Buxo - Buxus sempervirens L. - Ervas Medicinais – Ficha Completa Ilustrada

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BUXO NOME CIENTÍFICO Buxus sempervirens L. FAMÍLIA BOTÂNICA Buxaceae. HABITAT Espécie alóctone, originária da Europa e Ásia e aclimatada no Brasil. É encontrada normalmente em jardins e cemitérios. FITOLOGIA Arbusto ou árvore pequena, multiramoso, que atinge até 8m de altura e 40cm de diâmetro de tronco. Caracteriza-se por seu crescimento muito lento. Os ramos são tetrágonos e eretos. As folhas são opostas, coriáceas, persistentes, pubescentes enquanto novas, glabras, verde-escuras e revestidas de cutícula luzidia na página superior e verde-claras na inferior. As flores são alvas, pequenas, fétidas, apétalas, monóicas reunidas em glomérulos de 12 ou mais flores, as masculinas com uma bráctea e as femininas com 4, dispostas nos ápices dos ramos e na axila das folhas. O fruto é uma cápsula coriácea coroada pelos estiletes persistentes, contendo sementes trígonas lisas (93). PARTES UTILIZADAS Toda a planta.

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Nome Científico – Família Botânica – Sinonímia – Habitat – Fitologia – Clima – Solo – Agrologia – Partes Utilizadas – Fitoquímica - Propriedades Etnoterapêuticas – Indicações – Atividade Biológica - Formas de Usos – Toxicologia - Outras Propriedades

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BUXO

NOME CIENTÍFICOBuxus sempervirens L.

FAMÍLIA BOTÂNICABuxaceae.

HABITATEspécie alóctone, originária da Europa e Ásia e aclimatada no Brasil. É encontrada normalmente em jardins e cemitérios.

FITOLOGIAArbusto ou árvore pequena, multiramoso, que atinge até 8m de altura e 40cm de diâmetro de tronco. Caracteriza-se por seu crescimento muito lento. Os ramos são tetrágonos e eretos. As folhas são opostas, coriáceas, persistentes, pubescentes enquanto novas, glabras, verde-escuras e revestidas de cutícula luzidia na página superior e verde-claras na inferior. As flores são alvas, pequenas, fétidas, apétalas, monóicas reunidas em glomérulos de 12 ou mais flores, as masculinas com uma bráctea e as femininas com 4, dispostas nos ápices dos ramos e na axila das folhas. O fruto é uma cápsula coriácea coroada pelos estiletes persistentes, contendo sementes trígonas lisas (93).

PARTES UTILIZADASToda a planta.

FITOQUÍMICAAlcalóide - buxina (93), buxeína e parabuxina (283).

PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICASLaxativa, sudorífica, purgativa (342), depurativa, purgativa (283), antiasmática (215), anti-reumática e anti-sifilítica (93).

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INDICAÇÕESIndicada para o combate à amebas e giárdias (271), micções noturnas involuntárias e para evitar a queda do cabelo (215).

FORMAS DE USO Decocção: 40g de folhas secas em 1 litro de

água, até ficar reduzida a 2/3 (sudorífica). Tintura ou Alcoolatura: 4g/dia (283).

TOXICOLOGIAPor encerrar um alcalóide semelhante à estricnina, a planta é considerada tóxica, devendo ser utilizada sob orientação de profissional credenciado.

OUTRAS PROPRIEDADES A madeira, considerada muito nobre, é de cor

amarela, com tons castanhos, muito compacta, homogênea e dura, com densidade de 0,902 a 1,162. É utilizada em marchetaria, torno, para a fabricação de instrumentos de sopro, réguas, ábacos, cabos de utensílios, plainas, pentes, estatuetas (93) e bolar de bilhar (283).

Cultivada em jardins como sebe ou esculturas vegetais.

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