Caderno subsidio

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO – CPA 1 SUBSÍDIOS PARA A LEITURA DOS RESULTADOS DA PROVA BRASIL/SAEB E IDEB Apresentação A Secretaria de Estado da Educação – SEED/Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – DPPE/Coordenação de Planejamento e Avaliação – CPA, entendendo a importância das avaliações em larga escala para a evolução na qualidade da educação em todos os níveis de ensino, vem mobilizando os professores na expectativa de repensar, retomar ações e gerar mudanças paradigmáticas em cada uma de suas escolas. Esta mobilização vem acontecendo por meio de atividades sobre avaliação educacional, tais como o curso online sobre Análise e Construção de Itens de Avaliação e a Semana Pedagógica com foco na avaliação educacional, pois, a proposta para 2012 é a organização de um Sistema de Avaliação do Paraná. Para tanto, preocupados em possibilitar melhor aproveitamento dos resultados da Prova Brasil/SAEB e do IDEB e, tendo em vista a divulgação dos resultados de 2011 este ano, buscou-se elaborar este documento, que indica caminhos para melhor leitura dos dados e para maior compreensão e interpretação dos índices obtidos pelo Paraná. A perspectiva deste documento é que os professores se apropriem das informações para gerarem novos encaminhamentos pedagógicos e, que os gestores educacionais consigam acompanhar os resultados, favorecendo a releitura curricular do espaço escolar. Tomando posse dos dados, a comunidade escolar conseguirá transformá-los em informações e, quando os contextualizar, isto é, promover amarras com a realidade em que a escola está inserida, conseguirá construir novos conhecimentos sobre a vida curricular do seu espaço pedagógico. Para tal acontecimento, deverá iniciar o trabalho com questionamentos do tipo: Na sua escola, como os resultados das avaliações são recebidos? Os resultados geram ações pedagógicas que impulsionam a revisão dos Projetos Político-Pedagógicos?

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SUBSÍDIOS PARA A LEITURA DOS RESULTADOS DA PROVA BRASIL/SAEB E IDEB

Apresentação

A Secretaria de Estado da Educação – SEED/Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais – DPPE/Coordenação de Planejamento e Avaliação – CPA, entendendo a

importância das avaliações em larga escala para a evolução na qualidade da educação

em todos os níveis de ensino, vem mobilizando os professores na expectativa de

repensar, retomar ações e gerar mudanças paradigmáticas em cada uma de suas

escolas. Esta mobilização vem acontecendo por meio de atividades sobre avaliação

educacional, tais como o curso online sobre Análise e Construção de Itens de Avaliação e

a Semana Pedagógica com foco na avaliação educacional, pois, a proposta para 2012 é a

organização de um Sistema de Avaliação do Paraná.

Para tanto, preocupados em possibilitar melhor aproveitamento dos resultados da

Prova Brasil/SAEB e do IDEB e, tendo em vista a divulgação dos resultados de 2011 este

ano, buscou-se elaborar este documento, que indica caminhos para melhor leitura dos

dados e para maior compreensão e interpretação dos índices obtidos pelo Paraná. A

perspectiva deste documento é que os professores se apropriem das informações para

gerarem novos encaminhamentos pedagógicos e, que os gestores educacionais

consigam acompanhar os resultados, favorecendo a releitura curricular do espaço escolar.

Tomando posse dos dados, a comunidade escolar conseguirá transformá-los em

informações e, quando os contextualizar, isto é, promover amarras com a realidade em

que a escola está inserida, conseguirá construir novos conhecimentos sobre a vida

curricular do seu espaço pedagógico. Para tal acontecimento, deverá iniciar o trabalho

com questionamentos do tipo:

Na sua escola, como os resultados das avaliações são recebidos?

Os resultados geram ações pedagógicas que impulsionam a revisão dos Projetos

Político-Pedagógicos?

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2. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB

O Sistema de Avaliação da Educação Básica é composto por duas avaliações

complementares.

