Burnout & Bem-Estar
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ndice:
1. Introduo
2. Stress: Um aliado da Adap
3. Burnout: O Fantasma do B
4. Emoes: Uma Palete de C
5. Gesto de Emoes: Em Bu
6. Fluir: Deixar-nos levar pel
7. Ciclo de Mudana: O Cami
8. Planos de Mudana: Eu Ag
9. Bibliografia
3
ao 4
m-estar 5
ores do Sentir 9
sca de Qualidade de Vida 10
Magia de Fazer Acontecer 11
nho Faz-se Caminhando 12
ora vou Fazer 14
15
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1. IntroduoO sonho de mudar o mundo levo
causa maior e ajudar quem precis
e de ir alm de todo e qualque
optimismo esto bem presentes e
Com o passar dos anos, muita
percebemos que h tanto que n
sensao que no temos liberdad
guerras de poder que nos ultrapa
imposio e no como um praze
passa a ser devastador para o no
aos pequenos sucessos de cada
irritabilidade e o cepticismo pass
Como gerir todas as emoes que
Perder a chama, ou entrar em
(assistentes sociais, psiclogos, e
de cuidar de ns. tempo de olh
podemos viver mais e melhor co
interveno.
Durante dois dias de formao re
como gerimos as presses das
ajuda, mas igualmente da form
dispensvel) o nosso prprio bem
Cultivar o optimismo e a esperan
alcanar um equilbrio emocional
conseguimos e apreciar o que te
fazer a diferena nas nossas vidas
de estar. Ousemos ganhar pers
problemas. Ousemos ter o noss
mais enriquecida.
u muitos de ns a abraar a interveno social.
a. No incio h um brilho nos olhos, uma vonta
r obstculo, de procurar solues e alternativ
m cada dia que nasce. Sentimo-nos vivos. Acred
vezes a energia comea a diminuir, o tra
o podemos fazer, h tanto que no depende d
e para gerir o nosso trabalho, perdidos em bur
ssam. Ficar fora de horas no trabalho passa a s
r. Uma recada ou um retrocesso das pessoas
so bem-estar. Damos mais ateno ao que no
dia. Perde-se o brilho e a paixo. Desacre
am a tomar conta de ns o que fazer? Como
experienciamos no nosso dia-a-dia?
urnout, tem sido uma realidade de muitos p
ducadores sociais, professores, enfermeiros, en
armos para o nosso bem-estar como algo prec
todos os que nos so queridos e, naturalmen
flectimos sobre as situaes de stress que expe
rganizaes onde nos enquadramos, das pes
a como muitas vezes deixamos para um pl
-estar.
a no futuro so dois pilares que permitem a t
essencial para a sua interveno. Comecemo
os. Ousemos sonhar e a partir da planear e ge
pessoais e profissionais. Ousemos um novo olh
pectiva e voltar a procurar solues, mais d
bem-estar como prioridade, para que tamb
Pgina 3
Contribuir para uma
e de fazer acontecer
as. A esperana e o
itamos.
alho a aumentar e
ns. Ficamos com a
cracias e, por vezes,
r sentido como uma
que acompanhamos
conseguimos do que
itamos. A fadiga, a
recuperar a chama?
rofissionais de ajuda
tre outros). tempo
ioso, a partir do qual
e, dar mais de ns
rienciamos e a forma
oas que nos pedem
lano secundrio (ou
odos os profissionais
por valorizar o que
rir s ns podemos
ar e uma nova forma
o que culpados dos
a interveno seja
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2. Stress: Um aliado dCada vez mais associamos o stre
dificuldades emocionais, situa
stress. Mas ser que o stress se
O conceito de stress surge na F
verificado, por exemplo, quando
sujeito a diferentes presses e, d
as situaes que emergem - sej
amoroso ou a perda de algum qu
Seyle (1976) , adaptou este termono especfica do corpo a qual
adaptaes verificadas num orga
a distino entre aquele que ser
(eustress) e um stress negativo,
desequilbrio biopsicossocial por
realizao (distress). Esta concep
Luiz Rodrigues, A.; 2005):
Neste sentido e de acordo co
desenvolvidas (para aprofundar
M.C.,2008), precisamos efectiva
estratgias para lidar com as m
para agir.
