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CAZETA DE NOTICIAS i »¦?» ª_,,_.-,,.., ¦ .¦'.'¦ ÜNNO «• N«-02tüciriMiTiuii« ¦?<?¦- ESCRIPTORIO: RUA DO OUVIDOR, 70 ASSIGNATURAS MàTI tfOOO rn. j Triiaos NUMERO AVULSO 40 R? fHaa««.felr*l d> _oY<vm»ro ue i«fs B«>RTH ¦ NI0THBR0B7,PiiOViHCIAb"'¦? '"""'N' °" nn: """ tfOOOrn. {TrlmoBtro4#000 ri «•«nniHl-felrn I ile novembro ile 1**» TIRA6EI H.OOQ EXEMPLARES CALENDÁRIO.-Festa de TodoB es Santos. ictoéoL—6 b. 16'. i «oi.- 6 b. 12' t>-4 h. 45' M. 5 h 11' T i\-.10h.57'M. llh. 23 T. (Msarwapfcs meteorológica* (hontem) Ar. T.OetÉ. T.Fahr. Bar. PiyehdeA. . ¦¦ ¦¦ 7 a. 19,9 «7,82 763,404 14,78 M ¦ 90,0 «8,00 763.312 14,01 1 t. 19.7 67.46 762.46» 14,32 4 t. 91,0 «3 80 762315 14.66 Céu em eirrue, cumulus e stractus. Scrrae, «a nt«s e horisonte ncvoadoa. NO fraoo á- 7 e 8E regular ás IO, «SE fresco á 1 e ia 4 horas da tarde. Pareço que subir á imprensa para ex- plicnr os próprios actos, ó, em voz do feio procedimento, uma demonstração de respeito pela opinião publica. Diz-nos o Mo«i*or CampUta quo a osta«;ào central da estrada de ferro do S. Sebastião fura asfmltuda pelos Iara- pios, em a noite de 27 de Outubro ul- timo. Os taes amigo» arrombaram a porta da plata-fúrma de viajantes, a do escriptorio da agencia e uma gaveta da secretaria do agente. Os arromba- mentos foram feitos a formio. Afinal nào roubaram coi a alguma, fugindo precipitadamente, talvez por sentirem rumor, temendo serem apanhados com a bocea na botija Txnto trubalho sem proveito ú na verdade para lastimar! > Bogaaaoa aos Sra. •¦•Ia; ¦•aatea o •• ¦•qnlo de Tirem rer«rmar «a anão aamlernatu- rMeJe mci, par» não haver latarrnpçâo na entrega da rolha. Oa trabalho* dn wgu»da reunião da junta dn alistamento da freguesia da Gávea findaram no dia 80 da mez pro- ximo pastado. O baile do Club Gymnaatico Portu- gbei foi anta honteni, conforme havia sido annnnciado. Principiou a festa por alguns exerci- cioa rymnasticos pelo» sócios amadores, aUiuns^ doa quaes mostraram grande aproveitamento. Depois houve um pe- qneno concerto, n que te seguiu o baile, que ae prolongou até de madrugada, no meio da maior alegria e aatiefaçao. Um amigo noano, residente na Praia de Botafogo n. 170, foi hontem de ma- drogada visitado por nm curioso, que lhe passou aecurada revista áa gavetas e armários. Felizmente nSo lhe rouba- ram senilo os melhores objectos de uso e algum dinheiro. .... O nosso amigo foi queixar-se á po- licia» Fez bem. Conata-nos que no benefício da Sra. IVAmico, que se deve realisar ua pro- xima quinta-feira, o Sr. Lelmi e a Sra. Biancoliui cantarão o duetto do Gua- rany. A festa de uma «rtista estimavel, o programou» do espectaculo o o facto de ser a ultima despedida da companhia lyrica, devem levar n'essa noite grande concorrência ao theatro de 8. Pedro do Alcântara. O Mosquito, publicado no snbbado, oecupa se na purte illustrada com o Conservatório o oa Lasarista», com a representação da Giralda-Giraldinha, eom a nacionalidadedeBiamarck, com a quentão litteraria Nabuco-Alencar, com a representação da Reine índigo, com a chegada dn troupe para o Alcàzar, com o conde de Castiglione, o mágico,« com a retirada de Ganganelli da imprensa. Foi ante-hontem no theatro de S. Pe- dro de Alcântara a primeira represen- tação do drama Choaruc Duelos, do as- sumpto histórico. Os applausoa que o publico dispensou ii peça, provam quanto ella agradou, assim como o desempenho por parte dos principaes artistas d^quelia companhia. Alguns quadros do drama aão de magnífico effeito, como a derrocada c alguns outros. A empreza, como sempre, esmerou-se na mise-en-wine e oa applauaoa que o Sublico lhe dispensou devem «ervir-lhe e incentivo para que se não desvie do caminho qne tem seguido, pondo em acena espectaculos que, como este, cha- mem a concurrencia ao seu acreditado theatro. Eficctuou-se ante-hontem o benefício dos Srs. Signoretti o Spalazzí no theatro imperial. A opera a Traviata foi muito regu- larmente desempenhada, o os beneti- ciados receberam dois elegantes bou- qnets. No rondo da Cencrentola a Sra. I3i- ancolini foi multo victoriadn. O Sr. conde de Castiglioue, segundo nos dizem, vai dar alguns espectaculos no theatro de S. Pedro. * .i j "ZAssistimos ante-hontem á primeira re- A questão do drama Os Lazaristas presentacào do drama de d'Ennery, As debate-se ainda entre o Apóstolo « o s>r. duas orphãs, pela companhia do theatro presidente do Conservatório Dramático, J~ " *-¦' cujos artigos tém apparecido na Naçào. O Apóstolo depois do defender o Sr. presidente do Conservatório, aceusa-o agora de descer a dar explicações ao Globo sobre o motivo porque recusou licenciar o drama. de S. Luiz. Tinha chegado até nóa a noticia do extraordinário êxito quo esta peça ob- tevfl em Pariz, o do seu merecimento lios era garantia suflicieute o nome do auetor c do traduetor que a verteu para a nossa lingun. As duas orpliãs o um drama em (pio um enredo bnntanto complicado, c (pie do scoiia em scena li desenvolvido com mito adestrada a eatca trabalhos, prendo, interessa o chega a commovcr o nnimo do publico. A singolcza dn algumas acenas, o efloito eminentemente drama- tico do outras, a anciedado do publico pelos desonlaccs das situações, tudo, emfitn, concorro para o bom acolhimento quo esta peça acaba do t"r. A par do scciibb de bastante efloito dramático, tem esta poça uma parte cômica, que lho bast»nte realce, e deixa por alguns momentos desprender a Httençtlo dos espectadores, quosi sem- pro absorvida por lances os mais com- moventes. O desempenho foi bastante regular, por parte do todos os artista*. Por iaao noB nbstèmos de especificações. A re- prc8ont*ç3o foi interrompida por nume- rosos applausoa, o no fim os artista* foram enthusiasticamcnte festejados. Acreditamos no êxito d'esta peça, que é realmente digna de fazer longa car- reira. No nosso numero de hontem, foi íubo- rido um a pedido reclamando contra as nossas queixas acerca da falta de ilha- minação no Engenho Novo. Ante-hontem mesmo fomos testemunhas de quanto era •xacto o que disséramos. Sobre doso lampeões seguidos, ás 11 horas da noite nem um tinha os tres bicos acceaos, havendo-os atú em que o eclvpso era total. Quanto aos Vencimentos dos accendo- dorea, apenas diremos que não sabemos qnaes sào. Em todo o caso parece-nos justo que sejam razoavelmente pagoa aquellea renovadores do pat lux. Os aocios do club Erato reunem-se hoje em asscmbléa geral, no becco dos AfHictOB n. 3. mmmmmmgmm diálogos que rei auatentam, especial- mento do segundo aeto. « A cdticaçilo da mulher é, como disse, a biiso principal do drama. Re- preaontase iV sociedade moderna, com todos os defoitoa, precurando-ac emon- dar do vicio o daa paixões. » E' do bcllo elleito vèr cm acena duas mulheres apresentando uma, aetia sentimentos ligados ús frivolidadoB, oás ideiaa exaltadas c apaixonadas, cm- quanto quo a outra mostra aeu caracter atihtcro c serio, devido a uma cducuçào esmera Ia o cuidadosa. O auetor foi feli- cissimo em muito* pontos. « A acçào do «Imitia mereço semprn interesso, e a execuçilo desde o primeiro dia nào o deixa nada a desejar. As soe- nas estão em gcr«l bntn diapostas, o o publico mostra-so antisfeito da nova producçào, dispensando bastantes np- pliiusoa ao seu auetor. » ESCRIPTORIO: RUA DO OUVIDOR, 70 ÍSÉW Ainda ha gente de bem 1 Fulgonoio Pereira foi entregar d estação um c«sto com diversos objectos, que lhe havia sido confiada para entregar numa casa da Cidade Nova. Ne caminho perdeu-ae da pessoa que seguia e immediatnmento foi depositar os objectos cm poder da policia. Nestes tempos do arrombamentos quo- tidianoa, consola noticiar um caso d'cstes. Ha hoje duas representações uo thca- tro de 8. Pedro de Alcântara, com o drama Chodrnc Duelo», que tanto tem agradado. FOLHETIM DA GAZETA DE NOTICIAS OS LAZARISTAS DRAMA EM 8 ACTOS, ORIGINAL na AMTOMIO «aras fBOPHUDADJl Dl UASmWU aODBIODIS oiBanao jrjBion cidadão brazileiro. ACTO TERCEIRO (Continuação) scesa quinta; Padre Bergeret e D. José Bergeret apparece ao fundo, com sem- blante alegro. Entra. Pareço escutar para a direita (do espectador) dando signaes de inquietação. Entra D. José da esquerda. D. José (entrando). aqui eatá! Venha, que está ganha a vietoria. Bergeret (inquieto).—Ain a nào, por- que se me attigura ouvir passos de Er- nesto, que D. Joaquina mandou proeu- rar por toda a parte. D.José.—R a presença d'ellc pôde Serder tudo. O velho está n'um estado e espirito em que é fácil dominal-o. Bergeret—E' preciso evitar quo elle lhe falle, e fazer com que Carlos assigno a abjuraçSo. D. Jtò—lhe como? Bergeret.—EWo ahi C3tá. Detenha-o a todo o custo. (Vai para entrar para o quarto de Carlos. Apparece da direita Ernesto, seguido de Joaquina.) SCBSJL VI Os mesmas, Joaquina e Ernesto Ernesto (entrando da direita, e vendo Bergeret, grita para detel-o).—Padre Bergeret ! Bergeret (parando o voltando-ae para Ernesto).—Sr. Ernesto de Magalhães ? Joaquina, (avistando D. José).