Caracteristicas de Nee
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Em 1992, a Associao Americana de Deficincia Mental caracterizou a
deficincia mental em trs critrios:
Funcionamento intelectual, avaliado em termos de Q.I abaixo da mdia;
Limitaes significativas em duas ou mais reas do comportamento adaptativo;
Verificao dessas caractersticas desde a infncia.
As causas apontadas, por esta associao, como factores
responsveis por esta deficincia podem resultar da: a malnutrio, da
doena, a subestimulao da criana depois do nascimento, ou ainda, no
caso de deficincia mental severa, irregularidade gentica, ou
anomalias cromossomticas, traumas no momento do nascimento ou
infeces nesse momento ou durante o primeiro ano de vida. A
deficincia mental pode ocorrer no seio de qualquer famlia, tendo mais
registos de incidncia em meios urbanos e rurais mais desfavorecidos.
A deficincia mental classificada em ligeira (dfice cognitivo),
moderada ou severa.
Caractersticas:
Deficincia Mental Ligeira
Ritmo de aprendizagem mais lento Grau de desenvolvimento mental ligeiramente abaixo da mdia
esperada para a idade
Imaturidade emocional
DFICE COGNITIVO
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Dificuldade de memria a curto prazo Observado aps o ingresso para escolaridade obrigatria (1 ciclo)
Deficincia Mental severa ou profunda
Limitaes intelectuais Dificuldades em realizar generalizaes (incapacidade de transpor
a teoria para a prtica na sua vida quotidiana)
Desordem similar Problemas visuais e auditivos Paralisia cerebral Epilepsia
Estratgias a adoptar
Integrao em turmas regulares Definir objectivos adequados ao aluno conseguindo atingir sucesso
e auto-estima
Realizao de tarefas com a turma recorrendo a material adaptado
Ensino segmentado e repetido com alguma frequncia Ensino individualizado em termos de reforo de aprendizagem Aprender a realizar tarefas que lhes permita adquirir
competncias de trabalho
Entrega de documentos escritos Integrao na sociedade profissional em trabalhos que se
caracterizem por uma sequncia repetitiva de tarefas
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Caracterizada pela Individuals Disabilities Education Act em 1990
como condio em que uma ou mais das caractersticas seguintes se
manifesta, durante um longo perodo de tempo, e de tal forma acentuada
que afecta adversamente o desempenho escolar: incapacidade inexplicvel
para a aprendizagem, factor que no causado por factores de ordem
intelectual, sensorial ou de sade; incapacidade para criar ou manter
relaes interpessoais satisfatrias com os seus companheiros e com os
professores; sensao geral e persistente de infelicidade ou de depresso
ou tendncia para apresentar sintomas fsicos ou medos associados a
problemas pessoais ou escolares.
Como causas desta problemtica pode-se encontrar factores genticos,
como problemas neurolgicos, leses cerebrais ou desequilbrio qumico, ou
factores externos como o crescer em ambientes instveis e tensos.
Caractersticas
Hiperactividade Pouca capacidade de ateno Impulsividade Agressividade (exibe-se, envolve-se em lutas) Comportamentos autodestrutivos Isola-se fugindo a interagir com outros Imaturidade (choro despropositado e birras frequentes) Sensibilidade a chamadas de ateno e dificuldade em se
controlar perante situaes de conflito ou de insucesso
Problemas de aprendizagem
PERTURBAES EMOCIONAIS
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Estratgias a adoptar
Reforo positivo Estratgias de autocontrolo Regras da sala ou espaos claras e definidas Definio de consequncias advenientes de comportamentos
inadequados
Consistncia e persistncia nas regras e consequncias sendo fulcral para ambiente estruturado e confiante
Aproveitar momentos positivos para reforar o aluno e manter uma relao humana afvel
Manter uma relao com contacto directo com aluno (sorriso, olhar, gesto)
Recolha do aluno a um espao pr estabelecido de forma a permitir um fuga em momentos de descontrolo
Implementao de estratgias faseadamente e de forma positiva, esperando resultados a longo prazo
Observao e alterao de comportamentos dos adultos prximos que possam ser monopolizadores de determinados
comportamentos
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A designao paralisia cerebral engloba um conjunto de desordens
caracterizadas por disfunes de carcter neurolgico e muscular que
afectam a mobilidade e o controlo muscular. O termo cerebral reporta-se s
funes do crebro e o termo paralisia s desordens de movimento ou de
postura.
