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dMAD E P A R T A M E N T O D E M E I O A M B I E N T E
INFORMAES BSICASSOBRE REAS CONTAMINADAS
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junho de 2011
INFORMAESBSICAS SOBRE REAS
CONTAMINADAS
DMA - Departamento de Meio Ambiente
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4 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
Copyright 2011. Federao das Indstrias do Estado de So Palo. permitida a reprodo total o parcial desta obra, desde qe citada a fonte.
1 edio.
PresidentePalo Skaf Presidente
Diretor-titlar do Departamento de Meio AmbienteNelson Pereira dos Reis
Gerncia da rea Tcnica de Meio AmbienteNilton Fornasari Filho
ElaboraoRicardo Lopes Garcia
ColaboradorRaissa Challis Gerreiro
658.408 Federao das Indstrias do Estado de So Paulo.F318 Departamento de Meio Ambiente
Inormaes bsicas sobre reas contaminadas /Federao das Indstrias do Estado de So Paulo. So Paulo: FIESP, 2011.
32 p: gra.
Reerncias bibliogrfcas: p. 27
1. reas Contaminadas Gesto 2. Passivo ambiental 3. reascontaminadas Preveno I. Federao das Indstrias do Estadode So Paulo. Departamento de Meio Ambiente II. Ttulo.
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5INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
Respeito ao meio ambiente
A questo ambiental um dos temas prioritrios na agenda de
todos os pases. No Brasil, o setor produtivo vem se preparando para
enrentar os desafos com iniciativas inovadoras que nos conduzam a
um modelo sustentvel de desenvolvimento.
Nesse contexto, uma das questes mais importantes diz respei-
to s reas contaminadas, que podem surgir independentemente da
atividade desenvolvida no local. Suas causas vo desde o armazena-
mento inapropriado at o derramamento de materiais contaminan-
tes no solo.
Esta publicao aborda os principais atores que devem ser obser-vados para prevenir a ormao de reas contaminadas, que geram,
alm do prejuzo ambiental, altssimos custos de recuperao, desva-
lorizao do imvel e danos imagem da empresa causadora.
Nesta cartilha, a FIESP traz inormaes relevantes sobre a situa-
o do Estado de So Paulo e sobre a melhor orma de gerenciamento
da contaminao do solo. Esperamos que o contedo seja de grande
utilidade para toda a comunidade empresarial. Boa leitura.
Paulo Skaf
presidente
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6 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
Diretr titlar: Nelson Pereira dos ReisDiretres Titlares Adjts:Arthr Cesar Whitaker de CarvalhoEdardo San MartinJoo Carlos Baslio da SilvaMarco Antonio BarbieriNelson Vieira BarreiraPalo Roberto Dallari SoaresRal Ardito Lerrio
Divis de Gest Empresarial AmbietalDiretor Titlar da Diviso:Nelson Pereira dos ReisDiretor Adjnto da Diviso:Arthr Cesar Whitaker de Carvalho
Diretores da Diviso:
Carlos Henriqe da Silva Ferreira
Celso Itiro Shimra (Representante do CJE)Egnio Carlos DeliberatoJos Valverde Machado Filho (Representante do CJE)Marcio Esteves da SilvaMario HiroseMarlcio de Soa BorgesSalo Davi Seibel
Divis de Liceciamet AmbietalDiretor Titlar da Diviso: Palo Roberto Dallari SoaresDiretor Adjnto da Diviso: Lciano Shiger Sakrai
Diretores da Diviso:
Francisco Latera NetoJos Li Miranda SimonelliMarlcio de Soa BorgesRenato Jos GistiRicardo de Soa EsperSrgio Daneli AeredoTasso de Toledo PinheiroWalter Franolin
Divis de Mdaas ClimticasDiretor Titlar da Diviso: Nelson Pereira dos ReisDiretor Adjnto da Diviso: Mario Hirose
Diretores da Diviso:Andr de Oliveira CncioDaniel Fornaaro Galloi (Representante do CJE)Eliane Maria HaddadMarlcio de Soa BorgesPalo Arantes FerraRenato Jos Gisti
Divis de Preve e Ctrle da PliDiretor Titlar da Diviso: Marco Antonio BarbieriDiretor Adjnto da Diviso: Jos Roglio Migel Medela
Diretores da Diviso:
Celso Cardoso Simes AleandreEliane Maria HaddadLi Gonaga BertelliMario HiroseMarlcio de Soa BorgesPalo Roberto Dallari SoaresWalter FranolinWalter Toscano
Divis de Recrss HdricsDiretor Titlar da Diviso: Nelson Vieira BarreiraDiretor Adjnto da Diviso: Ricardo de Soa Esper
Diretores da Diviso:
Carolina Aristakessian (Representante do CJE)Gilberto Frederico BarberoLecy Ribas Camargo FilhoMario HiroseMarlcio de Soa Borges
Divis de Resds IdstriaisDiretor Titlar da Diviso: Ral Ardito LerrioDiretor Adjnto da Diviso: Walter Franolin
Diretores da Diviso:
Csar Figeiredo de Mello BarrosFrancisco Latera NetoJoo Carlos Baslio da SilvaJos Li Miranda SimonelliJos Valverde Machado Filho (Representante do CJE)Lcien Bernard Mlder BelmonteMarcio Esteves da SilvaMarco Antonio de AlmeidaMoacir Jos Lordello BeltramePalo Roberto Dallari SoaresRenato Jos GistiRicardo Ma Jacob
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7INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
SuMRIo
1. INTRODuO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2. OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3. GLOSSRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4. PANORAMA ATuAL DO ESTADO DE SO PAuLO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5. PRINCIPAIS CAuSAS DE GERAO DE PASSIVO AMBIENTAL E REAS CONTAMINADAS . .14
6. PREVENO DE NOVAS REAS CONTAMINADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
7. IDENTIFICAO E REABILITAO DE uMA REA CONTAMINADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
8. NORMAS TCNICAS E JuRDICAS APLICVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
9. RGOS DE CONTROLE E FISCALIzAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
10. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
11. ANExO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
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INFORMAES BSICASSOBRE REAS CONTAMINADAS
jnho de 2011DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE
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9INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
A tecnologia ez com que ocorressem mu-
danas importantes nas organizaes huma-
nas. Muitas destas mudanas tiveram uma con-
tribuio para o avano sensvel da sociedade,principalmente na melhoria da qualidade de vida
da populao, enquanto outras no obtiveram
sucesso criando novos desaos econmicos,
sociais, polticos, ambientais, de segurana e
de sade. Com a melhoria de qualidade de vida,por exemplo, a populao humana aumentou
de 0,3 bilhes no ano 1 D.C., para 1,1 bilhes
em 1850 e para quase 7 bilhes hoje em dia.