Adaptao
ss quilo que vivido como negativo. Comum
s de sade fsica, sonos instveis ou irritabili
pre negativo?
ica, como a reaco de um objecto a uma pr
pressionamos uma bola de plasticina. Tamb
algum modo, todos nos vamos adaptando ou
a uma entrevista de emprego, a mudana d
erido.
para as nossas vivncias, descrevendo o stressquer exigncia (Frydenberg, 2002), consider
ismo, sempre que h um esforo de adaptao.
um stress positivo, isto , que nos mobiliza para
que nos bloqueia ou dificulta a aco, em qu
excesso ou falta de esforo, incompatvel com
o demonstrada no seguinte grfico (fonte: Li
m as diferentes perspectivas que entretant
o tema, Frydenberg, 2002; e Marques Pi
ente de algum stress, na medida em que tal
ltiplas exigncias do quotidiano, bem como pa
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mente relacionamos
dade a situaes de
esso externa. Tal
m o ser humano
rocurando lidar com
casa, um encontro
como uma respostaando as reaces e
Este autor fez ento
agir de forma eficaz
e passamos por um
tempo, resultados e
mongi Frana, A.C. &
o tm vindo a ser
to, A. & Chambel,
nos permite activar
ra nos mobilizarmos
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3. Burnout: O fantasmSo muitas as situaes em que
chegar a um limite. Aquele brilh
total que acontecia em cada nov
profissional, do lugar algumas ve
comunicao inspiradora transfor
se em muros aparentemente int
recorrente de dificuldades e prob
estar a passar por uma fase de b
aquilo que tm para fazer. Repr
eroso da alma.(Maslach & Leit
Como sabemos que estamos em
este processo (Maslach & Leiter, 1
Temos uma sensao gra
to cansadas como quan
mais uma reunio;
Tornamo-nos cnicos e d
burnout procuram o mni
frio com colegas, chefias
segura de estarem no tra
com impacto no bem-esta
Sentimos que no somos
expectativas e que nem vcontinuidade, ter implica
No obstante a relao entre est
critrios, de acordo com Marque
distino:
1. O stress temporrio e
um processo de quebr
profissional, e um estad
Pinto & Chambel, M.; 200
a do Bem-Estar
entimos (ou vemos nos nossos colegas) que a
nos olhos, o acreditar incondicional e a dispo
dia de trabalho, quando estvamos nos prim
zes ao cepticismo, falta de energia e at mesm
ma-se em sarcasmo continuado, as relaes em
ansponveis, o foco constante em solues d
lemas sem soluo vista. Se assim que nos s
rnout: () o ndice da diferena entre aquilo
senta uma eroso de valores, dignidade, espr
r, 1997).
burnout? H trs situaes que acontecem, q
997):
de de exausto fsica emocional (ao acordar, a
o se deitaram) e sem energia para enfrentar
sligados com o que acontece no nosso trabal
o envolvimento com o trabalho, com um relaci
e populao com que trabalham. Consideram
balho, mas essa indiferena e negatividade tra
r e eficcia;
eficazes considera-se que o trabalho desenvol
le a pena investir mais. H uma perda de auto-es tambm na confiana que outros tm em
as duas situaes, stress e burnout so realid
Pinto, A. & Chambel, M.C. (2008), podem aj
elaciona-se com um processo de adaptao, e
a de adaptao resultante da exposio p
final de disfuncionamento crnico (Brill, 19
8);
Pgina 5
nossa energia est a
nibilidade emocional
iros anos de prtica
o a algum cinismo. A
ticas transformam-
lugar a um apontar
entimos, poderemos
ue as pessoas so e
to e vontade uma
uando passamos por
s pessoas sentem-se
m novo projecto ou
lho as pessoas em
onamento distante e
ser uma forma mais
z custos emocionais,
vido est aqum das
onfiana que, com as.
des distintas. Vrios
dar-nos a fazer esta
quanto o burnout
rolongada ao stress
4; cit. por Marques
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2. Numa situao de stres
sintomas, enquanto que
de despersonalizao e
agravamento do mal-esta
3. Enquanto que quando es
fsica e emocional, o bu
desgaste verificado no
(despersonalizao/ cinis
4. Situaes de stress aco
essencialmente em prof
elevadas sendo que tem s
Porque chegamos a uma situa
do burnout, consideram que os pr
Excesso de trabalho sen
resposta, sem autonomia
mais exigncias a um men
beco sem sada.
