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Laïs de Toledo Krücken Pereira BRINCAR NA PRAIA: A criança de um a três anos Florianópolis 2009

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Laïs de Toledo Krücken Pereira

BRINCAR NA PRAIA:A criança de um a três anos

Florianópolis

2009

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colaboradores

AutoriaLaïs de Toledo Krücken Pereira

Revisão ortográficaNonononon nonon

Projeto Gráfico e DiagramaçãoCristiano Neri Gonçalves Ribeiro

© desta edição 2009 de Laïs Krücken Pereira

Capa: Cristiano Neri Gonçalves RibeiroCoordenação do projeto gráfico e conteúdo: da autoraFotos: da autoraRegistro de imagem: da autoraAssistente: Mário César MoreiraOrientação técnica: Daniel M. Izidoro

Fonte original: A atividade espontânea e o desenvolvimento inicial da criança : um estudo da brincadeira na praia - pesquisa da Linha de Pesquisa Formação da Identidade, do Núcleo de Pesquisa Trabalho e Subjetividade, do Curso de Psicologia da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Projeto gráfico e diagramação: Cristiano Neri Gonçalves RibeiroRevisão ortográfica: Marcelo Mendes de Souza

P49 Pereira, Laïs de Toledo Krücken - 1946

Brincar na praia : a criança de um a três anos. / Laïs de Toledo Krücken Pereira. - Florianópolis : Ed. do autor, 2009.

43 p. : il., color. ; 21 cm

1. Crianças – Desenvolvimento. 2. Brincadeiras. I. Título. CDD 155.4

Ficha catalográfica elaborada por Deisi Martignago CRB 14/726

Impresso no Brasil (02-2009)

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Agradecimento

A pesquisa e este folheto não existiriam sem a participação das crianças. Agradeço a elas e a seus pais a inestimável colaboração.

Apoio

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O primeiro direito da criança é o direito à infância, à viver intensamente durante sua atividade livre, a descoberta do mundo, de suas relações, de seu ambiente familiar e social e também de si mesmo, a seu ritmo, a seu tempo e com suas próprias modalidades. O prazer vivido na aventura cotidiana de explorar, de conhecer, de tentar e, sobretudo, compreender, cria na criança a confiança nas próprias capacidades para perceber e pensar, com o sentimento íntimo de ser autor e protagonista de suas emoções, de seus achados e de suas realizações.

Quando Lais Pereira apresenta, depois de haver investigado, as brincadeiras de praia das crianças, comprova e revela uma vastidão de horizontes, a consistência das areias, aquí macia, mais adiante dura, perto do mar molhada, mais longe seca, que se acumula nos recipientes, nos pés e na roupa, que escorrega, que pesa, que escorrega, que retorna, que desaparece na água e volta a surgir entre os dedos, em castelos, pontes, baleias.

Todo esse conjunto real, acessível, que graças a sua própria iniciativa e criatividade, propõe à criança um mundo extraordinário, mágico, de transformações infinitas de formas, matizes, texturas, correspondências, relações espaciais e temporais, formas estáveis ou instáveis, constituem desafios permanentes para a criança. Não é só prazer, o divertimento gozoso, que já é bastante, mas ainda a ocasião maravilhosa da surpresa, da experimentação, da aprendizagem, do pensamento em ação, que associa,

Prefácio

Fatores Racionais

Estão ligados à razão, ao intelecto do ser humano e são analisados pelo eleitor na coerência entre o pensar e o agir do candidato. Alguns fatores que são analisados pelo eleitor:

1. Plataforma do Candidato;2. Material informativo e motivacional;3. Currículo do candidato, incluindo-se aqui as

entrevistas, críticas e reportagens, desde que

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O primeiro direito da criança é o direito à infância, à viver intensamente durante sua atividade livre, a descoberta do mundo, de suas relações, de seu ambiente familiar e social e também de si mesmo, a seu ritmo, a seu tempo e com suas próprias modalidades. O prazer vivido na aventura cotidiana de explorar, de conhecer, de tentar e, sobretudo, compreender, cria na criança a confiança nas próprias capacidades para perceber e pensar, com o sentimento íntimo de ser autor e protagonista de suas emoções, de seus achados e de suas realizações.

Quando Lais Pereira apresenta, depois de haver investigado, as brincadeiras de praia das crianças, comprova e revela uma vastidão de horizontes, a consistência das areias, aquí macia, mais adiante dura, perto do mar molhada, mais longe seca, que se acumula nos recipientes, nos pés e na roupa, que escorrega, que pesa, que escorrega, que retorna, que desaparece na água e volta a surgir entre os dedos, em castelos, pontes, baleias.

Todo esse conjunto real, acessível, que graças a sua própria iniciativa e criatividade, propõe à criança um mundo extraordinário, mágico, de transformações infinitas de formas, matizes, texturas, correspondências, relações espaciais e temporais, formas estáveis ou instáveis, constituem desafios permanentes para a criança. Não é só prazer, o divertimento gozoso, que já é bastante, mas ainda a ocasião maravilhosa da surpresa, da experimentação, da aprendizagem, do pensamento em ação, que associa,

Prefácio

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Este folheto é dedicado aos pais. Espero que contribua para que eles percebam a riqueza que existe nas brincadeiras de seus filhos. O folheto foi elaborado a partir dos resultados encontrados em uma pesquisa realizada sobre as brincadeiras das crianças pequenas na praia.

Os pais têm papel fundamental na educação de seus filhos, no sentido amplo da palavra. Deles dependem em grande parte as condições que as crianças têm para brincar. Os valores familiares, o que se pensa e o que se conhece a respeito são importantes nas escolhas relacionadas às atividades das crianças. Essa condição vale principalmente para a criança pequena.

