Caderno TGI II Giovana Mazer

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UM CONTEXTO. UMA LINGUAGEM. MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES. GIOVANA PIGNATA MAZER TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II IAU – Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos Novembro de 2012

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Caderno de apresentação de processos e desenvolvimento do projeto de TGI II de Giovana Pignata Mazer - Arquitetura e Urbanismo IAU USP São Carlos.

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UM CONTEXTO. UMA LINGUAGEM.

MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES.

GIOVANA PIGNATA MAZER

TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II IAU – Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos

Novembro de 2012

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CIDADE DAS ARTES RIBEIRÃO PRETO/SP

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II

GIOVANA PIGNATA MAZER

Caderno de apresentação de processos e

desenvolvimento do projeto

CAP JOUBERT JOSÉ LANCHA

LÚCIA SHIMBO SIMONE HELENA TANOUE VIZIOLI 5

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Com amor e gratidão. Ao meu noivo Samuel pelo carinho, apoio e paciência que teve comigo ao longo deste ano principalmente, mas também durante todo do período em que cursei Arquitetura. Aos meus pais Edson e Silvana por possibilitarem, me darem base e me incentivarem a batalhar pelas minhas ambições. Às minhas irmãs Juliana e Adriana pela compreensão e companheirismo em todos os momentos.

DEDICATÓRIA

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AGRADECIMENTOS As amigos colegas de curso, principalmente às amigas Camila, Inah, Tatiane, Maiara, Isabel, Michele, Isabela e Ana Lígia pela convivência, pelo apoio, por me ensinarem a ser uma pessoa melhor e principalmente pela amizade. Aos Profs. Fujioka, Joubert e Lúcia pela atenção, dedicação e apoio durante o desenvolvimento deste trabalho. A todos os professores e funcionários do IAU pela dedicação e por possibilitarem o meu crescimento como pessoa e minha formação como profissional de Arquitetura e Urbanismo.

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“Se você diz para o tijolo: O que você quer ser, tijolo? E o tijolo responde: Eu gostaria de ser um arco.

E você diz para o tijolo: Veja, arcos são caros e seria mais fácil eu usar concreto armado, o que você acha tijolo? E o tijolo simplesmente responde: Eu ainda gostaria de ser um arco.

E quem sou eu para contrariar a natureza? “

Louis Kahn

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SUMÁRIO

Resumo ...................................................................... 10

Introdução ................................................................. 11

Pré-TGI ....................................................................... 12

TGI I ............................................................................ 14

Ações projetuais ........................................................ 20

Escolha do lugar ......................................................... 21

Escolha do programa ................................................. 23

Um contexto .............................................................. 27

TGI II ........................................................................... 38

Projeto final ............................................................... 40

Programa ................................................................... 44

Uma linguagem .......................................................... 55

Múltiplas possibilidades ............................................ 68

Conclusão .................................................................. 85

Referências bibliográficas .......................................... 86

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A relação da arquitetura com o contexto foi o mote inicial deste trabalho. O resultado foi a criação de uma metodologia projetual que visa a concepção do edifício a partir de dados coletados do contexto e o diálogo entre eles. Foram criadas 3 ações principais: criação da malha a partir da geometria do contexto, pesquisa formal elegendo eixos de circulação e implantação do volume e criação de um volume que converse e evidencie o volume do entorno imediato. O lugar escolhido foi propício para a aplicação desta metodologia. Possui entorno edificado e com geometria variada, diversos acessos e grande fluxo de pessoas. Localiza-se em Ribeirão Preto/SP. A escolha do programa também se deu baseada na ideia da relação com o contexto. Neste caso o contexto analisado não se limitou ao entorno imediato, ampliou-se para o nível da cidade. Ribeirão Preto possui uma ampla gama de atividades voltadas para a cultura, entretanto os diversos cursos oferecidos não são profissionalizantes e o interesse da população é evidente. Sendo assim o programa escolhido foi uma Faculdade das Artes, com cursos de graduação em Teatro, Cinema e Artes Plásticas. O espaço criado deve ser utilizado não só pela faculdade, mas pelas demais instituições da cidade e vice-versa, criando um complexo cultural urbano, a Cidade das Artes. A metodologia criada foi aplicada ao local, desenvolvendo uma volumetria base. A partir dela o projeto foi desenvolvido buscando responder: Qual o papel da arquitetura em uma faculdade de artes? A arquitetura atua na formação do aluno estimulando a produção, reflexão e apreciação. Deve instigar a criatividade do usuário, contribuindo para a formação de um público questionador de padrões. Ao longo do desenvolvimento surgiu uma linguagem e foi explorada suas múltiplas possibilidades. A linguagem se baseou no uso de lâminas que exploram a ideia de continuidade, que formam os pisos, que se tornam escadas, que se tornam paredes, que se tornam tetos, que compõe o projeto.

