CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS EM PAVILHÃO AURICULAR … · 2017-04-11 · No dia anterior a...
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Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS EM PAVILHÃO
AURICULAR DE UM FELINO: RELATO DE CASO
BEAL, Janaína¹
BOCCA, Maristela¹
MARCHETTO, Paola¹
NICOLAU, Luana¹
ZANCANARO, Gabriela¹
GOTTLIEB, Juliana²
GUIMARÃES, Tarcisio Guerra²
OLIVEIRA, Daniela dos Santos de²
OLIVEIRA, Franciele de²
RIBEIRO, Ticiany Maria Dias²
¹ Discentes do Curso Medicina Veterinária, Nível 7 2016/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
² Docentes do Curso Medicina Veterinária, Nível 7 2016/2 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
RESUMO: O carcinoma de células escamosas (CCE) é uma neoplasia cutânea de grande importância no Brasil
devido ao clima tropical. As lesões normalmente são observadas na cabeça, principalmente nas regiões das
orelhas, nariz e pálpebras, por serem áreas com pouca pigmentação e pouca presença de pelos. Acredita-se que
os felinos de face branca sejam os mais acometidos nos pavilhões auriculares e plano nasal. A radiação
ultravioleta (RUV) da luz solar age como agente carcinogênico na formação do câncer cutâneo. Objetivou-se
com o trabalho descrever um caso clínico, bem como exames complementares e cirurgia de um paciente felino
com carcinoma de células escamosas atendido no Hospital Veterinário São Francisco de Assis em Getúlio
Vargas/RS. O felino apresentava lesões em crostas em ambas as pinas auriculares, foram realizados exames
citológicos, micológicos, hemogramas, bioquímica sérica e por fim optou-se pela conchectomia parcial de ambas
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orelhas, o material extirpado foi encaminhado para análise histopatológica e confirmado o diagnóstico de CCE, o
prognóstico do paciente é favorável desde que sejam seguidas medidas preventivas.
Palavras-chave: carcinoma, escamosas, felino, auricular
ABSTRACT: Squamous cell carcinoma (SCC) is a cutaneous neoplasm of great importance in Brazil due to the
tropical climate. The lesions are usually observed in the head, mainly in the ears, nose and eyelid regions,
because they are areas with little pigmentation and little presence of hairs. It is believed that white-faced felines
are the most affected in the auricular and nasal planes. Ultraviolet radiation (UVR) from sunlight acts as a
carcinogenic agent in the formation of skin cancer. The objective of this study was to describe a clinical case, as
well as complementary examinations and surgery of a feline patient with squamous cell carcinoma treated at the
São Francisco de Assis Veterinary Hospital in Getúlio Vargas / RS. The feline had crust lesions in both auricular
pines, cytological, mycological, and serum biochemistry tests were performed. Finally, the partial conchectomy
of both ears was performed, the excised material was sent for histopathological analysis and the diagnosis of
SCC was confirmed. The patient's prognosis is favorable provided that preventive measures are followed.
Keywords: Carcinoma, squamous, feline, ear
1 INTRODUÇÃO
O carcinoma de células escamosas é uma neoplasia cutânea de grande importância no
Brasil devido ao clima tropical. Segundo Nascimento et al (2005) o CCE é responsável por
cerca de 15% dos tumores cutâneos que acometem os felinos, principalmente nos animais de
pele clara ou despigmentada. Sua etiologia ainda não é conhecida, porém a causa mais aceita
é devido à exposição à luz ultravioleta, onde contribui para o aparecimento desse tipo de
tumor (SOUZA et al, 2006).
As lesões normalmente são observadas na cabeça, principalmente nas regiões das
orelhas, nariz e pálpebras, devido serem áreas com pouca pigmentação e pouca presença de
pelos. Essas lesões podem ser inicialmente proliferativas, hiperêmicas com crostas, parecendo
couve-flor e posteriormente podem virar ulcerações podendo até invadir tecidos adjacentes.