A oportunidade de brincar, segundo a pesquisadora Elaine Rabinovich, depende de fatores que se estruturam em três polos: o grupo sociofamiliar, o espaço físico e a criança.

Este folheto está organizado da seguinte forma. Para começar, apresenta uma visão geral sobre o papel que o brincar tem para o desenvolvimento das crianças.

Apresentação

compara, diferencia, cria, memoriza com toda a emoção que dá sentido à experiência.

Por isso, essas palavras aos pais, adultos ou famílias que acompanham as crianças, ratificam a consciência de que brincar é muito mais que brincar, é ser e sentir-se existir, e compartilhar intensamente com os outros.

Myrtha Chokler

Diretora e docente do Corso di Specializzazione sulla Primissima Infanzia Istituto per

la Formazione e la Ricerca Applicata (IFRA) Bologna, fevereiro de 2009.

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Este folheto é dedicado aos pais. Espero que contribua para que eles percebam a riqueza que existe nas brincadeiras de seus filhos. O folheto foi elaborado a partir dos resultados encontrados em uma pesquisa realizada sobre as brincadeiras das crianças pequenas na praia.

Os pais têm papel fundamental na educação de seus filhos, no sentido amplo da palavra. Deles dependem em grande parte as condições que as crianças têm para brincar. Os valores familiares, o que se pensa e o que se conhece a respeito são importantes nas escolhas relacionadas às atividades das crianças. Essa condição vale principalmente para a criança pequena.

A oportunidade de brincar, segundo a pesquisadora Elaine Rabinovich, depende de fatores que se estruturam em três polos: o grupo sociofamiliar, o espaço físico e a criança.

Este folheto está organizado da seguinte forma. Para começar, apresenta uma visão geral sobre o papel que o brincar tem para o desenvolvimento das crianças.

Apresentação

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A seguir, comenta as condições da praia como espaço para brincar e para pesquisar as atividades da criança. Depois, apresenta e comenta os resultados da pesquisa, analisando as contribuições das atividades observadas para o desenvolvimento infantil.

Um comentário direcionado aos pais completa a exposição. Alguns livros e sites são ainda indicados para os que desejarem saber um pouco mais sobre esse assunto.

Informações gerais sobre a pesquisa, assim como sobre a autora e os colaboradores, encerram o folheto.

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Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

O brincar e o desenvolvimento infantil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

A praia como espaço do brincar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

As brincadeiras das crianças pequenas na praia: o que a pesquisa mostrou 15

Como as crianças brincam? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Com o que as crianças brincam? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Com quem as crianças brincam? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

O que as crianças desenvolvem brincando na praia? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

Qual a contribuição do brincar na praia para o desenvolvimento geral da criança? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

Os pais e a brincadeira da criança de um a três anos na praia . . . . . . . . . . . . 39

Notas sobre a pesquisa: origem, objetivos e realização . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

Notas sobre a autora e os colaboradores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

SUMÁRIO

A seguir, comenta as condições da praia como espaço para brincar e para pesquisar as atividades da criança. Depois, apresenta e comenta os resultados da pesquisa, analisando as contribuições das atividades observadas para o desenvolvimento infantil.

Um comentário direcionado aos pais completa a exposição. Alguns livros e sites são ainda indicados para os que desejarem saber um pouco mais sobre esse assunto.

Informações gerais sobre a pesquisa, assim como sobre a autora e os colaboradores, encerram o folheto.

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Laïs de Toledo Krücken Pereira

O brincar e o desenvolvimento infantil

O brincar é uma atividade que caracteriza a infância. Pensar em criança é pensar em brincar. A contribuição do brincar para o desenvolvimento e para a aprendizagem vem sendo alvo de muitos estudos. Muitos autores têm discutido a complexidade dessa atividade e suas implicações para o desenvolvimento humano. Pesquisas e estudos analisam diferentes aspectos, entre os quais o próprio conceito de brincar. O termo “brincar” foi utilizado nesta pesquisa no sentido de atividade espontânea e livre, isto é, não dirigida e sem finalidade prática.

A saúde e a educação das crianças pequenas são condições cada vez mais valorizadas pelas instituições responsáveis, sendo considerados importantes investimentos econômicos e sociais pelo Banco Mundial. Prova disso é o apoio de diferentes

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Laïs de Toledo Krücken Pereira 11

O brincar e o desenvolvimento infantil

O brincar é uma atividade que caracteriza a infância. Pensar em criança é pensar em brincar. A contribuição do brincar para o desenvolvimento e para a aprendizagem vem sendo alvo de muitos estudos. Muitos autores têm discutido a complexidade dessa atividade e suas implicações para o desenvolvimento humano. Pesquisas e estudos analisam diferentes aspectos, entre os quais o próprio conceito de brincar. O termo “brincar” foi utilizado nesta pesquisa no sentido de atividade espontânea e livre, isto é, não dirigida e sem finalidade prática.

A saúde e a educação das crianças pequenas são condições cada vez mais valorizadas pelas instituições responsáveis, sendo considerados importantes investimentos econômicos e sociais pelo Banco Mundial. Prova disso é o apoio de diferentes

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BRINCAR NA PRAIA

12 Laïs de Toledo Krücken Pereira

órgãos aos programas voltados ao Desenvolvimento Inicial da Criança (DIC).

O brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança, um de seus direitos (UNICEF). No entanto, as condições atuais nem sempre favorecem o brincar. O ritmo e as necessidades da vida atual, em especial nas grandes cidades, são fatores que comprometem as oportunidades de brincar.

Para brincar é preciso tempo, o que nem sempre é fácil na correria dos dias de hoje. Muitas vezes, as agendas das crianças, sobrecarregadas, não deixam tempo para brincar.

