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Bovinocultura
Aula 1
1.Bovinocultura no Brasil e no Mundo;
2.Sistemas de produção;
3.Instalações gerais;
Profa. Larissa Coelho Marques
Bovinocultura
– Os bovinos foram domesticados há mais de
10.000 anos
• Tração
• Leite
• Carne*
– Animais velhos
– Revolução industrial – 1767
• Aumento populacional
– >importância como fonte de alimento
Não eram vistos
como fonte de
alimento
Bovinocultura
– Em 1788 prisioneiros ingleses foram levados
a Austrália, junto a 2 touros e 5 vacas (zebu)
para colonizar
• 1820 – 54.000 cab
• 1825 – animais europeus de melhor
qualidade – Shorthorn e Hereford
• 1840 - > 370.000 cab
– Corrida do ouro
– > populacional
• 1871 – 1° frigorifico (mundo)
• 1879 – início da exportação
Bovinocultura
– A bovinocultura brasileira é destaque no
agronegócio mundial.
– O valor bruto da produção desse segmento é
estimado em R$ 67 bilhões.
• 1 °lugar em exportação e > rebanho
comercial desde 2004
• 2°rebanho efetivo mudial
– 200 milhões de cab
– 9,9 mil toneladas
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/10/rebanho-bovino-
brasileiro-cresce-e-chega-a-212-3-milhoes-de-cabecas-de-gado
Bovinocultura
– A Índia detém o maior rebanho do mundo –
população não consome a carne bovina –
religião
• Animais circulam livremente pelas ruas
• Genética de baixa qualidade
– EUA – 3° > rebanho comercial e 1°
produtor de carne
• Japão
Bovinocultura
– BRASIL
• Questões agrárias
– Social /Econômica/ Fundiária
• Escassez de mão de obra qualificada
• Reduzida infraestrutura e investimento
• Mentalidade extrativista
• Sanidade
Bovinocultura
– BRASIL
• Expedições de colonização
– Taurinos e mestiços
– Interiorização: BA e PE
» Economia secundária a cana de
açucar
– Bandeirantes
» Região mais central do Brasil
Bovinocultura
– BRASIL
• Originaram as 5 raças locais (risco de
extinção e descaracterização)
– Caracu – MG
– Curraleiro Pé-Duro – Centro-oeste e
nordeste
– Pantaneira – Pantanal (MT e MS)
– Criolo Lageano – Sul do país
– Mocho Nacional – GO, SP e MG
Bovinocultura
– REBANHO NACIONAL
• 212,8 milhões da cab (IBGE 2010)
Norte
20,5%
Nordeste
13,3%
Sudeste
18,3%
Centro-Oeste
34,6%
Sul
13,3%
Bovinocultura
– REBANHO NACIONAL
• O Mato Grosso deteve 13,8% do total de bois,
seguido por Minas Gerais (11,2%), Goiás
(10,2%) e Mato Grosso do Sul (10,1%).
• O município com o maior rebanho é de São
Felix do Xingu (PA), com 1% do total nacional,
enquanto a segunda e terceira colocações,
respectivamente, foram de Corumbá e Ribas
do Rio Pardo, ambos em Mato Grosso do Sul.
– O município de Altamira (PA) ocupava a
28a posição subiu para 12a em 2011.
Bovinocultura
– REBANHO NACIONAL
• O rebanho bubalino totalizou 1,3 milhão de
cabeças (crescimento de 7,8%).
– Norte e Nordeste do país, sendo os maiores
efetivos registrados no Pará (38%), Amapá
(18,4%) e Maranhão (6,5%).
Bovinocultura
– REBANHO NACIONAL
• O rebanho bubalino totalizou 1,3 milhão de
cabeças (crescimento de 7,8%).
– Norte e Nordeste do país, sendo os maiores
efetivos registrados no Pará (38%), Amapá
(18,4%) e Maranhão (6,5%).
Bovinocultura
– LEITE
• 35,17 bilhões de litros - aumento de 2,7%
em relação à registrada no ano anterior.
