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Caderno de Orientação Acadêmica

Medicina Veterinária

2º semestre de 2011

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SUMÁRIO

I. Abertura

II. Mensagem do Reitor

III. Introdução

IV. Boas Vindas

V. Estrutura Organizacional

VI. Currículo para Formação do Médico Veterinário

VII. Eixos de Formação

VIII. Dados Gerais do Curso de Graduação em Medicina Veterinária

IX. Atividades Curriculares

X. Concepção do Curso

XI. Organização dos Períodos

XII. Sistema de Avaliação

XIII. Critérios de Aprovação Discente

XIV. Calendário de Avaliação do Centro de Ciências da Saúde

XV. Referências

Anexo 1: Secretaria Geral de Ensino

Anexo 2: Tesouraria

Anexo 3: Sistema Integrado de Bibliotecas do Unifeso Sib Unifeso

Anexo 4: Nucleo de Apoio Psicopedagógico

Anexo 5: Tratamento Especial

Anexo 6: Código de Ética do Estudante de Medicina Veterinária Brasileiro

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I. ABERTURA

ESTUDANTE Estudante: Indagador... que questiona Apresentam-se em grupos e inovam na turma. Mostram-se confiantes. Jamais fracassados. Insinuam, questionam, mas também aprendem. Amam! Buscam conhecimentos, mesmo brincando, namorando, agitando. Gostam de amar. Gostam de ouvir Serem ouvidos. Desejam tudo. Até mesmo o impossível. Paqueras? Todos gostam Estudam, brincam, criam. Sonham com o futuro. No início pouca atenção, mas acreditam. Planejam! Esperam! Acreditam nos sonhos. Caminham em busca de grandes desafios na vida. São inteligentes e moderados. No entanto, acreditam nos seus mestres, mas exigem, questionam, indagam a mercês da sabedoria de ouvir e crescer. Tentam mudar. Lutam por mudanças. Buscam desafios das incertezas que os colocam. Permitem ouvir, mas permitem falar, fazer e realizar. Talvez poucos acreditem. Descobrem metas. Fazem da sua Escola o berço da amizade, dos encontros, da felicidade. Querem somar. Querem se profissionalizar. Ser gente. Ser luz do dia. Sonham longe... distante. Não aceitam preguiça perante seus sonhos e objetivos. Colaboram e querem mudança. São exigentes. São eles, Estudantes, Alunos, Universitários. Mestres também da ação-educar e que fazem da sabedoria seu berço e palco de fazer da história a grande série do saber. São personagens junto aos mestres-educadores que não gostam de desculpas para indagações. São verdadeiros. Não gostam de serem “enrolados”. São eles! Estudantes. Nossos instrumentos de vida e de crescimento para o profissionalismo do “Ser” sem deixar de fazer. Indagadores por natureza com muita causa.

Genivaldo Pereira dos Santos Floresta Azul - BA - por correio eletrônico

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II. MENSAGEM DO REITOR

Qual profissional o UNIFESO se compromete a formar?

Ao longo do tempo, a educação tem enfrentado o desafio de acompanhar as diversas transformações

ocorridas no mundo. A todo momento, deparamo-nos com situações complexas, para as quais, na

maioria das vezes, não cabe uma única resposta. Momentos em que as perguntas não cessam e as

mudanças são companheiras inseparáveis das diversas de formas de viver e de sentir.

Entendemos que a educação deve servir como ferramenta potente de questionamento da realidade e de

invenção de possíveis soluções. O desafio com que nos deparamos é o de promover uma formação

integradora dos diversos conhecimentos, associando teoria - prática, assim como ensino – trabalho -

comunidade. No caso dos profissionais de saúde, é fundamental que apostemos numa educação que

corrija os descompassos históricos entre orientação da formação dos profissionais e os princípios, as

diretrizes e as necessidades do Sistema Único de Saúde – SUS.

O UNIFESO, quando fez a opção pela mudança curricular de seu curso de Medicina através do

Programa de Incentivo às Mudanças Curriculares dos Cursos de Medicina - PROMED e atualmente

ampliado para os Cursos de Graduação em Enfermagem e em Odontologia através do Programa

Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – PROSAÚDE, tinha consciência de que o

modelo tradicional de formação na área de saúde estava esgotado e não respondia mais aos desafios

contemporâneos, de grande complexidade.

A aposta que fizemos em metodologias ativas de ensino, centradas nos estudantes, que valorizam o

aprender a aprender e que conduzem à problematização do saber, é por acreditar em uma formação que

promova cada vez mais a construção de um profissional altamente qualificado, autônomo e produtor de

intervenções mais ativas e críticas.

Nossa preocupação é a de possibilitar que o estudante possa ser um agente de transformação da

realidade, comprometido com uma saúde que se expresse através da produção do cuidado, da ampliação

da qualidade de vida dos sujeitos e da atenção às necessidades do coletivo.

O Credenciamento em Centro Universitário, em 2006, foi o reconhecimento aos nossos esforços em

oferecer aos estudantes um ensino de qualidade, comprometido com a atuação de nossos egressos e

implicado com o projeto de construir uma sociedade mais justa, solidária e ética. Sejam bem-vindos a

mais uma etapa de construção de sua trajetória profissional!

Prof. Luis Eduardo Possidente Tostes

Reitor do UNIFESO

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III. INTRODUÇÃO

A mudança na formação dos profissionais de saúde é fundamental para reorganização das

práticas de saúde contemporâneas. É preciso interferir simultaneamente no mundo da

formação e no mundo do trabalho. A transformação na educação dos profissionais de saúde

aponta para as práticas cuidadoras, para o trabalho integrado dos profissionais na equipe de

saúde e para o máximo compromisso com o Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse sentido,

importa-nos, particularmente, os efeitos e as potencialidades da interação entre o ensino e o

trabalho como estratégia de orientação da formação em direção à integralidade. Isto é, a

formação deve estar comprometida com as necessidades de saúde individuais e coletivas da

população, além da transformação nos modos de produção dos serviços de saúde no Brasil.

Isso significa desviar o foco dos procedimentos de atenção à saúde e centrá-lo no sujeito,

valorizando o acolhimento, o vínculo, a captação ampliada das necessidades dos indivíduos e

coletividades, além da responsabilização entre os profissionais de saúde e os usuários.

Nesse contexto, a proposta do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do UNIFESO é

formar Médicos Veterinários capazes de responder às necessidades de saúde da população

brasileira, através da sanidade Animal e saúde do meio ambiente. Para tal, a formação

compreende o compromisso com a prevenção, o controle e o tratamento de diversas doenças

que podem ser transmitidas ao homem, quer pelo contato direto com os animais, quer pela

utilização de produtos e subprodutos deles originários. O intuito é garantir o equilíbrio entre a

excelência técnica e a relevância social na formação do Médico Veterinário, tornando-o apto

para o planejamento em saúde, epidemiologia, controle e erradicação das enfermidades

infecto-contagiosas, parasitárias, zoonoses, saneamento ambiental, além da produção e

controle de produtos biológico e de origem animal. Esse profissional, em conjunto com a

equipe de saúde, precisa entender as necessidades das pessoas, em todas as suas dimensões, e

produzir cuidados integrais, desde as atividades de promoção e prevenção até àquelas que

envolvam serviços com maior densidade tecnológica.

Para tal, a proposta é a formação do profissional Médico Veterinário apto, não só para atuar

nas áreas ligadas as Ciências da Saúde e Medicina Veterinária Preventiva, como também nas

outras áreas que são contempladas no Curso, como Ciências Biológicas, Ciências Humanas e

Sociais, Zootecnia e Produção Animal, Inspeção e Tecnologia dos Produtos de Origem Animal,

além de Clínica Médica Veterinária.

É importante reconhecer a complexidade e a necessidade de produção conjunta na

transformação que se propõe. A mudança na formação de profissionais de saúde é um

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movimento nacional e não se faz de forma isolada, já que envolve diversos atores: docentes,

estudantes, comunidade e gestores da educação e da saúde. Este é um momento especial para

o UNIFESO, que atua na sociedade não somente como formador de pessoas para o mundo do

trabalho, mas essencialmente quanto à inserção da Instituição na Região Serrana, sempre

atenta à sua missão:

“Promover a educação, a ciência e a cultura, constituindo-se num pólo de desenvolvimento regional de modo a contribuir para a construção de uma sociedade justa, solidária e ética”. (Regimento FESO, 1999 - art. 4º, p.3 ).

A Pró-Reitoria de Graduação, a Direção do Centro de Ciências da Saúde e a Coordenação do

Curso de Graduação em Medicina Veterinária estão confiantes e envidarão esforços para que

esta transformação se faça de maneira comprometida com a formação de profissionais capazes

de atuar na realidade nacional de forma resolutiva e ética. Portanto, bem-vindos ao desafio e à

construção conjunta de mais um passo fundamental na história do UNIFESO!

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IV. BOAS VINDAS

Estimados estudantes e professores:

Sejam bem-vindos ao novo semestre do Curso de Graduação em Medicina Veterinária!

Iniciamos mais uma etapa na formação de nossos estudantes, contando com a cooperação e

dedicação de toda a equipe para a realização frutífera e harmoniosa dos objetivos a serem

alcançados neste período.

Devemos atentar constantemente para a necessidade de trabalho em equipe e ratificar a cada

dia a importância de nossa atuação para alcançar a meta primordial: a formação de um

profissional de saúde crítico, reflexivo, atuante nos diversos níveis de atenção à saúde. Isso

inclui a capacidade de relacionar as dimensões biológicas, sociais, éticas e ecológicas a fim de

desenvolver um exercício profissional em saúde mais humano e cidadão.

Este caderno, em sua versão atualizada, traz informações para um desenvolvimento

aprimorado do processo de trabalho que você terá neste período, contendo diversos assuntos

de seu interesse e que facilitarão o conhecimento do contexto de sua atuação.

Desejamos a todos um ótimo trabalho em 2011!

Prof. José Feres Abido Miranda Pró-Reitor de Graduação

Profª. Edneia Tayt-Sohn Martuchelli Moço

Diretora do Centro de Ciências da Saúde - CSS

Prof. André Vianna Martins Coordenador do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do UNIFESO

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V. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS – FESO

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS – UNIFESO

CONSELHO DIRETOR

Presidente: Antônio Luiz da Silva Laginestra

Vice-Presidente: Jorge de Oliveira Spinelli

Alice Rodrigues Nunes Pereira

Basílio Nodar Matalobos

Hermínio Gomes de Mello

Jorge Farah

Kival Simão Arbex

REITORIA

Chanceler: Antônio Luiz da Silva Laginestra

Reitor: Prof. Luis Eduardo Possidente Tostes

Pró-Reitor de Graduação: Prof. José Feres Abido Miranda

Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão: Prof.Vicente de Paulo Carvalho

Madeira

Pró-Reitor de Administração: Prof. Luiz Fabiano Freire de Oliveira

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS

DIRETORA: Profª. Ednéia Tayt-Sohn Martuchelli Moço

COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Prof. André Vianna Martins

COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Prof. Carlos Alfredo Franco Cardoso

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM

Profª. Kátia Cristina Felippe

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

Prof. Valter Luiz da Conceição Gonçalves

COORDENAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Profª. Andréa Serra Graniço

COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA

Prof. Eugenio Paes Campos

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ODONTOLOGIA

Profª. Monique da Costa Sandin Bartole

EQUIPE ORGANIZADORA

Profª. Edneia Tay-Sohn Martuchelli Moço (Diretora do CCS)

Profª. Kátia Cristina Felippe (Coordenadora de Curso de Enfermagem)

Profª. Verônica Santos Albuquerque (Docente do Curso de Enfermagem)

Profª. Maria de Fátima da S. Moreira Jorge (Docente do Curso de Medicina)

Profª. Mariana Beatriz Arcuri (Docente do Curso de Medicina)

Profª. Eveline Andrade Guedes (Docente do Curso de Odontologia)

Prof. Sydney de Castro Alves Mandarino (Docente do Curso de Odontologia)

Prof. Valter Luiz da Conceição Gonçalves (Coordenador do Curso de Farmácia)

Prof. André Vianna Martins (Coordenador do Curso de Medicina Veterinária)

Prof. Carlos Alfredo Franco Cardoso (Coordenador do Curso de Ciências Biológicas)

Revisão – Prof. Alexandre José Cadilhe

Diagramação – Leonardo de Lima Alves

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VI. CURRÍCULO PARA FORMAÇÃO DO MÉDICO VETERINÁRIO

As mudanças em curso no contexto da saúde e da biotecnologia apontam para a necessidade de

conferir tratamento privilegiado para a formação de profissionais que atuem nestas áreas. As

Diretrizes Curriculares para o curso de Medicina Veterinária trouxeram à cena novas

perspectivas para a formação do Médico Veterinário e, conseqüentemente, faz-se mister uma

reflexão sobre as concepções, princípios e fundamentos pedagógicos que deverão nortear a

formação de profissionais em Medicina Veterinária no Centro Universitário Serra dos Órgãos.

O Médico Veterinário, assim como outros profissionais da área de saúde, tem um importante

papel político, social e econômico no processo de formação da sociedade brasileira. Sob este

ângulo, e tendo como referência as transformações que vêm se desenhando nessa sociedade,

bem como por considerar que o conhecimento científico é dinâmico, devendo ser

constantemente reformulado em sua forma e conteúdo, o Curso procura se tornar ambiente

privilegiado do pensar e do agir sobre os diferentes matizes da formação humana, sendo,

assim, produto e produtora das concepções acerca da compreensão das relações humanas.

É amparado numa concepção pedagógica crítica, comprometida com os processos de

mudanças sociais profundas, que se deve pensar a formação do Médico Veterinário. Uma

formação que leve a uma reflexão sobre os condicionantes culturais e sócio-econômicos que

possam promover uma formação humanista, ampla, que leve os indivíduos a produzirem uma

compreensão de si mesmos, como parte de uma coletividade e de inserção social como sujeitos

históricos. Tudo isso remete a uma prática construtivista no processo de produção do

conhecimento.

VII. EIXOS DE FORMAÇÃO

A diversidade de temáticas na Medicina Veterinária há muito vem se colocando como um

desafio para os cursos de formação de médicos veterinários. A complexidade da natureza, a

questão ambiental e novos temas na área da saúde e biotecnologia vêm se consolidando como

temas freqüentes de investigação e debate da profissão. Além do mais, a questão ambiental

apresenta um desafio a mais, que é a necessidade do veterinário estar se adequando

continuamente à clínica e manejo de animais selvagens nativos e exóticos.

