Boas práticas a implementar na viticultura do Alto Douro … · 2020-07-06 · 0 5 10 20 30 Km!...

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Boas práticas a implementar na viticultura do Alto Douro Vinhateiro em contexto de alterações climáticas Cristina Carlos , Igor Gonçalves

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  • Boas práticas a implementar na viticultura do Alto Douro Vinhateiro em contexto de alterações climáticas

    Cristina Carlos, Igor Gonçalves

  • Contribuir para o desenvolvimento sustentável da vitivinicultura

    na Região Demarcada do Douro (RDD)

    ▪ Associação privada sem fins lucrativos criada em 1982 com o objectivo de melhorar a

    competitividade das empresas do sector vitivinícola e incrementar a qualidade dos vinhos produzidos

    na Região Demarcada do Douro, através de:

    ▪ Apoio técnico

    ▪ Participação em projectos de Investigação aplicada de interesse para o sector

    ▪ Transferência de conhecimento entre o sector científico/tecnológico e o sector vitivinícola

    ▪ Publicações técnicas

    ▪ Participação / Organização de conferências técnico-cientificas

    ▪ Formação técnica

    ▪ Representação Institucional

    ▪Contribuição técnica para decisões de politica vitivinícola

  • Região Demarcada do Douro (RDD) – representatividade da ADVID

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    ²

    ! Associados

    Rios principais

    Baixo Corgo

    Cima Corgo

    Douro Superior

    0 5 10 15 202.5 Km

    Nº Viticultores ADVID 166

    Área de vinha (ha) 6 069.0

    Produção Integrada 5 792.0

    BIO 277.0

    Baixo Corgo Cima Corgo Douro Superior

    45 000 ha (13 297 ha vinha)

    95 000 Ha (20 318 ha vinha)

    110 000 ha(9 842 ha vinha)

    Nº viticultores 20 934

    Área de vinha (Ha) 43 457

    Área vinha / viticultor: 2.07 ha(5 parcelas)

    Fonte: IVDP, 2017ADVID presta apoio técnico a cerca de 14% da área da RDD

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    Mêda

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    Alijó

    Lamego

    ArmamarTabuaço

    M. Frio

    Sabrosa

    P. Régua

    Vila Real

    Vila Flor

    C. Ansiães

    F. E. Cinta

    T. Moncorvo

    V. N. Foz-Côa

    S. J. Pesqueira

    S. M. Penaguião

    0 10 20 305

    Km

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    RDD - Sub Regions

    Baixo Corgo

    Cima Corgo

    Douro Superior

    Vineyard spot*

    Main rivers

    Locations

    ADV - localizada numa das zonas mais sensíveis do ponto de

    vista do impacto das alterações climáticas

    Alto Douro Vinhateiro (ADV) - área classificada pela UNESCO

    Demarcated Douro Region 250 000 haSurface with Vineyards 43 457 ha

    Area classificada do ADV 24 600 ha (10% da RDD)

  • Evolução da produção total na RDD (1930-2010)

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010

    Anos

    Pipas (x1000)

    Fonte: : Martins, C.1990; Casa do Douro e IVDP

    Pipa = 550 L

    ano

    Actividade vitivinícola é extremamente vulnerável aos factores ambientais

  • • Evolução da produtividade / hectare na RDD

    3.5 ton /ha

    4.1 ton /ha

    Fonte IVDP (2017) RUMO ESTRATÉGICO PARA O SECTOR DOS VINHOS DO PORTO E DOURO

    Rendimentos baixos quando comparados com os limites autorizados na RDD(7.5 ton/ha para vinos tintos; 8.8 ton/ha para vinhos brancos)

  • Fonte: OIV, 2017

    • Produtividade média da vinha a nível mundial

    CountryWine Prod.

    (106

    hl)

    Area

    (103

    ha)

    L /

    hectare

    Ton/

    hectare

    Germany 9 102 8824 12

    Australia 13 148 8784 12

    South Africa 10,5 130 8077 11

    Italy 50,9 690 7377 10

    France 43,5 785 5541 8

    USA 23,9 443 5395 7

    Chile 10,1 214 4720 6

    Argentina 9,4 224 4196 6

    Spain 39,3 975 4031 5

    Portugal 6 190 3158 4

    China 11,4 847 1346 2

  • Linhas estratégicas de Investigação e desenvolvimento aplicadas à RDD

    Projectos âncora (necessidades do sector em I&D)

