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PONTO DE CULTURA E MULTIMEIOS ITINERANTE LARISSA NERY MARTINS COSTA

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Caderno Para Pré Banca - UNIUBE Larissa Nery

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PONTO DE CULTURA E MULTIMEIOS ITINERANTELARISSA NERY MARTINS COSTA

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LARISSA NERY MARTINS COSTA

PONTO DE CULTURA E MULTIMEIOS ITINERANTE

Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba, como parte dos requisitos para a

conclusão do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Uberaba.

Orientadora: Profª Drª Varlete Benevente.

UBERABA, MG 2015

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À Deus, que sempre iluminou meu caminho.

Aos meus familiares pelo apoio incondicional nas horas de felecidade e de desespero.

Aos meus amigos, sempre ao meu lado.

Aos professores, que sempre me inspiraram.

E a todas as pessoas que dedicam sua vida e amam fervorosamente a arte.

[

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RESUMO

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O presente trabalho tem como proposta a elaboração de um projeto arquitetônico referente a um centro cultural itinerante. O seu principal objetivo é a proposição de uma unidade arquitetônica portátil que contenha unidades volantes e independentes. Sua função primeira é a de abrigar diferentes tipos de expressões culturais e arte, criando espaços de apresentação, divulgação e formação. Além disso, a concepção projetual deve ser ordenada pela utilização de mídias digitais na arquitetura.

O caráter itinerante dessa estrutura tem como principal função a desterritorialização dos espaços culturais e artísticos, além de permitir a geração de movimento e fluxos nas cidades onde serão propostas as implantações temporárias. Assim, esse tipo de configuração torna possível levar equipamentos culturais a lugares remotos.

A metodologia do trabalho consiste na realização de uma pesquisa exploratória a partir de um levantamento bibliográfico amplo, em livros, artigos publicados e dissertações pertinentes aos temas que envolvam produção e manifestação cultural e artística na sociedade contemporânea e os espaços que as contém, incentivos econômicos, sociais, políticos, indicadores e dados sobre o acesso à arte e à cultura. Também, cabe ressaltar a produção de análises de estudos de caso e elaboração de um acervo de leituras de projetos exemplares que abordem centros culturais, arquiteturas efêmeras e itinerante, que apropriem das mídias digitais.

A primeira parte desse caderno consiste em reflexões teóricas buscando consolidar noções sobre os conceitos de cultura e arte. O primeiro capítulo inicia-se concentrado nas origens do termo cultura, abrangendo suas origens, diferenças entre cultura popular, erudita, cultura de massas e atuação da indústria cultural. Após isso, a discussão se abrange para as expressões culturais contemporâneas, ligadas à digitalização e ao movimento da cibercultura, ampliando a teoria sobre como as mídias digitais modificam os conceitos de tempo e espaço, esfera pública e privada e a própria arquitetura. O segundo capítulo propõe discorrer sobre a relação ente arte contemporânea e espaço.

A segunda parte do caderno consiste na proposta projetual do centro cultural itinerante, apresentando as premissas e diretrizes, o programa, os croquis iniciais, as representações volumétricas em maquetes, desenhos e peças gráficas do projeto.

Palavras-chave: centros culturais, equipamentos culturais, arquitetura itinerante, arquitetura portátil, arquitetura interativa, cultura, arte.

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LISTA DE FIGURAS

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CULTURA COMO CONCEITO

1.1 DISCUSSÃO TEÓRICA

1.2 INDICADORES CULTURAIS

O ESPAÇO DA ARTE

CENTROS CULTURAIS

ARQUITETURA PORTÁTIL

12

3

412

20

26

36

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PROJETOS EXEMPLARES

TESTE DE IMPLANTAÇÃO

PROPOSTA PROJETUAL

REFERÊNCIAS

56

7840

78

93 120

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1.cultura como conceito

Várias linhas de pensamento buscam compreender o conceito de cultura. Essas maneiras de definição perduram desde a Era Clássica aos tempos atuais. Chauí (1986, p.14) define cultura como sendo “o campo simbólico e material das atividades humanas, estudadas pela etnografia, etnologia e antropologia, além da filosofia.”. Entretanto, a ideia geral do que o termo cultura pode significar já vem previamente subentendida na mentalidade e nas experiências cotidianas dos cidadãos da sociedade contemporânea.

Diante isso, Bauman (2012, p.90) estabelece que “herdada ou adquirida, a cultura é parte separável do ser humano, é uma propriedade de tipo muito peculiar, sem dúvida alguma: ela partilha com a personalidade a qualidade singular de ser ao mesmo tempo a “essência” definidora e a “característica existencial” da criatura humana.“

Ao eleger como objeto final do trabalho a criação de um projeto de um Centro Cultural foi necessário primeiramente buscar a compreensão do conceito de cultura e seu estabelecimento na sociedade contemporânea. De acordo com Santos (2005, p.9) “a discussão sobre cultura pode nos ajudar a pensar sobre nossa própria realidade social. De fato, ela é uma maneira estratégica de pensar

sobre nossa sociedade, e isso se realiza de modos diferentes e às vezes contraditórios.” A cultura faz parte do processo evolutivo da humanidade, visto que ela está presente ao longo da história do homem em diversos povos ao longo do tempo, mantendo-se, modificando-se ou se destruindo. Também, a cultura é apresentada a partir de uma grande variedade de manifestações de como o homem organiza sua vida em sociedade.

No que diz respeito à definição do termo cultura, há divergências sobre as origens da palavra. Alguns autores concordam em determinar que a palavra tem sua origem no latim. Bosi (1998, apud BORGES, 2007, p.51) encontra a origem da palavra cultura no verbo latino colo, cujo particípio passado é cultus e o particípio futuro é culturus. Esse termo pode significar eu moro, eu ocupo a terra e também eu cultivo o campo. O termo pode também ser definido como algo cumulativo, pode ser relacionado ao culto aos deuses e à educação do espírito das crianças. Dessa maneira, cultura abrange o significado de algo que pode ser aprendido, desenvolvido, cultivado e acumulado.

1.1 DISCUSSÃO TEÓRICA

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Chauí (1988) também define cultura como sendo uma palavra de origem latina:

Vinda do verbo latino colere, Cultura era o cultivo e o cuidado com as plantas, os animais e tudo que se relacionava com a terra; donde, agricultura. Por extensão, era usada para referir-se ao cuidado com as crianças e sua educação, para o desenvolvimento de suas qualidades e faculdades naturais; donde puericultura. O vocábulo estendia-se, ainda, ao cuidado com os deuses; donde, culto. (CHAUÍ, 1986, p.11).

Outra forma de se definir as origens do conceito e do debate sobre cultura em um sentido formativo reside nos questionamentos da Paideia da Grécia clássica. Segundo Silva (2013, p.15) “o sentido formativo da palavra cultura se depara com o impulso criador do povo, ou seja, da forma como a humanidade entende e percebe a si mesmo e aos outros, porque se faz isso ou aquilo, porque se aprecia o belo e de que forma o belo está ligado com a forma de vida que palpita nos dias de hoje.”.

Ainda sobre as origens gregas de cultura Jaeger (1989) citado por Silva (2013, p.16) aponta que “foi sob a forma de Paideia, de cultura, que os Gregos consideram a totalidade da sua obra criadora em relação aos outros povos da antiguidade de que foram herdeiros”.

Dessa maneira, reside aí um conceito de comparação perante o povo grego, produtor de cultura, e povos estrangeiros, vistos como primitivos e desprovidos da capacidade cultural. Porém, esse conceito de hierarquização da cultura e do seu sentido formativo presente na Paideia grega fica distante do que hoje entendemos como cultura, em um sentido mais amplo e antropológico. Silva (2013) citando Jaeger (1989) confirma esse sentido expandido de cultura:

Hoje estamos habituados a usar a palavra cultura não no sentido de um ideal próprio da humanidade herdeira da Grécia, mas antes numa acepção bem mais comum, que se estende a todos os povos da Terra, incluindo os primitivos. Entendemos assim por cultura a totalidade das manifestações e formas de vida que caracterizam um povo. (JAEGER, 1989, apud SILVA, 2013, p. 16)

Nesse sentido, Santos (2005, p.24) aponta que há duas concepções básicas para se entender cultura de um modo mais ampliado. A primeira direciona que cultura diz respeito a tudo aquilo que caracteriza a existência social de um povo ou nação ou então de grupos no interior de uma sociedade. Já a segunda concepção de cultura refere-se ao conhecimento, às ideias, crenças e às maneiras como eles existem na vida social.

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Cabe ressaltar que a cultura em si é dinâmica, não estagnada e pertencente a um processo de modificações. Seu estudo procura compreender o sentido existente na produção de conhecimento, costumes e práticas de determinada sociedade, mostrando como as forças sociais moldam a história de um povo.

Para Borges (2007) citando Bosi (1998) cultura se representa como “o conjunto das práticas, das técnicas, dos símbolos e dos valores que se devem transmitir às novas gerações para garantir a reprodução de um estado de coexistência social. A educação é o momento institucionalizado deste processo.” (BOSI, 1998 apud BORGES, 2007, p.52).

Entendida desta forma, cultura não pode se dissociar dos aspectos da vida social e está presente nos mais inusitados contextos da sociedade. Santos (2005) afirma:

Cultura é uma construção histórica, seja como concepção, seja como dimensão do processo social. Ou seja, cultura não é algo natural, não é uma decorrência de leis físicas ou biológicas. Ao contrário, cultura é um produto coletivo da vida humana. Isso se aplica não apenas à percepção da cultura, mas também à sua relevância, à importância que passa a ter. Aplica-se a cada conteúdo de cada cultura particular, produto da história de cada sociedade. Cultura é um território bem atual das lutas sociais por um destino melhor. (SANTOS, 2005, p. 45)

Além disso, é fundamental caracterizar o sentido de constante evolução da construção cultural. Sobre isso, tem-se que “tudo o que o homem fez sob a óptica da cultura em um dado momento pode e será modificado e retransmitido, pois toda cultura é movente. A cultura, sob esse ponto de vista, é um processo permanente de construção/desconstrução/reconstrução.”. (SOUZA, 2010, p. 4). Nesse mesmo panorama de cultura em crescimento, Bauman (2012) aponta também sua característica como agente de transformação social contra a alienação:

A cultura é a única faceta da vida e da condição humana em que o conhecimento da realidade e o do interesse humano pelo autoaperfeiçoamento e pela realização se fundem em um só. O conhecimento cultural é o único que não tem vergonha de seu sectarismo e do viés dele resultante. É, na verdade, o único conhecimento audacioso o bastante para oferecer ao mundo seu significado, em vez de acreditar (ou fingir acreditar), com ingenuidade, que o significado está ali, já pronto e completo, à espera de ser descoberto e aprendido. A cultura, portanto, é o inimigo natural da alienação. Ela questiona constantemente a sabedoria, a serenidade e a autoridade que o real atribui a si mesmo. (BAUMAN, 2012, p.300-301)

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Após ser compreendido o conceito de cultura é necessário também buscar entender os tipos de produção cultural na sociedade. Assim, nos deparamos com conceitos de cultura popular, cultura erudita e cultura de massas, aliadas ao comportamento da indústria cultural e das políticas culturais.

De forma a definir esses três conceitos, são buscados dois autores para discorrer sobre cultura popular, erudita e de massas. Ramos (2007), em primeiro plano, ao citar o autor Teixeira Coelho (1986, apud RAMOS, 2007, p.59) diz que “a cultura erudita é aquela vista como a arte pura e nobre, que está associada aos valores da elite; a cultura popular é entendida como a soma dos valores tradicionais de um povo, expressos em forma artística, como danças e objetos; e a cultura de massa seria aquela resultante da indústria cultural.”.