Falta de controlo Mui
delegado. Nesse sentido,
mesmo alguma frustrao
Recompensas insuficiente
tendo em conta o trabal
tm honorrios mais elev
desenvolvido, no haven
vazio quando se tem esta
Falta de Esprito de Comutempo (acordada) com os
co-criado tem toda a imp
bem-estar e produtividad
se sentir isolado e/ou des
e motivao. Relaes
organizacional.
Falta de sentimento de j
justia e respeito contribu
em algumas organizaes
s tendemos a activar estratgias que nos p
numa situao de burnout, as estratgias utiliz
inismo que naturalmente iro contribuir par
r;
amos em stress sentimos acima de tudo algum
nout um sndroma multidimensional em q
stress, tem ainda implicaes nas rela
o) e consigo prprio (perda de realizao/ efic
tecem a todos os indivduos, enquanto qu
issionais muito motivados e envolvidos, com
empre repercusses negativas.
de burnout? Leiter e Maslach (2005), autores
incipais factores passam por:
timento que temos mais trabalho do que aquel
para gerir o trabalho que chega e respectivos
or nmero de funcionrios, cada vez mais as pe
tas vezes sentimos que no controlamos os
podemos sentir desrespeito pelas nossas idei
.
s seja por sentirmos que o que ganhamos i
o realizado (ainda mais quando outros colega
ados); ou por sentirmos que as chefias no re
do uma palavra apreciativa ou motivadora, h
perspectiva de ausncia de reconhecimento e v
nidade se um facto que a maioria da populacolegas de trabalho, do que com a prpria fam
ortncia. Quando se sente o esprito de comu
so significativos. Contudo, o inverso tambm
acreditado pelos prprios colegas tal ter implic
positivas so fundamentais para o flores
ustia Sentirmos que trabalhamos numa org
i em muito para uma maior dedicao e realiza
as pessoas, em diferentes situaes, ainda so
Pgina 6
rmitem diminuir os
adas so geralmente
a continuidade ou
desgaste de energia
e, para alm desse
es com os outros
cia);
e burnout acontece
expectativas muito
e referncia na rea
a que podemos dar
prazos. Numa era de
soas se sentem num
trabalho que nos
as e perspectivas, e
nferior ao merecido,
s na mesma posio
onhecem o trabalho
um sentimento de
lorizao.
o activa passa maislia e amigos, o clima
idade, os ganhos no
vlido se algum
aes na sua postura
cimento pessoal e
anizao em que h
o de todos. Porm,
tratadas de modo a
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No tocante aos Profissionais, qua
no se do conta dos sentires quo
fazer a nvel individual para cultiv
poltica do cuidar de ns, das n
sempre co-construda pelo que
Positiva, irei propor uma reflexo
ndo esto integrados numa organizao muitas
tidianos. Se um facto que a organizao influe
r o nosso bem-estar. urgente adoptarmos, pa
ossas emoes, das nossas relaes. A realidad
azemos no nosso dia-a-dia. A partir da abor
e estratgias focadas no Bem-Estar e na Felicida
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vezes envolvem-se e
ncia, muito podemos
ra ns prprios, uma
e da nossa vida ser
agem da Psicologia
de.
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4. Emoes: Uma paleNa variedade de emoes que sen
do nosso quotidiano. De facto, t
ajudam a reagir de modo adequ
longo da vida.
luz da Psicologia Positiva, cons
aspecto fenomenolgico, isto ,
independentemente de serem
obstante sabermos que o facto
relao significativa com o bem-e
As emoes negativas so assim
vergonha e naturalmente, do p
sobrevivncia: ter medo ajudou
medo a circulao das pernas au
aqui o nosso organismo se alter
(Ekman, P., 2008). Mas se hoje
perigosos, as emoes negativas
uma perda. tambm quando se
e, nesse sentido, estas emoes
teis.
