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Mudar idioma para English | Busca | Glossário Índice do Curso: CCNA Exploration - Fundamentos de Rede 4 Camada de Transporte OSI 4.0 Introdução ao Capítulo 4.0.1 Introdução ao Capítulo  Página 1: As redes de dados e a Internet suportam a rede humana através do fornecimento de comunicação contínua e confiável entre pessoas localmente e ao red or do mundo. Através de um simples dispositivo, as pessoas podem usar múltiplos serviços como e-mail, web e mensagens instantâneas para enviar mensagens ou recuperar informação. Aplicações como clientes de e-mail, navegadores e clientes de envio de mensagem instantânea permitem às pessoas usarem os computadores e redes para enviar mensagens e encontrar informação. Dados de cada uma dessas aplicações são empacotadas, transportadas e entregues ao servidor daemon apropriado ou aplicação no dispositivo de destino. Os processos descritos na camada de Transporte do modelo OSI aceitam dados da Camada de Aplicação e os preparam para endereçamento na camada de Rede. A camada de Transporte é responsável pela transferência fim-a-fim geral de dados de aplicação. Neste capítulo, nós examinaremos o papel da camada de Transporte no encapsulamento de dados de aplicação para uso pela camada de Rede. A camada de Transporte também abrange estas funções: Habilita a comunicação de múltiplas aplicações na rede ao mesmo tempo em um único dispositivo Assegura que, se necessário, todos os dados sejam recebidos confiavelmente e em ordem pela aplicação correta. Emprega mecanismos de tratamento de erros Objetivos Após o término deste capítulo, você será capaz de: Explicar a necessidade da camada de Transporte. Identificar o papel da camada d e Transporte, visto que, ela p roporciona a transferência fim-a-fim de dados entre aplicações. Descrever o papel de dois protocolos TCP/IP da camada de Transporte: TCP e UDP. Explicar as funções principais da camada de Transporte, incluindo confiabilidade, endereçamento de porta e segmentação. Explicar como o TCP e o UDP gerenciam funções-chave. Identificar quando é apropriado usar o TCP ou o UDP e apresentar exemplos de aplicações que usam cada um desses protocolos. Mostrar mídia visual  4.1 Funções da Camada de Transporte 4.1.1 Propósito da Camada de Transporte  Página 1: A camada de Transporte proporciona a segmentação de dados e o controle necessário para reagrupar esses segmentos em fluxos de comunicação. Suas responsabilidades primárias para realizar isto são: Rastrear a comunicação individual entre as aplicações nos hosts de origem e destino. Segmentar dados e gerenciar cada segmento Reagrupar os segmentos em fluxos de dados de aplicação 6 4 Camada de Transporte OSI Selecione Page 1 of 19 CISCO Accessible Theme 11/7/2010 1

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Índice do Curso: 

CCNA Exploration - Fundamentos de Rede4 Camada de Transporte OSI4.0 Introdução ao Capítulo 4.0.1 Introdução ao Capítulo  

Página 1: As redes de dados e a Internet suportam a rede humana através do fornecimento de comunicação contínua e confentre pessoas localmente e ao redor do mundo. Através de um simples dispositivo, as pessoas podem usar múltipserviços como e-mail, web e mensagens instantâneas para enviar mensagens ou recuperar informação. Aplicaçõecomo clientes de e-mail, navegadores e clientes de envio de mensagem instantânea permitem às pessoas usaremcomputadores e redes para enviar mensagens e encontrar informação.

Dados de cada uma dessas aplicações são empacotadas, transportadas e entregues ao servidor daemon apropriaou aplicação no dispositivo de destino. Os processos descritos na camada de Transporte do modelo OSI aceitamdados da Camada de Aplicação e os preparam para endereçamento na camada de Rede. A camada de Transportresponsável pela transferência fim-a-fim geral de dados de aplicação.

Neste capítulo, nós examinaremos o papel da camada de Transporte no encapsulamento de dados de aplicação puso pela camada de Rede. A camada de Transporte também abrange estas funções:

Habilita a comunicação de múltiplas aplicações na rede ao mesmo tempo em um único dispositivo Assegura que, se necessário, todos os dados sejam recebidos confiavelmente e em ordem pela aplicação

correta. Emprega mecanismos de tratamento de erros

Objetivos 

Após o término deste capítulo, você será capaz de:

Explicar a necessidade da camada de Transporte. Identificar o papel da camada de Transporte, visto que, ela proporciona a transferência fim-a-fim de dados e

aplicações. Descrever o papel de dois protocolos TCP/IP da camada de Transporte: TCP e UDP. Explicar as funções principais da camada de Transporte, incluindo confiabilidade, endereçamento de porta e

segmentação. Explicar como o TCP e o UDP gerenciam funções-chave. Identificar quando é apropriado usar o TCP ou o UDP e apresentar exemplos de aplicações que usam cada

desses protocolos.

Mostrar mídia visual 

4.1 Funções da Camada de Transporte 4.1.1 Propósito da Camada de Transporte  

Página 1: A camada de Transporte proporciona a segmentação de dados e o controle necessário para reagrupar essessegmentos em fluxos de comunicação. Suas responsabilidades primárias para realizar isto são:

Rastrear a comunicação individual entre as aplicações nos hosts de origem e destino. Segmentar dados e gerenciar cada segmento Reagrupar os segmentos em fluxos de dados de aplicação

 

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Identificar as diferentes aplicações

Rastreamento de Conversações Individuais 

Qualquer host pode ter múltiplas aplicações que se comunicam através da rede. Cada uma destas aplicações irá scomunicar com uma ou mais aplicações em hosts remotos. É responsabilidade da camada de Transporte manter fmúltiplos de comunicação entre estas aplicações.

Segmentação de Dados 

Como cada aplicação cria um fluxo de dados para ser enviado a uma aplicação remota, estes dados devem serpreparados para serem enviados através do meio em segmentos gerenciáveis. Os protocolos de camada deTransporte descrevem serviços que segmentam estes dados a partir da camada de Aplicação. Isto inclui oencapsulamento necessário em cada lado do segmento. Cada segmento de dados de aplicação requer a adição dcabeçalhos da camada de Transporte para indicar a qual comunicação ele está associado.

Reagrupamento de Segmentos 

No host de destino, cada segmento de dados pode ser direcionado para a aplicação apropriada. Em adição a isso,estes segmentos de dados individuais também precisam ser reconstruídos em um fluxo completo de dados que separa a camada de Aplicação. Os protocolos da camada de Transporte descrevem como a informação do cabeçalhcamada de Transporte é usada para reagrupar os segmentos de dados em fluxos a serem passados para a camad

Aplicação.Identificação das Aplicações 

Para passar os fluxos de dados para as aplicações apropriadas, a camada de Transporte deve identificar a aplicaçde destino. Para realizar isso, a camada de Transporte designa à aplicação um identificador. Os protocolos TCP/IPchamam esse identificador de número de porta. A cada processo de software que precise acessar a rede é designum número de porta único naquele host. Este número de porta é usado no cabeçalho da camada de transporte paindicar a qual aplicação aquele segmento de dado está associado.

A camada de Transporte é o link entre a camada de Aplicação e a camada inferior, que são responsáveis pelatransmissão na rede. Esta camada aceita dados de diferentes conversações e os passa para as camadas inferiorecomo segmentos gerenciáveis que podem ser finalmente multiplexados no meio.