A preocupação com o preparo para o futuro e a falta de conhecimento específico sobre o brincar leva pais e responsáveis a pensarem que brincar é perder tempo. Ou que é preciso brinquedos especiais para que o ato de brincar seja proveitoso.

Para brincar é preciso espaço, o que também não é fácil hoje em dia. Poucas crianças têm oportunidade de brincar em quintais e espaços mais amplos, como ruas e praças. O espaço doméstico é restrito. E, muitas vezes, a quantidade de estímulos (entre os quais a TV e até mesmo os brinquedos!) é tão intensa que acaba por fazer a criança perder a disposição de brincar.

Nesse contexto, a praia se apresenta como um espaço físico muito favorável ao brincar, em especial para quem vive no litoral.

A praia como espaço do brincar

O Brasil é um país que tem uma extensa costa, com muitas cidades litorâneas. Santa Catarina é um dos Estados brasileiros com extensa e bela costa, com muitas cidades litorâneas, entre as quais a capital, Florianópolis. A Grande Florianópolis, que se estende da ilha ao continente, é uma região metropolitana que conta com inúmeras praias, muitas das quais adequadas ao banho.

A praia é um espaço bom para brincar. O ambiente de praia propicia espaço amplo e contato com a natureza. Neste ambiente se usa roupas que favorece a liberdade de movimentos. Na praia usufruimos momentos de lazer e liberdade, junto a familiares e amigos.

Por isso tudo, a praia é um espaço especial também para a observação do brincar. Oferece oportunidade para

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BRINCAR NA PRAIA

Laïs de Toledo Krücken Pereira 13

órgãos aos programas voltados ao Desenvolvimento Inicial da Criança (DIC).

O brincar é fundamental para o desenvolvimento da criança, um de seus direitos (UNICEF). No entanto, as condições atuais nem sempre favorecem o brincar. O ritmo e as necessidades da vida atual, em especial nas grandes cidades, são fatores que comprometem as oportunidades de brincar.

Para brincar é preciso tempo, o que nem sempre é fácil na correria dos dias de hoje. Muitas vezes, as agendas das crianças, sobrecarregadas, não deixam tempo para brincar.

A preocupação com o preparo para o futuro e a falta de conhecimento específico sobre o brincar leva pais e responsáveis a pensarem que brincar é perder tempo. Ou que é preciso brinquedos especiais para que o ato de brincar seja proveitoso.

Para brincar é preciso espaço, o que também não é fácil hoje em dia. Poucas crianças têm oportunidade de brincar em quintais e espaços mais amplos, como ruas e praças. O espaço doméstico é restrito. E, muitas vezes, a quantidade de estímulos (entre os quais a TV e até mesmo os brinquedos!) é tão intensa que acaba por fazer a criança perder a disposição de brincar.

Nesse contexto, a praia se apresenta como um espaço físico muito favorável ao brincar, em especial para quem vive no litoral.

A praia como espaço do brincar

O Brasil é um país que tem uma extensa costa, com muitas cidades litorâneas. Santa Catarina é um dos Estados brasileiros com extensa e bela costa, com muitas cidades litorâneas, entre as quais a capital, Florianópolis. A Grande Florianópolis, que se estende da ilha ao continente, é uma região metropolitana que conta com inúmeras praias, muitas das quais adequadas ao banho.

A praia é um espaço bom para brincar. O ambiente de praia propicia espaço amplo e contato com a natureza. Neste ambiente se usa roupas que favorece a liberdade de movimentos. Na praia usufruimos momentos de lazer e liberdade, junto a familiares e amigos.

Por isso tudo, a praia é um espaço especial também para a observação do brincar. Oferece oportunidade para

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BRINCAR NA PRAIA

14 Laïs de Toledo Krücken Pereira

observação da atividade espontânea das crianças, de suas brincadeiras e do uso que fazem dos brinquedos e dos objetos e elementos que encontram, assim como do relacionamento que estabelecem. Esses foram os objetivos da pesquisa, cujos resultados são apresentados nesta obra.

As brincadeiras das crianças pequenas na praia: o que a pesquisa mostrou

A praia se mostrou um espaço muito apreciado pelas crianças que participaram da pesquisa. Tudo na praia, a água, a areia, os pássaros, gravetos e objetos diversos, interessou as crianças. Atirar areia no ar, engatinhar, correr, tudo foi motivo de diversão. Repetir muitas vezes o mesmo gesto não se mostrou cansativo, mas uma maneira de aperfeiçoar a ação e observar os resultados.

Brincar - de muitas e diferentes formas. Com envolvimento, interesse e atenção. E, também, com agilidade, perseverança e muita satisfação.

Foi assim nas diferentes praias (fotos desta página) em que a pesquisa foi realizada: Ponta de Baixo, Praia de São José, Canasvieira, Pântano do Sul e Campeche.

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Laïs de Toledo Krücken Pereira 15

observação da atividade espontânea das crianças, de suas brincadeiras e do uso que fazem dos brinquedos e dos objetos e elementos que encontram, assim como do relacionamento que estabelecem. Esses foram os objetivos da pesquisa, cujos resultados são apresentados nesta obra.

As brincadeiras das crianças pequenas na praia: o que a pesquisa mostrou

A praia se mostrou um espaço muito apreciado pelas crianças que participaram da pesquisa. Tudo na praia, a água, a areia, os pássaros, gravetos e objetos diversos, interessou as crianças. Atirar areia no ar, engatinhar, correr, tudo foi motivo de diversão. Repetir muitas vezes o mesmo gesto não se mostrou cansativo, mas uma maneira de aperfeiçoar a ação e observar os resultados.

