Café holistico

Delícias da Rafa

Café Holístico

Palestra do tema:Alimentação sem glúten tem espaço especial na Mundo Verde

www.deliciasdarafa.com.br [email protected] telef. (21) 3827-0720 1

Cozinha artesanal inclusiva

Delícias da Rafa

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Indice


Delícias da Rafa

Apresentação e um pouco da história do Delícias da Rafa

Explicação sobre a doença celíaca e seus diferentes

públicos

Relação da ingestão de glúten com as doenças

psicológicas, autismo, entre outras

Como o mercado de alimentos atende a esse nicho

Controle de qualidade das produções

Encerramento

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Apresentação e um pouco da história do Delícias da Rafa


Delícias da Rafa

Somos uma cozinha artesanal sem alergênicos. Uma cozinha inclusiva, que

nasceu com o propósito de levar alimento “sem nada” para quem tem

alguma restrição alimentar.

Nascemos há um ano. Começamos como um brincadeira, vendendo

apenas para amigos e conhecidos. Em seguida compramos uma bike e

levávamos para as praças públicas (no Grajáu e em Niterói) um pouco das

nossas delícias. Ao mesmo tempo montamos uma cozinha e começamos a

fornecer para algumas lojas no Rio.

Em pouco tempo a demanda aumentou e hoje estamos com uma cozinha

industrial na cidade de Itaipuaçu, fornecemos para lojas no Rio, Niterói,

Petrópolis e Cabo Frio.

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Explicação sobre a doença celíaca e seus diferentes públicos


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O glúten foi introduzido na nossa alimentação nos últimos dez milênios.

Estudiosos acreditam que esse tempo de trezentas gerações foi insuficiente

para que o ser humano se adaptasse a esse novo alimento, o trigo.

E é a essa adaptação falha que chamamos de doença celíaca, conhecida

pelo agravamento da saúde do intestino delgado pelo glúten do trigo.

E isso é um assunto sério. Não é, em hipóste alguma, uma questão de dieta

da moda ou mania nacional.

É uma doença. Que pode vir com sintomas aparentes ou de forma silenciosa.

E pode inclusive matar.

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Acredita-se que cerca de 1% da população é incapaz de tolerar o glúten,

mesmo em pequenas quantidades. E a ingestão dessa proteína promove um

colapso no organismo. Para o corpo aquela simples migalha é uma bomba,

provocando, em muitos casos, cólicas, diarreia, incapacidade de absorção de

nutrientes, perda de peso, artrite, enxaqueca, infertilidade, fadiga crônica e

outras perturbações que, à primeira vista, parecem não ter relação com a

doença celíaca.

A doença celíaca não diagnosticada é a causa principal de muitas formas de

câncer, doenças autoimunes, doenças neurológicas, síndrome de dor crônica,

perturbações psiquiátricas e outros distúrbios mentais, além da morte

prematura.

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Há também ligação causal evidente com alguns casos de osteoporose,

epilepsia, défict de atenção e outros distúrbios de aprendizagem, infertilidade,

abortos, nascimentos prematuros, doença crônica no fígado e baixa estatura.

Além da doença celíaca, a literatura médica já mostra casos de pessoas com

sensibilidade não celíaca ao glúten. De acordo com pesquisas atuais nos

genes humanos casos de sensibilidade não celíaca ao glúten podem afetar

cerca de 90 milhões de americanos.

Mas que variação seria essa? São pessoas que sentem todos os sintomas

clássicos de um celíaco, mas que nos exames médicos não apresenta um

diagnóstico fechado. Muitas sofrem dos riscos da doença celíaca não tratada

e provavelmente nunca suspeitaram da causa subjacente de sua doença.

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Mas existe tratamento para isso?

O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa

que tem a doença celíaca ou a sensibilidade não celíaca nunca poderá

consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou

os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão,

bolachas, biscoitos, bolos e outros).

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Mas porque hoje existem tantas pessoas alérgicas ao glúten? O que

aconteceu com o trigo do tempo da nossa avó?

O autor e médico cardiologista, William Davis, afirma em seu livro “Barriga de

Trigo” que isso ocorreu quando a agricultura, há algumas décadas, investiu

na criação de culturas mais rentáveis. “O trigo de hoje – ele afirma – não é,

de fato, trigo; graças a alguns dos maiores cruzamentos jamais vistos. Hoje,

os produtos comercializados a base de trigo não se comparam aos produtos

da era das nossas avós, estes são completamente diferentes não somente

dos produtos do século 20, mas também do trigo do tempo da bíblia e antes”,

explica o médico.

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Ou seja, acredita-se que por razões comerciais, o trigo foi tratado com

cobalto radioativo para reduzir o tamanho das suas espigas e para simplificar

o seu cultivo e sua colheita. Isso mudou a variação da quantidade de glúten

no trigo com um aumento da gliadina que quase se duplicou, comparando o

trigo moderno com os grãos antigos.

Ou seja, aquele pão francês quentinho, o pastel da feira, o macarrão al dente,

o bolo quentinho na tarde de chuva. Nada disso é composto por um alimento,

mas sim por mutações genéticas.

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Mas calma, não é para todos pararem de comer alimentos com glúten.

Apenas os celíacos e intolerantes devem, obrigatoriamente, retirar da

alimentação o trigo e seus derivados.