As aplicações não precisam saber dos detalhes operacionais da rede em uso. As aplicações geram dados que sãoenviados de uma aplicação a outra, sem considerar o tipo de host de destino, o tipo de meio sobre o qual o dado dtrafegar, o caminho tomado pelo dado, o congestionamento em um link, ou o tamanho da rede.

Adicionalmente, as camadas inferiores não estão a par de que existem múltiplas aplicações enviando dados na redSua responsabilidade é entregar os dados ao dispositivo apropriado. A camada de transporte então organiza essesegmentos antes de entregá-los à aplicação apropriada.

As Necessidades de Dados Variam 

Devido ao fato de diferentes aplicações terem diferentes necessidades, existem múltiplos protocolos da camada deTransporte. Para algumas aplicações, os segmentos devem chegar em uma sequência específica para serem

processados com sucesso. Em alguns casos, todos os dados precisam ser recebidos por qualquer um deles parapoder ser usado. Em outros casos, uma aplicação pode tolerar alguma perda de dados durante a transmissão atrada rede.

Nas redes convergidas atuais, as aplicações com diferentes necessidades de transporte podem se comunicar namesma rede. Os diferentes protocolos da camada de Transporte têm diferentes regras que permitem aos dispositivlidar com essas necessidades diversas de dados.

Alguns protocolos fornecem apenas as funções básicas para entregar eficientemente os segmentos de dados entraplicações apropriadas. Estes tipos de protocolos são úteis para aplicações cujos dados são sensíveis a atrasos.

Outros protocolos da camada de Transporte descrevem processos que fornecem características adicionais, tais coassegurar a entrega confiável entre as aplicações. Embora estas funções adicionais proporcionem uma comunicaç

 

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mais robusta na camada de Transporte entre as aplicações, elas geram uma sobrecarga adicional e fornecem maidemandas sobre a rede.Mostrar mídia visual 

Página 2: Separação de Múltiplas Comunicações 

Considere um computador conectado a uma rede que está simultaneamente recebendo e enviando e-mails emensagens instantâneas, exibindo websites e conduzindo uma chamada VoIP. Cada uma destas aplicações estáenviando e recebendo dados através da rede ao mesmo tempo. No entanto, os dados da chamada telefônica não direcionados ao navegador web, e o texto de uma mensagem instantânea não aparece em um e-mail.

Além disso, os usuários necessitam que um e-mail ou página web sejam completamente recebidos e apresentadospara que a informação seja considerada útil. Atrasos leves são considerados aceitáveis para assegurar que ainformação completa seja recebida e apresentada.

Em contraste, pequenas perdas ocasionada de partes de uma conversa telefônica pode ser considerada aceitávelUma pessoa pode inferir a perda de áudio a partir do contexto da conversa ou pedir a outra pessoa para repetir o qfoi dito. Isto é considerado preferível a atrasos que resultariam de pedido à rede para gerenciar e reenviar ossegmentos perdidos. Neste exemplo, o usuário - não a rede - gerencia o reenvio ou substituição da informação peMostrar mídia visual 

Página 3: Conforme foi explicado no capítulo anterior, o envio de alguns tipos de dados - um vídeo por exemplo - através da com um fluxo de comunicação completa pode impedir que outras comunicações ocorram ao mesmo tempo. Issotambém dificulta a recuperação de erro e retransmissão de dados danificados.

A divisão de dados em partes pequenas, e o envio dessas partes a partir da origem, habilita muitas comunicaçõesdiferentes que podem estar intercaladas (multiplexadas) na mesma rede.

A segmentação de dados, de acordo com os protocolos de camada de Transporte, fornece os meios para enviar ereceber dados quando se executam múltiplas aplicações concorrentemente em um computador. Sem segmentaçãapenas uma aplicação, o vídeo em streaming, por exemplo, seria capaz de receber dados. Você não poderia recebmails, conversar em um programa de mensagens instantâneas, ou exibir páginas web enquanto estivesse exibindovídeo.

Na camada de Transporte, cada conjunto particular de segmentos que flui entre uma aplicação de origem e umaaplicação de destino é conhecido com uma conversação.

Para identificar cada segmento de dados, a camada de Transporte adiciona ao segmento um cabeçalho contendodados binários. Este cabeçalho contém campos de bits. São os valores nesses campos que habilitam que diferenteprotocolos de camada de Transporte realizem diferentes funções.Mostrar mídia visual 

4.1.2 Controle das Conversações  

Página 1: As funções principais especificadas por todos os protocolos da camada de Transporte incluem:

Segmentação e Reagrupamento - A maioria das redes tem uma limitação da quantidade de dados que podem seincluídos em uma única PDU. A camada de Transporte divide os dados da aplicação em blocos de dados que estãum tamanho apropriado. No destino, a camada de Transporte reagrupa os dados antes de enviá-los à aplicação ouserviço de destino.

Multiplexação de Conversação - Podem haver muitas aplicações ou serviços sendo executados em cada host na

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rede. Cada uma destas aplicações ou serviços é designado a um endereço conhecido como uma porta para que acamada de Transporte possa determinar com qual aplicação ou serviço o dado é identificado.

Além de usar a informação contida nos cabeçalhos, para as funções básicas de segmentação e reagrupamento dedados, alguns protocolos da camada de Transporte fornecem:

Conversações orientadas à conexão Entrega Confiável Reconstrução de dados ordenados

Controle de Fluxo

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Página 2: Estabelecimento de uma Sessão 

A camada de Transporte pode fornecer essa orientação de conexão através da criação de sessões entre as aplicaEstas conexões preparam as aplicações para se comunicarem entre si antes que qualquer dado seja transmitido.Dentro destas sessões, os dados para uma comunicação entre as duas aplicações podem ser gerenciados de pert

Entrega Confiável 

Por muitas razões, é possível que um segmento de dados se torne corrompido, ou completamente perdido, quandé transmitido através da rede. A camada de Transporte pode assegurar que todorastreiem todas os segmentos atiseu destino tendo o dispositivo de origem para retransmitir qualquer dado que seja perdido.

Entrega na Mesma Ordem 

Devido ao fato de que as redes podem fornecer múltiplas rotas que podem ter diferentes tempos de transmissão, odados podem chegar na ordem errada. Através da numeração e sequenciamento dos segmentos, a camada deTransporte pode assegurar que esses segmentos sejam reagrupados na ordem apropriada.

Controle de Fluxo 

Os hosts de rede têm recursos limitados, como memória e largura de banda. Quando a camada de Transporte estáciente de que esses recursos estão sobrecarregados, alguns protocolos podem solicitar que a aplicação de envioreduza a taxa de fluxo de dados. Isto é feito na camada de Transporte regulando a quantidade de dados que a origtransmite como um grupo. O controle de fluxo pode prevenir a perda de segmentos na rede e evitar a necessidaderetransmissão.

À medida que os protocolos forem discutidos neste capítulo, estes serviços serão explicados mais detalhadamenteMostrar mídia visual 

4.1.3 Suporte de Comunicação Confiável  

Página 1: Relembre que a função principal da camada de Transporte é gerenciar os dados da aplicação para as conversaçõeentre os hosts. No entanto, diferentes aplicações têm diferentes necessidades para seus dados e, por isso, diferenprotocolos de Transporte têm sido desenvolvidos para satisfazer estas necessidades.

