treinamento. Pensamento cartesiano)
Não acesso de grande parte da população.
O computador já está integrado ao ensino de línguas
Concluindo
O aluno aprende uma nova língua praticando, inserindo-se na prática social do novo idioma. O uso da tecnologia deve ser cauteloso ou corremos o risco de levar para a tela o velho modelo dos livros didáticos.
Pensando o texto
É inegável que a informática está cada vez mais presente em nossas vidas. Sendo assim, devemos fazer bom proveito dela, pois nossos alunos tendem a aprender mais se vivenciam o que está em seu cotidiano.
O que a autora afirma em relação a uma segunda língua (inserir na prática social) pode ser aplicado às demais disciplinas.
Referências
PAIVA, V. L. M. O. Uso da tecnologia no ensino de línguas estrangeiras: breve retrospectiva histórica. 2008, no prelo. Disponível em: http://www.veramenezes.com/techist.pdf.