A primeira, denominada ANEB – Avaliação Nacional da Educação Básica, abrange

de maneira amostral os estudantes das redes públicas e privadas do país, localizados na

área rural e urbana e matriculados no 5º e 9º anos do ensino fundamental e também no 3º

ano do ensino médio. Nesses estratos, os resultados são apresentados para cada

Unidade da Federação, Região e para o Brasil como um todo. Por manter as mesmas

características, a ANEB recebe o nome de SAEB em suas divulgações

A segunda, denominada ANRESC - Avaliação Nacional do Rendimento Escolar, é

aplicada censitariamente alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental público, nas redes

estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana, em escolas que tenham no

mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada. Nesse estrato, a prova recebe o nome

de Prova Brasil e oferece resultados por escola, município, Unidade da Federação e país

que também são utilizados no cálculo do Ideb.

As avaliações que compõem o SAEB são realizadas a cada dois anos, quando são

aplicadas provas de Língua Portuguesa (foco: Leitura) e Matemática (foco: resolução de

problemas), além de questionários socioeconômicos aos alunos participantes.

Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a

questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de

trabalho.

2.3 Metodologia utilizada

Diferentemente das provas que o professor aplica em sala de aula, a metodologia

adotada na construção e aplicação dos testes do SAEB e Prova Brasil é adequada para

avaliar redes ou sistemas de ensino, e não alunos individualmente.

A Prova Brasil e o SAEB são avaliações elaboradas a partir de Matrizes de

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Referência, um documento onde estão descritas as habilidades a serem avaliadas e as

orientações para a elaboração das questões. Essas matrizes reúnem o conteúdo a ser

avaliado em cada disciplina e série. As matrizes de referência não podem ser confundidas

com as matrizes curriculares, pois não englobam todo o currículo escolar. Também não

podem ser confundidas com procedimentos ou estratégias de ensino.

É possível a comparação do desempenho das redes e escolas ao longo do tempo

pois utilizam recursos metodológicos para garantir a comparabilidade dos seus resultados,

como por exemplo, a utilização da Teoria de Resposta ao Item1 (TRI) e a manutenção de

itens âncoras ao longo da história da avaliação.

Uma vez que a metodologia das duas avaliações acima é a mesma, passaram

então a ser operacionalizadas em conjunto, desde 2007. Como são avaliações

complementares, uma não implicará na extinção da outra.

2.4 As provas A Prova Brasil e o SAEB avaliam determinantes do processo ensino-aprendizagem,

que são tratadas pelo MEC/INEP como habilidades e competências, em Língua

Portuguesa e Matemática, dispostas nas Matrizes de Referência do SAEB

(http://portal.inep.gov.br/web/prova-brasil-e-SAEB/downloads). As matrizes constituem um

conjunto de descritores com representação dos conteúdos mais relevantes, passíveis de

serem medidos em avaliações em larga escala.

1 A TRI é uma modelagem estatística criada para mensurar características a partir de respostas apresentadas a um conjunto de itens, elaborados de modo a formar um instrumento de medida que possa permitir a sua quantificação de modo fidedigno. As questões são calibradas em pré-teste, para que a prova seja tecnicamente sólida.

Esta metodologia não faz escore (a soma das pontuações atribuídas às questões, considerando acertos ou erros do aluno), e sim possibilita a criação de uma medida (escala) para medir o conhecimento do indivíduo. Ela pressupõe que um candidato com um certo nível de proficiência tende a acertar os itens de nível de dificuldade menor que o de sua proficiência e errar aqueles com nível de dificuldade maior. Ou seja, o padrão de resposta do participante é considerado no cálculo do desempenho. Tomando como exemplo uma prova de 45 questões: se duas pessoas acertarem 20 questões (não sendo as mesmas 20 questões), dificilmente elas terão a mesma nota. Não porque uma questão tenha peso maior que a outra, mas porque o sistema está montado de forma que quem acertou itens dentro de um padrão de coerência terá notas melhores.

Uma das grandes vantagens da TRI é que ela permite a comparação entre populações, desde que submetidas a provas que tenham alguns itens comuns, ou ainda, a comparação entre indivíduos da mesma população que tenham sido submetidos a provas totalmente diferentes.