    Alterações climáticas

    Zonagem / viticultura de precisão

    Biodiversidade funcional

    Avaliação da qualidade da uva

    Diversidade genética da videira

    Produção sustentada em viticultura

    Racionalização da vinha na encosta

    Formação de competências

  • - Identificar necessidades do sector vitivinícola e oportunidades de colaboração entre os vários

    agentes

    Objectivos na linha alterações climáticas

    - Recomendar aos viticultores estratégias para reduzir a vulnerabilidade e aumentar a

    capacidade de adaptação às alterações climáticas, promovendo uma maior resiliência do

    património vitícola, uma maior estabilidade de produção com incremento da qualidade dos

    vinhos produzidos

    - Promover estudos que analisem a evolução do clima e promover ensaios que avaliem o

    impacto da aplicação de estratégias de mitigação ou adaptação ás alterações climáticas, em

    colaboração com as entidades do Sistema científico nacional e internacional e o sector vitivinícola

  • • Projecções climáticas 2020, 2050, 2080

    • ADVID Websig

    2012- Edição de Estudo de Previsões climáticas para a RDD

    Disponível em www.advid.pt

    • Prof. Gregory Jones, especialista em alterações climáticas (Oregon, USA)

    http://www.advid.pt/

  • Por comparação com o clima ocorrido no período 1950-2000, visualizar a previsão e

    percepcionar a evolução de 11 parâmetros climáticos para os períodos de 2020, 2050 e 2080,

    sob 3 cenários de emissões de gases de efeito estufa (B2, A1B e A2).

    Estudo de Previsões climáticas para a RDD (Jones, 2012)

    • Utilização de cenários SRES do IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change)

    • Resolução espacial de 1 km2 (100 ha).

    Precipitação Anual (mm)

    Temperatura – Média Anual (ºC)

    Temperatura Activa – Ciclo vegetativo (∑TA, ºC)

    Precipitação – Ciclo vegetativo (mm) – Abril a Outubro

    Temperatura Média – Ciclo vegetativo (ºC) – Abril a Outubro

    Temperatura Máxima – Ciclo vegetativo (ºC) – Abril a Outubro

    Temperatura Mínima – Ciclo vegetativo (ºC) – Abril a Outubro

    Índice de Huglin

    Precipitação – Inverno (mm) – Novembro a Março

    Temperatura Máxima – Inverno (ºC) – Novembro a Março

    Temperatura Mínima – Inverno (ºC) – Novembro a Março

  • Face a estas projecções, o sector vitivinícola da RDD deve adaptar a sua estratégia

    produtiva, com o objectivo de minimizar os potenciais efeitos negativos que induzem

    défice hídrico, stresse térmico e luminoso, que influenciam os processos fisiológicos da

    videira, o seu crescimento vegetativo, produção e qualidade.

  • Consequências (riscos) das alterações climáticas

    • Alterações na ciclo vegetativo: antecipação da maturação e data de vindima (ex. 2017)

    • Aumento da erosão dos solos e redução teor em Matéria orgânica

    • Alteração na incidência e tipologia de pragas e doenças (ex. doenças do lenho, cochonilhas)

    • Alteração na fisiologia da videira (maior stress hídrico, térmico e luminoso)

    • Redução da fertilidade, vigor e perenidade das vinhas

    • Alterações na maturação uva

    • Redução da qualidade e quantidade dos recursos hídricos

    Fonte: Carlos Lopes (ISA)

    • Menor produtividade com impacto importante na sustentabilidade económica com consequências na manutenção da actividade nalguns locais da RDD / ADV

  • Algumas consequências das alterações climáticas na vinha…

    Escaldão Agosto 2018Granizo 2016

  • ▪ Sintomas stress térmico, hídrico e luminoso em Agosto / Setembro 2017

  • Período de implementação

    Estr

    até

    gia

    de a

    dap

    tação

    Gestão da vindima

    Gestão do solo

    Técnicas enológicas

    Castas X porta-enxertos

    Zonagem

    Curto prazo Médio prazo Longo prazo

    Gestão da parede vegetativa

    Adaptado de Brochura ADVICLIM (2016)

    Novos sistemas de plantação

    Técnicas de poda / condução

    Irrigação deficitária

    Medidas de adaptação às alterações climáticas e período de implementação

  • 1,0

    A. Martins, 2010

    Biodiversidade genética: Nº de variedades autoctones* cultivadas / km2 na Europa

    * In national official lists

  • Região Demarcada do Douro: uma das regiões com maior diversidade genética

    150 castas localizadas no Norte de Portugal (RDD e RD Vinhos Verdes)

  • 30 a 40 castas numa vinha velha da RDD

  • Castas mais abundantes na RDD

    Casa do Douro, 2002

    Uma das castas que demonstra maior resistência aos efeitos das alterações climáticas