Brincar - de muitas e diferentes formas. Com envolvimento, interesse e atenção. E, também, com agilidade, perseverança e muita satisfação.

Foi assim nas diferentes praias (fotos desta página) em que a pesquisa foi realizada: Ponta de Baixo, Praia de São José, Canasvieira, Pântano do Sul e Campeche.

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BRINCAR NA PRAIA

16 Laïs de Toledo Krücken Pereira

Na praia a criança pode se locomover à vontade: correr, engatinhar, cair e rolar, escorregar. Todas as crianças, principalmente os meninos, exploraram o espaço em volta engatinhando, andando ou correndo.

Como as crianças brincam?

Acompanhe, nas páginas seguintes, os resultados encontrados na pesquisa e fique sabendo suas implicações para o desenvolvimento da criança.

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BRINCAR NA PRAIA

Laïs de Toledo Krücken Pereira 17

Na praia a criança pode se locomover à vontade: correr, engatinhar, cair e rolar, escorregar. Todas as crianças, principalmente os meninos, exploraram o espaço em volta engatinhando, andando ou correndo.

Como as crianças brincam?

Pegar areia e atirar no ar, com a pá ou com a mão, e repetir muitas, muitas vezes.

Deixar cair olhando o trajeto, com atenção.

Catar areia com uma pá e despejar de lado, fazendo aos poucos um monte.

Acompanhe, nas páginas seguintes, os resultados encontrados na pesquisa e fique sabendo suas implicações para o desenvolvimento da criança.

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BRINCAR NA PRAIA

18 Laïs de Toledo Krücken Pereira

Na praia da para brincar de cair, a areia é macia. E ajustar a posição do corpo quando a areia cede. E, depois, descobrir outra posição para se equilibrar.

E ainda há outras posições para a criança experimentar...

Muitas formas de atividades foram constatadas

1. Pegar areia e atirar no ar, com a pá ou com a mão, e repetir muitas, muitas vezes.

2. Deixar cair olhando o trajeto, com atenção.

3. Catar areia com uma pá e despejar de lado, fazendo aos poucos um monte.

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Na praia da para brincar de cair, a areia é macia. E ajustar a posição do corpo quando a areia cede. E, depois, descobrir outra posição para se equilibrar.

E ainda há outras posições para a criança experimentar...

Muitas formas de atividades foram constatadas

1. Pegar areia e atirar no ar, com a pá ou com a mão, e repetir muitas, muitas vezes.

2. Deixar cair olhando o trajeto, com atenção.

3. Catar areia com uma pá e despejar de lado, fazendo aos poucos um monte.

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BRINCAR NA PRAIA

20 Laïs de Toledo Krücken Pereira

4. Colocar no balde até encher. Depois, jogar tudo fora.

Essas são atividades que as crianças parecem gostar muito: passaram muito tempo entretidas. Certamente têm seus motivos. Experimentar é um deles.

É bom também enfiar as mãos na areia do balde, experimentando e sentindo com atenção a areia: textura e temperatura.

É bom fazer “comidinha”, misturando tudo.

Enfiar as mãos na água do balde, mexer e lavar: que gostoso!

E pé também tem vez...

Como pé também se experimenta... Dá pra sentir bem o frio da areia molhada.

Pé também cava areia, cuidando para manter o equilíbrio.

É bom também brincar de cobrir o pé com areia.

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BRINCAR NA PRAIA

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4. Colocar no balde até encher. Depois, jogar tudo fora.

Essas são atividades que as crianças parecem gostar muito: passaram muito tempo entretidas. Certamente têm seus motivos. Experimentar é um deles.

É bom também enfiar as mãos na areia do balde, experimentando e sentindo com atenção a areia: textura e temperatura.

É bom fazer “comidinha”, misturando tudo.

Enfiar as mãos na água do balde, mexer e lavar: que gostoso!

E pé também tem vez...

Como pé também se experimenta... Dá pra sentir bem o frio da areia molhada.

Pé também cava areia, cuidando para manter o equilíbrio.

É bom também brincar de cobrir o pé com areia.

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BRINCAR NA PRAIA

22 Laïs de Toledo Krücken Pereira

Com o que as crianças brincam?

Tudo na praia é brinquedo, a começar pela areia. Areia, com já se viu, é boa até para jogar para o lado e para cima.

Areia é ótima para cavar. Cavar com a mão é fundamental. Mas também com pá, ancinho e tudo que servir para isso.

Areia serve para cobrir e esconder brinquedos.

Areia é muito boa também para encher o balde e sentir o peso na hora de carregar...

Limpar os pés pode até virar brincadeira, se houver um companheiro para achar engraçado.

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Com o que as crianças brincam?

Tudo na praia é brinquedo, a começar pela areia. Areia, com já se viu, é boa até para jogar para o lado e para cima.

Areia é ótima para cavar. Cavar com a mão é fundamental. Mas também com pá, ancinho e tudo que servir para isso.

Areia serve para cobrir e esconder brinquedos.

Areia é muito boa também para encher o balde e sentir o peso na hora de carregar...

Limpar os pés pode até virar brincadeira, se houver um companheiro para achar engraçado.

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BRINCAR NA PRAIA

24 Laïs de Toledo Krücken Pereira

Areia serve também para “fazer comidinha”.

Areia serve ainda para fazer “castelo”, sozinho ou com a ajuda.

Importante também é a água do mar.

A água do mar é boa para derrubar na areia e a deixar bem molhada.

É boa para derrubar no pé, para sentir o friozinho.

E lavar as mãos. É boa para misturar com areia.

Serve para fazer uma comidinha especial. E provar!

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Areia serve também para “fazer comidinha”.

Areia serve ainda para fazer “castelo”, sozinho ou com a ajuda.

Importante também é a água do mar.

