VI Brazilian Congress on Asthma II Brazilian Congress on COPD II Brazilian Congress on Smoking
Brazilian Independence
description
Transcript of Brazilian Independence
Comprometa-se com o meio ambiente. Adote os 3R na sua vida: Reduza, Reutilize, Recicle!Protect the environment. Make the 3 “RS” a part of your life: Reduce, Reuse, Recycle!
Concepção / Project: São Paulo Turismo
Projeto Gráfico / Graphic Project: Rômulo Castilho
Diagramação / Graphic Design: Daniele Silva, Marília Uint, Rene Perol
Mapas / Maps: Fluxo Design, Rene Perol
Fotos /Photography: André Stéfano, Caio Pimenta, Jefferson Pancieri,
José Cordeiro, Keko Pascuzzi, Marília Vasquez Ann
Supervisão / Supervision: Fernanda Ascar, Paulo Amorim
Conteúdo / Text Editing: Gabriel Rostey
ROTEIRO TEMÁTICO / THEMATIC TOUR:
Independência do BrasilBrazilian Independence
Mapa / Mapd
Este folheto faz parte da série Roteiros Temáticos. Vivencie e explore São Paulo em roteiros autoguiados que oferecem ou-tras 8 perspectivas da cidade: Roteiro Afro, Arquitetura pelo centro histórico, Arte Urbana, O Café e a História da Cidade, Cidade Criativa, Ecorrural, Futebol e Mirantes.
This brochure is part of the Thematic Tours series. Live and explore Sao Paulo through auto guided tours that provide 8 other perspectives of the city: Afro-Brazilian Tour, Architecture in Downtown, Street Art, Coffee and the History of São Paulo City, Eco Rural, Creative City, Football and Vistas.
www.cidadedesaopaulo.com
Tiragem: 5.000 exemplares / Impresso em Junho 2012
Printing: 5.000 copies / Printed in June 2012
São Paulo Turismo S/AAv. Olavo Fontoura, 1209
Parque Anhembi, São Paulo (SP),
CEP 02012-021, Tel.: +5511 2226-0400
www.cidadedesaopaulo.comwww.spturis.comwww.anhembi.com.brwww.autodromointerlagos.comwww.visitesaopaulo.com
O objetivo da São Paulo Turismo é promover a cidade de São Paulo de forma independente sem nenhum
vínculo com os estabelecimentos mencionados. Algumas informações estão sujeitas a mudanças sem aviso
prévio. / The goal of São Paulo Turismo is to promote the city of São Paulo in an independent way, and with no
link to the establishments mentioned in this brochure. All the information in this brochure is subject to change
without prior notice.
JÚLIO PRESTES
MOOCA
IPIRANGA
SÉ
ANHANGABAÚ
PEDRO II
BRÁSBRESSER-MOOCA
SANTA CECÍLIA
MAL.DEODORO
PALMEIRAS-BARRA FUNDA
REPÚBLICA
SÃO BENTO
TIRADENTES
LUZ
LIBERDADE
SÃO JOAQUIM
VERGUEIRO
PARAÍSO
ANA ROSA
VILA MARIANA
SANTA CRUZ
CHÁCARAKLABIN
BRIGADEIRO
CONSOLAÇÃO
CLÍNICAS PAULISTA
TRIANON -MASP
IMIGRANTES
Av. C
ruzeiro
do
Su
lAv.
San
tos
Du
mo
nt
Av.
Tir
aden
tes
Av. Pred. Castelo Branco
Av. Alcântara M
achado
R. M
arcos A
rrud
a
R. C
atum
bi
Av. d
o Estad
o - Pista Central
Vd. D
iário populaer
Av. Sen. Queirós
R. da Mooca
R. da Mooca
Av. Paes de Barros
Av. do Estado
Av. do Estado
Av. D
om
Ped
ro II
Av. Mercú
rio
Av. Rio Branco
Vd
. Pac
aem
bu
Av. Sumaré
R. Consolação
Av. Dr. Arnaldo
Av. Paulista
R. T
reze de M
aioAv. Brasil
Av. Brasil
Av Nove de Julh
o
Av Nove d
e Julho
Av.
San
to A
mar
o
Av S
ão G
abriel
R. Vergueiro
Av. Vin
te e Trê
s de Maio
R. R
ui B
arb
osa
Av. Radial Leste-Oeste
Av. N
azaré
Av. d
as Ju
ntas P
rovisó
rias
Vd
. J. C
ola
ssu
on
o
Vd
. Gd
e. S. Pau
lo
R. D
om
ing
osd
e Mo
raes
R. Sena Madureira
Av. Rebouças
Av. Ipira
nga
R. Maria PaulaR. Sto. Antonio
Av. Hélio
Pellegrino
Av.
do
Est
ado
R. Tabatinguera
Av. Francisco Matarazzo
PARQUEDA LUZ
PARQUED. PEDRO I
PRAÇA DA
REPÚBLICA
PRAÇA DA SÉ
PRAÇAFRANKLIN
ROOSEVELT
PARQUE DAÁGUA BRANCA
PARQUE DAINDEPENDÊNCIA
Largo Concórdia
PARQUEIBIRAPUERA
PARQUE TRIANON
PARQUEACLIMAÇÃO
Largo do Cambuci
R. Araguaia
R. Cel
. Em
ídio
Pie
dade
Av. C
arlo
s de
Campos
R. M
end
es Jún
ior
R. B
resser
R. Joli
R. Cachoeira
Av. Celso Garcia
Av. Rangel P
estana
R. C
anin
dé
R. João Teodoro
R. João Teodoro
R. Oriente
R. do Gasômetro
R. Maria. Domitila
R. Assunção
R. Hipódrom
o
R. Gom
es Cardim
R. Joaquim C
arlos
R. Paula Sousa
R. Piratininga
R. Dom
ingos Paiva
R. C
arneiro
Leão
Av. P
res. Wilso
n
R. HervalR. V
isc de Parnaíba
R. Dom Bosco
R. dos Trilhos
R. dos Trilhos
Av. H
enry Ford
R. Serra de Paracaina
R. D
om
Pedro II
R. Taq
uari
Av. Cassandoca
R. Cuiabá
R. Me. de D
eus
R. Tabajaras
R. do Oratório
R. Juventus
Av. D
ianáp
olis
R. A
go
stinh
o G
om
es
R. C
iprian
o B
arata
R. C
osta A
gu
iar
R. B
om
Pasto
r
R. Cisplatina
R. Lorde Cockane
R. Silva B
ue
no
R. M
anisfe
to
R. Tabor
R. Lin
o C
ou
tinh
o
R. Cam
pante
R. G
ama Lo
bo
R. D
r. Mario
Vice
nte
R. Saioá
R. Barra Funda
R. Vitorino Cam
ilo
Av. Barão de Limeira
R. Sta. Ifigênia
Av. São João
Av. São João
R. Auro
ra
R. B
rg. T
ob
ias
Av.
