Campus Dom Pedrito Metabolismo dos carboidratos Prof. Marcos Gabbardo.
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Metabolismo dos carboidratos
Prof. Marcos Gabbardo
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Assuntos
1. Metabolismo anaeróbico;
2. Ciclo do ácido tricarboxílico (ciclo de Krebs);
3. Fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de elétrons.
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• Carboidratos: principal fonte de energia nos seres vivos;
• Os açúcares simples são principalmente utilizados;
• São matéria prima para diversos compostos: esteróides, aminoácidos, lipídios e polissacarídos, devido a sua composição CH2O;
Introdução
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Origem
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• Fotossítese
• Respiração
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• Celulose– O carboidrato mais abundante do
planeta– Componente da parede celular de
plantas– Humanos não digerem
Amido– Molécula de
armazenamento energético em plantas
– Pode ser digerido por animais
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Uso do glicose
• Nos vegetais e animais a glicose possui 3 destinos:
Armazenamento;Oxidada a compostos de 3 carbonos;Ou ser oxidada a pentoses.
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• Transformação energética;• Os seres humanos são seres
quimiotróficos ;• Obtêm energia química a partir da
oxidação dos alimentos gerados pelos fototróficos;
• Metabolismo: série de reações químicas de conversão entre moléculas
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• Energia – finalidades:1. trabalho mecânico (contração muscular)2. transporte ativo de moléculas e íons3. síntese de macromoléculas
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Fonte: MEIDA, F. 2011
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Piruvato
Energia para suprir reações endergônicas
Ex: H+/K+ ATPase
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Metabolismo anaeróbico
• Glicólise: quebra dos açúcares;• Definição: seqüência de reações que
degradam a glicose em duas moléculas de ácido pirúvico, na ausência de oxigênio:
Ácido pirúvico
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Destinos do ácido pirúvido ou piruvato:
• Em condições aeróbicas: ingressa no ciclo de krebs. Sendo oxidado até gás carbônico e água.
• Em condições anaeróbicas: a maioria dos microrganismos reduzem o piruvato formando: lactato ou etanol
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Fermentação alcoólica
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• Bioquímica enológica.........
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Gliconeogênese
• É o processo metabólico, no qual, o organismo transforma o piruvato e glicose;
• "formação de novo açúcar” a maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente sob condições de jejum) e uma menor parte no córtex dos rins.
• Em humanos, os principais precursores são: lactato, glicerol e aminoácidos. Exceto por três sequências específicas, as reações da gliconeogênese são inversas às da glicólise.
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• O músculo armazena apenas para o consumo próprio, e só utiliza durante o exercício quando há necessidade de energia rápida
• O glicogênio é uma fonte imediata de glicose para os músculos quando há a diminuição da glicose sangüínea (hipoglicemia).
• O glicogênio fica disponível no fígado e músculos, sendo consumido totalmente cerca de 24 horas após a última refeição.
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Campus Dom Pedrito Ciclo do ácido tricarboxílico (ciclo de Krebs)
• Via final comum para a oxidação de moléculas dos alimentos;
• Ocorre dentro da mitocôndria;• Oxidação do Acetil-CoA;• Acetil-Coenzima A –fonte de energia para o
ciclo – formado a partir da degradação de glicogênio, lipídeos e vários aminoácidos.
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Processo aeróbico (ciclo de krebs)
• Consumo de O2 e formação de CO2;• Apenas 7% da energia contida na glicose,
foi liberada durante a glicólise;• O restante será liberado no ciclo de krebs.• O ciclo de Krebs exige um fornecimento
contínuo de NAD+ oxidado, geradas pelas enzimas da cadeia de transporte de elétrons;
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Fosforilação oxidativa
• É uma via metabólica com objetiva a oxidação de substratos de carbono, pelos seres vivos, é a produção de energia, para a utilização nas diversas atividade do organismo;
• Biossíntese do ATP a partir do ADP + Pi.
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TRANSPORTE DE ENERGIA
• ATP – trifosfato de adenosina;
• A geração de ATP é uma das principias funções do catabolismo das moléculas alimentares.