A água do mar é boa para derrubar na areia e a deixar bem molhada.

É boa para derrubar no pé, para sentir o friozinho.

E lavar as mãos. É boa para misturar com areia.

Serve para fazer uma comidinha especial. E provar!

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BRINCAR NA PRAIA

26 Laïs de Toledo Krücken Pereira

Se o mar estiver mansinho, se não estiver muito frio... Dá pra ir buscar água sozinha .

Se não, dá pra pedir ajuda.

E é bom olhar o mar e escutar seu barulho! Tanta água, no vai e vem... Até ficar olhando é bom!

Além da areia e da água...

Tudo que se encontra na praia é brinquedo: graveto, conchinha, até garrafa de plástico jogada na praia, tudo serve.

Graveto , por exemplo. Dá para observar muito...

Graveto serve para atirar para cima. E depois ficar olhando cair.

Graveto serve também para enfiar na areia, vendo o que acontece.

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Se o mar estiver mansinho, se não estiver muito frio... Dá pra ir buscar água sozinha .

Se não, dá pra pedir ajuda.

E é bom olhar o mar e escutar seu barulho! Tanta água, no vai e vem... Até ficar olhando é bom!

Além da areia e da água...

Tudo que se encontra na praia é brinquedo: graveto, conchinha, até garrafa de plástico jogada na praia, tudo serve.

Graveto , por exemplo. Dá para observar muito...

Graveto serve para atirar para cima. E depois ficar olhando cair.

Graveto serve também para enfiar na areia, vendo o que acontece.

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BRINCAR NA PRAIA

28 Laïs de Toledo Krücken Pereira

Graveto serve até para dar.

Coisa linda é uma concha que se encontra na areia, que pode ser dada para o pai guardar.

Papel de bala também merece muita atenção.

E os brinquedos

E há os brinquedos de praia, de plástico, coloridos: balde, pá, ancinho, regador, forminhas...

Caminhão também é bom – serve ainda para guardar areia , pedrinhas, conchas ou gravetos.

Bola é bom, dá jogar, para bater, (se o vento não carregar...)

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BRINCAR NA PRAIA

Laïs de Toledo Krücken Pereira 29

Graveto serve até para dar.

Coisa linda é uma concha que se encontra na areia, que pode ser dada para o pai guardar.

Papel de bala também merece muita atenção.

E os brinquedos

E há os brinquedos de praia, de plástico, coloridos: balde, pá, ancinho, regador, forminhas...

Caminhão também é bom – serve ainda para guardar areia , pedrinhas, conchas ou gravetos.

Bola é bom, dá jogar, para bater, (se o vento não carregar...)

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BRINCAR NA PRAIA

30 Laïs de Toledo Krücken Pereira

Bichinho de plástico dá pra dar banho e cuidar.

Dá até para juntar todos os brinquedos e ver como fica.

Mas brinquedo muito grande é difícil até de segurar!

E tem coisa que não é brinquedo, mas vira!

Na praia ainda tem muita coisa para se olhar

Dá para ver os pássaros que passam voando, e até imitar.

Tem barco que passa bem longe.

Tem pipa, bem no alto.

Lá no alto tem também avião, que passa fazendo barulho.

Se a rua é perto, tem carro e ônibus, que também fazem barulho.

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BRINCAR NA PRAIA

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Bichinho de plástico dá pra dar banho e cuidar.

Dá até para juntar todos os brinquedos e ver como fica.

Mas brinquedo muito grande é difícil até de segurar!

E tem coisa que não é brinquedo, mas vira!

Na praia ainda tem muita coisa para se olhar

Dá para ver os pássaros que passam voando, e até imitar.

Tem barco que passa bem longe.

Tem pipa, bem no alto.

Lá no alto tem também avião, que passa fazendo barulho.

Se a rua é perto, tem carro e ônibus, que também fazem barulho.

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BRINCAR NA PRAIA

32 Laïs de Toledo Krücken Pereira

Tem carrinho de sorvete, bicicleta: muita coisa pra olhar.

Tem outras crianças, correndo e pulando. Tem criança fazendo castelo na areia. Tem criança indo para o mar.

Com quem as crianças brincam?

As crianças dessa idade quase sempre brincam sozinhas, completamente entretidas na atividade.

Às vezes, pai, mãe ou irmãos participam, por algum tempo.

Pai e mãe podem ajudar a buscar água no mar, por exemplo.

Podem ajudar a caminhar na areia fofa, quando fica muito difícil.

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BRINCAR NA PRAIA

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Tem carrinho de sorvete, bicicleta: muita coisa pra olhar.

Tem outras crianças, correndo e pulando. Tem criança fazendo castelo na areia. Tem criança indo para o mar.

Com quem as crianças brincam?

As crianças dessa idade quase sempre brincam sozinhas, completamente entretidas na atividade.

Às vezes, pai, mãe ou irmãos participam, por algum tempo.

Pai e mãe podem ajudar a buscar água no mar, por exemplo.

Podem ajudar a caminhar na areia fofa, quando fica muito difícil.

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BRINCAR NA PRAIA

34 Laïs de Toledo Krücken Pereira

Pai e mãe podem ajudar também na hora de limpar a areia, quando está incomodando. Lavar as mãos até pode virar brincadeira. Pai e mãe também ajudam.

A presença protetora dos pais é importante para a criança, basta que eles estejam por perto.

A pesquisadora foi bem aceita porque estava conversando com os pais. Ganhou até um punhado de areia e um graveto.

Sendo amigo, uma atividade compartilhada pode até virar brincadeira, como a de dar e receber areia.

Só não vale, qualquer pessoa, amigo, pai, mãe, irmão mais velho, querer mandar na brincadeira, ensinando o que fazer. Aí, cada um segue seu plano...