Além disso, o tumor geralmente é observado em animais com idade média de 12 anos,
podendo variar de 7 a 24 anos, não há predisposição sexual, atingindo machos e fêmeas na
mesma proporção, relacionado a cronicidade da exposição a irradiação solar (NASCIMENTO
et al, 2005; FERREIRA et al, 2006; RIETJENS et al, 2011).
O diagnóstico deve ser baseado no histórico clínico do animal, anamnese, exame
físico, exames complementares laboratoriais, citológicos, porém o diagnóstico definitivo dá-
se através do histopatológico e também biópsia. Em alguns casos o tumor pode ser maligno,
por isso, apesar da ocorrência de metástase ser rara, os pulmões devem ser radiografados e os
linfonodos palpados e biopsiados, quando aumentados de tamanho (NEVES et al, 2009;
GUÉRIOS et al, 2003).
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Existem muitos tipos de tratamentos para CCE incluindo cirurgia (mais comum) e
criocirurgia que são utilizadas como tratamento inicial quando o tumor não é tão invasivo, já
nos casos onde a massa tumoral é de grande volume ou profundamente invasiva é
recomendado à utilização de radioterapia e até mesmo quimioterapia nos casos que forem
malignos (HOLANDA et al, 2009; NEVES et al, 2009).
Objetivou-se com o trabalho descrever um caso clínico, bem como exames
complementares e cirurgia de um paciente felino com carcinoma de células escamosas
atendido no Hospital Veterinário São Francisco de Assis em Getúlio Vargas/RS.
2 MATERIAL E MÉTODOS
Os dados para elaboração deste trabalho foram obtidos através do acompanhamento de
um caso clínico e cirúrgico de um felino que chegou para atendimento no Hospital
Veterinário São Francisco de Assis em Getúlio Vargas/RS no dia 24/08/2016. Felino fêmea, 2
anos de idade, castrada, pesando 3,800 Kg, sem raça definida (SRD), pelagem branca. A
queixa principal do proprietário são pequenas lesões avermelhadas nas pontas das orelhas,
relata também que o animal não possui vacinas, convive com mais gatos que não apresentam
lesões, gosta de ficar exposto ao sol, e a alimentação é a base de ração comercial seca.
Ao exame físico notou-se bom estado nutricional, hidratado, mucosas pálidas, tempo
de perfusão capilar (TPC) de 3 segundos, temperatura retal 36,9°C, batimentos cardíacos 184
bpm, pulso forte, movimentos respiratórios 32 rpm, ausculta pulmonar limpa, pelagem
brilhante, linfonodos sem alterações, ambas orelhas apresentando lesões nas pinas, como
mostra a Figura 1:
Figura 1: Felino apresentando lesões em pinas auriculares. Fonte: Beal. J (2016)
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Na conduta profissional, foi solicitado coleta de material para citologia para
avaliar o tipo de células das lesões, porém o laudo do exame voltou inconclusivo, sendo
repetido por mais duas vezes, como mostra na Figura 2, também com resultado inconclusivo.
Coletado também material para pesquisa fungica com resultado negativo.
Figura 2: Lâminas para avaliação citológica. Fonte: Beal. J (2016)
Mediante ao resultado inconclusivo, agravamento das lesões no período de 30 dias
(Figura 3) e baseado na anamnese e aspecto clínico das lesões foi sugerido ao proprietário
tratamento cirúrgico com remoção parcial das pinas auriculares.
Figura 3: Agravamento das lesões no período de 30 dias. Fonte: Beal. J (2016)
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No dia anterior a cirurgia foram coletados amostras de sangue para hemograma e
bioquímica, radiografia de tórax para pesquisar metástases, coleta de sangue periférico para
preparação de lâminas para pesquisa de hemoparasitas e jejum de 10 horas de sólidos e 2
horas de líquidos. Para realização da cirurgia de ressecção das pinas auriculares, realizou-se
MPA com Zolazepram + Tiletamina na dose de 2mg/kg IM, fez-se tricotomia de toda a região
da cabeça, já na sala de cirurgia para indução anestésica optou-se por Propofol na dose de
4mg/kg IV, e manutenção do plano anestésico com Isoflurano e oxigênio a 2 litros/min. O
animal foi posicionado na posição de esfinge em decúbito dorsal (Figura 4), realizado
assepsia com Clorexidine aquoso 2% e depois com Clorexidine alcoólico 0,5%.