RESUMO

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INTRODUÇÃO

A relação entre a arquitetura e o contexto em que se insere é inevitável. Quer seja de ruptura, quer seja de adequação, quer seja intencional ou não, a arquitetura só se concretiza fisicamente a partir de um contexto. O dicionário define contexto como “em torno de um texto ou discurso”. Esta visão trata o contexto como um campo passivo, como paisagem. Neste sentido, o contexto é visto como algo em que o edifício age, ou diferenciando-se ou acomodando-se na paisagem, mas não como um elemento tendo um diálogo permanente com o edifício. A harmonia pode ser encontrada na arquitetura através do contraste bem como através da analogia, ou pela mistura simultânea entre o salientar-se e o dissolver-se. Focalizar diretamente o contexto pode enriquecer o desenho do edifício. O contexto tem “significado”, e o acréscimo de um edifício pode reinterpretar e acrescentar um novo significado ao entorno. Há um milhão de modos para fazer isto. As interações com o contexto podem ser literais, assim como insinuadas. A relação estará lá, quer se tenha consciência disso ou não, mas a observação do contexto de forma criativa e instruída pode resultar em uma arquitetura mais rica, mais pertinente. A escolha do tema não se deu de maneira direta. O interesse em trabalhar com o contexto foi surgindo ao longo do desenvolvimento da disciplina. O resultado foi a criação de uma metodologia projetual que visa a criação do edifício a partir de dados coletados do contexto e o diálogo entre eles.

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PRÉ TGI – 2º SEMESTRE DE 2011 Inicialmente era necessário definir as questões de interesse a partir das quais seriam desenvolvidos os conceitos a serem trabalhados. A

mobilização inicial para o desenvolvimento do tema foi a integração entre matemática e arquitetura. A partir deste tema foram extraídas as

palavras-chaves geometria, precisão, racionalidade, proporção. E por fim aliou-se a isto uma inquietação, a relação entre a arquitetura e seu contexto.

As imagens a seguir mostram o resultado final do estudo de pré-TGI: o objeto, criado a partir de premissas relacionadas ao contexto em que se

insere, à geometria extraída deste contexto e à volumetria extraída desta geometria. Estes 3 conceitos-chave guiaram todo o desenvolvimento do trabalho e foram sendo modificados ao longo deste.

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CONTEXTO. GEOMETRIA. VOLUME.

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TGI I – 1º SEMESTRE DE 2012

Definidas as questões que mobilizam o projeto, buscou-se criar um processo projetual que atendesse a elas. Dentre as referências

encontradas, identificou-se as ideias de Louis Kahn como síntese das pretensões almejadas. Kahn inicia sua intervenção no panorama da arquitetura internacional quando a crise da arquitetura do Movimento Moderno começa a se

evidenciar. Como alternativa, Kahn formulará o recurso do passado como amigo, propondo um método de projeto que comporta uma total intervenção dos critérios do funcionalismo. (Great Buildings, 2012e) Os edifícios possuem uma essência que determina sua solução, onde a forma tem sempre um papel preponderante. Segundo Kahn, são três os estágios básicos do projeto arquitetônico:

1- Definição da ideia: quando a própria forma expressa sua vontade concreta de existir e é feita e escolha entre a diversidade de tipos formais;

2- Encaminhamento para a introdução da ordem, recorrendo aos critérios da composição tradicional, estabelecendo uma ordem baseada sempre no rigor e nas leis da geometria;

3- O desenho: resolvendo e definindo as qualidades de cada espaço através dos detalhes - sua iluminação, seus elementos, seus materiais e conforto interior.