Posteriormente, Souza (2010, p. 9), converge seus estudos num discurso bem semelhante à Ramos, expondo que “a cultura erudita tem como defesa a arte feita pensada, elaborada de forma racional e, portanto, consegue se manter

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intacta. Já a cultura de massa provoca mediações entre os símbolos pertencentes ao popular e ao erudito ao passo que os desterritorializa. As encenações do popular passam a ser mediadas pela indústria do turismo.”

No panorama que procura apreender a dinâmica dos tipos de cultura e suas relações com a sociedade, tem-se afirmado que a cultura erudita é a mais resistente a mudanças, sempre tentando permanecer inalterada. Barreto (1997 apud SOUZA, 2010, p. 4) afirma que a cultura erudita “é dominante e suspeita, privilégio de poucos”, ou seja, ela não é vivenciada de maneira homogênea pela sociedade. Já a cultura popular apresenta-se fortemente ligada às pessoas que a produzem e que a absorvem e em uma dinâmica mais presente. Em relação a esse movimento, Chauí (1986) busca analisar a conformidade entre cultura e povo da seguinte forma:

Seria a cultura do povo ou a cultura para o povo? A dificuldade, porém, é maior se nos lembrarmos de que os produtores dessa cultura – as chamadas classes “populares” – não a designam com o adjetivo “popular”, designação empregada por membros de outras classes sociais para definir as manifestações culturais das classes ditas “subalternas”. Assim, trata-se de saber quem, na sociedade, designa uma parte da população como “povo” e de que critérios lança mão para determinar o que é e o que não é “popular”. (CHAUÍ, 1986, p.9 – 10).

Para Coelho (1995, p.30) “É comum estabelecer-se ainda uma oposição entre a cultura popular, entendida como a soma dos valores ancestrais de um povo, e a cultura dita pop, outra designação da cultura de massa.”

Entretanto, cabe ressaltar que tanto cultura popular quanto cultura de massas devem ser compreendidas não sob um relacionamento de exclusão e de subordinação, mas como termos de complementação. Chauí (1986) determina a noção de massa da seguinte forma:

A noção de Massa, ao contrário, tende a ocultar diferenças sociais, conflitos e contradições. Exprime a visão veiculada pela ideologia contemporânea, na qual a sociedade se reduz a uma imensa Organização funcional (...), na qual tanto a realidade quanto a ideia das classes sociais e de sua luta ficam dissimuladas, graças à substituição dos sujeitos sociais pelos objetos sócio-econômicos definidos pelas exigências da Organização. (CHAUÍ, 1986, p. 28)

Coelho (1985) estabelece assim como Chauí a estreita relação entre os movimentos da sociedade de consumo e a produção da cultura de massas:

E, por outro lado, na medida em que a cultura de massa está ligada ao fenômeno do consumo, o momento de instalação definitiva dessa cultura seria mesmo o século XX, onde o capitalismo não mais dito liberal mas, agora, um capitalismo de organização (ou monopolista) criará condições para uma efetiva sociedade de consumo cimentada, em ampla medida, por veículos como a TV. (COELHO, 1985, p.12)

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Como a cultura de massas é um produto gerado pela indústria cultural, cabe entender os significados dessa indústria tão peculiar. Pode-se afirmar que a origem da indústria cultural é caracterizada basicamente pelo quadro da revolução industrial, capitalismo liberal, economia de mercado, sociedade de consumo. Sobre isso, Coelho diz:

Assim, a indústria cultural, os meios de comunicação de massa e a cultura de massa surgem como funções do fenômeno de industrialização. É esta, através das alterações que produz no modo de produção e na forma do trabalho humano, que determina um tipo particular de indústria (a cultural) e a de cultura (a de massa), implantando numa e noutra os mesmos princípios em vigor na produção econômica geral: o uso crescente da máquina e a submissão do ritmo humano de trabalho ao ritmo da máquina; a exploração do trabalhador; a divisão do trabalho. (COELHO, 1985, p.10)

Como definição primordial “as indústrias culturais funcionam como um sistema de concorrência monopólica, no qual alguns oligopólios dominam o setor, e diante deles subsistem pequenas estruturas independentes que assumem o risco de produzir novos artistas ou novos gêneros.” (VIVANT, 2012, p.60).

Nessa mesma linha, a cultura no mundo contemporâneo vem se estabelecendo de modo exponencial e diferencial, presente em larga na vida do homem globalizado. O progresso desenfreado, o capitalismo inseguro e a transição de informações na mais alta velocidade marcam a era que Lipovetsky e Serroy (2011) chamam de hipermodernidade.

A cultura que caracteriza a época hipermoderna não é mais um conjunto de das normas sociais herdadas do passado e da tradição (a cultura no sentido antropológico), nem mesmo o “pequeno mundo” das artes e das letras (a alta cultura); ela se tornou um setor econômico em plena expansão, a tal ponto considerável que chega a se falar, não sem razão, de “capitalismo cultural”. (LIPOVETSKY, SERROY, 2011, p. 68)

No entanto, alguns autores afirmam que já saímos da época demarcada pela forte presença da cultura de massas e caímos na era cultura digital e da cultura de mídias.

Reyes (2005, p.30) afirma que “a cultura das mídias se distancia da cultura de massas pelo fato de instaurar uma cultura do disponível e do transitório. Disponível é aquilo que está à nossa disposição, ao nosso desejo; transitório é aquilo que nos passa rapidamente pelas mãos, que vai, efêmero.”. Dessa forma, a cultura considerada contemporânea é extremamente mutável, transformando-se e se destruindo em uma velocidade extrema.

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Tendo em vista esse aspecto, “a domesticação moderna das culturas se dissolve, as práticas culturais migram de seus locais habituais, se difundindo no espaço virtual e da mídia. Essa miadilização estimula a tendência de privatizar os eventos culturais originalmente públicos e a sua percepção estética.” (PRIGGE in PALLAMIN, 2002, p. 57).

Dessa forma entende-se que o espaço destinado à cultura se modifica, a velocidade do desenvolvimento cultural acelera-se exponencialmente e há uma vasta gama de múltipla escolha cultural. Reyes (2005, p.75) estamos em um universo de temporalidade não-diferenciada de expressões culturais, portanto, vivemos uma cultura simultaneamente do eterno e do efêmero. Citando Castells (1999, apud REYES, p. 75) é eterna porque alcança toda a sequência passada e futura das expressões culturais. É efêmera porque cada organização, cada sequência específica, depende do contexto e do objetivo da construção cultural solicitada.

Para Lipovetsky e Serroy (2011), aliar os conceitos de disseminação cultural com o constante movimento de mudanças da cidade é um modo de admitir e usufruir da característica de inconstância e fluxo em alta velocidade da sociedade hipermoderna. Segundo Bógea (2009):

Compreender a cidade em movimento significa aceitá-la como corpo que se (re)organiza no tempo e não simplesmente se substitui. Compreender a arquitetura nesses mesmos termos significa reconhecer corpos que, a cada mudança proposta, em vez de simples substituições de materialidades, permitem (re)organizações no tempo. (BÓGEA, 2009, p. 26)

Logo, estratégias que reinventem e reinsiram o conceito de urbanidade devem ser tomadas, por conseguir estabelecer uma cidade criativa e com um alto desenvolvimento urbano, para que os indivíduos se sintam inseridos tanto na esfera cultural quanto na esfera urbana. Para que esse desenvolvimento urbano aconteça, a esfera pública da cidade deve ser retomada, principalmente nos centros urbanos, aliados com as práticas culturais, pois, de acordo com Flusser (2002), “não há cidade quando falta cultura”.

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1.cultura como conceito1.2 INDICADORES CULTURAIS

Como forma de justificar a necessidade da criação do projeto de um Centro Cultural Itinerante, foram separados alguns dados de indicadores culturais, disponibilizados pelo Ministério da Cultura e pelo IBGE.

Segundo dados do Ministério da Cultura em 2015, 87% dos brasileiros não frequentam cinema; 92% nunca foram a um museu e 73% nunca assistiram a um espetáculo de dança.

Entre 2009 e 2012 o número de pessoas empregadas no setor cultural caiu 15,6%.

Em 2007, 4,6% do total de trabalhadores do país atuavam no setor cultura.Em 2012, caiu para 3,9%

FONTE: Disponível em: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,ibge-divulga-dados-sobre-indicadores-culturais,1087153

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1.2 INDICADORES CULTURAIS DE ACORDO COM IBGE 2010

De acordo com o mapa de Teatros por região, a Região que mais possui teatros é a região Sudeste. O estado com maior número de museus é São Paulo (306). Já o Rio de Janeiro possui o maior percentual de municípios com teatros ou salas e espetáculos.

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O Mapa a cima apresenta que a região que mais possui salas de cinema é a região Sudeste e que apenas 8,7% dos municípios brasileiros possuem salas de cinema implantadas.

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De acordo com o mapa de Museus por região, a Região que mais possui museus é a região Sudeste. O estado com maior número de museus é São Paulo (410). Esses números estão relacionados com a tradição popular e a importância dada pelos governos à implantação de museus.

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O Mapa acima apresenta que a região que mais possui bibliotecas é a região Sudeste e que quase 90% dos municípios brasileiros possuem bibliotecas implantadas.

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2. o espaco da arte O significado do lugar da arte é um dos conceitos mais importantes para ser entendido juntamente com cultura, produção cultural e disseminação de centros culturais. Gonçalves (2007) especifica o interesse sobre os questionamentos sobre arte da seguinte forma:

A arte, enquanto campo de produção simbólica, é um espaço vital para o exercício desses questionamentos e dessas intervenções. A arte vai nos interessar especialmente pela aventura de caráter estético e subjetivo a que pode dar lugar - onde o estético diz respeito a formas de sensibilidade criadoras e o subjetivo, à produção social de estilos de vida. Como operador discursivo, a arte participa dos processos de produção de sentido, favorecendo, a um só tempo, a investigação sobre as atuais dimensões da experiência do humano e o surgimento de novas ferramentas de ação. (GOLÇALVES, 2007, p. 04)

Nesse capítulo, busca elaborar um material que explique como a arte contemporânea modificou os conceitos dos espaços que abrigam expressões artísticas e como são feitas suas representações nessa nova esfera espacial.

Justificando isso, Canton (2009, p. 15) aponta que uma das características que definem a existência da arte é a sua espacialidade, ou seja, sua existência em um determinado espaço, comumente pensando como um espaço institucionalizado, exemplificado pelos museus e galerias. Esse conceito já foi ultrapassado visto que existem várias formas de abrigar espacialmente movimentos artísticos sem a necessidade de um ambiente construído.

Como forma de determinar a origem dos espaços destinados à práticas culturais, Neves (2013) encontra a explicação citando Ramos (2007):

Há indícios que a origem dos espaços culturais pode estar na Antiguidade Clássica, em um complexo cultural como a Biblioteca de Alexandria ou “museion”. A Biblioteca era composta por palácios reais, onde abrigavam variados tipos de documentos com o objetivo de preservar o saber existente na Grécia Antiga, abordando os campos da religião, mitologia, filosofia, medicina, dentre outros. Funcionava como um local de estudo e de culto às divindades e armazenava estátuas, obras de arte, instrumentos cirúrgicos e astronômicos; ela possuía também um anfiteatro, um observatório, salas de trabalho, refeitório, jardim botânico e zoológico, o que a caracterizaria como o mais nítido e antigo Centro de Cultura (RAMOS, 2007 apud NEVES, 2013, p.4).