• 5° ranking mundial (United States
Department of Agriculture – USDA)
• Atrás da UE, Índia, Estados Unidos e China.
• Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e
Goiás.
Bovinocultura
– FEBRE AFTOSA E ENCEFALOPATIA
ESPONGIFORME
• Programa Nacional de Erradicação e
Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA)
• Apesar de o Brasil nunca ter apresentado
um caso de BSE, segundo a Organização
Mundial para Saúde Animal - OIE, o país
se encontra no grupo de "Risco
Controlado".
Bovinocultura
– Preço da arroba @
• PA – R$124,00 – R$127,00
• MG, SP, MT – R$152,00
– Preço do leite (L)
• Brasil – R$1,49
• MG, GO, SP – R$1,50 –R$1,60
* Cotação do dia 02/08
Bovinocultura
– A pecuária de corte é uma atividade que está
dividida em criação de gado comercial e elite.
• Comercial: produção de carne bovina de
qualidade para a alimentação humana,
além de fornecer matéria-prima para a
indústria farmacêutica, de cosmético, de
calçado, de roupas, entre outras.
• Elite: produção de matrizes e reprodutores
para a criação de gado comercial e elite.
Bovinocultura
– SISTEMAS DE PRODUÇÃO
• Conjunto de tecnologias e práticas de
manejo, bem como o tipo de animal, o
propósito da criação, a raça ou
grupamento genético e a ecorregião onde
a atividade é desenvolvida.
• Variável
Sistemas de
Produção – SISTEMAS DE PRODUÇÃO
• Corte e Leite
• A diferença quanto aos animais vai
depender:
– Número
– Momento da produção
– Exigências
– Valor
– SISTEMAS DE PRODUÇÃO
• A diferença quanto as construções rurais
depende:
– Nível de tecnologia
– Espaço
– Cercas x Acessos
– Assistência e manutenção
– Investimento de implantação
Planejamento
da criação
Sistemas de
Produção
– SISTEMAS DE PRODUÇÃO
• Rebanho estável
– Número de entradas (compras +
nascimentos) igual ao número de saídas
(vendas + mortes) anuais, e as receitas e
despesas a cada ano se tornam
constantes.
• Evolução do rebanho
– Planejar um rebanho a partir da
situação atual e atingir ao longo dos
anos uma situação estável;
Sistemas de
Produção
ÏNDICES Ano atual Ano I ... Ano VII
Natalidade (%)Mortalidade (%):Até um anoDe 1 – 2 anosCom + de 2 anosIdade ao primeiro parto (meses)Idade de venda dos machos(meses)Idade de venda das fêmeas(meses)Substituição anual de matrizes (%)Substituição anual de touros (%)Relação touro:vacasCapacidade de suporte (UA/ha)Produção de leite (kg/lactação)
60
10534812
48
3020
1:250,5
1.200
-
-----
-
-----
-
------
--
---
80
5323612
12-36
2033
1:601,0
3.000
Sistemas de
Produção
– SISTEMAS DE PRODUÇÃO
• Principais categorias
– Vacas solteiras;
– Vacas amojadas (gestantes);
– Vacas descarte;
– Vacas com cria;
– Bezerros(as) mamando;
– Bezerros(as) desmamados;
– Novilhas;
– Novilhas em reprodução;
– Primíparas (primeiro parto);
– Garrotes;
– Touros
– Rufiões;
Sistemas de
Produção
– SISTEMAS DE PRODUÇÃO
• Sistema extensivo
• Sistema semi-intensivo
• Sistema intensivo
– Confinamento
» Aberto
» Fechado
– À pasto
» Rotacionado
» Misto
» Racional Voisin
Sistemas de
Produção
– SISTEMA EXTENSIVO
• Predominante no Brasil: distantes dos
grandes centros consumidores – 80%
• Corte e Leite;
• Aproveitamento do recursos naturais sem
nenhum tecnologia que objetiva melhoria
do meio;
– extrativista
• Baixa produção e produtividade do
rebanho nacional;
• Uso retiros;
Sistemas de
Produção
– SISTEMA EXTENSIVO
• Características
– Animais mestiços “azebuados” dotados
de baixa aptidão leiteira;
– Falta de planejamento alimentar,
profilático e higiênico;
– Instalações inadequadas e ausentes;
– Baixa capacidade de aprendizagem do
homem;
– Manejo 1 a 2 vezes ao ano;
Sistemas de
Produção
– SISTEMA EXTENSIVO
• Características
– Em gado de leite a ordenha é manual e
uma vez ao dia
» Com bezerro
Sistemas de
Produção
– SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Principais bacias leiteiras do Brasil;
• Caracteriza-se por:
– Maior emprego de capital e trabalho
por unidade de superfície;
– Empregados mais especializados nos
trabalhos de rotina pecuária;
– Existência de pastagens artificiais;
– Divisão e rotação dos pastos;
– Suplementação alimentar na época seca
do ano e/ou durante todo ano;
Sistemas de
Produção
– SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Fontes energéticas
– Milho, sorgo, aveia e milheto.