Pre
stes
Mai
a
Al. Barros
R. João Ramalho
R. M
onte
Ale
gre
R. T
raip
u
R. C
nso
Bro
tero
R. T
up
i
Av.
An
gél
ica
Av. Higienópolis
R. Piauí
R. Mar
tim F
ranci
sco
R. D
a. V
erid
ian
a
Av. São
Luís
R. D
r. A
lbu
qu
erq
ue
Lin
s
R. B
ahia
R. Alagoas
R. Mns Alberto Pequeno
R. T
eodo
ro
Ram
os R. B
auru
R. MariaAntonia
R. Gen. Jardim
Al. Nothman
R. G
usta
vo
R. Itatiara
R. A
nh
aia
R. Júlio
Conceição
R. Jo
sé Pau
lino
R. P
rate
s
R. d
a C
anta
reir
a
R. Mauá
R. A
lfre
do
Mai
a
R. Gen. O
sório
R. 25 d
e Março
R. B
arão
de
Du
pra
t
R. dos Estudantes
R. G
licér
io
R. T
iers
R. G
alvão B
ue
no
R. Barão de Iguape
Av.
da
Libe
rdad
e
R. V
erg
uei
ro
R. C
nso
Furtad
o
R. Pire
s da M
ota
R. do Lavapés
R. Otto Alencar
R. D
a. A
na
Nér
i
R. B
arão
de
Jagu
ara
R. Diogo Vaz
R. Tag
uá
R. da Independência
R. M
uniz
de
Sous
a
R. T
eod
oro
So
uto
R. Pais de Andrade
R. Urano
R. A
pe
nin
os
Av . d
a Aclim
ação
R. T
op
ázio
R. P
aula
Ney
R. do ParaísoR. Heitor Peixoto
R. O
uv. P
ortu
gal
R. P
aulo
Oro
zim
bo
R. Cel. Diogo
R. B
rás Cubas
R. Júpite
r
R. Pedra A
zul
Av.
En
g. L
. G. C
. San
gir
ard
i
R. D
a. B
ríg
ida
R. G
aspar Lourenço
R. Oliv
eira
Lim
a
R. Maranjaí
R. Gasp
ar Fern
andes
R. Dr. Dolzani R. F
red
. Vo
n M
arti
us
Av. Lin
s de
Vasc
once
los
R. Vergueiro
R. Pedro Pomponazzi
R. Rodrigo Vieira
R. P
rof.
S. O
rlan
do
R. da Impressa
R. Dr. J. Estéfano
R. Jorge Tibiriçá
R. Loefgreen
R. Gomes Nogueira
R. Huet Bacelar
R. Santa Cruz
R. Embuaçu
R. Augusta
R. Colô
mbia
R. Frei Caneca
R. Haddock Lobo
R. A
van
h
andava
Peixoto
Gom
ide
R. Pad
re J
. Man
uel
Al. Lorena
R. Bela
Cin
tra
Al Franca
Al. Itu
Al. Santos
Al. Jaú
Al. Cam
pinas
R. Pam
plona
R. Joaq
uim. E
. de
Lim
a
Av. Brig
. Luis
Antonio
Av. B
rig. L
uis
Anto
nio
R. Honduras
R. Man
uel d
a N
óbrega
Al. Cas
a Bra
nca
R. Sampaio Viana
R. Tu
tóia
R. C
ub
atão
R. D
omingos de M
oraes
R. Afonso de Freitas
R. Tre
ze d
e M
aio
Al. Ribeirão Preto
R. Pedroso
R. M
aj. Dio
go
R. I
tape
va
R. C
ard. Le
me
R. M
to C
ard
im
R. Abílio
Soares R. Estela
Av. Cnso. R. Alves
R. R
io Grande
R. Joaquim Távora
R. França Pinto
R. Pelotas
R. Dr M
ario Cardim
R. Gandavo
R. Estado de Israel
R. Borges Lagoa
R. Pedro de Toledo
R. Loefgreen
Av. Sabiá
Av. Agami
R. J
acq
ues
Fél
ix
R. Bastos Pereira
R. M
arco
s Lo
pes
R. D
r. Ren
ato P
aes de B
arros
R. H. M
artins
R. P
edro
de To
ledo
R. P
ortu
gal
R. França
R. Dr. Fabríci o
Vam
pré
R. Tutóia
R. P
adre
Lim
a
IPIRANGA
MOOCA
BELÉM
VILAMARIANA
JD. VILAMARIANA
LIBERDADE
BIXIGAJARDINS
PARAÍSO
BELA VISTA
HIGIENÓPOLIS
SANTA CECÍLIA
CENTRO
CAMBUCI
TERMINAL RODOVIÁRIO BARRA FUNDA
3 4
1
6
8
9 7
2
5
A
1 2 3 4 5
B
C
D
E
Nas CITs, você encontra à sua disposição guias culturais, além de mapas da cidade e folhetos de locais para visitação.
At the CITs, visitors can find at their disposal culture guides, as well as city maps and brochures on places of interest.
CIT PAULISTA
Av. Paulista, 1.853. Parque Mário
Covas. Diarimente das 8h às 20h.
1.853 Paulista Ave. Mário Covas Park.
Open daily from 8 a.m. to 8 p.m.
CIT TIÊTE
Terminal Rodoviário Tietê (desembar-
que). Diariamente das 6h às 22h.
Tietê Bus Terminal (arrivals). Open
daily from 6 a.m. to 10 p.m.
CIT MERCADO
Mercado Municipal de São Paulo. Rua
da Cantareira, 306. Rua E, Portão 04.
De segunda à sábado das 8h às 17h e
aos domingos das 7h às 16h.
São Paulo County Market. From Mon-
day to Saturdays, from 8 a.m to 5 p.m,
and Sundays from 7 a.m to 4 p.m.
CIT OLIDO
Galeria Olido. Av. São João, 473.
Centro. Diariamente das 9h às 18h.
Olido Gallery. 473, São João Ave.
Downtown. Open daily from 9 a.m.
to 6 p.m.
CIT REPÚBLICA
Praça da República, s/nº. Centro.
Diariamente das 9h às 18h. República
Square, w.o. no – Downtown. Open
daily from 9 a.m. to 6 p.m.
CIT GUARULHOS
Aeroporto Internacional de São Paulo
/ Guarulhos. Terminais 1 e 2 (desem-
barque). Diariamente das 6h às 22h.
International Airport of São Paulo/
Guarulhos. Terminals 1 and 2 (arrivals).