Frente a este cenário, o Curso de Graduação em Medicina Veterinária do UNIFESO procurou

atender os eixos de formação, com ênfase na clínica médica veterinária, a partir dos

pressupostos das Diretrizes Nacionais para o curso, a saber:

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Ciências Biológicas e da Saúde: Neste eixo de formação o objetivo de Medicina

Veterinária é propiciar uma visão ampla da organização e interações biológicas, constituída a

partir do estudo da estrutura do nível molecular ao nível macroscópico, função e mecanismos

fisiológicos da regulação em organismos vivos, fundamentados pela informação bioquímica,

biofísica, genética e imunológica, bem como a compreensão dos mecanismos de transmissão

hereditária em todos os níveis (molecular, celular e evolutivo). Busca também sedimentar

conhecimentos e saberes sobre as relações entre os seres vivos e destes com o meio ambiente,

da conservação e manejo da fauna e da relação saúde, educação e ambiente. Contempla ainda,

à prevenção, o controle e o tratamento de diversas doenças que podem ser transmitidas ao

homem, quer pelo contato direto com os animais, quer pela utilização de produtos e

subprodutos deles originários. As seguintes disciplinas apresentam conteúdos que

contemplam este eixo de formação: Citologia e Histologia Geral, Anatomia dos Animais

Domésticos I, Biofísica, Bioquímica Celular, Embriologia, Histologia dos Animais Domésticos,

Fisiologia Veterinária, Anatomia dos Animais Domésticos II, Química Fisiológica Veterinária,

Imunologia Veterinária, Parasitologia Geral, Microbiologia Veterinária, Patologia Geral,

Farmacologia Veterinária, Patologia Clínica Veterinária, Núcleo de Atividades Integradas I,

Núcleo de Atividades Integradas II, Núcleo de Atividades Integradas III, Núcleo de Atividades

Integradas IV, Doenças Infecto-Contagiosas dos Animais Domésticos, Doenças Parasitárias,

Patologia Veterinária, Genética, Saúde Pública e Vigilância Sanitária.

Ciências Humanas e Sociais: Neste eixo de formação o objetivo de Medicina Veterinária é

promover a reflexão e discussão dos aspectos éticos e legais relacionados ao exercício

profissional; proporcionar conhecimentos básicos de Metodologia da Ciência e Sociologia para

dar suporte à atuação profissional na sociedade, com a consciência de seu papel na formação

de cidadãos. As seguintes disciplinas apresentam conteúdos que contemplam este eixo de

formação: Metodologia da Pesquisa, Bioestatística, Deontologia e Veterinária Legal, Núcleo de

Atividades Integradas I, Núcleo de Atividades Integradas II, Núcleo de Atividades Integradas

III, Núcleo de Atividades Integradas IV, Planejamento da Empresa Rural, Difusão de

Tecnologia e Extensão Rural, Métodos e Práticas de Pesquisa, Estágio Supervisionado I,

Estágio Supervisionado II, Estágio Supervisionado III, Trabalho de Conclusão de Curso

(T.C.C.).

Zootecnia e Produção Animal: Neste eixo de formação o objetivo é promover o

aprendizado sobre técnicas de sistemas ecologicamente sustentáveis de criação, manejo,

nutrição, biotecnologias da reprodução, exploração econômica, gerenciamento e administração

de sistemas produtivos incluindo agronegócios. As seguintes disciplinas apresentam conteúdos

que contemplam este eixo de formação: Aqüicultura, Ginecologia e Obstetrícia Veterinária,

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Andrologia Veterinária e Biotecnologia da Reprodução, Nutrição e Alimentação Animal,

Genética, Melhoramento Animal, Forragicultura, Plantas Tóxicas, Produção Animal I,

Produção Animal II, Produção Animal III, Planejamento da Empresa Rural, Difusão de

Tecnologia e Extensão Rural.

Inspeção e Tecnologia dos Produtos de Origem Animal: Este eixo de formação

abrange conhecimentos sobre classificação, processamento, padronização, conservação e

inspeção higiênica e sanitária dos produtos de origem animal e dos seus derivados. As

seguintes disciplinas apresentam conteúdos que contemplam este eixo de formação: Higiene,

Inspeção e Tecnologia de Carne e Derivados, Higiene, Inspeção e Tecnologia de Leite e

Derivados, Higiene, Inspeção e Tecnologia de Pescado, Controle Físico-químico de Produtos

de Origem Animal, Controle Microbiológico de Produtos de Origem Animal, Saúde Pública e

Vigilância Sanitária, Patologia Geral, Microbiologia Veterinária, Doenças Infecto-Contagiosas

dos Animais, Doenças Parasitárias, Patologia Veterinária, Doenças das Aves.

Clínica Médica Veterinária: Este eixo de formação visa incorporar conhecimentos sobre

patologia, clínica, cirurgia, fisiopatologia da reprodução, nos aspectos semiológicos e

laboratoriais, visando identificar a etiologia, compreender a patologia, diagnosticando e

executando os tratamentos médicos ou procedimentos cirúrgicos das enfermidades de

diferentes naturezas. As seguintes disciplinas apresentam conteúdos que contemplam este eixo

de formação: Anatomia dos Animais Domésticos I, Anatomia dos Animais Domésticos II,

Patologia Geral, Imunologia Veterinária, Farmacologia Veterinária, Patologia Clínica

Veterinária, Genética, Doenças Infecto-Contagiosas dos Animais Domésticos, Propedêutica

Animal, Plantas Tóxicas, Doenças Parasitárias, Patologia Veterinária, Técnica Cirúrgica e

Anestesiologia, Cirurgia Veterinária, Clínica Médica dos Animais de Companhia, Clínica

Médica dos Animais de Produção, Clínica Médica dos Animais Selvagens, Diagnóstico por

Imagem, Ginecologia e Obstetrícia Veterinária, Andrologia Veterinária e Biotecnologia da

Reprodução, Práticas Hospitalares I e Práticas Hospitalares II.

Medicina Veterinária Preventiva: Este eixo de formação reúne os conteúdos essenciais às

atividades destinadas ao planejamento em saúde, epidemiologia, controle e erradicação das

enfermidades infecto-contagiosas, parasitárias e zoonoses, saneamento ambiental, produção e

controle de produtos biológicos. As seguintes disciplinas apresentam conteúdos que

contemplam este eixo de formação: Epidemiologia e Medicina Veterinária Preventiva, Ecologia

Aplicada e Animais Selvagens, Doenças Infecto-contagiosas dos Animas Domésticos, Doenças

Parasitárias, Doenças das Aves, Deontologia e Veterinária Legal, Saúde Pública e Vigilância

Sanitária.

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VIII. DADOS GERAIS DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

O bacharelado em Medicina Veterinária do UNIFESO teve início em 1º de agosto de 2000 e

seu reconhecimento em 17 de novembro de 2004 (Portaria MEC nº 2.005/2004), sendo o

único curso a atender a região Serrana do Estado do Rio de Janeiro na formação e capacitação

de profissionais em Medicina Veterinária. Teve em sua última avaliação do MEC para

renovação do reconhecimento (Portaria MEC nº 1552/2009), os seguintes conceitos: corpo

docente 5; Projeto Político Pedagógico 4; Instalações 4 e Conceito Global 4 de um máximo de

5, o que o classifica dentro dos melhores do Estado do Rio de Janeiro. Com efeito, a criação do

curso faz parte do compromisso do UNIFESO com o desenvolvimento sustentável da região

Serrana, e foi ensejada pela percepção da carência de profissionais em Medicina Veterinária

cuja formação atendesse, em especial, mas não exclusivamente, as peculiaridades da região

Serrana do Estado do Rio de Janeiro.

O Curso possui duração de quatro anos e meio, oferece 40 vagas por semestre, conta com uma

equipe de 33 professores e está vinculado ao Centro de Ciências da Saúde do UNIFESO. As

atividades acadêmicas se desenvolvem no período integral.

O Projeto Político Pedagógico do Curso de Medicina Veterinária se orienta pelos princípios e

diretrizes estabelecidas no PPI e no PDI. A gestão do processo acadêmico supõe uma

administração geral que visa garantir as condições operacionais, os recursos e os meios

necessários. A partir desta premissa o PPP do Curso é desenvolvido de forma autônoma e

participativa.

As ações decorrentes são realizadas através de um processo educativo, acadêmico visando:

- relacionamento entre ensino pesquisa e extensão

- desenvolvimento de inovações metodológicas

- desenvolvimento de eixos de integração temáticas

- compromisso com o desenvolvimento da responsabilidade social assumida pelo

UNIFESO

- desenvolvimento da iniciação científica e da extensão

- articulação teoria e prática

Objetivos do curso

Não é possível definir os pilares em que se sustenta o Curso de Medicina Veterinária do

UNIFESO e seus objetivos sem tratar dos desafios na formação de profissionais. Assim sendo,

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é crucial apresentar uma breve reflexão sobre a concepção de formação profissional que se

procurará desenvolver ao longo do curso.

Tendo como referência as transformações que vêm se desenhando na sociedade brasileira e,

principalmente, nas áreas de meio ambiente, saúde e da biotecnologia, bem como por

considerar que o conhecimento científico é dinâmico, sendo constantemente reformulado em

sua forma e conteúdo, o curso pretende se tornar ambiente privilegiado do pensar e do agir

sobre os diferentes matizes das relações humanas, da preservação ambiental e da bioética

animal.

À vista do exposto, o curso de Medicina Veterinária do UNIFESO tem por objetivo formar

profissionais que:

Tenham apurado senso crítico, sejam criativos, que participem e que ousem;

Pautem suas atividades na consciência pessoal, profissional e ética,

Tenham compromisso com o bem estar animal e a bioética;

Tenham compromisso com o desenvolvimento sustentável da região Serrana do Estado

do Rio de Janeiro, primando pela conservação do meio ambiente;

Reconheçam que todo o saber é resultado de um longo processo de construção do

conhecimento, portanto, que a pesquisa e a extensão estão intrinsecamente relacionadas

à atividade do médico veterinário.

Sejam capazes de trabalhar em equipe;

Sejam capazes de atuar em diferentes ambientes profissionais.

Perfil do egresso

O Médico Veterinário formado no Centro Universitário Serra dos Órgãos será um profissional

com sólida formação em Clínica Médica Veterinária, possuidor de adequado conhecimento na

prática e na resolução de problemas comuns na clínica médica de animais domésticos, exóticos

e selvagens. É consciente de sua responsabilidade como cidadão crítico e atuante na defesa da

qualidade de vida e ambiental. Estará apto a ingressar em programas de pós-graduação lato

sensu e stricto sensu. Também se contempla a atuação deste profissional em atividades

agropecuárias, prevenção e controle de zoonoses, vigilâncias ambiental, epidemiológica e

sanitária, e saúde coletiva. Em consonância com as diretrizes curriculares para os cursos de

graduação em Medicina Veterinária, almeja-se formar um profissional com as características

de:

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- respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

- interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e alterações morfo-funcionais;

- identificar e classificar os fatores etiológicos, compreender e elucidar a patogenia, bem como,

prevenir, controlar e erradicar as doenças que acometem os animais;

- instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas, individuais e

populacionais;

- elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários, ambientais e afins à profissão;

- desenvolver, programar, orientar e aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, nutrição,

alimentação, melhoramento genético; produção e reprodução animal;

- planejar, executar, gerenciar e avaliar programas de saúde animal, saúde pública e de

tecnologia de produtos de origem animal;

- executar a inspeção sanitária e tecnológica de produtos de origem animal;

- planejar, elaborar, executar, gerenciar e participar de projetos nas áreas de biotecnologia da

reprodução e de produtos biológicos;

- planejar, organizar e gerenciar unidades agroindustriais;

- realizar perícias, elaborar e interpretar laudos técnicos em todos os campos de conhecimento

da Medicina Veterinária;

- planejar, elaborar, executar, gerenciar, participar de projetos agropecuários e do agronegócio;

- relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes multidisciplinares da

defesa e vigilância do ambiente e do bem-estar social;

- exercer a profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de

participação e contribuição social;

- conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e

científicos;

- assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica apresentadas no

contexto mundial;

- avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas durante a

graduação e no exercício profissional.

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IX. ATIVIDADES CURRICULARES A concepção de currículo que norteia a proposta do curso aponta para a compreensão de que

este é o espaço onde a formação se efetiva e a proposta pensada se concretiza. É importante

considerar que o currículo manifesta os saberes e fazeres, aqui concebidos como processos que

se constroem coletivamente, por meio da participação e da visão de que o conhecimento é uma

construção.

Procurou-se chegar a um projeto em que a relação com o conhecimento possibilite concretizar

uma abordagem que se apresente ao mesmo tempo como multi, inter e de

transdisciplinaridade, entendendo que implementar um currículo que rompa com a

disciplinaridade é um processo complexo e que estas três dimensões serão etapas a serem

vividas e coexistirão também na construção dinâmica de uma nova estrutura.

Nesse projeto optou-se por uma concepção epistemológica que se orienta pela relação teoria-

prática-teoria. Isto implica em construir um currículo que apresenta a abordagem concreta

sobre a práxis pedagógica, que privilegia o espaço da pesquisa e que sua formatação represente

a formação vivenciada, buscando as metodologias ativas como norteadoras do trabalho

docente e meio para a construção do conhecimento dos estudantes em formação.

Coerência do currículo com os objetivos do curso

Com base na concepção de currículo adotada, a aquisição das competências que atendem os

objetivos do curso é estimulada tanto através de disciplinas específicas como, principalmente,

por meio de discussões e eventos (palestras, Fórum Acadêmico, cursos e projetos de extensão,

e outros) que são promovidos ao longo de todo o curso.

A disciplina Deontologia e Veterinária Legal e o Núcleo de Atividades Integradas estão mais

diretamente relacionadas ao desenvolvimento do senso crítico, consciência pessoal, ética

profissional, bem estar animal e a bioética. As disciplinas Ecologia Aplicada e Animais

Selvagens, Planejamento da Empresa Rural, Difusão de Tecnologia e Extensão Rural reforçam

o compromisso com o desenvolvimento sustentável regional e a conservação do meio

ambiente. A pesquisa científica é o foco das disciplinas, Metodologia da Pesquisa, Métodos e

Práticas de Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso (T.C.C.).

Cumpre ressaltar que, as competências relacionadas à ética profissional, bioética, bem estar

animal e conservação do meio ambiente perpassam todas as disciplinas do curso de Medicina

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Veterinária do UNIFESO. Por fim, destaca-se que através de programas institucionais de

iniciação científica – Programa de Iniciação Científica, Pesquisa e Extensão (PICPE), extensão

– Integração Ensino, Trabalho, Comunidade (IETC), monitoria e estágio a pesquisa é tratada

com especial destaque.