Segundo dados da Organizao das Naes
Unidas (ONU), a expectativa de vida ao nascerno mundo no perodo entre 1965-1970 era de
56 anos, passando para 65 anos no perodo de
2000-2005. O Brasil acompanhou essa ten-
dncia. No perodo de 1950 55, a expectativa
de vida do brasileiro era de 46,5 anos, aumen-tando para 72,8 anos em 2009.
Esses dois atores criaram novas deman-das de recursos naturais disponveis causando
problemas de dimenses globais, relacionados,
principalmente perda resultante da biodiversi-dade que essencial para a continuidade da vida
(inclusive da humana); emisso de gases que
contribuem para o assim chamado eeito estua
de aquecimento global; emisso de gases quecausam a destruio da camada de oznio e, ao
aumento da poluio de gua e do solo causadapelos resduos gerados pelo ser humano.
Somados ao antrpica esto as gran-
des tragdias - incndios, exploses, contami-naes de gua e solo por derramamentos
que ocorreram nos ltimos anos - Flixborough,
Mxico, Bhopal, Basilia, Exxon Valdez, Cherno-
byl, Fukushima etc.
Em razo da escassez da gua potvel edisponvel, existe hoje em dia uma preocupa-
o global quanto preservao dos aqueros,
j que a gua subterrnea constitui uma reserva
1. InTRoDuo
estratgica e vital para o abastecimento pblico.
A contaminao de uma rea ocasiona
srias consequncias ao meio ambiente e
sade das pessoas expostas aos contaminan-tes, com prejuzos imagem da atividade e pe-
nalidades previstas em lei. Em razo desse ato,
a investigao dessa contaminao utilizada
em avaliaes para negociaes de empresas,
principalmente naqueles relacionados com aaquisio de imveis e em privatizaes, pois a
responsabilidade e a obrigao da restaurao
ambiental recaem sobre os novos proprietrios.
Funciona como um elemento de deciso no
sentido de identicar, avaliar e quanticar po-sies, custos e gastos ambientais potenciais
que precisam ser atendidos a curto, mdio e
longo prazo. Deve ser ressaltado, porm, que
o passivo ambiental resultante da rea conta-
minada no precisa estar diretamente vincula-do aos balanos patrimoniais, podendo azer
parte de um relatrio especco.Existem diversas tcnicas de remediao
para uma rea contaminada, porm a melhor
escolha depender do diagnstico da contamina-o, eetuado pela execuo de uma malha de
sondagens mecnicas e coleta de amostras para
anlise geoqumica ou por mtodos geosicos do
solo ou da gua, que permite determinar o tipo decontaminante (lquido, slido ou gasoso), o tipo
de solo, a interao do contaminante com o solo,o grau de contaminao, sua signicncia, etc.
Determinada que a rea est contaminada,
os custos variam de acordo com as inorma-es obtidas, mas podem ser extremamente
elevados. Na Alemanha, os custos ecolgicos
relacionados a problemas do solo oram cal-
culados em cerca de US$ 50 bilhes. Em 12
pases da Unio Europeia, oram identicadascerca de 300 mil reas contaminadas. Estima-
se que na Holanda existam cerca de 100 mil
locais com contaminao.
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10 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
2. oBJETIVo
A Federao das Indstrias do Estado de
So Paulo (Fiesp) tem se preocupado com o
problema das reas contaminadas, atuais e
uturas, e para tanto cria essa publicao quepossui como objetivo primordial, disponibili-
zar a gerentes e tcnicos, uma erramenta de
inormaes relativas ao tema reas conta-
minadas, visando o gerenciamento das reas
existentes e a preveno de novos passivosambientais.
3. GLoSSRIo
f) Avaliao de risco3 Processo pelo qual
so identicados, avaliados e quanticados os
riscos sade humana ou a bem de relevanteinteresse ambiental a ser protegido.g) Avaliao preliminar3 avaliao inicial, re-
alizada com base nas inormaes histricas
disponveis e inspeo do local, com o obje-
tivo principal de encontrar evidncias indciosou atos que permitam suspeitar das existn-
cia de contaminao na rea.h) Bens a proteger3 - a sade e o bem-estar
da populao; a auna e a fora; a qualidade do
solo, das guas e do ar; os interesses de pro-teo natureza/ paisagem; a inraestrutura da
ordenao territorial e planejamento regional e
urbano e a segurana e ordem pblica.
i) Contaminao3 Presena de substncia(s)qumicas(s) no ar, gua ou solo, decorrentes deatividades antrpicas, em concentraes tais que
restrinjam a utilizao desse recurso ambiental
para os usos atual ou pretendido, denidas com
base em avaliao de risco sade humana,assim como aos bens a proteger, em cenrio de
exposio padronizado ou especco.
So ornecidos conceitos que objetivam
acilitar a compreenso das inormaes e
tcnicas que se seguem.a) gua subterrnea1 gua de ocorrncia
natural na zona saturada do subsolo.b)rea com potencial de contaminao1 - rea,
terreno, local, instalao, edicao ou beneito-
ria onde so ou oram desenvolvidas atividadesque, por suas caractersticas, possam acumular
quantidades ou concentraes de matria emcondies que a tornem contaminada.c) rea contaminada1 rea, terreno, local,
instalao, edicao ou beneitoria que con-
tenha quantidades ou concentraes de ma-tria em condies que causem ou possam
causar danos sade humana, ao meio am-
biente ou a outro bem a proteger.d) rea contaminada sob investigao1 rea
contaminada na qual esto sendo realizadosprocedimentos para determinar a extenso da
contaminao e os receptores aetados.e)Aspecto ambiental2 elemento das ativida-
des, produtos ou servios de uma organizao
que pode interagir com o meio ambiente.
1. Lei do Estado de So Paulo n 13.577, de 8 de julho de 2009.
2. Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) NBR ISO 14.050:2004.