— Sr. D. Joaé, preciso fallar-lho. (D. José, no momento em que Joaquina lhe di- rige a palavra, entra para o quarto de Carlos; Joaquina, eom nm movimento de colora, segue atraz d'olle.) Ernesto (a Bergeret).—Foi lho prohi- bida a entrada n'csta casa, senhor. Cheguei a tempo para lh'o lembrar, e impedir que va perturbar com a soa presença o socego do enfermo. Quoira sabir. ; Bergeret.—Fui chamado para recon- ciliar um peecador com Deita. Ernesto.—Fui encarregado de o des- pedir. Saia! Bergeret. Nío sairei, aenhor, o nào me falta coragem para softrer naus trae- tos no cumprimento dos deveres augua- tos do sacerdócio. Ernesto.—Diga antes que lhe sobejam tenacidade e ousadia, pnra pôr ao ser- viço da sua torpe ambição. Bergeret. Sr. Silveira, so nüo qnor A Nação extrahiu de uma correspon- dencia de Lisboa a seguinte noticia: n Temos maia uma producçào do Sr. Antônio Ennes, auetor do drama Os Jesuíta*. (Os Lazaristas c que ha do ser.) Representou-se no theatro do Gymnasio um novo drama, intitulado Eugenia Milton. O auetor procurou para thèma a educação, e Boube no seu trabalho dar verdadeiro relevo ás principaes figuras, sem jamais enfraquecer o vigor nos ¦¦>¦—iM—a*—m A associaçào beneficente dos compo- sitorea do Jornal do Commercio reúne- se hoje pelas 10 horas da manha, no logar do costume, em asscmbléa geral, para a leitura do relatório, prestação do cuitas o eleição da commissão dircetora o conselho fiscal. O governo da republica Argentina decretou a entrega de 500:(KX)áOOO que o congresso votou para a empreza de navegação do Rio Vurmclho. Por ordem d. governo da provincia do Rio Grande do Sul, foram mandadas responsabilisar em Jaguarão todas as pcsaoHB que se tem envolvido na revo- lução Oriental, manifestando-se per ella e facilitando meios para a fazer progredir. No Equador attribue-se o a«s»asinato do preaidente Garcia Moreno, aoa mem- bros da Socieiade Secreta, que tem ra- niificaçúcs em toda a America do Sul. OWeékly Mcssenger, de Zanésville, narra o seguinte caso, bastante la- mentavel e curioso: Eatá entre nós, ha algum tempo, uma companhia lyrica italiana que representa o repertório conhecido. O baixo Giulio, e o barytono Pacassi, apaixonaram-se ao mesmo tempo pela prima dona Arabella. Ura dia antes daquclle ein que sc . ibsou o que vamos narrar, oa dois rivaes Tiveram uma grande qucstào, terminando por Pacassi provocar Giu- lio a um duello do morte. Giulio ac- ccitou òdeaafio; mas com certas con- diçues a que o adversário aunuiu. Na noite seguinte cautava-sc o Fausto, em que Ginlio desempenhava a parto de grito do indignada ratupofaceSo ao ou- viu na aala. Mcphistophàts acabava de receber um bote fèrrÍFOl do soldado Va- lentlm, o cambaleando cahiu uos braço» do Fausto. A emoção foi indcscriptivel. A poli- cia entrou no palco o apoderou-ao do Valentim, emquanto Margarida, rcec- bia o ultimo Buspiro dq Alcpliisto. » Leilòoa bojo: CHALETS, em Cacharáby, uo Engc- nho Novo, áa 11 horas, por ANTERO SCHUTEL. TERRENOS, no Engcnno Novo, ruas de Figueiredo, da Gloria, da Madre de D.-ua c no Engenho de Dentio, áa 11 horas, por ANTERO SCHUTEL. MOVEIS, áa 11 horna ua rua do Ypi- ran ,a n. 8, por A. Cl BR AO. TERRENOS, em Villa habel, ás ruaa de Souza Franco, Tlieodoro da Silva, Teixeira Júnior, Torres Homem a con- solheiro Nabuco, ás 11 horas, por BAS- TOS JÚNIOR. Terrenos, ás 11 horas cm S. Chriato- vão, no Retiro da America. Prédios, ás 10 1/2, na rua do Leão n. 8 e 10. Moveis, ás 10 1/2 na praia do Fia- mengo n. 90. Terrenos, ás 11 horas na rua de S. Clemente, esquina da da Matriz. Terrenos, em Nictheruy, rua Aure- liana, áa 11 horas. Moveis, ás 11 horas, na rua de S. Cie- mente n. 186. Prédio, na rua de S. Clemente n. 39, ás 11 horas. Casas, na travessa do Cassiano na. 39.41.e43, ás 11 horas. Movais, áa 4 horas, na travessa do Bom Jardim. Beatas : na estação de, 8. Christovio. LISBOA, 31 de outubro.—Um dd- creto do governo concede*li~ce pratica em todos oa portos do reina ia proon- dencias de Santos c Kio de Ja " (Agenda He*me) . Hontem ás 5 horas da tarde movo grande reboliço n'uma ostalagem da rua nova do Principe. Joaquim José Corrêa, provocando Francisco Amarez feriu-o na cabeça com uma bola de la- çador. Roza Maria d* Conceição, que interveiu no barulho,foi t mbem ferida, o gravemente, n'um braço. Corrêa foi preso em flagrante e Rosa conduzida para o hospital da Misericórdia. ¦¦ PARIZ, 81 do outubro.—O telograpbo nos transmitte a analyao de um artigo da Gazela Official de S. Petersbwyo, tratando da questão da insurreição da -¦-. - Bosnia o da Ilerzegovina. N'osto artigo, Mephistopheles o Pacassi a de Valentim. considerado muito importante e signi- E'sabido quo no quadro d'aquella ficativo, e do natureza a produzir gran- do sensação ein razão de a ia origem, a Gazeta Ofjicial diz que a recusa even- tual da Turquia de fazer justiça ás legitimaa queixas de aeua subditos chriatàos, trará necessariamente uma intervenção direeta das potências con- tiuentaes, para obrigarem a Turquia a H_,v.»v *j_.v/ _iv# «.'IJUtUtV U (KjUUlia peça, ha um duello, em que o irmão de Margarida morre ás nulos de Mephisto- plieleé. Foi esta a oceasião escolhida peloa dois rivaes para liquidarem o aeu nego- cio pesaoal, em scena aberta o á viata do publico. Cruzadas aa espadas, um respeitar cm mim o ministro do Deus, respeite a sinceridade das convicções religiosas, ¦ uo aqui mo trouxeram a arrostar a sua cólera e oa bcus iusultos. Bem se diz que a tolerância dos libe ra«a e para os impios libertinos, o não se eBtende ao Christo e bcus anos- tolos! Ernesto —Não é tolerância que offe- rocemos ao Chriato, ó adoraçào; e como elle pereeguiinos os phariseus. Sei que malvado propósito o trouxe aqui, maa eaiou apoatado para defender a honra de meu tio, como teria defendido Luiza da» garras que a preiaram, se mo hou- vera Bido licito velar por ella. Perdeu a pobre criança, maB nào ha de infamar o nome veneravel de meu segundo pai. (Volta aa coataa a Bergeret, e moa- tra querer entrai- para o quarto de CarloB.) Bergeret (moatrando empouho em deter Emeato)—So tiver de renunciar á mão de aua prima, nào 8erá por mi- nha^ culpa. Apeaar da inimisade de V. Et. estimo o seu nobre caracter, espero quo Deus lhe ha de ilhtminar o ea- pirito com os raioB da infinita verdade, e de3fjo tanto contribuir para a sua felicidade na terra, como para a sal- vação eterna de 8eu tiq. Ernesto.—Com a condição de lho per- suadir uma abjuraçào vergonhosa, bem sei. Mai» enganou-se comigo e deve e»tar previnido de que nada tem a espe- rar «o mim, eenào gtíerra sem fregoae. Diapeusc-so, pois, de me'; importunar com as suas homílias e diBpeuae-mo de lho repetir a ordom de sahir d'eata easa. Bergeret.—Maa se V. Es quisesse... Ernesto.—S<5 querp do ai que uo suma da minha preaeoça, e mo poupe o esforço que estou fazendo para não esmagar o réptil, que me mordeu no coração. Bergeret. Foi Deus que o afUigiu, talvez era castigo dos seus peccadoa, porque foi ellc que inspirou a vocação de aua prima. Maa ainda è possível que inspire também o Sr. Carloa de Maga- Ihàoa.... Joaquina (entreabriudo a porta da eaquerda). —Ernesto, Ernesto, acuda, quo meu pai cedo. (Toma a fechar a porta.) Ernesto. Cede V ! Oh ! dcagraç.ado! (Prccipita-a-1 para o quarto de Carlos. Bergeret pasaa-lho adiante o cobro a porta com o corpo, estendendo oa bra- çoa.) Bergeret. Agora sou eu que lhe digo: nào plissará d'aqui! Ernesto (assombrado).--Estará louco ? Bergeret.—Em nome de pena te ea- eonjuro, Satanaz, para quo não trans- viea a alma quo elle chama a si n'mn raagodeineffavel misericórdia! Nàoeatou louco, nuo; como bom paator defendo a ovelha, quo volta ao ap< isco, do aasalto, do lobo, e primeiro ha de lacerar-mo as carncB do que lhe lançará a garra. Não passará d'aqui, senhor 1 Ernesto.—Passarei sobre o teíi Corpo, miserável. Arreda-te, se não queres... Bergeret (levantando os olhos ). Iuspircm-mo os santos uiartyreB a eus fortaleza! Ernesto. -Quo audácia !... Arrsde-so, ou arranco-lhe essas vestes para as não profanar, o pizo-o a péa como a um es- corpião! Luiza (dentro).—Ernesto, padro Ber- geret, açudam! Oh! meu Deus ! (Er- neato procipita-ae sobre Bergeret. Est« cai do joelhos e toma uma posiçito de humildade; Ernesto recua.) Bergeret.—Levante aa mãos sobre, o ungido do Senhor, maltracte-o, marty- riae-o que ollo ollorocerá a Deus o mar- tyrio o pedirá perdào para o seu algoz ! Ernesto ("indeciso).—Villissimo hypo- erita.' BergereL—Obviguão, meu Deus, por mo pormittirdea que iiollVa pela vossa causa! Ernesto (osasperado).-^Ah! fu queres soffrer, energúmeno ?..,'. (Vai para ha- ter-lhe.) Bergeret (offerecendo a face).—-Aqui está a face, senhor ! (Ouvem-se dentro ft-ritoa de níllicçílo. Ernesto suapenikvse, Bergeret levanta-se, escutando.) Ernesto ^escutando, s.lflicto).—O quf- é iato? Gntoa, soluçoa !... (Dirige-se para a porta. A porta abre-se e appa- recera D. José, amparando nos braços Luiza quasi desfallecida, o Joaquina, dando BJguaèa do profunda magua!) (Co-nrixúa.)