Coerência do currículo com o perfil do egresso

Para propiciar ao Médico Veterinário formado no Centro Universitário Serra dos Órgãos uma

formação adequada para a prática e a resolução de problemas comuns na clínica médica de

animais domésticos, exóticos e selvagens, o currículo conta com as seguintes disciplinas:

Patologia Geral, Patologia Clínica Veterinária, Anatomia dos Animais Domésticos I, Anatomia

dos Animais Domésticos II, Genética, Patologia Veterinária, Clínica Médica dos Animais de

Companhia, Doenças das Aves, Diagnóstico por Imagem, Técnica Cirúrgica e Anestesiologia,

Cirurgia Veterinária, Clínica Médica dos Animais de Produção, Plantas Tóxicas, Ginecologia e

Obstetrícia Veterinária, Clínica Médica dos Animais Selvagens. Ao todo, aproximadamente

45% do conteúdo do curso estão relacionados direta ou indiretamente à clínica médica.

A formação na área da agropecuária é contemplada através das seguintes disciplinas:

Aqüicultura, Andrologia Veterinária e Biotecnologia da Reprodução, Nutrição e Alimentação

Animal, Melhoramento Animal, Forragicultura, Produção Animal I, Produção Animal II,

Produção Animal III, Planejamento da Empresa Rural, Difusão de Tecnologia e Extensão

Rural.

A formação para a atuação em Prevenção e controle de zoonoses, Vigilância ambiental,

epidemiológica e sanitária e Saúde coletiva é atendida por meio das seguintes disciplinas:

Epidemiologia e Medicina Veterinária Preventiva, Higiene, inspeção e tecnologia de carne e

derivados, Higiene, inspeção e tecnologia de leite e derivados, Higiene, inspeção e tecnologia

de pescado, Controle físico-químico de produtos de origem animal, Controle microbiológico de

produtos de origem animal, Saúde pública e vigilância sanitária.

Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais

A diversidade de temáticas na Medicina Veterinária há muito vem se colocando como um

desafio para os cursos de formação de médicos veterinários. A complexidade da natureza, a

questão ambiental e novos temas na área da saúde e biotecnologia vêm se consolidando como

temas freqüentes de investigação e debate da profissão. Além do mais, a questão ambiental

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apresenta um desafio a mais, que é a necessidade do veterinário estar se adequando

continuamente à clínica e manejo de animais selvagens nativos e exóticos.

Frente a este cenário, o Curso de Graduação em Medicina Veterinária do UNIFESO procurou

atender os eixos de formação, com ênfase na clínica médica veterinária, a partir dos

pressupostos das Diretrizes Nacionais para o curso a saber:

Ciências Biológicas e da Saúde

Neste eixo de formação o objetivo de Medicina Veterinária é propiciar uma visão ampla da

organização e interações biológicas, constituída a partir do estudo da estrutura do nível

molecular ao nível macroscópico, função e mecanismos fisiológicos da regulação em

organismos vivos, fundamentados pela informação bioquímica, biofísica, genética e

imunológica, bem como a compreensão dos mecanismos de transmissão hereditária em todos

os níveis (molecular, celular e evolutivo). Busca também sedimentar conhecimentos e saberes

sobre as relações entre os seres vivos e destes com o meio ambiente, da conservação e manejo

da fauna e da relação saúde, educação e ambiente. Contempla ainda, à prevenção, o controle e

o tratamento de diversas doenças que podem ser transmitidas ao homem, quer pelo contato

direto com os animais, quer pela utilização de produtos e subprodutos deles originários.

As seguintes disciplinas apresentam conteúdos que contemplam este eixo de formação:

Citologia e Histologia Geral, Anatomia dos Animais Domésticos I, Biofísica, Bioquímica

Celular, Embriologia, Histologia dos Animais Domésticos, Fisiologia Veterinária, Anatomia

dos Animais Domésticos II, Química Fisiológica Veterinária, Imunologia Veterinária,

Parasitologia Geral, Microbiologia Veterinária, Patologia Geral, Farmacologia Veterinária,

Patologia Clínica Veterinária, Núcleo de Atividades Integradas I, Núcleo de Atividades

Integradas II, Núcleo de Atividades Integradas III, Núcleo de Atividades Integradas IV,

Doenças Infecto-Contagiosas dos Animais Domésticos, Doenças Parasitárias, Patologia

Veterinária, Genética, Saúde Pública e Vigilância Sanitária.

Ciências Humanas e Sociais

Neste eixo de formação o objetivo de Medicina Veterinária é promover a reflexão e discussão

dos aspectos éticos e legais relacionados ao exercício profissional; proporcionar conhecimentos

básicos de Metodologia da Ciência e Sociologia para dar suporte à atuação profissional na

sociedade, com a consciência de seu papel na formação de cidadãos.

20

As seguintes disciplinas apresentam conteúdos que contemplam este eixo de formação:

Metodologia da Pesquisa, Bioestatística, Deontologia e Veterinária Legal, Núcleo de Atividades

Integradas I, Núcleo de Atividades Integradas II, Núcleo de Atividades Integradas III, Núcleo

de Atividades Integradas IV, Planejamento da Empresa Rural, Difusão de Tecnologia e

Extensão Rural, Métodos e Práticas de Pesquisa, Estágio Supervisionado I, Estágio

Supervisionado II, Estágio Supervisionado III, Trabalho de Conclusão de Curso (T.C.C.).

Zootecnia e Produção Animal

Neste eixo de formação o objetivo é promover o aprendizado sobre técnicas de sistemas

ecologicamente sustentáveis de criação, manejo, nutrição, biotecnologias da reprodução,

exploração econômica, gerenciamento e administração de sistemas produtivos incluindo

agronegócios.

As seguintes disciplinas apresentam conteúdos que contemplam este eixo de formação:

Aqüicultura, Ginecologia e Obstetrícia Veterinária, Andrologia Veterinária e Biotecnologia da

Reprodução, Nutrição e Alimentação Animal, Genética, Melhoramento Animal, Forragicultura,

Plantas Tóxicas, Produção Animal I, Produção Animal II, Produção Animal III, Planejamento

da Empresa Rural, Difusão de Tecnologia e Extensão Rural.

Inspeção e Tecnologia dos Produtos de Origem Animal

Este eixo de formação abrange conhecimentos sobre classificação, processamento,

padronização, conservação e inspeção higiênica e sanitária dos produtos de origem animal e

dos seus derivados.

As seguintes disciplinas apresentam conteúdos que contemplam este eixo de formação:

Higiene, Inspeção e Tecnologia de Carne e Derivados, Higiene, Inspeção e Tecnologia de Leite

e Derivados, Higiene, Inspeção e Tecnologia de Pescado, Controle Físico-químico de Produtos

de Origem Animal, Controle Microbiológico de Produtos de Origem Animal, Saúde Pública e

Vigilância Sanitária, Patologia Geral, Microbiologia Veterinária, Doenças Infecto-Contagiosas

dos Animais, Doenças Parasitárias, Patologia Veterinária, Doenças das Aves.

Clínica Médica Veterinária

Este eixo de formação visa incorporar conhecimentos sobre patologia, clínica, cirurgia,

fisiopatologia da reprodução, nos aspectos semiológicos e laboratoriais, visando identificar a

21

etiologia, compreender a patologia, diagnosticando e executando os tratamentos médicos ou

procedimentos cirúrgicos das enfermidades de diferentes naturezas.

As seguintes disciplinas apresentam conteúdos que contemplam este eixo de formação:

Anatomia dos Animais Domésticos I, Anatomia dos Animais Domésticos II, Patologia Geral,

Imunologia Veterinária, Farmacologia Veterinária, Patologia Clínica Veterinária, Genética,

Doenças Infecto-Contagiosas dos Animais Domésticos, Propedêutica Animal, Plantas Tóxicas,

Doenças Parasitárias, Patologia Veterinária, Técnica Cirúrgica e Anestesiologia, Cirurgia

Veterinária, Clínica Médica dos Animais de Companhia, Clínica Médica dos Animais de

Produção, Clínica Médica dos Animais Selvagens, Diagnóstico por Imagem, Ginecologia e

Obstetrícia Veterinária, Andrologia Veterinária e Biotecnologia da Reprodução, Práticas

Hospitalares I e Práticas Hospitalares II.

Medicina Veterinária Preventiva

Este eixo de formação reúne os conteúdos essenciais às atividades destinadas ao planejamento

em saúde, epidemiologia, controle e erradicação das enfermidades infecto-contagiosas,

parasitárias e zoonoses, saneamento ambiental, produção e controle de produtos biológicos. As

seguintes disciplinas apresentam conteúdos que contemplam este eixo de formação:

Epidemiologia e Medicina Veterinária Preventiva, Ecologia Aplicada e Animais Selvagens,

Doenças Infecto-contagiosas dos Animas Domésticos, Doenças Parasitárias, Doenças das Aves,

Deontologia e Veterinária Legal, Saúde Pública e Vigilância Sanitária.

X. CONCEPÇÃO DO CURSO

As mudanças em curso no contexto da saúde e da biotecnologia apontam para a necessidade de

conferir tratamento privilegiado para a formação de profissionais que atuem nestas áreas. As

Diretrizes Curriculares para o curso de Medicina Veterinária trouxeram à cena novas

perspectivas para a formação do médico veterinário e, conseqüentemente, faz-se mister uma

reflexão sobre as concepções, princípios e fundamentos pedagógicos que deverão nortear a

formação de profissionais em Medicina Veterinária no Centro Universitário Serra dos Órgãos.

O médico veterinário, assim como outros profissionais da área de saúde, tem um importante

papel político, social e econômico no processo de formação da sociedade brasileira. Sob este

ângulo, e tendo como referência as transformações que vêm se desenhando na sociedade

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brasileira, bem como por considerar que o conhecimento científico é dinâmico, devendo ser

constantemente reformulado em sua forma e conteúdo, o curso procura se tornar ambiente

privilegiado do pensar e do agir sobre os diferentes matizes da formação humana, sendo,

assim, produto e produtora das concepções acerca da compreensão das relações humanas.

É amparado numa concepção pedagógica crítica, comprometida com o processo de mudanças

sociais profundas, que se deve pensar a formação do médico veterinário. Uma formação que

leve a uma reflexão sobre os condicionantes culturais e sócio-econômicos que possam

promover uma formação humanista, ampla, que leve os indivíduos a produzirem uma

compreensão de si mesmos, como parte de uma coletividade e de inserção social como sujeitos

históricos. Tudo isso remete a uma prática construtivista no processo de produção do

conhecimento.

As instituições de ensino superior brasileiras precisam buscar novas formas de se adaptar as

rápidas mudanças que ocorrem na sociedade, em grande parte impulsionadas pelo grande

avanço tecnológico na área de informação. A formação profissional deve ser entendida como

um importante componente do processo de democratização da universidade e da valorização

da identidade do médico veterinário.

Para enfrentar os novos e instigantes desafios que se colocam diante da educação na

atualidade, o médico veterinário necessita de um conhecimento teórico-prático e de uma

sensibilidade pautada em pressupostos éticos. Assim, os cursos de Medicina Veterinária

precisam primar por uma formação que lhes dê condições para que realizem uma análise

critica do contexto social em que vivem e atuam profissionalmente, possibilitando-lhes o

desenvolvimento de uma prática transformadora e participativa.

Cumpre ressaltar que a abordagem pedagógica proposta neste curso requer admitir que o

trabalho do médico veterinário pressuponha uma gama de intencionalidades, o que implica em

escolhas, valores e compromissos éticos. Ademais, deve-se considerar que todo o saber é

resultado de um longo processo de construção do conhecimento; portanto a pesquisa e a

extensão estão intrinsecamente relacionadas à formação do médico veterinário.

Concepção Profissional

As mudanças em curso no contexto da saúde e da biotecnologia apontam para a necessidade de

conferir tratamento privilegiado para a formação de profissionais que atuem nestas áreas. As

Diretrizes Curriculares para o curso de Medicina Veterinária trouxeram à cena novas

perspectivas para a formação do médico veterinário e, conseqüentemente, faz-se mister uma

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reflexão sobre as concepções, princípios e fundamentos pedagógicos que deverão nortear a

formação de profissionais em Medicina Veterinária no Centro Universitário Serra dos Órgãos.

O médico veterinário, assim como outros profissionais da área de saúde, tem um importante

papel político, social e econômico no processo de formação da sociedade brasileira. Sob este

ângulo, e tendo como referência as transformações que vêm se desenhando na sociedade

brasileira, bem como por considerar que o conhecimento científico é dinâmico, devendo ser

constantemente reformulado em sua forma e conteúdo, o curso procura se tornar ambiente

privilegiado do pensar e do agir sobre os diferentes matizes da formação humana, sendo,

assim, produto e produtora das concepções acerca da compreensão das relações humanas.

É amparado numa concepção pedagógica crítica, comprometida com o processo de mudanças

sociais profundas, que se deve pensar a formação do médico veterinário. Uma formação que

leve a uma reflexão sobre os condicionantes culturais e sócio-econômicos que possam

promover uma formação humanista, ampla, que leve os indivíduos a produzirem uma

compreensão de si mesmos, como parte de uma coletividade e de inserção social como sujeitos

históricos. Tudo isso remete a uma prática construtivista no processo de produção do

conhecimento.

As instituições de ensino superior brasileiras precisam buscar novas formas de se adaptar as

rápidas mudanças que ocorrem na sociedade, em grande parte impulsionadas pelo grande

avanço tecnológico na área de informação. A formação profissional deve ser entendida como

um importante componente do processo de democratização da universidade e da valorização

da identidade do médico veterinário.

Para enfrentar os novos e instigantes desafios que se colocam diante da educação na

atualidade, o médico veterinário necessita de um conhecimento teórico-prático e de uma

sensibilidade pautada em pressupostos éticos. Assim, os cursos de Medicina Veterinária

precisam primar por uma formação que lhes dê condições para que realizem uma análise

critica do contexto social em que vivem e atuam profissionalmente, possibilitando-lhes o

desenvolvimento de uma prática transformadora e participativa.

Cumpre ressaltar que a abordagem pedagógica proposta neste curso requer admitir que o

trabalho do médico veterinário pressuponha uma gama de intencionalidades, o que implica em

escolhas, valores e compromissos éticos. Ademais, deve-se considerar que todo o saber é

resultado de um longo processo de construção do conhecimento; portanto a pesquisa e a

extensão estão intrinsecamente relacionadas à formação do médico veterinário.

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Adequação da metodologia de ensino à concepção

A proposta metodológica do Curso está em concordância com os demais elementos que

compõem o projeto político-pedagógico. Por ser fruto de uma filosofia comum de trabalho, é

uma obra coletiva, efetuada pelos mecanismos de gestão democrática de representatividade

que assegura a participação e o engajamento da comunidade acadêmica.

