Boas práticas socioambientais das Empresas do Consórcio PCJ

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Boas Práticas Socioambientais das Empresas Associadas ao Consórcio PCJ

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Anuário com as socioambientais realizadas pelas empresas associadas ao Consórcio Intermunicipal das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), durante o ano de 2014.

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Boas Práticas Socioambientais das

Empresas Associadas ao Consórcio PCJ

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BOAS PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS DAS

EMPRESAS ASSOCIADAS AO CONSÓRCIO PCJ

1. CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DOS RIOS PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ

O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí é

uma associação de direito privado sem fins lucrativos, constituída atualmente por 43

municípios e 30 empresas, que tem como objetivo a recuperação dos mananciais de

sua área de abrangência. A base do trabalho está na conscientização de todos os

setores da socidade sobre a problemática dos recursos hídricos da região, no

planejamento e no fomento às ações de recuperação dos mananciais. Fundado em

1989, o Consórcio PCJ arrecada e aplica recursos em programas ambientais, atuando

com independência técnica e financeira e caracterizando-se como uma entidade

suprapartidária, dando exemplo de que é possível a união em defesa do bem comum.

Atualmente o Consórcio PCJ conta com os seguintes Programas Ambientais:

Gestão de Recursos Hídricos, Educação e Sensibilização Ambiental, Cooperação

Institucional, Integração Regional, Apoio aos Consorciados, Resíduos Sólidos, Proteção

aos Mananciais, Saneamento Básico e Racionalização, Sistemas de Monitoramento das

Águas, Grupo das Empresas, Parcerias e Captação de Recursos, Planejamento e

Sustentabilidade.

A nossa missão é promover a integração regional, a conscientização ambiental e

o fomento a ações de preservação e recuperação dos recursos hídricos das bacias dos

rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

Um ingrediente essencial, que ajuda a explicar o papel central do Consórcio PCJ

na articulação nas bacias do mais sólido pacto regional pelas águas do Brasil é a sua

preocupação com o planejamento. Logo após a sua criação, o Consórcio PCJ formulou

os seus Macro Programas, com metas e o que deveria ser feito em cada área para uma

gestão sustentável dos recursos hídricos na região. Esses programas, que tinham

horizonte até 2010, foram seguidos à risca, passo a passo, e nesse momento de

contabilizar o que foi feito em duas décadas é possível verificar grande parte que o

Consórcio PCJ planejou foi seguido, com resultados muito próximos aos previstos.

As ações integradas, planejadas e suprapartidárias perseguidas pelo Consórcio

PCJ foram decisivas para mudar o estado das águas nas regiões das bacias dos rios

Piracicaba, Capivari e Jundiaí, o que garantiu seu reconhecimento nacional e

internacional.

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2. PROGRAMA GRUPO DAS EMPRESAS

O Programa Grupo das Empresas iniciou suas atividades em 1999 com reuniões

trimestrais, que acontecem até hoje tendo como anfitriã uma das empresas

associadas, a qual por tradição faz uma apresentação dos trabalhos por ela

desenvolvidos através de visitas técnicas às suas instalações.

Entre 2002 e 2003 o Grupo das Empresas colaborou com propostas inovadoras

para o processo de eleição dos membros dos Comitês PCJ (Federal e Estadual) no

segmento dos usuários, sendo que hoje os usuários podem eleger suas entidades

representativas.

Em 2005, quando houve a discussão da implantação da cobrança pelo uso da

água na região, o Grupo das empresas teve importante participação, realizando

encontros setoriais, discutindo e mobilizando o setor privado para essa nova realidade.

O Grupo das Empresas tem forte representatividade junto à diretoria do

Consórcio PCJ, onde ocupa três atuantes vice-presidências. A utilização de água das

empresas consorciadas representa 80% do total do uso industrial das Bacias PCJ,

garantindo grande respeitabilidade ao grupo.

O objetivo do Programa Grupo das Empresas é integrar o segmento das

empresas às atividades gerais do Consórcio PCJ, através de encontros técnicos

trimestrais e atividades de consultoria nas áreas de Gestão de Recursos Hídricos,

Saneamento, Reflorestamento, Resíduos Sólidos, Educação Ambiental, Elaboração de

Projetos, Captação de Recursos, Mercado de Carbono e Reuso da Água.

3. PROJETO BOAS PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS

Considerando o fortalecimento das ações de gestão ambiental de nossas

empresas associadas, foi solicitado que fosse encaminhado ao Consórcio PCJ

informações sobre os projetos socioambientais desenvolvidos em cada uma das

plantas, visando reunir todas essas informações em uma publicação.

