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Agência Ambiental Pick-upau - Todos os direitos reservados

Expediente

PRESIDÊNCIA PARCERIA INSTITUCIONAL

Andrea do Nascimento Terra Indígena Guarani Tenonde Porã

Parque Estadual das Fontes do Ipiranga – PEFI

DIRETORIA-EXECUTIVA

COORDENADORIA GERAL DE PESQUISA CIENTÍFICA PARCERIA CORPORATIVA

J. Andrade Parque de Ciência e Tecnologia da USP/CIENTEC

Fundação Parque Zoológico de São Paulo – FPZSP

ORGANIZAÇÃO & PESQUISA

J. Andrade FINANCIAMENTO

Fundo Nacional do Meio Ambiente – FNMA

ASSISTÊNCIA DE PESQUISA Ministério do Meio Ambiente – MMA

Bióloga Gabriela Picolo

COLABORAÇÃO TÉCNICA

Eng. Agrônomo Nelson Matheus Oliveira Junior

REFAZENDA PICK-UPAUMarcilio da Silva Karai Tataendy Ana Rosa Borges dos Santos (Parque CIENTEC)Alexandre Pires de Lima Gabriela Carvalho Rodrigues Tura Profa. Dra. Marta Silvia Maria MantovaniElicio Peralta Profa. Dra. Heloisa Candia Hollnagel Profa. Dra. Raquel GlezerAgenor Tupã Mar ns Neuza Regina Oliveira Silva Prof. Dr. Fábio Ramos Dias de AndradeMauro Tibes Karina Spaolonzi dos Santos Paulo Henrique Bernardelli MassabkiCris ano da Silva Karine Mar ns Tartari Vera Lúcia Alexandrina Carmo de LimaRonaldo Karai Mirim Wilson Najar Mahana Josefa Hilda Mendes Varjão de SouzaMarcos da Silva Maria Regina Eugênio FernandesDionizio Mirim Patrícia Silveira dos SantosHercio Gabriel Jeff erson dos Santos ReinbergValmir Miri Macena Lima José Caldas BarbosaMarcos Antônio MilagresDionicio de Oliveira Reis (Zoo de SP) Dr. Paulo Magalhães Bressan Dr. João Ba sta da Cruz Dr. Roberto Nappo Kenner Eiji Tesima Rita de Cássia Polesi

Agência Ambiental Pick-upau

Caixa Postal: 42098 - CEP: 04082-970 - São Paulo - SP - Brasil

E-mail: [email protected]

www.pick-upau.org.br

www.refazenda.org.br

www.darwin.org.br

MTB: 35.491

CRBio: 56474/01-D

ISSN 2316-106X

AGRADECIMENTOS(TI Guarani Tenonde Porã)Timóteo Vera Popygua da Silva Guarani Giselda Pires de Lima Jera GuaraniMaria Pires de Lima

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Índice

04 R ..............................................................................................................09

05 A ..........................................................................................................10

0101 I .................................................................................................12

0202 M M .........................................................................18

0303 C F ......................................................................27

0404 R B .....................................................29

0505 A ..................................................................................................................31

0606 Q S ..............................................................................................37

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REALIZAÇÃO

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Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas em Unidade de Conservação, com ênfase no combate à

espécie exótica invasora.Parque Estadual das Fontes do Ipiranga

Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade de São PauloParque Fundação Zoológico de São Paulo

RELATÓRIO TÉCNICO

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Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas em Unidade de Conservação, com ênfase no combate à espécie exó ca invasora.

Agência Ambiental PICK-UPAU 1

RESUMO

O Parque Estadual das Fontes do Ipiranga – PEFI está inserido na região sudeste da cidade de São Paulo,

ocupando uma área aproximada de 540 hectares. Com importância signifi ca va para pesquisa e com grande

biodiversidade, o PEFI apesar de estar classifi cado como Unidade de Conservação Permanente, ainda sim, danos

a sua conservação são evidentes causada por um conjunto de a vidades como incêndios fl orestais causados,

principalmente, pela queda de balões, com subsequente ascensão de espécies exó cas invasoras nessas áreas

como a proliferação rápida e maciça da Pteridium aquilinum (L.) Kuhn (Samambaia-brava) que gera um impacto

devastador. Esses fragmentos mais impactados passaram por processo de recuperação de áreas degradadas,

mais especifi camente nas áreas de abrangência do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade de São Paulo

– CIENTEC/USP e da Fundação Parque Zoológico de São Paulo – FPZSP. No total um território de 150.109 m2

dividido entre parcelas de áreas interligadas por corredores de mata secundária e outras áreas já refl orestadas,

receberam milhares de mudas de 68 espécies na vas. Por tratar-se de locais com degradação em estágios dis n-

tos, acessibilidade variável, diversas condições de solo e incidência de espécies invasoras apenas na APPs – Áreas

de Preservação Permanente a metodologia foi aplicada conforme as caracterís cas necessárias. A condição da

área de refl orestamento como Unidade de Conservação restringe a opção de técnicas de recuperação de áreas

degradadas alterna vas, portanto, exigiu adequações ao cronograma de execução e aos recursos fi nanceiros

des nados, sobretudo nas áreas mais distantes e com incidência de espécies invasoras de comportamento agres-

sivo. As diversas técnicas u lizadas inicialmente mostraram-se efi caz e ainda que a implantação do PRAD tenha

alcançado os obje vos iniciais é notória a importância do monitoramento da recuperação das áreas degradadas,

assim será determinante a avaliação de dados suplementares para a constatação do sucesso do refl orestamento.

Palavras chaves: Recuperação de áreas Degradadas, espécies arbóreas na vas, espécies exó cas invasoras, uni-

dade de conservação, indígena guarani.

_____________________1 PICK-UPAU; ANDRADE. J.; PICOLO, G. & NASCIMENTO A., Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas em Unidade de Con-servação, com ênfase no combate à espécie exó ca invasora. Relatório Técnico. Darwin Society Magazine. São Paulo. v.5 n.5, p 46, 2012.

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Project Recovery of Degraded Areas Conserva on Unit, with emphasis on comba ng in-vasive alien species.

PICK-UPAU Environmental Agency 1

ABSTRACT

The Fontes do Ipiranga State Park – PEFI is located in the southeast of the city of Sao Paulo, occupying an

area of approximately 540 acres. With signifi cant importance for research and with great biodiversity, PEFI de-

spite being classifi ed as Permanent Conserva on Unit, even so, damage their conserva on are evident, caused

by a set of ac vi es such as forest fi res caused mainly by falling of balloons, with subsequent rise of invasive ex-

o cs species in these areas as the rapid and massive prolifera on of Pteridium aquilinum (L.) Kuhn (Samambaia-

brava) that generates a devasta ng impact. These fragments most impacted were passed by the process of re-

covery of degraded areas, specifi cally in the areas of Science and Technology Park of the University of Sao Paulo

– USP/CIENTEC and Sao Paulo Zoo Founda on – FPZSP. In total an area of 150,109 m2 divided between plots of

areas connected by corridors of secondary forest and other areas reforested, received thousands of 68 na ve

species seedlings. With local degrada on in dis nct stages, variable accessibility, soil condi ons and incidence

of invasive species just the APPs – Permanent preserva on areas the methodology was applied as the required

characteris cs. The condi on of the reforesta on area as a conserva on unit restricts the choice of techniques

for recovery of degraded areas, therefore, required adjustments to the schedule of implementa on and fi nancial

resources, especially in the most remote areas with incidence of invasive species of aggressive behavior. The

various techniques used ini ally proved eff ec ve and that the deployment of the ini al goals reached PRAD is

notorious the importance of monitoring the recovery of degraded areas, so it will be decisive in the evalua on

of addi onal data for the observa on of the success of reforesta on.