Open daily from 6 a.m. to 10 p.m
Centrais deInformação TurísticaTourist Information Centers
© P
risc
illa
Vil
ariñ
o
CIT República
1
Área do Mapa / Map Area
Atrativos / Main attractions
Legenda / Key
1 Monumento à Independência –
O Grito do Ipiranga ............................................................D5 / P.82 Casa do Grito – Segundo Brado do Ipiranga ............E5 / P.103 Museu do Ipiranga (Museu Paulista) ............................E5 / P.134 Tela “Independência ou Morte” .....................................E5 / P.165 Parque da Independência ..............................................E5 / P.186 Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte ..................... B3 / P.227 Pateo do Collegio ........................................................... B3 / P.228 Solar da Marquesa de Santos ........................................B3 / P.259 Praça do Patriarca ........................................................... B3 / P.28
Curiosidades ..................................................................................... P.30
Terminal Rodoviário Bus Terminals
Aeroporto / Airport
CPTM / Regional trains
Metrô / Subway
Centrais de Informação Turística Tourist Information Center
Áreas verdes / Green areas
Hidrografia / Hydrography
2 3
Find out more about these landmarks!
Roteiro da Independência do Brasil
© A
nd
ré S
téfa
no
On September 7, 1822, one of Brazil’s most important historical
pages was written.
The Independence is the foundation milestone of this country
that has the 5th largest territorial extension, the 5th largest
population and one of the 7 largest economies of the world.
This itinerary, offered by the São Paulo City Hall through São
Paulo Turismo, wishes to uncover details and the context of
Independence through visit to sites that made up the scenario
of this historical event, divided into two nuclei: Ipiranga and
Centro (Downtown).
Saiba mais sobre os principais pontos deste roteiro!
No dia 7 de setembro de 1822 foi escrita em São Paulo uma das
páginas mais importantes da história do Brasil.
A Independência é o marco de fundação deste país que possui
a 5a maior extensão territorial, a 5a maior população e uma das 7
maiores economias do mundo.
Este roteiro, oferecido pela Prefeitura da Cidade de São Paulo
através da São Paulo Turismo, propõe-se a revelar detalhes e o
contexto da Independência por meio da visita aos locais que
fizeram o cenário desse acontecimento histórico, divididos em
dois núcleos: Ipiranga e Centro.
BrazilianIndependence Itinerary
Mu
seu
do
Ip
ira
ng
a (
Pa
uli
sta
) /
Ipir
an
ga
Mu
seu
m
4 5
A partir de 1808, com a
instalação da Família Real
Portuguesa no Rio de Janei-
ro, o Brasil passa por um pro-
cesso de desenvolvimento
e modernização, mudando
da condição de simples Co-
lônia até ser elevado a Reino
Unido de Portugal, Brasil e
Algarves em 1815.
Entretanto, devido à crescen-
te pressão vinda de Portugal
com a Revolução Liberal do
Porto, a Corte Portuguesa re-
torna à Lisboa em 1821, com
a exceção de Dom Pedro,
nomeado Príncipe Regente
do Brasil. A partir daí, crescem
as tensões e desconfianças
entre Dom Pedro e Portugal,
de onde vinha uma sinaliza-
ção cada vez mais forte de
rebaixar novamente o Brasil a
Colônia. Nesse cenário, Dom
Pedro partiu da antiga capital,
o Rio de Janeiro, rumo a São
Paulo em 14 de agosto de
1822. Seus objetivos eram
os de acalmar a conturbada
situação política da Província
de São Paulo e consolidar o
apoio político da região à sua
figura. Após várias paradas,
chegou a São Paulo no dia 25
de agosto.
Em 7 de setembro, retornan-
do de uma visita a Santos,
o Príncipe e sua Guarda de
Honra chegaram por volta
das 4 da tarde ao pouso do
Ipiranga – habitual ponto de
parada dos tropeiros – onde
foram localizados por dois
emissários que traziam cartas
do Rio de Janeiro, enviadas
por José Bonifácio, pelo
Cônsul Britânico no Rio de
Janeiro, e por sua esposa, a
Princesa Dona Leopoldina.
A partir daí sucedem-se os
fatos que ficaram para a
história e que se entrelaçam
com os pontos deste roteiro.
At the beginning of 1808,
with the settlement of the
Portuguese Royal Family in
Rio de Janeiro, Brazil goes
through a development
and modernization process,
changing from a simple
Colony condition all the way
to being raised to the United
Kingdom of Portugal, Brazil
and Algarves in 1815.
In the meantime, due to
growing pressure coming
from Portugal with the
Liberal Revolution of Porto,
the Portuguese Court returns
to Lisbon in 1821, with the
exception of Dom Pedro, na-
med Regent Prince of Brazil.
As of that moment, tensions
and mistrusts between Dom
Pedro and Portugal begin to
grow, panorama from where
stronger and stronger sign
of lowering Brazil anew into
a Colony came. In this sce-
nario, Dom Pedro departed
from the former capital, Rio
de Janeiro, on his way to São
Paulo on August 14, 1822.
His objectives were those of
appeasing the troubled poli-
tical situation of the Province
of São Paulo and of conso-
lidating the region’s political
support to his person. After
several stops, he arrived at
São Paulo on August 25.
Introdução /Introduction
On September 7, returning
from a visit to Santos, the
Prince and his Honor Guard
arrived at around 4 o´clock
in the afternoon at the
resting place of Ipiranga –
habitual stopping place of
muleteers [tropeiros, in Por-
tuguese] – where they were
located by two messengers
that brought letters from Rio
de Janeiro, sent by José Bo-
nifácio, through the British
Consul in Rio de Janeiro,
and through.
Monumento à Independência
© D
ivu
lgaç
ão d
o M
use
u d
a C
idad
e d
e S
ão P
aulo
6 7
VILA MARIANA
SANTA CRUZ
CHÁCARAKLABIN
IMIGRANTES
Av. do Estado
Av.
Dr.
Ric
ard
o J
afet
Av. N
azaré
PARQUE DAINDEPENDÊNCIA
PARQUEACLIMAÇÃO
R. A
go
stinh
o G
om
es
R. C
iprian
o B
arata
R. C
osta A
gu
iar
R. B
om
Pasto
r
R. Cisplatina
R. Lorde Cockane
R. Silva B
ue
no
R. Tabor
R. Lin
o C
ou
tinh
o
R. G
ama Lo
bo
R. D
r. Mario
Vice
nte
R. Saioá
R. M
uniz
de
Sous
a
R. T
eod
oro
So
uto
R. Pais de Andrade
Av . d
a Aclim
ação
R. T
op
ázio
R. P
aula
Ney
R. Heitor Peixoto
R. O
uv. P
ortu
gal
R. P
aulo
Oro
zim
bo
R. Cel. Diogo
R. B
rás Cubas
R. Júpite
r
R. Pedra Azul
Av.
En
g. L
. G. C
. San
gir
ard
i
R. D
a. B
ríg
ida
R. G
aspar Lourenço
R. Oliv
eira
Lim
a
R. Maranjaí
R. Gasp
ar Fern
andes
R. Dr. Dolzani R. F
red
. Vo
n M
arti
us
Av. Lin
s de
Vasc
once
los
R. Vergueiro
R. R
odrigo Vieira R. P
rof.
