Caderno de TGI II_Ana Lígia

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t.g.i ana lígia de campos mendes REAPROPRIAÇÃO DO PARQUE DAS MONÇÕES NA CIDADE DE PORTO FELIZ ESCOLA LIVRE DE MÚSICA E ESPAÇO PARA APRESENTAÇÕES

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Caderno de Processo da disciplina de TGI II

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t.g.iana lígia de campos mendes

REAPROPRIAÇÃO DO PARQUE DAS MONÇÕES NA CIDADE DE PORTO FELIZ

ESCOLA LIVRE DE MÚSICA E ESPAÇO PARA APRESENTAÇÕES

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REAPROPRIAÇÃO DO PARQUE DAS MONÇÕES NA CIDADE DE PORTO FELIZ

ESCOLA LIVRE DE MÚSICA E ESPAÇO PARA APRESENTAÇÕES

Ana Lígia de Campos Mendes

São Carlos, SP

TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II

Caderno Final

Page 3: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Agradecimentos:

Aos meus amigos da Arquitetura, em especial àqueles que acompanharam mais de perto o

desenvolvimento desse trabalho, me ajudaram e proporcionaram os melhores momentos ,

Isabela, Camila, Tatiane e Eduardo.

Aos professores orientadores, Lúcia Shimbo, e Paulo Fujioka.

Dedico o trabalho aos meus pais e ao meu irmão, por todo o apoio, incentivo e carinho

que recebi durante a minha graduação.

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...’’Algumas vezes as paredes manifestam um poder que chega a ser

violento, pois têm poder de dividir espaços, transfigurar o lugar e criar

novos domínios. As paredes são um dos elementos mais básicos da

arquitetura e um dos mais gratificantes’’

Tadao Ando

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ÍND

ICE

1.INTRODUÇÃO AO TGI

REFERÊNCIAS

CONCEITOS

OBJETO

2.PROCESSO

INVESTIGAÇÃO CONCEITUAL

UNIVERSO PROJETUAL

AÇOES PROJETUAIS

A ÁREA

ESTUDOS E PARTIDOS

3.PROJETO

PROGRAMA

CONCEPÇÃO

PRODUTOS

8

9

10

12

13

22

35

17

37

40

43

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TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO I

Universidade de São Paulo

Junho de 2012

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TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO I

Universidade de São Paulo

Junho de 2012

INTRODUÇÃO AO TGI

No meu desenvovimento conceitual na Disciplina de Pré-TGI tentei trabalhar

da forma mais expontânea possível, busquei as referêcias em campos bem divesos

fugindo das referencias arquitetônicas, com objetivo de uma experimentar o que

as diversos aspéctos formadores da minha personalidade, minhas preferências

nos divesrsos campos artíticos, pessoais poderiam se refletir num projeto de

arquitetura.

A seguir um resumo de imagens que apareceram nas minhas referecias ilustram

esse processo

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TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO I

Universidade de São Paulo

Junho de 2012

REFERÊ

NCIA

TGI

S PRÉ-

Page 11: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Durante o desenvolvimento dos meus conceitos na discipli-na de Pré-TGI, no ano de 2011, partiu, em sua faze inicial de referencias não arquitetônicas, na maioria das vezes, fun-damentadas, sobretudo em experiências pessoais. Cheguei com essa estratégia a alguns denominadores comuns que me auxiliaram no desenvolvimento das minhas propostas de arquitetura. A busca dos efeitos fugazes num edifício fenômenos e elementos da natureza e a relação que esse edi-fício estabeleceria com estes, resultando num espaço de con-templação. Esta proposta de arquitetura não tem como moti-vação as necessidades cotidianas, ao contrário, atuaria como escape a estas. Uma interferência nesse cotidiano.A palavra interferência traz consigo o significado de quebra de uma atividade ritmada devido a aspectos externos a ela. A busca de um local de tranquilidade, reflexão e enfim uma possí-vel introspecção. A aproximação desta às artes imateriais , como a música que ao meu ver é a mais eficaz na capaci-dade de captar nos e transportar-nos para outro espaço, tempo, ou estado de espírito.A nostalgia é uma vertente explorada com o intuito de efeito sobre o espirito humano, de maneira racionalista de mais, apontam-se iam aspectos pejorativos, ideia de retrocesso, porém em seus aspectos psicológicos podem atuar positivamente a ajudando o homem a escapar da realidade e nesse escape lançar um olhar para dentro dele, centrar-se em si, em detrimento daquilo que o rodeia.No desenvolvimento do objeto essa nostalgia demonstrou-se no meu primeiro objeto, industria-lizado, e com claras referencias a objetos antigos, no caso um objeto da década de 70, as referencias cinematográficas e musicais apresentam também essa nostalgia.A saudade de algo e de um tempo em que não se viveu (um bordão que para mim exprime muito bem essa necessidade humana, ainda que não universal), preenchimento das “necessida-des desnecessárias” se não quando para-se e busca-se algo a m a i s a q u e p e n s a r e s e n t i r

CONC

EITOS

pre-TG

I

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TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO I

Universidade de São Paulo

Junho de 2012

OBJE

DEPRÉ

TTO

GI

INTERFERÊNCIA

O MEIO NO EDIFÍCIO‘

EDIFÍCIO OBSERVADOR

DO EXTERNO

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TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO I