Figura 4: Felino na posição de esfinge em decúbito dorsal. Fonte: Zancanaro. G (2016)
A técnica cirúrgica consiste em realizar conchectomia parcial das pinas
auriculares, com uma margem de segurança de no mínimo 1 centímetro. Realizado uma
incisão continua em uma linha mais alta em toda a derme pelo lado externo da orelha e uma
incisão contínua mais baixa pelo lado interno resultando em um flape de pele para posterior
sobreposição da cartilagem. Retirado 2/3 das pinas auriculares (Figura 5) e realizado sutura
com fio de nylon número 4.0 com pontos interrompidos simples (Figura 6). As amostras
retiradas foram armazenadas em Formalina 10% e encaminhadas para exame histopatológico.
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Figura 5: Pinas auriculares removidas com 1 centímetro de margem de
segurança. Fonte: Zancanaro. G (2016)
Figura 6: Após ressecção com sutura simples interrompida. Fonte: Beal. J (2016)
O paciente recebeu alta hospitalar no mesmo dia, com medicação anti-
inflamatória, antibiótico, analgésico, uso de colar elisabetano e orientado proprietário a não
realizar limpeza dos pontos para evitar sangramentos. Retornou para retirada dos pontos com
dez dias de pós operatório apresentando boa cicatrização (Figura 7), realizado sedação com
Zolazepram + Tiletamina na dose de 2mg/kg IM e posterior retirada dos pontos e limpeza da
ferida operatória como mostra na Figura 8.
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Figura 7: Felino com dez dias de pós operatório. Fonte: Beal. J (2016)
Figura 8: Aspecto cirúrgico após retirada dos pontos e limpeza. Fonte:
Beal. J (2016)
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3 RESULTADOS E ANÁLISE
O carcinoma de células escamosas pode acometer qualquer região cutânea dos felinos,
regiões com pouco pelos, despigmentadas ou levemente pigmentadas são as mais afetadas.
Acredita-se que os felinos de face branca sejam os mais acometidos nos pavilhões auriculares
e plano nasal. A radiação ultravioleta (RUV) da luz solar age como agente carcinogênico na
formação do câncer cutâneo. A RUV provoca reações fotoquímicas que ativam as vias
inflamatórias, alteram o sistema imune e lesam diretamente o DNA. Essa combinação de
eventos resulta em reparo inadequado dos fotogrupos do DNA, mutações permanentes nos
genes reguladores e expansão por clonagem de células pré-malignas (MORRIS & DOBSON,
2007).
A lesão pela RUV é acumulativa e dependente da dose. Ela é determinada pela
densidade do pelo, pela coloração da pele, pelo tempo de exposição a luz solar, pela
localização geográfica e pelo ambiente. Doses vitalícias cumulativas cada vez maiores podem
ser esperadas em animais senis, com pouco pelos e mantidos em regiões de extrema exposição
solar (PAVELSKI & SILVA, 2006). O proprietário relatou que o felino passava muito tempo
exposto ao sol, sendo esse o lugar de eleição para descanso, o que com certeza contribuiu para
o surgimento e agravamento das lesões já que o felino tem apenas 2 anos de idade.
Os CCE se infiltram localmente, a primeira via metastática se faz para os linfonodos
regionais e, mais tarde, para os pulmões. O comportamento biológico do carcinoma associado
a continua exposição solar aceleram o processo de metástase (FERREIRA et al, 2006). No
caso relatado nenhum linfonodo apresentava alterações, a radiografia toráxica não apresentou
alterações compatíveis com metástases, como mostra a Figura 9:
Figura 9: Radiografia simples de tórax para investigar metástases. Fonte: Marchetto. P (2016)
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Pacientes portadores de doenças crônicas geralmente apresentam eritropenia, os
carcinomas inflamatórios interferem na produção de células vermelhas, diminuem a sobrevida
das hemácias, causam resposta medular inadequada e distúrbio do metabolismo do ferro
causando anemia crônica (CANÇADO, 2002). Esses achados clínicos podem ser confirmados
através dos exames laboratoriais do paciente, conforme Figura 10, onde o mesmo apresentava
importante diminuição do hematócrito, porem mantendo hemácias e hemoglobinas em níveis
normais. Após a remoção cirúrgica do CCE o hematócrito voltou a níveis normais.
