Caracterização de povoamentos Variáveis dendrométricas da ... · Temos que calcular o integral...
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Forma
Equação da parábola ordinária
-15
-10
-5
0
5
10
15
0 10 20 30
x = hi
y =
di /2
21xby
com b real
Forma – coeficientes de forma
Coeficiente de forma
Razão entre o volume da árvore (ou de uma parte daárvores) e o volume de um cilindro padrão com amesma altura do que a árvore e com um diâmetroseleccionado para referência
De acordo com o diâmetro de referência utilizado,assim se podem definir vários coeficientes de forma
Forma – coeficientes de forma
Coeficientes de forma
Coeficiente de forma absoluto (f0)
O cilindro padrão tem como diâmetro o diâmetro da base
Coeficiente de forma ordinário (f)
O cilindro padrão tem como diâmetro o diâmetro a 1.30m
Coeficiente de forma verdadeiro ou natural (f0.10)
O cilindro padrão tem como diâmetro o diâmetro a 10%da altura da árvore
Só o f0 e o f0.10 caracterizam realmente a forma daárvore, mas o f é obviamente o mais utilizado
Forma – quocientes de forma
Quociente de forma
É a razão entre um diâmetro seleccionado parareferência, diâmetro este a uma altura superior à daaltura do peito, e o diâmetro à altura do peito
d
dqf 50.0
50.0
d
dqf 30.5
Girard
Quociente de forma dos 50%
Quociente de forma de Girard
Forma – perfil do tronco
Perfil do tronco
É a linha limite do perfil da árvore, definido pelasmedições conjugadas de diâmetros e alturas
Forma – perfil do tronco
Perfil do tronco
É a linha limite do perfil da árvore, definido pelasmedições conjugadas de diâmetros e alturas
0.002.403.404.055.155.507.207.459.108.00di (cm)
12.911.09.07.05.03.01.31.00.70.5hi (m)
0.002.403.404.055.155.507.207.459.108.00di (cm)
12.911.09.07.05.03.01.31.00.70.5hi (m)
Forma – perfil do tronco
Gráficos do perfil do tronco
A
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
hi/h (m/m)
di/h
(cm
/m)
B
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0
h i/h (m/m)
gi /h
2 (
cm
2/m
)
Forma – perfil do tronco
Gráficos do perfil do tronco
A
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0
h i/d0 .10(m/cm)
di/d
0.1
0(c
m/c
m)
B
0.000
0.001
0.002
0.003
0.004
0.005
0.006
0.007
0 2 4 6 8 10 12 14 16
h i/d0.10(m/cm)g
i /g
0.1
0(c
m2/c
m2)
Volume
Nas árvores com dominância apical, o volume da árvore
corresponde ao volume do tronco
Nas folhosas que desenvolvem uma copa baseada em
ramos bastante desenvolvidos, falamos antes do volume do
fuste, sendo este definido como o volume do tronco até à
bifurcação
Nas árvores com este tipo de ramificação, deve também
calcular-se:
O volume das pernadas
O volume das braças de 1ª e 2ª ordem
Em ambos os casos há que definir um diâmetro limite
Volume – tipo de volumes
Quando se fala de volume da árvore, pensa-se geralmente
no volume total, ou seja, no volume do tronco com casca e
incluindo o cepo
Tipos de volumes
Volume com casca e com cepo
Volume com casca e sem cepo
Volume sem casca e com cepo
Volume sem casca e sem cepo
Volume total e por categorias de aproveitamento
Um exemplo da repartição do volume por categorias deaproveitamento:
Madeira de classe superior:
di>25 cm e o comprimento do toro de pelo menos 3 m
Madeira de segunda:
25 cm >= di>20 cm e di>25 cm desde que comprimento inferiora 3 m
Madeira para peças de pequena dimensão:
20 cm >= di>12 cm
Rolaria e trituração:
12 cm >= di>6 cm
Bicada:
di<=6 cm
Volume da árvore
Parabolóide de revolução – como calcular o volume?