Universidade de São Paulo

Junho de 2012

OBJE

DEPRÉ

TTO

GI

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TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO I

Universidade de São Paulo

Junho de 2012

PROCES

SOIn

vesti

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o co

nceit

ual

símbolo

tradição

religião

museu

natureza

templo

infancia

emoções

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PROCES

SOIn

vesti

gaçã

o co

nceit

ual

SOBRE ANSEIOS E RESULTADOS EM ARQUITETURA

Geometria, jogo de luz e sombra, claro e escuro, paisagem natural em harmonia com a paisagem construída pelo homem podem direcionar a emoção humana?A emoção pode ser um objetivo ou dá se apenas como um resultado impossível de ser previstoPara Tadao Ando e emoção é um resultado e não um objetivo do seu trabalho.Até que ponto o resultado separa-se do objetivo? Como podemos afirmar que não pode ser um objetivo do arquiteto, quando ela é um fator recorrente na obra de arquitetos como Tadao Ando, Peter Zumthor?Podemos então encará-la como um anseio, isto é um resultado incerto, a certeza se daria apenas a forma, a proporção, a inserção da iluminação natural etc

Page 16: Caderno de TGI II_Ana Lígia

projeto

essência do projeto na paisagem

MUSEU HISTÓRICO CHIKATSU-ASUKA(1990-94), OSAKAtadao ando

O MUSEU CHIKATSU É UM EXEMPLO DE ARQUITETURA ATUANDO COMO UMA CONTINUAÇÃO DA PAISAGEM, DO RELEVO E TAMBÉM SISTEMA VIÁRIO, ELE SE ENCAIXA MAGNIFICAMENTE NO MEIO EM QUE ESTÁ INSERIDO.UM GESTO DE UMA ARQUITETURA ELEGANTE

ELEMENTOS

ESCADA

LINEARIDADE-RIO

PROCES

SOun

ivers

o pr

ojet

ual

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RESIDENCIA DOS MISSIONÁRIOS CLARETIANOS-BATATAIS

ELEMENTOS

TRADIÇÃO

RELIGIÃO SIMBOLOGIA

josé mário nogueira

affonso risi

PROCES

SOun

ivers

o pr

ojet

ual

Page 18: Caderno de TGI II_Ana Lígia

unive

rso

proj

etua

l Minhas referencias arquitetônicas, desde o curso da disciplina de Introdução a TGI tendiam para arquiteturas em suas expressões mais clássicas, tanto no que diz respeito a sua dimensão material como em seus usos. Templos, mosteiros, capelas, internatos eram recorrentes em minhas reflexões, mesmo que querendo me livrar dessas referencias, por considerá-las genericamente descontextualizadas da realidade contemporânea.Cheguei a um denominador comum ao notar que tais questões sempre partiam da conformação do , muito mais que nos espaçoaspectos formais do edifício. Nas investigação sobre a tradição de determinados ambientes arquitetônicos para alguns usos determinados de que são exemplos a arquitetura sacra, a arquitetura medieval como também arquiteturas regionalistas e como a conformação do espaço poderia muitas vezes dar conta das sensações que se pretende naquele determinado espaço segundo o uso a que se destinaria. Uma releitura desses ambientes ou elementos em um novo contexto como retomada das experiências desses locais, que eu resolvi, por mim mesma, denominar ambientes icônicos. Igrejas, capelas, mosteiros, cemitérios, e até mesmo sanatórios e prisões antigas, pátios, habitações da arquitetura árabe, claustros, calabouços, florestas fechadas e sombrias e suas cargas simbólicas e de sensações.Pretendo um projeto de uma edificação pouco permeável devido ao caráter de refúgio ao qual me referi anteriormente, outras objetivo é da descoberta do local no ato da visita, da experimentação e não antecipadamente, pelo olhar, esta questão se expressará na escolha do local para implantação do projeto, este local deverá seja por questões de localização, de relevo apresentar uma certa resistência a permeabilidade. O objetivo em termos de uso do edifício é permitir as pessoas uma maior concentração na atividade que se realizará no local, seja como autoras , como expectadoras. A relação do homem com a natureza é um elemento a ser considerado, como também a fuga do cotidiano, da vida exacerbadamente urbana, muitas vezes indesejáveis quando se busca momentos de concentração e tranquilidade para estudo de artes, de leitura etc.

PROCES

SO

Page 19: Caderno de TGI II_Ana Lígia

univ

erso

pro

jetua

l

Um projeto de um espaço onde as sensações permaneçam na memória

do usuário por acreditar que um gesto arquitetônico tem a

faculdade de atuar na formação psicológica do usuário, como

uma obra cinematográfica, teatral, etc. e a memória é um campo

de atuação nesse sentido. por tanto não pensei na concepção de

um local de visita, mas sim de estada, e também um local de

ca lma, de re fúg io , um resp i ro em meio ao urbano.

A proposta de Arquitetura a qual me refiro embasa se

inicialmente em uma transposição das experiências pessoais,

notadamente as situadas na infância, em que a apreensão das

ideias, objetos, seres se dá mais por sensações, por imagens

memorizadas do que por um processo puramente cognitivo.