O protocolo da camada de Transporte pode implementar um método para assegurar a entrega confiável dos dadostermos de rede, confiabilidade significa assegurar que cada segmento de dado enviado pela origem chegue ao seudestino. Na camada de Transporte, as três operações básicas de confiabilidade são:

rastreamento de dados transmitidos confirmação de dados recebidos retransmissão de quaisquer dados não confirmados

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Isto requer que os processos da camada de Transporte da origem rastreiem todos os segmentos de dados de cadconversação e retransmitam quaisquer dados que realmente não foram confirmados pelo destino. A camada deTransporte do host receptor também deve rastrear o dado à medida que ele é recebido e confirmar o recebimento dado.

Estes processos de confiabilidade colocam uma sobrecarga adicional sobre os recursos de rede devido à confirmarastreamento e retransmissão. Para suportar estas operações de confiabilidade, mais dados de controle são trocadentre os hosts de envio e recepção. Esta informação de controle está contida no cabeçalho da Camada 4.

Isto cria um dilema entre o valor de confiabilidade e a carga que ela coloca sobre a rede. Os desenvolvedores deaplicações devem escolher que tipo de protocolo de transporte é apropriado com base nas necessidades de suasaplicações. Na camada de Transporte, existem protocolos que especificam métodos que sejam para entrega confientrega garantida ou entrega de melhor esforço. No contexto de rede, a entrega de melhor esforço é referida comoconfiável, porque não há confirmação de que o dado foi recebido no seu destino.

Determinação da Necessidade de Confiabilidade 

As aplicações, tais como as bases de dados, páginas web e e-mail, necessitam de que todos os dados enviadoscheguem ao destino em seu estado original, em ordem, para que os dados sejam úteis. Quaisquer perdas de dadopodem causar uma comunicação corrompida que é incompleta ou ilegível. Portanto, estas aplicações são projetadpara usar um protocolo da camada de Transporte que implemente confiabilidade. A sobrecarga adicional de rede éconsiderada como uma necessidade para essas aplicações.

Outras aplicações são mais tolerantes com a perda de pequenas quantidades de dados. Por exemplo, se um ou dosegmentos de um fluxo de vídeo falharem ao chegar, isso cria apenas uma interrupção momentânea no fluxo. Isto parecer como uma distorção na imagem, mas pode até mesmo não ser notado pelo usuário.

A imposição de sobrecarga para assegurar a confiabilidade para essa aplicação pode reduzir a utilidade da mesmaimagem do vídeo em streaming seria muito degradada se o dispositivo de destino tivesse de se responsabilizar pedados perdidos e pelo retardo no fluxo quando da espera por sua chegada. É melhor projetar uma boa imagempossível no tempo com os segmentos que chegam e abrir mão da confiabilidade. Se a confiabilidade é necessária alguma razão, estas aplicações podem apresentar solicitações de verificação de erro e retransmissão.Mostrar mídia visual 

4.1.4 TCP e UDP  

Página 1: Os dois protocolos da camada de Transporte mais comuns da pilha de protocolos TCP/IP são o Protocolo TCP e oProtocolo UDP. Ambos os protocolos gerenciam a comunicação de múltiplas aplicações. As diferenças entre os dosão as funções específicas que cada protocolo implementa.

Protocolo UDP (User Datagram Protocol) 

O UDP é um protocolo simples e sem conexão, descrito na RFC 768. Ele tem a vantagem de fornecer uma entregadados de baixa sobrecarga. As segmentos de comunicação em UDP são chamados datagramas. Estes datagramasão enviados como o "melhor esforço" por este protocolo da camada de Transporte.

As aplicações que usam UDP incluem:

(DNS)

Vídeo em Streaming

Voz Sobre IP (VOIP)

Protocolo TCP 

O TCP é um protocolo orientado à conexão, descrito na RFC 793. O TCP causa sobrecarga adicional para adicionfunções. As funções adicionais especificadas pelo TCP são as ditas entrega ordenada, entrega confiável e controle

 

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fluxo. Cada segmento TCP tem 20 bytes de overhead no cabeçalho que encapsula o dado da camada de Aplicaçãenquanto que o segmento UDP tem apenas 8 bytes. Veja a figura para uma comparação.

As aplicações que usam TCP são:

Navegadores web

E-mail

FTPMostrar mídia visual 

4.1.5 Endereçamento de Porta  

Página 1: Identificação de Conversações 

Considere o exemplo anterior de um computador que simultaneamente recebe e envia e-mail, mensagensinstantâneas, páginas web e chamada VOIP.

Os serviços baseados em TCP e UDP rastreiam as várias aplicações que estão se comunicando. Para diferenciar segmentos e datagramas para cada aplicação, o TCP e o UDP têm campos de cabeçalho que podem identificarunicamente essas aplicações. Estes identificadores únicos são os números de porta.

No cabeçalho de cada segmento ou datagrama, há uma porta de origem e destino. O número da porta de origem énúmero para essa comunicação associado à aplicação originada no host local. O número da porta de origem é onúmero para essa comunicação associada à aplicação originada no host local.

Os números de porta são designados de várias maneiras, dependendo se a mensagem é uma solicitação ou umaresposta. Embora os processos do servidor tenham números de porta estáticos designados a eles, os clientesescolhem dinamicamente um número de porta para cada conversação.

Quando uma aplicação cliente envia uma solicitação à aplicação servidor, a porta de destino contida no cabeçalhonúmero da porta que é designado ao serviço daemon executado no host remoto. O software cliente deve conhecenúmero de porta está associado ao processo servidor no host remoto. Este número de porta de destino é configuraseja através do padrão ou manualmente. Por exemplo, quando uma aplicação de navegador web faz uma solicitaçum servidor web, o navegador usa o TCP é número de porta 80, a menos que um outro seja especificado. Issoacontece porque a porta 80 TCP é a porta padrão designada a aplicações web. Muitas aplicações comuns têmdesignações de porta padrão.

A porta de origem em um cabeçalho de segmento ou datagrama de uma solicitação de cliente é gerada aleatoriamContanto que ela não entre em conflito com outras portas em uso no sistema, o cliente pode escolher qualquer númde porta. Este número de porta age com um endereço de retorno para a aplicação que faz a solicitação. A camadaTransporte rastreia esta porta e a aplicação que iniciou a solicitação, de modo que quando uma resposta é retornaela pode ser encaminhada para a aplicação correta. O número de porta da aplicação solicitante é usado com o númde porta de destino na resposta que volta do servidor.

A combinação do número de porta da camada de Transporte e do endereço IP da camada de Rede designada ao identifica exclusivamente um processo particular sendo executado em um dispositivo de host específico. Estacombinação é chamada de soquete. Ocasionalmente, você pode encontrar os termos número de porta e soquetesendo usados alternadamente. No contexto deste curso, o termo soquete se refere apenas à combinação única deendereço IP e número de porta. Um par de soquete, que consiste de endereços IP de origem e destino, é tambémúnico e identifica a conversação entre os dois hosts.

Por exemplo, uma solicitação de página HTTP sendo enviada a um servidor web (porta 80) sendo executado em uhost com um endereço de IPv4 Camada 3 192.168.1.20 seria destinado ao soquete 192.168.1.20:80.

Se o navegador web que faz a solicitação à web está sendo executado no host 192.168.100.48 e o número Dinâmde porta designado ao navegador web é 49152, o soquete para a página web seria 192.168.100.48:49152.