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11INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
com as exigncias ambientais descritas em
legislaes, normas ou procedimentos opera-
cionais, por parte da pessoa sica ou jurdica
que incorreu em um custo ambiental.r) Reabilitao3 - aes de interveno realiza-
das em uma rea contaminada visando atingir
um risco tolervel, para o uso declarado ou
uturo da rea.s) Remediao3 uma das aes de interven-
o para reabilitao de rea contaminada, que
consiste em aplicao de tcnicas, visando a
remoo, conteno ou reduo das concen-
traes de contaminantes.t) Sistema de Gesto Ambiental5 (SGA)
a parte de um sistema da gesto de uma or-
ganizao utilizada para desenvolver e imple-
mentar sua poltica ambiental e para gerenciar
seus aspectos ambientais.u) Solo1 camada superior da crosta terres-
tre constituda por minerais, matria orgnica,
gua, ar e organismos vivos.v) Valor de Investigao3 (VI) a concen-
trao de determinada substncia no solo ouna gua subterrnea acima da qual existem
riscos potenciais, diretos ou indiretos, sade
humana, considerando um cenrio de exposi-
o padronizado.w) Valor de Preveno3 (VP) a concentra-
o de valor limite de determinada substncia
no solo, tal que ele seja capaz de sustentar assuas unes principais.x) Valor de Reerncia de Qualidade3 (VRQ) - a concentrao de determinada substncia
que dene a qualidade natural do solo, sendo
determinado com base em interpretao esta-
tstica de anlises sico-qumicas de amostras
de diversos tipos de solos.
j) Fase livre3 Ocorrncia de substncia ou
produto imiscvel, em ase separada da gua.k) Gerenciamento da rea contaminada4 -
Conjunto de medidas tomadas com o intui-to de minimizar o risco proveniente da exis-
tncia de reas contaminadas, populaoe ao meio ambiente. Essas medidas devem
proporcionar os instrumentos necessrios
tomada de deciso quanto s ormas de inter-
veno mais adequadas.l) Impacto ambiental2 qualquer modicaodo meio ambiente adversa ou benca, que
resulte, no todo ou em parte, das atividades,
produtos ou servios de uma organizao.m) Investigao conrmatria3 etapa do
processo de identicao de reas contami-nadas que tem como objetivo principal con-
rmar ou no a existncia de substncias de
origem antrpica nas reas suspeitas, no solo
ou nas guas subterrneas, em concentra-
es acima dos valores de investigao.n) Investigao detalhada3 etapa do proces-
so de gerenciamento de reas contaminadas,
que consiste na aquisio e interpretao de
dados em rea contaminada sob investigao,
a m de entender a dinmica da contaminaonos meios sicos aetados e a identicao
dos cenrios especcos de uso e ocupao do
solo, dos receptores de risco existentes, dos
caminhos de exposio e das vias de ingresso.o) Monitoramento3 Medio ou verica-o, que pode ser contnua ou peridica, para
acompanhamento da condio de qualidade
de um meio ou das suas caractersticas.p)Origem antrpica relacionada a atividade/
ao de seres humanos.q) Passivos ambientais no - conormidade
3. Resoluo do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) n420, de 28 de dezembro de 2009.
4. Decreto Federal n 97.632, de 10 de abril de 1989.
5. Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) NBR ISO 14001:2004
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12 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
O Estado de So Paulo possui 3.675 reas contaminadas, de acordo com o ltimo levantamen-
to da Companhia Ambiental do Estado de So Paulo (Cetesb) em 2010. Essas reas so assim
distribudas:
4. PAnoRAMA ATuAL Do ESTADo DE So PAuLo
Grfc 1 - Distribi das reas ctamiadas pr uGRHI
Fonte: Cetesb, 2010
Grfc 2 - Distribi das reas ctamiadas pr uGRHI
Fonte: Cetesb, 2010
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%20%
10%
0%
1.Mantiqueira
2.ParabadoSul
3.L
itoralNorte
4.Pardo
5.P
iracicaba
6.A
ltoTiet
7.BaixadaSantista
8.Sapuca/Grande
9.MogiGua
10.Sorocaba/Mdio
11.R
ibeiradeIguape
Postos Combustveis
Resduos
Industrial
Comercial
Acidentes/ Desconhecidas
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
12.BaixoPardo/Grande
13.T
iet/Jacar
14.
AltoParanapanema
15.Turvo/Grande
16.T
iet/Batalha
17.M
dioParanapanema
18.S
o
JosdosDourados
19.BaixoTiet
20.Aguape
21.Peixe
22.PontaldoParanapanema
Postos Combustveis
Resduos
Industrial
Comercial
Acidentes/ Desconhecidas
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13INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
Grfc 3 Atividades das reas ctamiadas Estad de S Pal
Fonte: Cetesb, 2010
Grfc 4 Sita das reas ctamiadas cadastradas (tdas as atividades)
Fonte: Cetesb, 2010
79%Posto de combustvel (2.922)
13% Indstria (471)
4% Comercial (147)
3% Resduo (96)
1% Acidentes/ Fonte desconhecida (25)
46% Contaminada (1.674)
30% Contaminada sob investigao (1.096)
20% Em processo de monitoramento para reabilitao (742)
4% Reabilitada (163)
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14 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
Passivos ambientais exigem a adoo de aes de controle, preservao e recuperao
ambiental, sendo, portanto uma obrigao presente decorrente de eventos passados, com
impactos negativos sade humana ou ao meio ambiente.As guras 1 e 2 ornecem alguns exemplos de atores que atualmente podem gerar passi-
vos ambientais e reas contaminadas.
5. PRInCIPAIS CAuSAS DE GERAo DE PASSIVoAMBIEnTAL E REAS ConTAMInADAS
Figra 2 - Gera de reas ctamiadas relaciads a
atedimet a prcesss peraciais
Figra 1 - Gera de passivs ambietais relaciads a atedimet
s legislaes e rmas ambietais
Falta delicenas,registros ecadastros
Pendncias
de infraes,multas epenalidades
Falta depagamentode taxas
ambientais
Medidas decompensaoou indenizaespendentes
Termos deajustamentode conduta ou
de compromissono cumpridos
[]reas de armazenamento, carregamento ou descarregamento de matrias - primas, insumosou resduos, contendo substncias potencialmente poluentes sem bacia de conteno
[] Tubulaes ou dutos de matrias - primas ou euentes com vazamento[] Equipamentos que utilizam lquidos (leo, udos hidrulicos ou eltricos etc), sem
manuteno ou controle, ou ainda obsoletos
[] Armazenamento de produtos ou insumos industriais vencidos em locais inadequados
[] Instalaes desativadas
[] Transporte de resduos slidos sem controle
[] Descarte de euentes em locais no licenciados ou aptos ao seu recebimento
[] Disposio inadequada de resduos slidos
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15INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
Grfc 5 Agetes ctamiates em S Pal
pois dependem de atuao responsvel e de mu-
dana em processos industriais. Cabe ressaltar
que a contaminao ligada a um passivo ambien-tal, depende da concentrao de substncias no
solo e que essa concentrao no seja natural.