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ESCRIPTORIO: RUA DO OUVIDOR, 70

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TIRA6EI H.OOQ EXEMPLARESCALENDÁRIO.-Festa de TodoB es

Santos.ictoéoL—6 b. 16'.

i «oi.- 6 b. 12't>-4 h. 45' M. 5 h 11' Ti\-.10h.57'M. llh. 23 T.

(Msarwapfcs meteorológica* (hontem)Ar. T.OetÉ. T.Fahr. Bar. PiyehdeA.

. ¦¦ ¦¦7 a. 19,9 «7,82 763,404 14,78

M ¦ 90,0 «8,00 763.312 14,011 t. 19.7 67.46 762.46» 14,324 t. 91,0 «3 80 762315 14.66

Céu em eirrue, cumulus e stractus.Scrrae, «a nt«s e horisonte ncvoadoa.NO fraoo á- 7 e 8E regular ás IO, «SEfresco á 1 e ia 4 horas da tarde.

Pareço que subir á imprensa para ex-plicnr os próprios actos, ó, em voz dofeio procedimento, uma demonstraçãode respeito pela opinião publica.

Diz-nos o Mo«i*or CampUta quo aosta«;ào central da estrada de ferro doS. Sebastião fura asfmltuda pelos Iara-pios, em a noite de 27 de Outubro ul-timo. Os taes amigo» arrombaram aporta da plata-fúrma de viajantes, a doescriptorio da agencia e uma gavetada secretaria do agente. Os arromba-mentos foram feitos a formio. Afinalnào roubaram coi a alguma, fugindoprecipitadamente, talvez por sentiremrumor, temendo serem apanhados coma bocea na botija

Txnto trubalho sem proveito ú naverdade para lastimar!

>Bogaaaoa aos Sra. •¦•Ia;¦•aatea o •• ¦•qnlo de Tiremrer«rmar «a anão aamlernatu-rMeJe mci, par» não haverlatarrnpçâo na entrega darolha.

Oa trabalho* dn wgu»da reunião dajunta dn alistamento da freguesia daGávea findaram no dia 80 da mez pro-ximo pastado.

O baile do Club Gymnaatico Portu-gbei foi anta honteni, conforme haviasido annnnciado.

Principiou a festa por alguns exerci-cioa rymnasticos pelo» sócios amadores,aUiuns^ doa quaes mostraram grandeaproveitamento. Depois houve um pe-qneno concerto, n que te seguiu o baile,que ae prolongou até de madrugada,no meio da maior alegria e aatiefaçao.

Um amigo noano, residente na Praiade Botafogo n. 170, foi hontem de ma-drogada visitado por nm curioso, quelhe passou aecurada revista áa gavetase armários. Felizmente nSo lhe rouba-ram senilo os melhores objectos de usoe algum dinheiro. ....

O nosso amigo foi queixar-se á po-licia» Fez bem.

Conata-nos que no benefício da Sra.IVAmico, que se deve realisar ua pro-xima quinta-feira, o Sr. Lelmi e a Sra.Biancoliui cantarão o duetto do Gua-rany.

A festa de uma «rtista estimavel, oprogramou» do espectaculo o o facto deser a ultima despedida da companhialyrica, devem levar n'essa noite grandeconcorrência ao theatro de 8. Pedro doAlcântara.

O Mosquito, publicado no snbbado,oecupa se na purte illustrada com oConservatório o oa Lasarista», com arepresentação da Giralda-Giraldinha,eom a nacionalidadedeBiamarck, com aquentão litteraria Nabuco-Alencar, coma representação da Reine índigo, com achegada dn troupe para o Alcàzar, como conde de Castiglione, o mágico,« coma retirada de Ganganelli da imprensa.

Foi ante-hontem no theatro de S. Pe-dro de Alcântara a primeira represen-tação do drama Choaruc Duelos, do as-sumpto histórico.

Os applausoa que o publico dispensouii peça, provam quanto ella agradou,assim como o desempenho por parte dosprincipaes artistas d^quelia companhia.

Alguns quadros do drama aão demagnífico effeito, como a derrocada calguns outros.

A empreza, como sempre, esmerou-sena mise-en-wine e oa applauaoa que o

Sublico lhe dispensou devem «ervir-lhe

e incentivo para que se não desvie docaminho qne tem seguido, pondo emacena espectaculos que, como este, cha-mem a concurrencia ao seu acreditadotheatro.

Eficctuou-se ante-hontem o benefíciodos Srs. Signoretti o Spalazzí no theatroimperial.

A opera a Traviata foi muito regu-larmente desempenhada, o os beneti-ciados receberam dois elegantes bou-qnets.

No rondo da Cencrentola a Sra. I3i-ancolini foi multo victoriadn.

O Sr. conde de Castiglioue, segundonos dizem, vai dar alguns espectaculosno theatro de S. Pedro.

* .i j "Z Assistimos ante-hontem á primeira re-A questão do drama Os Lazaristas presentacào do drama de d'Ennery, Asdebate-se ainda entre o Apóstolo « o s>r. duas orphãs, pela companhia do theatro

presidente do Conservatório Dramático, J~ " *-¦'cujos artigos tém apparecido na Naçào.

O Apóstolo depois do defender o Sr.presidente do Conservatório, aceusa-oagora de descer a dar explicações aoGlobo sobre o motivo porque recusoulicenciar o drama.

de S. Luiz.Tinha chegado até nóa a noticia do

extraordinário êxito quo esta peça ob-tevfl em Pariz, o do seu merecimentolios era garantia suflicieute o nome doauetor c do traduetor que a verteu paraa nossa lingun.

As duas orpliãs o um drama em (pioum enredo bnntanto complicado, c (piedo scoiia em scena li desenvolvido commito adestrada a eatca trabalhos, prendo,interessa o chega a commovcr o nnimodo publico. A singolcza dn algumasacenas, o efloito eminentemente drama-tico do outras, a anciedado do publicopelos desonlaccs das situações, tudo,emfitn, concorro para o bom acolhimentoquo esta peça acaba do t"r.

A par do scciibb de bastante efloitodramático, tem esta poça uma partecômica, que lho dá bast»nte realce, edeixa por alguns momentos desprendera Httençtlo dos espectadores, quosi sem-pro absorvida por lances os mais com-moventes.

O desempenho foi bastante regular,por parte do todos os artista*. Por iaaonoB nbstèmos de especificações. A re-prc8ont*ç3o foi interrompida por nume-rosos applausoa, o no fim os artista*foram enthusiasticamcnte festejados.

Acreditamos no êxito d'esta peça, queé realmente digna de fazer longa car-reira.

No nosso numero de hontem, foi íubo-rido um a pedido reclamando contra asnossas queixas acerca da falta de ilha-minação no Engenho Novo. Ante-hontemmesmo fomos testemunhas de quanto era•xacto o que disséramos. Sobre dosolampeões seguidos, ás 11 horas da noitenem um tinha os tres bicos acceaos,havendo-os atú em que o eclvpso eratotal.

Quanto aos Vencimentos dos accendo-dorea, apenas diremos que não sabemosqnaes sào. Em todo o caso parece-nosjusto que sejam razoavelmente pagoaaquellea renovadores do pat lux.

Os aocios do club Erato reunem-sehoje em asscmbléa geral, no becco dosAfHictOB n. 3.

mmmmmmgmmdiálogos que rei auatentam, especial-mento do segundo aeto.

« A cdticaçilo da mulher é, comodisse, a biiso principal do drama. Re-preaontase iV sociedade moderna, comtodos os defoitoa, precurando-ac emon-dar do vicio o daa paixões.» E' do bcllo elleito vèr cm acenaduas mulheres apresentando uma, aetiasentimentos ligados ús frivolidadoB, oásideiaa exaltadas c apaixonadas, cm-quanto quo a outra mostra aeu caracteratihtcro c serio, devido a uma cducuçàoesmera Ia o cuidadosa. O auetor foi feli-cissimo em muito* pontos.« A acçào do «Imitia mereço semprninteresso, e a execuçilo desde o primeirodia nào o deixa nada a desejar. As soe-nas estão em gcr«l bntn diapostas, o opublico mostra-so antisfeito da novaproducçào, dispensando bastantes np-pliiusoa ao seu auetor. »

ESCRIPTORIO: RUA DO OUVIDOR, 70ÍSÉW

Ainda ha gente de bem 1 FulgonoioPereira foi entregar d 8» estação umc«sto com diversos objectos, que lhehavia sido confiada para entregarnuma casa da Cidade Nova.

Ne caminho perdeu-ae da pessoa queseguia e immediatnmento foi depositaros objectos cm poder da policia.Nestes tempos do arrombamentos quo-tidianoa, consola noticiar um casod'cstes.

Ha hoje duas representações uo thca-tro de 8. Pedro de Alcântara, com odrama Chodrnc Duelo», que tanto temagradado.

FOLHETIM DA GAZETA DE NOTICIASOS LAZARISTAS

DRAMA EM 8 ACTOS, ORIGINALna

AMTOMIO «arasfBOPHUDADJl Dl UASmWU aODBIODIS

oiBanao jrjBioncidadão brazileiro.

ACTO TERCEIRO(Continuação)

scesa quinta;Padre Bergeret e D. José

Bergeret apparece ao fundo, com sem-blante alegro. Entra. Pareço escutarpara a direita (do espectador) dandosignaes de inquietação. Entra D. Joséda esquerda.D. José (entrando). — Já aqui eatá!

Venha, que está ganha a vietoria.Bergeret (inquieto).—Ain a nào, por-

que se me attigura ouvir passos de Er-nesto, que D. Joaquina mandou proeu-rar por toda a parte.

D.José.—R a presença d'ellc pôdeSerder

tudo. O velho está n'um estadoe espirito em que é fácil dominal-o.Bergeret—E' preciso evitar quo elle

lhe falle, e fazer com que Carlos assignoa abjuraçSo.

D. Jtò—lhe como?

Bergeret.—EWo ahi C3tá. Detenha-oa todo o custo. (Vai para entrar para oquarto de Carlos. Apparece da direitaErnesto, seguido de Joaquina.)