Keywords: Recovery of Degraded areas, na ve species, invasive species, conserva on unit, indigenous Guarani.

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1. INTRODUÇÃO

A história do Parque do Estado remonta ain-

da no século XIX, no ano de 1892, fruto do Decreto

Estadual nº 204 de 12 de setembro de 1893, que

des nou como u lidade pública várias áreas da Ba-

cia do Ribeirão Ipiranga pertencentes a inúmeros

proprietários. Apesar de hoje ser 22% menor que

originalmente, o Parque Estadual das Fontes do

Ipiranga, como é chamado nos dias de hoje, ainda

conserva uma grande biodiversidade e tornou-se

uma das úl mas e mais importantes fl orestas ur-

banas da cidade de São Paulo. (CONDEPEFI, 2008)

Ao longo de mais de um século o parque

sofreu várias transformações, passando a abri-

gar importantes ins tuições de pesquisa como o

Ins tuto de Botânica e o próprio Jardim Botânico

de São Paulo, o Parque de Ciência e Tecnologia da

Universidade de São Paulo – CIENTEC/USP e em

1958, através da Lei nº 5.116, de 31 de dezembro,

a Fundação Parque Zoológico de São Paulo, um dos

mais respeitáveis do país.

O Parque Estadual das Fontes – PEFI está in-

serido na região sudeste da cidade de São Paulo,

ocupando uma área aproximada de 540 hectares

com uma vegetação caracterís ca de Floresta

Ombrófi la Densa de Encosta Atlân ca. Com im-

portância signifi ca va para pesquisa e com grande

variedade na botânica e na zoologia, o PEFI possui

caracterís cas que o posicionam como uma ilha

fl orestal com infraestrutura, relevância ambiental,

social, histórica e econômica para a Região Metro-

politana de São Paulo.

Contudo, suas caracterís cas também po-

dem ser responsáveis por declínios e ameaças a

sua preservação, conservação e manutenção. Seu

entorno com grande densidade demográfi ca,

o avanço de novos empreendimentos, o peri-

go de incêndios fl orestais, na maioria das vezes

decorrentes de queda de balões, e os próprios im-

pactos causados por algumas das ins tuições ou

construções que abriga são desafi os constantes.

Apesar de estar classifi cado como Unidade

de Conservação Permanente, conforme regras do

SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Con-

servação, ter um Plano de Manejo aprovado e

ins tuições atuantes, ainda sim, danos a sua con-

servação são evidentes.

A Mata Atlân ca está presente em boa parte

da história do país, por ela começou e agora por

ela tentamos evitar que termine. Com um grau

elevado de biodiversidade, sendo considerado um

dos mais importantes biomas do planeta e um hot-

spot, por conta de ameaças de ex nções iminentes

e o alto nível de endemismo, a Mata Atlân ca so-

fre com a exploração desordenada de suas áreas e

recursos, o que levou imensas regiões de fl orestas

se tornarem pastagens, lavouras, polos industriais,

cidades, incluindo grandes capitais como São Pau-

lo e Rio de Janeiro. (MYERS et al., 2000). Desde a

colonização do Brasil a Mata Atlân ca vem tendo

sua ocupação e seu uso originais desconfi guradas,

segundo (DEAN, 1996), entre 1907 e 1934, cerca de

79.500 km2 foram destruídos. Mas foram nas úl -

mas três décadas do século XX, que o bioma sofreu

suas maiores perdas. A par r deste processo a Flo-

resta Atlân ca vem sofrendo com a fragmentação

do habitat, tendo grande impacto sobre a biodiver-

sidade, tornando o bioma o principal na perda de

animais e plantas e com maior pressão de ameaças

a ex nções. (PINTO et al., 2006). Es ma-se que a

Mata Atlân ca tenha, aproximadamente, 20.000

espécies de plantas vasculares, sendo quase meta-

de endêmica (MITTERMEIER et al., 2004).

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Além de sua lata biodiversidade a região da Mata

Atlân ca, quase três vezes o tamanho da Ale-

manha, é responsável por quase 70% do Produto

Interno Bruto – PIB do país, abriga cerca de 60% da

população brasileira, além de ter as maiores planí-

cies de solos férteis do Brasil.

Portanto, a conservação e a restauração da

Mata Atlân ca torna-se um imenso desafi o, onde

o conhecimento caminha fragmentado como suas

áreas ao longo de toda costa brasileira.

Grande parte dessas caracterís cas é encon-

trada no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga e

uma das grandes parábolas enfrentadas pelo PEFI é

a degradação de grandes áreas, geralmente locali-

zadas em APPs – Áreas de Preservação Permanente,

como topos de morros, causada por um conjunto

de a vidades. Primeiro a destruição dessas áreas

através de incêndios fl orestais causados, principal-

mente, pela queda de balões, depois a ascensão

de espécies exó cas invasoras nessas áreas, agora

sem vegetação na va e a proteção de árvores de

grande médio porte. A proliferação rápida e maciça

da Pteridium aquilinum (L.) Kuhn (Samambaia-bra-

va) tem um impacto devastador nessas áreas.

Os danos causados no parque pela Pteridium

aquilinum já são bem conhecidos, contudo, pouco

havia sido feito a respeito do combate a espécie

exó ca, sobretudo, nas áreas de maior abrangên-

cia, localizadas no Parque de Ciência e Tecnologia

da Universidade de São Paulo. A primeira inter-

venção signifi ca va sobre essas áreas ocorreu

em 2009, quando 2 hectares foram recuperados,

através de uma parceria entre a Agência Ambiental

Pick-upau, a Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo – SABESP e o Parque de CIEN-

TEC/USP. Com o sucesso da recuperação fl orestal, a

organização buscou novos recursos para uma

Pick-upau/DivulgaçãoCarros-plataforma u lizados no transporte de mudas até a área de plan o.

Pick-upau/DivulgaçãoIndígenas caminham em uma das áreas de refl orestamento no PE das Fontes do Ipiranga.

Pick-upau/DivulgaçãoDetalhe de berço aberto com auxilio de um perfurador mecâni-co.

