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    Antes de demonstrar como funcionam os servios de custdia e de

    aes escriturais, importante explicar alguns conceitos

    existentes no mercado de valores mobilirios.

    O que o mercado de valores mobilirios?O mercado de valores mobilirios o conjunto de instituies e deinstrumentos que possibilita realizar a transferncia de recursos entretomadores (empresas) e aplicadores de recursos (poupadores), buscandocompatibilizar seus objetivos.

    Essa transferncia se processa atravs de um conjunto de operaesfinanceiras de mdio e longo prazos ou de prazo indefinido, normalmenteefetuadas diretamente entre poupadores e empresas ou atravs deintermedirios financeiros, geralmente destinadas ao financiamento deinvestimentos.

    A funo bsica desse mercado proporcionar liquidez aos ttulos deemisso de companhias abertas e viabilizar seu processo de capitalizao.

    A compra e venda dos ttulos previamente existentes ocorre no mercadosecundrio, enquanto a colocao inicial dos mesmos se d no mercadoprimrio.

    Nesse mercado, os principais ttulos negociados so os representativos docapital das companhias, as aes, ou os representativos de emprstimostomados por essas empresas, via mercado, entre os quais se destacam asdebntures (conversveis ou no em aes) e as notas promissriascomerciais (commercial papers).

    Nesse mercado so negociados, alm desses, diversos outros ttulos como:

    bnus de subscrio;certificados de depsito de valores mobilirios;ndices representativos de carteira de aes;opes de compra e venda de valores mobilirios;direitos de subscrio;recibos de subscrio;quotas de fundos imobilirios;certificados de investimento audiovisual;contratos de parceria para a engorda de animais;certificados representativos de contratos mercantis decompra e venda a termo de energia eltrica;

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    J o exerccio de direitos de subscrio s efetuado pelas referidasempresas, mediante solicitao expressa do cliente.

    Na custdia fungvel, os valores mobilirios retirados no so,necessariamente, os mesmos depositados, embora tenham a mesmaquantidade, qualidade e espcie. Ela no ter, sob qualquer circunstncia,identificao de nmero ou srie dos valores mobilirios, bem como marcasou outras caractersticas que os individualizem.

    Exemplificando, suponhamos que voc deposite uma nota de R$ 100,00(cem reais) na sua conta. Quando voc quiser sacar esse valor, o banco noentregar de volta a mesma nota depositada, e sim uma outra, ou outras,correspondendo ao mesmo valor. Este o tipo de custdia mais utilizadopelas bolsas de valores.

    Na custdia infungvel os valores retirados so exatamente os mesmosdepositados. Supondo, por exemplo, que voc tem um armrio em umaacademia de ginstica, ao retirar os objetos ali guardados, eles sero osmesmos anteriormente colocados por voc. Em outras palavras, se vocdepositou um certificado representativo de aes em custdia, vocreceber exatamente o mesmo certificado quando retir-lo da custdia.

    Ou seja, a empresa prestadora do servio de custdia para terceiros obrigada a estar credenciada na CVM para poder realizar o referido servio.

    Podem-se habilitar como prestadores desse tipo de servio os bancoscomerciais e de investimento, as sociedades corretoras e distribuidoras,outras entidades equiparadas, as centrais de liquidao e custdia, desdeque comprovem possuir condies tcnicas, operacionais e econmico-financeiras adequadas.

    As centrais de liquidao e custdia, empresas constitudas exclusivamentepara fins de liquidao e de custdia e associadas s bolsas de valores, soresponsveis pela compensao, liquidao fsica e financeira, bem comopelo registro, controle de garantias e controle de posio nos mercadosderivativos e no servio de emprstimo de aes.

    Para que o investidor possa negociar as aes em bolsa de valores, necessrio que as mesmas estejam custodiadas em uma das centrais deliquidao e custdia. Da mesma forma, quando o investidor compra aes,as mesmas so creditadas em sua conta nessas centrais. Hoje, existem duascentrais de liquidao e custdia:

    1 - Cmara de Liquidao e Custdia S.A. (CLC), associada Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), responsvel,tambm, pela liquidao das transaes das demais sete

    bolsas regionais.

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    2 -Companhia Brasileira de Liquidao e de Custdia (CBLC),associada Bolsa de Valores de So Paulo (Bovespa).