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No entanto, o conceito de museu vem sofrendo várias modificações ao longo do tempo e de acordo com o desenvolvimento da sociedade. Canton (2009, p. 16) diz que a arquitetura de áreas expositivas vem sendo adequadas a novos conceitos e repertórios que alteram e seguem alterando o rumo da produção artística e das teorias de arte desde o século XVIII.

Há convergências entre autores a respeito do caráter elitista dos museus na época de seu surgimento. Nesse sentido, Guimaraens (2007) aponta que “até meados do século XX os museus seguiam um caráter elitista. Mais tarde a função social dos museus foi reforçada. Tornaram-se ícones de mercado, democratizadores de acesso.”.

Canton (2009, p. 16-7) afirma o mesmo ao dizer que as primeiras coleções de arte eram privadas e pertenciam a um público restrito e elitista. Assim o acesso do público às obras era muito restrito. No entanto, essa situação se modificou a partir da criação da primeira coleção pública, no primeiro museu do Ocidente, o Museu do Louvre, em Paris em 1793. Somente dois séculos depois, com a Arte Moderna, surge um novo tipo para a distribuição de obras no espaço. A representatividade da neutralidade para abrigar uma obra de arte é posta como algo fundamental em um museu. Surge assim, o primeiro museu de arte moderna: MoMA, 1929 em Nova York. Foi apenas a partir dos anos de 1960, que muitos artistas começaram a discutir a respeito da institucionalização da arte pelos museus.

Canton (2009, p. 18) explica que “na tentativa de transformar o espaço “de fora”, em oposição aos espaços institucionais das paredes museológicas, o espaço de “dentro”, eles (os artistas) se lançaram à ocupação do espaço externo, que muitas vezes coincidia com o espaço da natureza.”

Esse movimento ficou conhecido como land art, que significa arte feita na paisagem, apropriando-se de um novo território artístico. E, com ele, foi possível abrir novos horizontes para a discussão sobre arte e espaço público.

Os movimentos artísticos, segundo por Archer (2001), começaram a negar a espacialidade fechada, o ambiente construído e começaram a se voltar para a cidade, para a rua, para os espaços abertos e posteriormente, com a internet para a rede digital. Como exemplos desses movimentos podem ser citados, os Environments & Happenings, as performances, as instalações, earth e land art, o graffiti e a ciberarte.

Robert Smithson - Spiral Jetty Rozel Point,Great Salt Lake, Utah April, 1970

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Entretanto, a tendência do capitalismo contemporâneo gera no espaço da arte, inserido no conceito de hipermodernidade defendido por Lipovetsky e Serroy (2011) é visto de forma degradante, constituindo um espaço destinado ao espetáculo e à transformação da arte em um produto de consumo. “O museu era lugar de recolhimento, e ei-lo agora um espaço de recreação destinado ao consumo visual e hedonista do grande público.” (LIPOVETSKY, SERROY, 2011, p. 90).

O mercado englobou o mundo da arte, o que abre recursos até aqui inexplorados. Sendo a arte vendida, e bem vendida, as publicações em geral, e não mais apenas as revistas especializadas, lhe consagram uma cobertura crescente, dando às atividades dos museus, das galerias, das feiras e dos diversos mercados de arte uma publicidade incomparável ao que até então não passava de um domínio quase reservado e confidencial. Para seduzir um público de crescimento exponencial, por toda parte no mundo erguem-se novos museus, que rivalizam em gigantismo, em arquitetura inovadora, em imagem de impacto. (LIPOVETSKY, SERROY, 2011, p. 89-90)

Como forma de burlar esse sistema, novos grupos artísticos têm surgido e buscado atuar no cenário urbano de várias cidades. São os chamados artistas off, ou ligados à formas de expressões alternativas.

“Investindo em lugares banais ou fora de uso, os artistas off os valorizam e os transformam em lugares artísticos e culturais. O desvio artístico e o uso temporário do espaço oferecem uma experiência singular aos citadinos e contribuem para a escritura de uma nova representação social do espaço.” (VIVANT, 2012, p. 35)

Esses artistas fazem uso de espaços urbanos abandonados como terrenos baldios, hangares desativados, amplos vazios industriais, etc, ocupando-os até mesmo ilegalmente. No entanto a ocupação desses espaços não deve ser vista como algo negativa, já que “espaços da criatividade artística, os lugares culturais off constituem, ao mesmo tempo, um respiro na cidade, zonas de intemperância, lugares de imprevistos, cenas da marginalidade e surpresas urbanas.” (VIVANT, 2012, p.84) e contribuem para gerar a produção da imagem da cidade e manter ativa a vivência urbana.

Nesse sentido, é importante buscar compreender que a partir das relações complexas do mundo globalizado da atualidade, que os museus e os espaços culturais devem trazer novas perspectivas e modificar seu caráter para superar os desafios impostos pela sociedade, para que eles também possam sobrevir no cenário da arte. Carvalho (2012, p.2) ao citar Karp (2006) aponta essas mudanças significativas para os museus:

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A globalização tem sido frequentemente associada à ideia de compressão do tempo e espaço e de novas formas de comunicação e transporte, permitindo, por sua vez, os contactos e as relações de carácter social e cultural entre pessoas que antes estavam separadas, tanto geográfica como culturalmente (KRATZ e KARP, 2006, p. 4 apud CARVALHO, 2012, p.2).

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Os movimentos artísticos começaram a se voltar para a cidade, para a rua, para os espaços abertos e posteriormente, com a internet para a rede digital.

Como exemplos desses movimentos podem ser citados, os Environments & Happenings, as performances, as instalações, earth e land art, o grafite e a ciberarte.

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3. centros culturais Entendendo os diferentes espaços destinados à arte, desde os museus à própria cidade e a natureza, nesse capítulo faz-se um recorte para exemplificar e conceituar os espaços culturais. O conceito de centro cultural está intimamente relacionado com o conceito de equipamento cultural e com a política cultural.

Silva (2013) cita Coelho (2007) para definir o conceito de equipamento cultural: entendem-se tanto as edificações destinadas a práticas culturais (teatros, cinemas, bibliotecas, centros de cultura, filmotecas, museus) quantos grupos de produtores culturais abrigados ou não, fisicamente, numa edificação ou instituição (orquestras sinfônicas, corais, corpos de baile, companhias estáveis, etc.). (COELHO, 1997, p.165 apud SILVA, 2013, p. 24).

Para determinar as origens dos centros culturais, dois autores fundamentais para contextualização da pesquisa definem que os centros culturais possuem a mesma derivação. Para Neves (2013):

No século XIX foram criados os primeiros centros culturais ingleses, denominados como centros de artes. Porém, somente no final da década de 1950, na França, surgiram as bases do que, contemporaneamente, entende-se como ação cultural. Os espaços culturais foram lançados a partir de uma opção de lazer para os operários franceses, com o objetivo de melhorar as relações entre as pessoas no trabalho, criando áreas de convivências, quadras esportivas e centros sociais. Mais tarde, em casas de cultura. (NEVES, 2013, p.4)

Segundo Coelho (1997 p. 166) “a primeira expressão consagrada a que se recorreu para designar o lugar em que se oferece a possibilidade de produzir-se ou consumirem-se diferentes modalidades culturais foi casa de cultura”.

Essa tradição tem origem nas Casas de Cultura – Maison de la Culture - implantadas na década de 50 por André Malraux. Numa segunda etapa histórica deste processo, “ao redor dos anos 70, gradativamente ampliou-se o recurso aos termos centro (preferido na Inglaterra, na forma de Art Center e não cultural Center) e em seguida, espaço.” (COELHO, 1997, p.166).

Para a definição do que um centro cultural deve abranger, vários autores concordam a respeito do seu caráter de atividades múltiplas e integradas. Neves (2013) estabelece a definição de centro cultural da seguinte forma:

O centro cultural pode ser definido pelo seu uso e atividades nele desenvolvidas. Podendo ser tanto um local especializado, de múltiplo uso, proporcionando opções de consulta, leitura em biblioteca, realização de atividades em setor de oficinas, exibição de filmes e vídeos, audição musical, apresentação de espetáculos, etc, tornando-se um espaço acolhedor de diversas expressões ao ponto de propiciar uma circulação dinâmica da cultura. (NEVES, 2013, p.2)

Page 40: Caderno tfg larissa nery

Já Ramos (2007) tem sua preocupação em determinar as diferenças entre os centros culturais e as casas de cultural. Sobre isso a autora diz:

O nome centro cultural geralmente refere-se a uma instituição mantida pelos poderes públicos, de porte maior, com acervo e equipamentos permanentes, como salas de teatro, cinema, bibliotecas, etc. Estas instituições orientam-se para um conjunto de atividades que são desenvolvidas sincronicamente e oferecem alternativas variadas a seus frequentadores, de modo perene e organizado. Já a expressão casa de cultura pode designar: 1) um centro cultural pequeno, situado em bairros e periferias, com pouco equipamento e acervo com função de reprodução da cultura instituída; 2) pequenas instituições voltadas para a divulgação de uma modalidade cultural específica, como poesia ou teatro, ou personalidades destacadas. Pode ainda designar aquelas instituições mantidas por representações estrangeiras para promover suas culturas nacionais com programação constante e especializada. (RAMOS, 2007, p. 90)

Também “os Centros Culturais são espaços criados em todas as regiões da cidade e acompanham o desenvolvimento da política municipal de descentralização da cultura e são responsáveis por implantar oficinas artísticas de diversos segmentos, como teatro, dança, pintura, apresentações cinematográficas, entre outros” (PINTO, et al. 2012, p.95)

Além disso Neves (2013, p. 1-2) expõe que “um espaço cultural, além de exercer atividades culturais diversificadas, deve possuir no programa de necessidades atributos ambientais essenciais para seu bom funcionamento e qualidade de bem-estar do usuário.”. Neves (2013) ainda aponta outra característica fundamental de um centro cultural:

“Existe a precisão de assegurar a relação entre centro de cultura e a realidade local, não havendo a possibilidade de se fazer cultura distanciada e fora da realidade onde se encontram os grupos sociais, deve-se, portanto, obter vínculos com a comunidade e os acontecimentos locais. Entretanto, esses espaços precisam estar antenados com as necessidade e formulações culturais características do mundo contemporâneo, com a importância da informação e do conhecimento, atuando também como equipamento informacional.” (NEVES, 2013, p. 2)

Page 41: Caderno tfg larissa nery

«Em um sentido estrito, a arquitetura móvel engloba toda gama de veículos, habitações e dispositivos variados que compõem o ambiente urbano e coletivo e que são móveis, ou seja, não estáticos em relação ao solo. Como ramo da arquitetura amplamente considerada, a arquitetura veicular e a naval seriam ambas contempladas.» (VASSÃO, 2002, p. 21)

«Compreender a cidade em movimento signica aceita-la como corpo que se (re)organiza no tempo e não s implesmente se subst itui . Compreender a arquitetura nesses mesmos termos signica reconhecer corpos que, a cada mudança proposta, em vez de s imples substituições de materialidades, permitem (re)organizações no tempo.» (BÓGEA, 2009)

“Uma obra efêmera é aquela que já tem em seu início a anuência que precisa ser

desmontada. Os caminhos que se abrem frente a essa

condicionante de projeto são diversos, entretanto não estão

exclusivamente ligadas a resolver o problema de seu impacto ambiental.” (SCÓZ,

2009, p.51)

“A materialidade da arquitetura deve ser pensada com sua duração à

vista, como ela se equilibrar e através dela se dar à leitura e a

compreensão. Obras devem ser tão leves e inofensivas quanto menor seu

período de uso; talvez evanescentes.” (SCÓZ, 2009, p.53)

Mais ainda, a Arquitetura Móvel é inuência direta e

inegável da chamada arquitetura high-tech, bastante

inuenciada pelos ideais de mobilidade, indústria, pré-

fabricação, transportabilidade, habitação espontânea e

crítica à lentidão das transformações urbanas, que são

recorrentes na quase totalidade dos arquitetos da

mobilidade. (VASSÃO, 2002, p. 13) Muitos entendem a arquitetura móvel como

“arqu i tetura c inét ica” , incorporando o

movimento no sentido da ciência física e da

engenharia mecânica. (VASSÃO, 2002,p. 11)

4. ARQUITETURA PORTATIL

Page 42: Caderno tfg larissa nery

ARCHIGRAM - INSTANT CITYUm projeto exemplar de arquitetura cultural itinerante.