Minhas experiências na minha cidade natal, na minha escola,

dos filmes que assisti sem completamente entende-los,

lembranças primordiais na construção da personalidade adulta

entraram constantemente na minha imaginação na busca do que

mais me moveria para realização de um projeto de arquitetura.

Fundamental para minha conceituação, o livro “Thinking

Architecture” , Peter Zumthor, propiciou segurança para um

processo de criação mais livre e espontâneo pois, nesse

trabalho, Zumthor afirma a importâncias das experiências de

Infância. Woody Allen também compartilha esta afirmação, e

mostra que seus filmes tratam simplesmente daquilo que ele

g o s t a v a q u a n d o e r a c r i a n ç a .

.

ESPAÇOS DE INTROSPECÇÃO PROCES

SO

Page 20: Caderno de TGI II_Ana Lígia

PROCES

SOaç

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rojet

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Distanciamento

Escalonamento

Linhas de Força

Usadas de forma simbólicaTadao Ando

A- Difusas

Feixes muito esguios, luz que penetra

Contraponto`a escuridão

Iluminação Homogênea, porém sua forma deixa-se mostrar

B- Incisivas-Pontuais

Ilumina o

objeto e

o usuário

Sobre o ponto

de interesse

Ilumina o

objeto e

o usuárioAo redor do

centro d

einteresse

Proporção Áurea

Movimento cerceado

(maior sensaçãode introspecção)

Opressão

Menor sensação de Introspecção

2 Formas de Isolamento

Subsolo

Torre

Proporção Iluminação

Tectonicidade InteriorxExterior

QuenteFincamento

Page 21: Caderno de TGI II_Ana Lígia

PROCE

SSOaç

ões

proj

etua

is

POSSIBLIDADES DE UTILIZAÇÃO

REFERÊNCIAS ARQUITETÔNICASE CINEMATOGRÁFICAS

PASSARELA-CORREDORLEVA O USUÁRIO ATÉO EDIFÍCIO

WATER TEMPLE(TADAO ANDO)

Page 22: Caderno de TGI II_Ana Lígia

CLAUSTROS

Claustro Clássico

Reinterpretações

Ambientes Icônicos aç

ões

proj

etua

is

PROCE

SSO

Page 23: Caderno de TGI II_Ana Lígia

PROCES

SOaç

ões p

rojet

uais

“[...] Eram casas semelhantes a

cavernas, opondo-se ao fluxo

existente

na sociedade de demandar uma vida

moderna luminosa” (Tadao Ando, em

)“ARQUTEITURA DE GUERRILHA”

edifício gruta: ideia de uma arquitetura que se faz de forma

descendente, que cresce para baixo e incrusta na terra, no

trecho citado

de Tadao Ando, a vida moderna luminosa, pode ser entendida

como a vida

de ostentação, podemos, entretanto, desprender a ideia de luz

e sombra,

isto é de um edifício que se organiza na sombra e não na luz,

isto é na parte

em evidencia da cidade e que por ter o caráter de refugio que

apresenta uma

caverna guarda se também da luz em seu interior.

Page 24: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Entrada Secundária pela Rua Antônio Magnati

Acesso do Parque à Escola

Acesso do Parque á Área de Projeto

Proposta de Novo Acesso( Expansão da

Rua Conde)

Entrada da Cidade ao Parque

Entrada Principal do Parque pela Rua

BandeirantesLO

CAL

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O P

arqu

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Cid

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PORTO

FELIZ

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mon

ções

O local escolhido para a implantação do projeto retoma muito dos conceitos que constam no desenvolvimento do meu universo projetual e posteriormente das minhas ações projetuais.A localização em minha cidade natal retoma os elementos da memória e da infância, o Parque das Monções apresentava certa aura mítica para mim, pelos seus aspectos naturais, o enorme paredão de salitre que de certa forma intimida o observador, por ser uma enorme massa vegetal sombria, úmida que, que o via com olhos curiosos, porém com um pouco de medo, devido a seus aspectos naturais, em relação a eles pode se citar, o paredão salitroso, a pedra aparece em minhas referencias de arquitetura, e nos meus partidos também, uso o termo arquitetura de pedra, edifício gruta, numa tentativa de tradução das minhas intenções. O elemento pedra apresenta possibilidades de ser referenciado no projeto, em sua forma, ou em sua própria materialidade.O parque se configura num terreno de elevada declividade, que contribuí para dar ao local um caráter de refúgio, de respiro, pois a vista da cidade não é possível de dentro do parque, pois ela se encontra num nível mais elevado, a visão exterior ao parque é a do Rio Tietê e de áreas rurais e, no entanto, o parque está incrustado na cidade, e seus acessos se dão pelo centro dela.O local é bastante sombreado, com elevada umidade e frescor, decorrentes da mata, do rio e dos próprios cortes feitos no terreno para a construção do parque, principalmente suas escadarias que levam até o antigo porto fluvial de onde partiam as expedições denominadas monções e a área de implantação do meu projeto.Além da natureza há outros aspectos que fazem com que o local apresente uma carga simbólica, são eles:Fatores históricos, bandeirismo, que deu inicio a cidade e coloca a cidade nas Rotas das Monções,o local, portanto apresenta um elevado valor simbólico como parte das expedições que auxiliaram no conhecimento e posse das terras brasileiras. Em 1726 saiu de Porto Feliz para Cuiabá a maior expedição fluvial do Brasil: 3.000 pessoas. No parque há encenações dessa partida na Semana das Monções

