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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOeducao fsica licenciaturajos frana de souza jnior

sociedade educao e culturaa atuao pedagogica inclusiva do professor na educao basica

Garanhuns 2014

jos frana de souza jnior

sociedade educao e culturaa atuao pedagogica inclusiva do professor na educao basica

Trabalho apresentado ao Curso (educao fisica da UNOPAR - Universidade Norte do Paran, para a disciplina [sociedade educao e cultura].

Prof.Giane Albiazetti

Garanhuns 2014

SUMRIO INTRODUO ..................................................................................................4

1 A atuao pedagogica inclusiva do professor rna educao basica. .............5

1.1 Professores capacitados................................................................................6

CONCLUSO .....................................................................................................7

REFERNCIAS ...................................................................................................8

Garanhuns 2014

INTRODUAO

Esse estudo tem como ponto de partida a refexo a incluso, bem como sobre a interao entre professor e alunos que favorea o processo de incluso em ambiente escolar. A questo relaciona se diretamente com a formao continuada de professores e equipes pedaggicas. A orientao inclusiva vem tratar de um ensino adequado s diferenas e s necessidades individuais, a implatano da educao inclusiva tem se deparado a limites e dificuldades, em decorrncia da falta de formao dos professores para atender s necessidaes educacionais dos alunos. Torna se importante que os profesores sejam instrumentalizados a fim de anteder s peculiaridades apresentadas pelos alunos. incluso implica em mudana de paradgmas, implica no olhar para si e para o mundo sob outro ngulo, basicamente, em lidar com as diferenas incluir no dar lugar ao diferente, reconhece que ele sempre teve seu lugar, mas nos recusamos a enxergar. As escolas inclusivas devem provocar o respeito mtuo, reconhecendo e respondendo s diversas dificudade de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem, assegurando e provendo uma a educao de qualidade para todos, a escola inclusiva no feita de boas intees, e constituida de aes concretas que permitam a todos as crianas o apredizado. A educao que visa incluso de pessoas consiste em um trabalho que tem por objetivo, desenvolver as oportunidades para que todos tenham acesso ao ensino, apoiando com recursos pedaggicos, que respeite a diversidade, as diferenas, promovendo a construo do conhecimento e a insero deste aluno

1-1 A atuao pedagogica inclusiva do professor na educao basica

No processo de implantao da poltica de educao inclusiva no Brasil so muitos os desafios encontrados, mas a falta de preparo dos professores e professoras ganha destaque quando o tema abordado. O reconhecimento de dificuldades na formao docente para a educao inclusiva deve ser no uma justificativa para os fracassos, mas um motor para a construo de experincias bem-sucedidas onde a educao de qualidade e verdadeiramente para todos.A partir da aceitao da matrcula de pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais (decorrentes de deficincias e transtornos globais do desenvolvimento) nas redes de ensino, depara-se com a realidade de muitos docentes que se sentem confusos, despreparados e incapazes para acolher esses alunos e, sobretudo, para trabalhar com propostas didtico-pedaggicas que atendam s necessidades, expectativas e demandas prprias de cada um desses sujeitos da educao.Pressupe-se, para o sucesso da escola inclusiva, a exigncia de mudanas radicais nas suas estruturas fsicas, materiais e de pessoal, em seu projeto pedaggico e gesto administrativa (MANTOAN, 2001). Assim, possvel perceber que o paradigma da incluso pressupe uma escola democrtica, com respeito ao tempo do aluno, com a aprendizagem como centro e o estmulo ao trabalho coletivo, participativo.No entanto, que tipo de formao atenderia ao apelo dos professores que se sentem despreparados e desamparados no atendimento dos alunos com necessidades especiais? Quais os saberes necessrios para educar a todos? Quais as diretrizes para a formao inicial e a formao continuada na perspectiva da educao inclusiva?Na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996, no Artigo 59, inciso III, ao definir o que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos com necessidades especiais, apontada uma diretriz para a formao dos professores: professores com especializao adequada em nvel mdio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular, capacitados para a integrao desses educandos nas classes comuns (BRASIL, 1996).