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Página 2: A Internet Assigned Numbers Authority (IANA) designa números de porta. A IANA é um órgão de padrões responspela designação de vários padrões de endereçamento.

Existem diferentes tipos de números de portas:

Portas Conhecidas (Números 0 a 1023) - Esses números estão reservados para serviços e aplicações. Eles sãocomumente usados para aplicações como o HTTP (servidor web) POP3/SMTP (servidor de e-mail) e Telnet. Atravdefinição destas portas conhecidas para aplicações de servidor, aplicações de clientes podem ser programados pasolicitar uma conexão com essa porta específica e seu serviço associado.

Portas Registradas (Números 1024 a 49151) - Estes números de portas são designados para processos ouaplicações de usuário. Estes processos são principalmente aplicações individuais que um usuário escolheu parainstalar em vez de aplicações comuns que receberiam uma Porta Conhecida. Quando não usadas para um recursoservidor, estas portas também podem ser dinamicamente selecionadas por um cliente como sua porta de origem.

Portas Dinâmicas ou Privadas (Números 49152 a 65535) - Elas são geralmente designadas dinamicamente aaplicações de cliente quando se inicia uma conexão. Não é muito comum um cliente se conectar a um serviço usauma Porta Dinâmica ou Privada (embora alguns programas de compartilhamento de arquivos peer-to-peer o façam

Utilização do TCP e do UDP 

Algumas aplicações podem usar tanto TCP como UDP. Por exemplo, o baixo overhead (sobrecarga) do UDP habilao DNS servir a muitas solicitações de clientes muito rapidamente. As vezes, no entanto, o envio da informaçãosolicitada pode exigir a confiabilidade do TCP. Neste caso, o número 53 de porta conhecida é usado por ambos osprotocolos com este serviço.

Links 

Uma lista atual de números de porta pode ser encontrada em http://www.iana.org/assignments/port-numbers.Mostrar mídia visual 

Página 3: As vezes é necessário conhecer quais conexões TCP ativas estão abertas e sendo executadas em um host de redNetstat é um utilitário de rede importante que pode ser usado para verificar essas conexões. O Netstat lista o protem uso, o endereço local e o número de porta, o endereço externo, o número de porta e o estado da conexão.

Conexões TCP inexplicáveis podem ser uma grande ameaça de segurança. Isto acontece porque elas podem indique algo ou alguém está conectado ao host local. Adicionalmente, as conexões TCP desnecessárias podem consurecursos valiosos do sistema, reduzindo a velocidade de desempenho do host. O Netstat deve ser usado paraexaminar as conexões abertas em um host quando o desempenho parecer comprometido.

Muitas opções úteis estão disponíveis para o comando netstat.Mostrar mídia visual 

4.1.6 Segmentação e Reagrupamento - Dividir e Conquistar  

Página 1: O capítulo anterior explicou como as PDUs são construídas para passar os dados de uma aplicação para os váriosprotocolos para criar uma PDU que seja então transmitida no meio. No host de destino, este processo é revertido aque os dados possam ser passados até a aplicação.

Algumas aplicações transmitem grandes quantidades de dados - em alguns casos, muitos gigabytes. Seria imprati

 

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enviar todos estes dados em um segmento muito grande. Nenhum outro tráfego de rede poderia ser transmitidoenquanto estes dados estivessem sendo enviados. Um segmento muito grande de dados pode levar minutos oumesmo horas para ser enviado. Além disso, se houvesse algum erro, o arquivo inteiro seria perdido ou reenviado.Dispositivos de rede não teriam buffers de memória grandes o suficiente para armazenar estes dados enquanto elfossem transmitidos ou recebidos. O limite varia dependendo da tecnologia de rede e do meio físico específico quesendo usado.

Dividir os dados da aplicação em segmentos assegura que os dados sejam transmitidos dentro dos limitesmeio e que os dados de diferentes aplicações possam ser multiplexadas no meio.  

O TCP e o UDP Lidam com a Segmentação de Maneira Diferente.  

No TCP, cada cabeçalho de segmento contém um número sequencial. Este número sequencial confere as funçõescamada de Transporte no host de destino para reagrupar segmentos na ordem em que eles foram transmitidos. Issassegura que as aplicações de destino tenham os dados na forma exata pretendida pelo remetente.

Embora os serviços que usam UDP também rastreiem as conversações entre as aplicações, eles não estãopreocupados com a ordem que a informação foi transmitida, ou na manutenção de uma conexão. Não existe númesequencial no cabeçalho UDP. O UDP é um esquema mais simples e gera menos overhead do que o TCP, resultaem uma transferência mais rápida de dados.

A informação pode chegar em ordem diferente da qual ela foi transmitida porque diferentes pacotes podem tomardiferentes caminhos através da rede. Uma aplicação que usa o UDP precisa tolerar o fato de que os dados podemchegar na ordem em que foram enviados.Mostrar mídia visual 

Página 2: Nesta atividade, você "olhará dentro" de pacotes para ver como o DNS e o HTTP usam os números de porta.

Clique no ícone do Packet Tracer para iniciar a atividade. Mostrar mídia visual 

4.2 O Protocolo TCP - Comunicando com Confiabilidade 4.2.1 TCP - Tornando as Conversações Confiáveis  

Página 1: A distinção principal entre o TCP e o UDP está na confiabilidade. A confiabilidade da comunicação TCP é realcom o uso de sessões orientadas à conexão. Antes que um host usando o TCP envie dados para outro host, a camde Transporte inicia um processo para criar uma conexão com o destino. Esta conexão habilita o rastreamento de sessão, ou um fluxo de comunicação entre os hosts. Este processo assegura que cada host está ciente e preparadpara a comunicação. Uma conversação TCP completa exige o estabelecimento de uma sessão entre os hosts emambas as direções.

Após uma sessão ter sido estabelecida, o destino envia confirmações para a origem para os segmentos que ele

recebe. Estas confirmações formam a base da confiabilidade dentro de uma sessão TCP. À medida que a origemrecebe uma confirmação, ela sabe que os dados foram entregues com sucesso e pode parar o rastreamento daqudados. Se a origem não recebe uma confirmação dentro de um período pré-determinado de tempo, ela retransmiteaqueles dados para o destino.

Parte do overhead adicional do uso do TCP é o tráfego de rede gerado por confirmações e retransmissões. Oestabelecimento de sessões cria um overhead na forma de segmentos adicionais sendo trocados. Há também umoverhead adicional nos hosts individuais criado pela necessidade de rastrear quais segmentos estão esperando peconfirmação e pelo processo de retransmissão.

Esta confiabilidade é alcançada tendo campos no segmento TCP, cada um com uma função específica, conformemostrado na figura. Estes campos serão discutidos mais tarde nesta seção.Mostrar mídia visual 

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4.2.2 Processos TCP em Servidores  

Página 1: Conforme discutido anteriormente neste capítulo, os processos de aplicações são executados nos servidores. Esteprocessos esperam até que um cliente inicie a comunicação com uma solicitação de informação ou outros serviços

Cada processo de aplicação sendo executado no servidor é configurado para usar um número de porta, seja no mpadrão ou manualmente através de um administrador do sistema. Um servidor individual não pode ter dois servdesignados ao mesmo número de porta dentro dos mesmos serviços da camada de Transporte. Um hostexecutando uma aplicação de servidor web e uma aplicação de transferência de arquivo não pode ter ambosconfigurados para usar a mesma porta (por exemplo, a porta TCP 8080). Quando uma aplicação de servidor ativo designada a uma porta específica, essa porta é considerada como estando "aberta" no servidor. Isto significa que camada de Transporte aceita e processa segmentos endereçados àquela porta. Qualquer solicitação de cliente quchega endereçada ao soquete correto é aceita e os dados são transmitidos à aplicação do servidor. Podem havermuitas portas simultâneas abertas em um servidor, uma para cada aplicação de servidor ativo. É comum para umservidor fornecer mais de um serviço, como um servidor web e um servidor FTP, ao mesmo tempo.