ELEMENTOS EXISTENTES NO LOCAL EM DIÁLOGO COM

MEUS CONCEITOS PROJETUAIS: CID E NATALADSÍTIO FLORESTAL,

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Escolh

a da A

reapa

rque

das

mon

ções

Para a cidade de Porto Feliz, o projeto visa a uma maior aproximação da cidade de Porto Feliz com o Rio Tietê, tendo em vista que foi a partir do rio que a cidade se originou, a partir das expedições bandeiristas que partiam da localidade, Vila de Araritaguaba, rumo a Cuiabá. A cidade possui poucos pontos de abertura para o Rio, sendo o Parque das Monções u m d e l e s .Na rua Wilma Antunes Garcia, vizinha ao parque, situa-se uma área de piscinas pertencente ao Lions Clube As piscinas estão desativadas há longa data por problemas estruturais apresentados logo no inicio de sua instalação, o local encontra-se abandonado e bastante degradado e atualmente, após ter sido leiloado, é propriedade particular.O local apresenta uma vista privilegiada do Rio Tietê, foi construído em cima de um grande platô, que será aproveitado parcialmente para a instalação do projeto, após a demolição da Piscina e também há uma vista para o “porto” de onde partiam as embarcações bandeirantes.O local foi escolhido por se tratar da única clareira existente no parque densamente arborizado, haja visto que a manutenção da área florestal é um partido guia na minha proposta de intervenção nesse sítio f l o r e s t a l .A rua citada situa-se no centro da cidade, sendo portanto seu acesso muito privilegiado, ficando um pouco escondida apenas pelas características do relevo local, sua util ização também está prejudicada por estar apenas parcialmente pavimentadas com paralelepípedos, na parte em que se localiza a Piscina ela não é pavimentada, fazendo se necessária a pavimentação para a instalação do novo projeto. A Rua, porém é larga, com faixa de estacionamento de ambos os lados, que poderá auxiliar no suprimento das vagas para estacionamento do projeto.

A ÁREA DEMANDA UMA MAIOR APROPRIAÇÃO, TENDO EM VISTA

A IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DA CIDADE DE PORTO FELIZ,

QUE É FUNDADA AS MARGENS DO RIO TIETÊ DEVIDO A

ATIVIDADE DOS BANDEIRANTES NA ÁREA, SENDO POSSIVELMENTE

A PRINCIPAL FONTE DE ATRAÇÃO TURÍSTICA DA CIDADE

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LEVAN

TAME

NTO D

A ÁREA

parq

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as m

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esPISCINA DESATIVADA

DEGRADAÇÃO EXTREMA APRESENTADA PELA ÁREA

SALVAGUARDAR A MAIOR PARTE DA ÁREA

FLORESTAL,O LOCAL É UMA DAS ÚNICAS

CLAREIRAS NA MASSA VEGETAL

PROPONHO UTILIZAR A ÁREA PARA INSTALAÇÃO

DE PARTE DO PROJETO, A ESCOLHA EMBASOU-SE

EM DOIS CRITÉRIO:

TRATA-SE DE UMA PROPRIEDADE PARTICULAR,

SENDO QUE A DEMOLIÇÃO E IMPOSSIBILIDADE

DE RETOMADA DAS ATIVIDADES FUTURAMENTE

NÃO TRARÁ PREJUÍZOS PARA A POPULAÇÃO.

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LEVAN

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A ÁREA

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Page 33: Caderno de TGI II_Ana Lígia

PARQUE

USO

DO

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RESIDENCIAL

COMERCIAL

MISTO

SERVIÇOS

INSTITUCIONAL

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A ÁREA

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PARQUE

GAB

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O S

OLO

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JACE

NTE

A OCUPAÇÃO DA ÁREA É BASTANTE ANTIGA, SENDO O POLO DE FORMAÇÃO DA CIDADE E É FUNDAMENTALMENTE RESIDENCIAL, OBSERVA SE A TRANSFORMAÇÃO DO USO RESIDENCIAL EM COMERCIAL OU MISTO EM ALGUMAS DESSAS CASAS.O ACESSO A ÁREA FLORESTAL DO PARQUE É IMPEDIDA PELA PRESENÇA DESSAS CASAS E CASARÕES ANTIGOS QUE DÃO AS COSTAS PARA O PARQUE

USO

DO

SO

LO A

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CEN

TE

1 PAVIMENTO

2 PAVIMENTOS

3 PAVIMENTOS

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PLAN

O D

IRET

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AMBI

ENTA

L

O PLANO DIRETOR AMBIENTAL DE PORTO FELIZ DE 2008 FOI FONTE DE PESQUISA PARA O TRAÇADO DAS DIRETRIZES DO

PROJETO PARA A ÁREA, ESTE

CONFIRMA A NECESSIDADE DE UMA REVITALIZAÇÃO DESTA.