S. O
rlan
do
R. da Impressa
R. Dr. J. Estéfano
R. Jorge Tibiriçá
R. Loefgreen
R. Gomes Nogueira
R. Huet Bacelar
R. Santa Cruz
R. Embuaçu
R. Pedro Pomponazzi
R. Safira
R. A
nad
iaR
. Bat
ista
Cae
tan
o
R. Rodrig
o
Claudio
R. Arm
ando
R. Machado de Assis
R. da União
Ferrentini
R. T
op
ázio
R. Dr. José M. de Azevedo
R. Antônio Tavares
R. Maracai
R. Basílio da Cunha
R. Cláudio Rossi
R. Crisoberilo
R. CrisolitaR. Luís Delfino
R. Gen. Gurjão
R. Pero CorreiaR. Pero Correia
R. João Lopes
R. Vitor Dubugras
R. Dr. Valentino Sola
R. Rino Levi
R. Ximbó
R. M
otu
ca
R. B
. Cep
elos
R. José do Patrocínio
R. G
uimarães Passos
R. Paula N
ey
R. G
regório Serrão
R. Bartolomeu
de Gusm
ão
R. Francisco de Vitória
R. São Gilberto
R. Maurício
FranciscoKlabin
R. Guarapeba
R. R. Zamlutti
R. Vergueiro
R. H
ellen K
eller
R. Sabino
R. Maria
E Barros
R. Eira
s Gar
cia
R. Mariano Procópio
R. P
erei
ra C
alda
s
R. Carlo
s Petit
R. Da. In
ácia Uchoa
R. Baltazar Lisboa
R. Da. Avelina
R. Francisco Cruz
R. Conde de Irajá
R. Berta
R. Dr. Tirso Martins
R. J
oe
l Jo
rge
de
Me
lo
R. C
orr
ed
eir
aR. P
rof.
. Tra
nq
uill
i
R. Vas
conce
los D
rum
ond
R. Reg
una Cab
ral
R. Lima Barreto
R. C
iprian
o B
arataR. E
ng
. Lauro
Pen
teado
R. A
gu
do
s
R. Cel. Cabrita
R. A
go
stinh
o G
om
es
R. Dr. Ricardo Daunt
R. Gen. Eugênio
de Melo
R. Jorge Moreira
R. T
erez
a C
rist
ina
R. B
en
to V
ieira
R. Dom Valverde
R. ItaparíR
. Peaçab
a
R. Paulo Bregano
R. C
aiamb
é
R. Panaçu
R. Dr. Mário Vicente
R. Ethel
R. Moreira E Costa
R. Dom Luis Lasanha
R. Moreira de Godói
R. Toribaté
R. Umburetama
R. Alm. Lobo
R. Lima E Silva
R. Clemente Pereira
R. do Grito
R. X
avier d
e A
lme
ida
R. V
inte
e O
ito d
e Ste
mb
ro
R. Salvad
or Sim
õe
s
R. M
ário
Du
arte
Vic
ente
R. Ribeiro do Amaral
R. Antônio Marcondes
R. Mq. de Olinda
R. Vieira de Almeida
R. V
is. de
Pirajá
R. Dr. Elísio de Castro
R. Cel. Domingos Ferreira
R. T
rês
R. M
aj. S
ucup
ira
R. V
isc.
de
Gua
ratib
a
R. Nove
R. Luciana FerreiraR. Cel. Deraldo Jordão
R. B
amb
oré
R. M
iracatu R. Cmte. Taylor
R. Gen. Lecor
R. Labatut
R. O
livei
ra N
eto
R. Mongóis
R. Sorocabanos
Av. Turmalina
R. Loureiro da Cruz
R. B
atur
ité
R. G
ama
Cer
qu
eira
R. S
eb
asti
ãoC
arn
eiro
Av.
Lin
s d
e V
asco
nce
los
R. I
ng
lês
de
So
usa
R. C
ol.
da
Gló
ria
R. M
esq
uit
a
Av.
Lac
erva
Fra
nco
R. D
om
An
tôn
io d
e A
lvar
eng
a
R. Brg. Jordão
R. Oliveira Alves
R. Xavier Curado
R.dos Patriotas
R. Dom Lucas Obes
R. Monteiro
R. Profa. C. Ribeiro
R. Dionísio da Cost a
R. Jo
ão Á
lvares Co
rreia
R. M
arcelino Champagnat
IPIRANGA
JD. VILAMARIANA
3 4
1
2
5
Região do Ipiranga / Ipiranga Area
8 9
Dona Amélia.
À frente do monumento está
o “Altar da Pátria”, com uma
pira cuja chama não se apaga
nunca e simboliza o amor
incondicional ao Brasil.
This is the exact location
where the Independence of
Brazil was proclaimed.
At the banks of the Ipiranga
brook, Dom Pedro was alone
without his Honor Guard –
had asked him to wait at a
small shop close to the brook
(Page 12) – when he received
the letter proceeding from
Rio de Janeiro. The letter of
José Bonifácio said that Dom
Pedro had two alternatives:
to leave for Portugal and to
become a “prisoner of the
Courts” or to proclaim the In-
dependence of Brazil “making
himself its Emperor or King”.
The letter from the British
consul, Henry Chamberlain,
reported that in Portugal it
had already been taken into
consideration the separation
of Dom Pedro as prince, heir
to the throne, in response
to his continuous acts of
disobedience to the Courts.
And the letter from Princess
Leopoldina encouraged him,
concluding with the following
phrase “My lord, the fruit is
ripe, harvest it now!”. And
thus, after showing rage and
indecision, before a few wi-
tnesses, and still without the
classic gesture of raising the
sword, Dom Pedro declared
the Independence of Brazil.
1. Monumento à Independência – O Grito do Ipiranga Monument to the
Independence –
The Cry of Ipiranga
Este é o exato local no qual
foi declarada a Independên-
cia do Brasil. Às margens
do riacho do Ipiranga, Dom
Pedro estava sem a sua Guar-
da de Honra – havia pedido
que o esperasse numa venda
próxima ao riacho (Página
12) – quando recebeu a cor-
respondência vinda do Rio
de Janeiro. A carta de José
Bonifácio dizia que Dom
Pedro tinha duas alternativas:
ou partir para Portugal e se
tornar “prisioneiro das Cor-
tes”, ou proclamar a Indepen-
dência do Brasil “fazendo-se
seu Imperador ou Rei”.
A carta do cônsul britânico,
Henry Chamberlain, con-
tava que em Portugal já se
pensava no afastamento de
Dom Pedro como príncipe
herdeiro, em resposta aos
seus contínuos atos de
desobediência às Cortes. E a
carta da Princesa Leopoldina
o encorajava, finalizada com
a seguinte frase “Senhor, o
pomo está maduro, colhe-o
já!”.E assim, após demonstrar
raiva e indecisão, diante de
poucas testemunhas, e ainda
sem o clássico gesto de
erguer a espada, Dom Pedro
declarou a Independência
do Brasil.