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ação ainda mais efe va. Em 2011, iniciou-se a

maior recuperação fl orestal já realizada no Parque

Estadual das Fontes do Ipiranga nos úl mos anos,

com cerca de 15 hectares de áreas degradadas re-

cuperadas. Administrado pelo Refazenda, projeto

ins tucional da Agência Ambiental Pick-upau, e fi -

nanciado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente

– FNMA, do Ministério do Meio Ambiente, contou

com o apoio ins tucional da Terra Indígena Guarani

Tenonde Porã e da parceria corpora va do Parque

de Ciência e Tecnologia da Universidade de São

Paulo – CIENTEC/USP e da Fundação Parque Zo-

ológico de São Paulo – FPZSP.

A restauração de ecossistemas degradados

é pra cada há muito tempo por várias civilizações

em regiões e épocas dis ntas (RODRIGUES & GAN-

DOLFI, 2004). Entretanto, apenas nos século XX esta

prá ca se tornou uma área de conhecimento, pas-

sando a ser referenciada por alguns autores como

Ecologia da Restauração (PALMER et al., 1997). A

par r desse processo novas técnicas foram intro-

duzidas a esta prá ca, fazendo com que a recuper-

ação de áreas degradadas fosse além de prá cas

agronômicas ou de silviculturas para o plan o de

espécies abundantes, com o obje vo de reintro-

duzir espécies arbóreas em uma determinada área,

transformando-se numa a vidade complexa e com

várias inter-relações ecológicas (RODRIGUES &

GANDOLFI, 2004).

Baseando-se nesta série de informações

sobre a restauração de ambientes degradados

em diferentes estágios, composição de solos, cli-

ma, entre outros aspectos, foi possível relacionar

diferentes técnicas no trabalho desenvolvido nas

inúmeras áreas do Parque Estadual das Fontes do

Ipiranga.

Pick-upau/DivulgaçãoIndígena transporta tutores (bambus) em área de refl oresta-mento.

Pick-upau/DivulgaçãoDetalhe de uma das ruas na área de PRAD no Parque CIENTEC/USP.

Pick-upau/DivulgaçãoVista geral de uma parcela, após a re rada de espécie exó ca invasora.

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2. MATERIAL E MÉTODOS

O Projeto de recuperação de áreas degrada-

das em Unidade de Conservação, com ênfase no

combate a espécie exó ca invasora foi executado

no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga – PEFI,

mais especifi camente nas áreas de abrangência do

Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade de

São Paulo – CIENTEC/USP e da Fundação Parque

Zoológico de São Paulo – FPZSP, às coordenadas S

23.66320 W 46.63096.

2.1 Materiais e Equipamentos

Equipamentos:

Para a realização do Projeto de

Recuperação de Áreas Degradadas no Parque Es-

tadual das Fontes do Ipiranga – PEFI foram u -

lizados ferramentas manuais e equipamentos

mecânicos - facão, foice, enxada, enxadão, rastelo,

ancinho, garfo an go, cavadeira manual, pá de jar-

dineiro, regadores de plás cos (10 litros), garfo de

jardineiro e carrinho de mão (65 litros); carro plata-

forma com assoalho de madeira e capacidade de

400 kg; roçadeira modelo HBC52SB, potência 1,9CV,

capacidade 1,2 litros; roçadeira modelo RT43L,

potência 1,67 HP@6500RPM, capacidade 1,2 li-

tros, roçadeira L45, potência 1,7CV, capacidade 1,2

litros, com lâminas variadas; perfurador mecâni-

co modelo ED-43, potência 1,[email protected],

capacidade 1,1 litros, com broca de 150 mm de

diâmetro por 800mm de altura; pulverizadores

costais modelo SP-20, capacidade 20 litros

com mangueira 1650mm e GPS Garmim Etrex 10.

Foram u lizados ainda um caminhão modelo CAR-

GO 2428E, 6x2, capacidade de 28 toneladas; um

caminhão-pipa modelo F11000, capacidade para

Pick-upau/DivulgaçãoCom o avanço da recuperação fl orestal, espécie da fauna vol-tam a circular pelas áreas antes ocupadas pela samambaia.

8.000 litros com motobomba motor VW1600; uma

pick-up modelo Chevrolet S10, com capacidade

para 900 kg; um trator VALMET, modelo 68, com

caçamba de madeira com capacidade aproximada

de 1m3 e uma retroescavadeira modelo 416C, um

caminhão Volkswagen modelo Delivery 8-150, ca-

pacidade 5 toneladas e uma pick-up modelo Ford

Ranger xl13p, seis lugares com capacidade para

900kg.

Mudas:

Foram u lizadas no PRAD 68 espécies fl o-

restais na vas - Luehea divaricata Mart. (Açoita-

cavalo); Heliocarpus americanus L. (Algodoeiro);

Pterogyne nitens Tul. (Amendoim-bravo); Platy-

podium elegans Vog. (Amendoim-do-campo);

Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan

(Angico-vermelho); Psidium ca leianum Sabine

(Araçá-amarelo); Myrciaria glazioviana (Kiaersk.)

G.M.Barroso ex Sobral (Cabeludinha); Cordia ecaly-

cullata Vell. (Café-de-bugre) Peltophorum dubium

(Spreng.) Taub. (Cana stula); Nectandra lanceola-

ta Nees et Mart.; (Canela-amarela); Rapanea fer-

ruginea (Ruiz & Pav.) Mez. (Capororoca); Rapanea

Gardneriana (A.DC.) Mez (Capororoca-branca);

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Metrodorea s pulares Mart. (Caputuna); Rauvolfi a

sellowii M. Arg (Casca-d´anta); Phytolacca dioica

L. (Cebolão); Cedrela fi ssilis Vell. (Cedro-rosa); Eu-

genia involucrata DC. (Cerejeira-do-mato); Cassia

ferruginea (Schrad.) Schrad. ex DC. (Chuva-de-

ouro); Copaifera langsdorffi i Desf. (Copaíba); Po-

ecilanthe parvifl ora Benth. (Coração-de-negro);

Albizia hasslerii (Chod.) Burkart (Farinha-seca);

Eugenia brasilienses Lan. (Grumixama); Calophyl-

lum brasiliensis Cambess (Guanandi); Guapira

hirsuta (Choisy) Lundell (Guapira); Schizolobium

parahyba (Vell.) Blake (Guapuruvu); Esenbeckia

leiocarpa Engl. (Guarantã); Tabebuia vellosoi To-

ledo (Ipê-amarelo); Tabebuia chrysotricha (Mart.

Ex DC.) Standl. (Ipê-amarelo-de-casca-grossa);

Tabebuia alba (Cham.) Sandwith (Ipê-branco);

Tabebuia impe ginosa (Mart. ex DC.) Standl. (Ipê-

roxo-de-bola); Tabebuia hepta ylla (Vell.) Tol.

(Ipê-roxo-sete-folhas); Jacara a spinosa (Aubl.)

A. DC. (Jaraca á); Hymenaea courbaril var. s lbo-

carpa (Hayne) Y.T. Lee & Langenh. (Jatobá); Genipa

americana L. (Jenipapo); Cariniana legalis (Mart.)

Kuntze (Jequi bá-rosa); Solanum sanctae-cathari-

nae Dunal (Juá); Posoqueria la folia (Rudge) Schult

(Laranja-de-macaco); Persea pyrifolia Nees & Mart.