• Fontes protéicas
– Farelos de soja, farelos de algodão,
farelos de caroço de algodão, farelos de
glúten de milho, grão de soja e uréia,
além de diversos subprodutos da
agroindústria (farelo de arroz, farelo de
trigo, polpa cítrica, polpa de tomate,
casquinha de soja).
Sistemas de
Produção
– SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Caracteriza-se por:
– Fornecimento de sais minerais, sal
comum durante todo o ano;
– Utilização da IA ou de touros
melhorados;
– Emprego da profiláxia: vacinações e
combate ecto e endo-parasitos;
– Instalações e benfeitorias condizentes à
exploração leiteira;
Sistemas de
Produção
– SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Caracteriza-se por:
– Gado mais aperfeiçoado a produção de
leite, com predominância da raça
holandesa e seus mestiços,
principalmente com os “zebuínos” ;
Sistemas de
Produção
– SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Manejo:
– Animais mais produtivos primeiros a
entrar nos piquetes;
– Vaca não deve ingerir acima de 3 kg de
concentrado por vez (pH ruminal cai
reduzindo a digestão da fibra,
favorecendo a acidose e laminite);
– Manejo da pastagem
» produtiva e capaz de fornecer alimento de
boa qualidade por longos períodos.
Sistemas de
Produção
– SISTEMA SEMI-INTENSIVO
• Manejo:
– Vacas de porte médio são mais
eficientes no sistema de alimentação a
pasto;
– Vantagem do animal médio – maior
facilidade para movimentar, gerando
uma menor exigência de energia para
mantença;.
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Adotado nas regiões próximas a grandes
centros consumidores, onde há escassez de
áreas para pastoreio;
• Áreas menores e custo elevado (Terra);
• > Produtividade (produção x área);
• > preocupação com os índices produtivos;
• Controle em todas as etapas de produção;
• Corte e Leite;
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Objetivos:
– Maximizar a produção microbiana no
rúmen – animais de grande porte;
– Elevar produções diárias individuais;
– Aliar genética e ambiente adequado
(redução do estresse e boa
alimentação);
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Objetivos:
– Fornecer volumoso de qualidade e em
quantidades adequadas;
» silagem de milho e de sorgo, a cana
fresca picada e, em menor
proporção, as silagens de gramíneas
– Elevar potencial genético da planta
forrageira
» Altas produções de MS;
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Objetivos:
– Aplicar tecnologias especiais de manejo
e consequentemente mão-de-obra
especializada;
– Condições higiênicas e sanitárias
rigorosas.
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Fases de criação de gado de corte para
ciclo completo, PASTAGEM:
– Cria
– Recria
– Engorda/Terminação
– Matrizes
– Maternidade
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Fases de criação de gado de corte,
CONFINAMENTO:
– Engorda/Terminação;
– Recria/Terminação;
– Animais adultos;
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Confinamento
– Os animais são encerrados em piquetes
ou currais com área restrita, e onde os
alimentos e água são fornecidos em
cochos.