O monumento
Em 1917 foi realizado um
concurso para escolha de
um monumento com vistas
às comemorações pelo
Centenário da Independência
do Brasil em 1922. O projeto
vencedor, de autoria do artis-
ta italiano Ettore Ximenes, foi
inaugurado em 31 de outubro
de 1922. Esta obra de grandes
proporções tem 131 escul-
turas de bronze que contam
episódios relacionados ao
processo de independência,
como a Inconfidência Mi-
neira de 1789 e a Revolução
Pernambucana de 1817, além
de homenagear os grandes
articuladores do movimento:
José Bonifácio de Andrada e
Silva, Hipólito da Costa, Dio-
go Antônio Feijó e Joaquim
Gonçalves Ledo.
O interior da construção é
um espaço do Museu da
Cidade que contextualiza a
Independência. O grande
destaque da parte interna é
a Capela Imperial: cripta em
que estão os restos mortais
do Imperador Dom Pedro I
(vindos do Panteão da Família
Real Portuguesa em 1972
pelos festejos dos 150 anos
da Independência) e das Im-
peratrizes Dona Leopoldina e
Monumento à Independência
© D
ivu
lgaç
ão d
o M
use
u d
a C
idad
e d
e S
ão P
aulo
10 11
The monument
In 1917 a contest was con-
ducted for the choice of a
monument in view of the
Centennial celebrations of
the Independence of Brazil
in 1922. The winning project,
under the authorship of
Italian artist Ettore Ximenes,
was inaugurated on October
31, 1922. This work of great
proportions has 131 bronze
sculptures that tell episodes
related to the process of
independence, like the Incon-
fidência Mineira [revolutionary
movement against Portugue-
se colonialism in Brazil] of
1789 and the Revolution of
Pernambuco of 1817, aside
from paying homage to great
articulators of the movement:
José Bonifácio de Andrada e
Silva, Hipólito da Costa, Diogo
Antônio Feijó and Joaquim
Gonçalves Ledo.
The interior of the construc-
tion holds a museum that
contextualized the Inde-
pendence. The outstanding
highlight of the internal part
is the Imperial Chapel: crypt
where the mortal remains
of Emperor Dom Pedro I
lie (proceeding from the
Pantheon of the Portuguese
Royal Family in 1972 for the
festivities of the 150 years of
Independenceand Empres-
ses Dona Leopoldina and
Dona Amélia.
In front of the monument is
the “Altar da Pátria” [Altar of
the Motherland], with a torch
whose flame is never put off
and symbolized the uncondi-
tional love to Brazil.
Praça do Monumento, s/nº
Ipiranga / +5511 2068-0032
De 3a à domingo, das 9h às 17h. /
From Tuesday to Sunday, from 9
am to 5 pm.
www.museudacidade.sp.gov.br
2. Casa do Grito – Segundo Brado do IpirangaHouse of the cry –
Second Cry of Ipiranga
Embora o documento mais
antigo referente a esse imó-
vel seja de 1844, ele recebeu
este nome por aparecer na
tela “Independência ou Mor-
te” do pintor Pedro Américo
(Página 16), que só começou
a ser pintada 64 anos após a
Independência.
Próximo a este local havia
um pouso de beira de estra-
da onde descansava a Guar-
da de Honra do Príncipe no
momento em que foi dado
o Grito do Ipiranga a cerca
de 600 metros dali. Alguns
minutos depois, Dom Pedro
partiu em direção à guarda
que, ao vê-lo, também foi ao
seu encontro. Então, de es-
pada desembainhada, arran-
cou o distintivo de Portugal
de seu chapéu, sendo acom-
panhado por toda a guarda,
e gritou o célebre “Indepen-
dência ou Morte”. Esta cena,
muito mais próxima da que
ficou no imaginário nacional,
é chamada por alguns histo-
riadores de “Segundo Brado
do Ipiranga”. Hoje, a Casa do
Grito é um espaço do Museu
da Cidade de São Paulo.
Although the oldest docu-
ment referring to this property
is from 1844, it received this
name for appearing on the
canvas “Independência ou
Morte” of the painter Pedro
Américo (Page 16), which only
started to be painted 64 years
after the Independence.
Close to this site there used
to be a resting place at the
edge of the road where the
Prince’s Honor Guard rested
at the time when the “Cry of
Ipiranga” was given at about
600 meters from there. A few
minutes later, Dom Pedro left
towards the direction of the
guard that, upon seeing him,
went also to meet him. Then,
with the sword unsheathed,
stripped off the emblem
of Portugal from his hat,
being accompanied by the
entire guard, and shouted the
renowned “Independence
or Death”. This scene, much
closer than what remained
in national memory, is called
by some historians as the
“Second Cry of Ipiranga”.
Today, the House of the Cry
is a space of the Museum of
the City of São Paulo.
Praça do Monumento, s/nº
Ipiranga / +5511 2068-0032
De terça a domingo, das 9h às
17h. / From Tuesday to Sunday,
from 9 am to 5 pm.
www.museudacidade.sp.gov.br/
casadogrito.php
Casa do Grito
© W
and
erl
ey
Ce
lest
ino
12 13
3. Museu do Ipiranga (Museu Paulista)Ipiranga Museum (São Paulo State Museum)
ing the second half of the
19th century: to transform the
place into a commemora-
tive monument of Brazil’s
Independence. Inaugurated
on September 7, 1895 as
museum of natural history, it
was designed by the Italian
architect Tommaso Gaud-
enzio Bezzi and its works
were executed by another
Italian Luigi Pucci. Officially
called São Paulo Museum, it
counts on a collection of over
125,000 items of great impor-
tance to national memory,
from works of art to textual
documentation, from the 17th
century up to the middle of
the 20th century. Among the
countless highlights, the most
famous work of its collection
is the canvas “Independência
ou Morte” [Independence or
Death] (Page 16), executed by
the painter Pedro Américo,
in exhibition at the noble hall.
At the entrance lobby, at the
center of the main stairway,
is a statue of Dom Pedro
I executed by the sculptor
Rodolpho Bernadelli.
Parque da Independência, s/nº
Ipiranga / +5511 2065-8000
De terça a domingo, das 9h às
17h. / From Tuesday to Sunday,
from 9 am to 5 pm.
www.mp.usp.br
© J
eff
ers
on
Pan
cie
ri©
Div
ulg
ação
Mu
seu
Pau
list
a
Museu do Ipiranga (Paulista)
Em 1875 foi instituída uma
comissão para concretizar o
que vinha sendo planejado
durante a segunda metade
do século 19: transformar o
local em um monumento
comemorativo da Indepen-
dência do Brasil. Inaugurado
em 7 de setembro de 1895
como museu de história
natural, foi projetado pelo
arquiteto italiano Tommaso
Gaudenzio Bezzi e suas
obras foram executadas pelo
também italiano Luigi Pucci.
Oficialmente chamado
de Museu Paulista, conta
com um acervo de mais
de 125.000 itens de grande
importância para a memória
nacional, desde obras de
arte a documentação textual,
do século 17 até meados
do século 20. Entre muitos
destaques, a obra mais fa-
mosa de seu acervo é a tela
“Independência ou Morte”
(Página 16), executada pelo
pintor Pedro Américo, em
exposição no salão nobre.