SCBSJL VI

Os mesmas, Joaquina e ErnestoErnesto (entrando da direita, e vendo

Bergeret, grita para detel-o).—PadreBergeret !

Bergeret (parando o voltando-ae paraErnesto).—Sr. Ernesto de Magalhães ?Joaquina, (avistando D. José).— Sr.

D. Joaé, preciso fallar-lho. (D. José,no momento em que Joaquina lhe di-rige a palavra, entra para o quarto deCarlos; Joaquina, eom nm movimentode colora, segue atraz d'olle.)

Ernesto (a Bergeret).—Foi lho prohi-bida a entrada n'csta casa, senhor.Cheguei a tempo para lh'o lembrar, eimpedir que va perturbar com a soapresença o socego do enfermo. Quoirasabir.

; Bergeret.—Fui chamado para recon-ciliar um peecador com Deita.

Ernesto.—Fui encarregado de o des-pedir. Saia!

Bergeret. — Nío sairei, aenhor, o nàome falta coragem para softrer naus trae-tos no cumprimento dos deveres augua-tos do sacerdócio.

Ernesto.—Diga antes que lhe sobejamtenacidade e ousadia, pnra pôr ao ser-viço da sua torpe ambição.

Bergeret. — Sr. Silveira, so nüo qnor

A Nação extrahiu de uma correspon-dencia de Lisboa a seguinte noticia:

n Temos maia uma producçào do Sr.Antônio Ennes, auetor do drama OsJesuíta*. (Os Lazaristas c que ha do ser.)Representou-se no theatro do Gymnasioum novo drama, intitulado EugeniaMilton. O auetor procurou para thèma aeducação, e Boube no seu trabalho darverdadeiro relevo ás principaes figuras,sem jamais enfraquecer o vigor nos¦¦>¦—iM—a*—m

A associaçào beneficente dos compo-sitorea do Jornal do Commercio reúne-se hoje pelas 10 horas da manha, nologar do costume, em asscmbléa geral,para a leitura do relatório, prestação docuitas o eleição da commissão dircetorao conselho fiscal.

O governo da republica Argentinadecretou a entrega de 500:(KX)áOOO queo congresso votou para a empreza denavegação do Rio Vurmclho.

Por ordem d. governo da provinciado Rio Grande do Sul, foram mandadasresponsabilisar em Jaguarão todas aspcsaoHB que se tem envolvido na revo-lução Oriental, manifestando-se perella e facilitando meios para a fazerprogredir.

No Equador attribue-se o a«s»asinatodo preaidente Garcia Moreno, aoa mem-bros da Socieiade Secreta, que tem ra-niificaçúcs em toda a America do Sul.

OWeékly Mcssenger, de Zanésville,narra o seguinte caso, bastante la-mentavel e curioso:

Eatá entre nós, ha algum tempo,uma companhia lyrica italiana querepresenta o repertório conhecido.

O baixo Giulio, e o barytono Pacassi,apaixonaram-se ao mesmo tempo pelaprima dona Arabella.

Ura dia antes daquclle ein que sc. ibsou o que vamos narrar, oa doisrivaes Tiveram uma grande qucstào,terminando por Pacassi provocar Giu-lio a um duello do morte. Giulio ac-ccitou òdeaafio; mas com certas con-diçues a que o adversário aunuiu. Nanoite seguinte cautava-sc o Fausto, emque Ginlio desempenhava a parto de

grito do indignada ratupofaceSo ao ou-viu na aala. Mcphistophàts acabava dereceber um bote fèrrÍFOl do soldado Va-lentlm, o cambaleando cahiu uos braço»do Fausto.

A emoção foi indcscriptivel. A poli-cia entrou no palco o apoderou-ao doValentim, emquanto Margarida, rcec-bia o ultimo Buspiro dq Alcpliisto. »

Leilòoa bojo:CHALETS, em Cacharáby, uo Engc-

nho Novo, áa 11 horas, por ANTEROSCHUTEL.

TERRENOS, no Engcnno Novo, 6«ruas de Figueiredo, da Gloria, da Madrede D.-ua c no Engenho de Dentio, áa 11horas, por ANTERO SCHUTEL.

MOVEIS, áa 11 horna ua rua do Ypi-ran ,a n. 8, por A. Cl BR AO.

TERRENOS, em Villa habel, ás ruaade Souza Franco, Tlieodoro da Silva,Teixeira Júnior, Torres Homem a con-solheiro Nabuco, ás 11 horas, por BAS-TOS JÚNIOR.

Terrenos, ás 11 horas cm S. Chriato-vão, no Retiro da America.

Prédios, ás 10 1/2, na rua do Leãon. 8 e 10.

Moveis, ás 10 1/2 na praia do Fia-mengo n. 90.

Terrenos, ás 11 horas na rua de S.Clemente, esquina da da Matriz.

Terrenos, em Nictheruy, rua Aure-liana, áa 11 horas.

Moveis, ás 11 horas, na rua de S. Cie-mente n. 186.

Prédio, na rua de S. Clemente n. 39,ás 11 horas.

Casas, na travessa do Cassiano na.39.41.e43, ás 11 horas.

Movais, áa 4 horas, na travessa doBom Jardim.

Beatas : na estação de, 8. Christovio.

LISBOA, 31 de outubro.—Um dd-creto do governo concede*li~ce praticaem todos oa portos do reina ia proon-dencias de Santos c Kio de Ja "

(Agenda He*me) .

Hontem ás 5 horas da tarde movogrande reboliço n'uma ostalagem darua nova do Principe. Joaquim JoséCorrêa, provocando Francisco Amarezferiu-o na cabeça com uma bola de la-çador. Roza Maria d* Conceição, queinterveiu no barulho,foi t mbem ferida,o gravemente, n'um braço. Corrêa foipreso em flagrante e Rosa conduzidapara o hospital da Misericórdia.

— ¦¦

PARIZ, 81 do outubro.—O telograpbonos transmitte a analyao de um artigoda Gazela Official de S. Petersbwyo,tratando da questão da insurreição da

-¦-. - — Bosnia o da Ilerzegovina. N'osto artigo,Mephistopheles o Pacassi a de Valentim. considerado muito importante e signi-E'sabido quo no 5° quadro d'aquella ficativo, e do natureza a produzir gran-do sensação ein razão de a ia origem, a

Gazeta Ofjicial diz que a recusa even-tual da Turquia de fazer justiça áslegitimaa queixas de aeua subditoschriatàos, trará necessariamente umaintervenção direeta das potências con-tiuentaes, para obrigarem a Turquia a

— H_,v.»v *j_.v/ _iv# «.' IJUtUtV U (KjUUlia

peça, ha um duello, em que o irmão deMargarida morre ás nulos de Mephisto-plieleé.

Foi esta a oceasião escolhida peloadois rivaes para liquidarem o aeu nego-cio pesaoal, em scena aberta o á viatado publico. Cruzadas aa espadas, um

respeitar cm mim o ministro do Deus,respeite a sinceridade das convicçõesreligiosas, ¦ uo aqui mo trouxeram aarrostar a sua cólera e oa bcus iusultos.Bem se diz que a tolerância dos libera«a e só para os impios libertinos, onão se eBtende ao Christo e bcus anos-tolos!

Ernesto —Não é tolerância que offe-rocemos ao Chriato, ó adoraçào; e comoelle pereeguiinos os phariseus. Sei quemalvado propósito o trouxe aqui, maaeaiou apoatado para defender a honrade meu tio, como teria defendido Luizada» garras que a preiaram, se mo hou-vera Bido licito velar por ella. Perdeua pobre criança, maB nào ha de infamaro nome veneravel de meu segundo pai.(Volta aa coataa a Bergeret, e moa-tra querer entrai- para o quarto deCarloB.)

Bergeret (moatrando empouho emdeter Emeato)—So tiver de renunciará mão de aua prima, nào 8erá por mi-nha^ culpa. Apeaar da inimisade deV. Et. estimo o seu nobre caracter,espero quo Deus lhe ha de ilhtminar o ea-pirito com os raioB da infinita verdade,e de3fjo tanto contribuir para a suafelicidade na terra, como para a sal-vação eterna de 8eu tiq.

Ernesto.—Com a condição de lho per-suadir uma abjuraçào vergonhosa, bemsei. Mai» enganou-se comigo e já devee»tar previnido de que nada tem a espe-rar «o mim, eenào gtíerra sem fregoae.

Diapeusc-so, pois, de me'; importunarcom as suas homílias e diBpeuae-mo delho repetir a ordom de sahir d'eata easa.

Bergeret.—Maa se V. Es quisesse...Ernesto.—S<5 querp do ai que uo sumada minha preaeoça, e mo poupe o esforçoque estou fazendo para não esmagar oréptil, que me mordeu no coração.

Bergeret. — Foi Deus que o afUigiu,talvez era castigo dos seus peccadoa,porque foi ellc que inspirou a vocaçãode aua prima. Maa ainda è possível queinspire também o Sr. Carloa de Maga-Ihàoa....

Joaquina (entreabriudo a porta daeaquerda). —Ernesto, Ernesto, acuda,quo meu pai cedo. (Toma a fechar aporta.)

Ernesto. — Cede V ! Oh ! dcagraç.ado!(Prccipita-a-1 para o quarto de Carlos.Bergeret pasaa-lho adiante o cobro aporta com o corpo, estendendo oa bra-çoa.)

Bergeret. — Agora sou eu que lhedigo: nào plissará d'aqui!

Ernesto (assombrado).--Estará louco ?Bergeret.—Em nome de pena te ea-

eonjuro, Satanaz, para quo não trans-viea a alma quo elle chama a si n'mnraagodeineffavel misericórdia! Nàoeatoulouco, nuo; como bom paator defendo aovelha, quo volta ao ap< isco, do aasalto,do lobo, e primeiro ha de lacerar-moas carncB do que lhe lançará a garra.Não passará d'aqui, senhor 1

Ernesto.—Passarei sobre o teíi Corpo,

miserável. Arreda-te, se não queres...Bergeret (levantando os olhos ).Iuspircm-mo os santos uiartyreB a eusfortaleza!

Ernesto. -Quo audácia !... Arrsde-so,ou arranco-lhe essas vestes para as nãoprofanar, o pizo-o a péa como a um es-corpião!

Luiza (dentro).—Ernesto, padro Ber-geret, açudam! Oh! meu Deus ! (Er-neato procipita-ae sobre Bergeret. Est«cai do joelhos e toma uma posiçito dehumildade; Ernesto recua.)

Bergeret.—Levante aa mãos sobre, oungido do Senhor, maltracte-o, marty-riae-o que ollo ollorocerá a Deus o mar-tyrio o pedirá perdào para o seu algoz !