  • PORVID – Associação Portuguesa para a Diversidade da videira

    ▪ Preservação das variedades autóctones e estudo da diversidade inter-varietal

    ▪ Reverter a erosão genética

    ▪ Criar valor no vinho através da promoção da diferenciação dos nossos vinhos, a nível mundial

  • Conservação da variabilidade genética INTRAVARIETAL em vasos e em ensaios de campo

    ❑ Em ensaios de campo instalados em todo o país e no Pólo Experimental: ≈30 000 genótipos

    ❑ No Pólo Experimental: mais de 16000 genótipos conservados de mais de 200 castas autóctones portuguesas

    (objectivo: 50 000 genótipos, 200 000 vasos)

    PORVID – Associação Portuguesa para a Diversidade da videira

  • Exploração da variabilidade intravarietal

    • Permite efectuar vários tipos de seleção policlonal, com

    diferentes objectivos

    • Importante seleccionar variedades com maior resistência aos

    stresses

    Exemplo: casta Tinta Roriz

    • 30 genótipos selecionados com prioridade às antocianas e

    grau álcool estão agora num segundo ciclo de comparação em

    6 ensaios (4 na região do Douro, 1 no Dão, 1 no Alentejo);

    • Selecção de genótipos mais tolerantes ao calor está em

    curso num ensaio em Reguengos de Monsaraz.

    PORVID – Associação Portuguesa para a Diversidade da videira

  • Importante aprofundar o conhecimento sobre o comportamento de castas minoritárias

    INIAV

    Donzelinho tinto Preto Martinho

    Cornifesto

    Identificação e caracterização de castas minoritárias de Vitis vinifera na RDD (J. Pinto, bolseira UTAD)(analisou Cornifesto, Malvasia preta e Preto martinho)

  • Diversidade da RDD permite relocalizar o vasto património genético da RDD

    0 10 20 305

    Km

    Cota (m)

    50/100

    100/200

    200/400

    400/700

    700/1000

    1000/1300

    1300/1600

    Fonte CAOP e Instituto do Ambiente (2004)

    Classes de altitude na RDD

  • 6 de julho de 2020

    - Plantação do Material vegetativo (castas e porta-

    enxertos) o mais adaptado possível ás diferentes

    exposições, altitudes, solos, atendendo ás

    previsões climáticas

    BIODIVERSIDADE GENÉTICA / ZONAGEM - PRINCIPAL MEDIDA DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

    Fonte: Oliveira 2001

  • BIODIVERSIDADE GENÉTICA – AFINIDADE CASTA X PORTA-ENXERTO COMO MEDIDA DE ADAPTAÇÃO

    Fonte: Alves et al. 2013 (GIESCO)Fonte: Alves et al. 2011 (OIV)

  • Projecto INFRAVINI (2019-2021) – Plataforma para a Gestão das Alterações Climáticas na Vinha

    ObjectivoCriação de uma Infraestrutura de Dados Espaciais de apoio à decisão que incluirá indicadores climáticos e agronómicos,permitindo aos viticultores localizados em qualquer área da RDD vir a usufruir da informação disponibilizada com vista a adaptar as melhores práticas vitícolas

    NORTE-01-0247-FEDER-039739

    Ferramenta de Zonagem

  • Efectuar uma boa preparação do solo e uma boa correcção da sua fertilidade

  • Promover uma boa instalação das vinhas

  • Evitar a orientação das linhas que promovam demasiado a exposição aos raios solares

    Prevenindo eventuais efeitos de “escaldão” da maior intensidade do stress térmico e luminoso

  • Promover a aplicação de protectores foliares (caulino)

    para refletir a radiação e minimizar o risco de escaldão

  • Considerar bem a selecção do sistema de condução da vinha

    Guyot Cordão

    VITISHIDRI-Estratégias para a Gestão do Stress Hídrico da Vinha no Douro Superior

  • Preservar muros de pedra posta (medida contra a erosão)

  • Norte de Portugal – grande risco de Erosão hídrica

  • Edição do manual Protecção do solo em viticultura de encosta

    • Compilação de dados recolhidos na RDD durante vários anos

    • Recomendações para o uso sustentável dos solos da RDD,evitando a sua degradação

    • Publicação premiada em 2016 pelaCNOIV (Comissão Nacional daOrganização Internacional da vinha eVinho) na categoria viticultura

    Disponível em www.advid.pt

    • Participação do Prof. Tomás de Figueiredo (CIMO /ESA /IPB)

    http://www.advid.pt/

  • Preservar e revestir linhas de água (importantes infraestruturas ecológicas na RDD)

