Bolívia e o Heartland Sul-americano
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RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
1 IDENTIFICAÇÃO
Título do Plano de Trabalho: Recursos Naturais e a Integração da Rede de Transportes Sul-
Americana: Integração Continental e Desintegração Nacional na Bolívia?
Nome do Bolsista: Karoline Moraes Costa
Nome do Orientador: Matheus Hoffmann Pfrimer
Local de execução: Núcleo de Pesquisa e Estudos em Relações Internacionais – NUPERI
Vigência do plano de trabalho: Agosto de 2014 a Julho de 2015.
2 INTRODUÇÃO
Por muito tempo, o território boliviano não foi considerado como área estratégica ou de
primeira importância por estrategistas e governos de outros países, particularmente das duas
potências sul-americanas: Brasil e Argentina. No entanto, como efeito de estudos aprofundados e
análises detalhadas sobre sua posição geográfica e riqueza de recursos naturais, aquele país passou a
ser visto como ponto estratégico valioso na América do Sul, tornando-se objeto de disputa de
influência externa durante um período o qual ficou conhecido como de contenção.
A escolha da Bolívia como destino para o qual se direcionavam os interesses, especialmente
da Argentina e do Brasil, se devia a analogia a ela como o “Heartland Sul-americano”. Baseado na
concepção de Heartland1, o professor de história do Brasil na Universidade de Creighton, Lewis
Tambs, desenvolveu em 1965 tal teoria para o território sul americano (PFRIMER; ROSEIRA,
2009). Quem dominasse a Bolívia exerceria influência sobre todo o subcontinente.
Após certas mudanças no contexto político da América do Sul no início dos anos de 1980, a
fase de contenção dá lugar a uma nova: a de integração. A Bolívia passa então a ser vista como um
dos fatores estratégicos cruciais para a consolidação desta integração e os novos discursos
proclamados pelas potências regionais se empenham em avançar nesta direção. Além disso, um
personagem fundamental pode ser designado para que ela represente: o hub logístico2 da América do
1 Heartland é a nomenclatura dada por Halford Mackinder para sua teoria sobre um pivô geográfico na Eurásia, o qual quem dominasse, deteria poder sobre as outras regiões do mundo.
2 Hub logístico pode ser interpretado como centro de distribuição e conexões logísticas.1
Sul. Estaria a Bolívia pronta para tal papel? Se não, o que lhe falta? Destacando sua posição
estratégica veemente comprovada e considerando o território boliviano um ponto fulcral para a
integração do continente (VALENCIA VEGA apud PFRIMER, 2011) a possibilidade da
concentração dos principais meios logísticos terrestres (rodoviário e ferroviário) no país também
devem ser analisados.
Portanto, levando em conta o chamado triângulo estratégico boliviano3, a região amazônica
corresponde a uma área estratégica de estímulo à integração regional, trazendo benefícios políticos,
econômicos e sociais ao Estado boliviano que só o multilateralismo pode viabilizar (ver Mapa 1). O
mapa abaixo explicita como a frente de integração vem operando em território Boliviano.
Mapa 1 – Principais Biomas, Redes territoriais do Triângulo Boliviano e Frentes de Ocupação
Bolivianas.
Fonte - Organizado por PFRIMER (2011) com base em IIRSA (2008) e a partir de imagens do programa WIKIMAPIA (29/01/2010).
De antemão, vale ressaltar que a Bolívia necessita fortalecer a sua integração e coesão
internas, distribuindo de forma equânime e justa os recursos de infraestrutura e amparo estatal, para
3 O conceito de triângulo estratégico boliviano foi cunhado pelo general brasileiro Mario Travassos, importante expoente do período de contenção, e caracteriza o confronto de interesses brasileiros, argentinos e bolivianos. Segundo Travassos, “a chave desse problema se encontrava no chamado triângulo econômico Cochabamba-Santa Cruz de la Sierra-Sucre, verdadeiro signo de riqueza boliviana” (TRAVASSOS, 1935, p. 41 apud PFRIMER, 2011, p. 134). Entretanto, houve um deslocamento do vértice do triângulo para Tarija. Pois Sucre perdeu importância política, já que não é mais capital da Bolívia.