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2.4.1 Organização das provas

Ao todo, são confeccionados 21 tipos diferentes de cadernos de prova para cada

série, sendo que cada aluno responde a apenas um caderno de prova. Desta forma, dois

alunos não respondem necessariamente às mesmas questões.

Cada caderno de prova é constituído por quatro blocos, sendo que dois são

destinados a respostas de Língua Portuguesa e os outros dois abordam questões de

Matemática. Os testes são de múltipla escolha, com quatro ou cinco alternativas de

resposta para cada questão, sendo que apenas uma está correta.

Os alunos de 5° ano responderão a 22 itens de português e a 22 itens de

matemática. Já os estudantes de 9° ano e do 3º ano do ensino médio responderão a 26

itens de português e a 26 de matemática. O tempo total estipulado para a realização das

provas é de 2 horas e 30 minutos

Existem, no total, 77 itens de cada disciplina na 5º ano e 91 itens de cada disciplina

no 9º ano do Ensino Fundamental e no 3º ano do Ensino Médio distribuídos pelos 21

cadernos de prova.

2.5 Os resultados

As médias do SAEB e da Prova Brasil não vão de zero a dez, como as avaliações

tradicionais cujas notas refletem o volume de conteúdo que o estudante acerta.

Para entender o que significam as notas dessas duas avaliações em larga escala

deve-se partir do pressuposto que, diferente de uma prova clássica como a que o

professor aplica a seus alunos em sala de aula, os testes da Prova Brasil e do SAEB são

construídos metodologicamente para avaliar sistemas de ensino, e não alunos.

As médias são apresentadas em uma escala de desempenho, expressa por

numerais, capaz de descrever, em cada nível, as competências e as habilidades que os

estudantes desses sistemas demonstram ter desenvolvido (Anexos 1 a 4). Há uma escala

descrita para as habilidades em Língua Portuguesa e outra para Matemática.

Como os números indicam apenas uma posição, faz-se uma interpretação

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pedagógica por meio da descrição, em cada nível, do grupo de habilidades que os alunos

demonstraram ter desenvolvido, ao responderem as provas para que os números passem

a ter significado.

Na Prova Brasil, são dez níveis que explicam o desempenho em Língua

Portuguesa: 0, 1, 2 e assim sucessivamente, até o nível 9. Em Matemática, a escala é

composta por treze níveis que vão do 0 ao 12. Os pontos nas escalas das duas áreas

variam de 25 em 25 pontos, conforme quadro abaixo.

Quadro 1 - Nível da escala por intervalo

Nível Intervalo

0 125 ou menos

1 125 a 150

2 150 a 175

3 175 a 200

4 200 a 225

5 225 a 250

6 250 a 275

7 275 a 300

8 300 a 325

9 325 a 350

10 350 a 375

11 375 a 400

12 Maior do que 400

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A escala de proficiência é única para as séries avaliadas, em cada disciplina. Ela

apresenta os resultados de desempenho dos estudantes de cada uma dessas séries, em

uma mesma métrica.

Os níveis das escalas são interpretados em termos de competências e habilidades

dos estudantes, contendo uma descrição do desenvolvimento demonstrado pelos alunos

nas respostas aos itens da prova. O desempenho é apresentado em ordem crescente e

cumulativa. Estudantes posicionados em nível mais alto da escala já desenvolveram as

competências e habilidades deste nível, bem como os dos níveis anteriores.

Sendo assim, é esperado que alunos da 5° ano alcancem médias numéricas

menores que os de 9° ano e estes alcancem médias menores que as alcançadas pelos

alunos de 3º ano do ensino médio.

Como cada nível da escala apresenta as habilidades que os alunos

desenvolveram, com base na média de desempenho e na distribuição dos alunos de cada

rede ou escola nesta escala e sua interpretação pedagógica. A rede ou a escola pode

comparar seus resultados com seus próprios objetivos, observando, por exemplo, até que

ponto as habilidades que foram planejadas para os anos trabalhados com seus alunos

foram alcançados.