    Para tanto, necessrio que o investidor mantenha sempre atualizado o seuendereo junto sociedade corretora ou distribuidora de valores com a qualopere, para que possa receber automaticamente extratos e informesmensais da posio de suas aes, caso tenha havido movimentao em

    suas contas de custdia.

    O investidor deve saber que a instituio autorizada a prestar o servio decustdia de valores mobilirios responde diretamente, perante acionistas eterceiros interessados, por erro ou irregularidade na prestao do servio.

    O investidor deve saber tambm que as sociedades corretoras soresponsveis, nas operaes realizadas em bolsas de valores, por seusclientes, assim como por outras sociedades corretoras com as quais tenhaoperado.

    Essa responsabilidade abrange no s a liquidao das operaes, como

    tambm a legitimidade dos ttulos ou valores mobilirios entregues, assimcomo a legitimidade de procurao ou documento necessrio transfernciade valores mobilirios.

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    A escolha da corretora ou distribuidora com a qual v operar fundamentalpara se prevenir dos riscos de prejuzos futuros, riscos esses que so osmesmos da escolha de qualquer instituio financeira, para manuseio derecursos financeiros.

    As bolsas de valores esto obrigadas a manter Fundo de Garantia com afinalidade exclusiva de assegurar aos clientes de sociedade corretora, at olimite do Fundo, o ressarcimento de prejuzos decorrentes da atuao deadministradores, empregados ou prepostos de sociedade corretora membroou permissionria da bolsa de valores que tiver recebido a ordem doinvestidor, no s com relao intermediao de negociaes realizadasem bolsa como tambm quanto aos servios de custdia.

    No caso de falha na administrao da custdia, a legislao estabelece umlimite, por investidor, de cerca de R$ 130.000,00.

    Portanto, na ocorrncia de transferncias irregulares envolvendo ttulosmantidos em custdia atravs de sociedade corretora, o investidor deveapresentar reclamao bolsa de valores, com o objetivo de solicitar oressarcimento pela perda sofrida e, no caso de no conseguir resolver seu

    problema, deve recorrer CVM, atravs da Superintendncia de Proteo eOrientao a Investidores.

    Como funciona o servio de custdia de valores

    mobilirios?

    http://www.cvm.gov.br/port/protinv/caderno2.asp
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    So usurios diretos dos servios de custdia prestados pela CLC e pelaCBLC os:

    Fundos de penso;Sociedades corretoras;Distribuidoras de ttulos e valores mobilirios;

    Bancos;Companhias seguradoras; eFundos de investimento.

    Os usurios indiretos do servio de custdia so os investidores em geral,que movimentam suas contas (subcontas) obrigatoriamente atravs de umusurio direto.

    O usurio direto, por exemplo, seria a sociedade corretora, que, atravsda assinatura de um Contrato de Prestao de Servios de Custdia, abreuma conta de custdia com a instituio custodiante.

    O usurio indireto, no caso o investidor, fica cadastrado no custodianteatravs da corretora ou distribuidora com a qual esteja operando, aps aassinatura de contrato com a mesma.

    A utilizao dos servios de custdia cobrada do investidor pelo usuriodireto, atravs da taxa de custdia.

    So os seguintes osservios que podemser oferecidos:

    1) DEPSITO DE AES

    As aes depositadas na custdia podem ser do tipo nominativas ouescriturais, ou seja, representadas por certificados ou no.

    As aes representadas por certificados so entregues pelo investidor(usurio indireto) corretora ou distribuidora (usurio direto),acompanhadas de documentao que permita a transferncia dos ttulospara a empresa prestadora do servio de custdia (custodiante), que

    passar a ser proprietria fiduciria junto s companhias abertas emissorasdessas aes.

    http://www.cvm.gov.br/port/protinv/caderno2.asphttp://www.cvm.gov.br/port/ProtInv/Caderno1(new).asp
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    O custodiante gera o crdito na conta de custdia do usurio direto, naquantidade de aes depositadas e encaminha o pedido de transfernciapara seu nome companhia aberta ou alternativamente ao prestador deservios de aes escriturais por ela designado.

    As aes ficam bloqueadas para a venda at que a companhia aberta

    execute de fato a transferncia das aes para a propriedade fiduciria docustodiante.

    A transferncia junto companhia aberta feita para o nome do custodiantedevido condio fiduciria da transferncia de propriedade, que realizadaexclusivamente para fins de custdia, no significando que os ttulos passema integrar o patrimnio do custodiante.