As emoes positivas so aquel
sentido de humor, espanto/sur
problemas de sobrevivncia, resolpessoal. Do ponto de vista evol
optimismo depois de dias de ca
cooperar, sonhar e cuidar uns dos
A., 2007).
Cultivar emoes positivas perm
construtivamente. A investigao
individuais, ajudando a construir
as pessoas mais aptas para a reso
e de Cores do Sentir
timos, encontramos um auxiliar para lidar com
odas as emoes tm um valor adaptativo, na
do a toda e qualquer situao com que nos
ideram-se as emoes positivas e negativas, te
consoante nos do prazer ou no na form
u no adaptativas (Greenberg, L. & Paivio,
e experimentarmos mais emoes positivas t
tar, em algumas situaes podem ser desadapt
odas as que nos trazem dor ou mal-estar, como
onto de vista evolutivo, tm ajudado a esp
s nossos antepassados a fugir de predadores
menta), e a raiva ajudou-os a atacar quando n
a com esta emoo, sendo a circulao das
em dia, no cruzamos com regularidade com
ainda nos ajudam, nomeadamente a fazer um l
ntimos emoes negativas, que muitas vezes pr
(numa dose moderada e adequada s situa
s que os indivduos vivem de forma gratifica
resa, serenidade, inspirao ou o amor. Em
vem problemas relacionados com o crescimentutivo, permitiram aos nossos antepassados ma
adas sem sucesso. Permitem-nos ainda hoje
outros, contribuindo assim para a co-criao da
ite-nos ir alm dos obstculos e dos proble
tem demonstrado que as emoes positivas al
recursos pessoais para lidar com as situaes d
luo de problemas e mais criativas (Fredericks
Pgina 9
s diferentes eventos
medida em que nos
amos deparando ao
ndo em conta o seu
como as vivemos,
.,2000). Assim, no
er, geralmente, uma
tivas.
a tristeza, ira, culpa,
cie humana na sua
(e quando sentimos
cessrio (e tambm
os a ser activada)
animais selvagens e
uto na sequncia de
curamos a mudana
s) podem ser muito
nte, como a alegria,
vez de resolverem
e desenvolvimentonterem esperana e
manter-nos unidos,
s comunidades (Carr,
as. Leva-nos a agir
argam os horizontes
dia-a-dia, tornando
n, 2003).
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5. Gesto de Emoes
Numa era de stress, presso, e almelhor gesto das emoes. E
estratgias pragmticas que nos p
Ateno Dar a
cresce (mais do q
Interpretao - N
maneira como
adversidades e va
Memria - Proc
difceis e as nossa
Considerando que o nosso bem-
que nos acontece, mais do que
pessoal e relacional, se nos hab
identificar os eventos negativos
trazermos conscincia as capaci
auto-confiana e auto-estima.
Gerir as nossas emoes, indepe
(como um chefe mal-disposto, um
etc), permite-nos assim activar
melhorado, mas tambm celeb
sobrevalorizamos os aspectos neg
Em busca de qualidade de vida
uma ansiedade, so mltiplas as propostas qued Diener e Biswas-Diener (2008) propuseram
odero ajudar no mbito pessoal e profissional:
eno ao que de bom e agradvel nos acont
e ainda est por fazer). Apreciar.
o so os eventos externos que nos provocam
s interpretamos. Evitar ruminar, procur
lorizar os bons momentos
rar ter presente as nossas foras demonstr
s competncias nos ptimos momentos.
star est dependente acima de tudo da form
dos eventos em si, podemos ento melhora
ituarmos no dia-a-dia a apreciar o que de b
omo situaes desagradveis (em vez de cats
dades que todos ns j demonstrmos um dia,
ndentemente do que nos acontece e que n
a nova directiva na nossa organizao com a qu
as estratgias necessrias para agir em fun
rar o que corre bem ou mesmo muito be
ativos dos nossos dias?