2.6. Leitura dos resultados da escola

Para exemplificar, seguem os resultados de uma escola pertencente à Rede

Estadual do Paraná. O nome do estabelecimento foi preservado com o objetivo de evitar

possíveis comparações.

Em 2011, o Inep disponibilizou o Boletim da Escola2 unindo as informações do

2 Para obtê-lo, acesse: http://portal.inep.gov.br/web/prova-brasil-e-SAEB/prova-brasil-e-SAEB e clique em “Prova Brasil 2009 Consulte

aqui os boletins de da escola” e selecione a escola de interesse. Esse Boletim foi disponibilizado em outras edições da Prova Brasil

(2005 e 2007), porém com outro formato que está detalhado no caderno “Orientações para a Leitura dos resultados da Prova

Brasil/SAEB e IDEB”, 2010. Nesse texto, utilizaremos o formato da apresentação dos resultados da Prova Brasil 2009, o que não altera

a leitura e interpretação dos anos anteriores.

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estabelecimento de ensino em um documento contendo três páginas.

Na página 1, a escola coleta informações sobre a participação dos alunos na Prova

Brasil, bem como são apresentados o desempenho da escola, do município, do estado e

do Brasil na 4ª série/5º ano e/ou na 8ª série/9º ano em Língua Portuguesa e Matemática.

A Figura 1 apresenta um exemplo do que está descrito na página 1 do Boletim.

Figura 1 – Participação e proficiências médias em 2009 de uma escola fictícia Fonte: MEC/Inep, 2011

As proficiências médias em Língua Portuguesa e Matemática, na 8ª série, no

exemplo, foram respectivamente, 250,55 e 258,74. Observe que ambas estão próximas

às médias das escolas estaduais do estado e do município em que se encontra e

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superiores as médias estaduais brasileiras. Associando as médias da escola às escalas

de proficiência, observamos que, em média, os alunos encontram-se no Nível 6, tanto em

Língua Portuguesa, quanto em Matemática.

Na página 2, o boletim apresenta o resultado do IDEB 2009, bem como as metas

estabelecidas para 2007, 2009 e 2011 e alguns Indicadores Educacionais do Censo

Escolar, quais sejam: taxas de aprovação, média de horas-aula diária e docentes com

curso superior.

Por fim, na última página, é apresentada a distribuição percentual dos alunos na

escala de proficiência em Língua Portuguesa e em Matemática para as séries/anos

avaliadas. A partir dessa distribuição, é possível localizar a proficiência média na escala

de desempenho e o percentual de seus alunos em cada nível da referida escala. A escola

pode associar os percentuais ao nível correspondente e obter a descrição do nível em

cada disciplina (anexos 1 e 2), verificando qual o percentual de alunos que já construíram

os conhecimentos requeridos para as séries. Além de que pode analisar, a partir da

proficiência média, quais conhecimentos que (em média) adquiriram ao término da etapa

de ensino, entre outras análises.

Como ilustração, a distribuição percentual dos níveis na escala de proficiência para

a escola do exemplo é apresentada na Figura 2.

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Figura 2 – Distribuição percentual dos alunos, em 2009, na escala de proficiência Fonte: MEC/Inep, 2011

Nesse exemplo, o percentual de alunos de 8ª série que se encontram abaixo do

Nível 7 (menor ou igual a 275), na escala de desempenho em Matemática, é 59,2%

(0,0% + 0,5% + 3,5% + 8,4% + 11,4% + 13,2% + 22,2%). Assim, associando o percentual de alunos com desempenho menor ou igual a 275 à descrição na escala de desempenho

de Matemática, tem-se a seguinte análise:

22,2% (maior percentual entre os níveis da escala) dos alunos já

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desenvolveram todos os conhecimentos descritos no Nível 6 e nos níveis anteriores (0, 1, 2, 3, 4 e 5) a este da escala de matemática, o

que significa:

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e não construíram os conhecimentos descritos nos níveis 7 a 12 (Anexo 2).