Um curso de graduação que pretenda formar profissionais capacitados a enfrentar os desafios

da sociedade atual não pode se constituir numa simples coletânea de conteúdos

programáticos, abordados de uma forma estanque, mas sim num conjunto de conhecimentos

indissociáveis, em que cada um deles representa, em essência, uma forma peculiar de

abordagem de um conhecimento único. Dentro deste olhar, o Curso de Medicina Veterinária

do UNIFESO foi concebido com o intuito de promover a efetiva formação de profissionais

segundo uma sistemática dentro da qual os conteúdos programáticos de cada disciplina são

apresentados em uma visão integrada e que tem no estudante o sujeito do processo de

aprendizagem e no professor um facilitador do processo de construção do conhecimento.

Com o objetivo de possibilitar a inserção precoce do aluno nos problemas característicos do

exercício da atividade profissional, como uma forma de motivá-lo ao processo de aquisição do

conhecimento, os alunos são estimulados a participar de atividades teóricas, práticas ou

teórico-práticas desenvolvidas no Curso de Graduação em Medicina Veterinária do UNIFESO

através do Núcleo de Atividades Integradas (NAI). Isto também ocorre, por meio de convênios,

em outras instituições voltadas para o ensino, pesquisa e extensão.

Estas atividades devem constituir temas de relevante importância nos diferentes campos da

Medicina Veterinária e também são aproveitadas no percurso curricular sob a forma de

Atividades Complementares.

As Atividades Complementares são incrementadas durante todo o Curso de Medicina

Veterinária, havendo o aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo estudante, através

de estudos e práticas independentes, presenciais e/ou à distância, representando uma

estratégia voltada para o aprimoramento do profissional em formação. Um elenco de

atividades complementares é estimulado como estratégia didática para garantir a interação

teoria-prática. Estas atividades constituirão carga horária para efeito de integralização

curricular, conforme os mecanismos de avaliação definidos pelo Colegiado de Curso. Ao todo,

o estudante deverá realizar 380 horas em Atividades Complementares ao longo do curso.

25

Inter-relação das unidades de estudo na concepção e execução do currículo

As unidades de estudo se agrupam nos Eixos de Formação: Clínica Médica Veterinária,

Zootecnia e Produção Animal, Higiene e Saúde Pública, Medicina Veterinária Preventiva e

Saúde Pública, Ciências Humanas e Sociais e Ciências Biológicas e da Saúde. Conforme

demonstrado abaixo, em consonância coma a formação do egresso, o curso de graduação em

Medicina Veterinária do UNIFESO apresenta a seguinte distribuição de conteúdo: Ciências

Biológicas e da Saúde 1.2800 h/a, Ciências Humanas e Sociais 380 h/a, Ciências da Medicina

Veterinária 2.540/a, Zootecnia e Produção Animal 540 h/a, Inspeção e Tecnologia de POA 520

h/a, Clínica Veterinária 1.260 h/a/a, Med. Vet. Preventiva e Saúde Pública - 300 h/a.

DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA POR ÁREAS:

Clínica Médica Veterinária - Clínica Médica dos Animais Selvagens – 80 h - Clínica Médica dos Animais de Companhia – 120 h - Farmacologia Veterinária – 60 h - Técnica Cirúrgica e Anestesiologia – 120 h - Diagnóstico por Imagem – 80 h - Cirurgia Veterinária – 120 h - Clínica Médica dos Animais de Produção – 120 h - Andrologia Veterinária e Biotecnologia da Reprodução – 40 h - Ginecologia e Obstetrícia Veterinária – 120 h - Patologia Clínica Veterinária – 120 h - Patologia Veterinária – 60 h - Propedêutica Animal – 80 h - Doença das Aves – 20 h - Plantas Tóxicas – 40 h - Práticas Hospitalares I – 40 h - Práticas Hospitalares II – 40 h Total = 1.260 h/a Zootecnia e Produção Animal - Aqüicultura – 40 h - Nutrição e Alimentação Animal – 80 h - Andrologia Veterinária e Biotecnologia da Reprodução – 40 h - Produção Animal I– 80 h - Produção Animal II– 80 h - Produção Animal III– 80 h - Melhoramento Animal – 40 h - Planejamento da Empresa Rural – 40h - Difusão de Tecnologia e Extensão Rural – 20 h - Forragicultura – 40 h Total = 540 h/a

26

Higiene e Saúde Pública - Higiene, Inspeção e Tecnologia de Carne e Derivados – 120 h - Higiene, Inspeção e Tecnologia de Leite e Derivados – 120 h - Controle Físico Químico de Produtos de Origem Animal – 80 h - Saúde Pública e Vigilância Sanitária – 40 h - Controle Microbiológico de Produtos de Origem Animal – 80 h - Higiene, Inspeção e Tecnologia de Pescado – 80 h Total = 520 h/a Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública - Saúde Pública e Vigilância Sanitária – 40 h - Epidemiologia e Medicina Veterinária Preventiva – 40 h - Doenças Infecto-Contagiosas dos Animais Domésticos – 80 h - Doenças Parasitárias – 80 h - Ecologia Aplicada e Animais Selvagens – 40 h - Doenças das Aves – 20 h Total = 300 h Ciências Humanas e Sociais - Metodologia da Pesquisa – 40 h - Bioestatística – 80 h - Métodos e Práticas da Pesquisa – 40 h - Deontologia e Veterinária Legal – 40 h - Ecologia Aplicada e Animais Selvagens – 40 h - Difusão de Tecnologia e Extensão Rural – 20 h - Planejamento da Empresa Rural – 40 h - NAI I – 20 h - NAI II – 20 h - NAI III – 20 h - NAI IV – 20 h Total = 380 h/ Ciências Biológicas da Saúde - Citologia e Histologia Geral – 80 h - Embriologia – 40 h - Anatomia dos Animais Domésticos I – 120 h - Anatomia dos Animais Domésticos II – 120 h - Biofísica – 80 h - Bioquímica Celular – 80 h - Fisiologia Veterinária – 120 h - Histologia dos Animais Domésticos – 80 h - Química Fisiológica – 80 h - Microbiologia Veterinária– 80 h - Parasitologia Geral – 40 h - Imunologia Veterinária – 80 h - Patologia Veterinária – 60 h - Patologia Geral – 80 h - Farmacologia Veterinária – 60 h

27

- NAI I – 20 h - NAI II – 20 h - NAI III – 20 h - NAI IV – 20 h Total = 1.280 h/a

Dimensionamento da carga horária das unidades de estudo

As disciplinas do curso de Medicina Veterinária do UNIFESO podem ser distribuídas pelas

unidades de estudo Morfologia e Homeostase, Doenças, Produção, Tecnologia de Alimentos,

Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública, Clínica e Sociologia e Epistemologia.

Conforme exibido a seguir, há uma ênfase nas unidades relacionadas ao Eixo de Formação em

Clínica Veterinária, sem, contudo, comprometer os demais Eixo de Formação preconizados

pelas Diretrizes Curriculares:

Morfologia e Homeostase Citologia e Histologia Geral – 80 h Anatomia dos Animais Domésticos I - 120 h Biofísica – 80 h Bioquímica Celular – 80 h Embriologia I – 40 h Histologia dos Animais Domésticos – 80 h Fisiologia Veterinária – 120 h Anatomia dos Animais Domésticos II – 120 h Química Fisiológica Veterinária – 80 h NAI I – 40 h NAI II – 40 h Carga horária total – 880 h/a Doenças Parasitologia Geral – 80 h Microbiologia Veterinária – 80 h Imunologia Veterinária – 80 h Doenças Infecto-Contagiosas dos Animais Domésticos – 80 h Doenças Parasitárias – 80 h Patologia Geral – 40 h Patologia Veterinária – 120 h Doenças das Aves – 40 h Saúde Pública e Vigilância Sanitária – 80 h NAI III – 40 h Carga horária total - 720 h/a Produção Aqüicultura – 40 h Nutrição e Alimentação Animal – 80 h

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Melhoramento Animal – 40 h Forragicultura – 40 h Produção Animal I – 80 h Produção Animal II– 80 h Produção Animal III– 80 h Planejamento da Empresa Rural – 80 h Difusão de Tecnologia e Extensão Rural – 40 h Carga horária total 560 h/a Tecnologia de Alimentos Higiene, Inspeção e Tecnologia de Carne e Derivados – 120 h Higiene, Inspeção e Tecnologia de Leite e Derivados – 120 h Higiene, Inspeção e Tecnologia de Pescado – 80 h Controle Físico-químico de Produtos de Origem Animal – 80 h Controle Microbiológico de Produtos de Origem Animal – 80 h Carga horária total – 480 h/a Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública Epidemiologia e Medicina Veterinária Preventiva – 40 h Ecologia aplicada e Animais Selvagens – 80 h Bioestatística – 80 h NAI IV – 40 h Carga horária total – 240 h/a Clínica Clínica Médica dos Animais de Companhia – 120 h Diagnóstico por Imagem - 80 h Técnica Cirúrgica e Anestesiologia – 120 h Cirurgia Veterinária – 120 h Clínica Médica dos Animais de Produção – 120 h Ginecologia e Obstetrícia Veterinária – 120 h Andrologia Veterinária e Biotecnologia da Reprodução – 80 h Clínica Médica dos Animais Selvagens – 80 h Patologia Clínica Veterinária – 120 h Farmacologia Veterinária – 120 h Propedêutica Animal – 80 h Plantas tóxicas – 40 h Genética – 40 h Práticas Hospitalares I – 40 h Práticas Hospitalares II – 40 h Carga horária total – 1.320 h/a Sociologia e Epistemologia Metodologia da Pesquisa – 40 h Deontologia e Medicina Veterinária Legal – 40 h Métodos e Práticas de Pesquisa – 40 h Trabalho de Conclusão de Curso – 160 h

29

Carga horária total – 280 h Carga Horária Total: 4.480 h/a Carga Horária Total do Curso: 4.480 h/a

Coerência dos recursos materiais específicos do curso (laboratórios e instalações específicas, equipamentos e materiais) com a proposta curricular

Todos os laboratórios e instalações específicas são utilizados concomitantemente para o

ensino, a pesquisa e a extensão, caracterizando-se como cenários multidisciplinares. Assim

sendo, para atender as disciplinas de Morfologia e Homeostase o curso conta com os

laboratórios de Anatomia dos Animais Domésticos, Anatomia Comparada de Vertebrados,

Histologia, Patologia e Ciências físio-farmacológicas. As disciplinas relacionadas à Produção

contam com o laboratório de Bioclimatologia, Reprodução e quatro tanques de piscicultura. As

disciplinas relacionadas à Tecnologia de Alimentos são atendidas pelos laboratórios de

Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal. As disciplinas relacionadas à Medicina

Preventiva contam com os laboratórios de Ecologia Aplicada, Microbiologia e Tecnologia e

Inspeção de Produtos de Origem Animal. As disciplinas relacionadas à Clínica contam com os

laboratórios de Ciências físio-farmacológicas, Patologia, Patologia Clínica, Microbiologia,

Parasitologia e com a Clínica Escola.

As instalações para aulas práticas constituem-se de: dois bretes para contenção de animais de

grande porte; um curral; nove baias; quatro tanques de piscicultura; um silo. Os piquetes para

cultivo de forrageiras e plantas tóxicas encontram-se em formação.

Flexibilização Curricular

O Curso de Medicina Veterinária do UNIFESO adota algumas estratégias de flexibilização

curricular visando proporcionar ao corpo discente a possibilidade de elaborar uma grade

curricular que possa atender as suas expectativas, respeitadas as necessidades de

embasamento.

A flexibilidade curricular visa também atender aos estudantes provenientes de transferência,

reingresso ou religamento. Nesses casos, o Histórico Escolar é avaliado. As disciplinas ou

módulos concluídos com aprovação são creditadas ao aluno após análise de suas equivalências,

feita pelos docentes responsáveis pelas disciplinas em questão e/ou pela comissão específica,

obedecendo aos seguintes critérios:

30

Podem ser equivalentes as disciplinas ou módulos cursados há menos de quatro anos. Em caso

de período superior, a análise cabe ao Conselho de Centro.

São equivalentes as disciplinas ou módulos com coerência temática igual ou superior a 75%

dos conteúdos programáticos ministrados nos cursos do UNIFESO, não sendo necessárias

adaptações. Disciplinas ou módulos com coerência temática acima de 50% e inferior a 75%

obrigam o estudante a cursá-la sob a forma de adaptação, de acordo com o plano especial de

adaptação do curso. No caso de coerência temática inferior a 50%, a disciplina não é

considerada equivalente, obrigando o estudante a cursá-la integralmente, com freqüência e

avaliação regulares. O estudante ou seu procurador pode requerer isenção ou equivalência em

disciplinas no ato da inscrição no período, apresentando o Histórico Escolar e o conteúdo

programático das disciplinas ou módulos cursados com aprovação.

Dependência

A dependência é um processo educacional que permite ao aluno cursar novamente a disciplina

em que não obteve aprovação. É possível cursar até duas disciplinas em dependência. Caso

tenha sido reprovado em três ou mais disciplinas, o estudante é obrigado a se matricular

novamente no mesmo período ou ano. A reprovação objeto de dependência implica,

obrigatoriamente, na inscrição na disciplina no semestre seguinte, tendo que cursá-la

regularmente. A reprovação por freqüência, quando o estudante não alcança o mínimo de 75%

de presença na disciplina, implica, obrigatoriamente, em inscrição na disciplina no semestre

seguinte, tendo que cursá-la regulamente. O Plano de Dependência é formalizado pelo

professor responsável, após receber a listagem da SEGEN. Depois de dar ciência do plano aos

alunos, o professor deve enviá-lo ao Coordenador do curso.

Pré-requisitos

O Curso não faz uso de pré-requisitos para cursar disciplinas de períodos subseqüentes.