O projeto tem como objetivo a divulgação e o intercâmbio de boas práticas

adotadas pelas empresas nas áreas de gestão dos recursos hídricos, educação

ambiental, gerenciamento de resíduos sólidos, uso eficiente de energia e demais

projetos que visam garantir a proteção e recuperação da qualidade ambiental das

Bacias PCJ.

No total, 12 empresas participaram do projeto, apresentando suas ações

socioambientais em suas plantas, com seus funcionários, e com a comunidade do

entorno. Esperamos que esse projeto cresça a cada ano, possibilitando que toda a

população das Bacias PCJ conheça mais amplamente o que as empresas estão fazendo

para garantir água de qualidade e em quantidade a todos.

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4. ÁGUAS DO MIRANTE

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5. AJINOMOTO

Local Como era? Ação

EvaporadoresUtilizava água bruta direto nos

Evaporadores e retornava para o rio

Instalação de Torres de

Resfriamento para alimentar os

Evaporadores

CondensadoresUtilizava água bruta direto nos

Condensadores e retornava para o rio

Substituição de Condensadores

(Barométrico/Superfície) e

instalação de purga (drenagem)

automática das Torres de

Resfriamento

Estação de Tratamento de

Água - ETA

A água gerada na lavagem dos filtros

eram descartadas em canaletas e

posteriormente no rio e o lodo não

era centrifugado

Recuperação da água gerada na

lavagem dos filtros e descarga dos

Clarificadores e desaguamento do

lodo, retornando a água para o

início do tratamento

Torres de ResfriamentoAs descargas eram realizadas

manualmente

Instalação de Condutivimetro para

fazer o monitoramento on line e

descarga automática

AbrandadoresA descarga era enviada para canaletas

e posteriormente para o rio

Recuperação dos efluentes de

lavagem

Período: 1998 - 2013

3R: Reduzir, Reutilizar e Reciclar - Redução no consumo de água

Ajinomoto do Brasil Indústria e Comércio de Alimentos LtdaNome: Consumo de água

Objetivo: Reduzir o consumo de água na Ajinomoto do Brasil, unidade Limeira

Resumo: A Ajinomoto conseguiu reduzir 85,9% o consumo de água ao longo do período de 1998 a 2013 com diversas

ações no processo produtivo. Abaixo o histórico das principais ações realizadas:

Local: Limeira/SP

Público Alvo: Colaboradores da empresa e comunidade vizinha

Resultados esperados e obtidos: Reduzir anualmente o consumo de água por tonelada de produção

No gráfico podemos visualizar que a produção aumentou ao longo do período e o consumo de água reduziu:

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6. AMBEV

AMBEV ANUNCIA PROJETO DE PRESERVAÇÃO DO RIO JAGUARI

A Ambev, uma das 30 empresas associadas ao Consórcio PCJ, localizada na

cidade de Jaguariúna (SP), anunciou oficialmente seu novo projeto: apoiar produtores

rurais para que protejam matas ciliares e nascentes dos rios, melhorando assim a

qualidade e quantidade de água disponível. O objetivo é atuar na micro bacia do Rio

Jaguari no município de Jaguariúna, fonte de água na produção da empresa, que

enfrenta dificuldades quando ocorre diminuição da vazão do rio em época de

estiagem, acarretando o aumento da carga de poluição presente no curso d’água.

O projeto leva a chancela do Movimento Cyan – ação coletiva promovida pela

Ambev com o objetivo de incentivar o uso consciente da água – e é fruto da parceria

com a The Natural Conservancy (TNC), entidade que desenvolve planos de preservação

em mais de 35 países. A TNC pretende fazer uma série de estudos na região de

Jaguariúna com a ajuda da Associação Mata Ciliar, com intenção de mapear os

problemas de qualidade de água, quantidade disponível e assoreamento. O resultado

deste estudo será divulgado posteriormente para os produtores, que serão informados

de como poderão acessar e como utilizar os recursos disponíveis.

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Ricardo Rolim, diretor de relações socioambientais da Ambev, explica o motivo

principal da iniciativa. “A AmBev tem 25 anos de história de gestão ambiental realizada

dentro de casa com sucesso. Em 2010, tivemos a primeira iniciativa de ir para fora de

casa quando consolidamos o trabalho interno e nos sentimos seguros para tanto. É

uma tendência. Apenas olhar para dentro de casa não é mais o futuro. Tenho de fazer

minha parte na gestão, mas também o que posso contribuir para a comunidade,

principalmente para uma empresa de grande porte que possa ter esse tipo de

mobilização”, disse Rolim.