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O movimento inicial da ideia e da forma é essencial na concepção arquitetônica de Louis Kahn. É o momento do croqui, dos primeiros desenhos; momento que, frente aos primeiros dados do programa e do lugar, permite que a própria estrutura da forma se manifeste, que a ordem que precede ao desenho se expresse. Nesse reino de vasto repertório de formas e combinações – quadrados, formas repetidas, formas ao redor de um pátio – Kahn opta

por uma premissa formal de partida que possa expressar-se com a mesma força tanto no desenho inicial como final. A fascinação pelo primeiro momento é básica em Louis Kahn – ele sustenta que nos começos de qualquer atividade ou instituição humana existiu um sentido comum, uma maravilha, que deve ser recuperada. Kahn recorre a suposições estruturais de partida, escolhe tipos construídos dentro de um repertório formal estabelecido.

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Após a definição da ideia através das leis autônomas do mundo da

forma, o passo seguinte é o da composição. Buscar uma ordem concreta para resolver a globalidade do edifício: tanto na articulação da planta, como na configuração dos volumes e nas formas das aberturas. Tudo, estruturação dos espaços, formas dos edifícios, linguagem de cada elemento, é resolvido a partir de uma única referência: as leis autônomas

da forma, da geometria.

Outros recursos utilizados são o emprego de eixos principais e

secundários de composição; uso da repetição das formas; uso da

justaposição, interseção, inscrição e outros jogos geométricos. A recorrência às formas simples é feita conhecendo todo o seu valor transcendente, simbólico e hierárquico: a perfeição do círculo e da esfera, a solidez do cubo, o direcionamento do triângulo. Kahn declara ser necessário recuperar a ideia de centro e de hierarquia nas formas arquitetônicas. As leis da geometria são a primeira e a última justificação de todo o projeto, desde a ideia inicial até a composição final.

“O arquiteto, ordenando formas, realiza uma ordem que é pura criação de seu espírito; pelas formas, afeta nossos sentidos, provocando

emoções plásticas; pelas relações sentimos então a beleza.” (Kahn)

FORMA = RESULTADO DO PROCESSO PROJETUAL

O grupo dinamarquês BIG – Bjarke Ingels Group – apresenta a

forma arquitetônica como resultado de um processo projetual, baseado em etapas que vão moldando o objeto a partir de recursos geométricos.

Santiago Calatrava usa a modulação através da repetição de formas geométricas simples. A composição é resultado das transformações geométricas aplicadas sobre a forma arquitetônica.

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O estudo dos projetos tidos como referências foram feitos com base nos 3 focos de análise:

CONTEXTO

GEOMETRIA

VOLUME A análise do contexto se deu a partir da vista aérea de cada projeto. Buscou-se extrair as relações intrínsecas do objeto arquitetônico com seu entorno, a partir de linhas e eixos geométricos. Foi analisada então a geometria criada a partir da malha extraída do contexto, que se constituiu como premissa formal. Primeiramente a visualização em planta e depois a análise do volume e sua relação à geometria estabelecida.

FORÇA PLÁSTICA Os projetos selecionados possuíam em comum volumetrias com pureza formal, geometrias simples, puras e marcantes na paisagem.