No saguão de entrada, no
centro da escadaria principal,
está uma estátua de Dom Pe-
dro I executada pelo escultor
Rodolpho Bernadelli.
In 1875 a commission was
established to concretize
what had been planned dur-
14 15
Museu do Ipiranga (Paulista)
© J
eff
ers
on
Pan
cie
ri
16 17
4. Tela “Independência ou Morte”Canvas “Independence or Death”
de sessenta anos depois do
fato, Pedro Américo fez uma
série de estudos para retratar
o episódio histórico, e pelo
forte simbolismo, optou por
tornar a cena do Grito do
Ipiranga mais majestosa e
solene do que realmente foi:
pintou belos cavalos em vez
das mulas montadas pelos
personagens presentes no
momento, além de exibi-los
com roupa de gala quando,
na verdade, vestiam roupas
simples e até o Príncipe Dom
Pedro estava coberto de
lama. O pintor justificou suas
opções dizendo que “A reali-
dade inspira, e não escraviza
o pintor”. Na extrema direita
da tela, pode-se ver a Casa
do Grito (Página 12).
Work of the painter Pedro
Américo, it is one of the
country’s most famous
paintings. It represents the
classical image of Brazil’s
Independence in national
memory. The canvas –
conceived to form part of
the Ipiranga Museum – was
painted between 1886 and
1888, when it was handed to
the Commission of Ipiranga,
responsible for the construc-
tion of the museum. With
dimensions of 7.60 meters
long by 4.15 meters high, it
stayed kept for over seven
years until the museum was
inaugurated. More than sixty
years after the fact, Pedro
Américo made a series of
studies to portray the his-
torical episode, and due to
the powerful symbolism, he
opted to turn the scene of
the Grito do Ipiranga [Cry of
Ipiranga] more majestic and
solemn than it really was:
he painted ravishing horses
instead of mules mounted by
personalities present at that
time, aside from exhibiting
them with court attire, when
in reality, they wore simple
clothes and even Prince Dom
Pedro was covered with
mud. The painter justified
© D
ivu
lgaç
ão
Obra do pintor Pedro
Américo, é dos quadros
mais famosos do país. Re-
presenta a clássica imagem
da Independência do Brasil
na memória nacional. A tela
- concebida para fazer parte
do Museu do Ipiranga - foi
pintada entre 1886 e 1888,
quando foi entregue à
Comissão do Ipiranga, res-
ponsável pela construção do
museu. Com dimensões de
7,60 metros de comprimento
por 4,15 metros de altura,
permaneceu guardada por
mais sete anos até que o mu-
seu fosse inaugurado. Mais
18 19
his options saying that “The
reality inspires, and does not
enslave the painter”.
At the extreme right of the
canvas, one can see the
House of the Cry (Page 12).
5. Parque da IndependênciaIndependence Park
Área verde de 161.300 me-
tros quadrados que abriga
o Museu do Ipiranga e seu
jardim, o Monumento à
Independência, a Casa do
Grito, um viveiro de plantas
e o Museu de Zoologia. Esse
conjunto é tombado pelos
órgãos do patrimônio his-
tórico em esfera municipal,
estadual e federal.
Green area with 161,300
square meters that holds
the Ipiranga Museum and
its garden, the Monument
to Independence, House of
the Cry, a plant nursery and
the Zoology Museum. This
assembly is placed under
governmental trust by the
agencies of historical wealth
in municipal, state and fede-
ral sphere.
Avenida Nazareth, s/nº
Ipiranga
+5511 2273-7250
Todos os dias, das 5h às 20h. /
From Monday to Sunday,
from 5 am to 8 pm.
www.prefeitura.sp.gov.br
© K
eko
Pas
cuzz
i
© C
aio
Pim
en
ta
Parque da Independência
© K
eko
Pas
cuzz
i
20 21
Av. P
res.
Pre
stes
Mai
a
Av. Ip
iranga
Av. São
Luís
Av. Rio Branco
R. Auro
ra
R. dos T
imbira
s
Av. São João
R. Santa Ifigênia
R. do B
oticário
Av. São João
R. Abelardo Pinto
Av. São João
Viaduto do Chá
Viaduto Santa Ifigênia
R. Direita
R. da Quitanda
R. S
ão B
ento
R. Á
lvares Pen
teado
R. B
oa V
ista
R. Q
uin
ze de N
ovem
bro
R. J
oão
Bric
ola
R. Calh. Basílio Ja�et
R. Cdor Assad Abdalia
R. L
íber
o B
adar
ó
R. Q
uit
ino
Bo
caiu
va
R. Barão Paranapiacaba
R. J
org
e A
zem
R. Gen
. Car
neiro
R. Gen
. Car
neiro
R. Anchieta
R. Riachuelo
R. Sen. Feijó
R. Benjamim Constant
R. José Bonifácio
R. D
r. R
od
rig
o S
ilva
R. Joaquim Gustavo
R. Barão de Itapetininga
R. Dom
José de Barro
s
R. C
ons.
Cris
pini
ano
R. Cap. Salomão
R. C
el. X
avie
r de
Tole
do
R. da Consolação
R. Álvaro de Carvalho
R. Santo AntônioPsa. dos Piques
Tv. NoscheseR. Santo Antônio
R. J
oão
Adol
fo
R. 24 de Maio
R. Sete de Abril
R. Marconi
R. Nova
Barão
R. Tabatingüera
R. Conde de Sarzedas
R. Oscar Cintra Gordinho
R. G
licér
io
R. H
elen
a Ze
rren
er
R. do Carmo
R. Silveira Martins
R. C
nso
. Fur
tado
R. Conde do Pinhal
Av.
da
Libe
rdad
e
R. Anita
Gar
ibaldi
R. Felipe de Oliveira
R. Santa Teresa
R. Alcides Bezerra
R. d
as C
arm
elit
as
Av. Rangel Pestana
R. Fernão Sales
R. V
inte e Cinco
de Março
R. Dom
Pedro IIAv. do Estado
R. D
r. Bitenco
urt Ro
drigues
R. R
ob
erto Sim
on
sen
R. Vanceslau Brás
R. Nioac
R. Frederico Alvarenga
R. G
en
eb
ra
R. S
anto
Am
aro
R. F
ranc
isca
Miq
uelin
aAv
. Brig
adei
ro L
uís
Ant
ôni
o
R. Jap
urá
R. M
aj. Dio
go
R. M
aj. Q
ued
inh
o
R. A
bo
lição
R. V
inte
e C
inco
de
Mar
ço
R. C
do
r A
bd
o S
chah
in
R. F
lorê
nci
o d
e A
bre
u
R. Carlos de Souza Nazaré
R. B
arão
de
Du
pra
t
R. d
a C
anta
reir
a
R. Maria Paula
Av. Nove de Juho
Av. Vinte e Três de Maio
PRAÇA DA SÉ
PRAÇA DAREPÚBLICA
PRAÇA Dr.JOÃO MENDES
PRAÇA DOMJOSÉ GASPAR
LARGO DOPAIÇANDÚ
LARGO DESÃO BENTO
VALE DOANHANGABAÚ
PRAÇAANTÔNIO
PRADO
LARGO SETEDE SETEMBRO
PRAÇAMÁRIO
CÂMARA
LARGO SÃOFRANCISCO
PRAÇA DOPATRIARCA
6
7
8
9
SÃO BENTOREPÚBLICA
ANHANGABAÚ
SÉ
Centro / Downtown
22 23
6. Igreja de Nossa Senhora da Boa MorteChurch of Our Lady of
Good Death
A chegada de Dom Pedro
a São Paulo foi anunciada
pelos sinos desta igreja.