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No exemplo apresentado (Figura 2), é possível observar que os percentuais de

alunos estão distribuídos entre os níveis 1 a 10 da escala, que configura um resultado

heterogêneo, sinalizando a necessidade de uma ação pedagógica diferenciada.

Destaca-se, também, a ausência de alunos nos níveis mais altos da escala (níveis

11 e 12).

Para analisar os resultados de Língua Portuguesa na 8ª série/9º ano e resultados

de Língua Portuguesa e de Matemática na 4ª série/5º ano, seguem o mesmo raciocínio.

Como os resultados da Prova Brasil e do SAEB são comparáveis ao longo do

tempo, o estabelecimento de ensino, com o objetivo de observar a evolução do

desempenho, deve analisar suas médias nos anos anteriores, bem como a distribuição

percentual dos seus alunos nos níveis, caso tenha participado da avaliação.

Finalizando, é importante ressaltar que as médias apresentadas na divulgação do

MEC/Inep são resultados de uma avaliação realizada em um único momento e o gestor,

juntamente com o coletivo escolar, deve ter cautela ao fazer comparações entre

resultados de uma escola para outra. Esses resultados provêm de escolas, municípios,

estados com realidades (socioeconômica e cultural) diversas.

3. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo Inep em

2007 e reúne dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação em

um só indicador: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Agrega ao

enfoque pedagógico das avaliações do Inep a possibilidade de resultados sintéticos,

facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os

sistemas.

O IDEB é calculado a partir de dois componentes: taxa de aprovação obtida a partir

do Censo Escolar e médias de desempenho nos exames padronizados, aplicados pelo

Inep (Prova Brasil e SAEB). A Prova Brasil é usada para calcular o IDEB de municípios e

escolas, enquanto o SAEB subsidia o cálculo do IDEB dos estados e do Brasil. Sendo

assim, caso o estado, município ou escola não tenha participado da Prova Brasil/SAEB,

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ou não tenha enviado os seus dados do Censo Escolar, no prazo estabelecido pelo Inep,

não terão IDEB.

Para compreender o cálculo do IDEB, a seguir apresentamos um exemplo passo a

passo do cálculo do IDEB – Anos Finais, de uma escola fictícia.

Escola Modelo

N = = 4,88

Considere a fórmula geral do IDEB é dada por:

IDEB = N x P

N é a média da proficiência em Língua Portuguesa e Matemática, padronizada para umindicador entre 0 e 10.P é o indicador de rendimento baseado na taxa de aprovação da etapa de ensino.

Em que:

Cálculo do N :

250,07 242,35

UnidadeProficiência Média na Prova Brasil

Matemática Língua Portuguesa

0,5100400

10007,250=

−−

=matn 0,5100400

10007,250=

−−

=matn 75,4100400

10035,242=

−−

=lpn 75,4100400

10035,242=

−−

=lpn

2lpmat nn +

2lpmat nn +

Observações:

- Na fórmula da variável nmat os valores 100 e 400 correspondem, respectivamente,

ao limite3 inferior e superior, obtidos a partir da média e desvio padrão4 das proficiências

em Matemática, da 8.ª série, no SAEB 1997, ano em que foi definida a escala.

3 O limite inferior é dado por 3 desvios-padrão abaixo da média e o limite superior é dado por 3 desvios-padrão acima da média, de forma a englobar o desempenho de praticamente todos os alunos na série avaliada. 4 A média e o desvio padrão das proficiências, tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática, da 8ª série no SAEB 1997 foram, respectivamente 250 e 50. Sendo assim, para essa série e disciplinas, o limite inferior é 100 e o limite superior é 400.

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- Na fórmula da variável nlp, os valores 100 e 400 correspondem, respectivamente,

ao limite inferior e superior, obtidos a partir da média e desvio padrão das proficiências em

Língua Portuguesa, da 8.ª série, no SAEB 1997, ano em que foi definida a escala.

5.ª série 6.ª série 7.ª série 8.ª sérieEscola Modelo 93,7 78,3 95,2 79,8

IDEB da Escola Modelo = N x P = 4,88 x 0,86 = 4,20

UnidadeTaxas de Aprovação

P = = 0,86

* Média(T) = Tempo médio (em anos) para conclusão de uma série.