    No caso de aes escriturais, a corretora ou distribuidora emite um

    documento de transferncia de aes (OT1) e o envia, juntamente com adocumentao do investidor, para o prestador do servio de aesescriturais contratado pela companhia aberta. Este, reconhecendo a posiodo investidor, emite um documento de bloqueio das aes, onde consta onome do investidor e o do custodiante. O documento entregue corretoraou distribuidora que efetua, ento, o depsito junto ao custodiante.

    2) RETIRADA DE AES

    A retirada de ttulos da custdia constitui um servio de natureza inversa aode depsito das aes. A prestao deste servio tem incio quando o

    usurio solicita a devoluo de suas aes.

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    importante notar que, no caso de aes nominativas representadas porcertificados, o investidor receber, aps certo perodo, o certificado fsicodas aes e, no caso de aes escriturais, um comunicado do prestador doservio de aes escriturais informando sua nova posio.

    3) TRANSFERNCIA DE AES

    A transferncia de aes pode ser motivada por trs fatores:

    a) realizao de operaes de compra e venda;b) utilizao das aes como garantia de operaesrealizadas nos mercados a termo e de opes; ec) emprstimo de ttulos.

    As transferncias so efetuadas atravs da efetivao de um dbito e de umrespectivo crdito nas contas de custdia dos usurios envolvidos.

    No existe transferncia de titularidade junto companhia emissora. Toda amovimentao das aes realizada apenas atravs de registro contbil.

    O investidor tem o direito de transferir as aes de sua propriedade quandoquiser, sem que, necessariamente, o faa atravs de uma transao embolsa de valores.

    4) DISTRIBUIO DE DIREITOS E RENDIMENTOS

    a) recebimento de dividendos e bonificaes.

    Os prestadores do servio de custdia devem manter um departamento queacompanhe a distribuio de dividendos e bonificaes de todas ascompanhias registradas.

    Toda vez que uma companhia realizar uma distribuio de dividendos, oservio de custdia dever repassar os valores aos usurios diretos que, porsua vez, devero efetuar o crdito correspondente imediatamente na contado usurio indireto, no caso o investidor.

    No caso de bonificao em ttulos, evidentemente no haver repasse, mas,sim, um crdito na conta do investidor, ou seja um lanamento referente saes oriundas da bonificao.

    b) direito de subscrio

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    Para o exerccio do direito de subscrio de novas aes, os investidoresdevem procurar o usurio direto, dentro dos prazos regulamentares,devendo colocar disposio destes os recursos necessrios ao pagamentoda subscrio.

    A central de custdia, de posse dos recursos necessrios, subscrever as

    novas aes, como proprietria fiduciria, providenciando imediatamente ocrdito dos ttulos na conta dos investidores.

    Como se processa a comunicao entre o servio decustdia e seus usurios?

    Os usurios diretos da custdia esto ligados, atravs de terminais, aoscomputadores das centrais, podendo obter informaes, em tempo real,sobre os saldos das contas de custdia, por tipo de ao e respectivosproprietrios.

    Os investidores devem receber, periodicamente, documentos atualizados desua posio.

    A Cmara de Liquidao e Custdia S.A. - CLC emite dois documentos:

    o PAC (Posio de Aes em Custdia), quemensalmente informa a posio de aes em custdia;eo AMA (Aviso de Movimentao de Aes), que informaas alteraes de posio relativas compra ou vendade aes, bem como informaes sobre recebimentode direitos.

    A Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia - CBLC, por sua vez, emiteo ANA (Aviso de Negociao de Aes), contendo informaes sobre a

    posio acionria do investidor.Tanto a CLC quanto a CBLC mantm um servio de informaes via fax, pormeio do qual disponibilizam ao investidor sua posio de custdia.

    Para utilizar esse servio, basta ligar para:

    (021) 514-1133, se for utilizar o servio da CLC;(011) 239- 0699, se desejar o servio de custdia da CBLC.

    importante que voc saiba que o servio de custdia das bolsas tem umcusto. Procure saber o valor desse servio antes de utiliz-lo.

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    Se o acionista no desejar negociar os ttulos de sua propriedade, poderetir-los do custodiante para economizar a taxa mensal cobrada por esseservio.