Construída em 1810 numa
colina na entrada da cidade,
era conhecida como “a igre-
ja das boas notícias”, porque
a partir dela podia-se ver
quem vinha de Santos e do
Rio de Janeiro pelo Ipiranga.
Quando eram avistadas
autoridades, seus sinos
davam boas-vindas e eram
replicados pelos de outras
igrejas.
The arrival of Dom Pedro at
São Paulo was announced
by the bells of this church.
Built in 1810 on a hill at the
city entrance, it was known
as the “the church of good
news”, because from it one
can see who was coming
from Santos and from Rio
de Janeiro through Ipiranga.
When authorities were seen
from a distance, its bells
provided welcome and
were replicated by the other
churches.
Rua Tabatinguera, 301
Centro / Downtown
+5511 3101-6889
Diariamente, 24h.
Daily, 24h.
7. Pateo do Collegio
Não bastasse ser o local de
fundação da cidade de São
Paulo, o Pátio do Colégio
também tem grande repre-
sentatividade na Indepen-
dência do Brasil. Então sede
do governo da Província de
São Paulo, foi nele em que
Dom Pedro se hospedou
durante toda sua estada na
capital paulista. Havia ali o
primeiro teatro da cidade, a
“Casa da Ópera”, que na noi-
te de 7 de setembro de 1822
seria palco da peça “O Con-
vidado de Pedra”. Dom Pe-
dro gostava de teatro, a sua
presença já estava confirma-
da no camarote principal. Ao
entrar na sala, às 21:30, sem
saber que foi preparada uma
homenagem, Dom Pedro foi
aclamado por todo o teatro
ao som de “Viva o primeiro
rei brasileiro!”.
If it was not enough to see
the site of foundation of
the city of São Paulo, the
Schoolyard also has great
representativeness in the
Independence of Brazil. The
then seat of the government
of the Province of São Paulo,
it was in it where Dom Pedro
lodged during his entire stay
at the capital city of São
Paulo. It used to have the first
theater of the city, the “Opera
House”, which on the night of Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte
© J
osé
Co
rde
iro
24 25
September 7, 1822 would be
the stage of the play “O “The
Stone Guest”. Dom Pedro
liked theater, his presence
was already confirmed at the
main box. Upon entering the
room, at 9:30 PM, without
knowing that a homage was
prepared, Dom Pedro was
acclaimed by the entire thea-
ter at the sound of “Long live
the first Brazilian king!”.
Pátio do Colégio, 2
Centro / Downtown
+5511 3105-6899
3ª feira a domingo, das 9h às 16h30
Agendamento de visitas monito-
radas (Museu Anchieta): 3ª a 6ª
feira, das 9 às 16h. / Tuesday to
Sunday, from 9 am to 4:30 pm -
Schedule of guided visits (Anchieta
Museum): Tuesday to Friday,
from 9 am to 4 pm.
www.pateodocollegio.com.br
Pateo do Collegio
8. Solar da Marquesa de SantosSolar of Santos Marquise
Dom Pedro conheceu Domi-
tila de Castro Canto e Melo,
a Marquesa de Santos, na
viagem a São Paulo, alguns
dias antes da Independência,
em agosto de 1822. Foram
apresentados pelo irmão de
Domitila, Francisco de Castro
Canto e Melo, que fazia parte
do grupo que saiu do Rio de
Janeiro para acompanhar o
então Príncipe Regente em
sua vinda a São Paulo e foi
uma das testemunhas do
Grito do Ipiranga.
Foi o início do notório ro-
mance, que levou Domitila
a, logo em seguida, viver na
Corte no Rio de Janeiro, ape-
sar de Dom Pedro ser casado
© J
eff
ers
on
Pan
cie
ri
26 27
com Dona Leopoldina.
Com a avassaladora paixão, a
paulistana Domitila recebeu
títulos de nobreza e em
1826 tornou-se Marquesa de
Santos, forma pela qual ficou
mais conhecida. Relaciona-
ram-se até 1829, quando o
Imperador pôs fim a essa his-
tória de amor em função de
seu casamento com a futura
Imperatriz Amélia. Tiveram
cinco filhos, dos quais sobre-
viveram apenas duas meninas,
posteriormente reconhecidas
por Dom Pedro.
Com o término da relação,
a Marquesa de Santos voltou
definitivamente a São Paulo.
Viveu um novo romance e
se casou com o Brigadeiro
Tobias de Aguiar, importante
líder político do estado. O
imóvel – construído na segun-
da metade do século 18 – foi
comprado pela Marquesa em
1834, tornando-se palco de
famosas festas da sociedade
paulistana, da qual ela era
uma grande figura. Hoje, é a
sede do Museu da Cidade de
São Paulo.
Dom Pedro met Domitila de
Castro Canto e Melo, the Mar-
quise of Santos, in this trip to
São Paulo, a few days before
the Independence, in August
1822. They were presented to
each other by the brother of
Domitila, Francisco de Castro
Canto e Melo, who formed
part of the group that left Rio
de Janeiro to accompany the
then Reigning Prince at his ar-
rival to São Paulo and was one
of the witnesses of the Grito
do Ipiranga [Cry of Ipiranga].
It was the beginning of a
widely known romance,
which led Domitila, immedi-
ately after, to live at the Court
in Rio de Janeiro, in spite that
Dom Pedro was married to
Dona Leopoldina.
With the overwhelming pas-
sion, the São Paulo native,
Domitila received titles of
nobility and in 1826 became
the Marquise of Santos,
manner by which she was
more recognized.
They maintained the rela-
tionship until 1829, when the
Emperor ended this love sto-
ry due to his marriage with
the future Empress Amélia.
They had five children, of
which only two daughters
survived, later on recognized
by Dom Pedro.
With the conclusion of the
relationship, the Marquise of
Santos returned for good to
São Paulo. She lived a new
romance and got married
with Brigadier Tobias de
Aguiar, important state
political leader.
The property – built in the
second half of the 18th
century – was acquired by
the Marquise in 1834, which
became the stage of famous
feasts of the São Paulo so-
ciety, of which she was the
huge figure. Today, it is the
seat of the Museum of the
City of São Paulo.
