Capítulo 18 – Tecnologia.pdf

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1 Microeconomia Uma abordagem moderna Hal R. Varian Capítulo 18 Tecnologia Objetivos: Neste capítulo, começaremos nosso estudo sobre o comportamento das empresas.

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    Microeconomia Uma abordagem moderna

    Hal R. Varian

    Captulo 18 Tecnologia

    Objetivos: Neste captulo, comearemos nosso estudo sobre

    o comportamento das empresas.

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    Sumrio do captulo 18

    18.1 Insumos e produtos

    18.2 Descrio das restries tecnolgicas

    18.3 Exemplos de tecnologia

    18.4 Propriedades da tecnologia

    18.5 Produto marginal

    18.6 Taxa tcnica de substituio

    18.7 Produto marginal decrescente

    18.8 Taxa tcnica de substituio decrescente

    18.9 Longo e curto prazo

    18.10 Rendimentos de escala

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    18.1 Insumos e produtos

    Os insumos usados na produo so chamados fatores de

    produo. Frequentemente, os fatores de produo so

    classificados em categorias amplas, como terra, trabalho, capital

    e matrias-primas.

    Os bens de capital so insumos da produo que tambm so,

    eles prprios, bens produzidos. Basicamente, os bens de capital

    so mquinas de um tipo ou de outro: tratores, prdios,

    computadores etc.

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    18.2 Descrio das restries tecnolgicas

    Figura 18.1 Um conjunto de produo. Temos aqui uma forma possvel

    para um conjunto de produo.

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    18.3 Exemplos de tecnologia

    Figura 18.2 Propores fixas. As isoquantas no caso de propores

    fixas.

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    18.3 Exemplos de tecnologia

    Figura 18.2 Propores fixas. As isoquantas no caso de propores

    fixas.

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    18.3 Exemplos de tecnologia

    Figura 18.3 Substitutos perfeitos. Isoquantas no caso de substitutos

    perfeitos.

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    18.3 Exemplos de tecnologia

    Figura 18.3 Substitutos perfeitos. Isoquantas no caso de substitutos

    perfeitos.

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    18.3 Exemplos de tecnologia

    Cobb-Douglas

    Se a funo de produo tiver a forma f(x1, x2) z = Ax1ax2

    b,

    dizemos ento que ela uma funo de produo Cobb-Douglas.

    Isso equivale forma funcional das preferncias Cobb-Douglas

    que estudamos anteriormente.

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    18.3 Exemplos de tecnologia

    Cobb-Douglas

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    18.4 Propriedades da tecnologia

    Figura 18.4 Convexidade. Se pudermos realizar atividades produtivas de

    maneira independente, as mdias ponderadas dos planos de produo

    tambm sero factveis. As isoquantas tero, pois, forma convexa.

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    18.5 Produto marginal

    Vamos supor que estejamos operando num ponto (x1, x2) e que

    pensamos em usar um pouco mais do fator 1, enquanto

    mantemos o fator 2 constante no nvel x2. Quanto de produto

    adicional conseguiremos por cada unidade adicional do fator 1?

    Temos de examinar a variao no produto para cada variao

    unitria do fator 1:

    Chamaremos isso de produto marginal do fator 1.

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    =

    =

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    18.6 Taxa tcnica de substituio

    Suponhamos que estamos operando num ponto (x1, x2) e que

    pensamos em abrir mo de um pouco do fator 1 e usar um pouco

    mais do fator 2 na medida exata para produzir a mesma

    quantidade do produto y. Que quantidade adicional do fator 2,

    x2, precisamos ter para abrir mo de um pouco do fator 1, x1?

    Essa precisamente a inclinao da isoquanta; referimo-nos a

    ela como a taxa tcnica de substituio (TTS) e a

    representamos por TTS (x1, x2).

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    18.6 Taxa tcnica de substituio

    (...) Para derivarmos uma frmula para a TTS, podemos usar a

    mesma ideia que usamos para determinar a inclinao das

    curvas de indiferena. Imagine uma variao no uso dos fatores 1

    e 2 que mantenha o produto fixo. Temos, ento, que:

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    18.6 Taxa tcnica de substituio

    que podemos resolver para obter:

    Observe a semelhana com a definio da taxa marginal de

    substituio.

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    18.7 Produto marginal decrescente

    Esperar-se-ia normalmente que o produto marginal de um fator

    diminusse medida que se utilizasse mais e mais desse fator.