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Fonte: MEIDA, F. 2011
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Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
• As reações de oxidação nas células vivas produzem energia que serve a duas funções principais:
1. Realizar reações celulares endergônicas;2. Transformar os componentes da dieta em
constituintes celulares.
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• Nas células uma parte da energia derivada é armazenada na forma de ATP e outra parte é liberada como calor
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MITOCÔNDRIAS
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Piruvato
Energia para suprir reações endergônicas
Ex: H+/K+ ATPase
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Via das pentoses-fostafo
• Não é uma via principal para obtenção de energia a partir da oxidação da glicose;
• Surgiu em função da complexidade dos seres vivos e sua necessidade de agentes redutores necessários para reações biossintéticas específicas;
• Produzindo: a ribulose-5-fosfato, CO2 e o NADPH.
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Funções da via das pentoses
a) Permite a combustão total da glicose em uma série de reações independentes do ciclo de Krebs;
b) Serve como fonte de pentoses para a síntese dos ácidos nucléicos;
c) Formar o NADPH extra-mitocondrial necessário para a síntese dos lipídeos;
d) Converter hexoses em pentoses;e) Degradação oxidativa de pentoses pela conversão
a hexoses, que podem entrar para a via glicolítica.
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Campus Dom Pedrito Resumo:1. GlicóliseOcorre no citoplasma da célula e produz ácido pirúvico a partir de glicose. Esse processo gera 2 ATPs e 2 NADH2. Cada NADH2 produzido na glicólise será convertido em 3 ATPs durante a cadeia respiratória. Portanto, ao final de todos os processos, pode-se dizer que o saldo total da glicólise é de 8 ATPs.Para cada molécula de glicose degradada são formadas 2 moléculas de ácido pirúvico. Antes da próxima etapa, o ácido pirúvico reage com a coenzima A originando a acetil-coenzima A (acetil-CoA). Nesse processo formam-se 2 NADH2 que irão originar, durante a cadeia respiratória, 6 ATPs. Portanto, o saldo total da conversão ácido pirúvico em acetil-CoA é de 6 ATPs.2. Ciclo de KrebsOcorre na matriz mitocondrial. Durante o ciclo são formados: 6 NADH2, que irão originar 18 ATPs durante a cadeia respiratória; 2 moléculas de FADH2 sendo que, cada uma, durante a cadeia respiratória, irá formar 2 ATPs (total = 4 ATPs), e 2 moléculas de GTP, sendo que cada uma originará 1 ATP durante a cadeia respiratória (total = 2 ATPs). Portanto, ao final da cadeia respiratória, o Ciclo de Krebs permitirá a formação de 24 ATPs.3. Cadeia respiratóriaOcorre nas cristas mitocondriais e promove a conversão das moléculas produzidas durante as fases anteriores (NADH2, FADH2 e GTP) em moléculas de ATP.
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Carboidratos Alimentares Glicose Glicose-6-fosfato
Glicose-1-fosfato Glicogênio
Glicólise (via Embdeneyerhof)
Ácido Pirúvico
Ciclo de Krebs
Cadeia respiratória
Produção de CO2 e H2O e ENERGIA (ATP)
Glicose Glicogênio = Glicogenossíntese
Glicogênio Glicose = Glicogenólise
Metabolismo de Carboidratos
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Conclusões dos alunos.....
• A importância dessas reações:Glicólise Ciclo de krebsFosforilação oxidativaFermentação• Como elas acontecem• O que elas produzem
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Referências LEHNINGER, A.L.L. Princípios de Bioquímica. 3ª ed. São Paulo:Sarvier, 2002, 975p.MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 372p.WHITE, A. Princípios de bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1976. 1070p.CAMPBEL, M.K. Bioquímica. 3ª ed. São Paulo: Artmed, 2000. 753p.BHAGAVAN, N. V. Bioquímica. Rio de Janeiro: InterAmericana, 1974. 819p.CHAMPE, P.C. Bioquímica Ilustrada. 2ª Ed. Artes Médicas, 1997.CONN, E. E. Manual de Bioquímica. São Paulo: Edgar Bluchner, Brasília, 1973. 420p. OTTAWAY, J. H. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986. 295p.