  • Onde for possível, promover o armazenamento da água das chuvas

  • Promover a poupança de água e a reutilização de águas residuais das ETAR vinícolas

    http://wetwine.eu/pt-pt/

    http://wetwine.eu/pt-pt/

  • Flora endémica do Douro / ibérica

    Privilegiar o uso de coberturas vegetais com espécies autóctones da RDD

    (menos consumidoras

    de água)

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    ArmamarTabuaço

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    C. Ansiães

    F. E. Cinta

    T. Moncorvo

    V. N. Foz-Côa

    S. J. Pesqueira

    S. M. Penaguião

    0 10 20 305

    Km

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    RDD - Sub Regions

    Baixo Corgo

    Cima Corgo

    Douro Superior

    Vineyard spot*

    Main rivers

    Locations

    Promover o Uso eficiente da água – Ensaios comparativos de Irrigação deficitária

    Aciprestes(RCV)

    Grifo; Canameira, Veiga Redonda(Rozés)

  • Ensaio experimental: 3 modalidades X 4 repetições:

    (NR) Testemunha (não regada)

    (30%) 30% Evapotranspiração (Etc)

    (60%) 60 % Evapotranspiração (Etc)

    NR 60%

    Precipitação anual 530 (mm)

    Ano de plantação 1998

    Casta X porta-enxerto Touriga Nacional x 196-17

    Sistema de condução Royat 12 gomos

    Declive: 24%

    30% NR 60% 30%

    30 et 60% ETc- Evapotransporação corrigidaModalidades de irrigação deficitária

    Ensaio comparativo de Irrigação deficitária monitorizado desde 2002

  • -1.6

    -1.4

    -1.2

    -1.0

    -0.8

    -0.6

    -0.4

    -0.2

    0.0

    8/jun 15/jun 22/jun 29/jun 6/jul 13/jul 20/jul 27/jul 3/ago 10/ago 17/ago 24/ago

    NR R60% R30%

    Po

    ten

    cial

    híd

    rico

    fo

    liar

    de

    bas

    e (M

    pa)

    Ausente a

    ligeiro

    Ligeiro a

    moderado

    Moderado

    a forte

    Forte a

    severo

    Severo

    Escala de Défice

    HídricoFonte:

    Deloire et al., 2005

    N=24

    Inicio

    RD Fim

    RD

    Prec. Acumulada: 343 mm; Precipitação ocorrida durante as medições: 11 mm

    4 mm

    7 mm

    Vindima

    25 Ago

    Pintor06 Jul

    ▪ Avaliação do estado hídrico das vinhas com e sem irrigação deficitária (2017)

    Nível crítico(a partir deste pontotemos fenómenos decavitação e embolia)

  • -1.6

    -1.4

    -1.2

    -1.0

    -0.8

    -0.6

    -0.4

    -0.2

    0.0

    28/mai 7/jun 17/jun 27/jun 7/jul 17/jul 27/jul 6/ago 16/ago 26/ago 5/set 15/set 25/set 5/out

    2002

    2005

    2009

    2012

    2015

    2017

    2019

    Po

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    Pa

    )

    2005 2015 2019

    ▪ Avaliação do estado hídrico das vinhas sem irrigação deficitária (2002-2019)

  • R60%

    R30%NR

    ▪ Aspecto vegetação em Agosto 2015

  • NR

    ▪ Aspecto vegetação em Agosto 2017

    R30%

    R60%

  • A utilização da rega deficitária é uma importante ferramenta de suporte à actividadevitícola porque:

    - Reduzir os impactos negativos do clima na fisiologia da videira (queima, paragensde maturação, redução do vigor, mortalidade de plantas)

    - Regulariza os rendimentos, sem impactos negativos nos parâmetros qualitativosda uva

    ▪ Principais conclusões sobre a utilização da rega deficitária naquele ensaio

  • ▪ Outras medidas a serem testadas na RDD

    Redes de ensombramentoAplicação de composto e biochar ao solo

    foto: F. Gonçalves foto: F. Gonçalves

  • ▪ Conclusões gerais

    • Existem diversas medidas e tecnologias para adaptação às alterações climáticas

    • As várias medidas de adaptação não devem ser generalizáveis mas sim

    adaptadas aos diversos terroirs, anos e diferentes objectivos da produção (por

    cada empresa)

    • São necessários estudos sérios e de longa duração que nos permitam um

    correcto diagnóstico do problema e consequente definição das soluções

    mais adequadas

    Fonte: C. Lopes (ISA)

    • Os estudos devem permitir preconizar medidas de adaptação que sejam o mais

    eficazes possível na redução da vulnerabilidade da viticultura às alterações

    climáticas

  • Obrigada pela vossa atenção