Temos que calcular o integral da área desde 0 até h
rxb2
diy
Cubagem de parabolóides de revolução
Área da secção transversal genérica do parabolóide:
r2i2r222
i2
dbxbyg
O volume do parabolóide com comprimento h é dado por:
01r2
hb
0
h
1r2
xbdxxbdxxbdxgv
1r22
1r22
h
0x
r22h
0x
r22h
0xi hhb
1r2
1 r22
...
Área da
base do
parabolóide
Cubagem de parabolóides de revolução
Se designarmos a área da base do sólido por g0, temos que:
Pelo que vem:
r220 hbg
hg1r2
1v 0
Fórmula geral de cubagem dos parabolóides
hgfv 00hg
v
rf
00
12
1
Cubagem de parabolóides de revolução
Tabela II.10 Fórmulas de cubagem dos parabolóides de revolução com mais interesse para o estudo da forma das árvores
Sólido Índice da parábola Cilindro
0
hgv 0
Parabolóide cúbico 1/3 hg5
3v 0
Parabolóide ordinário 1/2 hg2
1v 0
Parabolóide semi-cúbico 2/3 hg7
3v 0
Cone 1 hg3
1v 0
Neilóide 3/2 hg4
1v 0
Parabolóides e o tronco da árvore
Embora o tronco daárvore se assemelhe aum parabolóide, naverdade:
a bicada assemelha-se a um cone
a parte do meio a um parabolóide
(ou melhor, a um conjunto de parabolóides)
E a base do tronco a um neilóide
Cubagem de troncos de parabolóides
110220toro hgfhgfv
r2
1
r2
1r2
2
1
toro2toro
2g
1g1
g
g1
hg1r2
1v
... =
Cubagem de troncos de parabolóides
Fórmula de Smalian (r=1/2):
Cone (r=1):
toro21
toro h2
ggv
toro211
212
231
232
toro hgg
gg
3
1v
Cubagem de troncos de parabolóides
Fórmula de Huber ( exacta para r=1/2):
É uma fórmula muito utilizada nas cubagens destinadas a
fins comerciais, especialmente com madeira torada, uma
vez que apenas se mede um diâmetro por toro, o diâmetro a
meia distância das bases de cada toro
toro21toro hgv
Cubagem de uma árvore
Métodos directos
Abate da árvore e imersão em água
Métodos indirectos
Métodos de cubagem rigorosa
Implicam a “toragem” (mesmo que fictícia) da árvore,cubagem do volume de cada toro (com as fórmulas decubagem dos parabolóides mais adequadas a cada secçãoda árvore)
Métodos expeditos
Cubagem rigorosa: fórmula de Smalian
toro i
gi
gi-1
hti
bicadagn
hb
tiii
i hgg
v2
1
v1 v2 v3 v4 vn
...
g0
h0
cepo
000 hgv
4
2i
id
g
bnb hgv3
1
n
ibi vvvv
10Volume da árvore
Cubagem rigorosa: método de Hohenadl
O método de Hohenadl é um método de cubagemrigorosa de árvores baseado na fórmula de Huber
O tronco da árvore é dividido num determinadonúmero de toros, geralmente 5 ou 10, todos iguais
Cada um destes toros é cubado pela fórmula deHuber
Cubagem expedita: fórmula de Pressler
Refere-se apenas ao volume da parte da árvore quese situa acima do d
É bastante importante porque é nela que se baseia ométodo da altura formal, método expedito paramedição de árvores em pé bastante utilizado
Cubagem expedita: fórmula de Pressler
Refere-se apenas aovolume da parte daárvore que se situaacima do d
É nesta fórmula que sebaseia o método daaltura formal, métodoexpedito para mediçãode árvores em pébastante utilizado
Utiliza o conceito dealtura directriz hd
vd
dv0
d/2
hd
h2
h1
Cubagem expedita: fórmula de Pressler
Raio da árvore di/2que se encontra àaltura hi:
vd
dv0
d/2
hd
h2
h1
ri
i hb2
d
rii hb2d
r
r21
2hb2
hhb22
2d
d
r
r21
2h
hh2
12
hh
r1
12
Cubagem expedita: fórmula de Pressler
Fórmula de cubagemdos parabolóides:
vd
dv0
d/2
hd
h2
h1
hgfv 0d
21
2
hh4
d
1r2
1
12
hh
4
d
1r2
1
r1
11
2
12
2h
4
d
1r2
1
r1
r1
1
2
Cubagem expedita: fórmula de Pressler