1-2 Professores capacitados

Aparece uma diferenciao entre professores com especializao para os atendimentos especializados e professores capacitados para atuarem nas classes comuns das escolas regulares. Acompanhando o que est posto na LDB, o documento Diretrizes Nacionais para a Educao Especial na Educao Bsica, de 2001 (BRASIL, 2001), traz uma definio mais detalhada dos termos professorescapacitadose professoresespecializadose as competncias de cada um.Os professorescapacitados, para serem assim denominados, devem ter uma disciplina na sua formao inicial a respeito da educao especial e educao inclusiva, e adquirir competncias para perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos e flexibilizar a ao pedaggica para atender as suas necessidades. Mas estas no so tarefas simples.Uma disciplina nos cursos de formao de professores que aborde as questes relativas educao especial e educao inclusiva, no d conta da complexidade e da abrangncia dos temas. Neste caso podemos falar deinformao, mas no deformao.A formao dos professoresespecializados, os que vo trabalhar nos atendimentos educacionais especializados e atender diretamente as especificidades dos alunos com deficincias, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotao deve acontecer em cursos especficos. Estes profissionais tambm devem apoiar aos professores das escolas regulares que tiverem alunos com necessidades educacionais especiais em suas salas de aula.E quanto formao continuada dos profissionais que esto recebendo, em suas salas de aula, os alunos com necessidades educacionais especiais? Quais os caminhos, as possibilidades de uma formao que ajude a dar conta da realidade atual? A parceria entre universidades e escolas pblicas e privadas seria um bom comeo. No no sentido da universidade trazer um conhecimento, mantendo o costume de verticalizar aes junto aos docentes em formao, mas na vertente de trabalhar junto com as instituies escolares possibilidades de construir um saber a respeito do processo de implementao da poltica de educao inclusiva nas escolas. Como as escolas podem receber, acolher, conhecer e planejar o atendimento das necessidades educacionais especiais dos alunos? Mas esta por excelncia uma ao coletiva. Cada seguimento da escola precisa reconhecer seu papel na efetivao da incluso e pensar em aes que possam facilitar o processo de incluso. Aps a matrcula o que pode ser feito para receber o aluno, conhec-lo e traar caminhos para sua adaptao e insero real na dinmica da escola.

Concluso

Portanto as mudanas so fundamentais para incluso, mas exige esforo de todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construo de conhecimento, deixando de existir a discriminao de idade e capacidade. Para isso, a educao dever ter um carter amplo e complexo, favorecendo a construo ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poder beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudana de postura alm da redefinio de papeis que possa assim favorecer o processo de incluso.Para que a incluso seja uma realidade, ser necessrio rever uma srie de barreiras, alm da poltica e prticas pedaggicas e dos processos de avaliao. necessrio conhecer o desenvolvimento humano e suas relaes com o processo de ensino aprendizagem, levando em conta como se d este processo para cada aluno. Devemos utilizar novas tecnologias e Investir em capacitao, atualizao, sensibilizao, envolvendo toda comunidade escolar. Focar na formao profissional do professor, que relevante para aprofundar as discusses terica prticas, proporcionando subsdios com vistas melhoria do processo ensino aprendizagem. Assessorar o professor para resoluo de problemas no cotidiano na sala de aula, criando alternativas que possam beneficiar todos os alunos. Utilizar currculos e metodologias flexveis, levando em conta a singularidade de cada aluno, respeitando seus interesses,suas idias e desafios para novas situaes. Investir na proposta de diversificao de contedos e prticas que possam melhorar as relaes entre professor e alunos. Avaliar de forma continuada e permanente, dando nfase na qualidade do conhecimento e no na quantidade, oportunizando a criatividade, a cooperao e a participao.Valorizao maior das metas e no dos obstculos encontrados pelo caminho, priorizando as questes pedaggicas e no apenas a questo biolgica, com expectativa de que tudo ser resolvido pela sade.No temos nenhuma proposta de incluso que possa ser generalizada ou multiplicada, pois ainda incipiente, no entanto de consenso que esse processo de responsabilidade de toda a sociedade e por tanto preciso que a escola esteja aberta para a "escuta", favorecendo assim, as trocas para a construo do processo de incluso escolar.Conclumos que para o processo de incluso escolar preciso que haja uma transformao no sistema de ensino que vem beneficiar toda e qualquer pessoa, levando em conta a especificidade do sujeito e no mais as suas deficincias e limitae.Referncias

BRASIL. Ministrio da Educao. Lei 9394, de 23 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Braslia, 1996.

BRASIL. Conselho Nacional de Educao. Resoluo n2, de 11 de setembro de 2001. Institui as Diretrizes Nacionais para a Educao Especial na Educao Bsica.

MANTOAN, Maria Teresa Eglr. Pensando e Fazendo Educao de Qualidade. So Paulo: Moderna, 2001.

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