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XI. ORGANIZAÇÃO DOS PERÍODOS: O Curso de Medicina Veterinária é formado pelas seguintes disciplinas e componentes

curriculares:

1º PERÍODO 2º PERÍODO DISICPLINA CH DISCIPLINA CH

Citologia e Histologia Geral 80 Fisiologia Veterinária 120 Embriologia 40 Anatomia dos Animais Domésticos II 120

Anatomia dos Animais Domésticos I 120 Histologia dos Animais Domésticos 80 Bioestatística 80 Química Fisiológiaca Veterinária 80

Metodologia da Pesquisa 40 Biofísica 80 Bioquímica Celular 80 Núcleo de Atividades Integradas II 40

Núcleo de Atividades Integradas I 40

TOTAL 480 TOTAL 520

3º PERÍODO 4º PERÍODO DISCIPLINA CH DISCIPLINA CH

Imunologia Veterinária 80 Patologia Clínica Veterinária 120

Farmacologia Veterinária 120 Patologia Veterinária 120 Microbiologia Veterinária 80 Doenças Infecto-Contagiosas dos Animais Domésticos 80

Ecologia Aplicada e Animais Selvagens 80 Doenças Parasitárias 80 Patologia Geral 40 Propedêutica Animal 80

Parasitologia Geral 80 Epidemiologia e Medicina Veterinária Preventiva 40

Núcleo de Atividades Integradas III 40 Núcleo de Atividades Integradas IV 40

TOTAL 520 TOTAL 560 5º PERÍODO 6º PERÍODO

DISCIPLINA CH DISCIPLINA CH Clínica Médica dos Animais de Companhia 120 Nutrição e Alimentação Animal 80

Técnica Cirúrgica e Anestesiologia 120 Cirurgia Veterinária 120 Deontoloiga e Veterinária Legal 40 Clínica Médica dos Animais de Produção 120

Diagnóstico por Imagem 80 Andrologia Veterinária e Biotecnologia da Reprodução 80 Doenças das Aves 40 Ginecologia e Obstetrícia Veterinária 120

Forragicultura 40 Práticas Hospitalares II 40 Genética 40

Práticas Hospitalares I 40 Plantas Tóxicas 40

TOTAL 560 TOTAL 560 7º PERÍODO 8º PERÍODO

DISCIPLINA CH DISCIPLINA CH Produção Animal I 80 Higiene, Inspeção e Tecnologia de Carnes e Derivados 120

Produção Animal II 80 Higiene, Inspeção e Tecnologia de Leite e Derivados 120

Produção Animal III 80 Controle Físico-Químico de Produtos de Origem Animal 80

Planejamento da Empresa Rural 80 Saúde Pública e Vigilância Sanitária 80 Difusão de Tecnologia e Extensão Rural 40 Controle Microbiológico de Produtos de Origem Animal 80

Clínica Médica dos Animais Selvagens 80 Higiene, Inspeção e Tecnologia de Pescado 80

Melhoramento Animal 40 Estágio Supervisionado II 160

Aquicultura 40 TOTAL 720 Métodos e Práticas da Pesquisa 40 9º PERÍODO

Estágio Supervisionado I 80 TCC 160 TOTAL 640 Estágio Supervisionado III 300

TOTAL 460

Carga Horária do Curso com Estágio Supervisionado e TCC = 5.020 Atividades Complementares: os estudantes deverão realizar 380 horas de ACs ao longo do Curso.

Carga Horária total do Curso = 5.400 horas

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Grade Horária 2011/2º sem:

1º PERÍODO

TURNO 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

08:00 10:00

Citologia e Hist. Geral

CH 80h - FP 20h 4h

Anatomia dos Animais

Domésticos I CH 120h – FP 30h

4h

Bioquímica Celular CH 80h – FP 20h

4h 10:00 12:00

13:30 15:30

Núcleo de Atividades

Integradas I CH 40 h – FP 10h

2h

Anatomia dos Animais

Domésticos I 2h

Metodologia da Pesquisa

CH 40h - FP 10h 2h

Bioestatística CH 80h - FP 20h

4h

15:30 17:30

Embriologia CH 40h - FP 10h

2h

2º PERÍODO

TURNO 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

08:00 10:00

Biofísica

CH 80h - FP 20h 4h

Anatomia dos Animais Domésticos II

CH 120h - FP 30h 4h

Fisiologia

Veterinária CH 120h - FP 30h

4h

Histologia dos Animais

Domésticos CH 80h - FP 20h

4h

10:00 12:00

13:30 15:30

Anatomia dos Animais

Domésticos II 2h

Fisiologia

Veterinária 2h

Química Fisiológica

Veterinária CH 80h - FP 20h

4h 15:30 17:30

Núcleo de Atividades

Integradas II CH 40 h – FP 10h

2h

3º PERÍODO

TURNO

2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

08:00 10:00

Imunologia Veterinária

4h CH 80h - FP 20h

Microbiologia Veterinária

CH 80h - FP 20h 4h

Parasitologia Geral CH 80h - FP 20h

4h

Farmacologia Veterinária

CH 120h - FP 30h 4h

Ecologia Aplicada e Animais Selvagens CH 80h - FP 20h

4h 10:00 12:00

13:30 15:30

Núcleo de Atividades Integradas III

CH 40 h – FP 10h 2h

Farmacologia

Veterinária 2h

Patologia Geral

CH 40h - FP 10h 2h

15:30 17:30

4º PERÍODO

TURNO 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

08:00 10:00

Patologia Clínica

Veterinária CH 120h – FP 30h

4h

Patologia Veterinária

CH 120h - FP 30h 4h

Doenças Infecto-Contagiosas dos

Animais Domésticos

CH 80h - FP 20h 4h

Propedêutica

Animal CH 80h - FP 20h

4h

Epidemiologia e Med. Vet. Preventiva

CH 40h - FP 10h 2h

10:00 12:00

Núcleo de Atividades Integradas IV

CH 40 h – FP 10h 2h

13:30 15:30

Patol. Clínica Vet.

2h Patologia Veterinária

2h

Doenças

Parasitárias CH 80h - FP 20h

4h

15:30 17:30

33

5º PERÍODO

TURNO 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

08:00 10:00

Clínica Médica dos

Animais de Companhia

CH 120h - FP 30h 4h

Genética CH 40h - FP 10h

2h

Técnica Cirúrgica e

Anestesiologia CH 120h - FP 30h

4h

Deontologia e Vet. Legal

CH 40h - FP 10h 2h

10:00 12:00

Plantas Tóxicas CH 40h - FP 10h

2h

Práticas Hospitalares I

CH 40h – FP 10h 2h

Doenças das Aves CH 40h - FP 10h

2h

13:30 15:30

Clínica Médica dos Animais de Companhia

2h

Técnica Cirúrgica e Anestesiologia

2h

Diagnóstico por

Imagem CH 80h - FP 20h

4h

Forragicultura CH 40h - FP 10h

2h

15:30 17:30

6º PERÍODO TURNO 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

08:00 10:00

Nutrição e

Alimentação Animal CH 80h - FP 20h

4h

Cirurgia Veterinária CH 120h - FP 30h

4h

Clínica Médica dos

Animais de Produção CH 120h - FP 30h

4h

Ginecologia e

Obstetrícia Veterinária

CH 120h - FP 30h 4h

Andrologia Veterinária e

Biotecnologia da Reprodução

CH 80h - FP 20h 4h

10:00 12:00

13:30 15:30

Cirurgia Veterinária

2h

Clínica Médica dos Animais de Produção

2h

Ginecologia e Obstetrícia Veterinária

2h

Práticas Hospitalares II

CH 40h – FP 10h 2h

15:30 17:30

7º PERÍODO

TURNO 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

08:00 10:00

Estágio

Supervisionado I CH 80h – FP 20h

4h

Métodos e Práticas

de Pesquisa CH 40h - FP 10h

2h

Planejamento da Empresa Rural

CH 80h - FP 20h 4h

Difusão de Tecnologia e

Extensão Rural CH 40h - FP 20h

2h 10:00 12:00

Melhoramento Animal

40h – FP 10h 2h

Aqüicultura 40h – FP 10h

2h

13:30 15:30

Produção Animal I CH 80h - FP 20 h

4h

Produção Animal II CH 80h - FP 20 h

4h

Produção Animal

III CH 80h - FP 20 h

4h

Clínica Médica dos Animais Selvagens CH 80h - FP 20h

4h 15:30 17:30

8º PERÍODO

TURNO 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

08:00 10:00

Higiene, Inspeção e Tecnologia de Carne e

Derivados CH 120h - FP 30h

4h

Estágio

Supervisionado II CH 160h – FP 40h

4h

Controle Físico-Químico de Produtos de Origem

Animal CH 80h - FP 20h

4h

Higiene, Inspeção e Tecnologia de Leite

e Derivados CH 120h - FP 30h

4 h

Controle Microbiológico de

Produtos de Origem Animal

CH 80h - FP 20h 4h

10:00 12:00

13:30 15:30

Higiene, Inspeção e Tecnologia de Carne e

Derivados 2h

Estágio

Supervisionado II 4h

Saúde Pública e Vigilância Sanitária

CH 80h - FP 20h 4h

Higiene, Inspeção e Tecnologia de Leite

e Derivados 2h

Higiene, Inspeção e Tecnologia de

Pescado CH 80h - FP 20h

4h

15:30 17:30

9º PERÍODO

Estágio Supervisionado III 300 horas

TCC 160 horas

34

NOTA: Alunos que ingressaram a partir do 2 º semestre/2006 deverão realizar 380 horas de Atividades Complementares ao longo do Curso.

DISCIPLINAS OPTATIVAS:

Libras – Às quintas-feiras no horário de 17:30 às 18:50. Apicultura Comportamento e Bem Estar Animal Doenças dos Peixes Terapias Alternativas

XII. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Avaliação Institucional

O Projeto Político Pedagógico Institucional (PPPI), que orienta a construção dos Projetos

Políticos Pedagógicos (PPPs) dos cursos de graduação do UNIFESO, aponta que a “instituição

reconhece e vem incorporando a cultura da autoavaliação e da avaliação externa na sua

prática, o que tem sido um sólido suporte para sua transformação e aprimoramento”. Tal

diretriz traduz-se no modelo de avaliação que reverbera nos cursos de graduação, tanto na

avaliação dos cursos, dos estudantes e dos docentes (em processo de implementação).

O sistema de autoavaliação é constituído pela instituição de regras comuns definidas para

todos os cursos. É realizada anualmente, através de programas que permitem a autoavaliação

do professor e dos estudantes, a partir de indicadores definidos no instrumento. Esse projeto

está, no momento, sendo reavaliado pela IES.

Além dessa avaliação anual, a IES realiza a cada três anos uma avaliação institucional, através

da comissão permanente de avaliação (CPA), em que um dos indicadores é a avaliação de

cursos feita pelos coordenadores, professores, alunos e funcionários e, ainda, o Colegiado d0

Curso, onde se discute e avalia o processo educacional do curso em seus aspectos mais

relevantes. Essa avaliação ocorreu nos anos de 2000 e 2003. Em 2004 foi reformulada, teve

ampliação na sua abrangência e envolvimento institucional, no sentido de se adequar à

orientação do SINAES, no que se refere à Comissão Própria de Avaliação. Outro sistema que

mostra bons resultados é a reunião feita pelo coordenador com representações estudantis a

cada 15 dias e que visa constituir-se em espaço de trocas para efetivar e proporcionar espaço de

escuta qualificada das demandas estudantis. Todas as questões sugeridas pelos estudantes são

encaminhadas, na forma de ata, às instâncias vinculadas ao CCS e a Prograd do UNIFESO.

35

Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e

aprendizagem com a concepção do curso

São realizadas três avaliações (1ª AV, 2ª AV, 3ª AV), além de uma nota de conceito (C). As

médias são calculadas até a segunda casa decimal, sem arredondamento. O estudante que

obtiver, na média da 1ª AV + 2ª AV + C, resultado igual ou superior a 6,00, estará aprovado e

liberado da 3ª avaliação. Quando essa média estiver abaixo de 4,00, o estudante estará

reprovado; se entre 4,00 e 5,99, deve submeter-se à 3ª avaliação, tendo que obter nota 6,00 ou

superior.

Em consonância com a concepção do curso, os métodos de avaliação priorizam a aquisição de

competências e habilidades por parte do estudante. Assim sendo, a Nota de Conceito é o

principal instrumento utilizado pelas disciplinas para avaliar as competências e habilidades

(aptidões) que o estudante deve adquirir ao longo do curso.

O critério para aferição da nota de conceito deve estar contido no plano ministrado por

disciplina, sendo a subjetividade evitada como elemento preponderante. Os diversos aspectos

da disciplina devem ser contemplados além do crescimento cognitivo, avaliando habilidades e

atitudes. Para isso, podem ser utilizados como instrumento de avaliação do conceito, testes,

seminários, atividades autodirigidas, estudos dirigidos, portfólios e outros. Fica impedida para

emissão da nota de conceito das avaliações a utilização de freqüência em atividades teóricas e

utilização das médias das notas da 1ª e 2ª avaliações em curso semestral.

Outra ferramenta avaliativa de competências e habilidades são as Provas Práticas que

constituem parte do sistema de avaliação da maioria das disciplinas. Os conteúdos específicos

de cada disciplina são avaliados por meio de provas previstas no calendário escolar.

Nos quatro primeiros períodos, 50% da nota de conceito das disciplinas é composta pela nota

final do Núcleo de Atividades Integradas (NAI) correspondente a cada período e os outros

50%, pela nota de conceito da própria disciplina.

Atividades acadêmicas articuladas à formação: prática profissional e/ou estágio

Considerando que a prática profissional e/ou estágio são fundamentais na formação do Médico

Veterinário, o curso promove atividades acadêmicas que visam atender as especificidades da

profissão, através da participação em programas de monitoria, iniciação científica, extensão,

inserção precoce e estágio supervisionado obrigatório.

36

A comissão de Estágio Extracurricular tem por missão orientar e acompanhar as atividades de

estágio extracurricular, sendo sua função reunir a documentação pertinente para fins de

comprovação junto à secretaria do curso. Para garantir aos discentes cenários adequados para

a realização dos estágios, o UNIFESO mantém convênios com as seguintes instituições:

Sociedade Brasileira de Proteção Animal e do Meio Ambiente – SOS Animal; Universidade

Federal de Viçosa; Associação de Criadores e Proprietários de Cavalo de Corrida do Rio de

Janeiro – ACPCCRJ; Casa do Menor São Miguel Arcanjo / Sítio da Liberdade; Reserva

Ecológica de Guapiaçu/RJ – REGUA; Fazenda Marambaia; Rancho Aras ALP – Criação de

cavalos Pampa; Instituo Estadual de Florestas IEF/RJ; EMBRAPA/MG; PESAGRO-Rio;

Fazenda Modelo; Rancho Cria da Terra; Capril Genève; REHAGRO – Recursos Humanos no

Agronegócio Ltda; SENAC; Consultório Veterinário Sidnei Jorge Alvarenga Rodrigues;

Prefeitura de Areal; Laborlife; Selo Verde Agroindustrial; Instituto Nacional de Florestas –

IBAMA; Fazenda Nova Aurora; Prefeitura de Stª. Mª. Madalena; Fundação Rio Zoo;

Argonauta Comércio e Serviços Oceanográficos; Universidade Norte Fluminense – UENF;

Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil; e outros que serão, certamente, propostos.

A monitoria é estimulada com o intuito de desenvolver no estudante a vocação para o

magistério e a investigação científica. As vagas oferecidas inserem-se em projetos divulgados

através de editais, sendo os candidatos selecionados por meio de avaliações escritas e/ou

práticas.