Page 43: Caderno tfg larissa nery

5. projetos exemplares

Page 44: Caderno tfg larissa nery

THE PLAYING FIELDLocalizalização: Southampton - Reino UnidoAno: 2014Arquitetos: AssembleCapacidade: 450 assentos

Projeto de edifícios culturais temporários para reinventar a paisagem urbana em pequena escala.

ESTRUTURA TEMPORÁRIA EM MADEIRA

ELEMENTOS ESTRUTURAISDE FUNDAÇÃO

Page 45: Caderno tfg larissa nery

APROVEITAMENTO

DA QUADRA DE FUTEBOL C

OMO PALCO

ARQUIBANCADAS EM MADEIRA E ASSENTOS EM PLÁSTICO

ESTRUTURA DE APOIO - VIGAS TRELIÇADAS DE AÇOILUMINAÇÃO

FONTE: A Temporary Setting for Performance in the Centre of Southampton" 12 Set 2014. ArchDaily. Acesso em 17 Out 2015. <http://www.archdaily.com/547812/a-temporary-setting-for-performance-in-the-centre-of-southampton/>

Page 46: Caderno tfg larissa nery

Localizalização: Londres - Reino UnidoAno: 2010Arquitetos: Assemble

Transformação de um posto de gasolina em um cinema «feito a mão» pela própria comunidade.

Aproveitou-se a cobertura do posto de gasolina e acrescentou uma cortina como fechamento.

CINEROLEUM

POSTO DE GASOLINA ANTERIOR PERSPECTIVA COM ARQUIBANCADA CORTINAS FECHADAS

FONTE: James Taylor-Foster. "From Derelict Structure to Urban Cinema" 06 Ago 2014. ArchDaily. Acesso em 17 Out 2015. <http://www.archdaily.com/533710/from-the-archive-from-derelict-structure-to-urban-cinema/>

Page 47: Caderno tfg larissa nery

Localizalização: Londres - Reino UnidoAno: 2010Arquitetos: Assemble

Transformação de um posto de gasolina em um cinema «feito a mão» pela própria comunidade.

Aproveitou-se a cobertura do posto de gasolina e acrescentou uma cortina como fechamento.

CINEROLEUM

POSTO DE GASOLINA ANTERIOR PERSPECTIVA COM ARQUIBANCADA CORTINAS FECHADAS

FONTE: James Taylor-Foster. "From Derelict Structure to Urban Cinema" 06 Ago 2014. ArchDaily. Acesso em 17 Out 2015. <http://www.archdaily.com/533710/from-the-archive-from-derelict-structure-to-urban-cinema/>

ESTRUTURA METÁLICA PRÉ-EXISTENTE

CORTINA GARANTE O TRATAMENTO ACÚSTICO

MOBILIÁRIO DESENVOLVIDO EM MADEIRA.POLTRONAS DOBRÁVEIS

ELEMENTOS COMO CAIXAS DE SOMTELA DE PROJEÇÃO, ILUMINAÇÃOINSERIDOS INDIVIDUALMENTE

O projeto tem um caráter de apropriação s imples do espaço, com al ternat ivas construtivas economicamente viáveis.

Page 48: Caderno tfg larissa nery

KINEFORUMLocalizalização: Jacarta - IndonésiaAno: 2013Arquitetos: Csutoras & Liando

Cinema temporário ao ar livre para servir de suporte para a Bienal de Jacarta de 2013.

A concepção do projeto é simplicada, criada a partir de uma estrutura metálica, envolta por uma vedação em um plástico t ra ns p a rente , o q ue ga ra nte um a permeabilidade com o entorno.

As dimensões da estrutura são de 38x14 metros e sua altura atinge os 6 metros.

O edifício foi construído em 10 dias usando materiais baratos.

Durante o dia as pessoas utilizam o prédio como local de permanência ou para assistir jogos de futsal nos arredores, enquanto que à noite é servido como um lugar para sentar-se para dar uma olhada no que está acontecendo no interior do Kineforum.

LEGENDA1. Entrada2. Foyer3. Bilheteria4. Café5. Arquibancada6. Sala de projeção

FONTE: "Kineforum / Csutoras & Liando" 16 Jan 2014. ArchDaily. Acesso17 Out 2015. <http://www.archdaily.com/467004/kineforum-csutoras-and-liando/>

Page 49: Caderno tfg larissa nery

KINEFORUMLocalizalização: Jacarta - IndonésiaAno: 2013Arquitetos: Csutoras & Liando

Cinema temporário ao ar livre para servir de suporte para a Bienal de Jacarta de 2013.

A concepção do projeto é simplicada, criada a partir de uma estrutura metálica, envolta por uma vedação em um plástico t ra ns p a rente , o q ue ga ra nte um a permeabilidade com o entorno.

As dimensões da estrutura são de 38x14 metros e sua altura atinge os 6 metros.

O edifício foi construído em 10 dias usando materiais baratos.

Durante o dia as pessoas utilizam o prédio como local de permanência ou para assistir jogos de futsal nos arredores, enquanto que à noite é servido como um lugar para sentar-se para dar uma olhada no que está acontecendo no interior do Kineforum.

LEGENDA1. Entrada2. Foyer3. Bilheteria4. Café5. Arquibancada6. Sala de projeção

FONTE: "Kineforum / Csutoras & Liando" 16 Jan 2014. ArchDaily. Acesso17 Out 2015. <http://www.archdaily.com/467004/kineforum-csutoras-and-liando/>

FECHAMENTO PLÁSTICO TRANSLÚCIDOESTRUTURA EM AÇO

PROJEÇÃO

Page 50: Caderno tfg larissa nery

A estrutura é composta por um sistema de tubos de andaime alugado, que é altamente adaptável e permite uma montagem rápida.

O material utilizado para a cortina de fachada foi agronet, um tecido perfurado, tipicamente utilizado em agricultura.

Pisos e paredes eram feitas de madeira compensada.

O abajures foram cortados a partir de folhas nas de alumínio e pintado de branco no interior para reetir a luz.

Page 51: Caderno tfg larissa nery

Camera Chiara

Localizalização: Milão, ItáliaAno: 2015Arquiteto: Sergio Sabbadini / Annabel Karim Kassar / Rabih Zeidan / Violaine Jeantet / Christophe Hascoet / Caï / Alain Pin

Estrutura arquitetônica monumental no Cortile 700 e uma visão da vida cotidiana em um quarto libanês.

Projetada para a exposição Energy for Creativity, organizada pela revista italiana Interni.

Dimensões: 6,80x7,5 metrosAltura: de 2,75 a 5,4 metros

Estrutura de aço com painéis de madeira queimada.

FONTE: "Camera Chiara / Annabel Karim Kassar" 05 Mai 2015. ArchDaily. Acesso 17 Out 2015. <http://www.archdaily.com/625224/camera-chiara-annabel-karim-kassar/>

Page 52: Caderno tfg larissa nery

EDIFÍCIO PRÉ-EXISTENTECORTILE 700

ESTRUTURA TELESCÓPICA DEMETAL E MADEIRA

CONFORMAÇÃO DA TOPOGRAFIA

Page 53: Caderno tfg larissa nery

EDIFÍCIO PRÉ-EXISTENTECORTILE 700

ESTRUTURA TELESCÓPICA DEMETAL E MADEIRA

CONFORMAÇÃO DA TOPOGRAFIA

O projeto é dividido em dois módulos, sendo que um corresponde a um espaço cenográco (1) de um quarto libanês e o outro é uma sala de projeções digitais (2).

No módulo cenográco (1), o piso é feito de madeira pintada à mão por artesãos nos mesmos padrões encontrados em cerâmica libaneses. Um sofá e poltronas vintage convida o visitante a sentar-se.

Todos esses aspectos são usados para induzir os visitantes a terem experiências de como é a vida no Líbano.

São sensações causadas espacialmente por meio do cenário, aliados à projeções e efeitos sonoros.

VISTA GERAL

(2)

(1)

Page 54: Caderno tfg larissa nery

ESPAÇO CENOGRÁFICO

ILUMINAÇÃO NOTURNA

ESPAÇO DE PROJEÇÃO

CRIAÇÃO DE UMA TOPOGRAFIAPARA ACOMODAR A ESTRUTURA

Page 55: Caderno tfg larissa nery

WONDERWALLPROJETO: LIKEarchitectsLocalização: Lisboa, PortugalAno:2014

Wonderwall é um projeto idealizado para expor a obra The Pool de Jean Lewin e sua implantação se deu no Colombo Shopping Mall.

Sua vedação foi construída com cerca de 20.000 tiras de tecido pretas e brancas.

A estrutura do projeto é suspensa por cabos de aço a partir da clarabóia na praça central com cerca de 14,26 metros de diâmetro e 1,21 metros de altura.

A divisão do espaço entre o interior e o exterior é feita por numerosas tiras de tecido, que não tocam o chão. Isso foi um partido adotado para permitir que o trabalho do artista seja visto do lado de fora ao emitir uma linha ininterrupta de luz sobre o solo.

Page 56: Caderno tfg larissa nery

FECHAMENTO DE TECIDO

EXPOSIÇÃO

PLANTA

O formato cilíndrico do projeto contribui para enfatizar o caráter de centralidade da obra exposta. Além disso, o fato do espaço não possuir uma entrada denida, assume uma importância crítica nos projetos de espaços para exposições.

A fachada é totalmente permeável, não possuindo nenhum lado diferente, dissolvendo a entrada em uma experiência sensorial e de surpresa.

A obra de arte The Pool não é possível ser reproduzida em um ambiente aberto, por conta do controle de brilho e da luminosidade dos discos. Logo, todo espaço de acomodação é fechado com as tas de tecido, o que faz com que a obra não seja percebida de nenhum lugar do shopping.

FONTE: "wonderWALL / LIKEarchitects" 13 Feb 2015. ArchDaily. Acesso em 17 Out 2015. <http://www.archdaily.com/598330/wonderwall-likearchitects/>

Page 57: Caderno tfg larissa nery

1. Estrutura de aço C 100x50x3 mm2. Estrutura de PVC preta perfurada com diâmetro de 5 mm3. Painel de PVC de 5mm4. Tecido preto e branco com nó.5. Parafuso 19mm6. Parafuso 8mm7. Perl de aço inoxidável perfurado para engastar a estrutura de cabos.8. Gancho de zinco galvanizado 80x8mm9. Cabo de aço 8mm

DETALHAMENTO

SEÇÃO DA FACHADA

O projeto conta com o uso de materiais como o tecido, PVC, estutura de aço perl C e cabos de aço de 8mm.

