E.B.2,3 de Jovim

Poemas de alun@s do 6ºE

Org Glória Varão

Ano letivo 2011/2012

Sonho

Um sonho é Uma viagem interminável Uma viagem é Um capítulo de uma vida Um capítulo é Um livro aberto Um livro é Um sonho completo Um sonho é Uma viagem interminável

Nuno Rocha

Girassol O girassol é Seda amarela A seda é Um tecido suave Um tecido suave é Uma rosa de amor Uma rosa é Um livro perfumado Um livro é Um girassol sonhador O girassol é Seda amarela

André Neves

Livro Um lívro é Uma página ao vento Uma página é Um aroma mágico Um aroma é Uma viagem na imaginação.

Rafaela Moreira

Sol O sol é Um diamante brilhante Um diamante é Um caminho branco Um caminho é Uma pedra que se move Uma pedra é Um coração que bate Um coração é Um sol vermelho. O sol é Um diamante brilhante .

Maria Inês Santos Lascasas

Rio Um rio é Um espelho que corre. Um espelho é um retrato que reluz. Um retrato é Uma janela para a alma. Uma janela é uma luz no horizonte. Uma luz é Um rio que brilha. Um rio é Um espelho que corre.

Ana Djau

Rosto O rosto é uma noite escura. Uma noite é um grito profundo. Um grito é uma tristeza sem fim. Uma tristeza é um rosto estrelado. Um rosto é uma noite escura.

Leandro Rafael Carvalho

Liberdade

A liberdade é chuva no verão A chuva é a dança na profundeza de um olhar Um olhar é A paz de um paraíso desejado Um paraíso é o sonho na imaginação de um poeta Um poeta é o silêncio de mil beijos sentidos com o coração O coração é o sorriso em cada criança Uma criança é a liberdade de cada um A liberdade é chuva no verão

Bruna Filipa Maneca

Madrugada Uma madrugada é Chuva fria Chuva é Uma maré cheia Uma maré é Uma espuma branca Uma espuma é Uma bolha transparente Uma bolha é Uma bola voadora Uma bola é Uma laranja redonda Uma laranja é Uma coral marinho Um coral é Uma madrugada estrelada Uma madrugada é Chuva fria.

Marta Moreira

Bebé Era uma bebé muito mimada Não estava nem um minuto calada Ninguém podia tocar nela não Pois ela chorava e inundava o chão Ninguém podia mexer na bochecha Pois a menina não deixa Ninguém podia mexer na testa Pois é o sítio que ela mais detesta Ninguém podia mexer no dedo Pois ela ficava cheia de medo Só lhe podiam mexer no nariz Mas o porquê ela não o diz Isto tudo não passava de um esquema E o porquê digo-vos no próximo poema

Bruna Filipa Maneca

Música Era uma música, muito engraçada Não tinha rima, não tinha nada. Ninguém podia tocá-la não Porque não havia ali violão. Ninguém a podia escutar Porque os instrumentos não estavam a dar. Ninguém se podia rir Porque ninguém estava a ouvir. Mas era cantada com muita clareza No grande palco da Senhora Duquesa.

Soraia Miranda