A iniciação científica e a extensão são estimuladas através do Programa de Iniciação Científica,

Pesquisa e Extensão (PICPE). São passíveis de serem selecionados projetos de autoria de

docentes ou técnicos, os quais são avaliados pelas coordenações de curso e comissão específica

da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa. Os projetos contemplados devem

obrigatoriamente contar com a participação discente. Os resultados dos projetos de iniciação

científica são apresentados no Fórum de Produção Acadêmica, que é anual e aberto a

participação de todo o corpo discente.

O Estágio Supervisionado é acompanhado pelo Professor responsável pela disciplina de

Estágio Supervisionado, pelos supervisores de estágio. Compete a estes docentes acompanhar

as atividades do discente no seu local de estágio, avaliar os relatórios e reunir a documentação

pertinente para fins de comprovação junto à secretaria do curso. O Estágio Supervisionado

possui carga horária adequada às necessidades previstas no projeto pedagógico do curso

37

totalizando 540 horas divididas em três semestres tendo início no 7º Período, conforme

estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais.

A inserção precoce dos discentes tem início no primeiro período na Clínica Escola e através de

visitas orientadas a instituições públicas e privadas onde são desenvolvidas diferentes tipos de

atividades inerentes a profissão.

Trabalho de conclusão do curso (TCC)

É obrigatório ao discente a execução de um trabalho de conclusão de curso, com apresentação

e defesa pública perante banca examinadora composta por profissionais diretamente ligados

ao tema.

Relação aluno/professor na orientação de trabalho de conclusão de curso

O curso de Medicina Veterinária do UNIFESO conta com 33 professores. Destes, 32 contam

com carga horária para a orientação de trabalhos de conclusão de curso. Em média forma-se

25 alunos/semestre perfazendo uma proporção de 01 orientador/aluno.

Formas de apresentação dos resultados parciais e finais do TCC

A versão final da Monografia será apresentada pelo orientado perante Banca Examinadora,

composta pelo Orientador, pelo Supervisor, que a preside, e por um terceiro membro

designado, escolhido entre os professores da Instituição com interesse na área de abrangência

da pesquisa, ou profissionais de nível superior que exerçam atividades afins com o tema da

Monografia mesmo aqueles não pertencentes ao corpo docente do Centro Universitário.

Quando da designação da Banca Examinadora, deverá ser indicado também um membro

suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em caso de impedimento. A Banca

Examinadora somente poderá executar os seus trabalhos com três membros presentes. A falta

de qualquer professor designado deverá ser comunicada ao Coordenador do Curso. No caso de

falta de dois membros da Banca Examinadora, deverá ser marcada nova data para a

apresentação. As sessões de apresentação de Monografias são públicas. Através de calendário,

são fixados os prazos para a entrega das Monografias e realização das apresentações.

O aluno deverá providenciar 3 (três) exemplares da Monografia. Os exemplares não

necessitarão de encadernação com a capa padronizada pela Instituição. Os exemplares deverão

ser entregues no mínimo com 15 dias de antecedência da data da apresentação oral. Após a

data limite para entrega das cópias das Monografias, será divulgada a composição das Bancas

38

Examinadoras, os horários e as salas destinadas as suas apresentações. A Banca poderá reunir-

se antes da sessão de apresentação e, se aprovado por maioria, devolver a Monografia para

reformulações. Nesta situação, atribui-se conceito INSATISFATÓRIO, ficando marcada nova

apresentação para até 30 (trinta) dias após, contados da devolução. Na apresentação, o

orientado terá 20 (vinte) minutos, com mais 10 de tolerância para apresentar seu trabalho.

Serão destinados 60 (sessenta) minutos para argüições e comentários dos membros da Banca.

A Banca Examinadora, por maioria, pode solicitar ao aluno que reformule aspectos de sua

Monografia. O prazo para apresentar as alterações é de no máximo 30 (trinta) dias após a

apresentação.

Entregues as novas cópias, já com alterações, o orientador, junto à disciplina de TCC/estágio

supervisionado, verificará as correções que foram determinadas pela Banca. Corrigidas as

eventuais modificações recomendadas pela Banca Examinadora, deverão ser entregues 1 (um)

exemplar para o responsável pela disciplina de Estágio Supervisionado e TCC no prazo

máximo de 15 (quinze) dias, editado em papel A4, em capa preta resistente, e uma versão

gravada em CD Rom que permanecerá na biblioteca da Faculdade para consultas rápidas. A

nota da disciplina TCC/estágio supervisionado somente será liberada após a entrega dos

exemplares definitivos da Monografia.

Avaliação:

A atribuição das notas dar-se-á após encerramento da argüição, obedecendo o sistema de notas

individuais por examinador, levando em consideração o texto escrito, exposição oral e

argumentação quando da argüição pela Banca. Cada examinador expressará seu julgamento

atribuindo ao aluno notas de 0 (zero) a 10 (dez). Sendo a nota final a média aritmética dos 3

(três) examinadores. Será considerado aprovado o orientado que obtiver resultado da média

das notas atribuídas pelos membros da banca igual ou superior a 6 (seis). A avaliação final

deverá ser registrada em Livro de Atas. O orientado que faltar a apresentação da Monografia

deverá apresentar justificativa formal e solicitar o agendamento de nova data para sua

apresentação, conforme o calendário acadêmico.

O aluno considerado reprovado na Monografia, isto é, não alcançar NOTA FINAL igual ou

superior a 6 (seis), deverá matricular-se novamente na disciplina TCC/estágio supervisionado

no semestre letivo subseqüente ao cursado. Não poderá receber o diploma de conclusão do

curso, o aluno que for reprovado na Disciplina TCC/estágio supervisionado.

39

Meios de divulgação de trabalhos de conclusão do curso

A divulgação dos trabalhos de conclusão de curso pode se dar através de veículos próprios de

publicação (Impresso: Cadernos Técnicos de Saúde - Editora Fundação Serra dos Órgãos.

ISBN:8599637-22-3), apresentação de pôster no Fórum de produção acadêmica do Centro de

Ciências da Saúde, e, obrigatoriamente, pelo depósito de um exemplar final da monografia na

biblioteca do Curso.

Relação aluno/orientador nas demais atividades do curso.

O curso de Medicina Veterinária do UNIFESO conta com 33 professores para a orientação de

atividades de formação prática profissional e / ou estágio. A distribuição esta descrita

conforme a titularidade e relacionada na tabela abaixo.

Tabela I – Relação Orientadores.

Participação em atividades internas e externas

O apoio à participação em eventos internos e externos e a ajuda de custo aos alunos

regularmente matriculados no curso ocorrem quando são observados o interesse do alunado, a

importância do evento e a disponibilidade de recursos institucionais, previstas em orçamento

de metas anuais, conforme o Plano de Metas Institucional. Na organização do Plano de Metas e

a representação estudantil se faz por estudante escolhido pelo diretório. Os alunos participam

também de diversos projetos de iniciação científica, monitoria e outros projetos desenvolvidos

pela IES. Existe uma preocupação no que diz respeito ao trabalho integrado e intercursos.

Os docentes, técnicos e discentes contam com instrumento próprio, definido pela PORTARIA

CCBM 002/04, que define as normas de incentivo para participação em eventos científicos e

realização de atividades educacionais.

Atividades Complementares

As Atividades Complementares são componentes curriculares introduzidos nos cursos de

Graduação a partir de 2002 conforme o Art. 8º da Resolução CNE/CES 1 de 18/02/03 que

estabelece as Diretrizes Curriculares para o curso de Medicina Veterinária e em acordo com o

Integral Parcial Horista Total Graduado 1 1 0 2 Especialista 0 1 0 1 Mestre 4 13 1 18 Doutor 3 9 0 12 Total 8 24 1 33

40

Projeto Político Pedagógico Institucional – PPPI/UNIFESO e Regimento Geral do UNIFESO.

O Curso de Medicina Veterinária do UNIFESO, em seu Projeto Pedagógico de Curso (PPC)

possui na organização curricular a modalidade de atividades complementares (AC) como

determina a legislação vigente.

Esta modalidade possibilita a avaliação de habilidades, conhecimentos e competências do

aluno, tanto as adquiridas no ambiente acadêmico como fora dele, incluindo a prática de

estudos, atividades e as ações de extensão junto à comunidade. As Atividades Complementares

não abrangem o Estágio Curricular e o Trabalho de Conclusão de Curso.

As AC têm como objetivo propiciar o enriquecimento dos conteúdos curriculares, auxiliar a

construção do perfil profissional, favorecer a integração entre Cursos de Graduação, promover

a integração com os Projetos de Pesquisa da Graduação e da Pós-Graduação e estimular a

extensão.

As AC estão classificadas em três grupos e compreendem a realização de atividades de: 1 -

Ensino; 2 - Pesquisa e 3 – Extensão, conforme especificadas no Regimento Geral do UNIFESO

em seu Art.102. Tais atividades se desdobram em: monitorias; programas de iniciação

científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos realizados em outras

áreas afins; participação em congressos, seminários, fórum acadêmico, semana temática,

semana universitária, jornadas, mini-cursos, oficinas, conferências, visitas técnicas orientadas,

eventos culturais, palestras e similares cujos temas sejam relacionados ao currículo.

As AC devem ser cumpridas, obrigatoriamente, por todos os estudantes regularmente

matriculados no Curso de Graduação em Medicina Veterinária do UNIFESO. O estudante

deverá cumprir, ao longo de sua formação, a carga horária mínima de 380 h (trezentas e

oitenta horas) de AC como condição necessária à conclusão do curso, sendo esta distribuída ao

longo de nove períodos. É responsabilidade do estudante procurar oportunidades para

realização das AC, dentre as oferecidas pelo UNIFESO, a saber: Programa de Iniciação

Científica, Pesquisa e Extensão (PICPE), Fórum de Produção Acadêmica do Centro de Ciências

da Saúde - CCS, Monitoria do CCS, Programa de Inserção de Estudantes em Laboratórios

(PIEL), Projeto de Integração do Ensino, Trabalho e Comunidade (PIETRAC), além de

diversas atividades culturais realizadas no Centro Cultural FESO - Pró Arte, ou as oferecidas

por outras instituições idôneas e reconhecidamente comprometidas com o Ensino, Extensão e

Pesquisa de qualidade.

41

Os responsáveis pela coordenação de AC serão os professores membros da Comissão de

Acompanhamento das Atividades Complementares do Curso de Graduação em Medicina

Veterinária, indicados pelo Coordenador de Curso com a aprovação do Colegiado do Curso.

Compete aos Professores da Comissão de Acompanhamento das Atividades Complementares

do Curso de Graduação em Medicina Veterinária e responsáveis pela supervisão das AC:

orientar o aluno sobre o seu regulamento; seleção das atividades; registro da atividade;

elaboração do relatório; verificação e o registro das atividades mediante comprovação por

documental; estabelecer prazos de entrega de documentação; registrar a pontuação da ficha

semestral; registrar a pontuação acumulada do aluno nos semestres anteriores; passar a cada

semestre, para o sistema próprio a pontuação parcial/total; enviar para o Coordenador do

Curso, no início e no final do semestre letivo documento próprio da pontuação dos alunos, por

turma.

São atribuições do Coordenador de Curso: organização de convênios para diversas atividades

culturais, científicas e acadêmicas; e para visitas técnicas. Orientar leitura de textos relevantes;

comunicação – apresentação; painel – apresentação; organização de cursos e outras

atividades. Estimular a participação do estudante em grupos de estudo e ligas científicas;

trabalho de iniciação científica; projetos e construção de material didático; cursos de extensão

e aperfeiçoamento; monitoria; representação estudantil; trabalho de extensão comunitária;

participação em eventos científicos e assistências de monografias em Trabalhos de Conclusão

de Curso.

Os critérios para comprovação e atribuição de carga horária para AC e limites de carga horária

encontram-se no quadro abaixo:

QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES

COMPLEMENTARES DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA UNIFESO

NATUREZA DA ATIVIDADE

COMPLEMENTAR

REQUISITO PARA A ATRIBUIÇÃO

DE CARGA HORÁRIA

LIMITE DE CARGA HORÁRIA

Construção do conhecimento, atividade de monitoria, projeto de pesquisa, projeto de extensão no UNIFESO.

Declaração ou carta de orientação do professor/orientador responsável, com o relatório das atividades.

No máximo de 80 horas por semestre.

Projeto de pesquisa e extensão em outras instituições.

Carta de orientação do professor/ orientador responsável, com o relatório das atividades.

No máximo de 40 horas por semestre.

Participação em publicação de artigo técnico científico em revista indexada ou livro.

Cópia do artigo publicado ou carta de aceite de publicação da revista.

80 horas por artigo, sem limites.

42

Apresentação de trabalho em congressos, seminários, simpósios, conferências, palestras, oficinas de trabalho e similares.

Anais do evento ou certificado de apresentação do trabalho.

40 horas por artigo, sem limites.

Assistência a congressos, seminários, simpósios.

Certificado de participação no evento.

6 horas por participação e por dia de atividade, até o limite de 30 horas por evento.

Assistência a conferências, palestras, oficinas de trabalho e similares.

Certificado de participação no evento.

2 horas por participação e por dia de atividade, até o limite de 20 horas por evento.

Participação em cursos de extensão.

Certificado de participação no evento.

Duração de até 40 h = 20h. Duração de 41 a 80 h = 40h. Duração superior a 80 h = 80h.

Apresentação pública de monografias (TCC).

Comprovação de apresentação e de aprovação pela banca.

80 horas.

Assistência à defesa de monografias, dissertações de mestrado e teses de doutorado.

Documento de comprovação de participação.

01 hora para defesa de monografia, 02 horas para defesa de mestrado e 04 horas para defesa de tese de doutorado e titularidade, até o limite de 60 horas por semestre.

Visitação técnica em instituições de ensino e pesquisa, empresas agropecuárias, propriedades rurais, indústrias de produtos de origem animal, parques zoo-botânicos, criatórios e unidades de conservação de animais.

Comprovante de visitação e relatório sobre a atividade visitada.

10 horas por semestre por natureza da atividade, não podendo no semestre, ser computadas horas em atividades de mesma natureza.

Organização de eventos acadêmicos e/ou científicos no UNIFESO.

Declaração do professor responsável pelo evento.

10 horas por evento; máximo de 40 horas por semestre.

Representação estudantil (Diretório Acadêmico).

Xerox da ata de posse da chapa eleita.

10 horas por semestre, até o limite de 40 horas durante o desenvolver do curso.

Representação de turma. Declaração do coordenador do curso.

10 horas por semestre.

Representação discente em Colegiado de Curso ou similares no UNIFESO.

Xerox da ata de presença no evento. 10 horas por semestre.

Participação em Liga Científica Universitária.

Certificado de participação como dirigente ou membro.

Dirigente: 20 horas por semestre. Membro: 10 horas por semestre.

Curso de língua estrangeira completo. Certificação do curso completo com carga horária.

30 horas.

Outras atividades não relacionadas serão julgadas pelo Colegiado de Curso.