Os principais grupos de contaminantes en-
contrados no Estado de So Paulo podem serobservados no grco 5.
A alta de gerenciamento das situaes,
o desconhecimento do material entre outros
atores podem tambm infuenciar na geraode passivo ambiental, alm daqueles advindos
de uma situao de acidente/incidente, etc.
Dentro dos procedimentos operacionais, os
riscos de contaminao e a consequente gera-o de um passivo ambiental so os mais altos,
A comprovao da eetividade da contaminao se dar depois de realizada uma amostragem
e anlise qumica de solos ou guas subterrneas e, ainda se os valores dos parmetros analisados
orem superiores queles estabelecidos nos valores de investigao (anexo). Outra orma determinar
se as amostras analisadas possurem ase livre de contaminante (gasolina, solvente, leos etc.).
Fonte: Cetesb, 2010
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16 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
6.1 Porque prevenir?
H diversos atores que so preponderan-
tes na opo de uma empresa em implantar
procedimentos de gerenciamento que previnaa ormao de uma rea contaminada. Esses
atores dependem de orma intrnseca, da es-
tratgia estabelecida pelo empresrio em seu
plano gerencial, observando-se os atores
econmicos, ambientais e sociais de sua em-presa. Na sequncia so abordadas algumas
destas motivaes.
a. Responsabilizao pela rea contaminada?A legislao ambiental baseada no prin-
cipio do poluidor pagador, assim, o rgo de
controle estadual exige do responsvel legal
ou do responsvel pela contaminao, nas
hipteses em que possvel esta identica-o, a reabilitao e monitoramento da rea
contaminada.
Destacando a legislao ambiental damosnase Lei Federal de crimes ambientais,
a Lei Federal de ao civil pblica e a LeiEstadual 13.577/09, especca de reas
Contaminadas.
Uma vez que uma rea contaminada pode
resultar em danos sade das pessoas, h
um envolvimento cada vez mais intenso dosrgos de sade no tocante ao assunto.
Estes rgos avaliam possveis exposiesda populao gerenciando riscos decorren-
tes de eventuais exposies. Diante da di-
menso do problema, os rgos pblicos demeio ambiente e de sade tm procurado
compatibilizar aes e procedimentos.
ImportanteNa aquisio de rea ou terreno, com ou
sem edicao, o novo proprietrio arcar comos custos decorrentes da reabilitao.
6. PREVEno DE noVAS REAS ConTAMInADAS
b. Competio GlobalO aumento da competio global impe
as indstrias locais a adotarem tcnicas de
administrao e de produo mais eetivas.Estas empresas, sejam de grande ou de pe-
queno porte, implementam programas dequalidade (Srie ISO 9.000), de sistemas de
gesto ambiental - SGA (Srie ISO 14.001) e
de sade (OHSAS 18.000).
Os pases importadores tem dicultado aentrada de bens brasileiros no seu mercado
se os mesmos no possuam tcnicas de pro-
duo ambientalmente seguras.
De acordo com a Revista Meio Ambiente
Industrial Edio 85 Maio/ Junho de 2010,4.000 empresas no Brasil j obtiveram a Certi-
cao Ambiental ISO 14.001.
c. Restries de crdito fnanceiro para asatividades poluidoras
Na legislao brasileira h restries nan-ceiras que podem ser impostas a qualquer
atividade ou projeto que causem potencial im-
pacto negativo ao meio ambiente.
Para melhor controlar esta questo de res-trio de crditos nanceiros, o Ministrio de
Meio Ambiente planeja criar um Banco de
Dados de passivo ambiental, em que listar
todas as atividades que causam ou causaram
algum dano ou impacto ao ambiente. O bancode dados poder ser consultado pelas institui-
es nanceiras, para avaliar as solicitaes e
liberar ou no o crdito nanceiro solicitado
pelas atividades.
d. Alto custo para reabilitao e desvalorizao
do empreendimento
H muitos empreendimentos cujo passi-
vo ambiental supera o seu ativo (contbil), por
eeitos de poluio no ar, contaminao do solo,lenol retico, cujos atos de recuperao as le-
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17INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
variam insolvncia.A disposio de resduos slidos em
lixes ou aterros controlados, justicada por
alguns em uno de custos elevados para ogerenciamento dos resduos slidos, uma
rea contaminada que ter de ser gerenciadaao longo do tempo.
6.2 Como prevenir?
No existe uma regra geral para preve-
nir a ocorrncia de reas contaminadas. Amelhor estratgia a adoo de tcnicas ou
aes preventivas integradas aos processos,produtos e servios, aumentando a ecin-
cia no desempenho ambiental e reduzindo
os riscos sade e ao meio ambiente.Estas aes devem ser voltadas, entre
outras, reduo de desperdcios, redu-
o ou eliminao do uso de substncias t-
xicas, reduo da quantidade de resduos
slidos gerados por processos e produtos.Diversos conceitos, tais como: preven-
o poluio, produo mais limpa, tec-
nologias limpas, minimizao de resduos e
reduo na onte tm sido utilizados, paradenir tcnicas. Estes conceitos so muitas
vezes considerados equivalentes e at com-plementares, requerendo uma anlise mais
detalhada das aes a serem adotadas
dentro de cada contexto.O estabelecimento de quaisquer prticas
requer mudanas de atitude, gesto ambien-tal responsvel, e avaliao de alternativas
tecnolgicas, implicando muitas vezes modi-
caes nos equipamentos, nos processos
ou procedimentos, reormulao ou replane-
jamento de produtos, substituio de matria-prima e melhorias na gesto administrativa
e tcnica da empresa. Isso deve resultar noaumento de ecincia do uso dos insumos
(matrias-primas, energia, gua, etc.).
So ornecidas nas guras 3 e 4 inorma-es bsicas para prevenir a gerao de uma
rea contaminada, tanto na etapa de plane-
jamento, que compreende a preparao dos
fuxos e processos de abricao, quanto na
etapa de execuo dos processos, a qualcompreende a identicao de aspectos am-
bientais, a estimativa (avaliao) dos impac-
tos / riscos associados e a deciso quanto a
aceitabilidade destes impactos / riscos, paracada processo mapeado.
Figra 3 - Etapa de plaejamet
Etapa de planejamento
Preparao de macrouxo Identifcao e mapeamento dos processos
Identifcao dos macroprocessosou setores existentes na empresapara que seja possvel a manutenodo seu negcio. Pode ser entendidacomo uma primeira diviso setorial euncional da unidade abril.