Tomando r=1/2:
vd
dv0
d/2
hd
h2
h1
3
4h
4
d
2
1v 1
2
d
11
2
d hg3
2h
4
d
3
2v
Cubagem expedita de árvores em pé Método da altura formal
Acrescentando à fórmula de Pressler o volume dotoro abaixo do d calculado como um cilindro, vem:
0d vvv
0
2
1
2
h4
dh
4
d
3
2
01 h
2
3hg
3
2
Mas h1=hd-h0, pelo que:
2
hhg
3
2v 0
d
Cubagem expedita de árvores em pé Método da altura formal
Igualando a fórmula de cubagem dos parabolóidesmodificada:
É ao produto hf que se dá o nome de altura formal
O cálculo do volume reduz-se então a calcular oproduto da área basal pela altura formal
fhgv
2
hhg
3
2fhg 0
d
2
hh
3
2fh 0
d
Cubagem expedita de árvores em pé Método da altura formal
O relascópio de Bitterlich, com a sua escala, permiteque o operador sobreponha um determinado númerode bandas (por exemplo 1L+4e) ao d, procurandoem seguida a que altura se encontra um diâmetroque possa ser sobreposto a um número de bandasque seja metade do anterior (por exemplo 1L)
Seja Ld/2 a leitura na escala das alturas para d/2 eLbase a leitura para a base, então a altura directrizpode calcular-se como:
base2dd LLh
Cubagem expedita de árvores em pé Método da altura formal
A altura formal vem então igual a:
2
30.1LL
3
2
2
30.1h
3
2hf basee2d
Na prática o método tem o problema adicional denão ser possível fazer a coincidência de umacombinação par de bandas de uma das distâncias detrabalho do relascópio de Bitterlich
Trabalha-se então de uma distância qualquer efazem-se as leituras sempre na escala dos 25 m
Há depois que aplicar uma correcção
Cubagem expedita de árvores em pé Método da altura formal
hd25
hd
dist
25 m
hd25
hd
dist
25 m
25
dist
h
h
25d
d base2d25dd LL25
disth
25
disth
Cubagem expedita de árvores em pé Método da altura formal
Para aplicar o factor de correcção há que saber adistância à árvore a qual é calculada a partir dalargura da banda que se sobrepõe com o d:
kdl
rddist
d
dist
l
r 25dd hd
25
kh
k1
Cubagem expedita de árvores em pé Método da altura formal
Leituras realizadas com o relascópio:
-20 -10 0 10 20 30 40 50 60
dh0
d/2
hd
h00
2
hh 0
00
base2d10
d LLdk2
hh
Cubagem expedita de árvores em pé Método da altura formal
Pode então deduzir-se a expressão da altura formal:
base2d10
d LLdk3
2
2
hh
3
2hf
Fazendo
1B k3
2k base2dB LLdkhf
O valor de KB vai depender da combinação debandas utilizada na coincidência com o d
Cubagem expedita de árvores em pé Método da altura formal
Combinação de bandas
kB dap d/2
1L + 4 e 1L 2/3
1L + 2 e 3e 8/9
1L 2e 4/3
2e 1e 8/3
Cubagem expedita de árvores em pé Método da altura formal
Tabela II.11. Valores da constante KB para as diversas combinações pares de bandas disponíveis no relascópio
Combinação par de bandas
d d/2
k
k1
kB
1L+4e 1L 25 1 2/3
1L+2e 3e 100/3 4/3 8/9
1L 2e 50 2 4/3
2e 1e 100 4 8/3
Cubagem expedita de árvores em pé Método da altura formal
Resumindo, para fazer a determinação do volume de umaárvore pelo método de Bitterlich, há que:
1. Colocar-se a uma distância qualquer da árvore, geralmentemenor que 25 m, de qualquer modo que seja conseguida acoincidência entre o d e uma combinação par de bandas
2. Procurar, ao longo da árvore o ponto director, ou seja aqueleem que o diâmetro é igual a metade do d, o que seconsegue quando o diâmetro da árvore coincidir com metadeda combinação par de bandas