Pgina 10
encontramos para ao Plano AIM, com
ce, ao que evolui e
mal-estar, mas sim a
ando solues nas
das nos momentos
como encaramos o
o nosso bem-estar
om nos acontece, a
rofes aterradoras) e
alimentando a nossa
podemos controlar
al no concordamos,
o do que pode ser
m quantas vezes
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6. Fluir: Deixar-nos levSo vrias as situaes em que pr
ganhar o euromilhes, deixo de tr
Carabas, que chatice ter de vol
efectivamente uma imagem muit
fosse o dinheiro que chega no fina
Sabemos, porm, que no trabal
se sentem realizadas, e muitas ve
(quando no so ocupados ou e
percebido se falamos de um ciru
um jornalista a investigar para a
como os taxistas, empregados de
profissional ou organizacional, o
como interpretamos o que aconte
As pessoas com maior satisfao
fluxo, um conceito proposto po
sentem quando esto a realizar
estando a flutuar. Na realid
experimentar uma experincia
prprios (at de almoar!). Nest
fazer, que nada mais parece exist
escrevemos um relatrio, mas ta
maior prazer est menos no resul
ar pela Magia de Fazer Acontecer
esenciamos verdadeiras sesses de queixume
abalhar!, bem que passava o resto dos meus
tar para o trabalho. Crimos uma cultura e
negativa e no raras vezes, encaramo-lo como
l do ms para pagar as contas e mais uns extras
ho e na realizao das actividades profissionais,
zes sentem uma maior apatia, vazio ou ansieda
truturados) (Csikszentmihaly, M. ,2002). Se tal
gio a operar, um bailarino no dia na estreia d
reportagem seguinte, acontece tambm com
mesa e mesmo os empregados de limpeza. M
nosso bem-estar e envolvimento muito cond
ce e como encaramos o quotidiano de forma ge
com o trabalho, tm maior facilidade em fluir.
r Csikszentmihaly (2002) para descrever a form
ma actividade, profissional ou de lazer, e que
de, o autor constatou que os momentos
ptima, perdemos a noo do tempo (as hor
casos, estamos to envolvidos e concentrad
ir. Pode acontecer em diversas situaes como
bm quando desenhamos, lemos um livro ou
ado e mais no processo. O prazer de fazer acont
Pgina 11
sobre o trabalho: se
dias beira mar, nas
que o trabalho tem
se a nica mais valia
.
que as pessoas mais
de nos tempos livres
pode ser facilmente
e um espectculo ou
outros profissionais
ais que da realidade
icionado pela forma
ral.
Fluir, ou o estado de
como as pessoas se
se descrevem como
em que estamos a
as voam!) e de ns
s no que estamos a
m reunies, quando
azemos bricolage. O
ecer.
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7. Ciclo de Mudana:
Partir para uma postura mais posi
vezes passar por um processo demudar (dormir mais, fazer pausa
ganhar perspectiva das diferente
rotinas, sabemos que mudar
ajudando a que amanh ou
mudana.
Efectivamente, no basta decidir
em promover e motivar para a
compreendemos que o nvel de
saudvel, deixar de fumar ou re
Mudana, que passa por vrios es
Pr-Contemplao sem motivnecessidade de mudana;
Contemplao insegurana e a
mudar. A pessoa pondera e altern
Preparao Uma deciso foi to
procura estratgias para iniciar a
Aco houve mudana de co
encontradas e objectivos e planos
Manuteno manter o co
complementem a mudana (p
envolvendo pessoas muito motiva
Recada faz parte da mudana
o ciclo a partir da fase onde se ir
Assim, se bem que estas fases se
por elas no sentido apresentado.
circunstncias na fase de Prepara
Caminha faz-se Caminhando
iva com a vida em geral, e o trabalho em partic
udana. Cada pessoa poder identificar diferes, retomar o ginsio, etc) como auxiliares de g
s situaes do dia-a-dia, mas se tal ainda n
esafiante e os mas e tantas desculpas p
para a semana se torne recorrentemente o
mudar, pese embora as nossas profisses se b
udana na vida de outras pessoas. Olhando
motivao vai variando (seja para iniciar um p
omar o ginsio). Prochaska e Diclemente pro
gios (Miller & Rollnick, 2001):
ao para mudar; a pessoa no considera t
mbivalncia face mudana, aps conscinci
a entre osprs e contras.