Uma maneira de melhorar a segurança em um servidor é restringir o acesso de servidor a apenas essas portasassociadas com os serviços e as aplicações que devem ser acessíveis para solicitantes autorizados.

A figura mostra a alocação típica de portas de origem e destino em operações cliente/servidor TCP.Mostrar mídia visual 

4.2.3 Estabelecimento e Término de conexões TCP  

Página 1: Quando dois hosts se comunicam usando o TCP, uma conexão é estabelecida antes que os dados possam sertrocados. Depois da comunicação ter sido completada, as sessões são fechadas e a conexão é encerrada. Osmecanismos de conexão e sessão habilitam a função de confiabilidade do TCP.

Veja a figura para saber as etapas para estabelecer e terminar uma conexão TCP. 

O host rastreia cada segmento de dados dentro de uma sessão e troca informação sobre qual dado é recebido porcada host usando a informação no cabeçalho TCP.

Cada conexão representa dois fluxos de comunicação, ou sessões. Para estabelecer uma conexão, os hosts realizum handshake triplo. Bits de controle no cabeçaçho TCP indicam o progresso e o status da conexão. O handshaketriplo:

Estabelece que o dispositivo de destino está presente na rede Verifica se o dispositivo de destino tem um serviço ativo e está aceitando solicitações no número de porta de

destino que o cliente pretende usar para a sessão. Informa o dispositivo de destino que o cliente de origem pretende estabelecer uma sessão de comunicação

nessa número de porta

Nas conexões TCP, o host que serve como um cliente inicia a sessão para o servidor. Os três passos noestabelecimento da conexão TCP são:

1. O cliente iniciador envia um segmento contendo um valor sequencial inicial, que serve como uma solicitação aoservidor para começar uma sessão de comunicações.

2. O servidor responde com um segmento contendo um valor de confirmação igual ao valor sequencial recebido mmais seu próprio valor sequencial de sincronização. O valor é maior do que o número sequencial porque o ACK ésempre o próximo Byte ou Octeto esperado. Este valor de confirmação habilita o cliente a submeter à resposta de ao segmento original que ele enviou ao servidor.

 

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3. O cliente iniciador responde com um valor de confirmação igual ao valor sequencial que ele recebeu mais um. Iscompleta o processo de estabelecimento da conexão.

Para entender o processo do handshake triplo, é importante examinar os vários valores que os dois hosts trocam.Dentro do cabeçalho de segmento TCP, existem seis campos de 1 bit que contêm a informação de controle usadagerenciar os processos TCP. Esses campos são:

URG - Indicador urgente de campo significativo

ACK - Campo significativo de confirmação

PSH - função Push

RST - Restabelecer a conexão

SYN - Sincronizar números de sequência 

FIN - Não há mais dados do remetente

Estes campos são referidos como flags (flags), porque o valor de um desses campos é apenas 1 bit e, portanto, teapenas dois valores: 1 ou 0. Quando um valor de bit é definido como 1, ele indica que a informação de controle escontida no segmento.

Com o uso de um processo de quatro etapas, as flags são trocadas para encerrar uma conexão TCP.Mostrar mídia visual 

4.2.4 Handshake Triplo TCP  

Página 1: Usando as entradas Wireshark, você pode examinar a operação do handshake triplo TCP:

Etapa 1 

Um cliente TCP inicia o handshake triplo enviando um segmento com a flag de controle SYN (número sequencial dsincronia) definido, indicando um valor inicial no campo do número de sequência no cabeçalho. Este valor inicial panúmero de sequência, conhecido como o Número de Sequência Inicial (ISN), é escolhido aleatoriamente e é usadopara iniciar o rastreamento do fluxo de dados do cliente para o servidor para esta sessão. O ISN no cabeçalho de csegmento é aumentado em um para cada byte de dados enviados do cliente para o servidor à medida que aconversação de dados continua.

Conforme mostrado na figura, a saída de um analisador de protocolo mostra a flag de controle SYN e o número desequência relativo.

A flag de controle SYN é definida e o número de sequência relativo é 0. Embora o analisador de protocolo no gráficindique os valores relativos para os números de sequências e de confirmação, os valores verdadeiros são númerobinários de 32 bits. Nós podemos determinar os números reais enviados nos cabeçalhos do segmento examinandotela de Pacote de Bytes. Aqui você pode ver os quatro bytes representados em hexadecimal.Mostrar mídia visual 

Página 2: Etapa 2 

O servidor TCP precisa confirmar o recebimento do segmento SYN do cliente para estabelecer a sessão do clientepara o servidor. Para fazer isso, o servidor envia um segmento de volta para o cliente com a flag ACK indicando qunúmero de Confirmação é significativo. Com esta flag indicada no segmento, o cliente confirma isto como umaconfirmação de que o servidor recebeu o SYN do cliente TCP.

 

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O valor do campo de número de confirmação é igual ao número de sequência inicial mais 1. Isto estabelece umasessão do cliente para o servidor. A flag ACK permanecerá definida para o equilíbrio da sessão. Relembre que aconversação entre o cliente e o servidor é na verdade duas sessões unidirecionais, uma do cliente para o servidoroutra do servidor para o cliente. Nesta segunda etapa do handshake triplo, o servidor precisa iniciar a resposta doservidor para o cliente. Para iniciar esta sessão, o servidor usa a flag SYN da mesma maneira que o cliente o fez. define a flag de controle SYN no cabeçalho para estabelecer a sessão do servidor para o cliente. A flag SYN indicao valor inicial do campo de número de sequência está no cabeçalho. Este valor será usado para rastrear o fluxo dedados nesta sessão do servidor de volta para o cliente.

Conforme mostrado na figura, a saída do analisador de protocolo mostra que as flags de controle ACK e SYN estãdefinidas e os números de sequência relativo e de confirmação são mostrados.Mostrar mídia visual 

Página 3: Etapa 3 

Finalmente, o cliente TCP responde com um segmento contendo um ACK que é a resposta para o TCP SYN enviapelo servidor. Não há dado de usuário neste segmento. O valor do campo de número de confirmação contém um 1mais do que o número de sequência inicial recebido do servidor. Já que ambas as sessões estão estabelecidas encliente e servidor, todos os segmentos adicionais trocados nesta comunicação terão uma flag ACK definida.

Conforme mostrado na figura, a saída do analisador de protocolo mostra a flag de controle ACK definida e os númde confirmação são mostrados.