(Maçaranduba); Acacia polyphylla DC (Monjolei-

ro); Guazuma ulmifolia Lam. (Mutambo); Chorisia

speciosa A. St.-Hil. (Paineira); Euterpe edulis Mart.

(Palmeira-juçara); Bauhinia forfi cata Link (Pata-de-

vaca); Senna Mul juga (Rich.) H.S.Irwin & Barneby

(Pau-cigarra); Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms

(Pau-d’alho); Senna macranthera (DC. ex Collad.)

H.S.Irwin & Barneby (Pau-fava); Triplaris brasiliana

Cham. (Pau-formiga); Zollernia la folia Benth (Pau-

ferro); Cytharexyllum myrianthum Cham. (Pau-vio-

la);

Aspidosperma cylindrocarpon M. Arg. (Peroba-

poca); Aspidosperma polyneuron Mull. Arg. (Peroba-

rosa); Prunus sellowii Koehne (Pêssego-bravo); Eu-

genia unifl ora L. (Pitanga); Senna pendula (Humb.&

Bonpl.ex Willd.) H.S.Irwin & Barneby (Piteira); Ti-

bouchina granulosa (Desr.) Cogn. (Quaresmeira);

Sapindus saponaria L. (Saboneteira); Colubrina

glandulosa Perkins (Saguaraji-vermelho); Strychnos

brasiliensis Mart. (Salta-mar m); Croton urucurana

Bail. (Sangra-d´água); Erytrina fusca Lour (Suinã);

Maclura nctoria (L) D. don.ex Steud (Taiuva); Ae-

giphilla sellowiana Cham. (Tamanqueiro); Enterolo-

bium contor siliquum (Vell.) Morong (Tamboril);

Vitex montevidensis Cham. (Tarumã).

As mudas que foram produzidas no próprio

viveiro do Refazenda localizado na Terra Indígena

Tenonde Porã sob o RENASEM n° SP-02900/2011,

foram produzidas com substrato de terra de sub-

solo (70%), adicionado ao composto orgânico re-

sultante da compostagem do viveiro (30%) – cascas

de árvores e materiais orgânicos decompostos -,

aplicação de adubação de base cons tuída por NPK

4-14-8 (4 partes de nitrogênio, 14 partes de fósforo

e 8 partes de potássio), mais o calcário na propor-

ção de 3% de toda mistura.

Para as mudas produzidas em tubete de plás-

co cônico jumbo, com 190 mm de altura de fundo

vazado, diâmetro superior com 63 mm, volume in-

terno de substrato de 280 cm³, e 8 estrias internas

salientes no sen do ver cal foi u lizado substrato

cons tuído de 30% de vermiculita expandida fi na

e o restante com terra de subsolo (10%), junto ao

composto orgânico resultante da compostagem de-

senvolvida no viveiro (60%) - cascas de árvores e

restos de materiais orgânicos decompostos.

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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Para produção inicial adiciona-se adubação de base

cons tuída por NPK 4-14-8 (4 partes de nitrogênio,

14 partes de fósforo e 8 partes de potássio), mais

o calcário na proporção de 2,3% de toda mistura.

O restante das mudas foi adquirido de vivei-

ros fl orestais da região.

As espécies foram determinadas conforme a

disponibilidade de estoque do viveiro e uma lista-

gem preliminar apresentada ao Fundo Nacional do

Meio Ambiente – FNMA/MMA. A par r desta lista-

gem, técnicos da Fundação Parque Zoológico de

São Paulo – FPZSP em conjunto com as pesquisa-

doras da Agência Ambiental Pick-upau defi niram as

espécies.

Áreas:

A área recuperada pelo projeto corresponde

a 150.109 metros quadrados, divida nas seguintes

parcelas localizadas nas coordenadas (1) S 23.65490

W 46.62873; (2) S 23.65552 W 46.62847; (3) S

23.86990 W 46.64850; (4) S 23.65414 W 46.62139;

(5) S 23.65014 W 46.62162; (6) S 23.65579 W

46.62949; (7) S 23.65687 W 46.63088; (8) S

23.65717 W 46.63071; (9) S 23.66320 W 46.63096.

2.2 Métodos

As áreas des nadas ao refl orestamento,

como recuperação de áreas degradadas, foram

preparadas em duas frentes de trabalho. A primei-

ra realizada nas áreas de abrangência da Fundação

Parque Zoológico de São Paulo e a segunda na

região do Parque de Ciência e Tecnologia da Uni-

versidade de São Paulo. Por tratar-se de locais com

degradação em estágios dis ntos, acessibilidade

variável, condições de solo sem relação direta e in-

cidência de espécies

invasoras apenas na APPs – Áreas de Preservação

Permanente a metodologia foi aplicada conforme

as caracterís cas necessárias.

Conjunto de parcelas do Parque Estadual

das Fontes do Ipiranga na área de abrangência do

Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade de

São Paulo:

A recuperação foi dividida em cinco áreas in-

terligadas por corredores de mata secundária e out-

ras parcelas já refl orestadas. O trabalho de limpeza

dessas áreas baseou-se na re rada da espécie

exó ca invasora Pteridium aquilinum (L.) Kuhn

(Samambaia-brava) que se proliferou na região

após a ocorrência de incêndios fl orestais causa-

dos, na maioria das vezes, por quedas de balões.

O corte foi realizado com roçadeiras mecânicas e

lâminas de alta capacidade. Os indivíduos na vos

arbóreos e arbus vos sobreviventes nessas áreas

foram man dos e sua desobstrução foi feita manu-

almente com a u lização de facões e foices. Após

o corte, em média, a matéria orgânica fi cou em

estágio de secagem por aproximadamente quatro

dias, variando conforme as condições climá cas de

cada período, nos momentos de chuva esse prazo

chegara a duas semanas. Devido à impossibilidade

de u lizar equipamentos de médio e grande porte,

por conta da localização e da capacidade de carga

da trilha de acesso, foram abertas ruas intercala-

das com matéria orgânica proveniente do corte da

samambaia-brava com largura média de 2 metros e

nas extensões longitudinais e transversais, depend-

endo da composição de cada área.

Após a abertura das ruas determinou-se uma

trilha de acesso entre as áreas que foram des na-

das ao transporte de mudas, materiais e equipa-

mentos.

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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Iniciou-se a iden fi cação de formigueiros em seu

gênero A a (Saúva) e/ou Acromyrmex (Quem-

quem), para que fosse determinada a metodologia

mais adequada com a u lização de produtos (iscas)

apropriados conforme a descrição de cada fabri-

cante.

O alinhamento e demarcação para a abertura

dos berços (covas) nas áreas/ruas des nadas a re-

cuperação/refl orestamento foi realizado com a u -

lização de GPS (Sistema de Posicionamento Global)

nas áreas determinadas e em linhas matrizes.

Pick-upau/DivulgaçãoNo detalhe, uma muda de Cabeludinha.

Pick-upau/DivulgaçãoEm dia chuvoso, indígenas e técnicos do Pick-upau se reúnem para avaliar a vidades do refl orestamento.