3. Fazer uma leitura no ponto director, sempre na escala dos25 m
4. Aplicar a fórmula para o cálculo da altura formal
5. Multiplicar a área basal da árvore pelo valor da altura formalencontrado em 4.
Método da hf - procedimento para avaliar o volume
1. A partir de um qualquer pontoprima o botão das escalas parasoltar o tambor e faça umamirada para o nível do dap
2. Afaste-se ou aproxime-se daárvore de modo a fazer coincidira largura do tronco à altura de1.30 m com a largura de umadas 4 combinações de bandasdo quadro anterior
Neste exemplo a combinação de bandasescolhida para a comparação dodiâmetro à altura do peito foi a 1L+4e.
Método da hf - procedimento para avaliar o volume
3. Prima o botão libertador dotambor e, faça pontaria ao longodo fuste até que metade dalargura da combinação debandas escolhida anteriormentecoincida com o diâmetro dotronco
4. Leia na escala dos 25 m o valorda leitura da altura quecorrespondente a metade daleitura do diâmetro (Ld/2)
Metade de 1L+4e será 1L ou 4eO valor da leitura é Ld/2 = 29
Método da hf - procedimento para avaliar o volume
5. Faça uma mirada para a base daárvore (Lbase) pressionando obotão libertador do tambor dasescalas e registe o valor daleitura na escala dos 25 m
6. Neste exemplo tendo obtido asseguintes leituras:
Ld/2 = +29 Lbase = -7
dap = 30 cm (medido com suta)
Vem então
hf = 2/3 0.30 ( 29 - (-7)) = 14.4
v = g hf
= /4 (0.30)2 (14.4) = 1.078 m3
Neste exemplo po valor da leitura aonível da base é Lbase = -7
Procedimento para estimar o volume do povoamento
Este método NÃO EXIGE que o operador se coloquea uma distância predeterminada da árvore a medir,contudo EXIGE que as leituras sejam sempre feitasna escala dos 25 m.
5 - Faça uma mirada para a base daárvore (Lbase) pressionando o botãolibertador do tambor das escalas e registeo valor da leitura na escala dos 25 m
6 – Neste exemplo tendo obtido as seguintes leituras:
Ld/2 = +29 Lbase = -7 dap = 30 cm (medido com a suta em m)
hf = 2/3 0.30 ( 29 - (-7)) = 14.4 m
Neste exemplo po valor da leitura aonível da base é Lbase = -7
Estimação de volume
Três tipos de equações
Equações de volume total (EVT)
Equações de volume percentual (EVT)
Até um diâmetro de desponta (di)
Até uma altura de desponta (hi)
Equações de perfil do tronco (EPT)
Equações de volume total (EVT)
São equações, ajustadas por regressão, queestimam o volume total (v) de uma árvore emfunção do seu diâmetro à altura do peito (d) e alturatotal (h)
Exemplo:
Existem equações que estimam volume total comcasca e cepo, sem cepo, mercantil, etc
mh
cmd
mv
hd00003374.00052.0v
3
2
Equações de volume percentual
São equações, ajustadas por regressão, queestimam a percentagem do volume (P) da árvoreque se situa abaixo de um determinado diâmetro dedesponta (di) ou abaixo de uma determinada alturade desponta (hi)
Exemplo:3164.4
5317.4i
d
d7084.0
didi e
v
vP
33908.2
37798.2ihi
hih
hh8950.01
v
vP
Equações de perfil do tronco
São equações de regressão que estimam diâmetrosao longo do tronco (di) em função da altura a que seencontram (hi), do diâmetro a 1.30 m (d) e da alturatotal (h)
Exemplo:
5.02ii
i 1h
h8591.01
h
h1823.2dd