Identifcao dos processos existentes por meiode entrevistas de rea e com aprovao dasgerncias setoriais da empresa. Compreendidaa uno de cada processo, deve-se realizara identifcao das atividades, em seguidaum mapeamento de atividades e/ou tareasde situaes normais, anormaise emergenciais operacionais.
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18 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
Figra 4 - Etapa de eec
Dentro dos levantamentos realizados para
a determinao do impacto ambiental devemser consideradas as seguintes especicaes:
temporalidade, incidncia ou ao, situao
operacional e tambm avaliao da signicn-
cia do impacto ambiental.
Com o passar do tempo haver, conse-quentemente, necessidades de aes de me-
lhoria ou manuteno dos procedimentos de
controle. A signicncia dos aspectos ambien-
tais identicados permite o estabelecimentode objetivos e metas, que devero ser supor-
tados por um plano de gesto, que pode estar
integrado com os controles operacionais.
Paralelamente a realizao dos processos
de preveno extremamente importante enecessrio estar em conormidade com todas
as exigncias legais relacionadas ao tema.
Etapa de execuo
Levantamentoe preenchimentoem planilhaespecifca dasinormaesoperacionais,identifcando tipo
de processo,atividade e tareasdesenvolvidas.
Processo,atividade e tarea
Identifcao deaspectos ambientais
Impactoambiental
Causa
Faz-se olevantamentoe preenchimentode todos os aspectosambientaisidentifcados ouinerentes para a
tarea identifcadano mapeamentoe podem ser normais,anormais oudecorrentes desituao deemergncia.
As causasso geralmentevinculadas aomtodo, s mquinas(equipamentos),aos materiais, mo-de-obra, aos
sistemas de medidase monitoramento eaos eeitos sobre omeio ambiente.
Nesta etapaindica-se o potencialeeito do aspectoambiental, isto ,o impacto ambientalrespectivo contaminao
do solo, gua,subsolo, aquero
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19INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
7. IDEnTIFICAo E REABILITAo DE uMA REA ConTAMInADA
Fonte: Cetesb, 2010
Em resumo, existem dois processos principais, o de identicao de reas contaminadas e o dereabilitao destas reas, conorme a gura 5 a seguir:
Figra 5 Etapas ds pricipais prcesss: idetifca e reabilita de reas ctamiadas
Priorizao 1
AP -reas com potencial de contaminaoAS -reas suspeitas de contaminaoAI -reas contaminadas sob investigaoAC -reas contaminadasAMR -reas em processo de monitoramento para reabilitao
Excluso -reas excludas do Cadastro de reas Contaminadas
Excluso
Excluso
Excluso
Classifcao 1
Classifcao 2
Classifcao 3
Priorizao 2
Cadastro de ACs
Processo deidentifcao de Acs
Processo dereabilitao de Acs
AP
AS
AI
ACAMR
AR
Investigao
confrmatria
Avaliao preliminar
Identifcao dereas com potencial
de contaminao
Defnio da regiode interesse
Investigaodetelhada
Monitoramento
Avaliao de risco
Concepo daremediao
Projeto deremediao
Remediao da AC
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20 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
7.1 Processo de identifcao
A gura 6 apresenta separadamente o processo bsico de identicao de uma reacontaminada.
Figra 6 Prcess de idetifca de ma rea ctamiada
A denio da rea de interesse deve con-
siderar as atribuies e interesses do rgo
gerenciador, alm disso, deve haver levanta-
mento das bases para denio dos limitesda regio de interesse e o posicionamento
dos bens a proteger, representao grca
da regio de interesse e bens a proteger e a
denio dos objetivos do gerenciamento de
reas contaminadas.Para a denio de uma rea potencial-
mente contaminada deve haver denio das
atividades potencialmente contaminadoras,
para levantamento de dados existentes e in-vestigaes em otograas areas, e tambmrecebimento de denncias e reclamaes
para atendimento inicial. Caso seja conside-
rada uma rea potencialmente contaminada o
processo segue para as avaliaes.
As Avaliaes Ambientais Fase I, tambmconhecidas como environmental due diligen-
ce, so revises qualitativas, preliminares ou
introdutrias para consolidar ou no a iden-
ticao de problemas ambientais poten-
cialmente relevantes em uma propriedade/instalaes. So geralmente realizadas com
o propsito de identicar a presena de pas-
sivos ambientais, que dentro do modelo pro-
posto, tem como uno validar se h ou nouma potencial rea contaminada.
As atividades que compreendem a ase I so:
Identifcaode reas
potencialmentecontaminadas
Processode identifcao
de reacontaminada
Investigaoconfrmatria
(AvaliaoAmbiental Fase II)
Defnioda rea
de interesse
Avaliaopreliminar
(AvaliaoAmbiental Fase I)
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21INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
Figra 7 Fase I Pricipais atividades
A Fase I representa dentro do modelo um
passo crtico, pois indica os locais e tipos de conta-
minao que podem estar presentes, enocando
a programao de um plano de amostragem de
solo e gua subterrnea em uma Fase II de Avalia-
o, posterior. Sua correta aplicao proporciona
uma minimizao de custos na ase posterior, pois
esta ltima utiliza tcnicas de investigao direta,
que geralmente apresentam valores expressivos.
A avaliao ambiental Fase II, consiste em
uma caracterizao ambiental conrmatria de
uma propriedade/instalao, conduzida tipica-
mente aps a realizao da Fase I. Nesta ase
desenvolvem-se as seguintes aes:
Figra 8 Fase II Pricipais atividades
Estas e outras aes tm o objetivo de conrmar a existncia da contaminao na rea deinteresse denida. Se a rea or considerada contaminada, com a nalizao deste processo, deve
ser iniciado o processo de reabilitao.
[]Reviso das inormaes histricas existentes sobre propriedade/instalaes e vizinhanas
[] Anlise de documentos para averiguao da adequao do empreendimento legislao vigente, e possveis pendncias com relao s mesmas no que dizrespeito segurana e meio ambiente
[] Discusso com uncionrios da propriedade/instalao sobre a evoluo histrica
das atividades realizadas no local
[] Vistorias do stio e de suas instalaes
[]Investigao geosica
[] Medio in situ de parmetros qumicos no solo e gua subterrnea
[] Investigaes intrusivas para amostragem de solo, gua subterrnea e sedimentos composterior anlise qumica laboratorial
[] Monitoramento e modelagem do aquero retico
[] Caracterizao das ontes de euentes e resduos slidos, e anlise de ontes/vias deacesso/receptores de contaminantes
[] Avaliao das instalaes, equipamentos e operaes locais
[] Investigao de substncias previamente designadas na Fase I de investigao ambiental
[] Reviso das conormidades/ no conormidades legais
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22 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
7.2 Processo de reabilitao
A Cetesb estabeleceu o processo para a reabilitao de reas contaminadas, este processoencontra-se na gura 9.