Agora, caso você queira experimentar uma vida sem glúten fique a vontade.

Mas sem exageros, pois uma vez que se retira 100% da alimentação quando

se volta a comer alimentos com glúten o resultado é dramático: o organismo

não sabe mais quebrar a proteína e a pessoa pode acabar ficando

intolerante.

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Relação da ingestão de glúten com as doenças psicológicas,

autismo, entre outras


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Até meados da década de 80, a doença era diagnosticada em crianças até 2

anos com os sintomas clássicos (diarreia, dor abdominal e dificuldade para

crescer). Ao longo do tempo mudanças análogas a doença foram observadas

em adultos, que se queixavam dos sintomas clássicos mas também de

sintomas como anemia, urticárias e ainda outros que não apresentavam

sintomas algum (conhecida como doença celíaca silenciosa).

Contudo, a mesma resposta destrutiva do sistema imunológico que causa

diarreia e cólicas abdominais também podem afetar o tecido cerebral.

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Hoje acredita-se na associação de muitas doenças mentais com a doença

celíaca e sensibilidade não celíaca ao glúten. Estao no rol dessas patologias

a senilidade, ataxia, neuropatia periférica, depressões psicológicas, autismo e

hiperatividade.

De seguida abordamos dois exemplos de relação do glúten com doenças

psicológicas:

Autismo

Esquizofrenia

Depressão

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Autismo:

Muitas são as correntes, mas há pesquisas e, principalmente, relatos de pais

de crianças autistas que relacionam uma dieta livre de glúten com a melhora

do estado da criança autista.

Quando o paciente com transtorno do espectro do autismo faz uma dieta

restrita de glúten há uma melhora dos sintomas autísticos desses pacientes,

estudos clínicos mostram uma melhora no nível cognitivo não verbal, melhora

da linguagem, diminuição dos problemas motores, diminuição do

alheamentom aumento das habilidades de comunicação e de contato social e

diminuição do comportamento esteriotipado e agressivo.

Mas atenção. Não estamos falando de cura e cada caso vai responder de

uma maneira.

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Esquizofrenia

No livro “O perigo do glúten”, dr James Braly e Ron Hoggan esclarecem essa

relacao. Segundo eles, foi descoberto que a esquizofrenia é encontrada com

frequência em pessoas com esquizofrenia. E vão além: mostram que em

culturas em que os cereais raramente são consumidos a doença é incomum.

“Um homem de 31 anos, anteriormente diagnosticado com esquizofrenia,

mostrou fluxo de sangue reduzido no lobo frontal do cérebro. Isso é comum

na esquizofrenia, assim como os cérebros dos pacientes com alergia

alimentar.

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Esquizofrenia

Esse homem desenvolveu mais tarde alguns sinais e sintomas clássicos de

doença celíaca, e por isso foi examinado. Depois de começar a dieta sem

glúten, os sintomas da doença celíaca desapareceram, e também os de

esquizofrenia. Além disse, e talvez ainda mais importante, o padrão de fluxo

sanguíneo do cérebro ficou nornal”. [livro “O perigo do glúten”, dr James Braly

e Ron Hoggan]

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Depressão

Muitos pacientes antes de receberem o diagnóstico da doença celíaca ou da

sensibilidade não celíaca revelam quadros característico da depressão. Em

muitas pessoas há melhora significativa quando se faz a dieta isenta de

glúten.

Há também casos de pacientes que entram em quadro de depressão quando

recebem o diagnóstico da doença.

Mas uma coisa é certa: a retirada do glúten ajuda a aumentar a serotonina e

a resposta do corpo é imediata.

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Como o mercado de alimentos atende a esse nicho


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Se há oito anos atraz o mercado era escasso no que tange alimentos sem

glúten, hoje temos uma variedade de marcas e produtos.

E essa variedade vem para satisfazer não apenas ao público celíaco e

intolerante, mas também aos adeptos à dietas e que estão em busca de uma

alimentação mais saudável.

As lojas de produtos naturais se adaptaram e criaram espaços para esses

produtos, assim como os mercados, restaurantes e hoteis tiveram que se

adaptar a esse novo nicho de mercado.

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Com a variedade de produtos e surgimento de novas marcas há que se ter

cuidado com a qualidade da produção do que se ingere. Muitas marcas hoje

se rotulam como “sem glúten”, mas na verdade manipulam os alimentos em

cozinhas compartilhadas, ocorrendo o risco da contaminação cruzada.

Mas o que seria essa contaminação??

Aos olhos de muita gente ela passa despercebida. Mas para o celíaco ou

intolerante essa é uma preocupação importante e o descaso pode levar a

óbito.

Uma produção para celíacos/intolerantes deve ser feita em uma cozinha

“limpa”, que nunca teve contato com alimentos com trigo. Isso vale para as

panelas, utensílios e forno.

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Para nós do Delícias da Rafa essa é uma produção que requer atenção e

cuidado. E que não deve nunca ser encarada apenas como um mero

negócio, mas sim uma forma de inclusão.

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Encerramento


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Fica o convite para entrarem em nosso site: www.deliciasdarafa.com.br

Curtirem nossa página no fb e no instagram: @deliciasdarafaela.

E quem quiser visitar nossa cozinha fica o convite:

Shopping Veneto, loja 9, Itaipuaçú.

http://www.deliciasdarafa.com.br/

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