ATUALMENTE A ÁREA PASSA POR ALGUMAS REFORMAS, TODAVIA POUCO EXPRESSIVA, NO QUE DIZ RESPEITO A UMA

REAPROPRIAÇÃO DA ÁREA E PROPOSIÇÃO DE ATIVIDADES CULTURAIS, EDUCATIVAS

O PROJETO EM REALIZAÇÃO DATA DE 2008, ELE ENGLOBA UM PROJETO DE RAMPAS PARA ACESSIBILIDADE UNIVERSAL,

ENTRETANTO NÃO COBRE O PARQUE TODO, TENDO EM VISTA A ELEVADA DECLIVIDADE DO PARQUE E A PRESENÇA DAS

ESCADARIAS QUE LEVAM ATÉ O RIO TIETÊ, PROJETO DE ILUMINAÇÃO, HIDRÁULICA E PAISAGÍSTICOS. ESTE ULTIMO TAMBÉM

COM POUCO EMBASAMENTO JÁ QUE DESRESPEITA A CONFORMAÇÃO DA MATA DE QUE O PARQUE FAZ PARTE, QUE EM

COMJUNTO COM AS ESCADARIAS, O MONUMENTO AOS BANDEIRANTES, A GRUTA ONDE SITUA-SE A PADROEIRA DA CIDADE

SÃO PARTE DA HISTORIA LOCAL.

A SEGUIR TRANSCREVO O TRECHO DO PLANO DIRETOR AMBIENTAL CITADO, CONTUDO COM

A VISÃO CRÍTICA DE QUE O MESMO NÃO PROPÕE MUDANÇAS, NÃO APRESENTA PROJETOS

PARA UMA MAIOR EXPLORAÇÃO DO SÍTIO.

PLANO DIRETOR AMBIENTAL DE PORTO FELIZ

O Parque das Monções

Implantado à margem do rio Tietê, junto ao porto de origem da cidade, o

Parque das Monções, por inúmeras características, é potencialmente o principal

atrativo cultural e turístico da Cidade.

Com vocação para ser um parque urbano, por sua localização próxima ao

núcleo inicial da cidade, ele apresenta uma vegetação exuberante, permite o acesso

ao Rio e é contemplado visualmente com a margem oposta do Tietê, ainda sem

ocupação.

LEVAN

TAME

NTO D

A ÁREA

Page 36: Caderno de TGI II_Ana Lígia

O Parque estabelece, atualmente, pouca integração com a cidade. O maltrato e abandono prejudicam enormemente a

apropriação e valorização deste espaço por parte da comunidade local. Fazem parte do parque importantes elementos do

contexto histórico cultural da localidade, como por exemplo, o Paredão Salitroso, onde supostamente as araras pousavam

para bicar, sugerindo então a origem do antigo nome da cidade em linguagem indígena, Araritaguaba. Outro exemplo é

o Monumento às Monções e o conjunto de escadas de acesso a ele, inaugurados em 1920, pelo presidente do Estado de

São Paulo, Altino Arantes. Decorridos 88 anos da inauguração do Monumento às Monções, tem-se, contudo, que não

muita coisa foi acrescentada, no sentido de preservar a memória daquele fenômeno histórico e facilitar a sua

compreensão pelos visitantes. Assim é que o conjunto de escadas também foi inaugurado à época. E o batelão ali

colocado resultou de uma iniciativa do historiador Afonso de Taunay, que o encontrou em uma fazenda, tornado em

cocho para alimentação de animais.Constam ainda no parque, uma gruta em louvor a Nossa Senhora de Lourdes,

construída em 1924, um deck sobre o rio, e uma reprodução do primitivo oratório de Nossa Senhora da Penha, feito de

pau-a-pique e coberto com sapê.O que falta àquele parque, indispensável para a compreensão da própria Porto Feliz, é

um tratamento didático, a convicta adoção de linguagens efetivamente capazes de nortear um visitante. Note-se a

exigüidade de painéis explicativos no local, o que se percebe há anos. Sugere-se, forçosamente, que as poucas placas

informativas sejam substituídas por material planejado e criado de modo profissional. Em outras palavras, o espaçotodo

carece de um tratamento museográfico profissional, que compreenda placas de direcionamento, espaço (galpão, sala ou

anfiteatro) de acolhimento para classes de alunos e excursionistas em geral, equipamento para exibição de áudio-visual

sobre as monções, painéis com iconografia pertinente. E, inclusive, um discurso claro acerca das navegações, que dissipe

dúvidas e equívocos constantemente cometidos. É necessário tornar o espaço capaz de falar por si próprio, independendo

dos níveis variáveis de conhecimento específico de guias e monitores que ali aportam.

PLAN

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ENTA

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LEVAN

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NTO D

A ÁREA

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Estudo de População, Área e Programa:

Os Parâmetros usados foram a Escola Municipal de Porto Feliz, “Romário antônio

Barbosa” e Conservatório de Tatuí, e Escola Muncipal de Música (E.M.M) de São Paulo

Escola Municipal de Porto Feliz, “Romário antônio Barbosa”

Alunos: aproximadamente 100

Musicalização Infantil : crianças entre 6 e 8 anos( 2 anos de duração)

Musicoterapia: Idade livre(duração ideterminada)

Curso de Inicialização Musical Infantil: crianças entre 9 e 12 anos( 2,5 anos)

Curso e Foramação Musical: pessoas entre 12 e 39 anos( 3,5 anos)

Curso de Inicialização Musical Lúdica: pessoas acima de 39 anos( 2,5 anos)