Para Anita Diederichsen, coordenadora do programa Produtor de Água Mata

Atlântica e Savanas Centrais da TNC, é importante a cooperação regional no projeto:

‘’Por ser uma visão ousada de investimento eu convido todos que atuam nas bacias

PCJ para compartilhar conosco dessa visão, que é melhorar a qualidade dos

mananciais. Uma das formas é garantir que as florestas sejam realmente mantidas e

dar um passo mais além, o de recuperar áreas importantes na produção de água”,

comentou ela.

Tarcisio Chiavegato, Prefeito Municipal de Jaguariúna, cidade consorciada onde

está localizada a Ambev, também participou do evento e lembrou suas passagens

políticas pelo Consórcio PCJ. “Sou apaixonado pelo meio ambiente e fico feliz por

vocês do Consórcio PCJ estarem presentes em minha cidade prestigiando esse projeto.

Sempre tive uma grande honra em participar da diretoria e do conselho da entidade’’,

disse Chiavegato, um dos conselheiros da nova Diretoria do Consórcio PCJ, eleita no

dia oito de março de 2013.

A Ambev é uma das primeiras empresas a se associar ao Consórcio PCJ,

participando da entidade desde 1996. O Grupo das Empresas Consorciadas tem forte

representatividade junto à Diretoria da entidade, onde ocupa três atuantes vice-

presidências. A utilização de água das empresas consorciadas representa 80% do total

do uso industrial das Bacias PCJ, garantindo grande respeitabilidade ao grupo.

7. DAE JUNDIAÍ

Nome da prática: Reciclagem de material proveniente das obras da DAE SA.

Objetivo: reciclagem dos materiais das obras (terra, pedra) para posterior reutilização

no aterramento de valas.

Período: início de 2013.

Local de desenvolvimento: sede da DAE SA e Geresol (Central de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos).

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Público alvo: DAE SA e municipalidade de Jundiaí.

Resultados esperados: Reciclagem de resíduos gerados nas obras da DAE.

Resultados obtidos: De 100% de resíduos gerados em obras, 40% são reciclados.

Nome da prática: Viveiro de Mudas da DAE Jundiaí.

Objetivo: Produção de mudas de espécies arbóreas e arbustivas nativas e exóticas,

para atendimento aos passivos ambientais da empresa bem como para doação às

instituições, empresas e munícipes interessados.

Período: Início de 2001.

Local de desenvolvimento: Viveiro de mudas da DAE.

Público alvo: DAE e população em geral.

Resultados esperados: Produção, plantio e/ou distribuição de 10.000 mudas/ano.

Resultados obtidos: produção, plantio e/ou distribuição de 10.000 mudas/ano.

Nome da prática: Projeto Pingo de Gente.

Objetivo: Promover a educação ambiental para crianças a partir dos 7 anos, onde

conhecem o percurso da água desde a nascente, passando pela captação, tratamento

e distribuição até as casas, geração e tratamento de esgoto. O projeto leva também

peças teatrais com o tema água para as escolas.

Período: Início de 2013.

Local de desenvolvimento: Instalações da DAE (Sede, Casa de Bombas e Estações de

Tratamento de Água e Esgoto).

Público alvo: Estudantes das redes de ensino municipal, estadual e particular de

Jundiaí.

Resultados esperados: conscientização e educação ambiental em relação ao uso

racional da água.

Resultados obtidos: 17.000 crianças atendidas pelo projeto.

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8. ELEKTRO

Meninos Ecológicos

Para melhorar a arborização nos municípios de sua área de concessão e

promover a conscientização socioambiental, a Elektro desenvolve o Programa Meninos

Ecológicos nas cidades paulistas de Araras, Eldorado, Pariquera-Açu e Fernandópolis. A

iniciativa atende anualmente cerca de 45 jovens de 16 e 17 anos, beneficiados com

orientação de um profissional formado na área ambiental para a produção de mudas

utilizadas em arborização urbana e ações de reflorestamento. Elas também são doadas

a prefeituras, ONGs e escolas da área de concessão da Companhia. O projeto engloba

aulas teóricas sobre diversos temas voltados à sustentabilidade.

Em 2013, como resultado da ação, foram doadas mais 21,3 mil mudas de árvores

de espécies nativas e exóticas. Entre elas, 70 foram destinadas à Creche Municipal

Dona Siomara, em Queluz, sendo algumas plantadas no entorno da instituição de

ensino por crianças e funcionários da Elektro. A Distribuidora também realizou, em

parceria com a prefeitura, diversas ações ambientais para o bem-estar da população,

incluindo palestras sobre poda e os riscos com a eletricidade, além do mapeamento

das árvores em situação crítica, que apresentavam risco iminente de queda.