Ernesto ("indeciso).—Villissimo hypo-erita.'

BergereL—Obviguão, meu Deus, pormo pormittirdea que iiollVa pela vossacausa!

Ernesto (osasperado).-^Ah! fu queressoffrer, energúmeno ?..,'. (Vai para ha-ter-lhe.)

Bergeret (offerecendo a face).—-Aquiestá a face, senhor ! (Ouvem-se dentroft-ritoa de níllicçílo. Ernesto suapenikvse,Bergeret levanta-se, escutando.)

Ernesto ^escutando, s.lflicto).—O quf-é iato? Gntoa, soluçoa !... (Dirige-separa a porta. A porta abre-se e appa-recera D. José, amparando nos braçosLuiza quasi desfallecida, o Joaquina,dando BJguaèa do profunda magua!)

(Co-nrixúa.)

Page 2: CAZETA DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1875_00092.pdf · 2012. 5. 8. · Céu em eirrue, cumulus e stractus. Scrrae, «a nt«s e horisonte ncvoadoa. NO fraoo á- 7 e

8iMMMft •^*>»W^«»W'W«'*»»<IÍUW

vnolüòrãr a liifePa sorte das populnçOosrevoltosnSjO a eoncüdor-lhca mfi tratarponió mais conformo As oxIgcnoloB-'ia liUDiáuidadò o du olvtHèaçiSotnpdorniii

(Agenck Nav s.)

CHARADASAs. do tionfjôm oram Ponto»», Fran.

úiscano,.Soldo, Dominó, Corveta, Viuva,Temporão, Traja o, Pérola, ..Vonap».lida, TortV6>Uo, PeripathHho. O I» pre-mio coube il.Extna. ,-r«. D. Guilheriujnadc Pruitns; o 2a'no Sr. Monteiro doMenezes, e:o80Ac3pirituosaauctoi,a daBqgnirito carta quu 1103 foi entregue,acompanhando rim frasco de espiritode ii.", contendo um tubo dc vidro ber.fticíici.iücelc fochado, que incluiu r. tio-cifraçSo. Eis n cai Ia:

« Uma dama qucdocífru," A.Ó pédil letra, por gòstp,« As charadod da Gazela« Muito nntcB tio sol posto,'• Co' o ulJiu filo uo prêmio.rn 1- ¦¦• ' •

UAüETA i)£ NOTICIASü—wmm mtmmmmmm—

Traz i!o-jc docjfruçDos çhàradiBtao ao grêmio.SemíowTo eom maia espiritoJíSo no queixe ii rcilacçap:E' que cm domingo o de tardeNilo ec encontrou gárrafào.

« D. Et.vmia C.

ú policia livrar nquóllo criminoso duftirlri popular,

lutjsrrogado sobre oa motIVoB quo olev ram u perpetrar taes crimes, roa-poudeu que iiquollas orliinOQS o porão-guiam 1:0111 gritou o elilfltçs por eauouda Hua dofocmidãdOi

Foi logo lia do cabo!.tMTr-.w ;w|!i-<r,.wrs'.«pi*m»íiíiin-iniM»jMiM»M,-;i.n(*w;"

NOfíCfAS COuUfiERCÍflES'

PÜBUtaçOES * PEDIDO DECLARAÇÕES

LONDRES 30 dccario de. enjV

ititubro.—"Xo mer-

Ao H:; ministro «Jo liuuerloiit.ixnAr.o

Cemo se esbanjam u diidteiràs da naçilo!n Mn<lffj)i'idi'.n patronato. »

Consta que o jury do desapropriação ! gjjjnto :

d" part" Jo (CITOUOS da rua ila Roltiçàopiiracdiltcação do uma escola publlóí,aquinhoara um feliz senhor com u gordac 1 xnrhitunto quantia de ÍMiQOQJJ (!!!)dclstiudo o pobre llenriqui (quo fez ob

a ver navio.1»,

COMPANHIA FERRO CARRIL NICTHEROYENSEDo ordem da direetoria, faço publico <jue, do dia 1» de Novembro em

(limito, o horário dos trens da estrada do ierro d'csta companhia será o ie<

a transacçòes foram hòjo! titorron) quasi n ver navio.'»," o Isto ilquasi inalgnitienntoa >¦ ns cotações «ào título du liídeiniits»çilo («ob invnridicosnomtnucfl. !im good chaunol l|oatlug fundamentos) pelos imimiudoã nojentos

Santos good chanuul corticiuhós c uma casiulíola de tijolo opor 1J2. Consolidados madeiras podres (cspolhos du nossa'¦'• l Àsslcrriãla se uotti;cdilidado 110 centro da capital do Im-

•'¦'! th. por l;l2lloiiting 87 sh,illglCECB li "'„!'ili,'. em qiiàái tòd

ESTAÇÕES

iilta cm quitai todoa os fundos da Auiò- riòrlóV: o ossini terá < gòvcrrib^ò pagai' wintlinêAvricaço Sul. Ocmprcstimobviisiloiroquo !>4:O0OJI! pelo míu uàò vale nuiitro a 5 «n^Sin''''...ra hontem cotado a üfj subiu a 3(51._. cinco, que pôr certo nào deixa de ser AloaKT

" "' 1 cmprçítimp argentino 6 •.', de 1871, negocio da China ; mus felizmente I GuSdiba

'' *ai tingiu hoje tt &} 1>2 c ou fundos uriguiiypa li"'., do 1871, foram lioie roía- |jdos a !jÔ 1.:.'.

LIVF.líPOOL, :iü dc outubromercado do algodão mostròü-bo

.. - Gnaximdiha..1 consta que isso nao viu avante o que o ; Villa-Nova..

Ouoje

lapuUiico, mantendo do porém os preçosIsem alteração. Vcndonim-eo hòjo 300| fardos .?.¦ proocderiòiá bniáilêirá. I ferinos recebendo.

PARIZ, 30 do outubro.¦'—Cambio Diccm mais que cs;

lonrado procurador da Coroa falem dariullidátío do áctò) não sariecionà falescândalo ou já appcllou, ou vai nppòl-lar, para o egregio tribunal da relação,Ò do nen resultado daremos conta nopublico conformo i's informares quo

çpte i'3:o relíz, alem dcV KíàLíü, úa í i"-' 1 ¦' ' {nohroLon'iiv8_5lr.li)l,'2c. por lib. at.' fndo. ó protegido de um mandão queA 3" dçcih-acao de hoje daremos um Roujo frahçaise S6/o—1<«. > disnoo do craudo nrõrioridornnem o é ofedó^ignatu^dáC?^. lIAMRUKO()fy0*de outubro. Cam"-JSflÍJB5SES

i t> tv.,,,,,/ , . {'«ooo'«'C Londres _ü m. 15 pf. poi-lib. até manda òtri iuir.es c desembnrwdo-i-^-Este miraerò um dos doze u O mercado üc café nstcvò liojo muito res c fáz o fino quer:rrcquenteüo.bc!lo se|o. calmo, e os preços tendem a baixar. Rio I l^^iSS que poniò isto c,,„ , ... ,-1 real ordinário 85 pf. nor libra. Santos

Porto doa Caixas.,Venda da Pedras.

yo chapou o advorbio c aletra é dc cc lambor°m bc:';'-1".

. I—2—Instrumento c assento elevadoè àdvbgídô.'. .

4"'—'¦}—ImaiPiliaiainenfc, nada menos |

quando aa gallinlias tí\or"T»i dòuteé.

J—2~2 . Pronotuo da GÓtbiú noreino dc Nopluho dii rico pródnctò'.

Apparer"! boritérâ morto, noBflarto, Ernesto Cito, opornrio cíoíb fõ](Swpb(«ê da Casa dá Corrcct-Üo,

uom reg&XTt

:r) pf. por libra.

por libra.lPTA530dò òufribro.- fam-

, ¦ ..- 1 Venda das Pedras.,.verdade, q goycrno que tirç-se_dc seus ,>orto di,8 Caix,lSicuidados c mando por um simples mea-1 v'i|]u \ov_trç .1? obra? dc sua confiança úpic mão o,,, Jmdibuseja corailao, nem íucil ' ' '"examine o avalio t

icil dc torcer) mtc Alc,;ilt(iriido; pelo seu justo, ^; Go,

!'U

A jttlgivrmes pela conciirrcnüía. deve.ter sido muito Háougeiro ò •í-òèiiltudótias eorr:c;».e realiáadüa hontem uo PradoFkmiinenuc (»!n favor cia Sociedade deBeneficência AtlémSi

O intuito caridoso, os hábitos daüosaa eociedsde o o lindo dia que tive-raos, foram incentivo para dar co di-Tcrtimrnto' a animação com que éstüffeatns ce èatío realisando.

Conhecendo 03 noíisea leitores o r>ro-ST.imm», dü3 corridas, limitamò-uos aindicar em réflumò, pela sua ordem, adietribüiçàp doa prêmio?: 1" p-vco.Saltava c SoVtqrio • 2o, Pobre, dhboàSertanejo; &,J<aw>am. e. Mcliadc; '1°

. (ampaònas) Ikjaílôr. Z'phJrn, fíépnbli<.w!o e Go?f ¦:!.<); ,r>' (a trote) 2 error:a.íjrde gmha (juiiiento^) A... \\ivetc Jií-nvr; tí°, Auslro Hiingg.ro o. Alemanha :'}?., Jaguarâo o Republicano; e> Alerta eMm Af-gôt; 9", N&preSta e PkehvU:/tO, Mendigo e Grtb; Uu (St.êeple-ehase)übirafavi o-outro—foi niuuilrida' n cor-r.-tia.

Çíinsta-nÒ3 quo o noto» "Maiihiho/feisa Se íassfe parto da comòanhia doftieatra da 8. Podro, indo paru a doifitot YíiUk c r;ue o actor Aréas deixa« Pfaènfz/ para u-.pi>r;>. o S. Kys;

bio sòbiri Eòndfcs L1."» fr. lü ca LT» fr.18 o pòr liE esterlina. Xo inorcndo dccafé áá transácçtjca foram hoje tpiasi preço/c r-.itàoVo"«aberúinaignificflutCB ó ás cotações s5o no-j (Co-.-.ünúa.) Obàrbniinaoa.

II A.VRE, 80 dc outubro.--Xo mercadode cafÓ iib transaeçõea foram hòio nunsi portas interiores c exteriores da casaiiullfta e aa cot.ieèes üão nOmlntVps. (I"CSaitfns crbòü ordinarv 107 fr, por 50 kií.

AJISTERpAiM, 30 de outubro —Cf.'-.'Ic Javn cqód oi^nfflfy 59 cenls

ra..calo.

Xictheroy..