    Tanto a CBLC quanto a CLC esto obrigadas a fornecer extrato da conta decustdia ao acionista que possui seus ttulos custodiados:

    sempre que solicitado;ao trmino de cada ms quando houvermovimentao; e

    uma vez por ano, no mnimo, se no houvermovimentao ou solicitao.

    de fundamental importncia que o investidor faa um acompanhamentoperidico da posio de sua custdia, para que se previna de eventuaismovimentaes no autorizadas de ttulos de sua propriedade pelasociedade corretora ou distribuidora da qual cliente.

    Oqueacontece quando as aes no se encontram nas centraisde custdia ?

    Na hiptese de as aes serem nominativas representadas por certificados,a propriedade comprovada pela inscrio do nome do acionista no Livro deRegistro de Aes Nominativas e pelo certificado emitido pela companhia oupor instituio emissora de certificados credenciada pela CVM.

    http://www.cvm.gov.br/port/protinv/caderno2.asphttp://www.cvm.gov.br/port/ProtInv/Caderno1(new).asp
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    Na maior parte dos casos, ou seja, com aes escriturais, o controle doacionista mantido por extrato emitido por empresa autorizada para aprestao de servios escriturais. Note-se que esse servio pago pelaempresa, no cabendo custo ao detentor das aes.

    O controle da posio dos titulares feito por instituies devidamenteautorizadas pela Comisso de Valores Mobilirios, as denominadasinstituies depositrias.

    A propriedade da ao escritural ser determinada com base no registroexistente na conta do acionista junto instituio depositria.A transferncia da ao escritural realizada atravs de lanamentoefetuado pela instituio depositria em seus livros.

    No ato da transferncia, efetuado um dbito na conta do vendedor e umcrdito na conta do comprador, vista de ordem escrita do vendedor ou deautorizao ou ordem judicial.

    A instituio fornecer ao acionista extrato de conta de depsito de aesescriturais:

    sempre que solicitado;no final de cada ms em que a conta for movimentada;ese no houver movimentao, ao menos uma vez porano.

    O exerccio de direitos de bonificao, desdobramento, grupamento edividendos efetuado automaticamente nas contas de depsito de aesescriturais.

    Os direitos de subscrio s sero exercidos por meio de solicitaoexpressa do acionista.

    necessrio que o acionista mantenha sempre atualizado o seu endereo nainstituio financeira depositria para receber, automaticamente, extratos einformativos de suas posies acionrias.

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    AOTtulo negocivel, representativo depropriedade de uma frao docapital social de uma sociedade annima.

    BONIFICAOAto de distribuio de aes aos acionistas existentes em funo de algumaestratgia da empresa, sem alterao no valor da posio financeira doacionista. A distribuio feita proporcionalmente ao nmero de aespossudas.

    CERTIFICADO DE DEPSITO DE AESTtulo representativo das aes depositadas em uma instituio financeira.

    COMPANHIA ABERTACompanhia cujos valores mobilirios de sua emisso estejam registrados naCVM para negociao em bolsa de valores ou no mercado de balco

    organizado.

    DEBNTURETtulo de crdito emitido pelas companhias que conferem a seu titular umdireito de crdito contra a companhia emitente, nas condies especificadasna escritura de emisso e no certificado. Normalmente so ttulos comcaractersticas de renda fixa, podendo, no entanto, ser considerados comode renda varivel desde que a remunerao oferecida seja com base naparticipao nos lucros da emitente.

    DERIVATIVOSInstrumentos financeiros que derivam de outros instrumentos financeiros

    mais bsicos. Por exemplo, opes sobre aes, contratos futuros sobrendice Bovespa etc.

    http://www.cvm.gov.br/port/protinv/caderno2.asphttp://www.cvm.gov.br/port/ProtInv/Caderno1(new).asp
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    DESDOBRAMENTOAumento da quantidade de aes representativas do capital de umacompanhia, sem implicar qualquer mudana na participao patrimonial dosacionistas ou no valor de mercado agregado na ocasio do desdobramento.

    DIREITO DE SUBSCRIO o direito dado ao acionista de participar do aumento de capital feito poruma empresa, via lanamento de novas aes, para obteno de recursosnecessrios para a realizao de novos investimentos.

    DIVIDENDOSDistribuio aos acionistas, em dinheiro, de parte do resultado do exerccio,proporcional quantidade de aes possudas e com recursos oriundos doslucros gerados pela empresa em um determinado perodo. Pela Lei das S.A.,dever ser distribudo um dividendo mnimo de 25% do lucro lquidoapurado em cada exerccio.

    ENDOSSOAssinatura do proprietrio no verso de um ttulo, para transferir a suapropriedade.