Os tecidos são cortados em

tamanhos diferentes

Page 58: Caderno tfg larissa nery

PRADA TRANSFORMERArquitetos: OMAAno: 2009Localização: adjacente ao Palácio Gyeonghui em Seul, Coreia

Consiste em uma estrutura temporária dedicada a exposições de arte moderna, moda e design.

Seu fechamento se dá por meio de uma membrana totalmente branca que é estendida sobre quatro estruturas de aço - um hexágono, um retângulo, uma cruz e um círculo inclinado.

O nome Transformer refere-se à possibilidade de se adequar qualquer um dos lados do pavilhão como piso. permitindo quatro espaços diferentes e exclusivos para o edifício.

FONTE: Walker, Connor. "5 anos depois, uma retrospectiva sobre o Prada Transformer do OMA" [5 Years Later, A Look Back on OMA's Prada Transformer] 28 Mai 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 17 Out 2015. <http://www.archdaily.com.br/br/604167/5-anos-depois-uma-retrospectiva-sobre-o-prada-transformer-do-oma>

Cintura para baixo Cinema Exposição de arte Evento Especial

Page 59: Caderno tfg larissa nery

O Transformer foi palco de quatro eventos, de moda, cinema, arte e design. E para abrigar esses acontecimentos, a estrutura era virada por meio de um guindaste.

O primeiro foi uma exposição de moda, usando a planta hexagonal. O segundo, um festival de cinema na planta retangular. Um desle de moda foi realizado utilizando a planta circular do Transformer e uma instalação de arte foi deixada à mostra usando a planta em forma de cruz. Uma premissa do projeto foi a de abrigar diferentes tipos de usos artísticos, mas sem misturá-los.

O material usado para a vedação é sintético e se chama "Membrana Casulo" (produzido por Cocoon Holland BV). Ele é usado para envolver e proteger grandes peças de máquinas.

Processo de instalação da Membrana Casulo:

1. Foi colada à estrutura de aço uma malha de bra por meio de andaimes intricados.

2. A membrana foi pulverizada sobre a bra, tornando-se tensionada ao secar.

3. Partes grandes da membrana que não se apoiavam entre as formas de aço foram modeladas

em 3D e pré-fabricadas.

Page 60: Caderno tfg larissa nery

DIAGRAMA ESTRUTURAL

PLANTA DO ANFITEATRO

Um dos maiores desaos desse projeto está l igado ao comportamento da estrutura quando ela é rotacionada. O projeto teve que ser realizado minuciosamente para que não houvesse nenhum erro e a pré-fabricação das peças necessitava ser perfeita devido às junções das peças complexas de aço.

O controle de temperatura do edifício era feito por meio do piso e o ar era retirado de cima por ventiladores incorporados na estrutura de aço e exaurido por snorkels (1) na parte superior externa da edicação.

(1)

PROJEÇÃO(2)

TELA (3)(3)

(2)

Um dos maiores desaos desse projeto está l igado ao comportamento da estrutura quando ela é rotacionada. O projeto teve que ser realizado minuciosamente para que não houvesse nenhum erro e a pré-fabricação das peças necessitava ser perfeita devido às junções das peças complexas de aço.

O controle de temperatura do edifício era feito por meio do piso e o ar era retirado de cima por ventiladores incorporados na estrutura de aço e exaurido por snorkels (1) na parte superior externa da edicação.

Page 61: Caderno tfg larissa nery

Selgas Cano Serpentine PavilionArquitetos: SelgasCanoLocalização: 15º Serpentine Pavillion, LondresAno: 2015

Concebido como uma estrutura semelhante à uma crisálida, o projeto é diferenciado por ser recoberto com plástico translúcido que ltra a luz do sol como vitrais.

O material (1) utilizado para vedar consiste em tiras e folhas de úor-plástico tecido, criando diversos efeitos plásticos na estrutura.

O projeto tem um programa que consiste em uma área central e área de café (2), que são direcionadas por quatro túneis (3).

(1)

(2)(3)

FONTE: Selgas Cano Serpentine Pavilion 2015. Disponivel em: http://www.dezeen.com/2015/06/19/selgascano-colourful-serpentine-gallery-pavilion-2015-nears-completion-construction-photos-london/ Acesso em 02 jul. 2015

Page 62: Caderno tfg larissa nery

O plástico é colocado em uma dupla camada. Isso cria tanto espaços estreitos quanto espaços largos o suciente para se passar.

De acordo com os arquitetos, as qualidades do edifício só conseguem ser plenamente observadas estando dentro da estrutura, ocasionando uma imersão sensorial.

Cada espaço criado é diferente um do outro, possibilitando uma experiência de espacialidade única.

A materialidade do pavilhão é diluída, tanto pela transparência do plástico quanto pelas tramas vazadas das tas.

Page 63: Caderno tfg larissa nery

MONTAGEM DOS PERFIS METÁLICOS

MONTAGEM DAS FITAS PLÁSTICAS

Page 64: Caderno tfg larissa nery

Centro Georges Pompidou / Renzo Piano + Richard Rogers

O projeto foi escolhido mediante um concurso idealizado pelo então presidente da França (1969-74) Georges Pompidou.

Foi inaugurado ocialmente em 31 de janeiro de 1977 e desde então recebe anualmente cerca de 6 milhões de visitantes.

Localização: Beaubourg Paris França

Abriga o Museu Nacional de Arte Moderna

Localizada no grande espaço aberto interior está a Bibliothèque Publique d’Information e um centro para música e investigações acústicas conhecido como IRCAM. O espaço exterior, uma praça plana e livre, é constantemente utilizada para eventos urbanos.

FONTE: Centro Pompidou Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/01-41987/classicos-da-arquitetura-centro-georges-pompidou-renzo-piano-mais-richard-rogers>Acesso em 07 jun. 2015

Page 65: Caderno tfg larissa nery

Centro Georges Pompidou / Renzo Piano + Richard Rogers

O projeto foi escolhido mediante um concurso idealizado pelo então presidente da França (1969-74) Georges Pompidou.

Foi inaugurado ocialmente em 31 de janeiro de 1977 e desde então recebe anualmente cerca de 6 milhões de visitantes.

Localização: Beaubourg Paris França

Abriga o Museu Nacional de Arte Moderna

Localizada no grande espaço aberto interior está a Bibliothèque Publique d’Information e um centro para música e investigações acústicas conhecido como IRCAM. O espaço exterior, uma praça plana e livre, é constantemente utilizada para eventos urbanos.

FONTE: Centro Pompidou Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/01-41987/classicos-da-arquitetura-centro-georges-pompidou-renzo-piano-mais-richard-rogers>Acesso em 07 jun. 2015

A identicação da função dos componentes do edifício se dá através da utilização de cores especícas. A estrutura e os maiores componentes de ventilação estão pintados em branco; estruturas de escadas e elevadores, em prateado; elementos de ventilação, em azul; instalações hidráulicas e de incêndio, em verde; elementos do sistema elétrico são amarelos e laranjas; e os elementos relacionados com a circulação pelo edifício estão pintados de vermelho. O principal deles é a escada externa da fachada oeste, pintada de vermelho nos seus planos inclinados inferiores, que possibil ita uma surpreendente vista de Paris.

Page 66: Caderno tfg larissa nery

Arquiteto: Yona Friedman

Ano:1987

Uma proposta para uma exibição de abrigos que podia ser colocada em qualquer lugar, no espaço público, como em um parque. Exibições ou informações poderiam ser xadas em painéis e as pessoas poderiam olhá-las enquanto estavam abrigadas da chuva, por exemplo.A mesma ideia foi usada para o Museum of Simple Technology in Madras (India) e o Pavillon of Simple Hydro-Technology at the exhibition no Parc de la Villette em Paris (França) em 1989.

Collection Getty Research Institute, Los Angeles Courtesy of Marianne Homiridis

FONTE: Disponível em: http://www.yonafriedman.nl/?page_id=699&wppa-album=60&wppa-occur=1&wppa-photo=540. Acesso 07 jun. 2015.

Museum without Doors

Page 67: Caderno tfg larissa nery

Arquiteto: Yona Friedman

Ano:1987

Uma proposta para uma exibição de abrigos que podia ser colocada em qualquer lugar, no espaço público, como em um parque. Exibições ou informações poderiam ser xadas em painéis e as pessoas poderiam olhá-las enquanto estavam abrigadas da chuva, por exemplo.A mesma ideia foi usada para o Museum of Simple Technology in Madras (India) e o Pavillon of Simple Hydro-Technology at the exhibition no Parc de la Villette em Paris (França) em 1989.

Collection Getty Research Institute, Los Angeles Courtesy of Marianne Homiridis

FONTE: Disponível em: http://www.yonafriedman.nl/?page_id=699&wppa-album=60&wppa-occur=1&wppa-photo=540. Acesso 07 jun. 2015.

Museum without Doors Arquiteto: Yona Friedman

Ano: 1998

Um cluster de plexiglass cubos do tamanho de 2,5 x 2,5 x 2,5 metros são abrigados por um telhado guarda-chuva, parecendo uma «folha amassada»

Cortesia de: Marianne HomiridisDisponível em: <http://www.yonafriedman.nl/?page_id=1176&wppa-album=59&wppa-occur=1&wppa-photo=536> Acesso em 07 jun. 2015

Museum Modern Art Bruxelas

Page 68: Caderno tfg larissa nery

oms Stage

FONTE: "OMS Stage / 5468796 Architecture" 26 Feb 2011. ArchDaily. Accesed 3 Jul 2015. <http://www.archdaily.com/114274/oms-stage-5468796-architecture/>

Localização: Winnnipeg - Canadá

Arquitetos: 5468796 Architects

Ano: 2010

Área: 784,0 m²

O projeto é destinado à um lugar de apresentações ao ar livre e está situado em uma área de armazéns históricos da cidade.

A articulação do palco cria um ambiente multifuncional que funciona como um espaço vibrante, brilhante, como um pavilhão efêmero e como um ponto focal do bairro.

A vedação do pavilhão é uma membrana dinâmica composta por extrusões de diamantes amarrados juntos para formar uma cortina exível, que recua para revelar palco e estrutura dentro.

Essas peças conseguem capturar e refratar a luz ou imagens para a superfície criando um movimento único e interativo de imagens como pixels, que podem ser programadas de acordo com a iluminação adotada para as apresentações.

Page 69: Caderno tfg larissa nery

oms Stage

FONTE: "OMS Stage / 5468796 Architecture" 26 Feb 2011. ArchDaily. Accesed 3 Jul 2015. <http://www.archdaily.com/114274/oms-stage-5468796-architecture/>

Localização: Winnnipeg - Canadá

Arquitetos: 5468796 Architects

Ano: 2010

Área: 784,0 m²

O projeto é destinado à um lugar de apresentações ao ar livre e está situado em uma área de armazéns históricos da cidade.

A articulação do palco cria um ambiente multifuncional que funciona como um espaço vibrante, brilhante, como um pavilhão efêmero e como um ponto focal do bairro.

A vedação do pavilhão é uma membrana dinâmica composta por extrusões de diamantes amarrados juntos para formar uma cortina exível, que recua para revelar palco e estrutura dentro.