DIÁRIOS

N. 1.

nc «A.NIIÀ

Chegada.

l-Aò7—558-58-208-40í>—10

Partida.

7-80l-4~>7-558- 58-208-50

N. 3.

DC TAHDV,

XASBEGÜNDASQUARTAtiE

SEXTAS FEIRAS

% 5.PB TABDE

Chegada,

4—30-I—14.4-585-14D—866- 54

Partida.

•1—104-324—405— 0:'»—]<»5-88

Chegada.

12—1512—2512-3512-50

Partida.

12-012-1512—sr»12-485

."i

N. 2.

JIAXIIÀ

Chegada.

7— 17—287-417—058- 9S-.'i0

Partida.

G—457- 87—257-437-578-11

in

N. 4.

T.umr.

NAS TERÇAS,QUINTAS E

SABBADOS

Cl.-rgada. Partida.

3-454-204-351-154—55.".-15

3—304— 0-1—204—854—454—55

nuN. G.

MAXll.V

Checada.

11-4511—55Í2— 512 -25

Partida.

11-3011—1511-55

,. , ,. ')a trena ns.o engraçado que tirou do diyertMa dc (^ntu-atlo1 c 4 estão cm correspondência com os da eaírada de feno

quo vão á estayfio dc ÍJordeiros, e os de ns. 5 e li cm corres-•t..s interiores u exteriores ua casai pondoncia com 03 que fiem cm FrÚ)UiRO.i está para alugar na travessa das As baiT:ig (la èompiniliia que condiwom os passageiros sào : psra <.rcs n. 1 em S. bmtoyfo, U çhu- ] , ;l ^ 0_.üo { 0 u. 3 a das 3 horas e para o u. 5 a dnsll

, queira itmttliaa^ufj pois que ja hc j M mUe l,oudu2Cra

a bu .a r,;m irtm & ü homs e l0_^0 d«... .lis. p<>rlibra. O ¦•¦!<,t'!i fofa! còlisbí üctiittJmcutò

de. 560,000 taccas.XliiV^-OIÍK.OOdcouíubro.-Onicr-

cado dc Safo pptóvò hoje calmo; Rio,mir 19 3/3'n 1.9 3/4 cents., podida20 1 1 por libra; Santos, cootl 20 1 '4 aL;0 1/2 por libra. Preço do ouro 116.Cambio sobre Londres 4,78. Roce!:.:-rami-se hoje em todos oa portos dosEstados Unidos i'0,000 fardos dc al.^o-dao dò todaa as proccdenciaii.

MARSEIÉLEj 30 de outubro.—Cn fédo Rio, first ordinarv 104 fr. por f>0 kit.

LKSIJGA, 30 dc oritubrò.-r-Bntrfirariihontt m c sògiiem hojo p»ra ds portosda America do Sul, o vapor Mondcgo,da líovii! Mmü Stcani Packet C^íripany,piròcedeate de Sputbamptoiri, e vãpprdtop»aò Buenos-Ayres, procedente dolLmionrr-o.

PARA, 81 dc outubro—O transportenacional Purús, aqui chocado a 26«'tibiu hontem dc volta pare. o Rio do

FlôrtV("a' ;'-- •-¦ .'""' l'~;- t; j" :"í .".3 oarcas que couauuera a oaiia^mandaTain fazer outras d^dtflcnmto c .j_:Vj d? tarde. A bagagem que vior" depois da hora acima indicada, sómodelo. Para que fam seria i. iserzuirá uo dia imi.icdiato.t-./. Nry Ferreira.

o tremboras.

manha

A' ilhisínula redacçào da Ga:ela he 1 .. . .,oiidas jtedo-se a transcripç.ào das j! jl Vguintes linhas iuserf as na Parte .Xão ' MÍVtl

DO RIO DE JANEIROseguintes linhas iuserf as na Parte .Xão! li il .1VI V II V iíliii sjUÇfteinl do Diário Ojjiciat dc 30 dopresente mez:

Cominúnicariv-nos';: í -1-S RUA PRIMEIRO DE MARÇO 4811 A3 folhas da mspectona dau obr.is *publicas eào rémçtíidas para a secro-j Saca sobre:(ária da agricultura depois do dia 7 dc London & Cotnity Bank Londrescada mez, nào o podendo boi- antes; London & ílansèntic Bank,pcla_ necessidade que tetn aqr.olla rc- j Limited »p irtiçào de osaminar o ponto do cen- Banco do Portugal, pagaveltentis de operários. Na secretaria sào em Lisboa c Londres Lisboalogo distribirdiib á necç-ío de cònt 'hiü- Caixa Filial do Banco dcdado, onde uào se demoram mais de 21 Portugal, pagavel no Portolioras, solido immcdiãhfiiíeriíò d«'jj):s ¦ c Londrcjexpedidas :ib ordens pura o pagamento, Comptoir d'Escoínptc

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qu-i u cffòctuadotnésouroí nós logaros tóm

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dia 3.•Para o Rio da Prattt) amanha.

110

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A H.0

Acoou-se.enpjto a frente de eírieoeriíâi''f:.'t.-mfco dòcíSidèSj miilvaíloâ, eájita^eafie tifeto, é que a. tini signargeri nào <\w-iülnriam çòuimettcr og mui?' liudàíéaííttentâdos;

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' | D, Elmina c D. J.ihti.Pura o bom o.vitoaVstc plano contava

coro o amor qne tinha ;i primeiru o ca-e.itiia Onrsiou Cah"oa de Felròj o coma gt-nerosidado' eJgrtitíiíesa' d!3lm_colofee fltbuèteiny.

líào ha duvida que o plasirj fora ltaoriceí^doj o' posfeô rcsolutíiriientepratíçaj tíülta todas ^ftJfiabiHdiídcàcer bem suCecdiao.

Preparou so,pa'i:a o uss-ilto á

"riácipiòú por

¦^¦^««"ttWBB^-Braei.ijiiwwwi^^tMMwwi-.-^ —^„..T rrrT-r,..-^-rr..1T1ljr^..lrlT-lw | „__„,, ,_, ,n, (^__

—.Plitjnstfl! flibusta! 1 —Onde cstào us mrxjas ? perguntouTravou so entiío imiu luta medonbu. cílc'.Oa hespanhoes colhidos entro dois — Estão nqui, rcspouáeu o camarada,

fogos, c veado quo nào podiam fugir, debaixo d'cste monte do folhas e dcfizeramrse matar, até o ultimo. rãmòá.

se (auto fosso preciso; e só , O11vift.se, iVarii os lados da tó A*«itrcgar-so mediante boas chndiçÔeáf campo, rim^vSflilSbf| paru o que ser^n-lhc-iam dc «fona í -'ouço a detonação das gcfxu ! ex-

clamou ííartliolomòuOWraoiiParií á

ao

èiricmde-

frcViíc .'

hem o dizia: Atacam os 1103503 irmãos !iVc-ntc, por Deus ! Para à

a ciu-te-

naonmw espnrança' dc subtrahlr-se d viu-trsriça dos Ii-rjtiílos díí' Ci-nta; Bòtaft&oj.r"ríiriÍ2ara rpsòfútâníerito-á itiáBctirS'

portauto.essa dò govlimcíarj. rwcijBiou por manaar arroml

porta do jardim por onde Barthòle Ourson Gsibcça dc Perro tinhí

i Sotiifojjojniiidor.

arrombar aolomeu

íutrpduzi^aA noite, dois dias antea: òOS bandidos precipitaram-seflUCpo?B que düvia mo

•l>n'éV v:neÃ-Í).rfepoi^dè-ícr v3íc-íi ibuidci

^•"¦cú^ns u:r.a sõirimá "

e,! com grande alarido. luto menos ! Botafogo, aos primeiros

: fi - s ípe»p3 e

rtante') o

ram.eüc ãiísun-quádi-ilb-Ã,e yftivâ os fflbu^iciro^' cc.i'

a! ÁIo;;:ir.dra Legr.:

1 htiçrtaelhuvnte p ra

ciuc dc-paeo a

v.-!„ -l,-iriitm. cc

d^aarirrc^iicacío em pôuc-spálavrag.I Ouvion CábèçáftJe Sèrrò"'S- Gfil/s WJYJsénfi*itl -im«jMin -,.-. .... _. . 1 1 • í-s. * . v

ads, da

O seu píntio em o kc;jiiíi>|,'.•.'»r-3i.' tia l;.nbit:\euo.

liespáribòòi;

mu (lU-

iys,?^í:!03;.,rr^r,Hi^ pém- O embale toi mele ; òsjCfnm ein numero, díias vbzoB-superiòr

ao dos Trmàos (h Coííu, mas estes 03-'çíue supp mpa ntdo-1 üavam resolvi[froj: apcdèrtír.sá dj.s o.u:iü i&com; de:- leirada

p»Mjj,vc?omo estawititimiiiiiaalis.coriven^ !

§msms^hWt$ÈmMm^i!-'"' i,™""'ti"a«sna coroado pela viotorfa dos fiibus-

'teirós,ora sua interiçào eritriíicbeíriir-ae

p ti mio rcctiái- tínih pol-

.b:lícum te as-

fsrví mtt cíçntA suíivuiar | momenyo.

IVrivou-se j:íitiüiu, dqntrõ

is. Ao chegar junto ao çliataríáBartíio-

ante; íior uinda aldca, maiídou o capitãolòmêü fazrcr alto a i3ua

íCUtíi'. inquieto.; p s&x tririnvél

O esquadrão abalou-2C e pon eírou agstlope no pnteo da òaaa!

Abi citava mdo cm. socogo.Jira uo jardim' qw Sà tirilit

aBftdo o corabsiíe.— Avante ! gritou P.artholome.iu sal-

táiidò do cavallo abiiixo.Oa bucaiieivos fifiiiHbi o;:tro timto e.

seguiram após elle.0 .jardim estava jühcfitlò do cada-

veres.Xo meio cie um grande ttibnli »iro derelvii, cm cujo béiiíro elcvava-se umaarvoro_ cao.rme, AUgaridro Leg:ra-ad enia:s oito bqçaueJPOS, únicos i)uc ;iirrla

viviam, dos v-nío que trüu^üi-a.-.-oa-

f£o, toáo6 mfm monos Si-;ivcm Bntotendost. formadoí! èai arcuío' eia 1 Drvocíü tronco da' arvçrc, o fansiído f tente

por todo3 o& lados £.p iuhíiíio temp \ t!c-fosuliiim-sc eoaio iel-a acossadoa' po'amiítilha, contra una vinte hes'pf,cfióeàquo 03 ravoJrfáni1 o. iitscavatu,- cííuuest)àjni;-o.