Certificado de participação no evento.

A AVALIAR

NOTA: Alunos que ingressaram a partir do 2º semestre/2006 deverão realizar 380 horas de Atividades

Complementares ao longo do Curso.

43

XIII. NAPP – Núcleo de Apoio Psicopedagógico Atenção aos discentes

A instituição disponibiliza um serviço de atenção psicopedagógica, através do Núcleo de Apoio

Psicopedagógico - NAPP - que tem entre suas funções, atuar junto aos estudantes em suas

demandas educacionais, auxiliando a sua adaptação ao ensino superior e oferecendo condições

que favoreçam o seu bem-estar biopsicossocial, em função do processo de

ensino/aprendizagem.

A cada semestre, na primeira semana de ingresso do estudante, o NAPP realiza uma série de

atividades, onde o aluno é apresentado à cidade, à instituição e aos seus níveis hierárquicos, a

setores importantes como a Biblioteca, SEGEN e os diversos campi. A ação do NAPP juntos aos

estudantes é, ao mesmo tempo, preventiva e assistencial nas áreas psicológica,

psicopedagógica e pedagógica, visando minimizar as dificuldades e eventuais crises.

Além desse serviço, o Curso de Graduação em Medicina Veterinária estruturou a distribuição

da carga horária docente de modo que os professores possam atender os estudantes, fora do

horário das aulas, esclarecendo dúvidas, oferecendo apoio didático, promovendo iniciação

científica e orientando trabalhos acadêmicos.

Mecanismos de nivelamento

Uma das funções do Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAPP - é levantar, a cada semestre, o

perfil do aluno ingressante, através de um instrumento de avaliação e do desempenho do aluno

no vestibular, o que permite a instituição fornecer a cada curso informações fundamentais

sobre os estudantes e que estão relacionadas às deficiências na bagagem cultural dos alunos

que acabam comprometendo o desempenho educacional e a formação do perfil profissional

estabelecido pelos cursos.

Em decorrência desse processo, está sendo construída uma política de nivelamento, a partir de

um estudo piloto realizado com alunos do curso de Enfermagem, que trabalhou a concepção de

educação compensatória a partir de duas vertentes:

1ª) caracterizada como deficiência - o que falta - na bagagem cultural e/ou cognitiva que acaba

comprometendo o acesso e o desempenho dos alunos mais comprometidos, principalmente

em relação às disciplinas do antigo ciclo básico;

2ª) caracterizada como estudos adicionais, como suporte, adição - o que os alunos necessitam

para que não se sintam como estrangeiros no mundo do ensino superior. Esta vertente

trabalha a questão do pertencimento à instituição, as relações sociais no espaço universitário

promovendo a identidade do aluno na instituição e no ensino superior. Refere-se, entre outras,

às ferramentas necessárias, tais como a introdução ao pensamento científico, através de

44

processos de ensino aprendizagem como base na investigação e no investimento em

metodologias ativas, ao acesso às novas tecnologias de informação, como a internet e as bases

de dados disponíveis em nossa biblioteca.

Essa duas vertentes orientam, quando necessário, o trabalho dos docentes junto aos

estudantes visando melhoria no aproveitamento acadêmico.

XIV- CALENDÁRIO OFICIAL DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CALENDÁRIO DO CCS PARA O 2º SEMESTRE DE 2011

MÊS S T Q Q S S

AGOSTO

01 02 03 04 05 06

08 09 10 11 12 13

15 16 17 18 19 20

22 23 24 25 26 27

29 30 31

SETEMB

01 02 03

05 06 F 08 09 10

12 13 14 15 16 17

19 20 21 22 23 24

26 27 28 29 30

OUTUB

01

03 04 05 06 07 08

10 11 F 13 14 15

17 18 19 20 21 22

24/31 25 26 27 28 29

NOVEMB

01 F 03 04 05

07 08 09 10 11 12

14 F 16 17 18 19

21 22 23 24 25 26

28 29 30

DEZEMB

01 02 03

05 06 07 08 09 10

12 13 14 15 16 17

19 20 21 22

1ª Avaliação- 19 setembro/ 30 setembro

2ª Avaliação- 21 novembro /02 dezembro

2ª Chamada- 05 dezembro /09 dezembro

3ª Avaliação - 12 dezembro/ 16 dezembro

Teste de Progresso

45

XV – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

COLL C. Psicologia e currículo: uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo escolar; São Paulo: Ática, 2000. DEY EL, FENTY JM. Avaliação em educação superior: técnicas e instrumentos de avaliação. In: MACHADO E. Técnicas e instrumentos de avaliação. Brasília: UnB/ Cátedra UNESCO, 1997. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS. Regimento Geral. Teresópolis: FESO, 1999. HOFFMANN J. Avaliação: mito e desafio – Uma perspectiva construtivista. 35.ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. JAPIASSU H, MARCONDES D. Dicionário básico de filosofia. 3.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS. RESOLUÇÃO CEP/CAS Nº 002. Teresópolis: FESO, 2000.

46

Anexo 1 - Secretaria Geral de Ensino (SEGEN)

A SEGEN é o órgão responsável pelos registros acadêmicos e de diplomas, arquivo,

correspondência, escrituração e atendimento ao público.

Funciona nos campi Sede: de segunda a sexta-feira das 08:00h às 21:00h, e no sábado das

08:00h às 14:00; Quinta do Paraíso: de segunda a sexta-feira das 08:30h às 20:30h; FESO Pro

Arte: de segunda a sexta-feira das 18:00h às 21:00h; e Hospital das Clínicas de Teresópolis

Costantino Ottaviano (HCTCO) das 08:00h às 18:00h.

Todos os atos e procedimentos acadêmicos estão fundamentados no Estatuto do UNIFESO,

aprovado pela Resolução 17/06/CAS e Regimento Geral do UNIFESO, aprovado pela

Resolução 20/07/CAS e no Regimento Interno da SEGEN, aprovado pela Resolução nº 07/09.

Informações gerais para o segundo semestre de 2009

1 Do Calendário Geral (RG, art. 150)

Ver anexo ao final deste Caderno.

Observação: Há em separado, por curso, o calendário de atividades avaliatórias.

2 Dos processos seletivos (RG, art. 156)

A admissão para todos os cursos e programas no UNIFESO é realizada por processos seletivos

que são regulamentados por editais específicos, aprovados pelo CEPE e divulgados à

comunidade.

São procedimentos utilizados para a seleção o exame do ENEM (Exame Nacional do Ensino

Médio), a prova e redação aprovatória; a redação aprovatória e a análise curricular do

desempenho no Ensino Médio.

3 Do ingresso e matrícula nos cursos (RG, art. 170)

Após a avaliação de aptidão do candidato realizada pelo processo seletivo, o ingresso é

regulamentado pelo ato formal de matrícula, ficando assim o candidato vinculado ao

UNIFESO.

47

3.1 Da identidade estudantil

A identidade escolar e o crachá devem ser solicitados pelo estudante e atualizados com o selo

anual na SEGEN, conforme o sistema de matrícula, no ato da inscrição no período. Ela é

importante para o acesso às instalações da instituição, sendo sua apresentação obrigatória em

setores como as bibliotecas, o Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano

(HCTCO), as Clínicas-Escolas de Fisioterapia, Medicina Veterinária e Odontologia, as

Unidades Básicas de Saúde e o Núcleo de Prática Jurídica.

3.2 Do trancamento de matrícula (RG, art. 179)

É o direito do estudante de interromper temporariamente seus estudos, mantendo o vínculo

com a instituição e seu direito de retorno.

Procedimentos a serem observados: estar em dia com suas obrigações financeiras, obedecer o

prazo previsto no calendário ( até dois terços do período cursado); ter até quatro semestres

consecutivos ou oito semestres intercalados de afastamento.

3.3 Do cancelamento de matrícula (RG, art. 180)

É ato da Direção de Centro de Ensino Pesquisa e Extensão, motivado por pedido do

interessado; não cumprimento de normas acadêmicas, como não renovação de inscrição no

período por dois semestres consecutivos; ter decorrido quatro semestres consecutivos e oito

semestres intercalados de trancamento; integralização do tempo máximo para conclusão do

curso; por não cumprimento de normas regimentais e apresentação de documentação

fraudulenta, constatada a qualquer momento.

O desligamento do estudante é oficializado por portaria de cancelamento da matrícula.

3.4 Do religamento de matrícula (RG, art. 184)

É o ato concedido ao estudante que interrompeu seu curso, desde que haja vaga; não tenha

ultrapassado quatro períodos letivos de afastamento ou o limite para integralização.

O candidato deve obedecer às normas previstas em edital próprio, emitido a cada semestre

pela Reitoria.

48

3.5 Das transferências (ingresso) (RG, art. 188)

A transferência é o ato de passagem de um estudante de um curso para o outro (transferência

interna), ou de um estabelecimento para o outro (transferência externa).

Ambos os procedimentos obedecem ao edital próprio emitido semestralmente pela Reitoria.

3.6 Das saídas por transferência (RG, art. 193)

A transferência é direito do estudante, podendo a qualquer época do período letivo solicitá-la,

desde que cumpra o Contrato de Prestação de Serviços Educacionais em vigor na época de sua

solicitação.

3.7 Da equivalência e aproveitamento de estudos (RG, art. 194)

O estudante que já tenha cursado disciplinas com aproveitamento e freqüência pode requerer a

análise de seu histórico escolar e conteúdo programático, os quais serão analisados de acordo

com os critérios dos Conselhos de Centro a que o curso é vinculado.

3.8 Da freqüência (RG, art. 196)

Nos cursos regulares a freqüência é obrigatória a docente e discentes como garantia da

participação no processo ensino-aprendizagem, levando-se, contudo, em conta as

especificidades de modalidades metodológicas como a semi-presencial e atentando-se para o

não abono de faltas.

Considera-se reprovado o aluno que não obtenha o mínimo de 75% de freqüência nas

atividades curriculares previstas no Calendário Geral. Nos estágios curriculares a freqüência

integral da carga horária é obrigatória. O estudante que tem necessidade comprovada de

afastamento deve certificar-se dos procedimentos para requerer o tratamento especial.

3.9 Do Tratamento Especial (RG, art. 203)

“Tratamento Especial” é um regime de ensino concedido ao estudante impedido de freqüentar

as aulas devido a condições específicas alheias à sua vontade, motivadas por enfermidades ou

situações que tenham amparo legal.

São condições em que pode ser concedido o Tratamento Especial:

49

Doença grave e prolongada do estudante;

Doença aguda prolongada grave ou terminal em parentes de primeiro grau (ascendentes e

descendestes), por período analisado pelo Conselho de Centro, para que não haja

comprometimento pedagógico com o afastamento;

Falecimento de parentes de primeiro grau;

Gestação, pelo período de 120 dias, podendo ser concedido a partir do oitavo mês;

Prestação de Serviço Militar ou convocação pelo Poder Judiciário, excetuado o exercício

profissional nas Forças Armadas ou no Judiciário;

Participação em eventos estudantis, como congressos, jornadas, simpósios, submetida á

análise prévia do Coordenador do Curso.

Caso o estudante se encontre numa das condições relacionadas, deverá ele próprio, um

familiar ou procurador constituído, preencher o requerimento e dar entrada no Protocolo da

SEGEN, anexando a respectiva comprovação, no prazo de até 10 dias úteis contado a partir do

afastamento.

Observe-se que não há abono de falta no ensino superior. O limite de faltas é de 25% nas

atividades curriculares previstas, este controle o próprio estudante deve fazê-lo.

São documentos comprobatórios:

Para casos de doenças do estudante ou parentes, deve ser apresentado o atestado do

médico que assiste o paciente, informando sua condição de saúde e o período necessário de

afastamento. Nos casos de doença de parentes, a documentação será avaliada no Conselho

de Centro.

Para casos de falecimento de parente de primeiro grau, deve ser apresentada cópia da

certidão de óbito;

Para caso de gestação, deve ser apresentado o atestado médico;

Para convocações de Serviço Militar e do Poder Judiciário, deve ser apresentado o

comprovante expedido pelo órgão competente;

Para participar de jogos universitários e eventos estudantis, o estudante deve solicitar no

Protocolo, por requerimento, a autorização prévia da Coordenação do Curso. Após o

evento, deve apresentar, em até 10 dias úteis, o comprovante da participação, também por

meio do Protocolo.

50

O estudante do ciclo de internato em estágio supervisionado de final de curso pode usufruir do

Tratamento Especial, mas não fica isento de após o término do período concedido, cumprir a

carga horária e as atividades avaliadas do curso.

A análise inicial da documentação protocolada será feita pela SEGEN, depois encaminhada à

Coordenação do Curso para a decisão final ou ao Conselho de Centro, em caráter de recurso.

No caso dos cursos com regime seriado e disciplinar, sendo o requerimento deferido, a SEGEN

comunicará a cada professor responsável para que formalize o programa de avaliação a que o

estudante tem direito, respeitados os prazos garantidos pela condição de Tratamento Especial.

No caso do curso com regime de módulos e atividade, cabe ao Coordenador formular o

programa que for possível ser cumprido legalmente.

Observação

O estudante deve tomar ciência dos atos e procedimentos regulamentares do UNIFESO.

Esteja atento aos quadros de aviso junto ao Protocolo Geral e procure sempre a Secretaria

Geral de Ensino para qualquer informação.

51

Anexo 2 - Tesouraria

Campus Sede

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 08:30h às 21:00h.

Principais serviços prestados:

Recebimento de impressões;

Recebimento de fotocópia;

Recebimento de multa de biblioteca;

Recebimentos de taxas de requerimentos com diversas finalidades (trancamento,

cancelamento, transferência, solicitação de histórico, etc.);

Recebimento de taxas de diplomas;

Recebimento de mensalidades, após trinta dias do vencimento.

Campus FESO Pro Arte

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 10:30h às 13:30h e das 13:30h às

20:30h.

Principais serviços prestados:

Recebimento de impressões;

Recebimento de fotocópia;

Recebimento de multa de biblioteca;

Recebimentos de taxas de requerimentos com diversas finalidades (trancamento,

cancelamento, transferência, solicitação de histórico, etc.);

Recebimento de taxas de diplomas.

Campus Quinta do Paraíso

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 08:00h às 20:45h.

Principais serviços prestados:

Recebimento de impressões;

Recebimento de fotocópia;

Recebimento de multa de biblioteca;

Recebimentos de taxas de requerimentos com diversas finalidades (trancamento,

cancelamento, transferência, solicitação de histórico, etc.);

Recebimento de taxas de diplomas.