A produção e plantio de mudas trazem diversos benefícios para o meio

ambiente, em destaque para o aumento da biodiversidade e estabilização do clima

local, regional e global. As florestas aumentam a produção de chuvas, garantindo a

produção de alimentos, energia limpa e manutenção da vida no planeta.

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Escola de Eletricistas

Criado em 2008, o projeto desenvolve e capacita gratuitamente profissionais

para o mercado de trabalho e para suprir a demanda interna da Distribuidora por mão

de obra qualificada. A iniciativa ocorre em cinco localidades da área de concessão e já

formou mais de 400 profissionais (350 deles contratados pela Empresa) com o apoio

das prefeituras e de instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação

(MEC). O treinamento é composto de 972 horas de aulas práticas e teóricas e forma

por turma cerca de 40 eletricistas instaladores residenciais e 20 eletricistas de

distribuição. Em 2013, 100 participantes foram convidados a integrar o quadro da

Elektro.

Elektro nas Escolas

De caráter transformador, o projeto Elektro nas Escolas atua na educação do

público infantil – alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental – e capacitação de

professores da rede pública em 42 municípios da área de concessão da Empresa. O

objetivo é conscientizar e formar multiplicadores em relação à importância do

consumo seguro e eficiente de energia elétrica. Para isso, as escolas recebem a visita

de estações móveis de ensino (caminhões adaptados e equipados com um laboratório

de eficiência energética) e de monitores que desenvolvem atividades lúdicas com os

estudantes. As ações incluem experimentos, demonstração de hábitos de consumo

consciente de energia elétrica, a exemplo de banhos curtos, e apresentação de vídeo

com a trajetória da eletricidade desde a geração até a chegada às residências. As

instituições de ensino participantes também recebem kit com material didático

elaborado pela Procel/Eletrobras, e tem à disposição um portal educacional mantido

pela Elektro para o intercâmbio de informações e fonte de pesquisas escolares.

No período, foram atendidas 334 escolas, 1.734 professores capacitados e

112.815 livros doados, beneficiando 122.096 estudantes. No âmbito do projeto, a

Companhia firma ainda parcerias que possibilitam aumentar o público atendido. Nesse

sentido, em 2013 assinou contrato com o Instituto EFORT, que presta serviços técnicos

a empresas e órgãos do governo nas áreas de energia, meio ambiente e

telecomunicações, além de realizar ações com pessoas com deficiência (PCDs), idosos

e jovens de baixa renda. No total, a Distribuidora destinou no ano R$ 3 milhões ao

Elektro nas Escolas.

Mais informações estão disponíveis no site do projeto:

www.elektro.com.br/elektronasescolas.

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9. ESTRE

ESTRE APRESENTA A EMPRESAS E MUNICÍPIOS TECNOLOGIAS NA GESTÃO E

DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS

A Estre promoveu no dia 10 de abril de 2014, encontro com visita técnica às

dependências de seu aterro sanitário e ao Instituto Estre, em Paulínia (SP). O evento

contou com o apoio do Consórcio PCJ e com a presença de diversos associados à

entidade, entre representantes de municípios e empresas, e teve como objetivo

apresentar o trabalho da empresa e tecnologias na gestão e destinação de resíduos.

Os diretores Ronald Penteado e Breno Palma fizeram um panorama sobre a

situação do manejo de resíduos no Brasil e os desafios que o setor enfrenta para a

implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê entre outras ações, a

eliminação de lixões em 2014 e a implantação e consolidação da logística reversa,

iniciativa que prevê o retorno de resíduos aos seus geradores. “Esse tema não era

abordado pela imprensa, hoje é discutido por todo mundo. Será difícil atingir essa

meta [eliminar os lixões], mas temos de procurar atendê-la, senão no prazo

determinado, que seja num novo prazo mais exequível”, alertou Breno Palma.

A Estre atua em diversas partes do Brasil, em Buenos Aires na Argentina,

Bogotá na Colômbia, além ter 11% de participação na empresa americana Star Atlantic

Waste Holdings. A empresa possui 21 aterros sanitários processando 45 mil toneladas

de resíduos por dia e possui 3.373 clientes privados e 107 prefeituras, atendendo mais

e 22 milhões de pessoas. “Acreditamos no setor. De fato, o Brasil possui muitas

carências na gestão de resíduos, mas nós podemos contribuir e apresentar soluções”,

completou Palma.

No aterro sanitário da Estre em Paulínia está em estudo a viabilização de se

produzir energia por biogás, resultante da decomposição dos resíduos no aterro.