– No Brasil - época seca do ano, entre
safra – 3% das propriedades
– Uso de concentrados, volumosos e
aditivos
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
– Terminação de bovinos – antecede o
abate do animal
» A qualidade da carcaça depende do
desempenho obtido nas fases
anteriores (cria e recria).
– Deve ter Centro de manejo, área para
produção e preparo dos alimentos, área
para os currais de engorda e instalações
de gerência.
– Cocho e bebedouros.
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
– Tipos de confinamento
» Aberto – currais abertos
» 8 a 20 m2/animal
» Fechado – galpões fechados
» 3 a 5m2/animal
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• À pasto
– Rotacionado
– Misto
– Pastoreio Racional Voisin
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Rotacionado
• Área é dividida em piquetes que são
submetidos a períodos alternados de
pastejo e descanso.
• Proporciona maior controle sobre o pasto.
• Permite definir quando e por quanto
tempo as plantas estarão sujeitas à
desfolha.
• Pastejos mais uniformes e eficientes.
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Rotacionado
N°de piquetes = (período de descanso / período de
ocupação) + 1
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Rotacionado
• Quanto maior a taxa de crescimento da
planta forrageira menor deve ser o período
de ocupação.
• No primeiro pastejo, deve-se entrar nos
piquetes antes do período de descanso
estabelecido e fazer pastejos leves.
• Ou diminuir o n° de animais e ir
aumentando conforme a necessidade.
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Rotacionado
• Vantagens:
– melhor aproveitamento da forragem
– melhor qualidade da forragem durante o
período de inverno
– melhor conservação do solo
– melhor administração do sistema
– maior lotação animal
• Desvantagens:
– aumento de divisões de pastagens
– melhor acompanhamento técnico do sistema
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Misto
– Alternância entre duas dietas
» Cocho e pasto
» Acesso livre
» Controle de consumo
» Períodos longos de estiagem
Não confundir com
Pastejo Misto
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTENSIVO
• Pastoreio Racional Voisin (PRV)
• É o manejo racional de pastagem que
preconiza a divisão da área de pasto em
várias parcelas, em que, na mesma, são
fornecidos água e sal mineral.
– Aumento da produtividade
– Cálculo de disponibilidade de pastagem
– Dia e hora
– Mais complexo que o rotacionado
Sistemas de
Produção
– CREEP FEENDING
• Reforço alimentar com uma ração
concentrada balanceada em cocho
privativo.
– O consumo pode controlado mediante
fornecimento em conjunto com o sal
mineral.
• Aumentar o ganho de peso à desmama
• Na fêmea melhora a condição corporal da
vaca, retorno ao cio, aumento da taxa de
prenhez.
Sistemas de
Produção
– CREEP FEENDING
• A partir de 90 dias (queda na produção de
leite)
– Exigências nutricionais aumentam
– Alterações no sistema digestivo
• 0,5 a 1,0% do peso vivo do bezerro em
concentrado
Sistemas de
Produção
– CREEP GRAZING
• Suplementação de bezerros em
aleitamento com pastagens de qualidade.
• Pode ser feito de duas maneiras:
– Utilizar uma área de pasto de acesso
exclusivo dos bezerros.
– Utilizar de sistema rotacionado em que
os bezerros têm acesso ao pasto antes
das vacas.
Sistemas de
Produção
– SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-
PECUÁRIA E FLORESTA
• Diversificação ;
• Aumento da produção por área;
• Sustentabilidade ambiental e econômica;
• Tipos:
– Lavoura-Pecuária – Agropastoril
– Pecuária-Floresta – Silvipastoril
– Lavoura-Pecuária-Floresta –
Agrossilvipastoril
– Lavoura-Floresta – Silviagrícola
Sistemas de
Produção
– SISTEMA SILVIPOSTORIL
• É a combinação intencional de árvores e
gado numa mesma área ao mesmo tempo e
manejados de forma integrada, com o
objetivo de incrementar a produtividade
por unidade de área.