A etapa de investigao detalhada tem o ob-
jetivo de denir os limites da pluma de contami-
nao, determinar as concentraes das substn-
cias ou contaminantes de interesse e caracterizaro meio sico onde se insere a rea contaminada
sob investigao, possui uma metodologia bas-
tante semelhante a avaliao ambiental (Fase II).
Sua nalidade subsidiar a etapa seguinte
(avaliao de risco) e a elaborao de um projeto
de remediao tecnicamente adequado para cada
caso de contaminao. Tem incio imediato aps a
conrmao da contaminao.
A etapa de avaliao de risco permite avaliar
os riscos eetivos decorrentes da contaminao
sade humana, segurana da populao, do meio
ambiente e outros bens a proteger, a realizao
ou no de uma investigao ambiental da proprie-
dade e das instalaes. Neste caso, pretende-se:
identicar as potenciais exigibilidades / obrigaesno mbito ambiental associadas s atividades his-
tricas de uma propriedade / instalaes.
So inmeras tcnicas que podem ser aplica-
das na remediao de reas contaminadas, porm
a escolha do melhor tipo depender do diagnsti-
co da contaminao, eetuado pela execuo de
uma malha de sondagens mecnicas e coleta de
amostras para anlise geoqumica ou por mtodos
geosicos do solo ou da gua.
Esse diagnstico permite determinar o tipo de
contaminante (lquido, slido ou gasoso), o tipo de
Figra 9 Prcesss de recpera de reas ctamiadas
Investigao
detalhadaAvaliao
de risco
Investigao
para
remediao
Projeto de
remediao
Remediao Monitoramento
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23INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
solo, a interao do contaminante com o solo, o
mecanismo de transerncia do contaminante, o
grau de contaminao, a signicncia da contami-
nao etc.Estes dados ornecem a base de deciso da
possvel estratgia de tratamento e disposio
nal do contaminante (interno in situ ou externo
ex situ), determinando entre outros, a viabilida-
de tcnica da remoo, o tipo de tratamento mais
adequado e o custo total envolvido.
As tcnicas mais utilizadas so bombeamen-
to e tratamento e a recuperao de ase livre, no
tratamento das guas subterrneas, enquanto aextrao de vapores e a remoo de solo/resduo
so as tcnicas mais utilizadas para os solos.
O grco 6 apresenta as tcnicas utiliza-
das para remediao de reas contaminadas no
Estado de So Paulo.
Grfc 6 Tcicas de remedia implatadas Estad de S Pal
Fonte: Cetesb, 2010
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24 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
A gura 10 exemplica algumas tcnicas de tratamento para reas contaminadas.
Figra 10 Tcicas de tratamet para reas ctamiadas
Outras tcnicas, ou derivaes destas, vm sendo desenvolvidas e aplicadas no tratamento
de reas contaminadas.
Ex situ
In situ
DestruioDescontaminao
Imobilizao
Destruio
Separao
Imobilizao
SeparaoReciclagem
Aterros, Incinerao,Dehalogenao, Biorremediao
Solidifcao
Lavagem de soloExtrao qumica
VitrifcaoBiorremediao
Extrao a vcuo, Extrao emcorrente, Lavagem do solo
SolidifcaoVitrifcao
Aerbia,Anaerbia, Mista
Aerbia,Anaerbia, Mista
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25INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
So ornecidas as normas tcnicas e jurdicas
especcas relacionadas s reas contaminadas.
8.1 FederalResoluoConaman420,de28dede-
zembro de 2009 Dispe sobre critrios e va-
lores orientadores de qualidade do solo quanto
presena de substncias qumicas e estabe-
lece diretrizes para o gerenciamento ambientalde reas contaminadas por essas substncias
em decorrncia de atividades antrpicas.
ResoluoConaman396,de3deabril
de 2008 Dispe sobre a classicao e dire-
trizes ambientais para o enquadramento dasguas subterrneas.
Associao Brasileira de NormasTcni-
cas (ABNT) NBR 15515-1:2007 estabelece
os procedimentos mnimos para avaliao
preliminar de passivo ambiental visando aidenticao de indcios de contaminao de
solo e gua subterrnea.Associao Brasileira de Normas Tc-
nicas (ABNT) NBR 15847:2010 - estabelece
mtodos para a purga de poos usados parainvestigaes e programas de monitoramen-
to de qualidade de gua subterrnea em es-
tudos e remediao de passivos ambientais.
Estes mtodos podem ser usados em outros
8. noRMAS TCnICAS E JuRDICAS APLICVEIS
tipos de programa, mas estes no sero abor-
dados nesta Norma.
Associao Brasileira de NormasTcni-
cas (ABNT) NBR 15515-1: 2007. Verso corri-gida: 2011 passivo ambiental em solo e gua
subterrnea Parte 1: Avaliao preliminar
Associao Brasileira de NormasTcni-
cas (ABNT) NBR 15515-2: 2011 passivo am-
biental em solo e gua subterrnea Parte 2:Investigao conrmatria.
8.2 Estadual
Lein13.577,de8dejulhode2009Dis-
pes sobre diretrizes e procedimentos para aproteo da qualidade do solo e gerenciamen-
to de reas contaminadas.
Decreto n 54.544, de 8 de Julho de
2009-RegulamentaoincisoXIIIdoartigo4
eo incisoVIIIdoartigo31da Lei n13.577,
de 8 de julho de 2009, que dispe sobre di-
retrizes e procedimentos para a proteo daqualidade do solo e gerenciamento de reas
contaminadas.
ResoluoConjuntaSS/SMAn01,de6
de junho de 2002, que dene procedimentos
para ao conjunta das Secretarias de Estado
da Sade e Meio Ambiente no tocante a reas
contaminadas por substncias perigosas.