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que sejam abolidas as possibilidades de rixas, divisões e insatisfações generalizadas internamente.
Porém, como executar tudo isso? E quais as consequências, em especial ambientais, que o
desenvolvimento infraestrutural e a integração podem trazer? Esta pesquisa busca preencher as
lacunas deixadas por estas e outras questões levantadas pela materialização dos discursos
integracionalistas – em especial, os projetos descritos a seguir.
A agenda dos países sul-americanos no novo século sempre estiveram compostas de projetos
para aumentar quantitativa e qualitativamente a integração. Além dos blocos econômicos existentes
formados nas micro-regiões – como o Mercosul4 e a CAN5, por exemplo – outros órgãos e planos
foram criados para focarem e trabalharem com a integração do continente como um todo. Dentre
eles destacam-se a Iniciativa para Integração Regional da Infraestrutura Sul-americana (IIRSA), a
União das Nações Sul-americanas (UNASUL) e o Conselho Sul-americano de Infraestrutura e
Planejamento (COSIPLAN).
Criada no ano de 2000, a IIRSA tem como objetivo construir junto aos doze países da
América do Sul6 uma agenda comum para impulsionar os projetos de integração da infraestrutura no
continente. Como um dos objetos de nossa pesquisa, temos as rodovias e ferrovias que conectam o
continente. Elas são os principais meios de transporte de carga e foco da maioria dos projetos
elaborados pela IIRSA para ampliação dessa rede logística e de infraestrutura da integração. A
Iniciativa, em seus primeiros dez anos de existência, criou um portfólio com mais de 500 projetos de
infraestrutura, organizada em 10 Eixos de Integração e Desenvolvimento (EIDs), que buscam as
necessidades físicas de cada região para conectá-las as demais. E uma agenda de implementação
para 31 dos considerados projetos prioritários (API). A partir de 2011, ela foi incorporada ao
COSIPLAN, um foro técnico da UNASUL, iniciando uma nova etapa para que se prossiga com a
execução dos planos.
Nesta pesquisa, nos desvencilharemos das teorias da integração comuns das Relações
Internacionais que focam majoritariamente nos âmbitos econômicos e institucionais. Não de forma
inédita mas menos comum, associar a teorias Pós-positivistas ao fenômeno da integração é a
4 Mercado Comum do Sul, criado em 1991 após a assinatura do Tratado de Assunção era composto originalmente pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Em 2012 o Paraguai foi suspenso e a Venezuela integrou o bloco.5 Comunidade Andina de Nações, criado em 1969 pelo Acordo de Cartagena, era composto por Bolívia, Chile (deixou o bloco em 1976), Colômbia, Equador e Venezuela (deixou o bloco em 2006).6 Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
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proposta mais adequada para estudarmos as dinâmicas territoriais da América do Sul, visto que
partimos dos pressupostos construtivistas de discurso e práticas.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Estudar o papel que a Bolívia desempenha na integração regional da América do Sul em
seus diversos projetos: IIRSA, UNASUL e COSIPLAN. Relevando principalmente as
consequências que essas iniciativas trazem para o âmbito nacional do país.
3.2 Objetivos específicos
Apresentar o histórico da construção da infraestrutura geral para a integração do território
Sul-Americano até o presente momento e os projetos de expansão desta;
Verificar o grau de comprometimento dos países envolvidos no avanço e consolidação
destes projetos;
Apontar as possibilidades e dificuldades na execução destes;
Analisar a importância da Bolívia, considerada território estratégico, na criação de uma
central logística para o subcontinente;
Classificar qualitativamente a afirmação de que na América do Sul se pratica a integração
regional em detrimento da nacional;
4 MATERIAIS E MÉTODOS
A metodologia utilizada na presente pesquisa possui caráter qualitativo, e têm como
principal instrumento a revisão bibliográfica de diversos livros, artigos e documentos sobre
história, geografia, política e sociologia da Bolívia; teoria Geopolítica e Pós-Colonial; bem como
análise de mapas e dados sobre a infraestrutura de transporte e integração na região.