Ao concluir o georreferenciamento, os indígenas,

divididos em grupos de marcação e perfuração, ini-

ciaram a abertura dos berços entre 2 metros e 2,5

metros entre as plantas e 2 metros e 2,5 metros

entre as linhas ou ruas. Para a demarcação das áre-

as os indígenas u lizaram linha de nylon (linha de

pedreiro) e bambus nas medidas correspondentes.

Os berços foram abertos com o auxilio de

perfurador mecânico. Os berços foram padroniza-

dos com 0,25 m de diâmetro por 0,40 m ou 0,30 m

de profundidade, conforme condições do solo.

As espécies u lizadas foram determinadas,

conforme disponibilidade do estoque do viveiro

do Refazenda, e de outros viveiros da região, além

da consulta ao Plano de Manejo da Unidade de

Conservação e da Resolução SMA – 8, de 31 de

janeiro de 2008, que fi xa orientação para o refl o-

restamento heterogêneo de áreas degradadas e dá

providências correlatas, entre os critérios de pio-

neiras e não pioneiras, sendo 47% e 53%, respec-

vamente. O padrão das mudas u lizado variou

de 0,40 m a 1,50 m. As mudas, transportadas de

uma distância média de 50 quilômetros, passaram

por processo de aclimatação sob a sombra natural

de árvores, situação de pleno sol e redução da irri-

gação, próximo ao lago do parque nas coordenadas

S 23°65.361 W 46°62.471. A primeira mistura das

mudas entre pioneiras e não pioneiras foi realizada

por técnicas da Agência Ambiental Pick-upau, neste

setor, sendo feita uma revisão no momento de dis-

tribuição das mudas nas áreas de plan o. O trans-

porte das mudas até locais de plan o foi realizado

com carros-plataforma capacidade de 400 kg, so-

mente em períodos de es agem para não danifi car

a trilha. Ao chegarem às áreas de plan o foram dis-

postas em áreas com cobertura natural de espécies

arbóreas nas bordas das parcelas e de pleno sol.

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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(São Paulo, 2009)

A distribuição das mudas nas áreas de plan-

o foi realizada com o auxilio de carros-plataforma.

Ao serem distribuídas, seguindo indicação prévia

da intercalação de pioneiras e não pioneiras, as em-

balagens plás cas foram re radas, preservando-se,

o torrão, mesmo resultado ob do na u lização de

mudas em tubetes e com o auxilio de pás de jardi-

neiro e enxadas os guaranis fi nalizaram o plan o.

Logo após o plan o, com o obje vo de amenizar o

estresse das plantas e eliminar o ar, que por acaso,

possa ter se alojado no berço, foi feita a irrigação

com a u lização de pulverizadores costais modelo

SP-20, capacidade 20 litros com mangueira 1650

mm.

Todas as mudas foram estaqueadas com

bambus com comprimento de 1,50 m, com fi xação

reta próxima ao caule sem danifi cação do sistema

radicular e amarradas, quando necessário, com

barbante de algodão.

A manutenção do plan o está sendo reali-

zado a par r do controle de plantas invasoras de

crescimento agressivo, Pteridium aquilinum (Sa-

mambaia-brava) que concorrem com as mudas por

luz, água e outros nutrientes. Este procedimento

está sendo realizado conforme demanda regis-

trada em relatórios técnicos de vistoria das áreas.

O Controle desta vegetação é realizado de forma

manual (facões, foices, enxadas) e com roçadeiras

mecânicas nas áreas abertas e de acumulo de ma-

téria orgânica entre as ruas.

A adubação de cobertura está sendo feita

conforme determinação de laudos técnicos com a

aplicação de adubo mineral. O adubo é colocado na

parte mais longínqua do coroamento (borda), com

obje vo de evitar contato direto com a muda.

Pick-upau/DivulgaçãoÁrea de RAD após o corte de espécie exó ca invasora.

Pick-upau/DivulgaçãoIndína faz o plan o de mudas na vas em área do Parque CIEN-TEC/USP.

Pick-upau/DivulgaçãoParcela com ruas já abertas e prontas para o plan o de mudas.

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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26

Mudas mortas estão sendo iden fi cadas, ca-

dastradas e serão repostas pelas mesmas espécies

ou equivalentes, seguindo os mesmos procedimen-

tos adotados para o refl orestamento.

Toda a avaliação e manutenção do refl oresta-

mento, bem como as a vidades de enriquecimento

gené co são determinadas a par r de relatórios

técnicos.

Conjunto de parcelas do Parque Estadual

das Fontes do Ipiranga na área de abrangência da

Fundação Parque Zoológico de São Paulo:

A recuperação se concentrou em uma área

de aproximadamente 30.000 metros quadrados, na

parte inferior do parque, próxima a Avenida Miguel

Stéfano, área des nada ao estacionamento do

Zoológico de São Paulo. O trabalho de manuten-

ção das áreas a serem recuperadas concentrou-se

na limpeza dos taludes e áreas próximas ás bordas

da mata com a re rada de espécies compe doras

e na correção das super cies. Para esta a vidade

foram u lizadas roçadeiras mecânicas e ferramen-

tas manuais descritas. Já a correção das super -

cies, nas áreas maiores teve o emprego de uma

retroescavadeira modelo 416C. A matéria orgânica

proveniente da limpeza das áreas foi des nada a

compostagem do parque.

O alinhamento e demarcação para a

abertura dos berços (covas) nos taludes e parcelas

des nados à recuperação/refl orestamento foi re-

alizado com a u lização de GPS (Sistema de Posi-

cionamento Global) nas áreas determinadas e em

linhas matrizes. Ao concluir o georreferenciamen-

to, iniciou-se a marcação e perfuração ou abertura

dos berços entre 2 metros e 2,5 metros entre as

plantas, conforme largura das parcelas.

Os berços foram abertos com o auxilio de

cavadeiras manuais. Os berços foram padronizados

com 0,25 m de diâmetro por 0,40 m ou 0,30 m de

profundidade, conforme condições do solo.

As espécies u lizadas foram defi nidas, de

acordo com a disponibilidade do estoque do viveiro

do Refazenda, além da consulta ao Plano de Manejo

da Unidade de Conservação e da Resolução SMA –

8, de 31 de janeiro de 2008, que fi xa orientação para

o refl orestamento heterogêneo de áreas degrada-

das e dá providências correlatas, entre os critérios

de pioneiras e não pioneiras, sendo 47% e 53%, re-

spec vamente. O padrão das mudas u lizado vari-

ou de 0,40 m a 1,50 m. As mudas, transportadas de

uma distância média de 50 quilômetros, passaram

por processo de aclimatação sob a sombra natu-

ral de árvores, situação de pleno sol, na Fundação

Parque Zoológico de São Paulo. A combinação das

mudas entre pioneiras e não pioneiras foi realizada

por técnicos da FPZSP, neste setor, sendo feita uma

revisão no momento de distribuição das mudas nas

áreas de plan o. O transporte das mudas até locais

de plan o foi realizado com uma pick-up modelo

Chevrolet S10, com capacidade para 900 kg e um

trator VALMET, modelo 68, com caçamba de ma-

deira com capacidade aproximada de 1m3, tendo o

plan o imediato após a chegada das mudas.