O que as crianças desenvolvem brincando na praia?

A análise das atividades das crianças permitiu a identificação de vários aspectos que são desenvolvidos: n Equilíbrio.n Locomoção.n Autonomia.n Percepção tátil e cinestésica, visual e auditiva. n Organização da ação no espaço e no tempo.n Organização do espaço e do tempo.n Coordenação motora ampla e específica, especialmente

das mãos.n Imaginação e criatividade.

Ao mesmo tempo em que diferentes habilidades são exercitadas, são também desenvolvidas várias capacidades:n Atenção. n Observação.n Persistência nos objetivos.n Planejamento da ação.n Relacionamento com pais e irmãos.

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BRINCAR NA PRAIA

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Pai e mãe podem ajudar também na hora de limpar a areia, quando está incomodando. Lavar as mãos até pode virar brincadeira. Pai e mãe também ajudam.

A presença protetora dos pais é importante para a criança, basta que eles estejam por perto.

A pesquisadora foi bem aceita porque estava conversando com os pais. Ganhou até um punhado de areia e um graveto.

Sendo amigo, uma atividade compartilhada pode até virar brincadeira, como a de dar e receber areia.

Só não vale, qualquer pessoa, amigo, pai, mãe, irmão mais velho, querer mandar na brincadeira, ensinando o que fazer. Aí, cada um segue seu plano...

O que as crianças desenvolvem brincando na praia?

A análise das atividades das crianças permitiu a identificação de vários aspectos que são desenvolvidos: n Equilíbrio.n Locomoção.n Autonomia.n Percepção tátil e cinestésica, visual e auditiva. n Organização da ação no espaço e no tempo.n Organização do espaço e do tempo.n Coordenação motora ampla e específica, especialmente

das mãos.n Imaginação e criatividade.

Ao mesmo tempo em que diferentes habilidades são exercitadas, são também desenvolvidas várias capacidades:n Atenção. n Observação.n Persistência nos objetivos.n Planejamento da ação.n Relacionamento com pais e irmãos.

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Laïs de Toledo Krücken Pereira

A praia oferece oportunidade especial para atividades que são fundamentais para três aspectos do desenvolvimento:n A atenção.n O equilíbrio.n A manipulação.

Outro ponto característico da situação de praia é a liberdade de movimentação e a possibilidade de se “sujar” a vontade.

É importante também a liberdade no exercício da curiosidade.

Acima de tudo, brincar na praia é um grande prazer!

Qual a contribuição do brincar na praia para o desenvolvimento geral da criança?

A liberdade de movimentação e de ação, a escolha das atividades e a exploração do espaço, do corpo e dos objetos, a experimentação e a observação dos resultados, tudo isso a criança pequena elabora enquanto brinca. A organização da sua própria ação leva à construção da autonomia. E à constituição de si.

As diferentes atividades e brincadeiras, feitas de acordo com o que a criança pode naquele momento, contribuem para a sua organização psicomotora geral, integrando apego, exploração e comunicação, além das condições de equilíbrio e significação.

A organização da ação, o planejamento que está por trás do que a criança faz, é como uma pequena história, com começo, meio e fim. Uma narrativa através da ação, importante na construção do sentido e no desenvolvimento da capacidade de representação.

A ação construída pela criança, sua atividade e suas brincadeiras equivalem ao trabalho do adulto. Basta observar a seriedade e o empenho das crianças enquanto brincam.

Na criança tudo funciona junto, integradamente. As diferentes habilidade, os diferentes aspectos só podem ser isolados para fins de estudo. Inclusive a atividade e o funcionamento do cérebro. Os primeiros anos de vida constituem o período de mais intenso desenvolvimento do cérebro, e brincar é a principal fonte desse desenvolvimento.

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A praia oferece oportunidade especial para atividades que são fundamentais para três aspectos do desenvolvimento:n A atenção.n O equilíbrio.n A manipulação.

Outro ponto característico da situação de praia é a liberdade de movimentação e a possibilidade de se “sujar” a vontade.

É importante também a liberdade no exercício da curiosidade.

Acima de tudo, brincar na praia é um grande prazer!

Qual a contribuição do brincar na praia para o desenvolvimento geral da criança?

A liberdade de movimentação e de ação, a escolha das atividades e a exploração do espaço, do corpo e dos objetos, a experimentação e a observação dos resultados, tudo isso a criança pequena elabora enquanto brinca. A organização da sua própria ação leva à construção da autonomia. E à constituição de si.

As diferentes atividades e brincadeiras, feitas de acordo com o que a criança pode naquele momento, contribuem para a sua organização psicomotora geral, integrando apego, exploração e comunicação, além das condições de equilíbrio e significação.

A organização da ação, o planejamento que está por trás do que a criança faz, é como uma pequena história, com começo, meio e fim. Uma narrativa através da ação, importante na construção do sentido e no desenvolvimento da capacidade de representação.

A ação construída pela criança, sua atividade e suas brincadeiras equivalem ao trabalho do adulto. Basta observar a seriedade e o empenho das crianças enquanto brincam.

Na criança tudo funciona junto, integradamente. As diferentes habilidade, os diferentes aspectos só podem ser isolados para fins de estudo. Inclusive a atividade e o funcionamento do cérebro. Os primeiros anos de vida constituem o período de mais intenso desenvolvimento do cérebro, e brincar é a principal fonte desse desenvolvimento.

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Os pais e a brincadeira da criança de uma a três anos na praia

Entre um e três anos a criança está descobrindo o mundo. Através da ação, explorando e experimentando, exercitando e brincando, ela “constrói” o conhecimento dos objetos e do mundo ao seu redor, imagina e representa. A ação no espaço é fundamental no processo de desenvolvimento. Como é possível perceber pelos resultados que foram apresentados, a praia é um espaço privilegiado para a atividade da criança pequena.