Sob a ótica da teoria Pós-Colonial de Derek Gregory (2004) e algumas de suas correntes
boliviana como as obras de Juan José Bautista (2010) e Zavaleta Mercado (1967), foram
analisadas as representações geopolíticas de Heartland Sul-americano, uma analogia da teoria de
4
Halford Mackinder (1904), e País de Contatos – área que interliga as três regiões fisiográficas do
subcontinente Andes, Bacia Amazônica e Bacia do Prata para a Bolívia. As implicações de
mudanças territoriais, projeção de poder e de integração previstas por estes imaginários foram
desconstruídas nos níveis nacional e regional (América do Sul) a partir do entendimento sobre a
subjetividade dos povos que compõem o Estado Plurinacional Boliviano.
Com enfoque principal na analise da infraestrutura logística – rodoviária e ferroviária –,
fora estudada a construção das intersubjetividades nas relações entre os atores da integração
regional e a fragmentação nacional a partir das práticas dos Estados, das instituições multilaterais
e da pluralidade dos povos bolivianos. Levando em conta principalmente as ações e projetos que
compõe a agenda da IIRSA e COSIPLAN, principais órgãos que concernem este âmbito da
integração física, fora possível entender o novo arranjo territorial – triângulo estratégico Santa
Cruz de la Sierra - Cochabamba-Tarija.
Verificou-se o nível da falta de integração nacional na Bolívia pelos fluxos de transporte
via rodovias e ferrovias construídas. Da mesma forma, foram analisados os projetos de
construção de nova infraestrutura de integração regional, e de que modo esta contribuiu para
melhorar ou piorar a desintegração nacional.
5 RESULTADOS
Com base nos documentos e dados sobre a infraestrutura e integração na Bolívia
analisados, e pelas lentes da teoria Pós-Colonial, fora evidenciado uma controvérsia entre o
imaginário geopolítico Heartland Sul-americano e a Razão Boliviana. Esta é um conceito que
segundo Bautista (2010) fundamenta a base da identidade comunitária do povo boliviano, nos
moldes da compreensão do passado indígena e colonial, e a atualidade. O imaginário Heartland
era uma analogia de uma área estratégica na Eurásia para a América do Sul (PFRIMER;
ROSEIRA, 2009, p.08) baseada na lógica moderna de se pensar a maximização do poder,
exploração de recursos e desenvolvimento nos moldes ocidentais e prioritariamente do Norte.
Esta analogia perfazia os interesses dos vizinhos da Bolívia em seu território fisiograficamente
diverso e rico em recursos. Uma vez que a consolidação das fronteiras bolivianas aconteceu e não
houveram mais perdas territoriais, aumentou-se o desinteresse por parte dos seus vizinhos em
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consolidar um tipo de influência no país, e o discurso do Heartland Sul-americano fora
abandonado por eles.
Entretanto, estudiosos e políticos bolivianos acreditavam no discurso do destino
geográfico de potencial maximização do poder na região destinada a Bolívia, e práticas
territoriais que seguiam esta mesma lógica eram implantadas na infraestrutura de comunicação no
país. A exemplo deste fato existe o discurso de que a Bolívia seria o País de Contatos na América
do Sul. Pozo Medina (1987) argumenta que o desenvolvimento dos triângulos estratégicos –
Santa Cruz de la Sierra - Cochabamba - Sucre, e posteriormente Santa Cruz de la Sierra -
Cochabamba - Tarija – é essencial para reverter a desintegração nacional, e capacitar a Bolívia
com uma força política e econômica suficiente para que ela desempenhe seu papel como tal
potencial que ela tinha.