Ao serem distribuídas, seguindo indicação

prévia da intercalação de pioneiras e não pionei-

ras, as embalagens plás cas foram re radas, con-

servando-se seu estado e com o auxilio de pás de

jardineiro e enxadas fi nalizaram o plan o. Logo

após o plan o, com o obje vo de reduzir um even-

tual estresse das plantas e eliminar o ar, que por

ventura, tenha se acomodado no berço, foi feita a

irrigação com a u lização de um caminhão-pipa

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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modelo F11000, capacidade para 8.000 litros com

motobomba motor VW1600. Nas áreas de plan-

o foi disposta uma camada de adubo orgânico,

produzido na Unidade e Produção de Composto

Orgânico da FPZSP, combinada com fer lizante NPK

10-10-10, em seguida foi realizada a aplicação de

Zoysia japonica (grama esmeralda) nos taludes.

Todas as mudas foram estaqueadas com

tutores de comprimento de 1,50 m, com fi xação

reta próxima ao caule sem danifi cação ao sistema

radicular e foram enlaçadas com barbante de al-

godão.

A manutenção do plan o está sendo re-

alizada a par r do controle de plantas rivais que

concorrem com as mudas por luz, água e outros

nutrientes. Este procedimento está sendo reali-

zado conforme demanda registrada em relatórios

técnicos de vistoria das áreas. O Controle desta

vegetação é realizado de forma manual e mecâni-

ca, conforme condição das parcelas e taludes.

A adubação, reposição, avaliação e manuten-

ção do plan o seguem as mesmas diretrizes deter-

minadas para as áreas de abrangência do Parque

de Ciência Tecnologia da Universidade de São Paulo

já descritas neste relatório.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A implantação da recuperação das áreas

degradadas no Parque Estadual das Fontes do

Ipiranga apresentou preliminarmente indicadores

sa sfatórios, levando-se em conta as caracterís -

cas de cada local.

A condição da área de refl orestamento como

Unidade de Conservação restringe a opção de téc-

nicas de recuperação de áreas degradadas alterna-

vas, portanto, exigiu adequações ao cronograma

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

de execução pert-cpm e aos recursos fi nanceiros

des nados, sobretudo nas áreas mais distantes e

com incidência de espécies invasoras de comporta-

mento agressivo.

Nas áreas de abrangência da FPZSP as carac-

terís cas do solo foram os principais inibidores do

refl orestamento, contudo, foram bem contornados

com as técnicas empregadas. No entanto o desafi o

maior foram nas áreas de abrangência do CIENTEC,

as principais difi culdades foram a re rada da es-

pécie exó ca invasora e o acesso às áreas, localiza-

das em APPs, com caracterís cas de topo de morro,

mas que foram solucionadas com o trabalho ímpar

da comunidade indígena guarani mbya.

As diversas técnicas u lizadas inicialmente

mostraram-se efi caz demonstrando apenas a ne-

cessidade de ações corre vas de manutenção co-

mumente como adubação, manutenção da roçada,

controle de formigas e possivelmente replan o,

entre outras medidas para que esse período inicial

de desenvolvimento das mudas seja afetado mini-

mamente.

Ainda que a implantação do PRAD tenha al-

cançado os obje vos iniciais é notória a importân-

cia do monitoramento da recuperação das áreas

degradadas. Belloto et al (2009) sugere que a confi r-

mação do estabelecimento dos processos ecológi-

cos em áreas restauradas deve ser ob da através

de observação e acompanhamento em diferentes

períodos para avaliação evolu va temporal, po-

dendo ser divididos em fase de implantação (1-12

meses); fase pós-implantação (1-3 anos) e fase

vegetação restaurada (após 4 anos). Assim será de-

terminante o monitoramento e avaliação de dados

suplementares para a constatação do sucesso do

refl orestamento.

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28 Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.4 - n.4 - Setembro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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setembro de 2012.

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

Pick-upau/DivulgaçãoIndígenas u lizam um perfurador mecãnica para abertura de berços.

Pick-upau/DivulgaçãoVista de uma das parcelas, durante o processo de refl oresta-mento.

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5. Anexo

FAMÍLIA / EspécieAPOCYNACEAEAspidosperma cylindrocarpon M. Arg.Aspidosperma polyneuron Mull. Arg.Rauvolfi a sellowii M. Arg

ARECACEAEEuterpe edulis Mart.

BIGNONIACEAETabebuia hepta ylla (Vell.) Tol.Tabebuia vellosoi ToledoTabebuia alba (Cham.) SandwithTabebuia chrysotricha (Mart. Ex DC.) Standl.Tabebuia impe ginosa (Mart. ex DC.) Standl.

BOMBACACEAEChorisia speciosa A. St.-Hil.

BORAGINACEAECordia ecalycullata Vell.

CALOPHYLLACEAECalophyllum brasiliensis Cambess.

CARICACEAEJacara a spinosa (Aubl.) A. DC.

EUPHORBIACEAECroton urucurana Baill.

FABACEAE - MIMOSOIDEAEAcacia polyphylla DC.Albizia hasslerii (Chod.) Burkart.Anadenanthera macrocarpa (Benth.) BrenanEnterolobium contor siliquum (Vell.) Morong

Classifi cação Ecológica

Não PioneiraNão PioneiraPioneira

Não Pioneira

Não PioneiraNão PioneiraNão PioneiraNão PioneiraNão Pioneira

Pioneira

Pioneira

Não Pioneira

Pioneira

Pioneira

PioneiraPioneiraPioneiraPioneira

Nome Popular

(Peroba-poca)(Peroba-rosa)(Casca-d´anta)

(Palmeira-juçara)

(Ipê-roxo-sete-folhas)(Ipê-amarelo)(Ipê-branco)(Ipê-amarelo-de-casca-grossa)

(Ipê-roxo-de-bola)

(Paineira)

(Café-de-bugre)

(Guanandi)

(Jaraca á)

(Sangra-d’água)

(Monjoleiro)(Farinha-seca)(Angico-vermelho)(Tamboril)

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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FAMÍLIA / EspécieFABACEAE - MIMOSOIDEAESenna pendula (Humb.& Bonpl.ex Willd.) H.S.Irwin & Barneby

FABACEAE - CAESALPINIOIDEAECassia ferruginea (Schrad.) Schrad. ex DC.Copaifera langsdorffi i Desf.Hymenaea courbaril var. s lbocarpa (Hayne) Y.T. Lee & Langenh.

Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.Pterogyne nitens Tul.Schizolobium parahyba (Vell.) BlakeSenna macranthera (DC. ex Collad.) H.S.Irwin & Barneby

Senna Mul juga (Rich.) H.S.Irwin & Barneby

FABACEAE - CERCIDEAE Bauhinia forfi cata Link

FABACEAE - FABOIDEAEPoecilanthe parvifl ora Benth.