“O edifício nasce, desenvolve-se, engloba e se dobra a partir do entorno.” (Zaha Hadid) 17

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AÇÕES PROJETUAIS

A partir da análise das referências foram criadas as ações projetuais que nortearam o desenvolvimento do projeto. A questão à qual estas ações projetuais buscaram responder foi:

COMO USAR O CONTEXTO PARA A CRIAÇÃO DO EDIFÍCIO? Foram criadas 3 ações principais:

1.Contexto: criação da malha a partir da geometria do contexto

2.Geometria: pesquisa formal elegendo eixos de circulação e implantação do volume

3.Volume: criação de um volume que converse e evidencie o volume do entorno imediato

Usando um “lugar qualquer” como base de estudo, as ações projetuais foram aplicadas e analisadas.

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21.116,00m²

ESCOLHA DO LUGAR Definidas as ações projetuais, partiu-se para a escolha do lugar. Para o uso da geometria do contexto, a possiblidade de criação de variadas geometrias, a criação de eixos de circulação e a garantia de uso dinâmico destes eixos e dos recintos criados, foram estabelecidos os seguintes requisitos:

• Entorno imediato edificado • Edificações do entorno imediato com variadas dimensões e

gabaritos • Distintos acessos • Grande fluxo de pessoas Para um local com tais características ambicionou-se por

dinamicidade. O projeto deveria proporcionar grande fluxo de pessoas, diversas atividades, uso público e privado. Estabeleceu-se então a criação de um edifício praça. A integração de tais objetos.

O local escolhido foi em Ribeirão Preto / SP, próximo ao cruzamento das Avenidas Presidente Vargas e João Fiusa. O local atendeu aos requisitos estabelecidos. O entorno imediato é edificado e com diversos acessos.

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Próximo ao cruzamento de duas avenidas estruturadoras da cidade, o local possui grande fluxo de pessoas e diversos usos nas imediações. As edificações circundantes possuem variadas dimensões e gabaritos.

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A escolha do programa se deu baseada na ideia de dinamicidade de pessoas e atividades e no uso público e privado. O uso do contexto levou à busca por características da cidade que trouxessem estas pretensões. Ribeirão Preto é reconhecida como polo cultural (Rosa; Silva, 2012). Por isso,

ambicionou-se por uma instituição voltada para a cultura. Dadas as dimensões do lugar foi estabelecida a integração entre:

PRAÇA + CULTURA

ESCOLHA DO PROGRAMA

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Foram levantadas as principais instituições culturais de Ribeirão Preto e as atividades oferecidas, a fim de elaborar um programa que se relacionasse com o contexto da cidade.

Ribeirão Preto possui uma ampla gama de atividades voltadas para a cultura. Um complexo cultural no Morro do São Bento. Um SESC com inúmeros cursos e oficinas relacionados à arte. Instituições que incentivam atividades artísticas e culturais. O primeiro teatro de arena construído no interior do Estado de São Paulo. E o famoso Teatro Pedro II.

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Visto isso, o programa foi pensado procurando integrar-se à vida cultural presente na cidade. Os diversos cursos e oficinais disponíveis na cidade não são profissionalizantes, com exceção do curso de Graduação em Música oferecido pela Universidade de São Paulo. Considerou-se

então interessante a criação de uma Faculdade das Artes, com cursos de graduação. Trata-se de uma instituição pública, para possibilitar o acesso de todos os públicos e garantir a dinamicidade de usuários e atividades pretendida. A dinamicidade se dá também no relacionamento da faculdade com a cidade. O espaço criado deveria ser utilizado não só pela própria faculdade, mas pelas demais instituições da cidade. Assim como os demais espaços culturais da cidade devem ser utilizados pela faculdade, criando

um complexo cultural urbano, a Cidade das Artes.