Curso DE Instrumentos: Bateria, Bombardino, Clarineta, Contra-Baixo, Flauta Doce ,

Flauta transversal etc

Problemas: Os cursos tem pouca duaração, tendo os alunos que continuar seus estudos

em outras ecola, notadamente, o Conservatório Musical de Tatuí. As Instalações são

bastante modestas, não apresentando um conforto e infraestrutura para um melhor

aproveitamento de aprendizado

E.M.M

Alunos: 800

Cursos de duração de 5 a 12 anos

Estudo de População:

Com base nesses parámeros a estimativa de pupulação, baseada num programa que

inclui um alojamento , além de Cursos de Musicalização, Musicoterapia, Worshops,

Luteria alé dos tradicionais cursos de inicialização musical herudita e popular e

instrumentos e um alojamentos de para cerca de 50 alunos.

A faixa etária também é objeto de expeculação no projeto da Escola

Crianças : 50 aprox.

Jovens : 150 aprox.( foco maior)

Adutos: 100 aprox.

Jovens: Maior tempo de peramnência na escola, cursos com maior duração,

alojamento e alimentação foca essa população.

Aulas Matutinas, Vespertinas e Noturnas

Professores : 25 a 30

Funcionários: 30

Page 39: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Bloco A: Coordenação Administrativa e

Cursos diferenciados

Térreo

Recepção

Sectretaria

Sala de Reuniões

Arquivos

Luteria

Decarte de Material

Espaço de Musicalização Infantil e Musicoterapia

Área de Espera

Banheiro para funcionários e visitantes

Primeiro Pavimento

Luteria, Worshop e Estúdio de Gravação Experimetal

2 banheiros

Bloco B- “ a escola”

Coordenadoria

Diretoria

Secretaria

Arquivos

Depósitos de Materiais de Limpeza

Salas modulares de estudo prático Individual

Salas modulares de ensino prático Individual

3 salas de ensino prático coletivo

4 salas de ensino teórico coletivo

2 Banheiros com a acessibilidade universal

elevador

Bloco C- Auditório Público

Auditório aberto ao Público

Foyer—ligação com Subsolo

Subsolo- Memória

Exposições históricas, instrumentos antigos etc

Acervo de instrumentos acessível por elevador

e rampa( veículos- carga e descarga)

2 Banheiros e Camarins ou vestiários

localizados em ambas extermidades do audiorio

(Acesso do publico sem cruzar o Procênio)

Bloco D

Térreo

Cozinha

Refeitório

Servir refeições

Lavagem de Pratos

Frigorífico

Dispensa

Banheiros para funcionários

Banheiro para refeitório

Descanso de Funcionários

Vestiário

Carga e Descarga

Alojamento( primeiro e segundo pavimentos)

19 suítes duplas

6 suítes triplas

Area de serviço no primeiro e segundo pavimentos

Depósitos de Material de limpeza

Almoxarifado

Guarda e Zeladoria( Controle) Foyer

sem escala

AC

BD

Bloco anexo ao D

Sala de Audição

Page 40: Caderno de TGI II_Ana Lígia

A Unidade Quadripartida

No desenvolvimento do meu projeto em TGI II optei por uma reformulação da volumetria apresentada em

TGI 1, mantendo o programa da escola e acrescentando funções que julguei pertinentes e coerentes com o

programa da Escola. Acrescentei ao programa uma sala de audições , um estúdio experimental de gravações,

um acervo de instrumentos musicais, espaço para exposições, luteria e workshops.

Busquei uma maior relação com o local de implantação, segundo recortes baseados em cortes no terreno no

qual busquei referencia nas operações formais realizadas como partido projetual nos projetos do Escritório de

Arquitetura BIG, numa tentativa de uma volumetria que se erguesse do relevo .

A circulação e os acessos foram repensados, partindo de um principio de acessibilidade independente a partir

dos quatros cantos da área de implantação, cada um dos três blocos poderiam ser acessados ,

independentemente, bem como o Auditório e o espaço livre junto ao Rio. Para dar suporte ao acesso uma via

foi continuada com um traçado orgânico ( Rua Conde) e outra descontinuada (Rua Wilma Antunes), ambas

mostradas a seguir.Forest Crematorium. BIG ARCHITECTURE(

Stocolmo, Suécia)

Status do Projeto: Idealizado

1.Sulcos no terreno determinam a

circulação.

O terreno é puxado na região central, 2.

determinando a forma do edifício.

A parte central é deixada translúcida 3.

e as periféricas opacas( partido

conceitual explicado no texto abaixo)

As superfícies resultantes da 4.

operação são elevadas e configurarão as

coberturas do edifício.

Modelo de Estudo feito no Sketchup para

estudo do terreno.

Page 41: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Destacam -se a seguintes ideias no projeto:

Refúgio -Opacidade externa e translucidez interna

Iluminação do Edifício - a noite Pira (em meio a pouca iluminada vegetação)

Circulação e Acessos –acessibilidade independente a partir dos quatros cantos da área de implantação.

Passeio em cruz -conformados como corredores, ruas medievais (estreitas, de pedra) funcionando como ruas de

pedestres. A exploração do local pelo prisma do pedestre dialoga com o “Parque das Monções”. A forma da

exploração não se modifica e faz referências também as ruas tombadas de paralelepípedos da cidade de Porto Feliz.