FABACEAE - PAPILIONOIDEAEErytrina fusca LourPlatypodium elegans Vog.Zollernia la folia Benth

LAMIACEAEAegiphilla sellowiana Cham.

LAURACEAENectandra lanceolata Nees et Mart.Persea pyrifolia Nees & Mart.

LECYTHIDACEAECariniana legalis (Mart.) Kuntze

LOGANIACEAStrychnos brasiliensis Mart.

MALVACEAEHeliocarpus americanus L.Luehea divaricata Mart.

Classifi cação Ecológica

Pioneira

PioneiraNão PioneiraNão PioneiraPioneiraPioneiraPioneiraNão PioneiraPioneira

Pioneira

Não Pioneira

Não PioneiraNão PioneiraNão Pioneira

Pioneira

Não PioneiraNão Pioneira

Não Pioneira

Pioneira

PioneiraNão Pioneira

Nome Popular

(Piteira)

(Chuva-de-ouro)(Copaíba)(Jatobá)(Cana stula)(Amendoim-bravo)(Guapuruvu)(Pau-fava)(Pau-cigarra)

(Pata-de-vaca)

(Coração-de-negro)

(Suinã)(Amendoim-do-campo)(Pau-ferro)

(Tamanqueiro)

(Canela-amarela)(Maçaranduba)

(Jequi bá-rosa)

(Salta-Mar m)

(Algodoeiro)(Açoita-cavalo)

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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FAMÍLIA / Espécie

MELASTOMATACEATibouchina granulosa (Desr.) Cogn.

MELIACEAECedrela fi ssilis Vell.

MORACEAEMaclura nctoria (L) D. don.ex Steud

MYRSINACEAERapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez.Rapanea gardneriana (A.DC.) Mez.

MYRTACEAEEugenia brasilienses Lan.Eugenia involucrata DC.Eugenia unifl ora L.Myrciaria glazioviana (Kiaersk.) G.M.Barroso ex Sobral

Psidium ca leianum Sabine

NYCTAGINACEAEGuapira hirsuta (Choisy) Lundell

PHYTOLACCACEAEGallesia integrifolia (Spreng.) HarmsPhytolacca dioica L.

POLYGONACEAETriplaris brasiliana Cham.

RHAMNACEAEColubrina glandulosa Perkins

ROSACEAEPrunus sellowii Koehne

RUBIACEAEGenipa americana L.

Classifi cação Ecológica

Não Pioneira

Não Pioneira

Pioneira

PioneiraPioneira

Não PioneiraNão PioneiraNão PioneiraNão PioneiraPioneira

Não Pioneira

PioneiraPioneira

Pioneira

Não Pioneira

Pioneira

Não Pioneira

Nome Popular

(Quaresmeira)

(Cedro-rosa)

(Taiuva)

(Capororoca)(Capororoca-branca)

(Grumixama)(Cerejeira-do-mato)(Pitanga)(Cabeludinha)(Araçá-amarelo)

(Guapira)

(Pau-d’alho)(Cebolão)

(Pau-formiga)

(Saguaraji-vermelho)

(Pêssego-bravo)

(Jenipapo)

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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FAMÍLIA / Espécie

RUBIACEAEPosoqueria la folia (Rudge) Schult.

RUTACEAEMetrodorea s pulares Mart.Esenbeckia leiocarpa Engl.

SAPINDACEAESapindus saponaria L.

SOLANACEAESolanum sanctae-catharinae Dunal

STERCULIACEAEGuazuma ulmifolia Lam.

VERBENACEAECytharexyllum myrianthum Cham. Vitex montevidensis Cham.

Classifi cação Ecológica

Não Pioneira

PioneiraNão Pioneira

Pioneira

Pioneira

Não Pioneira

PioneiraNão Pioneira

Nome Popular

(Laranja-de-macaco)

(Caputuna)(Guarantã)

(Saboneteira)

(Juá)

(Mutambo)

(Pau-viola)(Tarumã)

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Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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Sobre o Pick-upau

A Agência Ambiental Pick-upau é uma organi-

zação não governamental sem fi ns lucra vos de

caráter ambientalista 100% brasileira, fundada

em 1999, por três ex-integrantes do Greenpeace-

Brasil. Originalmente criada no Cerrado brasileiro,

tem sua base, próxima a uma das úl mas e mais

importantes reservas de Mata Atlân ca da cidade

São Paulo. Por tratar-se de uma organização sobre

Meio Ambiente, sem uma bandeira única, o Pick-

upau possui e desenvolve projetos em diversas

áreas ambientais. Desde a educação e o jornalismo

ambiental, através do Portal Pick-upau – Central de

Educação e Jornalismo Ambiental, hoje com cerca

de 50.000 páginas de conteúdo totalmente gratui-

to; passando por programas de produção fl orestal

e refl orestamento, questão indígena, comércio

justo, polí cas públicas, neutralização de GEE até a

pesquisa cien fi ca, com ênfase na biodiversidade.

Saiba mais: www.pick-upau.org.br

Sobre o Refazenda

O Refazenda é uma inicia va do Pick-upau, que

conta com vários parceiros. O programa tem entre

seus principais obje vos a produção de mudas na-

vas da Mata Atlân ca e do Cerrado, como forma

de fomento da economia de comunidades tradicio-

nais e o aumento da oferta de produtos fl orestais

des nados a recuperação e ampliação da cobertu-

ra vegetal.

Saiba mais: www.refazenda.org.br

Sobre o Projeto Darwin

O Projeto Darwin tem como principais caracterís-

cas conhecer e divulgar os atributos naturais e

culturais dos Biomas Brasileiros, com ênfase na

Floresta Atlân ca Tropical, incluindo áreas par-

culares, Unidades de Conservação e Terras Indíge-

nas. Além dos inventários biológicos das espécies

predominantes da fauna e da fl ora (pesquisa), há

o compromisso de sensibilizar o maior número de

pessoas possíveis para tornar viável o desenvolvi-

mento sócio-econômico das regiões inseridas no

projeto e a preservação do ambiente.

Saiba mais: www.darwin.org.br

Sobre a TI Tenonde Porã

A aldeia Tenonde Porã está situada na região sul do

município de São Paulo (cerca de 60 km do centro),

Distrito de Parelheiros, com grande parte da área

indígena às margens da represa Billings. A comu-

nidade Guarani M’Bya possui apenas 26 hectares,

demarcados e homologados em 1987, onde vivem

atualmente 170 famílias com cerca de 900 pessoas.

Apesar do crescimento acelerado e desordenado

da região e do contato com a sociedade do entor-

no, esta população vem se assegurando como um

povo. Os conhecimentos milenares são passados

por gerações através da oralidade dos mais velhos,

seus rituais, artesanato e da valorização de sua

cultura.