    GRUPAMENTOReduo da quantidade de aes representativas do capital de umacompanhia sem implicar qualquer mudana na participao patrimonial dosacionistas ou no valor de mercado agregado na ocasio do grupamento.

    NOTA PROMISSRIA COMERCIALTtulo de crdito formal, nominativo, circulvel mediante endosso, e em quealgum (o emitente) se compromete a pagar a outrem (o beneficirio ou

    favorecido), em local e data previamente estipulados, uma determinadaquantia.

    OPOInstrumento financeiro que d ao comprador o direito (opo) de comprarou vender o instrumento financeiro mais bsico (ativo objeto), por um preopr-determinado; impondo, conseqentemente, ao vendedor, a obrigaode vender ou comprar o mesmo ativo objeto nas mesmas condies.

    PROCESSO DE CAPITALIZAOProcesso atravs do qual as empresas captam recursos para as suasoperaes.

    PROPRIEDADE FIDUCIRIA a transferncia de titularidade dos valores mobilirios para a instituiocustodiante, a fim de que a mesma possa exercer todos os direitos inerentesqueles ttulos para os fins de guarda, conservao, exerccio de direitos,no podendo deles dispor livremente, pois est obrigada a devolver aodepositante, quando solicitado, a quantidade que lhe foi entregue com asalteraes decorrentes das modificaes do capital social ou do nmero deaes da emissora.

    VALORES MOBILIRIOSSo valores mobilirios as aes, as partes beneficirias e as debntures, oscupes desses ttulos, os bnus de subscrio e os certificados de depsitos

    de valores mobilirios.

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    Alm desses, so valores mobilirios outros ttulos criados ou emitidos porsociedades annimas, a critrio do Conselho Monetrio Nacional, desde quedevidamente registrados na CVM.

    POSIO: ABRIL/99

    DE CUSTDIA:

    BANCO ABN AMRO S.A. R. VERBO DIVINO, 1711 -

    SUB - 4 ANDSO PAULO - SP (011) 525-6087

    BANCO BOZANO SIMONSEN S.A. AV. RIO BRANCO,138/17 ANDRIO DE JANEIRO - RJ (021) 508-4711

    BANCO BRADESCO S.A. CIDADE DE DEUS, S/NOSASCO - SP (011) 3684-4522 (011) 3684-4522

    BANCO CHASE MANHATTAN S.A. R. VERBO DIVINO,1400/3 ANDSO PAULO - SP (011) 5180-4390 (011)5180-4390

    BANCO ITA S.A. R. BOA VISTA, 176SO PAULO - SP (011) 606-8700

    BANCO MERCANTIL FINASA S.A. AV. PAULISTA,1450SO PAULO - SP (011) 252-2251

    BANCO SANTANDER BRASIL S.A. R. AMADORBUENO, 474

    SO PAULO - SP (011) 828-7322

    BANKBOSTON N. A. R. LBERO BADAR, 487SO PAULO - SP (011) 234-5809

    BB-DTVM S.A. R. SENADOR DANTAS, 105/36 ANDRIO DE JANEIRO - RJ (021) 272-7039

    BOLSA DE VALORES DE SO PAULO R. XV DENOVEMBRO, 275SO PAULO - SP (011) 233-2000

    BOLSA VALORES MINAS/ESP SAN-BRR. DOSCARIJS, 126BELO HORIZONTE - MG (031) 219-9000

    http://www.cvm.gov.br/port/protinv/caderno2.asphttp://www.cvm.gov.br/port/ProtInv/Caderno1(new).asp
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    BOLSA VALORES RIO DE JANEIRO PA. XV DENOVEMBRO, 20/2 ANDAR- RIO DE JANEIRO - RJ (021) 271-1900