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26 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
9.1 Federal
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renovveis (Ibama)
O Ibama por meio de sua Secretaria daQualidade Ambiental atua como rgo de
controle ambiental, por meio da implemen-
tao de programas e aes que reduzem o
impacto sobre os meios sicos (gua, solo e
ar), biolgicos (auna e fora) e scio-econmi-co. Alguns programas e projetos especcos
pode ser vistos na sequncia:
Ministrio da Sade Vigilncia
Ambiental de Sade
O Ministrio possui uma Coordenao
responsvel pela vigilncia ambiental, que
acompanha as alteraes no meio ambiente
que intererem diretamente na sade humana
e contribuem para a elevao dos custos em-pregados no tratamento de doenas previs-
veis. Assim, o gerenciamento dos atores derisco relacionados sade que advm dos
problemas ambientais parte integrante da
vigilncia em sade em todo o Pas.A Instruo Normativa n 1, de 7 de maro
de 2005 regulamentou o Subsistema Nacional
de Vigilncia em Sade Ambiental (SINVSA).
9. RGoS DE ConTRoLE E FISCALIzAo
Entre suas atribuies esto coordenao,
avaliao, planejamento, acompanhamen-to, inspeo e superviso das aes de vigi-
lncia relacionadas s doenas e agravos sade que se reerem: a) gua para consumo
humano; b) contaminaes do ar e do solo;
c) desastres naturais; d) contaminantes am-bientais e substncias qumicas; e) acidentes
com produtos perigosos; ) eeitos dos atores
sicos, e g) condies saudveis no ambiente
de trabalho.
9.2 Estadual
Companhia Ambiental do Estado de So Paulo(Cetesb) e a Gesto de reas Contaminadas
A Companhia Ambiental do Estado de
So Paulo (Cetesb) desenvolveu o modelo deGesto de reas Contaminadas que indica os
Processos de Identicao e Recuperao de
reas Contaminadas com intuito de minimi-
zar os riscos a que esto sujeitos a populaoe o meio ambiente, atravs de medidas quegarantam o conhecimento das caractersticas
dessas reas e dos impactos por elas causa-
dos, proporcionando os instrumentos neces-
srios tomada de deciso quanto s ormasde interveno adequadas.
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27INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
1) ASSOCIAO BRASILERA DE NORMAS TCNICAS ABNT. NBR ISO 14.050: Gesto am-
biental Vocabulrio, 2004.2) ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ABNT. NBR ISO 14.001: Sistema de
Gesto Ambiental Requisitos com orientaes para uso, 2004.3) ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ABNT. NBR 10.004: Resduos slidos.
Rio de Janeiro, 2004.
4)BRASIL.Decreton97.632,de10deAbrilde1989.
5)BRASIL.Resoluon420de28deDezembrode2009doConselhoNacionaldeMeioAm-
biente Conama.
6) COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SO PAULO Cetesb. Avaliao de Risco
Sade Humana, http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/areas_contaminadas/Capitulo_IX.pd, consul-
tado em 31 de maro de 2011.7) COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SO PAULO Cetesb. Cadastro de reas conta-
minadas e reabilitadas no Estado de So Paulo, http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_conta-
minadas/texto_areas_cont_nov_09_.pd, consultado em 29 de Maro de 2011.
8) COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SO PAULO Cetesb. Deciso de Diretoria 103-
2007- C- E, de 22/6/2007,http://www.asrprojetos.com.br/ASR_projetos_seguranca_ambiental_procedimentos_CETESB.
pd, consultado em 30 de Maro de 2011.
9) COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SO PAULO Cetesb. Guia para avaliao do po-
tencial de contaminao em imveis, http://www.cetesb.sp.gov.br/Tecnologia/camaras/ca_ativas/construcao/documentos/guia_aval_pot_con_imoveis.pd consultado em 29 de Maro de 2011.10) COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SO PAULO Cetesb. Investigao Detalhada,
http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/areas_contaminadas/Capitulo_VIII.pd, consultado em 31 de
maro de 2011
11) COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SO PAULO Cetesb. Manual de Gerencia-mento de reas Contaminadas, http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/manual-de-
gerenciamento-de-ACs/7-, consultado em 24 de junho de 2010.
12) CONSCINCIA.NET. Passivo ambiental: conceito moderno, velhas prticas, http://www.
consciencia.net/ecologia/arquivo01/jacometo.html, consultado em 29 de Maro de 2011.13) FEDERAO DAS INDSTRIAS DO ESTADO DE SO PAULO Fiesp. Coleta Seletiva eReciclagem de Excedentes Industriais, So Paulo, 2003.
14) INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOV-
VEIS Ibama. Controle de Qualidade Ambiental, http://www.ibama.gov.br/qualidadeambiental/
conqual/rebramar.htm, consultado em 10 de agosto de 2010.
15)SOPAULO.LeiEstadualn13.577de8deJulhode2009.
16) SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SO PAULO. Agenda 21: Conerncia
das Naes Unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento, So Paulo, 1997.
17) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, Contaminao de guas subterrneas por
derramamentos de gasolina: O problema grave?, http://www.amda.org.br/objeto/arquivos/89.
pd, consultado em 25 de abril de 2011.
10. REFERnCIAS BIBLIoGRFICAS
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28 INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
Substncias CAS n Solo (mg.kg-1 de peso seco) (1) gua Subterrnea(ug.L-1) Referncia Preveno Investigao Investigao de qualidade AgrcolaAP-Max Residencial Industrial
InorgnicosAlumnio 7429-90-5 E - - - - 3.500** Antimnio
7440-36-0
E
2
5
10
25
5*
Arsnio 7440-38-2 E 15 35 55 150 10* Brio 7440-39-3 E 150 300 500 750 700* Boro 7440-42-8 E - - - - 500 Cdmio 7440-48-4 E 1,3 3 8 20 5* Chumbo 7440-43-9 E 72 180 300 900 10* Cobalto 7439-92-1 E 25 35 65 90 70 Cobre 7440-50-8 E 60 200 400 600 2.000* Cromo 7440-47-3 E 75 150 300 400 50* Ferro 7439-89-6 E - - - - 2.450** Mangans 7439-96-5 E - - - - 400** Mercrio 7439-97-6 E 0,5 12 36 70 1* Molibdnio 7439-98-7 E 30 50 100 120 70 Nquel 7440-02-0 E 30 70 100 130 20 Nitrato (como N) 797-55-08 E - - - - 10.000* Prata 7440-22-4 E 2 25 50 100 50 Selnio 7782-49-2 E 5 - - - 10* Vandio 7440-62-2 E - - - 1000 - Zinco 7440-66-6 E 300 450 1.000 2.000 1.050** Hidrocarbonetos aromticos volteisBenzeno 71-43-2 na 0,03 0,06 0,08 0,15 5* Estireno 100-42-5 na 0,2 15 35 80 20* Etilbenzeno 100-41-4 na 6,2 35 40 95 300** Tolueno 108-88-3 na 0,14 30 30 75 700** Xilenos 1330-20-7 na 0,13 25 30 70 500** Hidrocarbonetos policclicos aromticosAntraceno 07/12/20 na 0,039 - - - -
11.1Lista de Valores orientadores para solos e para guas subterrneas da Resoluon420, de 28 de dezembro de 2009.