6. Quem Somos

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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Sobre o CIENTEC-USP

O Parque CienTec é uma ins tuição que oferece en-

tretenimento educa vo e de qualidade para crian-

ças, jovens a adultos. Por meio de seus diferentes

passeios, demonstrações e experiências, a ciência

e a tecnologia fi cam muito mais próximas do visi-

tante, que aprende enquanto se diverte e se di-

verte enquanto aprende. Programas educacionais

orientados e um ambiente privilegiado e circunda-

do por Mata Atlân ca permitem ao Parque CienTec

oferecer aos seus visitantes uma alterna va mod-

erna para o aprendizado da ciência, da tecnologia

e da cultura humanís ca em geral. O CienTec-USP

é um órgão vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e

Extensão da Universidade de São Paulo.

Saiba mais: www.usp.br/cientec/

Sobre o Zoológico de São Paulo

Desde sua abertura em 1958, o Zoológico de São

Paulo já recebeu mais de 85 milhões de visitantes.

Inserido no PEFI - Parque Estadual das Fontes do

Ipiranga, um dos mais importantes segmentos re-

manescentes de Mata Atlân ca da cidade de São

Paulo em uma área de 824.529 m², o parque aloja

nascentes do histórico riacho do Ipiranga, cujas

águas formam um lago que acolhe exemplares de

aves de várias espécies, além de aves migratórias.

Assim como o lago, a mata abriga animais na vos

de vida livre, formando maravilhosa fauna paralela.

Por meio da exibição de mais de 3.000 animais,

representados por espécies de mamíferos, aves,

répteis, an bios e invertebrados. Dentre estes

animais encontram-se espécies bastante raras e

ameaçadas de ex nção, como o gavial-da-Malásia,

três das quatro espécies de micos-leão (mico-leão-

preto, mico-leão-de-cara-dourada e mico-leão-

dourado), rinocerontes, dentre outros. A pesquisa

cien fi ca também faz parte do processo de evolução

da Fundação, que tem parceria com a UNIFESP para

prospecção de microorganismos de interesse bio-

tecnológico, na compostagem da Fundação. Com o

obje vo na detecção de substâncias e microorgan-

ismos com u lidades em processos diversos, esta

parceria é o início de uma caminhada que gerará

avanços para a pesquisa cien fi ca. O Zoológico de

São Paulo promove a conscien zação do público

sobre as diversas formas de vida sobre a Terra.

Saiba mais: www.zoologico.com.br/

Sobre o FNMA/MMA

O Fundo Nacional do Meio Ambiente criado há 20

anos, é hoje o principal fundo público de fomento

ambiental do Brasil, cons tuindo-se como um im-

portante parceiro da sociedade brasileira na busca

pela melhoria da qualidade ambiental e de vida. O

FNMA é uma unidade do Ministério do Meio Am-

biente (MMA), criado pela Lei nº 7.797, de 10 de

julho de 1989, com a missão de contribuir, como

agente fi nanciador, por meio da par cipação social,

para a implementação da Polí ca Nacional do Meio

Ambiente - PNMA. O FNMA é hoje referência pelo

processo transparente e democrá co na seleção

de projetos. Seu conselho delibera vo, composto

de 17 representantes de governo e da sociedade

civil, garante a transparência e o controle social

na execução de recursos públicos des nados a pro-

jetos socioambientais em todo o território nacion-

al. Ao longo de sua história, foram 1.400 projetos

socioambientais apoiados e recursos da ordem de

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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39Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

R$ 230 milhões voltados às inicia vas de con-

servação e de uso sustentável dos recursos natu-

rais.

Saiba mais: www.mma.gov.br

Pick-upau/DivulgaçãoIndígena prepara a mistura de óleo e gasolina para u lização de roçadeiras mecânicas.

Pick-upau/DivulgaçãoEquipe faz irrigação nas áreas de plan o. Cidade de São Paulo enfrenta forte es agem, com mais de 60 dias sem chuvas.

Pick-upau/DivulgaçãoApós conclusão de uma uma parcela, indígena faz a colocação de tutores.

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40 Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.4 - n.4 - Setembro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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Pick-upau/DivulgaçãoGuarani trabalha na perfuração dos berços.

Pick-upau/DivulgaçãoEquipe faz a limpeza de uma das parcelas de refl orestamento no Parque CIENTEC/USP.

Pick-upau/DivulgaçãoIndígena caminha em área de RAD.

Pick-upau/DivulgaçãoIndígenas perfuraram mais de 20.000 berços nas parcelas do Parque CIENTEC/USP.

Pick-upau/DivulgaçãoBióloga do Pick-upau observa samambaia crescendo, semanas depois da limpeza da área.

Pick-upau/DivulgaçãoCirculação da fauna se intensifi ca e corredores ecológicos começam a se restabelecer.

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Pick-upau/DivulgaçãoEquipe retorna à base do Parque CIENTEC/USP após a con-clusão do PRAD.

Pick-upau/DivulgaçãoImagem de talude recuperado na área de abrangência da Fundação Parque Zoológico de São Paulo.

Pick-upau/DivulgaçãoApós o plan o de mudas na vas, taludes recebem grama es-meralda como proteção do solo.

Pick-upau/DivulgaçãoRetroescavadeira modelo 416C faz o trabalho de terralanagem para o refl orestamento.

Pick-upau/DivulgaçãoEquipe prepara talude para o plan o de mudas na vas na área do Zoo de São Paulo.

Pick-upau/DivulgaçãoUm das áreas mais degradadas do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga é recuperada.

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Pick-upau/DivulgaçãoEquipe do Zoo faz o plan o de mudas na vas

Pick-upau/DivulgaçãoCaminhão-pipa modelo F11000 com capacidade para 8.000 litros e motobomba motor VW1600, faz a irrigação nas áreas de plan o.

Pick-upau/DivulgaçãoImagem mostra um das etapas do refl orestamento, com a apli-cação da grama esmeralda e adubo.

Pick-upau/DivulgaçãoVista de um dos taludes já recuperado.

Pick-upau/DivulgaçãoEspécies já apresentam fases de fl oração e já transformam a área.

Pick-upau/DivulgaçãoTalude no limite do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga também foi recuperado.

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Pick-upau/DivulgaçãoÁrea com cerca de 30.000 metros quadrados foi recuperada neste setor do parque.

Pick-upau/DivulgaçãoO trabalho de manutenção das áreas a serem recuperadas concentrou-se na limpeza dos taludes e áreas próximas ás bor-das da mata.

Pick-upau/DivulgaçãoO padrão das mudas u lizado variou de 0,40 m a 1,50 m.

Pick-upau/DivulgaçãoSamambaias avançam sobre a mata na va.

Pick-upau/DivulgaçãoGigantescas áreas, antes ocupadas pela espécie exó ca, agora estão recuperadas com plan o de mudas na vas.

Pick-upau/DivulgaçãoSamambaia chega a mais de 2,50 metros de altura difi cultando ainda mais sua re rada.

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Darwin Society Magazine é uma publicação cien fi ca eletrônica da Agência Ambiental Pick-upau que tem o obje vo de divulgar a vidades e pesquisas realizadas pela equipe técnica da organização, através de seus projetos ins tucionais sobre biodiversidade e meio ambiente em geral.

Darwin Society Magazine│Série Cien fi ca v.5 - n.5 - Outubro de 2012│Agência Ambiental Pick-upau

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