Numa nova fase de relacionamento cooperativo e de integração com seus vizinhos este
novo imaginário geopolítico – País de Contatos, também baseado na lógica moderna – é aceito
pelas instituições responsáveis por consolidar a infraestrutura demandada. Nota-se pela análise
dos Eixos de Integração da IIRSA que a Bolívia faz parte de 4 deles, o que comporta centenas de
projetos de infraestrutura para integração regional no continente. O principal ponto de atrito entre
a Razão Boliviana e estes projetos de integração regional se dão pelo fato de que estes seguem a
lógica moderna de exploração do território e dos recursos, enquanto os povos bolivianos, com
base em sua Razão, sofreram a modernidade pelo colonialismo, produto primário daquela.
Estudou-se a compatibilidade de interação entre as duas lógicas através do Estado Plurinacional
Boliviano e o governo de Evo Morales, bem como as implicações territoriais que isto traria.
6 DISCUSSÃO / CONCLUSÕES
Observa-se que os projetos de integração e de desenvolvimento de infraestrutura guiados
pela lógica moderna – como a IIRSA e o COSIPLAN, por exemplo – priorizam a integração
regional no subcontinente em detrimento da integração nacional no território boliviano. O
desenvolvimento se concentra nas áreas do triângulo estratégico, mantendo as regiões mais
afastadas igualmente isoladas e subdesenvolvidas. Da mesma forma, os fluxos de transporte que
passam por essas vias rodoviárias e ferroviárias têm como principal destino os países vizinhos da
Bolívia, portanto as mercadorias não são consumidas internamente.
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A Bolívia têm potencial para estabelecer-se como Hub logístico na América do Sul, mas
pode-se dizer, a partir da pesquisa desenvolvida, que os projetos de desenvolvimento da
infraestrutura de transporte no país priorizam benefícios internos ao bloco sul americano do que a
própria Bolívia. É válido mencionar que apesar de não favorecer a integração nacional, os
projetos de integração regional não desarticulam ainda mais diversas regiões bolivianas.
Uma alternativa possível para administrar os projetos guiados pela lógica moderna da
integração regional, e ao mesmo tempo incorporar os aspectos da Razão Boliviana as decisões do
Estado e aos projetos de desenvolvimento nacional é a implementação do Estado Plurinacional
Boliviano. A proposta do modelo do Estado Plurinacional é de valorizar a diversidade cultural
indígena, porém, sem descartar o desenvolvimento guiado pela lógica moderna. Ela ainda abarca
o combate ao racismo, à discriminação e à exclusão. Do mesmo modo a construção de um Estado
intercultural e autenticamente democrático que se baseie na pluralidade cultural da pátria
boliviana. Cria-se então uma lógica híbrida moderna e de subjetividade boliviana que orienta as
decisões do Estado, assim, este passa a oferecer espaço a novos atores sociais anteriormente
excluídos do processo de tomada de decisão, dando oportunidade a um novo tipo de
desenvolvimento humano ao passo que há continuidade no desenvolvimento infraestrutural e
econômico.
6 MATÉRIA ENCAMINHADA PARA PUBLICAÇÃO
Publicação do artigo científico intitulado “Integração territorial sul-americana: o papel da
infraestrutura na inserção da Bolívia como ator de destaque” nos Anais eletrônicos do II Encontro
Acadêmico Científico de Relações Internacionais da PUC Goiás. Disponível no link:
<http://eacri.com.br/wp-content/uploads/2015/05/2014-II-EACRI-Anais.pdf>.
Artigo sob análise do orientador com previsão de encaminhamento para publicação em
revista eletrônica de Relações Internacionais até a primeira quinzena do próximo mês. Título:
“Heartland Sul-americano: descolonizando discursos geopolíticos sobre a integração regional”.
7 BIBLIOGRAFIA
7
BAUTISTA, Juan José. Crítica de la Razón Boliviana: Elementos para una crítica de la Subjetividad del boliviano-latino-americano. La Paz: Ediciones Rincón, 2010.
DERECHOTECA. Constitución Política del Estado Plurinacional de Bolivia febrero 2009. Disponível em: <http://www.derechoteca.com/gacetabolivia/constitucion-politica-del-estado-plurinacional-de-bolivia-febrero-2009/>. Acesso: 07/06/15.