Figura 10: Exames laboratoriais de hemograma e bioquímica sérica do paciente. Fonte: Beal. J (2016)
A queixa principal do proprietário eram feridas em forma de crostas e orelhas
vermelhas, que segundo ele, seriam queimaduras solares causadas pelo comportamento do
felino de sempre escolher lugares ensolarados para permanecer. Em certas ocasiões as lesões
diminuíam por semanas mas quando voltavam eram sempre com mais intensidade.
Segundo Ettinger & Feldman (2004) as lesões pré – neoplásicas aparecem como
regiões espessadas e eritematosas com descamação superficial, apresentando crostas e
cicatrizes, essas lesões podem ser observadas na Figura 11. O CCE pode ser proliferativo ou
ulcerativo; as lesões ulcerativas geralmente tem margem de pele eritematosa e espessa
envolvendo a erosão ou úlcera.
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Figura 11: Lesões características de CCE em pavilhão auricular. Fonte: Nicolau. L (2016)
As lesões auriculares tem a grande vantagem de serem tratadas com procedimentos
cirúrgicos mais radicais, onde a conchectomia pode trazer uma margem segura e assegurar a
total remoção da parte neoplásica. A parte extirpada deve ser avaliada por completo pelo
patologista para confirmar a total remoção e garantir assim uma sobrevida maior ao animal.
Para assegurar que não ocorrerão recidivas o animal deve ser mantido longe da exposição
solar direta e sempre com o uso de filtro solar (BOTTE, 2012).
Segundo Birchard & Sherding (2006) a quimioterapia e a radioterapia são mais
indicadas em CCE do plano nasal onde é difícil fazer a extirpação cirúrgica com margem de
segurança ampliada, ambos procedimentos garantem uma diminuição das lesões para
posterior cirurgia. A criocirurgia também é mais indicada para pequenas lesões onde a
cirurgia é mais difícil.
O felino acompanhado não teve necessidade de realizar quimioterapia ou outro
tratamento além da cirurgia. Como pós operatório foi administrado Tramadol 1mg/Kg/TID
por 5 dias como analgésico devido o pavilhão auricular ser uma parte sensível principalmente
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para o felino, Meloxican 0,1mg/kg/dia por 3 dias como anti-inflamatório seletivo e
Amoxicilina 120mg/kg/BID por 10 dias.
O diagnóstico baseia-se principalmente no histórico e sinais clínicos, e como forma de
diagnóstico definitivo utiliza-se a histopatologia e, ao microscópio, observa-se a formação de
grânulos de queratina como pode ser observado na Figura 12:
Figura 12: Lâmina histopatológica confirmando CCE. Fonte: Faccin. A (2016)
O prognóstico neste caso é excelente levando em consideração a idade do felino,
retirada cirúrgica com margem de segurança e a não presença de metástases.
4 CONCLUSÃO
Com este trabalho concluiu-se que o carcinoma de células escamosas esta diretamente
ligado a exposição de radiação ultravioleta em animais de pelagem e pele clara, tem maior
prevalência em animais idosos, mas também pode se desenvolver em animais jovens que
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desde cedo tiveram muita exposição solar, tem desenvolvimento crônico, e fácil tratamento se
descoberto precocemente.
A citologia pode ser usada como forma de diagnóstico, mas a avaliação clínica das
lesões sempre deve ter maior relevância uma vez que a citologia pode ser inconclusiva neste
tipo de célula pré-tumoral, porém, a histopatologia pós operatória é de suma importância para
confirmação do diagnóstico definitivo.
O prognóstico na maioria dos casos é favorável, desde que diagnosticado
precocemente, tratado e mantido medidas de prevenção adotadas pelo proprietário, como o
uso de filtro solar nas áreas expostas a radiação solar.
REFERÊNCIAS
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