Segundo Ronald Penteado, com o aproveitamento deste gás será possível produzir 25

Megawatts, suficientes para abastecer uma cidade de 180 mil habitantes. De acordo

com Penteado, o custo de produção dessa nova fonte de energia é mais cara que a

hidrelétrica, porém, não mais cara que a termelétrica.

O secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, falou na abertura do

encontro que a operação da Estre na gestão de resíduos é um exemplo para o país.

“Muitas pessoas queriam estar aqui hoje, adquirindo conhecimento nessa área e

tendo essa oportunidade que estamos tendo”, disse ele.

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10. NIVEA

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11. ODEBRECHT AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS

Desde 1997 a concessionária oferecia o “Portas Abertas”. Tratava-se de um

programa de visita às Estações de Tratamento de Água (ETA) e de Esgoto (ETE), que

consistia em atender alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental recebendo

informações e orientações sobre o saneamento em Limeira. O projeto atendeu 3.826

alunos de Outubro de 2013 a Julho de 2014, porém somando todos os anos até 2013 o

projeto atendeu mais de 70 mil crianças.

Porém em razão das obras de ampliação nas Estações de água e esgoto, a

concessionária readequou o programa. Para não deixar de atender seu público a

Odebrecht Ambiental, levou as palestras até as escolas por meio de uma monitora

ambiental, preservando a mesma didática aplicada nas visitas monitoradas. Assim, os

alunos continuarão a receber as informações sobre o tratamento e qualidade da água,

coleta e afastamento do esgoto, orientações sobre o correto descarte do óleo e

limpeza da caixa d´água.

O nível II do programa atende estudantes do ensino técnico, médio e

universitário. Na mesma condição do programa nível I em razão das obras de

ampliação que estão sendo realizadas nas estações, as visitas monitoradas serão

readequadas por palestras oferecidas diretamente nas instituições com informações

sobre o sistema de captação de água, desde a captação no Rio Jaguari e no Ribeirão

Pinhal, o processo de tratamento dela para o consumo humano e sobre a coleta e

afastamento do esgoto que refletem diretamente na preservação ambiental e na

promoção da saúde pública. Até o mês de julho de 2014, o projeto alcançou 538

estudantes.

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RIO LIMPO COMEÇA EM CASA

Rio Limpo Começa em Casa é um programa de coleta de óleo comestível usado

realizado em parceria entre a Odebrecht Ambiental e a Prefeitura de Limeira, por meio

da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Bioatividades e Secretaria da

Educação. O programa consiste na arrecadação e destinação adequada das sobras de

óleo depositadas em pontos de coleta distribuídos em escolas municipais, estaduais e

particulares do município de Limeira. O óleo é coletado e beneficiado pela empresa

Pronto Óleo e serve como matéria prima na fabricação de produtos como: massa

vedante para vidros, ração ou detergentes.

Além de coletar e destinar esse resíduo, uma das principais atuações do

programa é a educação ambiental promovida por meio de palestras e apresentações

de teatro para as crianças das escolas que são pontos de coleta. Os estudantes são

orientados sobre os malefícios do óleo no meio ambiente e aprendem a coletar e

trazer para a escola, além disso, são importantes multiplicadores da conscientização

ambiental.

A parceria com as escolas começou em 2011 e hoje conta com a participação de

mais 53 pontos de coleta. Essa ampliação de pontos visa oferecer à população a

praticidade de contar com locais próximos à sua região e, com isso, ampliar o acesso

da comunidade ao programa e aumentar a coleta. Todas as escolas, municipais,

estaduais e particulares que participam como ponto de coleta receberam um kit

contendo folder, cartaz e banner do programa. Esse material servirá como apoio na

divulgação da coleta entre os alunos. No período de Outubro de 2013 a julho de 2014,

o projeto alcançou 5.321 crianças que assistiram a apresentação teatral sobre a coleta

de óleo.

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ODEBRECHT NA COMUNIDADE

Uma importante ferramenta de educação ambiental promovida pela

concessionária em Limeira é representada pelas palestras junto à comunidade. Temas

como Qualidade da Água, Lixo na Rede de Esgoto e Meio Ambiente são amplamente

divulgados aos participantes dos centros comunitários, igrejas, empresas e demais

instituições. A proposta dos encontros é ampliar o conhecimento da população sobre

as questões ambientais, a fim de promover aprendizado, reflexão e mudança de

atitude. Entre Outubro de 2013 a Julho de 2014 o projeto alcançou 541 pessoas.

12. SABESP

ENCONTRO COM AS COMUNIDADES

Descrição: Implementar ações junto à população local, com vistas à aproximação da

Alta Administração e das áreas comerciais e operacionais com a comunidade,

identificando suas necessidades e informando sobre os programas e projetos e em

andamento, além de ouvir suas dúvidas, questionamentos e sugestões.