Cálculo do P :

sérienaaprovaçãodetaxa

100⇒

sérienaaprovaçãodetaxa

100 07,17,93

100= 07,1

7,93100

= 28,13,78

100= 28,1

3,78100

= 05,12,95

100= 05,1

2,95100

= 25,18,79

100= 25,1

8,79100

=

16,14

25,105,128,107,1*)( =+++

=TMédia 16,14

25,105,128,107,1*)( =+++

=TMédia

16,11

)(1

=TMédia 16,1

1)(

1=

TMédia

O sistema educacional brasileiro como um todo apresenta um IDEB 2009 de 4,6

para a primeira fase do ensino fundamental, em uma escala que vai de 0 a 10.

Algumas redes estão acima desse valor e outras, abaixo. Entretanto, todas as

redes deverão melhorar seus indicadores, observando as metas a seguir.

3.1 Metas do IDEB

O IDEB é uma ferramenta de acompanhamento das metas de qualidade da

educação básica, no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do MEC.

O PDE estabelece, como meta, que em 2022 o IDEB do Brasil seja 6, média que

corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável a dos países

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desenvolvidos.

No Paraná, o IDEB da Rede Estadual 2009 é:

- 5,2 para os anos iniciais do Ensino Fundamental, não atingindo a projeção de 2009

que é 5,4;

- 4,1 para os anos finais do Ensino Fundamental, superando a meta de 2009 que é 3,5;

- 3,9 para o Ensino Médio (meta para a rede estadual do Paraná é 3,4).

As metas são o caminho traçado de evolução individual dos índices, para que o

Brasil atinja o patamar educacional apresentado hoje pela média dos países da

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE. Em termos

numéricos, isso significa evoluir da média nacional 3,8, registrada em 2005, para um IDEB

igual a 6,0, na primeira fase do ensino fundamental, em 2021.

Foi o Inep quem estabeleceu os parâmetros técnicos de comparação entre a

qualidade dos sistemas de ensino do Brasil e os de países da OCDE. Ou seja, a

referência à OCDE é parâmetro técnico em busca da qualidade e não um critério externo

às políticas públicas educacionais desenvolvidas pelo MEC.

As metas são diferenciadas para todos e são apresentadas bienalmente de 2007 a

2021. Estados, municípios e escolas deverão melhorar seus índices e contribuir, para que

o Brasil chegue à meta 6,0, nos anos iniciais, em 2022, ano do bicentenário da

Independência. Mesmo quem já tem um bom índice deve continuar a evoluir. No caso das

redes e escolas com maior dificuldade, as metas preveem um esforço mais concentrado,

para que melhorem mais rapidamente, diminuindo assim a desigualdade entre esferas

Federal, Municipal e Estadual. O Ministério da Educação prevê apoio específico para

reduzir essa desigualdade.

As metas intermediárias de cada município e estado são diferentes. Aqueles com

IDEB mais baixo terão que fazer maior esforço para chegar mais próximo da meta

nacional. Aqueles com IDEB mais alto deverão superar a meta para o Brasil. Nesse

quadro, cada município e estado deverá ter um desempenho que, em conjunto, leve o

Brasil a atingir a meta nacional proposta e a reduzir a desigualdade entre as redes.

O gráfico a seguir, exemplifica a trajetória das metas intermediárias do IDEB

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considerando os Anos Iniciais do ensino fundamental. Observa-se que, em 2021, a meta

de 6,0 é atingida, e, quanto maior o tempo, maior o valor do IDEB, até que, em 2096, esse

valor seja igual a 9,9.

Gráfico 1. Trajetória do IDEB para o Brasil e Estados: 2005 – 2096 Anos Iniciais do Ensino Fundamental Fonte: MEC/Inep

É possível observar que em 2021, ano em que o Brasil atinge a meta de 6,0, o

Estado 1 apresenta IDEB de 5 e o Estado 2 o IDEB é 6,8. Cada município e Estado

despenderá um esforço diferente para que em 2096 (após 91 anos) a desigualdade

apresentada pelo IDEB desapareça.