Semi-independencia entre os blocos: Cada um dos 4 espaços formulados apresentam um controle

independente, sendo, porém, o auditório de acesso livre ao público. Mantem-se fechado apenas o foyer que acessa o

bloco de apoio subterrâneo.

Deixar o auditório aberto ao publico, visa a

aproximação da música popular e herudita

as várias camadas da população, haja visto a

incerção do projeto num parque público,

com elevada importancia para a cidade de

Porto Feliz. O auditório que busca uma

integração com o Rio Tiete, projetado com

o intuito de que não se fechasse para o Rio

ao mesmo tempo que apresentasse um bom

suporte para as apresentações ataravéz da

disposição de sua cobertura , palco e

assentos. A forma de meio círculo do Foyer

também faz parte da conformação de um

espaço com boas qualidades acusticas e de

visão dos espetáculos.

Os passeios em cruz foram conformados

segundo corredores, ruas medievais(

estreitas, de pedra) funcionando como ruas

de pedestres. A exploração do local pelo

prisma do pedestre é um partido que

dialoga com o Parque das Monções, a forma

da exploração não se modifica e faz

referencias também as ruas de

paralelepipedos da cidade de Porto Feliz.(

AC

BDA

Page 42: Caderno de TGI II_Ana Lígia

N

Rua InterrompidaÁrea de interesse..relação com o parque e o Rio

Espaço onde

acontecem as

encenações da

partida das

Monções

Possível integração

A D

B

C

Planta de Implantação

(escala 1:2000)

Page 43: Caderno de TGI II_Ana Lígia

c

c

N

PLANTAS

Escala 1:500

planta do auditorio, foyer e subsolo( nivel -5)

Page 44: Caderno de TGI II_Ana Lígia

A A

B

B

C

C

D

D

Plantas

N

planta térreo(escala 1:100)

Page 45: Caderno de TGI II_Ana Lígia

A A

B

B

C

C

D

D

Plantas

N

planta térreo(escala 1:100)

Planta dos Primeiros Pavimentos( escala 1:500)

Page 46: Caderno de TGI II_Ana Lígia

A A

B

B

C

C

D

D

Plantas

N

Planta dos Segundos Pavimentos( escala 1:500)

Page 47: Caderno de TGI II_Ana Lígia

A A

B

B

C

C

D

D

Plantas

N

Planta da Coberturas ( escala 1:500)

Page 48: Caderno de TGI II_Ana Lígia
Page 49: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Subsolo

Sala de Audição

Bloco C (Auditório aberto)

Bloco BBloco A

Corte B.B.(escala 1:500)

Acesso por escadarias ( acesso as mesmas pela Rua Wilma Antunes Garcia)

Acesso por escadarias ( acesso as mesmas pela extensão da Rua Conde)

Corte A.A.(escala 1:500)

Foyer

Acesso por escadarias ( acesso as mesmas pela extensão da Rua Conde)

Subsolo

Bloco D

Bloco C (Auditório aberto)

Bloco DBloco A

Bloco B

Acesso por rampa ao subsolo( veículos e pessoas)

Foyer

Page 50: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Corte D.D.(escala 1:500)

Bloco DBloco ABloco B

Corte C.C(escala 1:500)

Rio Tietê

Rio Tietê

Subsolo Foyer

Acesso por escadarias ( acesso as mesmas pela Rua Wilma Antunes Garcia)

Bloco A

Bloco D

Bloco B

Sala de Audição

Acesso por escadarias ( acesso as mesmas pela Rua Wilma Antunes Garcia)

Subsolo

Bloco BBloco D

Bloco A

Page 51: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Elevação oeste(escala 1:500)

Elevação leste(escala 1:500)

Page 52: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Elevação Norte(escala 1:500)

Elevação Sul(escala 1:500)

Page 53: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Nessa perspectiva, as coberturas foram suprimidas para que as relações espaciais

internas sejam melhores percebidas.

As relações entre os diferentes materiais bem como suas junções também podem

ser melhor visualizadas.

Trabalhei com a relação dos materiais diferentes entre si a fim de criar

ambientes que tenham uma maior identidade.

Page 54: Caderno de TGI II_Ana Lígia
Page 55: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Planta do térreo

(escala 1:750)

Planta do térreo

(escala 1:750)

Bloco D -Alojamento e RefeitórioEsse bloco foi pensado como um bloco misto. No térreo localiza-se o refeitório

bem como todo o apoio de cozinha industrial, pessoa( programa citado

anteriormente).

Conceito- interface de materiais, pedra, madeira e alvenaria que criam diferentes

ambiências e dão a eles maior identidade com a função a que se destinam

pensei o bloco 3 mezaninos de convívio, um destinado a estudos e os outros 2 ao

lazer, a circulação no primeiro e segundo pavimento e a ligação com os estares

dá se-por passarelas . Há um elevador no edifício para acessibilidade universal

Ligação com mezaninos da sala de audição: Achei de especial interesse que os

moradores pudesse-se apropriar dela de forma mais íntima, podendo ser usada

mesmo fora do horário de funcionamento da escola.