Rua Roberto Simonsen, 136
Centro / Downtown
+5511 3241-1081 / 3105-6118
Terça a domingo, das 9h
às 17h. / Tuesday to Sunday,
from 9 am to 5 pm.
www.museudacidade.sp.gov.br/
solardamarquesadesantos.php
© D
ivu
lgaç
ão C
asa
da
Imag
em
© J
eff
ers
on
Pan
cie
ri
Solar da Marquesa de SantosPateo do Collegio
28 29
9. Praça do PatriarcaPatriarch Square
Esta praça – uma das mais
movimentadas da cidade
– foi nomeada em 1922
como “Praça Patriarca José
Bonifácio”, nome que em
1953 foi alterado para a
forma atual. Homenagem a
José Bonifácio de Andrada
e Silva, considerado o autor
intelectual do processo de
Independência. Nascido em
Santos, estudou por mais
de 30 anos na Europa e em
1819 retornou ao Brasil já
como respeitável intelectual
e cientista.
A partir de 1821, como vice-
presidente da província de
São Paulo, aproximou-se de
Dom Pedro, então Príncipe
Regente. Foi o primeiro
brasileiro a ocupar um minis-
tério (nomeado Ministro do
Reino e Estrangeiros) e teve
um papel determinante para
que o Brasil se separasse
de Portugal. O Patriarca da
Independência, como ficou
conhecido, também foi tutor
do segundo imperador brasi-
leiro, Dom Pedro II.
A estátua em bronze foi
inaugurada em 1972 em
comemoração ao Sesqui-
centenário (150 anos) da
Independência. Obra do
escultor Alfredo Ceschiatti,
tem 3,30 metros de altura,
chegando aos 5,10 metros
incluindo o pedestal.
This square – one of the bu-
siest in the city – was named
in 1922 as the “Patriarch José
Bonifácio Square”, name
that in 1953 was altered to
the current form. Tribute to
José Bonifácio de Andrada
e Silva, considered as the
intellectual author of the
process of Independence.
Born in Santos, studied for
over 30 years in Europe and
in 1819 returned to Brazil
already as a respectable
intellectual and scientist. As
of 1821, as vice-president of
the province of São Paulo, he
became close to Dom Pedro,
then Prince Regent. He was
the first Brazilian to occupy
a ministry (named Minister of
the Kingdom and Foreigners)
and had a determining role
so that Brazil might separate
from Portugal. The Patriarch
of Independence, as he
became known, was also
tutor of the second Brazilian
emperor, Dom Pedro II.
The bronze statue was
inaugurated in 1972 in
commemoration to the Ses-
quicentennial (150 years) of
Independence. Work of the
sculptor Alfredo Ceschiatti, it
is 3.30 meters high, reaching
about 5.10 meters including
the pedestal. Monumento na Praça do Patriarca / Patriach Square Monument
© K
eko
Pas
cuzz
i
30 31
Largo Padre Péricles – Perdizes
+5511 3667-0660
www.paroquiasaogeraldo.org.br
• Você gostaria de ver as
nascentes do Riacho do
Ipiranga? / Would you like
to see the springs of the
Ipiranga Brook?
No Jardim Botânico de São
Paulo, que faz parte do Par-
que Estadual das Fontes do
Ipiranga, está a Trilha da Nas-
cente do Riacho do Ipiranga.
São 360 metros de extensão,
em meio a uma reserva de
Mata Atlântica, que remetem
ao riacho das “margens
plácidas” cantado no Hino
Nacional Brasileiro.
At the São Paulo Botanical
Garden, which forms part of
the State Park of the Foun-
tains of Ipiranga, is the Trail
of the Spring of the Ipiranga
Brook. It has an extension
of 360 meters, in the midst
of an Atlantic Forest reserve,
which remit to the brook
of the “placid banks” sung
in the Brazilian National
Anthem.
Avenida Miguel Stéfano, 3.031
Água Funda / +5511 5067-6000
De terça a domingo das 9h
às 17h. / Tuesday to Sunday from
9 am to 5 pm.
www.ibot.sp.gov.br/jardim/
index.php
Curiosidades Curiosities
• Ouça o badalar do sino
que anunciou a Indepen-
dência do Brasil. / Listen
to the toll of the bell that
announced the Indepen-
dence of Brazil.
Chamado de Bronze Velho,
desde 1942 está instalado
na Igreja de São Geraldo das
Perdizes, onde toca a cada
hora das 12h às 18h. Com
dimensões de 1.70 m de di-
âmetro por 1.75 m de altura,
o sino pesa 2.250 kg. Em
1820 foi fundido em bronze
misturado a 18 kg de ouro, e
pertencia à antiga Igreja Ma-
triz de São Paulo, demolida
em 1911 para dar lugar à atual
Catedral da Sé.
Called the Old Bronze, since
1942 it is installed at the Igre-
ja de São Geraldo das Perdi-
zes [Church of São Geraldo
of Perdizes], where it plays
every hour from 12 pm to 6
pm. With dimensions of 1.70
m in diameter by 1.75 m high,
the bell weighs 2,250 kg.
In 1820 it was casted in bron-
ze mixed with 18 kg of gold,
and pertains to the former
Mother Church of São Paulo,
demolished in 1911 to give
room to the current Catedral
da Sé [Sé Cathedral].
• Você sabia que a Avenida
Dom Pedro I e a Rua da
Independência receberam
esses nomes por fazerem
parte do caminho de Dom
Pedro após o Grito do
Ipiranga? / Did you know
that Avenida Dom Pedro I
and Rua da Independência
received these names for
being part of Dom Pedro’s
trail after the Grito do Ipi-
ranga [Cry of Ipiranga]?
Após proclamar a Independên-
cia, Dom Pedro e sua comitiva
seguiram para o centro de São
Paulo pela rota antigamente
conhecida como “Caminho
para o Ypiranga”. A partir do
Monumento à Independência,
esse percurso é atualmente
formado pela Avenida Dom
Pedro I, Rua da Independên-
cia, Rua do Lavapés, Rua do
Glicério e Rua Tabatinguera,
quando chega à Igreja de Nos-
sa Senhora da Boa Morte.
After proclaiming the Inde-
pendence, Dom Pedro and
his entourage continued to-
wards the center of São Pau-
lo through the route formerly
known as “Caminho para o
Ypiranga” [Path to Ipiranga].
From the Monument to the
Independence, this course is
currently formed by Avenida
Dom Pedro I, Rua de Inde-
pendência, Rua do Lavapés,
Rua do Glicério and Rua Ta-
batinguera, when it arrives at
the Igreja de Nossa Senhora
da Boa Morte [Church of Our
Lady of Good Death].
Trilha da nascente do riacho do Ipiranga /
Trail of the spring of the Ipiranga brook
© M
aríl
ia V
azq
ue
z A
un
32
© D
ivu
lgaç
ão d
o M
use
u d
a C
idad
e d
e S
ão P
aulo
Monumento à Independência