Objetivos:

1. Promover a aproximação da Alta Administração com a Comunidade

2. Divulgação dos serviços oferecidos à população atendida

3. Realização de pesquisa de satisfação e imagem, na ocasião do Encontro;

4. Estimular a formação e aprimoramento de organização e o diálogo na

diversidade e

5. Interagir com as comunidades para a implantação dos programas voltados à

melhoria do saneamento básico.

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Público Alvo: Lideranças comunitárias, presidentes de Associação de moradores,

ONGs, formadores de opinião, CONSEGs – Conselhos de Segurança, entidades de

saúde, educação e meio ambiente, parceiros em programas da Sabesp.

Resultados Esperados: Aproximar a gestão do saneamento da Sabesp ás necessidades

das comunidades atendidas.

GOVERNANÇA COLABORATIVA

A Governança Colaborativa é uma das formas de organização comunitária

adotadas pela Sabesp dentro do Programa Córrego Limpo e consiste na criação de

fóruns de participação comunitária em torno de valores e objetivos comuns nos quais,

pela sensibilização e educação ambiental, se busca um maior envolvimento da

comunidade do entorno de córregos através do compartilhamento da

responsabilidade pela manutenção da limpeza, da preservação das margens e

fiscalização do processo de despoluição do córrego. A colaboração deve gerar ganhos e

satisfação para todos os envolvidos.

Objetivo: Perenizar os resultados alcançados pelo Programa Córrego Limpo na

despoluição dos córregos, através da conscientização da população fazendo com que o

córrego se torne parte da comunidade e, portanto um bem com utilidade para ela. Em

parceria com a ONG SOS Mata Atlântica há o treinamento de pessoas da própria

comunidade para a execução das medições da qualidade da água nos córregos se

constituindo assim em um mecanismo de participação e controle do Programa.

Público Alvo: Comunidades do entorno dos Córregos sob intervenção do

Programa Córrego Limpo. Dos 147 córregos já despoluídos pelo Programa Córrego

Limpo, 26 córregos tem a Governança Colaborativa implantada e 5 em fase de

implantação.

Córregos despoluídos com a implantação da Governança Colaborativa:

Nome do córrego Unidade Sigla Nome do córrego Unidade Sigla

Córrego Rio do Ouro Leste ML Itupu/Nova Arcádia - Em andamento Sul MS

Cruzeiro do Sul Leste ML Rio das Pedras/Iporanga - Em andamento Sul MS

Macela do Campo Leste ML Severo Gomes - Em andamento Sul MS

Castanho da Silva Leste ML Santa Terezinha - Em andamento Sul MS

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Jacupeval Leste ML João Gerbeli - Em andamento Sul MS

Armênio Soares Leste ML Charles de Gaulle Norte MN

Furnas Leste ML Biquinha/Novo Mundo Norte MN

Bartolomeu Ferrari Leste ML Buraco da Onça Norte MN

USP Leste Leste ML Tabatinguera Norte MN

Itapejica Mongaguá Leste ML Tenente Rocha Norte MN

Benedito Brandão Leste ML Taipas Norte MN

Cipoaba Centro MC Adão Ferraris Norte MN

Ipiranga - Em andamento Centro MC José Gladiador Norte MN

Ibiraporã Oeste MO Água Preta Norte MN

Caxingui Oeste MO IPESP Norte MN

Esmeralda/Água Podre Oeste MO Total de Córregos 31

PROJETO GUARDIÃO DAS ÁGUAS

Descrição: Engajar pessoas na missão de multiplicar atitudes positivas no uso

consciente da água, e por consequência promover a redução desse consumo.

Objetivo: Preservação da água nos mananciais

Público Alvo: Sociedade; Empregados, Aprendizes e Estagiários da Sabesp;

Fornecedores; Lideranças Comunitárias; Clientes (Condomínios)

Resultados esperados e obtidos: Adesão ao Guardiões da Agua - âmbito Sabesp =

75,22%. Com redução do consumo e com atingimento da meta e obtenção do bônus =

52,44%. Com redução de consumo, sem atingir a meta = 22,78%.

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13. USINA ESTER

Diante do cenário atual de escassez dos recursos hídricos e a fim de

contribuir com a conservação dos recursos naturais desenvolvendo práticas de

produção mais limpa e melhoria contínua dos processos, a Usina Ester se

empenhou em implantar a reutilização da água do tratamento de caldo/fábrica

de açúcar que é descartada dos evaporadores/aquecedores para ser adicionada

na fermentação alcoólica e utilizada na diluição do mosto, estando esta prática

dentro do conceito de 3R`s - Reduzir, Reutilizar e Reciclar inseridas na Política de

Meio Ambiente da Usina Ester.