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Para obter melhor embasamento o programa proposto foi apresentado à então secretária da cultura de Ribeirão Preto Adriana Silva. A secretária se mostrou muito interessada na proposta visto que a criação de uma faculdade de artes era uma das suas principais metas para a cidade naquele momento. Durante a conversa foi debatido o assunto sobre quais cursos seriam oferecidos. A ideia inicial da criação de uma faculdade de artes partiu do interesse dos alunos do curso de teatro da Faculdade Barão de Mauá, em Ribeirão Preto. Foi anunciado o fechamento do curso e os alunos procuraram a secretaria da cultura para manifestar o desejo manter este curso na cidade. Além disso Ribeirão Preto fundou, em 2001, o Núcleo de Cinema de Ribeirão Preto, uma Organização Não Governamental de Utilidade Pública Municipal que desenvolve a São Paulo Film Commission, os Estúdios Kaiser de Cinema e o Projeto CineCidade, ações voltadas para o fomento da indústria audiovisual e cinematográfica nesta cidade e região. A cidade conta também com a Escola de Arte do Bosque Candido Portinari, que oferece cursos gratuitos não profissionalizantes a mais de 50 anos. Com isso, a secretaria reconhece e buscará atender à demanda da cidade pelos cursos superiores de:

TEATRO, CINEMA E ARTES PLÁSTICAS A demanda projetada é de 30 alunos por turma. São então estes os cursos que compõe a Faculdade de Artes proposta por este trabalho. 26

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UM CONTEXTO. Definidos o lugar e o programa iniciou-se a aplicação da metodologia criada. A primeira ação foi desenhar o contorno dos edifícios do entorno. A partir da geometria do entorno foi criada a malha que conduziu o projeto.

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PROJETO 1 O primeiro projeto lançado seguiu à risca as linhas da malha geométrica e baseou-se em edifícios distintos para cada uso. Não atendeu às premissas de racionalidade, simetria, pureza formal e força plástica. Foi feita então uma análise mais crítica da própria malha. Os eixos de circulação foram estabelecidos a partir dos acessos ao local. O cruzamento destes eixos marca o local onde foi implantado o principal atrativo cultural do projeto, um teatro aberto, para receber apresentações e exposições de todos os institutos da cidade das artes.

Optou-se por um edifício único., visto que traria maior força plástica. Foram investigadas

possibilidades formais a partir de lâminas circundando o teatro central, o que possibilita o uso do edifício como estrutura de apoio às instalações que se fizerem necessárias para o uso do teatro.

Definiu-se como condicionantes: • Os eixos de circulação totalmente livres • O teatro como pátio central • O edifício circundando o limite do teatro A partir das condicionantes dadas foram esboçadas linhas guias para o projeto, de modo que o usuário tivesse a percepção do todo.

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PROJETO 2 O segundo projeto lançado baseou-se na ação convencional de simplesmente verticalizar a planta criada. Esta ação trouxe a vantagem de criar recintos abertos e fechados bem definidos, mas a desvantagem de prejudicar a circulação.

PROJETO 3 O terceiro projeto foi uma tentativa de melhorar a circulação. As lâminas criadas foram separadas. Algumas mantidas no nível do solo e outras elevadas. Entretanto, observou-se um excesso de informações.

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PROJETO 4 No quarto projeto eliminou-se algumas lâminas, mantendo somente as “essenciais”, circundantes ao teatro. Entretanto a circulação mantinha-se limitada.

PROJETO 5 No quinto projeto buscou-se livrar totalmente o nível térreo para obter livre circulação. Estabeleceu-se então os acessos ao edifício no cruzamento das lâminas e tais acessos foram destacados. Este foi o projeto apresentado na pré-banca de TGI I. 31

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A análise do projeto revelou uma questão crucial:

Ao nível do usuário a forma criada não se relacionava com seu contexto.

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A forma projetual foi repensada atentando-se à percepção do usuário. A relação da forma do edifício e seu contexto foi interpretada a nível da cidade. O local do projeto está inserido em uma área característica da cidade: a extremidade de um dos eixos de verticalização. Buscou-se então criar um edifício que evidenciasse tal característica.

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Os estudos passaram a ser feitos não somente observando a malha criada, mas toda a volumetria circundante.

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PROJETO 6 Definiu-se então o 6° projeto, que manteve as características do 5°, mas incorporou a verticalização, como um gesto que indica a

ruptura existente naquele ponto da cidade. Ao analisar o resultado, novamente mostrou-se necessário um recuo.