Essas peças conseguem capturar e refratar a luz ou imagens para a superfície criando um movimento único e interativo de imagens como pixels, que podem ser programadas de acordo com a iluminação adotada para as apresentações.

CORTINA RETRAÍDAREVELA O PALCO

VARIEDADE DEILUMINAÇÃO

Page 70: Caderno tfg larissa nery

DIAGRAMA DE COMO AS IMAGENS SÃO REPRODUZIDAS NA SUPERFÍCIE DA PELE DO EDIFÍCIO

Page 71: Caderno tfg larissa nery

TKTSLocalização: Nova IorqueAno: 2008

O projeto é destinado para abrigar a bilheteria (1) e esta localiza-se na parte inferior dessa grande escada que serve como um ponto de visão da Times Square.

Esse projeto tornou-se um marco e um ponto de encontro na cidade, servindo seu propósito em qualidade de design urbano.

O que chama atenção na estrutura dessa arquibancada é que ela é composta por placas translúcidas vermelhas (2) que ganham uma iluminação durante a noite.

(1)

(2)

Page 72: Caderno tfg larissa nery

CINEMA CENTIPEDEProjeto: Escola de Arquitetura BartlettIntervenção pública temporária cuja nalidade é propor a proximidade das pessoas com o cinema.Localização: Guimarães Portugal.Ano: 2012.

O projeto conta com uma estrutura de aço e dois tipo diferentes de cortiça de origem local (mais clara no exterior (1) mais escura no interior (2)).

Bocais amarelos (3) sobressaem da base da estrutura. Estes permitem às pessoas assistir aos lmes durante o tempo que quiserem

Capacidade: até 16 pessoas.

(1)

(2)

(3)

FONTE: Eduardo Souza. "Intervenção urbana: ‘Cinema Centípede’ / Guimarães - Portugal" 22 Nov 2012. ArchDaily Brasil. Acessado 18 Out 2015. <http://www.archdaily.com.br/81877/intervencao-urbana-cinema-centipede-guimaraes-portugal>

Page 73: Caderno tfg larissa nery

CINEMA CENTIPEDEProjeto: Escola de Arquitetura BartlettIntervenção pública temporária cuja nalidade é propor a proximidade das pessoas com o cinema.Localização: Guimarães Portugal.Ano: 2012.

O projeto conta com uma estrutura de aço e dois tipo diferentes de cortiça de origem local (mais clara no exterior (1) mais escura no interior (2)).

Bocais amarelos (3) sobressaem da base da estrutura. Estes permitem às pessoas assistir aos lmes durante o tempo que quiserem

Capacidade: até 16 pessoas.

(1)

(2)

(3)

FONTE: Eduardo Souza. "Intervenção urbana: ‘Cinema Centípede’ / Guimarães - Portugal" 22 Nov 2012. ArchDaily Brasil. Acessado 18 Out 2015. <http://www.archdaily.com.br/81877/intervencao-urbana-cinema-centipede-guimaraes-portugal>

ESTRUTURA METÁLICAEM GRELHA

FIXAÇÃO NO SOLO COM PLACAS DE AÇO.

Page 74: Caderno tfg larissa nery

GreenPix: Zero Energy Media Wall

Arquitetos: Simone Giostra & Partnes e ARUPLocal: Pequim, China.Características: Foi construído para as Olimpíadas de 2008 e é um dos maiores displays de LED do mundo.

Detalhe: LED desligado

Detalhe: LED ligado

A parede do edifício possui integrado um software inteligente, permitindo que a pele do edifício responda a estímulos tanto internos quanto externos.

Detalhe dos circuitos de LED

A parede foi desenvolvida para transmitir ao vivo performances de atletas participantes das olimpíadas de 2008, na China.

Page 75: Caderno tfg larissa nery

GreenPix: Zero Energy Media Wall

Arquitetos: Simone Giostra & Partnes e ARUPLocal: Pequim, China.Características: Foi construído para as Olimpíadas de 2008 e é um dos maiores displays de LED do mundo.

Detalhe: LED desligado

Detalhe: LED ligado

A parede do edifício possui integrado um software inteligente, permitindo que a pele do edifício responda a estímulos tanto internos quanto externos.

Detalhe dos circuitos de LED

A parede foi desenvolvida para transmitir ao vivo performances de atletas participantes das olimpíadas de 2008, na China.

O display de LED é alimentado por um sistema fotovoltáico integrado na parede de cortina de vidro.

Corte detalhado do sistema de LED

Disponível em: http://www.archdaily.com/245/greenpix-zero-energy-media-wall/

Esquema da parede em relação ao edifício.

Page 76: Caderno tfg larissa nery

Museu da LIngua PortuguesaSituado em São Paula, no prédio da Estação da LuzIdeia do Museu: Ralph AppelbaumProjeto Arquitetônico: Paulo e Pedro Mendes da Rocha.

O museu da língua portuguesa situa-se em um prédio histórico e uma de suas premissas foi desapropriar o caráter de arcaio e antigo da palavra «museu» e confer i r ao espaço uma característica extremamente contemporânea l igada à tecnologia. desta maneira, há u m c o n t r a s t e e n t r e a s características arquitetônicas do espaço e o uso dado no seu interior.

As salas de mídias do museu são equipadas com materiais tecnológicos de ponta e estabelecem uma relação com o visitante: as pessoas que vêm até o museu, interagem com essas mídias das formas mais inovadoras possíveis.

Painéis eletrônicos

Planta e Fachada

Disponível em: http://www.mundolusiada.com.br/CULTURA/cult06_abr030.htmLivro Paulo Mendes da Rocha - Projetos 1999- 2006

Page 77: Caderno tfg larissa nery

Museu da LIngua PortuguesaSituado em São Paula, no prédio da Estação da LuzIdeia do Museu: Ralph AppelbaumProjeto Arquitetônico: Paulo e Pedro Mendes da Rocha.

O museu da língua portuguesa situa-se em um prédio histórico e uma de suas premissas foi desapropriar o caráter de arcaio e antigo da palavra «museu» e confer i r ao espaço uma característica extremamente contemporânea l igada à tecnologia. desta maneira, há u m c o n t r a s t e e n t r e a s características arquitetônicas do espaço e o uso dado no seu interior.

As salas de mídias do museu são equipadas com materiais tecnológicos de ponta e estabelecem uma relação com o visitante: as pessoas que vêm até o museu, interagem com essas mídias das formas mais inovadoras possíveis.

Painéis eletrônicos

Planta e Fachada

Disponível em: http://www.mundolusiada.com.br/CULTURA/cult06_abr030.htmLivro Paulo Mendes da Rocha - Projetos 1999- 2006

Itau Cultural

Instituto Itaú cultural possui uma midiateca com um conteúdo de mais de 30 mil documentos sobre arte e cultura brasileiras, entre livros, filmes, revistas e coleções de CD-ROM e CD-Áudio.Todo material é oferecido gratuitamente para empréstimo domiciliar ou consulta no local.

Ele permite também uma interação direta do visitante com mídias eletrônicas.

Aberto ao público desde 1989, o Instituto oferece eventos cu l tu ra i s como exposições, mostras audiovisuais , espetáculos de dança e teatro, shows, seminários e cursos. Todos os serviços oferecidos são de forma gratuita.

as características estabelecias como referências para o projeto proposto no trabalho são reforçadas no Itaú Cultural, como por exemplo a interação com d iversas míd ias e let rôn icas e a possibilidade de expor obras e realizar atividades artísticas.

Disponível em: http://euqueroeviajar.blogspot.com/2011/04/instituto-cultural-itau-cultura-e.htmlhttp://www.itaucultural.org.br/

Arquiteto: Ernest Robert de Carvalho Mange.

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READER SHELTERProjetado por estudantes do primeiro ano da Estonia Academy Of Arts.

O design do abrigo remete a página de livros que foram perfuradas.

As paredes estriadas contribuem para a transmissão da luz solar (1). Além disso o espaço cria um movimento contínuo entre piso x parede x teto x banco (2).

A estrutura foi feita de madeira de pinho e troncos de abeto.

Toda a estrutura repousa sobre um conjunto de três vigas de madeira cada uma das quais tem três pernas ajustáveis que lhes são inerentes.

(1)(2)

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6. teste de implantacao

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uberaba - mg

Município de Uberaba. Disponível em:<http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=317010&search=minas-gerais|uberaba|infogr%E1cos:-dados-gerais-do-munic%EDpio> Acesso em 05 jun. 2015

DADOS IBGE 2010

População 2010: 295.988 habitantes

Área da unidade territorial (km²): 4.523,957

Densidade demográca (hab/km²): 65,43

IDHM 2010: 0,772

Dados disponíveis em: http://cod.ibge.gov.br/232DE. Acesso 05 jun. 2015

Mapa. Disponível em: <http://www.tudouberaba.com.br/wp-content/uploads/2012/04/localizacao-uberaba.jpg> Acesso 05 jun. 2015

É proposto para o projeto seu teste de implantação na cidade de Uberaba-MG, exemplicando três locais para que o projeto se estruture.

Dessa forma, o objetivo desse teste é exemplicar uma situação de implantação para que ela possa ser repetida em cidades do tamanho ou menores que Uberaba.

Page 81: Caderno tfg larissa nery

uberaba - mg

Município de Uberaba. Disponível em:<http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=317010&search=minas-gerais|uberaba|infogr%E1cos:-dados-gerais-do-munic%EDpio> Acesso em 05 jun. 2015

DADOS IBGE 2010

População 2010: 295.988 habitantes

Área da unidade territorial (km²): 4.523,957

Densidade demográca (hab/km²): 65,43

IDHM 2010: 0,772

Dados disponíveis em: http://cod.ibge.gov.br/232DE. Acesso 05 jun. 2015

Mapa. Disponível em: <http://www.tudouberaba.com.br/wp-content/uploads/2012/04/localizacao-uberaba.jpg> Acesso 05 jun. 2015

É proposto para o projeto seu teste de implantação na cidade de Uberaba-MG, exemplicando três locais para que o projeto se estruture.

Dessa forma, o objetivo desse teste é exemplicar uma situação de implantação para que ela possa ser repetida em cidades do tamanho ou menores que Uberaba.

Para melhor compreensão da cidade de Uberaba, em relação aos eventos artísticos-culturais promovidos na cidade

serão feitos uma lista de expressões culturais populares, uma lista de eventos culturais esporádicos e mapas demarcando onde

há a ocorrência desses eventos e onde há presença de um espaço construído de caráter artístico cultural.

Imagem Folia de Reis. Disponível em: <http://www.culturauberaba.com.br/manifestacoes-culturais> Acesso 05 jun 2015

Imagem Congado. Disponível em: <http://paginacultural.com.br/congado-inaugura-ginasio-do-conselho-afro/> Acesso 05 jun 2015

Imagem Catira. Disponível em: <http://www.culturauberaba.com.br/manifestacoes-culturais> Acesso 05 jun 2015

FOLIA DE REIS CONGADO CATIRA

Existe há mais de 140 anos160 gruposLOCAL: Encontro de Folia de Reis, Paróquia da Ressurreição , Santa Maria

22 ternos compõe o ritualSede: entre as ruas Nilton Rosa Nunes e Mario Vinicius de Almeida, Bairro Elsa Amuí (ginásio)

Desde 19026 Grupos de Catira na cidade

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1.1) EVENTOS ARTÍSTICOS E CULTURAIS EM UBERABA

- Domingo na Concha

Início: 4 de agosto de 2013. Espetáculos musicais para retomar as atividades na praça Afonso Pena. Realiza-se aos domingos das 11 h às

14h. Dia do samba, rock, jazz, MPB e sertanejo. A concha foi criada em 1971, mas com os anos foi perdendo o uso, até ser criado o

projeto pela fundação cultural.