GREGORY, Derek. The Colonial Present. Malden, USA: Blackwell, 2004, p. 1-29.
IIRSA. Eje Interoceánico Central. Disponível em: <http://www.geosur.info/geosur/iirsa/pdf/es/grup_ioc.jpg> Acesso em: 18/06/15.
IIRSA 2000 - 2010. Disponível em: <http://www.iirsa.org/Page/Detail?menuItemId=28>. Acesso: 09/04/15.
MACKINDER, Halford. The Geographical Pivot of History. In: The Geographical Journal, Nº 4, Vol.23, 1904.
PFRIMER. Matheus. Heartland Sul-americano? Dos discursos geopolíticos à territorialização de um novo triângulo estratégico boliviano. GEOUSP, n. 29, 2011.
PFRIMER, Matheus; ROSEIRA, Antônio Marcos. Transformações Territoriais na Bolívia: Um Novo “Triangulo Estratégico”?. In: 12º Encuentro de Geógrafos de América Latina. Montevideo, 2009.
POZO MEDINA, Julio. Geopolitica y Geoestrategia. La Paz: Editorial Aeronáutica, 1987.
TRAVASSOS, Mário. Projeção Continental do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1935.
VALENCIA VEGA apud PFRIMER. Heartland Sul-americano? Dos discursos geopolíticos à territorialização de um novo triângulo estratégico boliviano. GEOUSP, n. 29, 2011, p. 134.
ZAVALETA MERCADO, Rene. Bolivia: el Desarrollo de la Conciencia Nacional. Montevideo: Editorial Dialogo, 1967.
8 PERSPECTIVAS DE CONTINUIDADE OU DESDOBRAMENTO DO TRABALHO
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A partir dos dados coletados, revisão da bibliografia mencionada e conclusões da presente
pesquisa é possível levantar novos questionamentos sobre a interação entre o Estado
Plurinacional Boliviano e as iniciativas de integração infraestrutural na América do Sul. Caberia
uma análise comparativa entre as perspectivas de desenvolvimento econômico com base nestas
iniciativas, e de desenvolvimento humano e social pela ação do Estado Plurinacional e
valorização dos povos indígenas.
9 OUTRAS ATIVIDADES DE INTERESSE UNIVERSITÁRIO
Apresentação de artigo científico no simpósio durante o II Encontro Acadêmico Científico
de Relações Internacionais da PUC Goiás (II EACRI) intitulado “Integração territorial sul-
americana: o papel da infraestrutura na inserção da Bolívia como ator de destaque”.
Apresentação dos resultados da pesquisa em pôster durante o 5º Encontro Nacional de
Relações Internacionais da ABRI (Associação Brasileira de Relações Internacionais) em julho de
2015. Título do trabalho: “Heartland Sul-americano: descolonizando discursos geopolíticos sobre
a integração regional”
10 APOIO E AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, Dr. Matheus Pfrimer pela oportunidade de participar desta pesquisa e
dar início a minha carreira acadêmica sob orientação tão dedicada, debates construtivos,
paciência com minha inexperiência em escrever e meus erros. Obrigada por fornecer quase
inteiramente a literatura sobre o tema desta pesquisa, revisá-la semanalmente, incentivar a escrita
e corrigir meus textos de maneira construtiva e didática.
Ao programa BIC da PUC Goiás por me contemplar com a bolsa de iniciação científica,
uma grande ajuda para uma estudante que dedica seu tempo à pesquisa e a vida acadêmica.
A minha colega de pesquisa, Laura Yoshida, que dividiu comigo os debates,
questionamentos, aflições sobre prazos de entrega e principalmente, corrigiu e comentou cada
linha que fora escrita.
E aos meus pais, por compreenderem minha necessidade de aprofundar minha carreira
acadêmica.
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E a todos os demais colegas, Guilherme Carvalho e Clara Muniz, que me acompanharam
neste ano dedicado a pesquisa e participaram junto comigo em alguns congressos.
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