52

Anexo 3 - Sistema Integrado de Bibliotecas do Unifeso Sib Unifeso

O SIB UNIFESO é composto por cinco bibliotecas, com o objetivo de apoiar plenamente as

atividades de ensino, pesquisa e extensão e são distribuídas da seguinte forma:

Biblioteca Central Giorgio Mazzantinni – Campus Sede

Av. Alberto Torres, 111 – Alto

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 08:00h às 23:00h / Sábados, das 08:00h às 14:00h

Biblioteca Setorial Campus Quinta do Paraíso

Estrada da Prata, s/nº - Prata

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 08:00h às 22:00h / Sábados, das 08:00h às 12:00h

Biblioteca Setorial Campus FESO Pro Arte

Rua Gonçalo de Castro, nº 85 – Alto

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 13:00h às 22:00h

Biblioteca Setorial do Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO)

Av. Delfim Moreira, nº 2211 – Vale do Paraíso

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 08:00h às 17:00h

Biblioteca do Centro Educacional Serra dos Órgãos (CESO)

Av. Alberto Torres, 111 – Alto

Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, das 08:00h às 17:30h

Os estudantes do UNIFESO são cadastrados automaticamente nas bibliotecas através dos

dados acadêmicos informados na Secretaria Geral de Ensino (SEGEN) no ato da matrícula.

Para utilizarem os serviços oferecidos deverão apresentar o cartão de usuário, fornecido pela

própria SEGEN ou RG (enquanto não receberem o cartão).

A biblioteca disponibiliza gratuitamente serviço de guarda-volumes durante a permanência do

usuário nas bibliotecas. É permitido somente portar objetos de mão considerados necessários

às atividades de estudo e pesquisa.

Os estudantes têm acesso livre às estantes de livros (exceto no Campus FESO Pro Arte) e todo

o conteúdo do acervo pode ser consultado on-line através do site institucional, inclusive os

sumários das assinaturas correntes de periódicos. A consulta está disponível no endereço

53

http://www.feso.br/unifeso/biblioteca/bibliotecas.html, onde também poderá ser efetuada

reserva das publicações que não estejam disponíveis na biblioteca.

As obras que não possuem tarja vermelha poderão ser levadas para empréstimo domiciliar,

pelo prazo de sete dias. As publicações identificadas com tarja vermelha e periódica (revistas)

são destinadas apenas para consulta local.

De acordo com portaria expedida pela reitoria, será cobrada multa a todos os usuários do

sistema de bibliotecas, para cada dia de atraso nas devoluções, incluídos sábados, domingos e

feriados. As multas deverão ser pagas na tesouraria.

A fotocópia é oferecida aos usuários para trechos de livros e revistas para uso próprio nos

termos definidos pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. As

solicitações deverão ser feitas junto às bibliotecas, mediante requisição e pagamento do valor

correspondente na tesouraria, respeitando-se o prazo de 24 horas para entrega.

Contamos com os serviços de comutação bibliográfica, oferecidos pelos programas COMUT e

SCAD, que facilitam o acesso a documentos (artigos de periódicos, teses, partes de livros e

anais de eventos) existentes em outras instituições de ensino superior do país e do exterior. Os

pedidos de fotocópias serão cobrados de acordo com os valores definidos pelas instituições

provedoras.

As salas de estudo em grupo não são destinadas a estudos individuais e só poderão ser

reservadas, com antecedência de 24 horas, para utilização dos equipamentos de áudio e vídeo.

A normalização de trabalhos e referências, além da confecção de fichas catalográficas é mais

um serviço oferecido pela Biblioteca Central. Este serviço é solicitado diariamente pelos

graduandos e professores, e a orientação é feita de forma individualizada. Desta forma, é

necessário agendamento prévio no Setor de Periódicos da Biblioteca.

A biblioteca é um espaço de ensino e aprendizagem, e com foco neste objetivo os funcionários

estão disponíveis para orientar nas pesquisas e proporcionar meios que facilitem o

desenvolvimento acadêmico. Para isto, solicita-se que algumas normas de funcionamento

sejam observadas, como o silêncio, não fumar, não ingerir bebidas e alimentos e não utilizar

telefone celular nas dependências das bibliotecas.

54

Anexo 4 - Núcleo De Apoio Psicopedagógico (NAPP)

O UNIFESO procura desenvolver em seus cursos de graduação uma educação voltada para o

crescimento da pessoa como um todo, mediante o cultivo não só do intelecto e da competência

prática, mas também das disposições afetivas relacionadas à ética, aos aspectos emocionais e

sociais. Acreditamos que os estudantes devem ver no Campus Universitário um lugar onde

possam enriquecer sua bagagem cognitiva e cultural através dos estudos e do convívio.

Para isso procuramos influenciar nossos estudantes de várias formas: desenvolvendo

programas acadêmicos; promovendo atividades intelectuais e culturais; possibilitando o

encontro de pessoas que passam a conviver e aprender, umas com as outras, nas conversas e

interações no ambiente acadêmico.

Nos cursos de graduação do UNIFESO são observados dois padrões de matrícula: cerca de 45%

de estudantes tradicionais, os mais jovens, que ingressam no ensino superior logo após o

término do 2º grau ou no máximo até os 23 anos; cerca de 55% de estudantes não tradicionais,

os mais velhos, que ingressam no ensino superior a partir dos 24 anos.

Em ambas as situações os estudantes costumam se deparar com dificuldades que podem ter

conseqüências em seu aprendizado e no desempenho acadêmico. Os tradicionais no

desenvolvimento de uma nova forma de estudar, diferente daquela utilizada no Ensino Médio;

os não tradicionais pelo intervalo ocorrido entre o término do Ensino Médio e a inserção no

ensino superior, dificultando a construção de uma rotina de estudos, principalmente no

primeiro ano.

Tendo em vista a superação dessas dificuldades e o desenvolvimento intelectual/afetivo, o

UNIFESO oferece aos estudantes uma estrutura de apoio acadêmico, o Núcleo de Apoio

Psicopedagógico (NAPP), visando o estímulo ao crescimento intelectual, moral e emocional

para que possam ampliar suas habilidades em um quadro mais maduro de referências, com

base em valores humanos.

Por esse motivo, o NAPP tem como principal objetivo prestar um serviço de caráter

preventivo-assistencial, voltado aos estudantes em suas demandas psicológicas e/ou

psicopedagógicas. Acreditamos que oferecendo ao estudante, desde seu ingresso, um suporte

a partir de suas características e potencialidades possamos apoiá-lo em seu desenvolvimento

pessoal e acadêmico ao longo do curso. Desta forma é possível prevenir crises, superar

55

dificuldades, desenvolver recursos e capacidade pessoais, propiciando condições de maior

segurança e integração a quem ingressa no mundo adulto e profissional.

Campus Sede

Prédio Renascimento, Sala 17

Telefones: (21) 2641-7025 / 2641-7050

E-mail: [email protected]

Horário de atendimento: diariamente, das 09:00h às 21:00h

Campus Fazenda Quinta do Paraíso

Horário de atendimento: quarta-feira (das 09:00h às 12:00h) e quinta-feira (das 18:00h às

21:00h)

Campus FESO Pro Arte

Segundo andar

Horário de atendimento: quinta-feira (das 18:00h às 21:00h)

56

Anexo5: Tratamento Especial

“Tratamento Especial é um regime acadêmico de ensino-aprendizagem concedido ao

estudante impedido de freqüentar as atividades curriculares, por período superior a cinco dias,

devido a condições especiais alheias à sua vontade, motivadas por enfermidades ou situações

particulares para as quais exista amparo legal ou de resolução do CEPE”. (Regimento Geral do

UNIFESO, art. 203)

São condições em que pode ser concedido o Tratamento Especial, de acordo com a Resolução

CEPE/CAS 002/2000:

• Doença grave e prolongada do estudante;

• Doença aguda prolongada grave ou terminal em parentes de primeiro grau

(ascendentes e descendentes), por período analisado pelo Conselho de Centro, para que não

haja comprometimento pedagógico com afastamento;

• Falecimento de parentes de primeiro grau;

• Gestação, pelo período de 120 dias, podendo ser concedido a partir do oitavo mês;

• Prestação de serviço Militar ou convocação pelo Poder Judiciário, executado o exercício

profissional nas Forças Armadas ou no Judiciário;

• Participação em eventos estudantis, como congressos, jornadas, simpósios, submetidos

à análise prévia do Coordenador do Curso;

Caso o estudante se encontre numa das condições relacionadas, deverá ele próprio, ou familiar

ou procurador constituído, preencher o requerimento e dar entrada no protocolo da SEGEN,

anexando a respectiva comprovação, no prazo de até dez dias úteis contando a partir do

afastamento.

São documentos comprobatórios:

• Para casos de doenças do estudante ou parentes, deve ser apresentado o atestado

médico que assiste o paciente, informando sua condição de saúde e o período necessário de

afastamento. No caso de doença de parentes a documentação será avaliada no Conselho de

Centro;

• Para casos de falecimento de parente de primeiro grau, deve ser apresentada cópia da

certidão de óbito;

• Para caso de gestação, deve ser apresentado o atestado médico;

57

• Para convocações de Serviço Militar e do Poder Judiciário, deve ser apresentado o

comprovante expedido pelo órgão competente;

• Para participação de jogos universitários e eventos estudantis, o estudante deve

solicitar no Protocolo, por requerimento, a autorização prévia da Coordenação do Curso. Após

o evento,deve apresentar,em até dez dias úteis comprovante da participação,também por meio

de Protocolo.

Observação: O estudante do ciclo de internato em estágio supervisionado de final de curso

pode usufruir do tratamento especial, mas não fica isento de, após o término do período

concedido,cumprir a carga horária e as atividades avaliadas do curso.

A análise inicial da documentação protocolada será feita pelo SEGEN, depois encaminhada à

Coordenação do Curso, que levará para o Colegiado do Curso analisar e tomar a decisão final,

ou será encaminhada ao Conselho de Centro, em caráter de recurso.

Os artigos 204, 205 e 206 do Regimento Geral do UNIFESO apresentam as demais normas

referentes a concessão do tratamento especial e estão transcritos abaixo:

“Resguardadas as condições necessárias ao processo de aprendizagem, consoante o estado de

saúde do estudante, a ausência durante o período de tratamento especial às atividades

curriculares pode ser compensada pela realização de trabalhos, provas e exercícios, com

acompanhamento do docente da atividade, realizados de acordo com o Plano de Integralização

da atividade curricular”.

§ 1º O disposto neste artigo possibilita a compensação de faltas, mas não dispensa o estudante

da obrigatoriedade de realização das avaliações nas datas previamente determinadas, sendo

vedada qualquer prorrogação.

§ 2° Os trabalhos, provas e exercícios dos estudantes amparados pelo caput deste artigo são

avaliados pelos professores das respectivas atividades curriculares que, considerando-os

satisfatórios, procedem, na forma do § 1º deste artigo, a compensação das faltas referentes ao

período de afastamento.

§ 3º A entrega de trabalhos e/ou exercícios fora do prazo preestabelecido leva o estudante à

perda do direito de justificar-se, devendo o mesmo arcar com o ônus da negligência, podendo

implicar em reprovação.

“Em caso de afastamento do estudante, compete ao Colegiado de Curso a apreciação da

solicitação, devendo o Conselho de Centro se pronunciar, se esta ultrapassar trinta dias ou

houver reiteração do pedido”.

58

Parágrafo único. A instituição pode, a seu critério, indicar profissional médico para periciar

as condições de saúde do requerente em caso de prorrogação do tratamento especial.

“Na hipótese de não haver condições de continuidade nos estudos na forma de Tratamento

Especial, o estudante deve trancar a matrícula ou solicitar seu cancelamento para evitar a

reprovação, devendo, a seu critério, solicitar o religamento no período letivo seguinte”.

§ 1º Se ocorrer o indeferimento do Tratamento Especial, considerando as condições do

requerente e as especificidades das atividades curriculares, e o estudante não efetuar o

trancamento da matrícula ou seu cancelamento, é considerado reprovado no período.

§ 2° Enquanto não ocorrer o trancamento da matrícula ou seu cancelamento, persiste o

vínculo com a instituição e, conseqüentemente, a obrigação financeira decorrente na forma do

Contrato de Prestação de Serviços Educacionais firmado entre as partes.

§ 3° No caso de requerimento de Tratamento Especial ao final do período letivo, o estudante

deve efetuar a inscrição para o período letivo subseqüente, de acordo com portaria do Reitor e

Calendário Geral do UNIFESO.

59

ANEXO 6: Código de Ética do Estudante de Medicina Veterinária Brasileir0

CÓDIGO DE ÉTICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA BRASILEIRA

I. Honre a profissão que você mesmo escolheu, procure conhecê-la profundamente,

divulgá-la e fazê-la compreendida. Lembre-se que ela é maravilhosa nos seus intentos e incomensurável na sua evolução em pról do bem estar e progresso da Humanidade.

II. Compenetre-se de que você será um Médico Veterinário e terá que lutar e sofrer muito

para tornar-se digno desta honra “insigne”.

III. Obedeça conscientemente as normas regulamentares e legais da sua Escola ou da sua Universidade. Dê o máximo de si para engrandecer a Casa em que vive e estuda, contribuindo para que ela, seus Mestres, discípulos e servidores, vivam não apenas irmanados pela vida comum, mas, sobretudo, pela luta em pról dos mesmos e elevados ideais.

IV. Respeite, estime e auxilie os seus colegas, fazendo a eles o que desejaria que eles lhe

fizessem.

V. Procure pautar sua vida escolar dentro dos mais altos princípios Morais, como a tolerância, a solidariedade, a gratidão, o senso de justiça, e o amor à liberdade. Seja, sobretudo, honesto em todas as ocasiões e nunca procure enganar a si próprio, usando recursos ilícitos em seus trabalhos escolares.

VI. Trate sempre com toda a dedicação os animais doentes, sejam quais forem, pertençam

a quem pertencerem e nunca lhes inflija sofrimentos inúteis.

VII. Lembre-se de que, mesmo tratando de animais, é ao homem que você está servindo e não esqueça jamais da função social da nossa profissão.

VIII. Não recei, nunca dizer que não sabe e mostre sempre interesse e boa vontade para

aprender. Prepare o seu espírito para que seus dias de estudo não sejam encerrados na data de sua formatura.

IX. Demonstre o espírito de classe dando integral apoio às suas entidades estudantis e

profissionais, contribuindo assim para valorizar a profissão no Brasil.

X. Compenetre-se, enfim, de que obedecendo fielmente a este CÓDIGO DE HONRA, você não só estará avançando com segurança na sua vida escolar e em seu aperfeiçoamento pessoal, como também contribuindo decisivamente para sua futura vida profissional na Medicina Veterinária e de pessoa de bem, fazendo isso para maior glória de nossa difícil e valiosa profissão e para o mais rápido desenvolvimento da nossa grande Pátria Brasileira.

(Diretório Acadêmico “Guilherme Hemidorff” – Escola Nacional de Veterinária)