De acordo com a Associao Mdica Americana 90% dos casos de
paralisia cerebral ocorrem antes do parto ou durante o mesmo. Qualquer
leso provocada no crebro pode resultar em paralisia cerebral. Entre as
suas causas incluem-se infeco materna com rubola, ou quaisquer outras
doenas vricas que se manifestem durante a gravidez, parto prematuro,
falta de oxigenao da criana, entre outros.
Consideram-se trs tipos de paralisia:
Paralisia cerebral espstica
Paralisia cerebral atetide
Paralisia cerebral atxica
PARELESIA CEREBRAL
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Caractersticas
Dependendo da rea do crebro que sofreu a leso e a extenso das
leses do sistema nervoso central, podem verificar-se uma ou mais das
caractersticas seguintes:
Espasmos Problemas a nvel da tonicidade muscular Movimentos involuntrios Problemas de postura e movimento Convulses Anomalias no campo das sensaes e da percepo Problemas de viso Problemas de audio Problemas da fala Deficincia mental
Estratgias a adoptar
O aluno deve ter um colega como companheiro mais intimo Equipamento adequado e adaptado Possibilidade dos colegas explorarem e utilizarem o material da
sala como experincia enriquecedora e capacidade empatia
Estratgias adequadas ao grau de deficincia em questo, mediante reas afectadas
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O autismo define-se como um problema neurolgico ou cerebral, que
se caracteriza por um decrscimo da comunicao e das interaces sociais.
Apresenta uma desordem psiquitrica em que o individuo se recolhe dentro
de si prprio, no responde a factores externos e exibe diferena
relativamente a outros indivduos ou a acontecimentos exteriores a ele
mesmo. uma desordem de desenvolvimento vitalcia que se manifesta ao
nvel social e da linguagem.
Caractersticas
Nem todos os autistas apresentam as vrias caractersticas que se
apresentam em seguida. No entanto, as que se seguem so consideradas
caractersticas tpicas do autismo.
Dificuldades quanto ao relacionamento com pessoas, objectos ou eventos Uso invulgar de brinquedos ou objectos Incapacidade de estabelecer interaces sociais com outras crianas Incapacidade de ter conscincia dos outros Relacionamento em que os outros so tratados como objectos inanimados Contacto visual difcil sendo normalmente evitado Incapacidade para receber afectividade Intolerncia ao contacto fsico Dependncia de rotinas e resistncia mudana Comportamentos compulsivos e ritualisticos Comportamentos de auto estimulao Comportamentos que produzem danos fsicos prprios, como bater
persistentemente com a cabea
AUTISMO
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Hiper ou hipossensibilidade a vrios estmulos sensoriais Acessos de clera, muitas vezes sem razo aparente Comportamentos violentos dirigidos a outros Competncias comunicativas verbais e no verbais severamente afectadas Incapacidade para comunicar com palavras ou gestos Vocalizaes no relacionadas com a fala Repeties de palavras proferidas por outros (ecolalia) Repeties de expresses anteriormente ouvidas (ecolalia retardada) Preocupao com as mos
A criana pode parecer surda e, no entanto, ser capaz de ouvir
palavras sussurradas distncia. A recusa em ouvir uma caracterstica
muito comum no autista. Os pais e todos os que trabalham com estas
crianas nunca devem tomar esta recusa e os seus comportamentos em
termos pessoais.