Imagem Domingo na Concha. Disponível em: <http://www.culturauberaba.com.br/programas> Acesso 05 jun 2015

- Seresta na Concha

Início: 10 de setembro de 2013 em comemoração ao Dia da Seresta, com o apoio dos grupos Choro Cultura, Alegria de Viver. Realiza-se

toda segunda terça-feira de cada mês das 20h às 22:30

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1.1) EVENTOS ARTÍSTICOS E CULTURAIS EM UBERABA

- Domingo na Concha

Início: 4 de agosto de 2013. Espetáculos musicais para retomar as atividades na praça Afonso Pena. Realiza-se aos domingos das 11 h às

14h. Dia do samba, rock, jazz, MPB e sertanejo. A concha foi criada em 1971, mas com os anos foi perdendo o uso, até ser criado o

projeto pela fundação cultural.

Imagem Domingo na Concha. Disponível em: <http://www.culturauberaba.com.br/programas> Acesso 05 jun 2015

- Seresta na Concha

Início: 10 de setembro de 2013 em comemoração ao Dia da Seresta, com o apoio dos grupos Choro Cultura, Alegria de Viver. Realiza-se

toda segunda terça-feira de cada mês das 20h às 22:30

1.1) EVENTOS ARTÍSTICOS E CULTURAIS EM UBERABA

- Batalha no Calçadão

Parceria entre a Fundação Cultural, o rapper Toi e o DJ Nenê, em sextas-feiras quinzenais. Ocorrem intervenções de DJs,

discotecagem, rodas de break, dança, shows de rap, batalhas de MCs e discussões de temas relacionados à juventude. Início: agosto

de 2011, no Calçadão da Rua Arthur Machado realizado pelo rapper Toi e o DJ Nenê. Em janeiro de 2014 contou com a parceria da

Fundação Cultural. Realiza-se sextas-feiras quinzenais das 19:30h às 22:00h

Imagem Batalha do Calçadão. Disponível em: <http://www.culturauberaba.com.br/programas> Acesso 05 jun 2015

Page 84: Caderno tfg larissa nery

1.1) EVENTOS ARTÍSTICOS E CULTURAIS EM UBERABA

- Museu com Música

Início: janeiro de 2014. Ultimo sábado do mês é realizado no MADA e último domingo do mês no MAS, das 20h às 22:30h. Busca

incentivar as pessoas à visitarem os museus.

- Aos Mestres Com Carinho

Homenagem aos grandes nomes da música brasileira. Local: TEU, toda última segunda-feira do mês às 20:30h.

- Cinema na Praça

Início abril de 2014, aos sábados e domingos, no início do mês, nas praças de Uberaba.

- TEU Show

Música, Poesia e Teatro. Quintas-feiras, 19:30h ás 20:30h

- TEU Jazz

Início: Agosto de 2013. Todas as quintas-feiras, das 20:30h às 23 h no TEU.

- Feira de Artesanato

- Festival de Folias de Reis

- Domingo Musical no Mercado

- Carnaval

- 13 de Maio

- eventos natalinos.

- Festival de Cinema (2011)

- Festival Literário (2010 e 2012)

Imagem Seresta na Concha. Disponível em: <http://www.culturauberaba.com.br/programas> Acesso 05 jun 2015

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1.1) EVENTOS ARTÍSTICOS E CULTURAIS EM UBERABA

- Museu com Música

Início: janeiro de 2014. Ultimo sábado do mês é realizado no MADA e último domingo do mês no MAS, das 20h às 22:30h. Busca

incentivar as pessoas à visitarem os museus.

- Aos Mestres Com Carinho

Homenagem aos grandes nomes da música brasileira. Local: TEU, toda última segunda-feira do mês às 20:30h.

- Cinema na Praça

Início abril de 2014, aos sábados e domingos, no início do mês, nas praças de Uberaba.

- TEU Show

Música, Poesia e Teatro. Quintas-feiras, 19:30h ás 20:30h

- TEU Jazz

Início: Agosto de 2013. Todas as quintas-feiras, das 20:30h às 23 h no TEU.

- Feira de Artesanato

- Festival de Folias de Reis

- Domingo Musical no Mercado

- Carnaval

- 13 de Maio

- eventos natalinos.

- Festival de Cinema (2011)

- Festival Literário (2010 e 2012)

Imagem Seresta na Concha. Disponível em: <http://www.culturauberaba.com.br/programas> Acesso 05 jun 2015 Fig. Ian Produções. Cinema na Praça. Praça Manoel Ribeiro. Disponível em:

<https://www.facebook.com/media/set/?set=a.830840236998305.1073742325.109954989086837&type=3> Acesso em 02 jul. 2015

Page 86: Caderno tfg larissa nery

ESC: 1/5000

N

Equipamentos Culturais

Locais em que acontecem eventos culturais

LEGENDA

LOCAIS DE CULTURA EM UBERABA

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ESC: 1/5000

N

Equipamentos Culturais

Locais em que acontecem eventos culturais

LEGENDA

LOCAIS DE CULTURA EM UBERABA

- Uberaba conta com os Museus: Museus de Arte Sacra (Igreja Sta Rita) , Museu de Arte Decorativa , Museu de Peirópolis, Museu de História Natural, Museu do

Zebu, Museu da Capela, Casa de Memórias e Lembranças de Chico Xavier.

- Cine Teatro Vera Cruz, Teatro Experimental de Uberaba (TEU), Cia Brasileira do Teatro de Percursão, Teatro Sesiminas

- Centro de Cultura José Maria da Barra, Fundação Cultura de Uberaba, Livraria Alternativa Cultura, Centro Cultural Cenecista Joubert de Carvalho,

Conservatório de Música Renato Frateschi, Espaço Arte e Cultura 149, Casa do Artesão, Cinemais Uberaba (espaço privado, 6 salas de cinema)

Concha Acústica

Biblioteca Municipal

Conservatório RenatoFrateschi

Teatro Experimental

Cine Teatro Vera Cruz

Alternativa Cultural

Centro Cultural José Maria da Barra

MUSEU DO ZEBU

CINEMA

MUSEU DE ARTE SACRA

CEU DAS ARTES

CENTRO CULTURAL CENECISTAJOUBERT DE CARVALHO

CASA DO ARTESÃO

FUNDAÇÃO CULTURAL

CASA DE MEMÓRIAS

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ESC: 1/5000

N

Equipamentos Culturais

Locais testes para implantação do projeto

LEGENDA

PRAÇA POR DO SOL

VAZIO / BRETAS

CALÇADÃO

ÁREAS PARA IMPLANTAÇÃO

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ESC: 1/5000

N

Equipamentos Culturais

Locais testes para implantação do projeto

LEGENDA

PRAÇA POR DO SOL

VAZIO / BRETAS

CALÇADÃO

ÁREAS PARA IMPLANTAÇÃO PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO 1

Page 90: Caderno tfg larissa nery

MOBILIZAÇÃO PARA A MONTAGEM DE CIRCO NO LOCAL

O terreno é primeiramente preparado e nivelado

As estruturas chegam em carretasŸ A Equipe de Montagem é

contratada na cidade.Ÿ Tempo de montagem: 2 diasŸ Instalações dos Integrantes do

Circo em Trailers

41

Page 91: Caderno tfg larissa nery

MOBILIZAÇÃO PARA A MONTAGEM DE CIRCO NO LOCAL

O terreno é primeiramente preparado e nivelado

As estruturas chegam em carretasŸ A Equipe de Montagem é

contratada na cidade.Ÿ Tempo de montagem: 2 diasŸ Instalações dos Integrantes do

Circo em Trailers

41TERRENO:Calçadão Rua Arthur MachadoTipo de Propriedade: PúblicaUsos: Passagem, rua de pedestres comercial

N

ESC: 1/300

ANÁLISES:

Fluxo muito intenso de pessoas no Calçadão no horário comercial.Fins de Semana: o Calçadão ca deserto.

Fluxo intenso de automóveis nas avenidas perpendiculares ao calçadão. (Av. Leopoldino de Oliveira e R. Cel. Manoel Borges)

Proposta: Transformar o Calçadão em uma Rua Cultural nos horários em que o uxo diminui consideravelmente.

Criar estruturas FOCAIS ao longo do Calçadão

PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO 2

Page 92: Caderno tfg larissa nery

SITUAÇÃO ATUAL: CALÇADÃO ARTHUR MACHADO

- Alto Fluxo

- Movimento comercial

- Área para implantação limitada (9m de largura)

- Mobiliário e canteiros pré-existentes

Page 93: Caderno tfg larissa nery

SITUAÇÃO ATUAL: CALÇADÃO ARTHUR MACHADO

- Alto Fluxo

- Movimento comercial

- Área para implantação limitada (9m de largura)

- Mobiliário e canteiros pré-existentes

TERRENO:Praça Por-do-SolTipo de Propriedade: PúblicaUsos: Passagem, atividade comercial, recreaçãolazer, atividades físicas

N

Alto uxo de pessoas no período noturno e nos ns de semana.

Propor uma atividade cultural nos espaços livres da praça.ESC: 1/150

Médio fluxo de automóveis e pedestres

Auto fluxo de automóveis

Alto fluxo de pedestres

Concentração de Pessoas

PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO 3

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SITUAÇÃO ATUAL: PRAÇA POR DO SOL

GRAMADOMOBILIARIO ACADEMIA

CAMPO DE FUTEBOL QUADRAS

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SITUAÇÃO ATUAL: PRAÇA POR DO SOL

GRAMADOMOBILIARIO ACADEMIA

CAMPO DE FUTEBOL QUADRAS

7. PROPOSTA PROJETUAL

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JUSTIFICATIVA

A escolha do objeto projetual como sendo um Ponto de Cultura e Multimeios está ligada à necessidade de difusão da arte e da cultura para diversos lugares, principalmente àqueles que carecem de experiências e equipamentos que transmitem a arte digital e multimídia. Para isso, o projeto precisou ser itinerante, já que o fluxo e o movimento condiz com nossa realidade de vida. Além de contribuir para que as pessoas conheçam esse tipo de arte, o projeto em si conta com uma estrutura de apoio para a formação e o ensino de um variado programa artístico para as pessoas.

DESENVOLVIMENTO DA IDEIA

O primeiro pensamento que veio em minha mente podia parecer gigantesco e chegava a me encantar. Eu olhava os circos e os parques de diversões que chegavam à cidade e ficava imaginando alternativas fantasiosas sobre como seria incrível se a arte chegasse às pessoas daquela forma. Imaginava salas de exposições virtuais de todos os museus do mundo, que poderiam ser acionadas com um simples toque na tela do monitor. Pinturas de Da Vinci, Van Gogh, Caravaggio em tamanho real confundido a percepção entre o real e o virtual. Grandes e pequenas esculturas que poderiam ser vistas com óculos em 3D imergindo as pessoas numa realidade ampliada. Extensas oficinas poderiam acontecer simultaneamente para ensinas às pessoas ofícios da arte de forma sintetizada e gratuita. Vários espetáculos de dança, teatro e cinema chegariam às pessoas dentro de caminhões coloridos avisando que logo aquela cidade teria uma experiência nova ligada à arte a à cultura. Os equipamentos se organizariam em diversos espaços públicos das cidades de todos os lugares do mundo, sendo montados da

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mesma forma que as crianças constroem cidades de Lego.