Se você observar seu filho brincando na praia, certamente verá também quantas atividades ele realiza e poderá pensar no que ele está desenvolvendo.

Aproveite para observar e conhecer melhor o desenvolvimento humano. Participe quando for convidado. Mas, principalmente nessa idade, deixe que a criança faça o que quiser, deixe que ela dirija a atividade. Perceba como a criança organiza sua ação, como usa os objetos, a sua criatividade. E entre na dela... A livre escolha da atividade é condição na realização do desejo, da espontaneidade e da exploração das possibilidades da ação.

E não esqueça de tomar os cuidados necessários. Evitar sol muito forte e usar protetor solar previnem queimaduras e problemas de pele. Evitar praias poluídas e sujas previne doenças e acidentes. Praias muito movimentadas ou com

É brincando que a criança, além de desenvolver várias habilidades, torna-se mais consciente de si mesma e do lugar que ocupa no mundo.

E é brincando que a criança constrói a competência para continuar aprendendo e desenvolvendo seus projetos ao longo da vida.

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Os pais e a brincadeira da criança de uma a três anos na praia

Entre um e três anos a criança está descobrindo o mundo. Através da ação, explorando e experimentando, exercitando e brincando, ela “constrói” o conhecimento dos objetos e do mundo ao seu redor, imagina e representa. A ação no espaço é fundamental no processo de desenvolvimento. Como é possível perceber pelos resultados que foram apresentados, a praia é um espaço privilegiado para a atividade da criança pequena.

Se você observar seu filho brincando na praia, certamente verá também quantas atividades ele realiza e poderá pensar no que ele está desenvolvendo.

Aproveite para observar e conhecer melhor o desenvolvimento humano. Participe quando for convidado. Mas, principalmente nessa idade, deixe que a criança faça o que quiser, deixe que ela dirija a atividade. Perceba como a criança organiza sua ação, como usa os objetos, a sua criatividade. E entre na dela... A livre escolha da atividade é condição na realização do desejo, da espontaneidade e da exploração das possibilidades da ação.

E não esqueça de tomar os cuidados necessários. Evitar sol muito forte e usar protetor solar previnem queimaduras e problemas de pele. Evitar praias poluídas e sujas previne doenças e acidentes. Praias muito movimentadas ou com

É brincando que a criança, além de desenvolver várias habilidades, torna-se mais consciente de si mesma e do lugar que ocupa no mundo.

E é brincando que a criança constrói a competência para continuar aprendendo e desenvolvendo seus projetos ao longo da vida.

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mar agitado comprometem a tranquilidade da criança e dos pais.

Notas sobre a pesquisa: origem e objetivos e realização

Por muito tempo venho observando as crianças brincarem na praia. As atividades que desenvolvem e as possibilidades que a situação de praia oferece me pareciam muito especiais e com grande potencial para o desenvolvimento infantil. Como estudiosa do desenvolvimento humano, sabia da importância de uma criança ter boas condições para se desenvolver para seu aprendizado escolar e para sua formação como pessoa e como cidadão. Por isso, resolvi estudar a brincadeira na praia. Queria saber se tinha razão em pensar que a praia oferece uma boa oportunidade para a atividade espontânea, isto é, livre ou não dirigida, das crianças. Escolhi começar pelas crianças pequenas, de 1 a 3 anos, na fase conhecida como Desenvolvimento Inicial da Criança.

As perguntas que deram origem à pesquisa foram:

n O que uma criança pequena faz na praia?

n Como brinca? Com que? Com quem?

n Qual a contribuição dessa atividade para o seu desenvolvimento?

O objetivo geral da pesquisa foi investigar a atividade espontânea da criança pré-escolar na praia, identificando as brincadeiras e objetos utilizados, com vistas a verificar o potencial desta condição para o desenvolvimento infantil.

Esse objetivo amplo foi atingido através dos objetivos específicos, mais delimitados e concretos, de identificar e registrar as formas de brincar, o uso de elementos naturais e de objetos, e as relações estabelecidas com as pessoas presentes.

Os desdobramentos dos objetivos específicos foram: analisar a organização sequencial das atividades, caracterizar as brincadeiras do ponto de vista psicomotor, cognitivo e psicosemiótico, analisar o papel das condições naturais focalizadas no brincar para o

Para saber mais

n Brincadeira e Cultura: viajando pelo Brasil que brinca. Volume I e II. Ana M. A. Carvalho, Celina M. C. Magalhães, Fernando A. R. Pontes e Ilka D. Bichara (Organizadores) Casa do Psicólogo, 2003.

n Uma vida para seu filho. Bruno Bettelheim. Editora Campus, 1988.

n www.aliancapelainfancia.orgn www.unicef.orgn www.ifra.it

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mar agitado comprometem a tranquilidade da criança e dos pais.

Notas sobre a pesquisa: origem e objetivos e realização

Por muito tempo venho observando as crianças brincarem na praia. As atividades que desenvolvem e as possibilidades que a situação de praia oferece me pareciam muito especiais e com grande potencial para o desenvolvimento infantil. Como estudiosa do desenvolvimento humano, sabia da importância de uma criança ter boas condições para se desenvolver para seu aprendizado escolar e para sua formação como pessoa e como cidadão. Por isso, resolvi estudar a brincadeira na praia. Queria saber se tinha razão em pensar que a praia oferece uma boa oportunidade para a atividade espontânea, isto é, livre ou não dirigida, das crianças. Escolhi começar pelas crianças pequenas, de 1 a 3 anos, na fase conhecida como Desenvolvimento Inicial da Criança.