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Diante das melhorias implantadas, no processo de fermentação na diluição do

mosto, com o resultado do balanço hídrico industrial da Usina Ester foi atingida uma

economia na ordem de 50m³/h de captação de água superficial do Rio Pirapitingui.

Comparado ao consumo de água dos moradores do Município de Cosmópolis,

representa o consumo cerca de 4.300 cosmopolenses a cada dia (280L/dia x pessoa -

dados do DAE). Esta mudança resultou em significativos benefícios ambientais, sociais

e econômicos.

Benefícios Ambientais:

• Redução do descarte de águas residuárias;

• Redução da captação de águas superficiais do Ribeirão Pirapitingui,

possibilitando uma situação ecológica mais equilibrada;

• Aumento da disponibilidade de água para os demais usos internos e externos

da indústria.

Benefícios Sociais:

• Melhoria indireta na qualidade de vida da população regional, decorrente da

maior disponibilidade dos recursos hídricos;

• Melhoria da imagem da indústria sucroalcooleira junto à sociedade, com

reconhecimento de uma empresa socialmente responsável.

Benefícios Econômicos:

• Conformidade ambiental em relação a padrões e normas ambientais

estabelecidos, possibilitando melhor inserção dos produtos nos mercados

internacionais;

• Mudanças nos padrões de produção e consumo;

• Aumento da competitividade do setor;

• Habilitação para receber incentivos e coeficientes redutores dos fatores da

cobrança pelo uso da água.

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14. VALEO

O compromisso da Valeo com o desenvolvimento sustentável é de todos os

colaboradores do Grupo, bem como de seus clientes e fornecedores. Este apoio de

todos os parceiros é essencial, porque um bom desempenho nessa área só é possível

com o comprometimento de todos.

A Valeo propõe metas ambiciosas no que diz respeito à redução das emissões de

CO2, e de consumo de água e de energia elétrica utilizada nas plantas, além da gestão

e reciclagem de resíduos sólidos, e a proteção da biodiversidade.

Como exemplo, no primeiro semestre de 2014, a Valeo Itatiba investiu no

controle de perdas hídricas e no consumo racional, com o objetivo de diminuir sua

captação de água bruta. Como resultado, a Valeo conseguiu, através de ações de

conscientização ambiental e técnicas simples de engenharia, reduzir seu consumo em

30%, contribuindo assim com o meio ambiente e toda a sociedade, durante a estiagem

mais severa que as Bacias PCJ já enfrentaram desde 1930.

15. YPÊ

No que se refere a iniciativas sociais, a Ypê apoia e investe em vários projetos

nos setores da saúde, educação e meio ambiente, visando colaborar com o

desenvolvimento da comunidade onde está inserida e, também, com o de outras

cidades do nosso país.

O Núcleo Educacional SEPI (Serviço Espírita de Proteção a Infância), instituição

localizada em Amparo/SP, é um exemplo que ratifica a postura social da Ypê, que é a

sua principal mantenedora. Entidade que atende mais de 600 crianças e adolescentes,

entre 11 meses e 14 anos e 11 meses, desde a sua fundação se dedica a oferecer aos

seus assistidos e familiares condições dignas de vida e cidadania, por meio de

atividades e projetos específicos, nas áreas: Pedagógica, Especialidades, Social, Saúde

e Nutrição.

Entre outras instituições, destacamos, ainda, o apoio ao hospital Santa Casa

Anna Cintra, em Amparo/SP; a TUCCA, Associação para Crianças e Adolescentes com

Câncer, em São Paulo/SP; à Transórgãos, também em São Paulo/SP e à Mansão do

Caminho, em Salvador/BA.

Importante, ainda, ressaltar uma das iniciativas mais representativas da

empresa, o Projeto Florestas Ypê. Desenvolvido em parceria com a Fundação SOS

Mata Atlântica, por meio do Programa Florestas do Futuro, tem como principais

objetivos contribuir com a conservação da biodiversidade, proteger os recursos

hídricos e beneficiar as comunidades envolvidas, por meio de educação ambiental e de

ações que promovam o desenvolvimento sustentável e o exercício da cidadania.

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Em 2014, a Ypê ampliou o Projeto Florestas Ypê com o plantio de mais de 50 mil

mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. Até o final do ano, o projeto alcançará a

marca de meio milhão de árvores plantadas em APPs (Áreas de Preservação

Permanente) nas regiões de Campinas e Itú, dentro das bacias dos rios Atibaia e Tietê.