ada. A pessoa durante um perodo sente-se det
udana de comportamento.
portamento. A pessoa encontra-se envolvida
definidos.
mportamento e evitar recadas, atravs
rtilhar com amigos, definir um horrio pa
das, etc)
implica um retroceder nas diferentes fases, re
encontrar.
mostrem muito estruturadas, sabemos que ne
Se, por exemplo, no encontrarmos estratgias
o, poderemos voltar para a fase de Contempl
Pgina 12
lar, implicar muitas
tes pontos que podeesto de emoes e
est integrado nas
dem ser apontadas,
ideal para iniciar a
seiem precisamente
ara as nossas vidas,
lano de alimentao
useram um ciclo de
r um problema ou
da necessidade de
erminada a mudar, e
com as estratgias
e estratgias com
ra uma actividade,
omando novamente
m sempre passamos
adequadas s nossas
o. A Recada pode
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tambm acontecer em diferent
Contemplao. Assim, propost
que cada um de ns em diferente
menos lineares, com mais ou men
Reconhecendo as vicissitudes de
estratgias adaptadas a cada fase
estaremos disponveis (realisticam
es fases e no haver um retorno obrigat
um ciclo de mudana, pelos autores, com dif
s processos de mudana, poder fazer diferent
os recadas, com mais ou menos tempo em cada
ualquer processo de Mudana, mais facilment
procurando perceber qual o nosso nvel de m
ente) para iniciar a curto prazo!
Pgina 13
rio fase de Pr-
erentes fases, sendo
s percursos, mais ou
uma das fases:
podemos encontrar
tivao e que passos
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8. Plano de Mudana:
Definir um plano de Mudana ser
que queremos mudar, para ond
promover bem-estar subjectivo.
estratgias prticas que se verifica
& Biswas-Diener, 2008): Para alm
o optimismo e o sentido de hu
diferentes situaes, relativizando
diferentes pessoas referem senti
efectivamente fazer pausas no di
teatro, fazer exerccio fsico e de
poltica, a famlia, a comunidade (v
Deste modo, ser fundamental, se
definir qual a rea de mudana, a
se considera poder passar, as ac
plano ter sucesso, independentem
que no final de cada fase (ou p
estratgias, celebrando o que co
totalmente alterado, com novas ac
O maior sucesso ser sempre o da
Eu Agora Vou Fazer
assim uma estratgia que nos pode ajudar, qu
e queremos ir. Quando falamos de evitar de
Investigao recente tem vindo a trazer a pr
m ser utilizadas pelas pessoas que se considera
de evitar padres de perfeccionismo excessivo
or positivo (e no o sarcasmo), e de ganhar
em devidas propores mesmo os eventos ne
ir-se fortalecidas em termos de bem-estar,
de trabalho, ir a um jantar de colegas ou ami
dicar-se a uma causa, seja atravs de uma rel
oluntariado), etc.
considerarmos que podemos melhorar algum po
vantagens/ ganhos, o nvel de motivao, as fa
es concretas que se pretende realizar. No es
ente do contexto, ter de ser flexvel. Neste sen
rodo de tempo pr-definido), reavaliar e pon
reu bem ou excelente, e identificar o que po
es e estratgias concretas.
s aprendizagens que nos permitimos fazer em ca
Pgina 14
ando identificamos o
burnout falamos de
posta de diferentes
mais felizes (Diener
u rigidez, de cultivar
perspectiva sobre as
ativos, sabemos que
quando conseguem
os, ir ao cinema, ao
igio, uma ideologia
nto nas nossas vidas,
ses e estratgias que
quecer que, para um
tido, proponho ainda
derar as metas e as
e ser melhorado ou
da percurso.
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9. BibliografiaCarr, A. (2007). Psicologia Positiva
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berg (2002), Beyond
s Ed.
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