Estratgias a adoptar
Inserir a criana autista numa classe regular Adoptar meios de comunicao diferenciada de forma a adaptar-se ao
meio, recorrer a imagens
Regras e rotinas bem definidas, consistncia e persistncia das mesmas Processo de aprendizagem com recurso a material de apoio visual
concreto e tangvel, tais como mapas, grficos ou tabelas.
O professor deve encorajar o desenvolvimento das suas capacidades em reas fracas como msica, matemtica, desenho, devendo proporcionar
oportunidades de aprendizagem suplementares nestas reas.
Praticar competncias funcionais, em termos de situao de vida real
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Dislexia designa uma dificuldade especfica a nvel da leitura. Em
termos mdicos, definida como uma conduo resultante de factores
neurolgicos, de maturao ou genticos. A Federao Mundial de
Neurologia define dislexia como uma desordem que se manifesta pela
dificuldade em aprender a ler, sem que tal esteja relacionado com instruo
convencional, adequao intelectual e oportunidades socioculturais
(Instituto Nacional de Sade e Desenvolvimento Humano, 1996)
Caractersticas
Os alunos com dislexia podem apresentar uma ou mais das seguintes
caractersticas
Incapacidade de aprender e recordar palavras visionadas Escrita reflexo Dificuldade em soletrar Falta de organizao ao nvel de materiais Dificuldade em seleccionar as palavras adequadas para comunicar a
nvel oral e escrito
No exibem prazer na leitura Dificuldade em escrever quando um texto lhes ditado Inverso de letras e de palavras Dificuldade em guardar e recuperar nomes de palavras escritas Memria visual pobre, quando esto em causa smbolos lingusticos Movimento errtico dos olhos quando lem Dificuldade de processamento auditivo
DISLEXIA
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Dificuldade em aplicar o que foi lido em situaes sociais ou de aprendizagem
Caligrafia ilegvel Confuso entre as vogais ou substituio de uma consoante Falta de destreza manual
Estratgias a adoptar
Sensibilizao da turma para a problemtica, constatao de pessoas conhecidas com a mesma problemtica
Posio do aluno na sala de aula dever ser na fila da frente Motivao continua ao aluno, ter em conta que estes alunos
esforam-se no devendo o professor fazer comentrios que
provocam frustrao e no catalogar o aluno como preguioso
Nunca forar o aluno a ler em pblico O trabalho destes alunos no deve ser comparado com os
restantes da sala
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Considera-se que existe problemas no campo da fala quando esta se
desvia tanto da dos outros indivduos que se torna notrio, quando interfere
com a comunicao ou quando perturba o(s) recepto(res) (Van Ripper,
1978,p.43).
Caractersticas
Dificuldade em ordenar sons quando comunica Autocorreco e hesitao aquando da transmisso de pensamentos Problemas de articulao Omisso de sons Dificuldade em pronunciar alguns sons (como por exemplo t ou l)
ou substituio de um pelo outro
Alguns padres de fala so apenas imaturos devido a idade da criana,
consideram-se preocupantes se a criana no os evolui ou altera
Os alunos que gaguejam produzem sons prolongados, apresentam
hesitaes repetidas e so lentos na produo de palavras. Se submetidos a
situaes de tenso, as suas cordas vocais sofrem movimentos espasmdicos
antes de produzirem um qualquer enunciado. Neste momento prvio
produo oral, estes alunos podem prolongar os tempos de inspirao e
expirao, a fim de relaxar as cordas vocais.
PERTURBAES NA FALA
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Estratgias a adoptar
Sensibilizao da turma para a problemtica, constatao de pessoas conhecidas com a mesma problemtica
Professor dever ser o modelo a seguir pelo aluno, nunca criticando a fala de um aluno
Em situao de questes turma o aluno com perturbaes na fala deve ser o primeiro a ser questionado, uma vez que o tempo de
espera desencadeador de tenso
Realizar leitura em grupo uma estratgia para eliminar a ansiedade destes alunos, at adquirirem confiana para o fazer
individualmente
Entrega previa de documentos ao aluno para treinar em casa