A segurança pode ser adicionada à rede de dados por:

Negação de estabelecimento de sessões TCP Apenas permitindo sessões que sejam estabelecidas para serviços específicos Apenas permitindo tráfego como parte de sessões já estabelecidas

Esta segurança pode ser implementada para todas as sessões TCP ou apenas para as sessões selecionadas.Mostrar mídia visual 

4.2.5 Encerramento de Sessão TCP  

Página 1: Para fechar uma conexão, a flag de fim de comunicação FIN (Finish) no cabeçalho do segmento precisa ser definidPara terminar cada sessão TCP unidirecional, um handshake duplo é usado, consistindo de um segmento FIN e usegmento ACK. Portanto, para terminar uma conversação única suportada pelo TCP, quatro trocas são necessáriapara finalizar ambas as sessões. Nota: Nesta explicação, os termos cliente e servidor são usados nesta descrição uma referência visando a simplicidade, mas o processo de encerramento pode ser iniciado por qualquer um dos dohosts que completarem a sessão:

1. Quando o cliente não tem mais dados para enviar no fluxo, ele envia um segmento com uma flag FIN definida.

2. O servidor envia uma ACK para confirmar o recebimento do FIN para encerrar a sessão do cliente para o servid

3. O servidor envia um FIN para o cliente, para encerrar a sessão do servidor para o cliente.

4. O cliente responde com um ACK para confirmar o FIN do servidor.

Quando o cliente final de uma sessão não tem mais dados para transferir, ele define a flag FIN no cabeçalho de umsegmento. A seguir, o servidor irá enviar um segmento normal contendo dados com a flag ACK definida usando onúmero de confirmação, confirmando que todos os bytes de dados foram recebidos. Quando todos os segmentostiverem sido confirmados, a sessão é fechada.

A sessão na outra direção é fechada usando o mesmo processo. O receptor indica que não há mais dados para en

 

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definindo uma flag FIN no cabeçalho de um segmento enviado à origem. Uma confirmação de retorno confirma qutodos os bytes de dados foram recebidos e que a sessão está, por sua vez, fechada.

Conforme mostrado na figura, as flags de controle FIN e ACK são definidas no cabeçalho do segmento, fechando isso a sessão HTTP.

É possível encerrar a conexão através de um handshake triplo. Quando o cliente não tem mais dados para enviar,envia um FIN ao servidor. Se o servidor também não tem mais dados para enviar, ele pode responder com ambasflags FIN e ACK definidas, combinando duas etapas em uma. O cliente responde com um ACK.Mostrar mídia visual 

Página 2: Nesta atividade, você irá estudar o handshake triplo TCP para estabelecimento de sessão e o processo TCP paraencerramento. Muitos protocolos de aplicações usam TCP, e visualizar os processos de estabelecimento eencerramento de sessão com o Packet Tracer aprofundará o seu entendimento.

Clique no ícone do Packet Tracer para iniciar a atividade. Mostrar mídia visual 

4.3 Gerenciamento de Sessões TCP 4.3.1 Reagrupamento de Segmentos TCP  

Página 1: Refazendo o Sequenciamento de Segmentos na Ordem Transmitida 

Quando os serviços enviam dados usando o TCP, os segmentos podem chegar no seu destino fora de ordem. Parmensagem original ser entendida pelo receptor, os dados desses segmentos são reagrupados na sua ordem originOs números de sequência são designados no cabeçalho de cada pacote para alcançar essa meta.

Durante a instalação de uma sessão, um número de sequência inicial (ISN) é definido. Este número de sequênciainicial representa o valor de partida para os bytes para esta sessão que será transmitida para a aplicação receptora

medida que os dados são transmitidos durante a sessão, o número de sequência é incrementado pelo número de que foram transmitidos. Este rastreamento de bytes de dados habilita a cada segmento ser identificado e reconhecde forma única. Segmentos perdidos podem ser identificados.

Os números de sequência do segmento habilitam a confiabilidade, indicando como reagrupar e reordenar segmenrecebidos, conforme mostrado na figura.

O processo TCP do receptor coloca os dados de um segmento em um buffer. Os segmentos são colocados na ordde número de sequência apropriada e passados para a camada de Aplicação quando reagrupados. Quaisquersegmentos que cheguem com números de sequência não contíguos são retidos para processamento posterior. Enquando os segmentos com os bytes perdidos chegam, esses segmentos são processados.Mostrar mídia visual 

4.3.2 Confirmação TCP com Janelamento  

Página 1: Confirmação de Recebimento de Segmentos 

Uma das funções do TCP é assegurar que cada segmento atinja o seu destino. Os serviços TCP no host de destinconfirmam os dados que ele recebeu para a aplicação de origem.

O número de sequência do cabeçalho do segmento e o número de confirmação são usados juntamente para confio recebimento dos bytes de dados contidos nos segmentos. O número de sequência é o número relativo de bytes foram transmitidos nessa sessão mais 1 (que é o número do primeiro byte de dado no segmento corrente). O TCP

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o número de confirmação em segmentos enviados de volta à origem para indicar o próximo byte que o receptor esreceber nessa sessão. Isto é chamado de confirmação esperada .

A origem é informada de que o destino recebeu todos os bytes neste fluxo de dados até, mas não incluindo, o byteindicado pelo número de confirmação. Espera-se que o host de envio envie um segmento que use um número desequência que é igual ao número de confirmação.

Lembre-se, cada conexão é na verdade composta por duas sessões unidirecionais. Os números de sequência e dconfirmação estão sendo trocados em ambas as direções.

No exemplo da figura, o host da esquerda está enviando dados para o host da direita. Ele envia um segmento cont10 bytes de dados para essa sessão e um número de sequência igual a 1 no cabeçalho.

O host receptor da direita recebe o segmento na Camada 4 e determina que o número de sequência é 1 e que ele 10 bytes de dados. O host então envia um segmento de volta ao host da esquerda para confirmar o recebimento ddado. Neste segmento, o host define o número de confirmação em 11 para indicar que o próximo byte de dados quele espera receber nessa sessão é o byte número 11.

Quando o host de envio da esquerda recebe essa confirmação, ele pode agora enviar o próximo segmento contendados para essa sessão iniciando com o byte número 11.

Examinando esse exemplo, se o host de envio tiver que esperar pela confirmação de recebimento de cada 10 byterede teria muito overhead. Para reduzir o overhead dessas confirmações, múltiplos segmentos de dados podem seenviados e confirmados com uma única mensagem TCP na direção oposta. Este confirmação contém um número confirmação baseado no número total de bytes recebidos na sessão.

Por exemplo, começando com um número de sequência de 2000, se 10 segmentos de 1000 bytes cada fossemrecebidos, o número de confirmação 12001 seria retornado à origem.

A quantidade de dados que a origem pode transmitir antes que uma confirmação seja recebida é chamada de tamda janela. O Tamanho de Janela é um campo no cabeçalho TCP que habilita o gerenciamento de dados perdidos econtrole de fluxo.Mostrar mídia visual 

4.3.3 Retransmissão TCP  

Página 1: Lidando com a Perda de Segmento 

Não importa quanto uma rede seja bem projetada, a perda de dados ocorrerá ocasionalmente. Portanto, o TCP formétodos para gerenciar essas perdas de segmentos. Entre estes métodos há um mecanismo que retransmitesegmentos com dados não confirmados.

Um serviço de host de destino usando TCP geralmente reconhece os dados apenas para bytes sequenciais contígSe estiver faltando um ou mais segementos, apenas os dados nos segmentos que completam o fluxo serãoconfirmados.