    Isso chamado lei do produto marginal decrescente.

    (...) importante enfatizar que a lei do produto marginal

    decrescente s se aplica quando todos os outros insumos so

    mantidos fixos. No exemplo da fazenda, variamos apenas o fator

    trabalho, mantendo constantes a terra e as matrias-primas.

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    18.8 Taxa tcnica de substituio

    decrescente

    Outro pressuposto muito relacionado tecnologia o da taxa

    tcnica de substituio decrescente. Ele diz que, medida que

    aumentamos a quantidade do fator 1 e ajustamos o fator 2 para

    permanecermos na mesma isoquanta, a taxa tcnica de

    substituio diminui.

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    18.9 Longo e curto prazo

    No curto prazo, haver alguns fatores de produo fixos em

    nveis predeterminados.

    A distino econmica entre o longo e o curto prazo a seguinte:

    no curto prazo, h alguns fatores de produo que esto fixos,

    uma quantidade fixa de terra, um tamanho fixo de instalaes, um

    nmero fixo de mquinas, e assim por diante. No longo prazo,

    todos os fatores de produo podem variar.

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    18.10 Rendimentos de escala

    Figura 18.5 Funo de produo. Essa uma forma possvel para a

    funo de produo de curto prazo.

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    18.10 Rendimentos de escala

    Se utilizarmos o dobro de cada insumo, que quantidade de

    produo produziremos? O resultado mais provvel que

    obtenhamos o dobro de produo. Isso chamado rendimento

    constante de escala. Em termos da funo de produo,

    significa que o dobro de cada insumo nos d o dobro da

    produo.

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    18.10 Rendimentos de escala

    Em geral, se a escala de todos os insumos aumenta numa

    quantidade t, os rendimentos constantes de escala implicam que

    se obtenha uma produo t vezes maior:

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    18.10 Rendimentos de escala

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    18.10 Rendimentos de escala

    (...) poder acontecer que, ao multiplicarmos ambos os insumos

    por um fator t, obtenhamos uma produo de mais de t vezes.

    Isso conhecido como o caso de rendimentos crescentes de

    escala.

    para todo t > 1.

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    18.10 Rendimentos de escala

    O outro caso a considerar o dos retornos decrescentes de

    escala, em que

    para todo t > 1.

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    Elasticidade de Substituio

    A elasticidade-substituicao mede a variacao relativa da relacao capital-trabalho (K/N), dada uma variacao percentual na taxa marginal de substituicao tecnica (TMST) quando permanecemos sobre a mesma curva de

    isoquanta. Analiticamente, ela pode ser escrita como:

    =

    //

    (,)(,)

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    Resumo

    1. As restries tecnolgicas da empresa so descritas pelo conjunto de

    produo, que descreve todas as combinaes tecnologicamente factveis

    de insumos e de produtos e pela funo de produo, que fornece a

    quantidade mxima de produo associada a uma determinada

    quantidade de insumos.

    2. Outra forma de descrever as restries tecnolgicas com as quais a

    empresa se defronta por meio do uso de isoquantas curvas que

    indicam todas as combinaes de insumos capazes de produzir

    determinado nvel de produo.

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    Resumo

    3. Geralmente supomos que as isoquantas so convexas e monotnicas,

    exatamente como no caso das preferncias bem-comportadas.

    4. O produto marginal mede a produo adicional por unidade extra de

    insumo, mantendo todos os outros insumos fixos. Normalmente supomos

    que o produto marginal de um insumo diminui medida que utilizamos

    mais e mais daquele insumo.

    5. A taxa tcnica de substituio (TTS) mede a inclinao de uma

    isoquanta. Em geral pressupomos que a TTS diminui medida que

    nos movemos ao longo de uma isoquanta o que equivale a dizer

    que a isoquanta tem uma forma convexa.

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    Resumo

    6. No curto prazo, alguns dos insumos esto fixos, e no longo prazo todos

    os insumos so variveis.

    7. Os rendimentos de escala se referem forma como o produto varia

    medida que variamos a escala de produo. Se multiplicarmos todos os

    insumos por uma quantidade t e a produo subir na mesma proporo,

    teremos ento rendimentos constantes de escala. Se a produo crescer

    em uma proporo maior do que t, teremos rendimentos crescentes de

    escala; se aumentar em uma proporo menor do que t, teremos

    rendimentos decrescentes de escala.

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