11. AnExo
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29INFORMAES BSICAS SOBRE REAS CONTAMINADAS
Benzo(a)antraceno 56-55-3 na 0,025 9 20 65 1,75 Benzo(k)fluoranteno 207-06-9 na 0,38 - - - - Benzo(g,h,i) perileno 191-24-2 na 0,57 - - - - Benzo(a)pireno 50-32-8 na 0,052 0,4 1,5 3,5 0,7* Criseno 218-01-9 na 8,1 - - - - Dibenzo(a,h)antraceno 53-70-3 na 0,08 0,15 0,6 1,3 0,18 Fenantreno 85-01-8 na 3,3 15 40 95 140 Indeno(1,2,3-c,d)pireno 193-39-5 na 0,031 2 25 130 0,17 Naftaleno 91-20-3 na 0,12 30 60 90 140 Benzenos cloradosClorobenzeno (Mono) 108-90-7 na 0,41 40 45 120 700** 1,2-Diclorobenzeno 95-50-1 na 0,73 150 200 400 1000 1,3-Diclorobenzeno 541-73-1 na 0,39 - - - - 1,4-Diclorobenzeno 106-46-7 na 0,39 50 70 150 300 1,2,3-Triclorobenzeno 87-61-6 na 0,01 5 15 35 (a)* 1,2,4-Triclorobenzeno 120-82-1 na 0,011 7 20 40 (a)* 1,3,5-Triclorobenzeno 108-70-3 na 0,5 - - - (a)* 1,2,3,4-Tetraclorobenzeno 634-66-2 na 0,16 - - - - 1,2,3,5-Tetraclorobenzeno 634-90-2 na 0,01 - - - - 1,2,4,5-Tetraclorobenzeno
95-94-3
na
0,01
-
-
-
-
Hexaclorobenzeno 118-74-1 na 0,003(3) 0,005 0,1 1 1* Etanos clorados1,1-Dicloroetano 75-34-2 na - 8,5 20 25 280 1,2-Dicloroetano 107-06-2 na 0,075 0,15 0,25 0,50 10* 1,1,1-Tricloroetano 71-55-6 na - 11 11 25 280 Etenos cloradosCloreto de vinila 75-01-4 na 0,003 0,005 0,003 0,008 5* 1,1-Dicloroeteno
75-35-4
na
-
5
3
8
30*
1,2-Dicloroeteno - cis 156-59-2 na - 1,5 2,5 4 (b) 1,2-Dicloroeteno - trans 156-60-5 na - 4 8 11 (b) Tricloroeteno - TCE 79-01-6 na 0,0078 7 7 22 70* Tetracloroeteno - PCE 127-18-4 na 0,054 4 5 13 40* Metanos cloradosCloreto de Metileno 75-09-2 na 0,018 4,5 9 15 20* Clorofrmio 67-66-3 na 1,75 3,5 5 8,5 200 Tetracloreto de carbono
56-23-5
na
0,17
0,5
0,7
1,3
2*
Fenis clorados2-Clorofenol (o) 95-57-8 na 0,055 0,5 1,5 2 10,5
-
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2,4-Diclorofenol 120-83-2 na 0,031 1,5 4 6 10,5 3,4-Diclorofenol 95-77-2 na 0,051 1 3 6 10,5 2,4,5-Triclorofenol 95-95-4 na 0,11 - - - 10,5 2,4,6-Triclorofenol 88-06-2 na 1,5 3 10 20 200* 2,3,4,5-Tetraclorofenol 4901-51-3 na 0,092 7 25 50 10,5 2,3,4,6-Tetraclorofenol 58-90-2 na 0,011 1 3,5 7,5 10,5 Pentaclorofenol (PCP) 58-90-2 na 0,16 0,35 1,3 3 9* Fenis no cloradosCresis - na 0,16 6 14 19 175 Fenol 108-95-2 na 0,20 5 10 15 140 steres ftlicosDietilexil ftalato (DEHP)
117-81-7
na
0,6
1,2
4
10
8
Dimetil ftalato 131-11-3 na 0,25 0,5 1,6 3 14 Di-n-butil ftalato 84-74-2 na 0,7 - - - - Pesticidas organocloradosAldrin 309-00-2 na 0,015 0,003 0,01 0,03 (d)* Dieldrin 60-57-1 na 0,043 0,2 0,6 1,3 (d)* Endrin 72-20-8 na 0,001 0,4 1,5 2,5 0,6* DDT 50-29-3 na 0,010 0,55 2 5 (c)* DDD
72-54-8
na
0,013
0,8
3
7
(c)*
DDE 72-55-9 na 0,021 0,3 1 3 (c)* HCH beta 319-85-7 na 0,011 0,03 0,1 5 0,07 HCH - gama (Lindano) 58-89-9 na 0,001 0,02 0,07 1,5 2* PCBsTOTAL - na 0,0003 (3) 0,01 0,03 0,12 3,5(1) Para comparao com valores orientadores, utilizar as recomendaes dosmtodos 3050b (exceto para o elemento mercrio) ou 3051 da USEPASW846 ou
outro procedimento equivalente, para digesto cida de amostras de solos nadeterminao das substncias inorgnicas por tcnicas espectromtricas.E - a ser definido pelo Estado.na - no se aplica para substncias orgnicas.(a) somatria para triclorobenzenos = 20 `g.L-1.(b) somatria para 1,2 dicloroetenos; = 50 `g.L-1.(c) somatria para DDT-DDD-DDE = 2 `g.L-1.(d) somatria para Aldrin e Dieldrin = 0,03 `g.L-1.
* Padres de potabilidade de substncias qumicas que representam risco sadedefinidos na Portaria no 518/2004 do Ministrio da Sade (Tabela 3).** Valores calculados com base em risco sade humana, de acordo com o escopo
desta Resoluo. Diferem dos padres de aceitao para consumo humano definidosna Portaria no 518/2004 do Ministrio da Sade (Tabela 5) e dos valores mximospermitidos para consumo humano definidos no Anexo I da Resoluo CONAMA no396/2008.
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