CONCEPÇÃO DE UMA ESCOLA SUSTENTÁVEL

CENTRO ESCOLAR DE FONTE DE ANGEÃO VAGOS, 2008-2013

arquitectura / coordenação: miguel marcelino Miguel Marcelino, Arquitecto – Sociedade Unipessoal Lda.

eng. mecânica / fotovoltaicos: antónio lopes do rego AR, António Rego - Projectos de gestão de instalações mecânicas, Lda.

arquitectura paisagista: catarina assis pacheco FC Arquitectura Paisagista, Lda.

Sustentabilidade

1. Manutenção do capital natural

As taxas de consumo de recursos renováveis, como a água e a energia, não

excedem a respectiva taxa de reposição.

2. Garantir e preservação da biodiversidade, da saúde humana e da qualidade

do ar, da água e do solo, a níveis suficientes para manter a vida humana e bem

estar das sociedades, bem como a vida animal e vegetal para sempre.

3. Garantir o retorno do investimento, no caso presente, a educação e

desenvolvimento das crianças, questão de difícil quantificação, mas para o

qual o edifício e suas instalações podem ser elementos decisivos.

4. A sustentabilidade não é uma simples perspectiva nem um estado imutável,

mas sim um processo criativo, local e em equilíbrio. In “carta das cidades

europeias para a sustentabilidade.”

arquitectura: miguel marcelino

arquitectura paisagista: catarina assis pacheco

PLANO GERAL

CORTES

Saibro

OUTROS ELEMENTOS

Calçada em cubo de granito

Saibro

Areão em zona de recreio

PAVIMENTOS

Bancos em sulipas de madeira

Horta com talhões em sulipas de madeira

ÁRVORES

Acer pseudoplatanus, bordo

Alnus glutinosa, amieiro

Fraxinus angustifolia, freixo

Pinus sp., pinheiro

Pinus pinea, pinheiro-manso

Populus nigra, choupo negro

Tilia sp., tília

Quercus robur, carvalho-roble

ARBUSTOS

Arbutus unedo, medronheiro

Cytisus sp., giesta

Corylus avellana, aveleira

Cornus florida

Crataegus monogyna, pilriteiro

Genista falcata, tojo-gadanho

Halimium halimifolium, sargaça

ARBUSTOS

Myrtus communis, murta

Rhamnus alaternus, aderno bastardo

Salix atrocinerea, salgueiro

Tamarix africana, tamariz

Ulex europaeus, tojo

Soleirolia soleirolii

Lonicera pileata

Relvado

Rosmarinus officinalis ‘prostatus’

Thymus vulgaris, tomilho

SUB-ARBUSTOS / HERBÁCEAS DE REVESTIMENTOS

Fragaria vesca, morangueiro

Juncus effusus

Jasminum officinale, jasmim

Lonicera japonica, madressilva

Parthenocissus sp, vinha-virgem

Rosa canina

TREPADEIRAS

Aloysia triphylla, lúcia-lima

Brassica oleracea, couve (repolho)

Cymbopogum citratus, chá-príncipe

Lactuca sativa, alface

Mentha sp., hortelã

Origanum vulgare, orégãos

Petroselium sp., salsa

CULTURAS HORTÍCOLAS

engenharia mecânica: antónio lopes do rego

AVAC

Características gerais das instalações

● área total útil (tratado, climatizado) =2600m2

● caudal total de ar movimentado (semi-natural)=21 300m3/h

(3 renovações/hora média geral)

● capacidade de arrefecimento (mecânico) = 80kW

● capacidade de aquecimento = 135 kW

● potências de aquecimento/m2=52W/m2

● potências de arrefecimento/m2= 30W/m2

● potência eléctrica total instalada = 56kW

VII. Esquemas de Princípio Salas de aula – casas de banho

VII. Esquemas de Princípio

Salas de aula – multi-usos

VII. Esquemas de Princípio

refeitório - cozinha

●VII. Simulação Térmica do Sistema simulação da evolução de T (ºC) sem correcção

VII. Simulação Térmica do Sistema simulação da evolução de T (ºC) com correcção

●VII. Simulação Térmica do Sistema

1 módulo de sala de aula

Simulação da evolução da Temperatura com correcção

Vagos, portugal

VIII. Instalação Foto-voltaica

Potência Instalada 2x20 kW

N.º de painéis 220

Área total de painéis 400m2

Energia Produzida 70 000KWh/ano

Valor faturado 23 000€/ano

TRI 9 anos

Consumo de energia / Produção

Consumo (kWh)

Ventiladores 20 000

Arrefecimento 1 500

Aquecimento 23 000

Circuladores 5 000

Total AVAC 49 500

AQS 60 000

cozinha 20 000

Total Iluminação 45 000

Total 174 500

Produção actual (à data do projecto) 70 000

Produção possível actual (1)

(1) Com o mesmo investimento estimado à data do projecto

140 000

Resumo conclusivo

obrigado!