A ideia de PRAÇA + EDIFÍCIO, estava se apresentando como PRAÇA | EDIFÍCIO

Não havia entrosamento, integração, unicidade. Novamente o projeto foi repensado.

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Os estudos buscaram manter os traços do 6° projeto, mas atentando-se à unicidade do todo.

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PROJETO 7

A solução formal do projeto 7 resgatou a ideia de força plástica, apresentando pureza formal, precisão, racionalidade, proporção. O edifício manteve-se no limite do teatro e foram estudadas aberturas como rasgos na edificação, a fim de manter a circulação livre clara ao usuário. A solução

expressa a unicidade do processo projetual, atendendo à ideia de PRAÇA + EDIFÍCIO. Este foi o projeto apresentado na banca final de TGI I.

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TGI II - segundo semestre de 2012 Ao iniciar o TGI II foi feita uma avaliação geral dos resultados, mais especificamente da metodologia criada e da volumetria obtida. A análise apontou o seguinte:

- O método deu muita importância à geometria do entorno, em detrimento das demais qualidades que o entorno oferece e daquelas que o projeto pode oferecer ao programa que abriga;

- O local encontra-se em um nível alto da cidade e oferece vista para o centro da cidade, que é onde estão localizados os demais institutos culturais que o programa conversa, mas o projeto está privilegiando a vista para o eixo de verticalização;

- O teatro é proposto buscando uso intenso pela faculdade e demais instituições culturais da cidade, mas o projeto abdica de uma arquibancada para o público;

- A ideia da praça se integrando com o edifício não é muito explorada. O fato do piso se tornar cobertura só ocorre pela materialidade, mas não oferece a possibilidade real das pessoas usarem a cobertura como piso;

- A vista do teatro pelos ateliers é intencional, mas não é explorada, não é facilitada;

- A forma evidencia a geometria do entorno adequando-se a ela, o que fragiliza a ideia de “força plástica”.

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Com isso, mais uma vez, o projeto foi repensado buscando: - Privilegiar a vista para o centro da cidade - Criar uma arquibancada para o teatro - Explorar a ambiguidade entre piso/cobertura - Favorecer a vista do teatro pelos ateliers - Evidenciar a geometria do entorno sem se adequar a ela, mas criando um contraponto

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PROJETO FINAL

A volumetria final “brinca” com a volumetria do entorno, não se adequa a ela, se opõe, evidenciando-a da mesma forma.

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A análise do projeto 8 mostrou-se satisfatória. O projeto atendeu às premissas que foram sendo tomadas e reformuladas durante todo o desenvolvimento do trabalho. Ao “brincar” com a volumetria do entorno várias características foram levadas em consideração. O ato de espelhar a

forma anteriormente concebida não só reforçou a “força plástica” do edifício, mas também possibilitou a valorização da vista para o centro da

cidade. As lâminas verticalizadas foram levemente inclinadas em direção ao teatro central, facilitando e evidenciando a intenção de que o teatro seja o alvo principal de apreciação pelos usuários do edifício. O nicho criado entre o teatro e as lâminas inclinadas sugeriu a criação da

arquibancada, que neste local também é favorecida por estar contrária a direção de insolação. Os eixos de circulação se mantiveram livres. A

cobertura de todo o edifício foi transformada em arquibancada jardim, convidando o usuário a tirar proveito da continuidade entre piso e teto, além de contribuir para o conforto térmico à edificação.

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O próprio edifício exerce o papel de arquibancada ao teatro com circulação interna do edifício localizada na periferia voltada ao pátio central, dotada de áreas de estar e apreciação, como na imagem acima.

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ESTRUTURA

Antes de dar prosseguimento ao projeto viu-se necessário fazer a análise estrutural do edifício, visto que a volumetria não é convencional. A proposta de estrutura metálica foi apresentada ao professor Roberto Martins Gonçalvez , docente do Departamento de Engenharia de Estruturas da USP, em São Carlos, que confirmou ser tal estrutura adequada ao projeto. A estrutura é simples, composta por perfis de aço que compõe pórticos, dispensando a necessidade de contra-ventamento. Além disso foi observado que os ventos da região provêm predominantemente da direção noroeste (Agrobase, 2012), ou seja, contrários à direção que provocaria forças excessivas na estrutura.