A ideia original do projeto estava marcada para ser um centro cultural que abrigasse vários tipos de expressões artísticas. No entanto, ao analisar a viabilidade do projeto e a própria linguagem projetual, decidi me dedicar para criar um complexo de equipamentos dedicado para expressões artísticas ligadas às artes visuais digitais. A ideia é abrigar pequenos eventos e atuar de forma pontual nas cidade em que a estrutura possa chegar.

Finalmente, decidi embarcar nessa ideia e iniciar o projeto de um Espaço Multimídia com capacidade para 150 pessoas e criar algumas tipologias de cabines, que funcionam como casulos interativos, onde acontecem as experiências das pessoas com as artes digitais, com o cinema, com a literatura, com a música e com a fotografia.

A experiência do Espaço Multimídia.De dentro dos caminhões saem peças e mais peças. Pilares, vigas e lajes de aço, placas de madeira, tecidos e plásticos coloridos, cabos e tiras, grelhas, balões...

Um tablado começa a ser montado para conformar a topografia de um lugar qualquer. Seus pontaletes são rosqueáveis permitindo que tenham diversos tamanhos, escadas e rampas são acopladas para garantir o acesso de todos. Então, pilares treliçados com alturas diversas são içados e formar um jogo de movimento circular quebrado. Para garantir o fechamento, cortinas verticais pretas e brancas descem acopladas a vigas retorcidas garantindo um suspense de interior-exterior e proporcionando a acústica

e a iluminação adequada para um espaço de projeções digitais. Como cobertura, as mesmas tiras de cortina são trançadas indo de uma viga à outra, construindo um xadrez, uma colcha de retalhos em movimento. Para acomodar as pessoas, chegam uma espécie de móvel comprimido que, como uma cômoda, começa a abrir suas gavetas e a construir as arquibancadas. Por fim são encaixadas caixas de sons nos pilares e o projetor é conectado no seu devido lugar. Uma tela é pendurada na viga e fica suspensa, como um plano branco flutuante. E, da mesma forma que ela surgiu, ela desaparece no ar para dar lugar a um palco de apresentação teatral ou de dança. Feito isso, as pessoas podem mergulhar no mundo do espetáculo, atravessando as cortinas em fitas, experimentando as sensações das projeções.

Os CasulosEstruturas pequenas, para abrigar poucas pessoas chegam em diversas peças de um polímero colorido e com a intenção de ser uma cabine em um formato orgânico e interessante. Os Casulos funcionam como estruturas pontuais para garantir que as pessoas tenham experiências com as artes digitais. Cada um tem um programa diferente, que varia em Biblioteca – com livros físicos e livros virtuais, Música, Artes Visuais Digitais, Fotografia e Cinema. Dentro dos casulos inúmeras telas estão penduradas, com diversos tipos de aplicativos interativos e materiais digitais para pesquisa. As pessoas interagem com o Casulo e saem de lá transformadas pela experiência.

Page 98: Caderno tfg larissa nery

Os Decks

Para dar suporte aos casulos e formar uma estrutura que atue como espaço de formação e workshop, decks são montados no piso, tendo uma continuidade técnico-construtiva, ao mesmo tempo sendo estrutura, piso, fechamento e mobiliário, e dá condição de uso ao espaço. Junto aos Decks estão Monitores, pessoas aliadas à arquitetura que são responsáveis por ensinar e aproximar os visitantes das artes que eles experimentaram com a imersão no Espaço Multimídia e nos Casulos.

Page 99: Caderno tfg larissa nery

premissas e partido

partido arquitetônico- Criação de uma arquitetura não centralizada, difusa e que promova vários tipos de implantação

- Estabelecimento de objetos arquitetônicos fracionados e fragmentados, que sejam montáveis e transportáveis.

- Promover um funcionamento do programa em partes que trabalhem isoladas ou em conjunto,

garantindo uma diversidade de usos.

- Promoção de um espaço que gere criatividade e inclusão, tanto cultural, artística e digital.

premisas projetuais- Permeabilidade, fluidez, portabilidade, adaptabilidade.

- Espaço Modular, montável, criando diferentes tipos de agenciamentos

- Interação do usuário com a arquitetura. Tecnologias. Mobiliário tecnológico e interativo,

de modo digital e por meio de experiências com telas digitais, áudio, vídeo, entre outros.

- Suprir as necessidades de um centro cultural

- Disseminação e divulgação de diferentes expressões artísticas e culturais

- Integrar a cidade com a arquitetura temporária na produção de um «evento».

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Estudo de massas

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Estudo de fluxos

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Estudo de massas

Page 103: Caderno tfg larissa nery

Estudo de fluxos

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Estudo de massas

Page 105: Caderno tfg larissa nery

Estudo de fluxos

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Analises dos estudos de massa e fluxo

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Após confeccionar os mapas de análises de massas e fluxos dos três locais de experimentação um Uberaba. ficou claro que existem três tipos de tipologias que norteariam a implantação do projeto.

No Calçadão da Rua Arthur Machado ficou determinado uma tipologia que denominei de Linear Difusa. O Calçadão configura-se como sendo um espaço linear e confinado entre edifícios pré-existentes, o que induz que a implantação do projeto seja linear e sua difusão de conhecimentos e cultura aconteça nas extremidades.

Já na Praça Por-do-sol, a configuração foi chamada de Radial Difusa, já que ela proporciona que o projeto seja organizado no centro da praça e os equipamentos auxiliares aconteçam ao redor. A difusão de conhecimento e cultura aconteceria radialmente.

Por fim, no espaço vago da Avenida Maranhão, a possibilidade do arranjo espacial foi denominada de Orgânica Concentrada, já que é possível realizar uma implantação que gere um movimento mais orgânico, sem qualquer tipo de barreira pré-existente, todos concentrados em um só espaço, formando uma estrutura em unidade.

Tendo em vista essas observações, notou-se a semelhança do projeto proposto com o conceito de rede. Logo, o conceito de rede foi adotado como conceito do projeto arquitetônico. Para compreender isso melhor, de acordo com Baran (1964) pode-se dizer que toda organização é uma rede, com os mesmos nós, nos mesmos lugares que se podem conectar em três maneiras diferentes. Isso ficou claro quando feito as análises nos mapas anteriormente e a proposição de se denominar o projeto como uma ponto de cultura e multimeios também é justificada a partir desse conceito.

Entendendo melhor o que é uma rede, podemos propor algumas significações. Ela pode ser um entrelaçamento de fios de espessura e materiais diversos, formando um tecido de malhas modulado. Uma rede pode ser um conjunto de estradas, tubos, fios, canais, que se entrecruzam, ou pontos que se comunicam entre si, trabalhando em conexão com um objetivo comum. Ou uma rede pode significar um conjunto de computadores interligados, com o mesmo objetivo de informação, compartilhamento e intercâmbio de dados.

Assim, apropriando tantas significações do termo “rede” para o projeto arquitetônico, tem-se um espaço interligado, cuja finalidade é transmissão de informação, compartilhamento, intercâmbio de ideias, busca por objetivos comuns, que está ligado à ideia de promover um ambiente que contribua para a disseminação da cultura e da arte digital.

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Conceito de Rede Paul Baran (1964)

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Foi pesquisado os tipos de caminhões mais adequados para o transporte da estrutura. Os três tipos abaixo foram selecionados:

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desenvolvimento projetual

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PROGRAMA1 - ESPAÇO MULTIMÍDIA - Quantidade (01)

- Função: projeção cinematográfica, área para palestras e workshops.

- Metragem quadrada: aproximadamente 150 m²

- Capacidade: aproximadamente 100 pessoas

- Acessiblidade para portadores de necessidades especiais.

- Conformidade topográfica por meio de tablados com pilaretes reguláveis.

- Arquibancada contínua, sem delimitação de lugares.

- Cabine Técnica de projeção digital: 2,5x5,0 m - separada do espaço multimídia.

- Sistema de som 5.1 incorporado à estrutura

- Tela: 8,0 x3,40

- Projetor (a definir)

- Ar condicionado - sai do nível piso - e o ar é exaurido naturalmente.

- Iluminação

2 - CASULOS - cabines: - Quantidade: 5 tipologias

- Função: Interação digital

- Tipo 1Biblioteca física e virtual

- Tipo 2 Fotografia e imagem

- Tipo 3 Arte Visual Digital

- Tipo 4 Experiência Musical

- Tipo 5 Apoio - funções de administração, gerenciamento, apoio aos funcionários, informação.

Page 112: Caderno tfg larissa nery

PROGRAMA3 - DECKS: - Quantidade: 2 tipologias

- Função: permear o espaço pré existente, criando alguns ambientes de permanência para servir de apoio às

atividade ligadas aos Ccasulos.

- Um espaço com uma estrutura contínua que é piso, mobiliário e cobertura.

- Necessidade de cadeiras separadas

- Espaço ao ar livre onde aconteçam as atividades práticas de literatura, fotografia, audiovisual, arte virtual

digital.

* Equipamentos como sanitários deverão ser alugados separadamente.

* Os workshops e seções de projeção no Espaço Multimídia serão feitas por meio inscrição e recebimento de comprovantes e ingressos, em um sistema de horário de programação de atividades e exposições.

Page 113: Caderno tfg larissa nery

Histórico de Desenvolvimento Projetual1ª Ideia: Criar um espaço performático como uma configuração de Teatro de Arquibancada. Arquibancada formadas com módulos de 1,70x1,70x2,70 - estrutura de aço perfil H e guarda-corpo de policarbonato. Caixa de escada helicoidal em aço. Tablados reguláveis.

A ideia do Espaço performático foi abandonada devido às novas necessidades de projeto, focando em criação de um Espaço de projeção fechado.

Page 114: Caderno tfg larissa nery

Histórico de Desenvolvimento Projetual1ª Ideia: Arquibancadas telescópicas, de perfil metálico e assento e encosto de policarbonato translúcido.

Módulos em 4,5 metros, Assentos de 70 cm e encosto de 50 cm. Estrutura tem que ser montada por meio de encaixe e parafusamento.

Ideia abandonada. Necessidade de criar um espaço de montagem e configuração mais simples e contínuo.

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Histórico de Desenvolvimento Projetual3ª Ideia: Cinema composto por placas metálicas, configuração simples, conceito pantográfico. Cortinas de fechamento acústico translúcidas. Arquibancadas telescópicas.

Ideia abandonada. Necessidade de criar um espaço mais rico formalmente.

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Histórico de Desenvolvimento Projetual4ª Ideia: Cinema composto por pilares e vigas arqueadas metálicas, configuração mais complexa, conceito de tenda. Cortinas de fechamento acústico translúcidas. Arquibancadas telescópicas.

Ideia abandonada. Necessidade de simplificar a estrutura e unir conceitos de continuidade de pisoxtetoxparede.

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Histórico de Desenvolvimento Projetual5ª Ideia: Criação dos módulos para formação sendo constituídos como grelhas de 60x60 cm, de aço, auto-portantes, parafusáveis.

Ideia abandonada. Necessidade de simplificar a estrutura e unir conceitos de continuidade de pisoxtetoxparede.

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Histórico de Desenvolvimento Projetual5ª Ideia: Criação dos módulos para formação sendo constituídos como grelhas de 60x60 cm, de aço, auto-portantes, parafusáveis.

Ideia abandonada. Necessidade de simplificar a estrutura e unir conceitos de continuidade de pisoxtetoxparede.

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