— Fogo c á biyouera, i-ôpaie/j' •m-i-tou Bart!'.o'oiiieu... * :b

Soou uma trcimeadi; tleacar; fá * • osbueiineiros eitbi^im cobro oa* hei 'liv

nhoc>! dc coronWs lev.i.-itad!», \iÇ.u Jj \\,ttnw d rufirraft

IS"ào escapou um nó coia vida.~ Oh lã, tu ! csclamou Barthojoaicu,

iazeuuo pnataria èoore um indivíduoquo procurava dégueirar^Bò por entreos arbustos; espera, irn pouco; fa^o-ineesgo favor! Poirf queres rkspcdir-teassim, eamíroda !

O tiro partiu; o homem toaibou porforra, exhalando «m grilo de (tòr .some-üiautc uo rngido de uma fera acuada eferida.

O bucaneiro correu para elle.~ Olé! Então querias deixar-nos,

n.eu bravo Botafogo, ^isse o capitào, como bcu ar chOcarreiro, amavrHndo-o 30H-dainonte e con fiando-o a doía doa seushoineijs.

Botafogo vibrou -lho um olhar f«ro;i,ajas nào disse paliUTá.

A bala de Barr.I10k.rucu tiuliá-lbc que-brado a pcuia direita; o bucaneiro nàotinha querido mvirir o renegado ilafii-bnsta, a quem reconheeír»» perfeita-njçiijie no momopio ein que fugia ; pi-o-curando apenas embargar-lhe a íugida,o que conicguiu.

Dcixan-ío Botafogo bem guaidr.do,Bartiiolameu toi for

"com Alexandre que

cotava qccripádo em pensar duas feridasbustantò graves que recebera, üinr». no jbr,*.!;*'' direito e outra na e.:b'i'i;a. :

• -- Sís e salvos '.J- Sinl; mis era tempd que cbegasses,

ímiào.—• T.á i?--o é verdade.

Pensas que Ourson Cabeça deFerro fítiara coiiteníe comigo, mataloícV

-- Ssatisfeitis.iimo ! ÍSe o uiío ficasseseria muito ruim de contentar.

- P.ntào vai tudo ás mil maravilhas,exclamou alegremente Alesaridrò Le-granel.Jlas tu catas ferido !

Ora! isto c nada é a mesma cousa.E o came.radn continuou a curai' tron-

ijuillamente üb tçridáè.Aa duos ínoçaa tinham sido tâo bam

escòrididiís peios seus üeteiiBnros, do- •baixo das folhas, que nao tinham sof-frido, u;i arranhão so quer; catavamporém quasi píbrfns de médeÚ

Ourson, o Cabeça de Ferro, nào (tçhavia eugauado quando supnospra quft ,Botafogo ut:icí.iiu a casa de campo etentaria apodwar-se çVolla pòr sornrBaa,

Alguns minutos mais teria ô mieera'vel rèaiiãajtio o sen odioso projecto.

J:iem perda de tempo, foz Bartholomeuas disposições necessárias, afim de re,-jrressar o mais breve, possível aCartha-'gemi, leramlo couisigo as duas.mOyBS.

('Continua.

Page 3: CAZETA DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1875_00092.pdf · 2012. 5. 8. · Céu em eirrue, cumulus e stractus. Scrrae, «a nt«s e horisonte ncvoadoa. NO fraoo á- 7 e

ÜÀÜETA DE XiOTIOUâ

AVISO MARÍTIMO

^

íCOMPANHIA0111ri i V

'iiíPrcvino-se a todos oh Sra. passinjelros

que seguirem viagem pura a Europa,MoutevidiO, 9 Bue oí-Ayrca, o timil-mente imratodKs as províncias do Im*jièrio do .Brasil, q«o por oooiiaiüo dasabida dos paquetes pura os referidosrortòs haverá na oíori dns Marinhas,junto á ponte auxiliar, bonda muritimos'a

vapor para nnnduzir ií bordo os Srs.passageiros, bHgagcn:< c todas ns prssoas quo os acompanharem ao' botafóro.

Os bonds marítimos tumbem irilo úentrada dos mesmos paquetes

Pasíngeiros 1 *S, bagagens e despacho(:,*Tatiá).-^.4. M. Coral. (*

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Saraiva e outros, fará lePÃo

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(dia dksoccüpado)AS 11 IIOUVS DA MANHÃ

do importantes lotea tle terrenos, ultimavanílidíJs', eom abundância u'água, l»**-ponto nlptina promptoa para edilica-çuoa, já ajardinados, ore, ctc.

N II. No dia do leiltío haveiAo troa,bonds que partirito da rua «Ia Uru-!íruayana canto du rua do Ouvidor, ás '.»horas em ponto, para o Engenho Novo,liara conduzirem grafia os Srs. preten*»dentes.

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ICASA DOAYR08I.13

II BIDES

n. 20.

ricos, mmm i quasi xovosMOVEIS

Furte plano «te melo arma-rt«». sranden ewpfilluo», II-nlnnlmaN poroellnnan ocrtntaea

POR ORDEM«Ic um cavalheiro qne «e

retira <!'«' ta cJrtnde

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HOJESeganila-feira I «le novembro

(l)l.\ DESOCCCPADO)AS 11 H01U8 PA MAKllI

doia lindos ehamta, acabados do noypjconi«truidf'ê d-- pedra c cal, mSdoirw-mento de lei, nbuudauciti d'upua. lindoslaranjacs o uiuitàa arvorei* fruetíforasjli-vendo diligencias di rim do S. Oa-

jbriol no ÈngOnbo-JÍÒvci para o logar

j N.D.— Iluvciá no dia do loilào tresI bondai quu partirão da **ua. da Uni-giiayima, c. ulo dn. rua do Ouvidor, ás

horas cm ponto, paia o Knírenhn-, e diligòpçiiíB do làigonlio-Novo

para Cachamby, para cohduàlr gratia < sSra. pretendem es.

e bülbOB de flôreu recebidas polo Senegal,especialitlndcs; ua loja da Tulipa, ruado Hospício n. õ A."ÜTSAISON

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ÃYfREMMAlugam-se as 'grandei o espaçeBfll

casas e chácaras tia rua do Souto ns. 1o 7, com ghü, tiguií, poço do banho, tan*

3nc pání iuv.ir, latrina o encanamento

ns águas servidas; muito aréjadaB, piil-tndaa o tbrnulis do novo. A ultimaservo puni collegio. tiú te aluga porcontraeto de uAò menos de ti iinnnj •trata-se ua rua da Candelária ti. i"il A.

FINADOSDe g*nC'i pffcrècèmÒB um medalhão

com emblema funerário, ao frògúez quonoa comprar de á-J" píirà cima daa nossascoroas, griuiildtia e medalhões, do pi-cçode 400.500,000,h(iO,l-3.2H.3SAÍM.H.75, Si, Oiõ, 10-5.12Í, M f, 1C3! ISA 20,S,20, 26í, 28Í, ou.-., 35JJ, 10^,45o, 50-5e d'(."?tes pi ecos para cima; (Testas pfc-chinchaa só no bazar Quatorze de .^.Iniode Jos'J Gomes Pereira Simns^rua d-Al-fandegan. 1H, canto de. dos Andrad.il?,atiticra do Foao. ('

J__zí3\

ntr.ço:Corte, por um auno...Províncias, idemNumero avulso

1i>p000115000

1 ÍCfòO

aítiffòE illdís-

IM!» LimoDE

tÊRBSNOSSépndít-feira, 1 cie Novembro

(DIA DESOCCüPADO)A'S ÍI JIORAS EM ÍPOMTO

1 TÍixTÍAfjXí

aretorisado pela directoria da entripã-uhia 'Architfictonica, apresentará emteil$9, hoje, seirunda-feira 1 de N"vetn

i i m jyiui

AMNIjFNCIOSALUGA-SE

o prédio u i-l da nnd .a Lar.ngehv.s, cem Kcéo.mmoda-

ç6ea pnra numerosa fainilin, grande' chácara com arvoredos fruetiFeros, água: o ira;;, u chave óbVi. na veíitla próxima;(tyatarse na rua da Imperatriz n. 107.

A LUG A-ÜE um bum cchmioüo il umI *í-*ca«al G- m filhos, ou a senhora hones| ta, furneco so coniidá o todo serviço(querendo'* * na ma dn America n. 28,«obrado : tém bond a lOO rs..

ALUGA-SE a graudo chácara muito

bem plantada, e arboi-isada. commàtá viieom, irrandeabundância d'nguunativi, tanques para lavrem, casat-íüío, hoje, Beirunaa-tejra í ae ««-vetn- nauvt, wnquun uaru iuy»g-3i«- w=i

bro, ás ÍI horas em poutó, divorBOS o;j-nobre para numerosa fmiilia de tratainipôrtanfcà letos

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Nttüruas-:Sousa Franco, Theodoro da Silva,

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0$ boúds da oomp?.n'lii*i. ícito-carril,da Viná-Isabol tr.iisitam » toda a hora,do «Hiie pórpi-eço diminuto, e BÍlo o in-e/nlivo pnra aquellus pesacina quo, de-*i>jand(*. empregar seus capitães, comiWtófrjififL se resolvam a fazer açquisi-•íwial íôtieé de boris terrenos paraedificar.

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Choram soffrendp a fome r.os pí's dasnobres almas c niasníinimos cor-icõc-i,cheios da divina graça de Jcsus-Christoe da Virgem Mili Santisàilna na torra,única coiisolaçuo tios «lllictos, comvossas esmolas oncliujjai se las*i!_m>is áinfeliz e numerosa tamilia do infelizAntunes, que na, mi;:eria geme cobertode feridas o chiiíjas uo fundo do tristeleito da dór, victima martyr som esempio; n'ote.3 dias em que vos cobria tlcluto, feridos pela dór da saudade do.fiimdo piiiiiite, consolai vos com a Di-viná ?.IizericnrdÍM, porque os ent"B quetfio caros vos forom n» terra, suas alm-sno Keino da.Gloria vivem entro psanjos acariciados pela Divindade daVirgem MSi Santíssima e gloriücadsspor sen divino filho :íus?o Ri'demi4or eSalvado:-: cm louvor a ellas com vossas«Miúélui socem-rei o teude có.ôipaixSode nossa miséria; somente cÉporá oinfeliz na sua triste morada, o cartasvvgistrudaa pelo coneio, praça do Bler*eudo da Gloria n. -13, om frente aojardim. Em noniò de Deus. a gratidãooterna do infeliz José Maria Antunes.

jf. B — Por favor ao i-.ifeHr., osIllms. Srs. empregados d'c5ta fôllía rc-cobe.m a esmola do bemfcitór que «aopossa ir á sua tristo morada. (•

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li.