3.2 Análise dos resultados Como já informado, o IDEB expressa os resultados mais importantes da educação:

aprendizagem e fluxo.

Acompanhar cada um dos indicadores, separadamente, é de grande importância

para que os gestores e professores reconheçam as fragilidades e definam

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encaminhamentos na busca pela qualidade da aprendizagem.

A principal vantagem do índice está em sinalizar à sociedade, aos gestores e

professores que evoluir em um dos indicadores em detrimento do outro não significa

melhorar a qualidade da Educação. É preciso preocupar-se com ambos para se obter a

melhoria do IDEB, já que este capta conjuntamente os dois efeitos.

Se um sistema de ensino retiver seus alunos para obter melhores resultados na

Prova Brasil, o fator fluxo será alterado, indicando a necessidade da melhoria do sistema.

Se, ao contrário, o sistema apressar a aprovação do aluno sem qualidade, o resultado da

Prova Brasil indicará igualmente a necessidade de melhoria do sistema.

O quadro abaixo ilustra tais apontamentos.

Quadro 4 – Indicador de rendimento, Prova Brasil e IDEB 2007 Anos Finais do Ensino Fundamental

Podemos observar que nas escolas 1 e 2 as proficiências médias na Prova Brasil,

tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática são muito próximas, o que não

acontece com os indicadores de rendimento. Desta forma, a taxa de aprovação é o

indicador que contribuiu para que a Escola 2 tivesse maior IDEB do que a Escola 1.

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Com a análise dos resultados dos estabelecimentos de ensino 3 e 4, observamos

um mesmo indicador de rendimento, porém o estabelecimento 4 tem desempenhos em

Língua Portuguesa e Matemática na Prova Brasil maiores, o que determina um IDEB

maior nessa escola.

É importante destacar que o aumento nas taxas de aprovação tem um limite (100%

de alunos aprovados) e deve ser acompanhado por uma melhora na aprendizagem, caso

contrário, o IDEB poderá cair nas próximas edições.

Para maiores informações quanto ao IDEB, acesse

http://portal.inep.gov.br/web/portal-ideb/metodologias.

4. Considerações Finais

O Estado do Paraná está na rota para a construção do seu Sistema de Avaliação

Educacional com a meta de melhorar o desempenho escolar. Diante disso, a SEED está

propondo a revisão de alguns aspectos que considera de grande relevância para o

exercício do processo avaliativo pelos professores e gestores educacionais, na

perspectiva de tomada de decisões que gerem mudanças para o progresso do sistema de

ensino como um todo, mas principalmente na sala de aula, e na escola.

Para tanto, propõe o estudo deste documento organizado a partir das informações

disponibilizadas pelo MEC/Inep, com o propósito principal de fornecer subsídios para a

leitura dos resultados da Prova Brasil/SAEB e do IDEB, os quais são referência de grande

importância para o planejamento das ações no processo ensino-aprendizagem em sala

de aula e para as atividades de gestão.

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5. Referências Bibliográficas

Brasil. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira. Prova Brasil e SAEB. Disponível em: <http://provabrasil.inep.gov.br>.

Acesso em: 07/05/2012.

Brasil. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira. IDEB. Disponível em: <http://portalIDEB.inep.gov.br>. Acesso em:

15/05/2012.

Brasil. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira. Na Medida: Boletim de Estudos Educacionais do Inep. Ano 1, Nº 1,

ano 2009. Disponível em: <www.inep.gov.br/namedida> Acesso em: 17/05/2012.

PARANÁ, SEED/CGE. Semana pedagógica 2010: as necessidades da escola a partir de seus limites e avanços. Curitiba: SEED, 2010, p.7.

PARANÁ, SEED/CPA. Orientações para a Leitura dos Resultados da Prova Brasil/SAEB e IDEB. Curitiba: SEED, 2010.

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6. Anexos

• ANEXO 1

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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