Boletim Nacional 33
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Nas eleições desse ano, quere-mos apresentar um pré-candi-dato operário e socialista para presidente. Um operário que segue, com muito orgulho, defendendo as bandeiras do socialismo.
José Maria de Almeida, o Zé Maria, começou sua vida política nas greves do ABC, durante a ditadura militar. Esteve preso com Lula em 1980, e fez parte da
geração que criou a CUT e o PT. Mas com o PT governando cidades,
estados e o país, ficou claro que nossas idéias se chocavam. Zé Maria, com ou-tros milhares de homens e mulheres, foi criar outro partido, o PSTU. Ao con-trário dos que se vendem em troca de cargos e salários, Zé Maria seguiu na luta dos trabalhadores e defendendo o socialismo.
ZÉ MARIA
Sabemos que a maioria de vocês defende o governo Lula e quer evitar que a direita (PSDB e DEM) volte a governar. Por isso apóiam Dilma Roussef.
O PSTU também não quer que o PSDB volte. O governo FHC foi um desas-tre, atacando o salário, o emprego e priva-tizando as estatais. Agora a corrupção do governo Arruda em Brasília e as enchentes em São Paulo demonstram o desastre que poderia ser um governo Serra”
Mas, mesmo quem apóia Lula, sabe que o Brasil não mudou na-quilo que é mais importante. Os salários continuam baixos, o ritmo de trabalho é infernal, o desempre-go continua enorme.
Isso acontece porque as multinacionais e os bancos continuam mandando no go-verno, assim como mandavam no governo de Fernando Henrique.
Lula governa com as empresas e se or-gulha disso. Vejam o que ele disse em sua entrevista ao jornal Estado de S. Paulo:
“Essa mistura de um sindicalista com um grande empresário e um documento que fos-se factível e compreensível pela esquerda e pela direita, pelos ricos e pelos pobres, é que garantiu a minha chegada à Presidência”
“Vocês acham que o PSTU ganhará a elei-ção com o discurso dele? Vamos supor que ganhe, acham que governa? Não governa.”
O PSTU realmente não defende um gover-no com banqueiros e multinacionais. Lula diz que governa com os dois lados: a bur-guesia e os trabalhadores. Não é verdade. Só se pode governar para um lado ou para o outro. É como dentro de uma empresa: os patrões querem que os salários sejam baixos para ter lucros maiores. Ou se está com os patrões ou com os trabalhado-res. E Lula, ao governar com a burguesia, deixa de lado os trabalhadores.
Você sabe que no governo Lula os lucros das grandes empresas
aumentaram quatro vezes? Por ou-tro lado, o salário mínimo definido pela Constituição teria de ser, segundo o Dieese, quatro vezes maior.
Vejam só, o salário deveria e poderia ser, como manda a Constituição, quatro vezes maior, mas o que aumentou quatro vezes foi o lucro das grandes empresas.
Defendemos governar com os trabalha-dores, e isso significa dobrar imediatamen-te o salário mínimo e quadruplicar em dois anos. Para isso, é preciso estatizar bancos e multinacionais, sob controle dos trabalha-dores, e avançar em um programa em dire-ção ao socialismo.
Partido Socialista dos Trabalhadores Unifi cadoBoletim nacional Ed. 33 Março.2010
ZÉ MARIA
Governar para a burguesia ou para os trabalhadores?
www.pstu.org.br
UM OPERÁRIO QUE DEFENDE O SOCIALISMO
FALA ZÉ MARIAwww.pstu.org.br
UM OPERÁRIO QUEUM OPERÁRIO QUEFALA ZÉ MARIA
ZÉ MARIAZÉ MARIA
Governar para a burguesia ou para os trabalhadores?
Dobrar o salário de imediato e quadruplicar em dois anos Reduzir a jornada de trabalho para 36 horas Reforma agrária e estatização do agronegócio Romper com o imperialismo e não pagar as dívidas externa e interna Estatizar os bancos e as multinacionais sob controle dos trabalhadores
Reduzir a jornada de trabalho para 36 horas
Romper com o imperialismo e não pagar as Reforma agrária e estatização do agronegócio
dívidas externa e interna Romper com o imperialismo e não pagar as dívidas externa e interna Estatizar os bancos e as multinacionais sob controle dos trabalhadoresEstatizar os bancos e as multinacionais sob
Dobrar o salário de imediato e quadruplicar em dois anos Reduzir a jornada de trabalho para 36 horas
“Nós ajudamos a fundar a CUT em 1983, e assim participamos de grandes greves no passado. Mas, com o governo Lula, a CUT se transformou em uma central chapa branca, pelega, que fica sempre contra as lutas dos trabalhadores, fazendo negociatas com os patrões.
Por isso, ajudamos a criar a Conlutas em 2004, que se transformou em uma referên-cia nacional de lutas. A Conlutas realiza seu congresso em 3 e 4 de junho, e vai se fundir com a Intersindical e outras organi-zações em um congresso nacional, nos dias 5 e 6 de junho, em Santos. Em abril e maio, vão ocorrer as assembléías de eleição de representantes. Participe.
Precisamos de uma alternativa de esquerda e socialista nestas eleições.Uma candidatura operária, que seja parte de nossas lutas salariais, nossa luta contra a opressão da mulher, dos negros e homossexuais, de todos os que não se renderam e seguem empunhando bandeira do socialismo. Esse é o sentido da pré-candidatura de Zé Maria.
Todos ao congresso da classe trabalhadora
Conlutas e Intersindical podem se unificar, em um congresso da classe trabalhadora
“A TV e os jornais só mostraram uma parte da verdade sobre o terremoto. As condições sociais impostas ao Haiti fizeram com que os efeitos do terremoto fossem muito mais graves. A famosa ajuda internacional foi um fracasso e milhares de pessoas
seguem morrendo e 300 mil morreram.O governo dos EUA deu 13 trilhões de
dólares aos bancos durante a crise eco-nômica. Para o Haiti, mandou somente 100 milhões. Em seis anos, o Brasil gas-tou 600 milhões de dólares para manter os soldados ocupando o país, e, agora,
deu só 15 milhões ao povo negro de lá. O Haiti precisa de alimentos, remé-
dios, e não soldados. Defendemos uma solidariedade de classe, trabalhadores daqui ajudando os de lá. Exigimos de Lula que traga os soldados e envie médi-cos e especialistas em reconstrução, etc.
AS VERDADES SOBRE O HAITI
SOLIDARIEDADE SIM
OCUPAÇÃO MILITAR NÃO
Foi para defender essas propostas que o PSTU propôs uma frente classista e socialista com o PSOL e o PCB, para a apresentação de uma candidatura única.
Mas até agora as posicões programáticas do PSOL apontam em sentido contrário. Continuamos com esse chamado, mas se não houver acordo com a defesa de um programa socialista para o Brasil e na independên-cia de classe, ou seja, em uma campanha sem patrões e sem financiamento de empresas, o PSTU lançará sua própria candidatura à Presidência da República.
Em defesa de uma frentesocialista e classista