áVltit fio. "i'..i>>Wíi'i»i

li-

Page 4: CAZETA DE NOTICIASmemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1875_00092.pdf · 2012. 5. 8. · Céu em eirrue, cumulus e stractus. Scrrae, «a nt«s e horisonte ncvoadoa. NO fraoo á- 7 e

Tlicnfpo S*. Pedro cie ttVniitiiriiCIIODRUC

Chodrue Duelos nnacciieiii Kaint Foi,próximo do R rdéo*. Na época da rovoluçào de Julho, era homem talvox dequarenta « oito annos, alto, forte, muitobem talhado,oceultando debaixo do umalonga barba, feições quo deviam teraido de uma rara bollrza, o mostrandorom affectaçilo aa mios que sempretrazia muito limpas. Senão pi>r destrezaao meaoa pelo auu valor, era o ••bufo danleiade de duellintiis que havia em Borileoa, no tempo do imperio,conheoido nobo titulo do cauewmTodoa eram realistas

O» Sra. Lercaro, Lütapiu c de Pey-ronnet passavam pólos amigos muis in-tissos do Duelos. Entre aquellea homenshavia a qualidade notável de quo nuncaao batiam una com os outros. No tempodo império, Duelo» foi suspeitado do»er relações o correspondências comLuiz XVIII, o por isso, foi prcao umabella manhã, catando ua cama, pelochefe de policia Pierro-Pierre. Foi le-vado para Vincennes. ond«« se conservoupreso até 1814. Sendo posto em liber-dade pela Restauração, entrou em trium-pho em Bordéos; e, como durante otempo da prisão, herdara uma tal nuqual fortuna, retomou os seus antigosHabito», ampliando os de novos prazeres.Desgraçadamente, não ha thesouro, |.orimito roncidoravel quo seja, que nãoie esgote.

(Ju..ndo Duelos esgotou o seu patri-monio, lembrou se dos antigo» serviçosque prestara á o-usa do» Bourbon», evein a Paria para requerer. Mas lem-brou se tarde : tinha d»do tempo aosBourbon» para se esquecerem.

N'aquelfa época, eram vistos todasas manhã» dois requerentes passaremmelanchohcoB pela ponte Real, comoduas sombras do 8tyx, para irem pedirum bom emprego aos Campos Elyaios ácasa do ministro de Plutão.

Uai era Duelos, o outro era o mairede Orgon.

Depois de alguns annos de sollicita-«Sfls, nqucllas duas fidelidade» nmbu-tantes, vendo que decididamente nàoa'canoa vam nada, tomaram cada umuma resolução difTerentc.

O magistrado administrativo d'Orgon,completamente arruinado, atou umacorda ho pescoço, e pri-cipitou se no Sena.

Duelos, que era philosopho por outraforma, tomou a resolução de viver, epara min ilharo governo ao «>ual aacri

DUCLOSDuelos sacudi ti molancholicstartente o

«n\ thesouro do farrapos, e como Dio-.renes, oitirouso para o aeu toneJI.

O tonei era o Palácio Real..<'out.ni oceasião, emquanto eu con-

versava com Carlos Nodier, d efrontoda porta do café de Foy, Ducl os pas-sou, olhando muito para Nodier -, o commuita attaoção.

Nodier, quo o conhecia, iulgou queDuelo» queria dizer-lho alguma coisa,e dou um passo para elle. alas Duelostnnneou a cabeça, o sem lhe dlecr nada,continuou seu caminho.

Nodier deu-me então diversos dota-Ihea sobre a vida singular d'aquellohomem, n depois, despodimonos um dooutro.

Emquanto estivemos conversando, Du-

" SSiS IRMA1ADE DE NOSSA SEIORA DO AMPARO

EM OASCADURA

cios tivera tempo do dar um gyro peloPalaiB Royal, da sorto quo, subindopara o lado do Theatro Francoz, en-contrei Duelos quaai no pé do café deCorazra.

Duelos parou diante de mim, c dia-se-me:

Sr. Dumas, conhoce Nodier ?Muito.Tem-lhe amizade ?Amo-o de todo o meu coração.Não lho parece que ciio vai enve-

lhecendo cnorinemente ?Devo confeasar-lhe que estava re-

flectindo u'íbsg mesmo.Sabe a razão porque elle enve-

lhece ?Não sei.Pois eu lh'a digo. E' porque elle ján&o faz caso de si. Não ha nada queenvelheça tanto um homem.

E continuou a passear, deixando-memuito absorto, não da observação, queerB muito aemwta, mas de ser ChodrueDuelos quem a fizesse A revolução deJulho du 1880 interrompera momenU-neamento os habito» inveterado» de doi»homens: Stibert e Chodrue Duelos. Sti-bert era um jogador tào desesperado,quanto Duelos era um pnsseiante infa-tigavcl.

Pela sua parte, Duelo»,Banindo do casa para se dirigir ao aeupredileco Ralais Royal. encontrou-secom os Buissoa que defendiam a entrada

Alguns maneebos tinham engajadocombate com os buíssos, e um dos man-cebos, armado com uma espingarda demunição, atirava sobre as fardas «meart —- o-¦¦"¦•¦•» «w ,|«w oai.il- . inuMiyitu, ni.ii av» nuure na inraiis «mear-

ficara tres ann-s de liberdade, o o Sr. nadas com maie vtdor do que destreza.Peyronnet, com o qual fizera tantos as- Duelos olhava para ello, e no fim do8aItosnnB margens do Garonna, com- I algum tempo, impacientando-ae por vèrprou fato velho, nào tendo tido a J que um homem arriscava a vida empaciência de deixar fazer velho o fato'pura perda, chegou-se ao mancebo enovo que possuiu, deu um murro mi dissolhe: Dê cá a sua espingarda,eípa do chapéu, desterrou a navalha do Quero mostrar-lhe como é que se brincabarba, atou una cordéis aos seus sapatos com este instrumento,velhos, e, debaixo da arcada do Palácio : O mancebo deu-lhe a espingarda. Du-Real, começou o aeu eterno p«sseio, cios apoiitou.dcsfechou.c cahiu um auissoque esgotou a sagacidade dos Edipos — Assim é que se faz, disse elle, en-daquelle tempo. Duelos nào sahia do tragando a espingarda.Palácio Retil senào á uma hora da noite, — Umavcz que aeservo tàobem d'oIlnindo depois dormir á rm. Pelican. guarde-a para ai, lho diaac o mancebo

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500000BE

Durante um passeio, quo durou talvezdoze annoa, nunca Dncloa se chegou apcBSoa alguma para lho fallãr, salvo trescscopçòea que vamos citar, o umadaB quaea foi feita em nosso favor. F,ilI.. 1 ít

— Muito obi igadru respondeu Duelos,As minhas opiniões sào diversas.

E nntregandò-lhè a espingarda, atra-vossou por entro aa descargas, entrouno Patais-Royal, o continuou o seu- -- ~~ ....«..»,.. uu j uiuia-lir-7/ll' < « KVUUUUUU O BCUlava só, como Sócrates com o eeu gênio, costumado passeio defronto do Apollo

Nunca um heroe trágico so atreveu a de bronze o do üllvsses de mármore.similhante monólogo!

Mns, um dia, sahiu dos seus hábitos,0 dirigiu-se a um doa si-ua antigoaamigos, o Sr. Giraud Savinc, homemde espirito e de saber, como logo vore

única Boeiedade que encontrou noa dias•27. 2S c 29 de julho.Foi a terceira o nltima voz que fallou.Duelos, occup»ndo-se do seu eterno

passeio, por certo que nunca teria en» . ; "o- -"•" f»»™".-| j»v» uiim vjun iiuuva icria cn—mos, e que toi posteriormente adjunto eontrado oceasião própria para morrer;ao ma\re do Batigno'lcs. O Sr. Giraud ma», uma manhã, esqueceu-se de açor-assustou ao ; julgou ameaçadas aa algi- dar. Oa habitantes do Palais-RoyalbeirsB, mas enganou-se. qne se admiravam de vêr passar'umDuelos nunca pedia dinheiro a nin- dia sem encontrarem alli o homem das^Uem/T j il barbas compridas, souberam no dia im--- Uiraud, lho perguntou elle cm voz mediato pelos jornaes de Cornuet, quede baixo profundo, qual é a melhor tra-. Chodruc-Duclos adormecera do somnodnceJo de Tácito V

— N3o ha nenhuma! lhe redarguiuGiraud.

eterno no seu enxergüo da rua Pólicau.M"tnnrias de França e minhas,por Alkxandhb Dumas. (•

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0 CAPITÃO MATHEIS

CIRCO CASALI

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HOJESegunda-feira Tde novembro

ULTIMA REPRESENTAÇÃO

«SáííDE P.ÜVTOHIHA

BIRT081C1 E r-E GÍAKDE APFABATO

0 ¥M DIA.YOLO

SALTEADORES DA CALÁBRIA

Depois do vários e escolhidos traba-lhes, cm que toma parte toda a compa-nhi», se da'r'á fim c'<fm a ditap"antcmimt.

TDEATRO DE S. PEDRO DE ALCAM,RA

EMPREZ \ DO ACTORmauwmmK ba siwkubaHOJE

Segunda-feira Io de novembro de 1875DOIS ESPLENDIDOS ESPECTAC VE9S

ti» flUMEIBO ÁS 4 1/2 DA TARDE E O SECUNDO A5 8 U<>!US «A W1TCDO ENORME SüCOESfiO

O drama de grande espectaculo cm 5 actos e 7 quadros

GHODRÜC DUCLOSCaomit-c Dcçtos (personagem histórico) pelo actor Guilherme da Silveira.

O theatro conservar se-hs magnificamente adornado e embahdeirado, romoesteve no festeio do feliz anniversario natalicio de

S. M. F. RL-REI O SENHOR D. LUIZ ITocará no terraço desde ds 3 horas da tarde até ás 10 da noite, uma

trauda de iwasie'» varias e escolhidas ptçsB.

Dá fim ao espectaculo o «empre applau-dido vaudeville em 2 aeto»

I2OTDCELTCIQ .ou

0 ECLYPSE DE 1821Ae 8 horae.

TBEATnO S. LD1ZEMPREZA DRAMÁTICA

CA

AOTMZ ÍSMENÍAHOJE

SEGUNDA-FEIItA 1 DE NOVEMBROA terceira representação

do explendido drama em Sactos e 8 quadros,

DUAS ORPHÁSTraducçâo do distineto es-

criptor o Sr.

EDUARDO GARRIDOTyp. da Gaweta de Noticia»

I 70 RUA W) ODVIDOB 70