Por exemplo, se os segmentos com números de sequência de 1500 a 3000 e de 3400 a 3500 fossem recebidos, onúmero de confirmação seria 3001. Isto porque existem segmentos com os números de sequência de 3001 a 3399não foram recebidos.

Quando o TCP no host de origem não recebeu uma confirmação depois de um período pré-determinado de tempovoltará ao último número de confirmação que recebeu e retransmitirá os dados a partir daquele ponto para frente.

O processo de retransmissão não é especificado pela RFC, mas é deixado para a implementação específica do TC

Para uma implementação de TCP típica, um host pode transmitir um segmento, colocar uma cópia do segmento nufila de retransmissão e iniciar uma contagem. Quando a confirmação do dado é recebida, o segmento é deletado dfila. Se a confirmação não for recebida antes da contagem expirar, o segmento é retransmitido.

 

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 A animação demonstra a retransmissão de segmentos perdidos.

Os hosts atualmente podem também empregar um atributo adicional chamado de Confirmações Seletivas . Se ambos hosts suportam Confirmações Seletivas, é possível para o destino confirmar bytes em segmentos não contíguoshost precisará apenas retransmitir os dados perdidos.Mostrar mídia visual 

4.3.4 Controle de Congestionamento TCP - Minimizando a Perda de Segmentos  

Página 1: Controle de Fluxo 

O TCP também fornece mecanismos para o controle de fluxo. O controle de fluxo ajuda na confiabilidade detransmissões TCP através do ajuste da taxa de fluxo de dados efetiva entre os dois serviços na sessão. Quando aorigem é informada de que uma quantidade especificada de dados nos segmentos é recebida, ela pode continuar enviar mais dados para essa sessão.

O campo Tamanho de Janela no cabeçalho TCP especifica a quantidade de dados que podem ser transmitidos anque uma confirmação precise ser recebida. O tamanho de janela inicial é determinado durante a inicialização da seatravés do handshake triplo.

O mecanismo de feedback do TCP ajusta a taxa efetiva de transmissão de dados até o fluxo máximo que a rede edispositivo de destino podem suportar sem perda. O TCP tenta gerenciar a taxa de transmissão de modo que tododados sejam recebidos e as retransmissões sejam minimizadas.

Veja a figura para uma representação simplificada do tamanho de janela e confirmações. Neste exemplo, o taman janela inicial para uma sessão TCP representada é definido em 3000 bytes. Quando o remetente tiver transmitido 3bytes, ele espera por uma confirmação destes bytes antes de transmitir mais segmentos nesta sessão.

Quando o remetente tiver recebido esta confirmação do receptor, o remetente poderá transmitir mais 3000 bytes.

Durante o atraso no recebimento de uma confirmação, o remetente não enviará quaisquer segmentos adicionais pessa sessão. Em períodos em que a rede está congestionada ou os recursos do host de recebimento estãoextenuados, o atraso pode aumentar. À medida que este atraso aumenta, a taxa de transmissão efetiva dos dadosesta sessão diminui. A diminuição da velocidade na taxa de dados ajuda a reduzir a contenção de recursos.Mostrar mídia visual 

Página 2: Redução do Tamanho de Janela 

Um outro modo de controlar o fluxo de dados é usar tamanhos de janela dinâmicos. Quando os recursos da rede srestringidos, o TCP pode reduzir o tamanho de janela para exigir que os segmentos recebidos sejam confirmados frequentemente. Isto diminui efetivamente a velocidade da taxa de transmissão porque a origem espera que os dadsejam confirmados mais frequentemente.

O host de recebimento envia o valor do tamanho de janela ao remetente para indicar o número de bytes que ele espreparado para receber como parte desta sessão. Se o destino precisar diminuir a velocidade da taxa de comunicapor causa de memória de buffer limitada, ele pode enviar um valor de tamanho de janela pequeno para a origem cparte de uma confirmação.

Conforme mostrado na figura, se um host de recebimento tem um congestionamento, ele pode responder ao host denvio com um segmento com tamanho de janela reduzido. Neste gráfico, há uma perda de um dos segmentos. Oreceptor mudou o campo da janela no cabeçalho TCP de segmentos retornados nesta conversação de 3000 para Isto levou o remetente a reduzir o tamanho de janela para 1500.

Após períodos de transmissão com nenhuma perda de dados ou restrição de recursos, o receptor começará a

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aumentar o campo da janela. Isto reduz a sobrecarga na rede porque poucas confirmações precisam ser enviadastamanho de janela continuará a aumentar até que haja perda de dados, o que levará à diminuição novamente.

Este aumento e diminuição dinâmico no tamanho de janela é um processo contínuo no TCP, que determina o tamade janela adequado para cada sessão TCP. Em redes altamente eficientes, os tamanhos de janela podem se tornamuito grandes porque os dados não estão sendo perdidos. Nas redes em que a infra-estrutura subjacente épressionada, o tamanho de janela provavelmente permanecerá pequeno.

Links

Detalhes das várias características de gerenciamento de congestionamento do TCP podem ser encontrados na RF2581.

http://www.ietf.org/rfc/rfc2581.txt Mostrar mídia visual 

4.4 O Protocolo UDP - Comunicação com Baixo Overhead 4.4.1 UDP - Baixo Overhead versus Confiabilidade  

Página 1: 

O UDP é um protocolo simples que fornece as funções básicas da camada de Transporte. Ele possui overhead mumais baixo do que o TCP, já que não é orientado à conexão e não fornece mecanismos de retransmissão,sequenciamento e controle de fluxo sofisticados.

Isto não significa que as aplicações que usam UDP sejam sempre não confiáveis. Isto simplesmente significa que funções não são fornecidas pelo protocolo da camada de Transporte e devem ser implementadas em outros locaishouver necessidade.

Embora a quantidade total de tráfego UDP encontrada em uma rede típica geralmente não seja baixo, os principaisprotocolos da camada de Aplicação que usam UDP incluem:

Domain Name System (DNS) Simple Network Management Protocol (SNMP) Protocolo de Configuração Dinâmica de Host (DHCP) Routing Information Protocol (RIP) Trivial File Transfer Protocol (TFTP) Jogos On-line

Algumas aplicações, como jogos on-line ou VOIP, podem tolerar alguma perda de dados. Se estas aplicações usaTCP, elas podem passar por grandes atrasos enquanto o TCP detecta a perda e retransmite dados. Estes atrasosseriam mais prejudiciais para a aplicação do que pequenas perdas de dados. Algumas aplicações, como o DNS,simplesmente irão tentar novamente a solicitação se não receberem resposta e, portanto, eles não precisarão do Tpara garantir a entrega da mensagem.

O baixo overhead do UDP o torna muito desejável para tais aplicações.Mostrar mídia visual 

4.4.2 Reagrupamento de Datagramas UDP  

Página 1: Por causa do UDP ser sem conexão, as sessões não são estabelecidas antes que a comunicação ocorra enquantoelas estão com TCP. Diz-se que o UDP é baseado em transação. Em outras palavras, quando uma aplicação temdados para enviar, ele simplesmente envia os dados.

Muitas aplicações que usam o UDP enviam pequenas quantidades de dados que podem se ajustar a um segmentoentanto, algumas aplicações enviarão quantidades maiores de dados que precisam ser divididos em múltiplossegmentos. A PDU UDP é referida como um datagrama , embora os termos segmento e datagrama sejam usados

 

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algumas vezes de modo alternado para descrever uma PDU da camada de Transporte.