Direção predominantes dos ventos

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PROGRAMA

Definida a volumetria que melhor atendeu às expectativas, iniciou-se o desenvolvimento do programa e do detalhamento executivo propriamente ditos. Cursos: CINEMA, TEATRO e ARTES PLÁSTICAS Duração: 4 anos por turma Demanda: 30 alunos por turma Total: 360 alunos Professores: 30 professores por curso Total: 90 professores Funcionários: 40 funcionários Total: por volta de 500 pessoas/dia

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Para o desenvolvimento dos espaços destinados aos cursos foram trocadas conversas com professores da Escola de Comunicação e Artes da USP. O prof. Fernando Scavone deu orientações sobre o curso de cinema, a profa. Alice Kiyomi orientou sobre o curso de teatro e o prof. Gilberto Prado sobre o curso de artes plásticas. No geral eles evidenciaram necessidades comuns aos 3 cursos como pé-direito alto nas salas de aulas, equipamentos para projeções de vídeo, salas com possibilidade de isolamento acústico, salas para estocagem de cenografia, figurino e equipamentos de som, laboratórios de informática e fotografia, estúdios para captação e edição de som e imagem, auditórios, oficinas. O projeto não abrange todas os laboratórios e salas específicas para cada curso, pois tornaria o programa muito extenso para se trabalhar ao longo da disciplina. Portanto foram consideradas somente as principais necessidades comuns aos 3 cursos.

Cinema ao ar livre.

Teatro / cinema.

Teatro central.

Midiateca.

Lanchonete. Oficina de marcenaria e carpintaria. Depósito de cenografia e equipamentos de iluminação e sonoplastia. Manutenção técnica.

Galeria de exposições e eventos.

Ático técnico.

Ateliers. Laboratórios. Estúdios. Auditórios.

Administração.

Recepção.

Estacionamento térreo e subsolo.

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ARQUITETURA x ARTES

Antes de adentrar o projeto e fazer o detalhamento foi levantada a questão:

Qual a relação da arquitetura com a arte? Qual o papel da arquitetura em uma faculdade de artes?

Arruda (2012) discorre sobre o ensino de artes atual, que oferece ao aluno a mistura de produção, reflexão e apreciação. Estas foram as premissas tomadas para o desenvolvimento do projeto, visto que a arquitetura pode atuar na formação do aluno estimulando a produção, reflexão e apreciação. A arquitetura deve instigar a criatividade do aluno e do usuário e fazê-los questionar os padrões, contribuindo para a formação de uma mentalidade pública.

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Foi feita a busca por novas referências com o intuito de investigar soluções que contribuíssem para o desenvolvimento desta arquitetura ativa na formação do aluno, e junto a esta busca foram sendo estudados e desenvolvidos os detalhes do projeto.

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Como proposto, a ideia de continuidade do piso e teto se deu na forma da arquibancada jardim, que compõe toda a cobertura. Para isso a estrutura é composta de bandejas de concreto pré moldado fixadas sobre a estrutura metálica, com vedação em vidro duplo aberto para ventilação.

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A criação dos brises foi feita mediante dimensionamento baseado nos estudos de insolação nas fachadas. Ribeirão Preto é uma cidade de clima predominantemente quente e exige o sombreamento dos ambientes e aberturas. Nas fachadas noroeste e nordeste foram instalados brises, dimensionados a partir das cartas solares apresentadas nas imagens seguintes. Nas fachadas sudoeste e sudeste a própria arquibancada funciona como brise, e a vedação em vidro entre cada lâmina será equipada com película protetora, para amenizar a insolação incidente nela.

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UMA LINGUAGEM.