As perguntas que deram origem à pesquisa foram:

n O que uma criança pequena faz na praia?

n Como brinca? Com que? Com quem?

n Qual a contribuição dessa atividade para o seu desenvolvimento?

O objetivo geral da pesquisa foi investigar a atividade espontânea da criança pré-escolar na praia, identificando as brincadeiras e objetos utilizados, com vistas a verificar o potencial desta condição para o desenvolvimento infantil.

Esse objetivo amplo foi atingido através dos objetivos específicos, mais delimitados e concretos, de identificar e registrar as formas de brincar, o uso de elementos naturais e de objetos, e as relações estabelecidas com as pessoas presentes.

Os desdobramentos dos objetivos específicos foram: analisar a organização sequencial das atividades, caracterizar as brincadeiras do ponto de vista psicomotor, cognitivo e psicosemiótico, analisar o papel das condições naturais focalizadas no brincar para o

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BRINCAR NA PRAIA

42 Laïs de Toledo Krücken Pereira

desenvolvimento inicial da criança e sua contribuição para a saúde, analisar a socialização, o desenvolvimento e a aprendizagem, e ainda refletir sobre: o brincar e suas relações com o exercício e com o comportamento exploratório; o desenvolvimento da capacidade lúdica e as condições ambientais oferecidas às crianças pequenas; a contribuição do brincar para a saúde, o desenvolvimento e a aprendizagem. Um dos desdobramentos foi elaborar material de divulgação científica para pais e educadores.

Esta pesquisa foi realizada para compreender como as criança brincam, isto é, foi uma pesquisa qualitativa. Caracteriza-se como pesquisa naturalística, ou seja, no ambiente natural em que a atividade focalizada ocorre. Foi uma pesquisa exploratória, isto é, de carater mais geral.

Participaram 6 crianças, 4 meninos e 2 meninas. A idade das crianças variou de 1 ano e 1 mês a 2 anos e 6 meses. O material para estudo do brincar, ou as evidências para a análise, foi coletado por meio de observação e registro em fotos, vídeos e anotações, em maio e junho de 2008.

A análise dos dados considerou os aspectos psicomotor, cognitivo e psicosemiótico. O referencial teórico que foi utilizado na interpretação dos dados é basicamente construtivista.

Espera-se que os resultados da pesquisa possam contribuir para o conhecimento sobre o tema e favorecer ações educativas relacionadas ao desenvolvimento inicial da criança em nosso meio.

A pesquisa teve o apoio financeiro FAPESC, Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina, em parceria com a UNISUL, Universidade do Sul de Santa Catarina.

Laïs de Toledo Krücken Pereira é graduada em Fonoaudiologia e Pós- Graduada em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano.

Pesquisa, há bastante tempo, diferentes aspectos do desenvolvimento infantil. É professora do curso de Psicologia da Universidade do Sul de Santa Catarina, participando do Núcleo de Pesquisa Trabalho e Subjetividade, na linha de pesquisa Formação da Identidade. Tem três filhos, com quem aprendeu muito sobre desenvolvimento humano.

Mário César Moreira é aluno do Curso de Graduação em Psicologia da Unisul. Iniciou sua atividade de pesquisa participando da pesquisa apresentada nesta publicação. Tem quatro filhos, um dos quais foi sujeito desta pesquisa.

Nota sobre a autora e colaboradores

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BRINCAR NA PRAIA

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desenvolvimento inicial da criança e sua contribuição para a saúde, analisar a socialização, o desenvolvimento e a aprendizagem, e ainda refletir sobre: o brincar e suas relações com o exercício e com o comportamento exploratório; o desenvolvimento da capacidade lúdica e as condições ambientais oferecidas às crianças pequenas; a contribuição do brincar para a saúde, o desenvolvimento e a aprendizagem. Um dos desdobramentos foi elaborar material de divulgação científica para pais e educadores.

Esta pesquisa foi realizada para compreender como as criança brincam, isto é, foi uma pesquisa qualitativa. Caracteriza-se como pesquisa naturalística, ou seja, no ambiente natural em que a atividade focalizada ocorre. Foi uma pesquisa exploratória, isto é, de carater mais geral.

Participaram 6 crianças, 4 meninos e 2 meninas. A idade das crianças variou de 1 ano e 1 mês a 2 anos e 6 meses. O material para estudo do brincar, ou as evidências para a análise, foi coletado por meio de observação e registro em fotos, vídeos e anotações, em maio e junho de 2008.

A análise dos dados considerou os aspectos psicomotor, cognitivo e psicosemiótico. O referencial teórico que foi utilizado na interpretação dos dados é basicamente construtivista.

Espera-se que os resultados da pesquisa possam contribuir para o conhecimento sobre o tema e favorecer ações educativas relacionadas ao desenvolvimento inicial da criança em nosso meio.

A pesquisa teve o apoio financeiro FAPESC, Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina, em parceria com a UNISUL, Universidade do Sul de Santa Catarina.

Laïs de Toledo Krücken Pereira é graduada em Fonoaudiologia e Pós- Graduada em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano.

Pesquisa, há bastante tempo, diferentes aspectos do desenvolvimento infantil. É professora do curso de Psicologia da Universidade do Sul de Santa Catarina, participando do Núcleo de Pesquisa Trabalho e Subjetividade, na linha de pesquisa Formação da Identidade. Tem três filhos, com quem aprendeu muito sobre desenvolvimento humano.

Mário César Moreira é aluno do Curso de Graduação em Psicologia da Unisul. Iniciou sua atividade de pesquisa participando da pesquisa apresentada nesta publicação. Tem quatro filhos, um dos quais foi sujeito desta pesquisa.

Nota sobre a autora e colaboradores

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