Por meio do Projeto Florestas Ypê também foram distribuídas cerca de 20 mil

mudas de ipê em eventos da marca ao longo de 2014, com o objetivo de conscientizar

as pessoas sobre a importância de cada um fazer a sua parte em benefício da natureza,

plantando e cuidando de uma árvore.

Ainda em relação às questões ambientais, a Ypê traz em sua missão o

compromisso de “Contribuir com a saúde e o bem-estar das pessoas, com produtos de

higiene e limpeza práticos, eficientes e sustentáveis” e tem como um de seus valores a

responsabilidade de “construir um mundo melhor”; praticando ações que contribuam

com o futuro das pessoas e do planeta. Deste modo, nossos colaboradores são

diariamente desafiados a minimizar os impactos de nossas atividades ao meio

ambiente, direcionando os nossos esforços para assegurar um Sistema de Gestão

Ambiental baseado nos seguintes princípios, expressos em nossa Política de Meio

Ambiente:

- CONFORMIDADE LEGAL: Cumprir os requisitos legais e outros subscritos pela

organização, e superá-los quando possível, controlando e monitorando os seus

processos.

- UTILIZAÇÃO RACIONAL DOS RECURSOS NATURAIS: Buscar a utilização austera dos

recursos naturais através de uma gestão dedicada aos consumos de energia,

combustíveis, água e insumos, associada à escolha de tecnologias limpas e insumos

renováveis.

- CICLO DE VIDA SUSTENTÁVEL DO PRODUTO: Considerar a minimização dos impactos

ambientais, a biodegradabilidade, a redução da utilização dos recursos naturais na

concepção de nossos produtos e na aquisição de novos equipamentos; Produzir

embalagens com menor quantidade de matéria-prima virgem, utilizando material

reciclado na sua composição e passíveis de reciclagem; Optar por tecnologias que

minimizem a geração de resíduos e adotar processos que permitam a sua reutilização;

Priorizar alternativas de destinação que agreguem valor ao resíduo gerado,

prolongando assim a vida útil dos materiais.

- DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS: Educar e despertar nos colaboradores Ypê e na

Comunidade a conscientização ambiental por meio de programas internos e ações

sociais que proporcionem o desenvolvimento de hábitos sustentáveis.

Alinhado a estes princípios a Ypê foi pioneira na produção de um lava roupas em

pó isento de fosfato. O Ypê Premium e o Tixan Ypê são produtos que minimizam o

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impacto ambiental, uma vez que não tem agregado a sua composição o fosfato que é

nutriente para algas.

Recentemente, a Ypê reduziu a quantidade de material plástico que utiliza para a

fabricação das embalagens de lava-louças líquido. Esta redução poupou 74.000kg

mensais de resinas plásticas para a elaboração de nossas embalagens.

E em 2014, a Ypê inaugurou em sua Unidade de Produtiva de Amparo a estação

de tratamento de lodo da Estação de Tratamento de Água – ETA, que consiste em um

sistema de desidratação do lodo através de um decantador e filtro prensa e é

projetado para reutilizar até 400 m³/dia de água. Atualmente, o projeto já atingiu a

marca de 264 m³/dia de água reutilizada. Em termos de geração de lodo são 18

toneladas mês desidratados, atendendo integralmente o volume gerado. Com esta

iniciativa a Ypê está conseguindo economizar cerca de 7 mil metros cúbicos de água

por mês, o que representa 10% do consumo total de sua unidade em Amparo (SP).

A sustentabilidade sempre esteve presente no DNA da empresa ao longo dos

seus 63 anos. Vencedora na categoria Meio Ambiente do Top of Mind por oito anos

consecutivos, a Ypê foi pioneira no planejamento de produtos com foco sustentável e

se destaca pela qualidade dos mesmos, pela inovação constante e pelas iniciativas

socioambientais. Desde fevereiro de 2013, a empresa é associada ao Consórcio PCJ,

demonstrando sua preocupação com a gestão dos recursos hídricos na região.

16. CONCLUSÃO

O Consórcio PCJ, através de suas empresas e prefeituras associadas, vem

desempenhando um papel fundamental no estabelecimento de boas práticas

socioambientais nas Bacias PCJ, e com isso, vem contribuindo para a criação de uma

nova cultura regional baseada no respeito e comprometimento com o meio ambiente.

Esperamos que esse trabalho cresça a cada ano, permitindo assim, a garantia de um

futuro justo e sustentável a todos nós.

Americana, dezembro de 2014.

Programa Grupo das Empresas

Secretaria Executiva

Consórcio PCJ