    BRADESCO S/A CTVM AV. IPIRANGA, 282/ 11 E 13ANDARES

    SO PAULO - SP (011) 235-9122

    CBLC - CIA. BRAS. LIQ. CUSTDIA R. XV DENOVEMBRO, 275/4 ANDSO PAULO - SP (011) 233-2336

    CCF BRASIL CTVM S.A. AV. BRIG. FARIA LIMA,3064/2 ANDSO PAULO - SP (011) 827-5000

    CITIBANK CCTVM S.A. AV. PAULISTA, 1111/ 12AND

    SO PAULO - SP (011) 576-1240

    CITIBANK DTVM S.A. AV. PAULISTA, 1111/ 12 ANDSO PAULO - SP (011) 576-2631

    CITIBANK N.A. AV. PAULISTA, 1111 - BELA VISTASO PAULO - SP (011) 276-3636

    CLC - CMARA LIQ. E CUSTDIA S/A PA XV DENOVEMBRO, 20/7 ANDRIO DE JANEIRO - RJ (021) 271-1890

    DEUTSCHE BANK S.A. R. ALEXANDRE DUMAS,2200/1 ANDSO PAULO - SP (011) 547-5378

    HSBC BAMERINDUS DTVM LTDA. R. TENENTEFRANCISCO FERREIRA SOUZA, 766CURITIBA - PR (041) 321-6161

    ITA CORRETORA DE VALORES S.A. R. BOA VISTA,185/4 ANDSO PAULO - SP (011) 5582-2821 (011)5582-2821

    LLOYDS BANK PLC. AV. JURUBATUBA, 73/7 ANDSO PAULO - SP (011) 818-8525

    MORGAN GUARANTY TRUST OF NY AV. PAULISTA,1294/7 ANDSO PAULO - SP (011) 284-4566

    UNIBANCO - UNIO DE BANCOS BRASILEIROSS/A AV. EUSBIO MATOSO, 891SO PAULO - SP (011) 867-4400

    DE AES ESCRITURAIS:

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    BANCO BRADESCO S.A. CIDADE DE DEUS, S/NOSASCO - SP (011) 7084-5376 (011) 7084-5376

    BANCO DO BRASIL S.A. SETOR BANCRIO SUL -LOTE 32 - ED. SEDE III

    BRASLIA - DF (061) 310-3740

    BANCO DO ESTADO PARAN S.A. R. MXIMO JOOKOPP, 274CURITIBA - PR (041) 351-8350

    BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE SUL S.A. R.CAPITO MONTANHA, 177PORTO ALEGRE - RS (051) 215-1515

    BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S.A.RODOVIA SC-401, KM 5, N 4600

    FLORIANPOLIS - SC (048) 224-8000

    BANCO DO ESTADO SO PAULO S.A. R. JOOBRCOLA, 32/7 ANDSO PAULO - SP (011) 249-7141

    BANCO ITA S.A. R. BOA VISTA, 176SO PAULO - SP (011) 606-8700

    BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. R. RIO DEJANEIRO, 654 - S. 680BELO HORIZONTE - MG (031) 239-6122

    BANCO MERCANTIL DE INVEST. S.A. R. RIO DEJANEIRO, 654/5 ANDBELO HORIZONTE - MG (031) 239-6122

    BANCO MERCANTIL FINASA S.A. AV. PAULISTA,1450SO PAULO - SP (011) 252-2251

    BANCO MERIDIONAL S.A. R. 7 DE SETEMBRO, 1028- 3 ANDPORTO ALEGRE - RS (051) 287-5000

    BANCO NORDESTE DO BRASIL S.A. R. MURILLOBORGES, 1FORTALEZA - CE (085) 255-4000

    BANCO REAL S.A. AV. PAULISTA, 1374/3 ANDSO PAULO - SP (011) 3174-9601 (011)3174-9601

    BANCO SAFRA S.A. AV. PAULISTA, 2100SO PAULO - SP (011) 251-7736

    BANCO SANTANDER NOROESTE S.A. R. AMADOR

    BUENO, 474SO PAULO - SP (011) 538-8506

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    BB-DTVM S.A. R. SENADOR DANTAS, 105/36 ANDRIO DE JANEIRO - RJ (021) 272-7039

    BOLSA DE VALORES DE SO PAULO R. XV DENOVEMBRO, 275SO PAULO - SP (011) 233-2000

    BRADESCO S/A CTVM AV. IPIRANGA 282/11 E 13ANDARESSO PAULO - SP (011) 235-9122

    CBLC - CIA. BRAS. LIQ. CUSTDIA R. XV DENOVEMBRO, 275/4 ANDSO PAULO - SP (011) 233-2336

    CLC - CMARA LIQ. E CUSTDIA S/A PA XV DENOVEMBRO, 20/ 7 ANDRIO DE JANEIRO - RJ (021) 271-1890

    HSBC BAMERINDUS DTVM LTDA. R. TENENTEFRANCISCO FERREIRA SOUZA, 766CURITIBA - PR (041) 321-6161

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  • 7/27/2019 Caderno2-05

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