– Conforto térmico
» > ganho de peso e prod. leite
– Produção de madeira
– Ganhos ambientais
Sistemas de
Produção
– SISTEMA AGROSILVIPOSTORIL
• Produção agropecuária que faz uso
sustentável da terra e dos recursos
naturais, combinando a utilização de
espécies florestais, agrícolas, e, ou, criação
de animais (corte, leite, equinos, ovinos e
caprinos), numa mesma área, de maneira
simultânea e, ou, escalonada no tempo.
Sistemas de
Produção
– SISTEMA AGROSILVIPOSTORIL
• Grãos
– Arroz
– Milho
– Feijão caupi
– Soja
• Forragens
– Braquiarão
– Quicuio
– Panicum sp.
– Pueraria
Sistemas de
Produção
– REPRODUTORES
• Machos selecionados para reprodução
– MATRIZES
• Fêmeas pluríparas (a partir da 2° cria)
– BEZERRO (a)
• Animais até 12 meses
– NOVILHO (a)
• 12 a 24 meses
– PRIMÍPARAS
• Fêmea com 1°cria ao pé
– GARROTE (a)
• Acima de 1 a 3 ano
Categorias
Zootécnicas
– VACAS SOLTEIRAS
• Fêmeas adultas sem touro
– VACAS AMOJADAS (GESTANTES)
• Fêmeas adultas pré parição, úbere repleto de
leite/início da produção de colostro
– VACAS DESCARTE
• Fêmeas de idade avançada ou com
diagnóstico de gestação negativo
– RUFIÃO
• Macho castrado ou Fêmea androgenizada
para uso em programas de I.A
Categorias
Zootécnicas
– REBANHO DE CRIA
• Fêmeas com cria e reprodutor ou fêmeas com
novilhas e reprodutor.
– REBANHO DE RECRIA
• Animais de sobreano ou entre 1 e 2 anos de
idade, fêmeas e machos castrados.
– TERMINAÇÃO
• Machos castrados com mais de 2 ou 3 anos,
além de animais de trabalho e reprodutores
reservas.
Organização
do rebanho
Desmame ao
Abate
Desmama
A
b
a
t
e
Stress Pós-
Desmama Confinador
Comerciantes 1
Atravessadores
Comerciante 2
Atravessadores
Recria
Cria
– INTENSIFICAÇÃO DA CRIAÇÃO
• Não existe animal “precoce” (por
natureza)
• Existe condições de criação que
possibilitam que o animal venha a
manifestar todo o seu POTENCIAL
GENÉTICO, apresentando então
“precocidade” em relação à outros
animais.
Animal
Precoce
Desmama Confinamento
– Brasil: Novilho Precoce – 16 a 22 meses
– Desmama: mais pesada (creep feeding)
– Genética: animais europeus ou cruzamento
industrial com base européia
• Europeus consomem mais e apresentam
melhor conversão alimentar
• Gado mais indicado para confinamento
Animal
Precoce
– INSTALAÇÕES GERAIS
• Bovinos são animais gregários
– Amenizar estresse do sistema produtivo
• Instalações Simples
– Cercas, estradas, corredores;
– Curral;
– Cochos para suplementação;
Instalações
– CONTENÇÃO E ALOJAMENTO
– CERCAS
• Arame farpado
– Danos ao couro
– > gasto de instalação
– Mão de obra
• Arame liso
• Elétrica
Instalações
– CONTENÇÃO E ALOJAMENTO
– CORREDORES
• Acesso ao pasto, currais e instalações
• Espaçamento entre 6 a 12m
Instalações
– MANEJO
– CURRAL
• Procedimentos de identificação
• Procedimentos reprodutivos
• Procedimentos da clínica médica
• Desempenho animal
• Movimento animal
• Carga e descarga
Instalações
– MANEJO
– CURRAL
• No centro da propriedade
• O local deve ser firme e seco,
preferencialmente plano, não sujeito à
erosão.
• Levando-se em conta a área útil e a relação
de 2 m2/cabeça
• Levando-se em conta a área útil e a relação
de 2 m2/cabeça..
• capacidade de reunir animais que serão
trabalhados em lotes.