Sala de Estudos

Sala de Audição

Refeitório

Refeitório

Marquise, auxí

lio na ventilação e

iluminação

Elevador e

escadas

Page 56: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Bloco B - A Escola

Esse bloco conta com uma biblioteca com marquise( acesso a cobertura do Espaço de convívio central da

escola. Essa biblioteca faz parte do conjunto de mezaninos com revestimento em madeira presentes no

centro do projeto, localizados nos blocos A(estúdio), e D( sala de estudos) .Fazem parte dos ‘’ambientes

quentes’’.

As salas de aula foram pensadas de forma que as salas teóricas tenham sua face envidraçada voltada para

dentro e as salas teóricas tenham a face envidraçada voltada para o exterior( necessidade de isolamento

acústico).

As salas individualizadas e arranjáveis( placas de madeira movel) também necessitam de isolamento

acústico. As propriedades acústicas da madeira foram exploradas nesses ambientes, bem como as suas

proporções variáveis( placas móveis).

Planta do térreo

(escala 1:500)

Page 57: Caderno de TGI II_Ana Lígia
Page 58: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Bloco ADestacados na Imagem:

Luteria

Estúdio Experimental de

Gravação

Auditório aberto ao Púbico:Nessa imagem pode se apreender a

relação do mesmo com o cuja Foyer,forma circular foi pensada para

auxiliar as qualidades acústicas do

auditório.

Foyer em forma circular: em razão

desta forma pude projetar os acentos e

o balcão de forma circula com

passagens laterais garantindo uma boa

circulação ao público e uma boa

visualização do palco.

Distância do balcão ao palco:Respeitou-se o limite de 25 metros

do acento mais longe até o centro

do Palco, indicado para apresentações

musicais.

Planta pavimento térreo(escala 1:500)

19,2

2 m

Planta do térreo

(escala 1:500)

5m19,85m

19,22m

d=(distância de visão do espectador)

Recepção do público

Cobertura da Área de Convívio( na imagem foi

descontinuada para mostrar o interior da Sala

de Audição) acessível pois encontras-se no mesmo

nível da biblioteca do bloco C.

Bloco A

Auditório aberto ao Púbico

Page 59: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Planta do térreo

(escala 1:500)

Sala de Aulas ( terréo e primeiro

pavimento)

Sala de Professores e Cordenadores

Banheiros

Biblioteca

Salas Individuais

Page 60: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Perspectiva explodida do

edifício para melhor

visualização

Relações entre os diferen-

tes materiais.

Encaixes da estrutura da

cobertura.

Page 61: Caderno de TGI II_Ana Lígia

AUDITÓRIO

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Subsolo

Page 67: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Estrutura da Cobertura, bem como os

pilares foram desenvolvidos em madeira

laminada colada, sendo os pilares em

madeira laminada colada roliça

A cobertura foi pensada em telha

sanduiche de poliestireno. cuja

materialidade e possiblidade de ser

continuada suprem as necessidades do

projeto, acrescidas de um material de

isolamento termo acústico.

A Estruturação se dá segundo uma

grande viga curva localizada

diagonalmente ao conjunto da cobertura e

peças secundárias de madeira laminada

colada, dispostas de forma radial.

Pano de Vidro

Sem caixilhos: uso do

vidro ‘’Spyder Glass’’

Page 68: Caderno de TGI II_Ana Lígia
Page 69: Caderno de TGI II_Ana Lígia

Bibliografia:

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HOFSTADTER, Douglas R. Gödel, Escher, Bach: An Eternal Golden Braid. Nova York, New York Vintage Books, 1980.

DOBNEY, Stephen. Eisenman Architects: Selected and Current Works (Série Master Architects). Melbourne, Images Publishing Group, 1996.

EMMITT, Stephen; GORSE, Christopher A. Barry's Introduction To Construction Of Buildings. Melbourne (Australia), Blackwell Publishing, 2005.

BERNAL, Marcelo; YI-LUEN DO, Ellen. Variation From Repetition (26a Conferência eCAADe) Antwerpen (Bélgica), 2008, pp. 791-798. Disponível em:

<http://cumincad.scix.net/cgi-bin/works/Show?ecaade2008_115>. Acesso em 08 de Maio de 2012.

HERTZBERGER, Herman. Space And Learning. Rotterdam, 010 Publishers, 2008.

EDWARDS, Brian. Libraries And Learning Resource Centres. Oxford, Elsevier, 2009.

DELATORRE, Vivian; N. TORRESCASANA, Carlos E.; PAVAN, Roberto C. Arquitetura E Aço: Estudo dos condicionantes para projeto arquitetônico integrado.

Disponível em: < http://www.metalica.com.br/arquitetura-e-aco-estudo-dos-condicionantes-para-projeto-arquitetonico-integrado>. Acesso em 12 de Outubro de 2012.

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http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/alvaro-siza-vieira-museu-serralves-02-01-2002.html

http://www.archdaily.com/13358/the-therme-vals/http://www.big.dk/

Site do grupo suiço de Arquitetura, disponível em acessado nos meses de agosto e http://www.dezeen.com/2012/03/30/kilden-performing-arts-centreby-ala-architects/

outubro de 2012

Site do grupo Enneas Architects, autores do Projeto “ Santa Fé Opera House”( Santa Fe, New Mexico, EUA) disponível em http://ennead.com/

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