Quando múltiplos datagramas são enviados a um destino, eles podem tomar diferentes caminhos e chegar na ordeerrada. O UDP não rastreia os números de sequência da forma que o TCP faz. O UDP não tem um modo parareordenar os datagramas na sua ordem de transmissão. Veja a figura.

Portanto, o UDP simplesmente reagrupa os dados na ordem que eles foram recebidos e os encaminha para aaplicação. Se a sequência dos dados é importante para a aplicação, ele terá que identificar a sequência apropriadadados e determinar como os dados devem ser processados.Mostrar mídia visual 

4.4.3 Solicitações UDP e Processos de Servidores  

Página 1: Do mesmo modo que com as aplicações baseadas em TCP, aos aplicações de servidores baseados em UDP sãodesignados números de porta Conhecida ou Registrada. Quando estas aplicações ou processos estão sendoexecutados, eles aceitarão os dados correspondentes ao número de porta designado. Quando o UDP recebe umdatagrama destinado a uma destas portas, ele encaminha os dados à aplicação apropriada com base em seu númde porta.Mostrar mídia visual 

4.4.4 Processos de Cliente UDP  

Página 1: Do mesmo modo que o TCP, a comunicação cliente/servidor é iniciada por uma aplicação cliente que está solicitandados de um processo servidor. O processo cliente UDP seleciona aleatoriamente um número de porta a partir de faixa dinâmica de números de porta e o usa como a porta de origem para a conversação. A porta de destino serágeralmente o número de porta Conhecida ou Registrada designado ao processo do servidor.

Números de porta de origem randomizados também ajudam na segurança. Se há um padrão previsível para seleçporta de destino, um intruso pode simular um acesso a um cliente mais facilmente tentando conectar-se ao númeroporta mais provável de ser aberto.

Por não haver sessão a ser criada com o UDP, tão logo os dados estejam prontos para serem enviados e a portasidentificadas, o UDP pode formar o datagrama e passá-lo para a camada de Rede para ser endereçado e enviado rede.

Lembre-se, uma vez que o cliente escolheu as portas de origem e destino, o mesmo par de portas é usado nocabeçalho de todos os datagramas da transação. Para dados que retornam para o cliente a partir do servidor, osnúmeros de porta de origem e destino no cabeçalho do datagrama são invertidos.Mostrar mídia visual 

Página 2: Nesta atividade, verifique como o DNS usa o UDP.

Clique no ícone do Packet Tracer para iniciar a atividade. Mostrar mídia visual 

4.5 Atividades de Laboratório 4.5.1 Observando TCP e UDP usando Netstat  

Página 1: Nesta sessão de laboratório, você examinará o comando netstat (network statistics utility) em um computador hos

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ajustará as opções de saída do netstat para analisar e entender o status do protoloco da camada de TransporteTCP/IP.

Clique no ícone do Laboratório para ver mais detalhes. Mostrar mídia visual 

4.5.2 Protocolos da Camada de Transporte TCP/IP, TCP e UDP  

Página 1: Nesta sessão de laboratório, você usará o Wireshark para capturar e identificar os campos do cabeçalho TCP, aoperação durante uma sessão FTP, e campos do cabeçalho UDP e operação durante uma sessão TFTP.

Clique no ícone do Laboratório para ver mais detalhes. Mostrar mídia visual 

4.5.3 Protocolos das Camadas de Aplicação e Transporte  

Página 1: Nesta sessão de laboratório, você usará o Wireshark para monitorar e analisar as comunicações da aplicação clien(FTP e HTTP) entre um servidor e clientes.

Clique no ícone do Laboratório para ver mais detalhes. Mostrar mídia visual 

Página 2: Nesta atividade, você usará o modo de Simulação de Packet Tracer para capturar e analisar uma solicitação webusando uma URL.

Clique no ícone do Packet Tracer para iniciar a atividade. Mostrar mídia visual 

4.6 Resumo do Capítulo 4.6.1 Resumo e Revisão  

Página 1: A camada de Transporte provê as necessidades da rede de dados através de:

Divisão de dados recebidos de uma aplicação em segmentos Adição de um cabeçalho para identificar e gerenciar cada segmento Uso da informação do cabeçalho para reagrupar os segmentos de volta nos dados da aplicação Transmitir os dados agrupados para a aplicação correta

O UDP e o TCP são os protocolos da camada de Transporte mais comuns.

Os datagramas UDP e os segmentos TCP têm cabeçalhos pré-fixados aos dados que incluem o número de porta dorigem e o número de porta de destino. Estes números de porta habilitam os dados a serem redirecionados para aaplicação correta sendo executada no computador de destino.

O TCP não passa qualquer dado para a rede até que saiba que o destino está pronto para recebê-lo. O TCP entãogerencia o fluxo de dados e reenvia quaisquer segmentos de dados que não são confirmados conforme sejamrecebidos no destino. O TCP usa mecanismos de handshake triplo, temporizador e confirmações, e janelamentodinâmico para alcançar estas características confiáveis. Esta confiabilidade, no entanto, impõe uma sobrecarga naem termos de cabeçalhos de segmentos muito maior e mais tráfego de rede entre a origem e o destino no

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gerenciamento do transporte de dados.

Se os dados da aplicação precisam ser entregues rapidamente pela rede, ou se a largura de banda da rede nãosuporta a sobrecarga ou overhead de mensagens de controle sendo trocadas entre os sistemas de origem e destinUDP será o protocolo da camada de Transporte preferido pelo programador. Devido ao fato do UDP não rastrear oconfirmar o recebimento de datagramas no destino - ele apenas passa os datagramas recebidos para a camada deAplicação à medida que eles chegam - e não reenvia datagramas perdidos. No entanto, isto não significanecessariamente que a comunicação em si não seja confiável; pode haver mecanismos nos protocolos e serviços camada de Aplicação que processam datagramas perdidos ou com atraso se a aplicação tem estas necessidades

A escolha do protocolo da camada de Transporte é feito pelo programador da aplicação para melhor satisfazer asnecessidades do usuário. O programador tem em mente que, apesar disso, todas as outras camadas têm um papecomunicações de rede de dados e influenciarão o seu desempenho.Mostrar mídia visual 

Página 2: Mostrar mídia visual 

Página 3: Nesta atividade, processo que ocorre cada vez que você solicita uma página web da Internet - a interação DNS, HUDP e TCP - é examinada em profundidade.

Instruções de Integração de Habilidades do Packet Tracer (PDF) 

Clique no ícone do Packet Tracer para iniciar a atividade. Mostrar mídia visual 

Página 4: Para aprender mais 

Questões para Reflexão 

Discuta as necessidades de uma aplicação da camada de Aplicação que determine se o programador selecionou oUDP ou o TCP como o protocolo da camada de Transporte a ser usado.

Se uma aplicação de rede exigiu que seus dados sejam entregues confiavelmente, discuta como o UDP poderia seusado como protocolo da camada de Transporte e sob quais circunstâncias isso seria usado.

Links 

Introdução a Conexão de Redes

http://www.cisco.com/univercd/cc/td/doc/cisintwk/ito_doc/introint.htm Mostrar mídia visual 

4.7 Teste do Capítulo 4.7.1 Teste do Capítulo  

Página 1: Mostrar mídia visual 

 

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