Instalações
– MANEJO
– CURRAL
• Pré-seringa
– Manga - conjunto de divisórias do
curral, elas são menores que as
remangas e servem para acomodar
pequenos grupos de animais, antes e
após as apartações
• Seringa
Instalações
– MANEJO
– CURRAL
• Brete
– Caminho
– 1,6 m de alt
– Plataformas laterais 0,75m alt /0,9m lag
Instalações
– MANEJO
– CURRAL
• Apartadores
• Porteiras de apartação na saída do tronco e
na saída da balança
• Distribuição dos animais pós-manejo
Instalações
– MANEJO
– CURRAL
• Remangas
– Local entre área de criação dos animais
e o curral de manejo -saída
Instalações
– MANEJO
– BEBEDOUROS/COMEDOUROS
• Espaço disponível por animal 1,2 a 1,25 m
para vacas leiteiras (comedouros)
• Bebedouros devem oferecer 20 a 40l de
água /animal /dia.
• Largura 0,70m, caso o acesso dos animais
seja por um lado e de 1,00m para acesso
pelos dois lados.
• Altura de 0,75. para animais adultos e
0,50m para os bezerros
Instalações
Galpão, cochos e bebedouros devem ser
despostos no sentido Leste – Oeste e com a parte
mais baixa da cobertura para o Norte, evitando
o sol direto nos alimento
Instalações
– PREPARAÇÃO SUPLEMENTOS E RAÇÕES
• Fábrica de Sal Mineral e Suplementos;
• Sal Mineralizado;
• Sal + uréia;
• Sal Proteinado e Sal Proteico Energético;
• Rações;
Instalações
– ÁREA DE PREPARAÇÃO DO VOLUMOSO
– ÁREA DOS SILOS PARA VOLUMOSO
– FORNECIMENTO DE ÁGUA
– ÁREA DOS CURRAIS DE CONFINAMENTO
• Currais de confinamento
– LOCALIZAÇÃO DAS LINHAS DE COCHO
Instalações
– SALA S DE ORDENHA
• Ordenha com balde-ao-pé é o tipo mais
simples e mais barato de ordenha,
podendo ser empregada tanto em galpões
simples (mais comum) quanto em salas
com fosso. Seu uso é mais frequente em
rebanhos pequenos.
Instalações
– SALA S DE ORDENHA
• Ordenha tipo espinha-de-peixe os animais
ficam posicionados diagonalmente em
relação ao fosso de ordenha, o que facilita
a visualização do úbere e dos tetos.
– Ocupam menor espaço na lateral do
fosso.
– Pode ser unilateral, com as vacas
posicionadas em apenas um dos lados
do fosso; ou bilateral, quando elas ficam
posicionadas nos dois lados do fosso.
Instalações
– SALA S DE ORDENHA
• Ordenha tipo tandem (fila indiana) os
animais ficam dispostas uma à frente da
outra, em posição paralela ao fosso.
– É o único modelo que possibilita a
ordenha mecanizada com bezerro ao pé.
– Ocupam espaço maior na lateral do
fosso, o que torna difícil adotá-lo em
rebanhos grandes, pois exige uma sala
muito comprida, que dificulta o trabalho
do ordenhador.
Instalações
– SALA S DE ORDENHA
• Ordenha tipo lado-a-lado os animais
ficam em posição perpendicular ao fosso,
uma ao lado da outra.
• Redução no espaço ocupado por vaca
durante a ordenha.
• Posicionamento dificulta a visualização
completa do úbere e dos tetos (de costas
para o fosso).
Instalações
– SALA S DE ORDENHA
• Há ainda outros tipos de ordenhas
mecanizadas, como por exemplo, as
ordenhas em carrossel e robotizada, que
são sistemas mais sofisticados e, portanto,
mais caros; o que faz com que sejam raras
em nosso país.
Instalações
– SALA S DO LEITE
• Pia
• pré resfriador, resfriador
• porta latões (caso utilizados)
– SALA DAS MÁQUINAS
• Abrigar o compressor do resfriador
• Bomba de vácuo do sistema de ordenha
mecânica
• Bomba d’água gelada dos resfriadores
• Pé direito pode ser menor que na sala de
leite
Instalações