Os brises criados foram também pensados para dar continuidade plástica às arquibancadas. Com isto surgiu uma linguagem: o uso de lâminas que exploram esta ideia de continuidade. Esta linguagem guiou o desenvolvimento do projeto, tanto externamente quanto internamente, fazendo com que todos os ambientes e estruturas criados formassem um conjunto plástico. As pranchas a seguir apresentam o projeto completo com desenhos técnicos onde buscou-se atender às especificações da NBR 6492 (1994).

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No encontro das lâminas verticais ficam concentrados os banheiros, o elevador e as escadas. Estes elementos foram sendo adequados para cada pavimento.

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MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES.

As escadas são continuidade dos pisos. Os corrimãos seguem o desenho de onde são instalados, ora retos, ora ondulados no caso dos degraus. O edifício que se encontra entre o lugar projetado e a Av. Presidente Vargas é um supermercado. Tirou-se proveito do enorme paredão existente para a criação de um grande painel com pinturas e um telão para exibições de filmes, em um espaço que se tornou propício para a criação de um cinema ao ar livre, no ambiente formado pela arquibancada e gramado.

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CINEMA AO AR LIVRE

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As paredes são continuidades dos pisos e dos tetos. São compostas por material isolante acusticamente e entre elas são instaladas portas de vidro duplo eletrocrômico, possibilitando manter os ambientes totalmente abertos ou fechados, isolados visualmente ou não.

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Os ambientes voltados para o teatro central não são somente de circulação, mas são equipados com mobiliário composto por duas lâminas, que formam bancada e acento. Este mobiliário funciona tanto para uso cotidiano quanto como arquibancada para apreciação do teatro.

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A midiateca guarda acervo audiovisual. Todo o mobiliário é composto a partir das lâminas do piso. O ambiente central é voltado para a circulação e possui o acervo e mesas de estudo. O ambiente próximo ao teatro é composto por mobiliário que também funciona como mesas de estudo e arquibancada, tanto no térreo, quanto no mezanino criado. No ambiente existente junto ao encontro entre o piso e a cobertura foi criado um deck de estudo e convívio, visto que o lugar torna-se aconchegante devido ao pé-direito baixo.

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MIDIATECA 73

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O teatro central é equipado com arquibancada com capacidade para 300 pessoas, além de possuir vista da midiateca e dos pavimentos do edifício. Os eixos de circulação encaminham o público para o teatro que se torna praça de passagem, convívio, estar, nos momentos em que não há eventos culturais. A estrutura do edifício serve de apoio para coberturas provisórias quando desejado. Já o palco de uso livre integra-se à rua e aos pórticos de entrada. As manifestações culturais podem se aproveitar dos diferentes espaços que se configuram na praça toda. Podem ser feitos eventos um espaço específico ou eventos maiores com distribuição de atividades em cada espaço da praça.

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TEATRO CENTRAL PALCO DE USO LIVRE 75

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Os eixos de circulação foram equipados com caixas de vidro encaixadas no piso. Nestas caixas são instalados holofotes de luz colorida voltados para os brises do edifício. Nas noites de eventos estes holofotes permanecem acesos e a movimentação de pessoas projeta sombras nos brises. Este artifício anuncia para a cidade que está acontecendo um evento. E vai além, a intensidade de movimentação das sombras indicam a popularidade que o evento está atraindo.

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ILUMINAÇÃO DOS BRISES 77

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Os pórticos inseridos ao longo dos eixos de circulação não somente demarcam claramente estes eixos, como também são estruturas lúdicas que devem ser aproveitadas para os trabalhos acadêmicos, como apoio de exposições e até mesmo como objetos de intervenção.

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PÓRTICOS 79

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CONCLUSÃO Os resultados obtidos foram satisfatórios. O desenvolvimento do trabalho foi conciso e se manteve fiel às premissas e aos conceitos buscados desde o início. O trabalho foi de grande influência sobre o desenvolvimento pessoal e intelectual da autora, contribuindo positivamente para sua

formação como Arquiteta e Urbanista.

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